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1 Universidade Estadual de Londrina CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTE CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS AUTONÔMICAS PÓS-EXERCÍCIO AERÓBIO MÁXIMO ENTRE ATLETAS E SEDENTÁRIOS. Lucas Bezerra Moreno LONDRINA PARANÁ 2009

2 LUCAS BEZERRA MORENO COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS AUTONÔMICAS PÓS-EXERCÍCIO AERÓBIO MÁXIMO ENTRE ATLETAS E SEDENTÁRIOS. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro de Educação Física e Esporte da Universidade Estadual de Londrina, como requisito parcial para sua conclusão COMISSÃO EXAMINADORA Prof. Dr. Fábio Yuzo Nakamura Universidade Estadual de Londrina Prof. Dr. Marcos Doederlin Polito Universidade Estadual de Londrina Profa. Dra. Marcia Greguol Gorgatti Universidade Estadual de Londrina Londrina, de de 2009

3 A Deus, aos meus pais e aos meus amigos... companheiros de todas as horas...

4 AGRADECIMENTOS Ao Prof. Dr. Fábio Yuzo Nakamura Orientador, que proporcionou a realização deste trabalho. A minha família, pelo incentivo, confiança e motivação. Aos amigos, pela força e pela grande contribuição na realização deste trabalho. Aos professores e colegas de Curso, pois juntos trilhamos uma etapa importante de nossas vidas. Aos atletas e indivíduos voluntários, pela participação e colaboração para a realização deste estudo. A todos que, com boa intenção, colaboraram para a realização e finalização deste trabalho.

5 Moreno, Lucas Bezerra. COMPARAÇÃO DAS RESPOSTAS AUTONÔMICAS PÓS- EXERCÍCIO AERÓBIO MÁXIMO ENTRE ATLETAS E SEDENTARIOS. Projeto para realização do Trabalho de Conclusão de Curso. Curso de Bacharelado em Educação Física. Centro de Educação Física e Esporte. Universidade Estadual de Londrina, RESUMO A Variabilidade da frequência cardíaca tem se mostrado uma ótima ferramenta não invasiva para a análise da atividade autonômica cardíaca, além disso uma atrasada recuperação da freqüência cardíaca pós exercício, seria causado por uma baixa atividade parassimpática no coração, onde o nível de treinamento e característica do exercício parece estar relacionado com a freqüência cardíaca de recuperação, portanto o conhecimento de respostas não invasivas que descriminem populações com diferentes níveis de aptidão física podem ser importantes para preparadores físicos e técnicos na prescrição e individualização de treinamento. Sendo assim, o objetivo do trabalho foi comparar as respostas de atuação vagal após exercício máximo em atletas profissionais de handebol e indivíduos sedentários saudáveis. Além de verificar se o teste utilizado é capaz de descriminar a habilidade de indivíduos de diferentes níveis de aptidão no desempenho final do teste. Para tanto, a mostra foi composta por 22 voluntários do sexo masculino, com idade entre anos, onde 11 foram atletas profissionais de handebol e 11 indivíduos sedentários saudáveis. Os indivíduos realizaram um teste de campo intermitente progressivo máximo (30-15 IFT ). As respostas autonômicas foram analisadas nos 10 minutos após os exercícios. Os resultados não mostraram diferenças em nenhuma das variáveis analisadas, porem os atletas apresentaram melhores resultados relacionado ao desempenho no teste. Com isso pode-se concluir que o teste individualiza pessoas com diferentes perfis fisiológicos levando a respostas autonômicas equivalentes após sua realização. Palavras-chave: Variabilidade da freqüência cardíaca, exercício aeróbio máximo, atletas, sedentários.

6 ABSTRACT The Heart rate variability has been a great tool for noninvasive analysis of cardiac autonomic activity, also a delayed heart rate recovery after exercise, would be caused by low parasympathetic activity in the heart, where the level of training and feature exercise seems to be related to heart rate recovery, so the knowledge of noninvasive responses that discriminate populations with different levels of physical fitness may be important for trainers and technicians in the prescription and individualization of training. Therefore, the objective was to compare the responses of vagal activity after maximal exercise in professional handball and healthy sedentary individuals. Besides verifying that the test used is capable of the ability of individuals of different fitness levels in the final performance of the test. To this end, the show consisted of 20 male volunteers, aged between 18-30, half of whom are professional athletes of handball and the other half healthy sedentary individuals. The subjects performed a field test intermittent maximal graded (30-15IFT). The autonomic responses were analyzed within 10 minutes after exercise. The results showed no differences in any of the variables, but all the athletes showed better results related to test performance. Thus we can conclude that the test distinguishes people with different physiological profiles leading to autonomic response equivalent after its completion. Key Words: Heart rate variability, maximal aerobic exercise, athletes, sedentary.

7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Media e desvio padrão dos valores de RMSSD para os diferentes grupos Figura 2 - Mediana e amplitude interquartil para análise do T30 entre os grupos. 25 Figura 3 - média e desvio padrão dos valores de RMSSD para os diferentes grupos Figura 4 - Média e desvio padrão dos valores de RMSSD analisados em intervalos de tempo de 30 segundos (rmssd 30 )... 26

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Análise das Variáveis HRR60, RMSSD, RRmédio, e SDRR entre os diferentes grupos Tabela 2 - Análise das Variáveis da VFC no Domínio da Freqüência... 27

9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo específicos REVISÃO DA LITERATURA Sistema Nervoso Autônomo Controle Autonômico da Atividade Elétrica Cardíaca Atuação do Sistema Nervoso Simpático Atuação do Sistema Nervoso Parassimpático Variabilidade da Freqüência Cardíaca VFC no Domínio do Tempo VFC no Domínio da Freqüência Reativação Parassimpática Efeito do treinamento aeróbio sobre função autonômica na recuperação após exercício MÉTODOS Amostra Procedimentos Experimentais Intermittent Fitness Test (30-15 IFT ) Medidas da Freqüência Cardíaca Freqüência Cardíaca (FCrec) e Variabilidade da Freqüência Cardíaca de Recuperação (VFCrec) Análise Estatística RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS

10 10 1 INTRODUÇÃO A variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) é uma ferramenta não invasiva para analisar a atividade autonômica no coração. Alem disso, atrasada recuperação da freqüência cardíaca após exercício físico máximo ou submáximo se mostra um importante preditor de mortalidade, visto que Cole et al. (1999) (1) propuseram que um atraso na freqüência cardíaca de recuperação (FCrec) seria causado por uma baixa atuação parassimpática. Um dos fatores que parece estar associado com a FCrec é o nível de treinamento, pois Imai et al. (1994) (2) demonstraram que atletas apresentam uma recuperação mais atrasada comparada a seus congêneres sedentários, e isso parece estar relacionado com o tônus vagal e sensibilidade barorreflexa aumentada. A natureza da maioria dos esportes é intermitente e o desempenho nesses esportes está associado à velocidade, força explosiva e capacidade de realizar curtas sessões de exercícios submáximos e máximos (3). Por conseguinte os esportes de característica intermitente exigem dos atletas uma alta capacidade cardiorrespiratória refletida em altos índices de consumo de oxigênio (VO 2 ). Buchheit et al. (2000) (4) mostraram que a VFC está relacionada com o VO 2, neste sentido atletas de esportes intermitentes podem apresentar altos índices de VFC. Recentemente Buchheit (2008) (5), propôs um teste de campo com objetivo avaliar a máxima velocidade de corrida intermitente, para prescrição de treinamento de característica intermitente permitindo individualizar a carga interna para atletas de diferentes níveis de aptidão, atletas de handebol, além de permitir a análise do consumo máximo de oxigênio (VO 2 max ). Porem, no trabalho de Buchheit (2008) (5) não foram analisados indivíduos sedentários. Sendo assim, pouco se conhece em relação à aplicação desse teste em pessoas de diferentes níveis de aptidão física.

11 11 2 JUSTIFICATIVA Os Índices de variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e freqüência cardíaca de recuperação (FCrec) podem ser utilizados como marcadores de carga interna imposta pelo exercício (6). O conhecimento de respostas não invasivas que descriminem populações com diferentes níveis de aptidão física podem ser importantes para preparadores físicos e técnicos na prescrição e individualização de treinamento, portanto um teste que discrimine a habilidade de indivíduos com diferentes níveis de aptidão se torna imprescindível na prescrição e avaliação do treinamento.

12 12 3 OBJETIVOS Comparar as respostas autonômicas após exercício máximo em atletas profissionais de handebol e indivíduos sedentários saudáveis. Além de verificar se o teste utilizado é capaz de descriminar a habilidade de indivíduos de diferentes níveis de aptidão no desempenho final do teste. 3.1 Objetivos Específicos Comparar às respostas de atividade autonômica de recuperação mediante a aplicação do índice de FCrec, como a recuperação da freqüência cardíaca nos primeiros 30 segundos após o termino do exercício (T30) e índices de VFCrec desvio padrão da média dos intervalos entre batimentos (SDNN), raiz quadrada da média do quadrado dos intervalos adjacentes (RMSSD), o percentual de intervalos maiores que 50 milissegundos em relação ao batimento adjacente (Pnn50) assim como indicadores de alta e baixa freqüência no domínio da frequência (LF, HF) em atletas e sedentários. Analisar as respostas relacionadas ao desempenho obtidas no IFT em atletas e sedentários. Buscar atingir a hipótese de que tanto atletas quanto sedentários chegaram à mesma demanda fisiológica após o teste, não apresentando diferenças nos índices de recuperação e de variabilidade, pela capacidade de individualização de treinamento que o teste proporciona.

13 13 4 REVISÃO DA LITERATURA 4.1 Sistema Nervoso Autônomo O sistema nervoso autônomo (SNA) é um sistema predominantemente eferente que transmite impulsos do sistema nervoso central aos órgãos periféricos involuntariamente. O SNA é dividido em duas partes distintas: Sistema Nervoso Simpático (SNS) e Sistema Nervoso Parassimpático (SNP), os quais têm funções diferentes, podendo agir exclusivamente, complementarmente e na maioria das vezes de maneira antagonista. Sua atuação no coração ocorre de maneira antagonista (7). A interação do sistema nervoso autônomo com o sistema cardiovascular tem apresentado bastante interesse nas ultimas décadas, pois os parâmetros da atuação autonômica no coração podem fornecer importantes informações prognósticas (8). 4.2 Controle Autonômico da Atividade Elétrica Cardíaca A regulação autonômica implica a ação de várias funções (cardiovascular, respiratória, digestiva, endócrina, metabólica, renal e imunológica), cada uma das quais necessita de mecanismos específicos executados normalmente por quatro sistemas: o simpático, o parassimpático, o respiratório e o neuroendócrino. De sua combinação é que resulta a regulação das funções vegetativas (9). O simpático inerva todas as vísceras e a maioria dos vasos de todo o organismo, normalmente tem função estimulante, ao passo que o parassimpático distribuem-se por territórios menos extensos do que o simpático, e exerce funções normalmente opostas ao simpático (9). A frequência cardíaca (FC) é controlada primariamente pela atividade direta do sistema nervoso autônomo, através dos seus ramos simpáticos e parassimpáticos sobre à auto-ritmicidade do nódulo sinusal, com predominância da atividade vagal (parassimpática) em repouso, que é progressivamente inibida pelo exercício, e simpática quando há um aumento da intensidade do exercício (10).

14 14 A variação na FC se dá pela atuação do SNA, onde o sistema nervoso simpático atua aumentando a freqüência cardíaca e o sistema nervoso parassimpático atua diminuindo a freqüência cardíaca (7). As modificações na FC envolvem uma atuação recíproca das divisões do sistema autônomo, dessa maneira há uma combinação da retirada imediata da atividade do sistema nervoso parassimpático e um aumento na atividade nervosa simpática (11), o que faz a FC aumentar durante o início do exercício. Opostamente, a recuperação da FC após o exercício tem sido atribuída a uma rápida reativação parassimpática, seguida de uma gradual retirada simpática (2) Atuação do Sistema Nervoso Simpático Os neurônios simpáticos são ativados por meio de conexões advindas de numerosos sistemas sensitivos, entre eles estão os barorreceptores, quimiorreceptores centrais e periféricos. Essas conexões aferentes possibilitam ao sistema nervoso simpático participar da regulação de funções homeostáticas e dos ajustes vegetativos do comportamento. As informações eferentes são enviadas aos gânglios simpáticos via axônios dos neurônios espinais simpáticos, os quais ativam os neurônios ganglionares. Esses impulsos gerados encaminham-se para os órgãos inervados, provocando neles excitação ou inibição. A ativação simpática leva a liberação de noradrenalina na fenda sináptica dos terminais nervosos em contato direto com todo miocárdio. Existe também adrenalina circulante que poderá interagir com receptores adrenérgicos ao atingir o coração (12). O principal receptor presente nas células cardíacas é do tipo β adrenérgico, onde a maioria dos efeitos descritos para ativação simpática no coração é devida a essa interação com esse receptor. A interação da noradrenalina com o receptor leva a estimulação da adenilciclase e conseqüente aumento nos níveis de AMPc no citoplasma, através da ativação de uma proteína G, elevando a probabilidade de fosforilação de inúmeras proteínas (12). Os principais efeitos da ativação simpática no coração normal são: taquicardia, facilitação da condução atrioventricular, aumento da força de contração atrial e ventricular e aceleração do relaxamento ventricular (12).

15 Atuação do Sistema Nervoso Parassimpático A ativação vagal promove a liberação de acetilcolina nas terminações pósganglionares, de modo que seus efeitos são mediados através da interação deste neurotransmissor com receptores muscarínicos. A interação da acetilcolina com o receptor muscarínicos cardíaco promove abertura de canais de potássio, inibição da adenilato-ciclase, diminuindo os níveis de AMPc no citoplasma, o que leva à diminuição da fosforilação de canais de cálcio. Essas ações produzem efeitos importantes na ativação cardíaca, como: bradicardia, diminuição da força de contração atrial e bloqueio da condução atrioventricular (12). 4.3 Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC) O coração e sua funcionalidade não possuem uma regularidade, ou seja, sofre alterações entre a duração de um batimento a outro, de acordo com a freqüência respiratória, regulação térmica, atividade barorreflexa entre outros (13). Essas alterações ocorrem secundariamente à respiração, estresse físico e mental, exercício físico, alterações hemodinâmicas e metabólicas, que são moduladas principalmente pelo sistema nervoso autônomo, com o parassimpático diminuindo a freqüência cardíaca e aumentando a VFC, e o simpático aumentando a FC e diminuindo a FC. Usando ferramentas de monitoramento cardíaco, como por exemplo, um cardiofrequêncimetro torna-se possível analisar essa variação e a partir daí se fazer inferências a cerca da atividade autonômica no coração (14). Para a análise da variação um método que tem se tornado bastante comum e de fácil aplicação é o uso da variabilidade da freqüência cardíaca. Ela expressa as variações entre um intervalo RR (despolarização ventricular) e outro (15). A análise utilizando essa técnica pode ser realizada de duas maneiras, análise linear e não linear. A análise linear é obtida mediante a análise da variação temporal nos intervalos RR (domínio do tempo) ou mediante análise do espectro de potência (domínio da freqüência) (16).

16 VFC no Domínio do Tempo O método mais simples para análise é o método no domínio do tempo. Nesse método, a FC em um dado intervalo ou o intervalo entre um batimento e outro, é expresso em milissegundos (intervalo entre duas ondas R no eletrocardiograma). Em uma análise contínua, os batimentos normais são registrados. As variáveis simples que podem ser analisadas incluem o intervalo RR médio, e a diferença entre o menor e maior intervalo RR (16). Além dessas simples análises, análises mais complexas podem ser realizadas. Elas podem ser derivadas de medidas diretas dos intervalos RR ou derivadas das diferenças dos intervalos RR. Elas podem ser calculadas pelo tempo total da análise ou por partes (16). A variável mais simples a ser calculada é o desvio padrão dos intervalos RR (SDNN), ela reflete todos os componentes cíclicos responsáveis pela variabilidade dos dados. Ela é influenciada pelo tamanho do tempo analisado, sendo assim, é inapropriado comparar valores obtidos em tempos de análise diferente, sendo assim para as análises devem ser usados 24 horas total ou 5 minutos (16) VFC no Domínio da Freqüência A análise espectral da potência (PSD) provê informações da potência distribuída em função da freqüência. Os métodos para o cálculo da PSD são classificados como paramétricos e não paramétricos. Ambos os métodos geram valores similares, no entanto, os métodos não paramétricos levam vantagem devido à simplicidade dos algoritmos aplicados, (Ex. transformada rápida de Fourrier FFT) e alta velocidade de processamento (16). Componentes espectrais: três principais componentes espectrais são obtidos de janelas de análises de curta duração (3, 5 minutos). Muito baixa freqüência (VLF), baixa freqüência (LF) e alta freqüência (HF) (16). Essas medidas são usualmente expressas em unidades absolutas (milissegundos), mas também podem ser apresentadas em unidades normalizadas, a qual representa a proporção de cada componente em relação a potencia total menos VLF (16).

17 17 As bases fisiológicas do VLF não são bem entendidas, e análises de curta duração (< 5 minutos) não devem ser usadas para esse tipo de análise (16). A maior contribuição para o componente HF da potência é a atividade parassimpática. Mais controversa é a interpretação para o componente LF, podendo refletir a atuação de ambos os ramos autonômicos, devido ao fato que com estimulação simpática, há uma diminuição do componente LF do sinal (16). 4.4 Reativação Parassimpática Durante o exercício há um gradual aumento na FC devido principalmente a uma retirada da atividade do sistema nervoso parassimpático com concomitante aumento na atividade simpática (11). Com o término do exercício a queda da FC tem sido atribuída a uma reativação parassimpática (2), somada à retirada simpática (17). Estudos tem correlacionado uma pobre reativação parassimpática pós exercício com doenças (1, 2, 18). Um índice da atuação autonômica pós exercício, que reflete a atividade parassimpática, é o índice proposto por Imai (1994) (2) denominado T30. Esse índice consiste da recíproca negativa da inclinação da FCrec, por meio da análise linear semi-logarítma da FCrec em função do tempo de queda em 30 s. Essa descrição matemática é obtida através da equação: T3O = (- 1 / k); Onde k = inclinação da relação linear entre o logaritmo natural (ln) da FCrec (bpm) como variável dependente; seguido de seu respectivo tempo durante 30 s da FCrec como variável independente. Esse índice reflete a atividade parassimpática, visto que na presença do bloqueador parassimpático sulfato de atropina (0,02 mg.kg -1 ) esse índice sofreu alteração, sendo atrasado nessa condição. No entanto, quando aplicação de beta bloqueador (Propranolol 0,2 mg.kg -1 ), o índice não foi afetado (2). Outro índice que pode ser obtido na recuperação é o rmssd 30 que é obtido mediante análise do RMSSD em janelas de 30 segundos (19). Como o RMSSD fornece valores da atividade parassimpática (16) a análise do rmssd 30 fornece valores referentes à atuação imediata parassimpática (19). Além desses índices, os já

18 18 mencionados índices no domínio do tempo e freqüência são bastante utilizados nos minutos seguintes ao término do exercício. 4.5 Efeito do Treinamento Aeróbio sobre Função Autonômica na Recuperação após Exercício Segundo Imai et al. (1994) (2) atletas de Esqui Cross Country obtiveram valores de T30 menores que o grupo controle; isto pode ter ocorrido pelo fato dos atletas possuírem um tônus vagal e uma sensibilidade barorreflexa aumentada. Já Otsuki et al (2007) (20) demonstraram que a FCrec após exercício em cicloergômetro a 40% do VO 2máx foi acelerada em atletas de endurance. O exercício praticado regularmente em intensidade moderada mostrou significantes reduções da pressão sanguínea diastólica e sistólica após treinamento e mostrou melhoras no desempenho cardíaco durante o exercício (21). Alguns estudos (22, 23), demonstraram que a freqüência cardíaca diminuía durante e após exercício, devido à redução da atividade simpática e catecolaminas circulantes e uma grande influência da retomada parassimpática. Os mecanismos subjacentes ao treinamento aeróbio induzem a um aumento da atividade vagal, que consiste em grande ativação dos barorreceptores cardíacos em resposta a vasodilatação e enchimento ventricular (24). O treinamento aeróbio induz significantes adaptações autonômicas tanto em repouso, quanto durante e após exercício, e se mostra estar relacionado a várias capacidades funcionais e dimensionais do sistema cardiovascular e respiratório; essas adaptações incluem a diminuição da FC de repouso, aumento do volume de ejeção e débito cardíaco. A redução da freqüência cardíaca após treinamento aeróbio se mostrou estar associada a um maior índice de tônus vagal em adultos saudáveis do sexo masculino, que realizaram oito semanas de treinamento aeróbio incluindo seis sessões de 30 minutos por semana em uma intensidade de aproximadamente 70 a 80 % da FC máxima. Esse programa apresentou resultados suficientes para induzir efeitos sobre a regulação autonômica (25). Segundo Aubert et al. (2003) (26), os indivíduos treinados aerobiamente apresentaram melhor aptidão cardiorrespiratória e melhor e mais rápida recuperação

19 19 da função autonômica após o exercício. Isso decorre do aumento do tônus vagal nos indivíduos treinados em relação ao grupo controle.

20 20 5 MÉTODOS 5.1 Amostra A amostra foi composta por 22 sujeitos com a idade entre 18 e 30 anos do sexo masculino divididos em dois grupos (Atletas e Sedentários). Destes, 11 formaram o grupo de atletas (ATL). Esses são atletas profissionais de handebol nível nacional (idade: 23,8 ± 4,2 anos; peso: 87,0 ± 11,0 quilos; VO 2máx : 47,8 ± 2,4 ml/kg), com experiência de 12,2 ± 3,9 anos de prática. O grupo de sedentários (SED) foi composto de 11 sujeitos sedentários ou pouco ativos, exercícios físicos menos que três vezes por semana, e de leve intensidade nos últimos seis meses (idade: 21,5 ± 1,3 anos; peso: 72,9 ± 8,7 quilos; VO 2máx : 44,4 ± 3,5 ml/kg). Após esclarecimento do estudo os indivíduos assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. Os procedimentos utilizados no estudo foram aprovados pelo comitê de ética em pesquisa em seres humanos da Universidade Estadual de Londrina. 5.2 Procedimentos Experimentais Para verificar informações sobre a freqüência cardíaca de recuperação (FCrec) e índices de variabilidade da freqüência cardíaca de recuperação (VFCrec), ambas os grupos realizaram um teste de campo intermitente progressivo máximo. Os sujeitos foram orientados a não realizar exercícios vigorosos 24 horas previamente o teste. Além disso, o teste foi realizado no mesmo horário do dia e em condições ambientais semelhantes. Logo após o término do teste os sujeitos sentavam e permaneciam por um período de 10 minutos para análise da VFC. 5.3 Intermittent Fitness Test (30-15 IFT) O treinamento aeróbio de alta intensidade, realizado normalmente em equipes de esportes coletivos apresentam frequentemente, corridas intermitentes,

21 21 tiros curtos, que representam padrões específicos do esporte, o é um teste de campo intermitente que conduz o atleta a uma velocidade máxima de corrida (V IFT ) que é determinada através de um esforço que envolve variáveis fisiológicas semelhantes a das sessões de treinamento intervalado, a utilização dessa velocidade tem um papel importante na padronização do treinamento, uma vez que a pessoa que começa com diferente perfil fisiológico pode atingir a semelhante demanda cardiorrespiratória (5). No entanto, não se sabe se o teste leva indivíduos de diferentes níveis de aptidão à mesma carga interna. O teste consiste de um protocolo incremental intermitente máximo, e foi realizado de acordo com o proposto por Buchheit (2008) (5). O teste é composto por 30 segundos de corrida bidirecional, em uma distância de 40 metros, com velocidade controlada por um sinal sonoro. A corrida é interposta por 15 segundos de recuperação passiva. A velocidade inicial do teste é de oito km/h, com aumento de 0,5 km/h a cada sinal sonoro. O trajeto foi medido e a cada 20 metros foram colocados cones de sinalização, com uma zona de marcação de 3 metros. A cada sinal sonoro os indivíduos devem estar dentro das zonas, as quais ficam nas extremidades e no meio do trajeto. Durante os 15 segundos de recuperação os sujeitos devem caminhar até a próxima zona, onde começarão o estágio seguinte. O teste termina em exaustão voluntária do sujeito, ou por não estar nas zonas delimitadoras por três vezes, no mesmo estágio. O último estágio completo foi considerado a velocidade máxima atingida pelo sujeito (V IFT ). O consumo máximo de oxigênio (VO 2máx ) foi obtido mediante equação (5) : VO 2máx = 28,3 2,15 * G 0,741 * I 0,0357 * P + 0,0586 * I * V IFT + 1,03 * V IFT. Onde, G = gênero (masculino = 1; feminino =2); I = idade em anos; P = peso corporal em kg; V IFT = a máxima velocidade completa alcançada no teste IFT. 5.4 Medidas da Freqüência Cardíaca A FC foi analisada mediante registro de cada batimento, pelos intervalos RR fornecidos em milissegundos, os quais foram continuamente monitorados utilizando um cardiofrequencimetro (POLAR, modelo s810i, Kempele, Finlância). A validade do equipamento para esse tipo de analise foi previamente mostrada (14). Para

22 22 eliminação dos ruídos entre as medidas foi aplicado um filtro fraco na ordem de 20 batimentos por minuto, sendo que para esse procedimento o percentual de correção não pode passar de 3%. Após as coletas os dados foram transferidos e analisados com utilização do software Polar Precision Performance Os valores da FC rec foram inspecionados visualmente, e as batidas ectópicas manualmente retiradas e substituídas pela interpolação dos intervalos adjacentes. 5.5 Freqüência Cardíaca (FCrec) e Variabilidade da Frequência Cardíaca de Recuperação (VFCrec) Após o término dos testes os sujeitos permaneceram sentados por um período de 10 minutos. Para verificar o comportamento da queda da FCrec foi utilizado o T30, índice que é obtido através da análise dos primeiros 30 segundos de recuperação após o término do exercício (2). A VFCrec foi obtida tanto no domínio do tempo quanto no domínio da freqüência. No domínio do tempo foram analisados o intervalo médio em milissegundos entre os batimentos cardíacos (RRmédio), o desvio padrão dos intervalos RR (SDRR), raiz quadrada da média do quadrado dos intervalos adjacentes (RMSSD), a quantidade (em porcentagem) dos intervalos maiores que 50 milissegundos em relação ao batimento adjacente (pnn50) e a análise do rmssd 30. No domínio da freqüência foram analisados os valores de baixa freqüência (0,04 0,15Hz) e alta freqüência (0,15 0,50Hz) tanto em valores absolutos em milissegundos (ms) quanto em unidades normalizadas (un). Para isso será utilizado transformada rápida de Fourrier (FFT). As análises de VFC foram realizadas nos últimos 5 minutos da recuperação (16). 5.6 Análise Estatística Foi utilizado o teste de normalidade de Shapiro-Wilk, para verificar a distribuição dos dados, os dados com distribuição normal (FC máxima, HRR60, RRmédio, RMSSD, SDRR, VO 2máx e V IFT ) foram expressos em média e desvio

23 23 padrão e para comparação dos grupos foi aplicado o teste T de Student para amostras independentes. Os dados que não apresentaram distribuição normal (T30 e os índices de VFC no domínio da freqüência) foram apresentados como mediana e intervalo interquartil, e foi utilizado o teste U de Mann-Whitney para a comparação entre os grupos. Para a análise do rmssd30 foi utilizado ANOVA two-way para medidas repetidas, para isso foi verificado a esfericidade dos dados com o teste de Mauchly e quando necessário foi utilizada a correção de Greenhouse-Geisser. A significância adotada foi de P < 0,05, e os dados foram analisados no software SPSS 17.0 for Windows.

24 24 6 RESULTADOS Os resultados obtidos após o teste mostraram valores superiores para o grupo ATL em relação ao grupo SED. A velocidade final obtida foi de 18,2 ± 0,6 (ATL) 16,1 ± 1,5 (SED) P < 0,001. O VO 2máx obtido após o teste também foi maior para o grupo ATL em relação ao grupo SED (47,8 ± 2,3; 44,4 ± 3,5. P < 0,01) respectivamente. Os valores de freqüência cardíaca final são demonstrados na Figura 1. Os valores não apresentaram diferença estatística entre os grupos. Porém, os atletas apresentaram melhores valores relacionados ao desempenho no teste. Figura 1: Média e desvio padrão dos valores da freqüência cardíaca dos diferentes grupos. As barras escuras representam os valores para o grupo SED; As barras claras representam o grupo dos ATL.

25 25 A figura 2 é referente a mediana e amplitude interquartil para análise do T30 entre os grupos. Não foi notada diferença estatisticamente significante entre os grupos. Figura 2: Mediana e amplitude interquartil para análise do T30 entre os grupos. A tabela 1 apresenta a análise das variáveis HRR60, RMSSD, RRmédio, e SDRR entre os grupos. Esses resultados não demonstraram diferenças significativas. Tabela 1: Análise das variáveis HRR60, RMSSD, RRmédio e SDRR entre os diferentes grupos. ATL SED HRR60 40,4 ± 8,4 45,7 ± 7,3 RRmédio 532,2 ± 53,7 522,8 ± 30,9 SDRR 6,2 ± 2,8 7,4 ± 3,4 Os valores são expressos em média e desvio padrão. A figura 3 representa a média e desvio padrão dos valores de RMSSD para os diferentes grupos. Como para as outras análises também não foi encontrado diferenças entre os grupos.

26 26 Os valores de VFC no domínio da frequência são apresentados na tabela 2. Os dados não apresentaram diferenças estatísticas em nenhuma das variáveis. A figura 4 é referente à média e desvio padrão dos valores de RMSSD analisados em intervalos de tempo de 30 segundos (rmssd 30 ). Não houve interação entre os grupos e nem diferenças entre os momentos. Figura 3: Média e desvio padrão dos valores de RMSSD para os diferentes grupos. As barras escuras representam os valores para o grupo SED; As barras claras representam o grupo dos ATL.

27 27 Figura 4: Média e desvio padrão dos valores de RMSSD analisados em intervalos de tempo de 30 segundos (rmssd30). Círculos fechados representam os valores dos sedentários; círculos abertos representam os valores dos atletas. Tabela 2: Análise das variáveis da VFC no domínio da freqüência. ATL SED LF (ms) 13 (7 37) 18 (9 54) HF (ms) 1 (1 2) 3 (2 3) Potência Total (ms) 19 (8 39) 29 (12 57) LF (un) 92,6 (83,8 95,4) 91 (73,3 95) HF (un) 7,4 (4,6 16,2) 9 (5 26) LF/HF 12,5 (5,2 20,7) 10,1 (2,7 19) Os valores estão expressos em mediana e 25º e 75º quartis.

28 28 7 DISCUSSÃO O objetivo do estudo foi comparar as respostas autonômicas pós exercício aeróbio máximo entre atletas e sedentários e a partir dessas respostas verificar se o IFT é capaz de individualizar as respostas para pessoas com diferentes níveis de aptidão física. Os resultados não mostraram diferenças em nenhuma das variáveis analisadas. O teste aeróbio máximo utilizado foi o proposto por Buchheit (2008) (5), e consiste de um protocolo incremental intermitente máximo. O teste é composto por 30 segundos de corrida bidirecional, e por 15 segundos de recuperação passiva em uma distância de 40 metros. Em relação ao teste, este pode ser usado como referência para determinar as distâncias e intensidades para executar exercícios intermitentes, através da velocidade final atingida (5). Essa velocidade pode individualizar o treinamento atingindo um nível desejado de demanda metabólica com menores diferenças entre os indivíduos quando comparado a execução de outros tipos de exercícios contínuos. Isso possibilita facilmente fornecer todos os indivíduos que realizaram o teste, ou membros de uma equipe, obter uma carga de exercício semelhante, e principalmente para os indivíduos com diferentes capacidades aeróbias e anaeróbias, ilustra a boa precisão do teste para individualizar as sessões de treinamento intervalado (5). Recentemente, Buchheit et al (2008; 2009)(5, 27) mostraram que o IFT elícita o VO 2máx e envolve uma alta participação do sistema anaeróbio e resultou em maiores ganhos fisiológicos quando comparado a outro teste de campo incremental (Montreal Track Test), refletidos por elevados níveis de acidose lática, ventilação minuto e produção de dióxido de carbono, e também induziu lenta cinética de recuperação da frequência cardíaca e uma depressão mais severa de índices vagais relacionados à VFC em comparação ao teste Montreal (5). Assim, o IFT pode ser considerado com um teste padrão para avaliar o estresse metabólico e autônomo de um determinado exercício (28). Nesse sentido, Nakamura et al (2009) (28) mostraram que o teste de sprints

29 29 repetidos induz alterações hemodinâmicas semelhantes de acidose lática, recuperação da freqüência cardíaca e variabilidade de freqüência cardíaca comparado ao IFT, mesmo apresentando diferenças na execução velocidade e duração, refletindo características de esportes intermitentes da mesma maneira (28). Os dados relacionados ao desempenho no teste (VO 2máx, V IFT ), mostraram que como esperado os atletas apresentam melhores resultados em todos os índices. Isso pode ser devido às adaptações do treinamento específico do Handball que são bastante utilizadas durante a realização do teste(5, 27). Esses dados podem corroborar para a qualidade do teste proposto. No presente estudo os índices de VFC analisados após o teste entre os grupos não foram diferentes. Isso pode ser devido ao fato que o sistema nervoso parassimpático permanece deprimido e predominância simpática, após o teste em indivíduos com capacidades físicas diferentes (27). Isso indica que as adaptações induzidas pelo treinamento não foram capazes de minimizar a depressão parassimpática após o teste, mostrando dessa maneira que o teste leva individualmente todos ao mesmo estresse. No entanto, esses dados devem ser analisados com cautela, visto que não existe um ponto de saturação onde os índices de VFC podem diminuir ainda mais em indivíduos com diferente nível de aptidão.

30 30 8 CONCLUSÃO Os resultados do presente estudo demonstraram não haver diferença entre os grupos nas variáveis de recuperação autonômica após o IFT. Houve diferenças apenas nas variáveis de desempenho durante o teste, como por exemplo, velocidade final, e VO 2máx. Com isso pode-se concluir que o teste individualiza pessoas com diferentes perfis fisiológicos levando a respostas autonômicas equivalentes após sua realização.

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