ESTABILIDADE DE ESPUMAS LÍQUIDAS EM MISTURAS DE SURFACTANTES: EFEITO DE NANOPARTÍCULAS E SAIS INORGÂNICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ESTABILIDADE DE ESPUMAS LÍQUIDAS EM MISTURAS DE SURFACTANTES: EFEITO DE NANOPARTÍCULAS E SAIS INORGÂNICOS"

Transcrição

1 ESTABILIDADE DE ESPUMAS LÍQUIDAS EM MISTURAS DE SURFACTANTES: EFEITO DE NANOPARTÍCULAS E SAIS INORGÂNICOS Aluna: Beatriz Ribeiro Souza de Azevedo Orientadora: Aurora Pérez Gramatges Introdução O estudo das espumas tem recebido grande interesse nos últimos anos. Uma vez que, as espumas gas-líquidos são encontradas extensivamente nas indústrias de dermatologia e cuidados pessoais, indústrias têxteis, recuperação de petróleo entre outros. Sendo assim, as investigações sobre as interações e estabilidade das espumas são de grande importância. As espumas gás-líquido são sistemas coloidais formados por bolhas de gás separadas por filmes líquidos finos [1]. Do ponto de vista termodinâmico, as espumas são dispersões metaestáveis de duas fases imiscíveis (gás/água) que se separam com o tempo, apresentam uma área de interface elevada, que contribui positivamente para a energia livre do sistema. Líquidos puros não foram espuma, a menos que alguma substancia ativa seja adicionada ao sistema. Portanto, para formar e estabilizar as espumas, espécies anfifílicas, tais como os surfactantes, são adicionadas ao sistema (Fig. 1). Os tensoativos são moléculas que apresentam duas regiões em sua estrutura, uma porção de natureza polar e outra de natureza apolar. Essa característica faz com que as moléculas de surfactante apresentem uma adsorção positiva em interfaces, permitindo assim, mudanças significativas na tensão superficial da água. Existem vários tipos de surfactante com características distintas. De acordo com a parte polar da molécula de surfactante, ele pode ser classificado em: catiônico, aniônico anfótero e não-iônico. (Fig. 2.) Figura 1. Organização das moléculas de Surfactante. Figura 2. Tipos de Surfactantes

2 A sinergia gerada com a combinação de partículas e moléculas de tensoativo em interfaces é um fator relevante no estudo tendo em vista que, isto possui um grande potencial para beneficiar muitos sistemas industriais que demandam espumas com alta estabilidade. [2] Os parâmetros que caracterizam as formulações de espumas são a espumabilidade e a estabilidade. Essas medidas podem ser realizadas sob condições estáticas ou dinâmicas. Na medida sob condições estáticas nenhum processo de regeneração é realizado. No caso da medida sob condições dinâmicas, a velocidade de formação e destruição da espuma se igualam em um equilíbrio dinâmico. No geral, os métodos medem a altura da espuma formada a partir de uma quantidade de solução e o decaimento da mesma no decorrer de certo tempo. As propriedades das espumas estão atreladas à composição da solução, tipo de material ativo na superfície, presença de aditivos e as condições de formação da espuma [3,4]. Devido à lenta dinâmica de adsorção e/ou à presença de barreiras de adsorção, uma boa estabilidade de espuma muitas vezes infere uma baixa capacidade de espumação [5] Portanto é de grande interesse encontrar sistemas cujas sinergias permitam minimizar simultaneamente os mecanismos de desestabilização de espumas. As espumas feitas com formulações contendo pequenas partículas (nanoparticulas) podem ser muito estáveis uma vez que, as nanopartículas possuem uma alta energia de adsorção na interface água/ar, a qual é várias ordens de grandeza maior do que a dos surfactantes e permite a adsorção irreversível das partículas na interface. Isto aumenta consideravelmente a resistência das interfaces a colapsar, evitando tanto o engrossamento quanto a coalescência das bolhas [6]. (Fig. 3) A presenca de sal influencia a adsorção de moléculas de tensoativo na interface ar-água e consequentemente altera a carga no interface. Figura 3. Organização das nanopartículas na superficie do filme liquido que forma a bolha.

3 Objetivo Estudo da sinergia de misturas de surfactantes e nanopartículas inorgânicas para obtenção de espumas de alta estabilidade em presença de sais inorgânicos. Materiais e Métodos Experimentais Para a formação e medição da estabilidade das espumas utilizou-se o método de Bikerman, onde a formação da espuma é dada por borbulhamento de gás a um fluxo constante em um cilindro contendo 150 ml da solução formadora de espuma (Fig. 4). O cronometro foi acionado com o término do borbulhamento, e a altura inicial (h0) medida paralelamente. Em seguida as medições foram feitas a cada 5 minutos, sendo a ultima em 30 minutos (h30). As medidas foram feitas em condições estáticas. Neste método o tamanho das bolhas e a velocidade de geração podem ser controlados. Figura 4. Método de Bikerman A avaliação foi feita com diferentes soluções, contendo diferentes tipos de surfactantes (catiônicos, não-iônicos), explorando as misturas, a adição de nanoparticulas (SiO2) e adição de sais( NaCl). Os surfactantes avaliados foram o brometo de hexadecilamônio (CTAB, catiônico, CMC= 1x10-3 mol L -1 ) e o nonilfenoletoxilado (NF, não-iônico, CMC= 5x10-5 mol L -1 ). As nanopartículas e sais foram avaliados em diferentes proporções. A estabilidade das formulações (R5 e R30) foi calculada a partir da fórmula a seguir:

4 Figura 5. Fórmula para cálculo da estabilidade no tempo. As soluções foram preparadas variando a concentração das soluções formadoras de espuma em torno da concentração micelar crítica (CMC) de cada surfactante, as misturas foram avaliadas na proporção NF 2:1 CTAB. Para os testes com nanoparticulas, elas foram adicionadas às soluções e sujeitas ao banho ultrassom por cerca de 20 minutos, até que estivessem totalmente dispersas. A concentração utilizada foi 100 ppm. A avaliação do sal foi feita através de soluções contendo diferentes concentrações de NaCl ( 0,1 mol L -1, 0,5 mol L -1 e 1,0 mol L -1 ). CTAB NF (n=10) Figura 6. Estrutura dos Surfactantes

5 Resultados Os parâmetros que caracterizam a espumabilidade foram determinados para as formulações estudadas. O surfactante iônico (CTAB) mostrou uma espumabilidade (h0) maior na CMC, comparado ao surfactante nãoiônico NF. Isto é provavelmente devido à maior repulsão eletrostática entre as cabeças do CTAB no filme interfacial. Tabela 1: Efeito das Nanoparticulas n mistura de surfactantes NF 2:1 CTAB 1 x 10-4 (mol.l -1 ) NF 2:1 CTAB+ nano sil (100 ppm) 1 x 10-4 (mol.l -1 ) h0 8,5 6 h5 4 5,7 h30 1,5 3,5 R5 47,1 95,0 R30 17,6 58,3 A adição de nanopartículas de sílica nas formulações apesar de não alterar significativamente a espumabilidade das espumas formadas (Tabela 1), a estabilidade da espuma no tempo foi aumentada, isto devido ao fato das nanopartículas se acumularem na superfície das bolhas especificamente nas bordas de Plateu, região curva formada pela intersecção de três películas adjacentes, formando uma camada densa e dificultando a difusão do gás. A avaliação das misturas dos surfactantes na presença de NaCl, simulando a água do mar, em diferentes concentrações, mostrou que embora a espumabilidade não seja modificada significativamente (Fig.7), a estabilidade no tempo das espumas sofre uma diminuição significativa (Tabela 2). Neste caso, a presença de sal compensa a repulsão entre as cargas na interface ar-água e, conseqüentemente, diminui a espessura do filme [5]. Tabela 2: Resultados de estabilidade no tempo das espumas. Estabilidade no tempo NF2:1CTAB NF2:1CTAB +NaCl 0,1 mol.l -1 NF 2:1 CTAB +NaCl 0,5 mol.l -1 NF 2:1 CTAB + NaCl 1,0 mol.l -1 R 5 (%) 47,1 28,4 28,8 27,8 R 30 (%) 17,6 19,4 13,8 13,3 + Nanopartículas R 5 (%) 95,0 72,7 85,0 83,3 R 30 (%) 58,3 36,4 35,0 33,3

6 Espumabilidade h NF 2:1 CTAB NF 2:1 CTAB + NaCl 0,1 mol.l-1 NF 2:1 CTAB + NaCl 0,5 mol.l-1 NF 2:1 CTAB + NaCl 1,0 mol.l-1 Figura 7- Espumabilidade em presença de sal A adição de nanopartículas de sílica nas soluções contendo sal teve o mesmo efeito observado nas soluçoes contendo apenas surfactantes. Ou seja, foi observado um aumentou significativo da estabilidade da solução (Tabela 2). As nanopartículas possuem uma alta energia de adsorção na interface água/ar, a qual é várias ordens de grandeza maior do que a dos surfactantes e permite a adsorção irreversível das partículas na interface (Fig. 8). Isto aumenta consideravelmente a resistência das interfaces a colapsar, evitando tanto o engrossamento quanto a coalescência das bolhas [6]. Figura 8- Sinergia na formação de espumas Em determinadas concentrações, a mistura feita com os surfactantes e as nanopartículas mostrou um resultado superior ao resultado obtido com os componentes individuais, o que indica que a obtenção de uma estabilidade e uma espumabilidade alta não está atrelada ao efeito individual de um ou outro surfactante e sim à sinergia deles na formulação (Tabela 3).

7 Tabela 3. Estabilidade no tempo das espumas formadas usando uma mistura de surfactante catiônico e surfactante não iônico. Csurf = 1 x 10-4 mol L -1 CTAB NF NF:CTAB (2:1) h0 (cm) 4,3 7,1 8,5 R5 (%) 30,2 45,1 47,1 R30 (%) 11,6 16,9 17,6 Conclusões Mediante o uso de misturas de surfactantes e nanopartículas de sílica foi possível aumentar significativamente a estabilidade das espumas, as quais foram também estáveis em presença de sais inorgânicas em concentrações de até 1,0 mol L -1. A formação de espumas de alta estabilidade mediante o planejamento racional da mistura de componentes na interface permite expandir o uso das mesmas a aplicações que envolvam ambientes altamente salinos, tais como algumas formulações cosméticas, de higiene pessoal e industriais, incluindo fluídos de perfuração e recuperação melhorada de petróleo. Os resultados do presente trabalho foram apresentados no Congresso Nacional dos Estudantes de Engenharia Química realizado em Salvador-BA.

8 Referências 1.HUNTER, T. N.; PUGH, R. J.; FRANKS, G. V.; JAMESON G.J.; The role of particles in stabilising foams and emulsions. Colloid. Interface Sci., 137, 57 81, KARAKASHEV, S.I.; GEORGIEV, P.; BALASHEV, K.; Foam production Ratio between foaminess and rate of foam decay, J. Colloid. Interface Sci., 379, , FAMEAU, A.; LAMB, S.; VELEV, O. D.; Multi-stimuli responsive foams combining particles and self-assembling fatty acids, Chem. Sci., 4, 3874, SCHRAMM, L. L. (ed.), Foams, Fundamentals and Applications in the Petroleum Industry, ACS Symp. Serie. 242, ACS, Washington DC, USA, BEHERA, M. R.; VARADE, S. R.; GHOSH, P.; Foaming in Micellar Solutions: Effects of Surfactant, Salt, and OilConcentrations, Ind. Eng. Chem. Res., 53, , EMMANUELLE, R., Wiebke, D., Anniina, S., Dominique, L., Unusually stable Liquid Foams, Adv. Colloid Interface Sci.,. 205,74-86, 2014.

OBTENÇÃO DE ESPUMAS ESTÁVEIS A PARTIR DE FORMULAÇÕES CONTENDO SURFACTANTES E NANOPARTÍCULAS INORGÂNICAS

OBTENÇÃO DE ESPUMAS ESTÁVEIS A PARTIR DE FORMULAÇÕES CONTENDO SURFACTANTES E NANOPARTÍCULAS INORGÂNICAS OBTENÇÃO DE ESPUMAS ESTÁVEIS A PARTIR DE FORMULAÇÕES CONTENDO SURFACTANTES E NANOPARTÍCULAS INORGÂNICAS Aluna: Beatriz Ribeiro Souza de Azevedo Orientadora: Aurora Pérez Gramatges Introdução As espumas

Leia mais

FORMAÇÃO DE ESPUMAS EM SOLUÇÕES MICELARES: EFEITOS DE MISTURAS DE SURFACTANTES IÔNICOS E SAIS INORGÂNICOS

FORMAÇÃO DE ESPUMAS EM SOLUÇÕES MICELARES: EFEITOS DE MISTURAS DE SURFACTANTES IÔNICOS E SAIS INORGÂNICOS FORMAÇÃO DE ESPUMAS EM SOLUÇÕES MICELARES: EFEITOS DE MISTURAS DE SURFACTANTES IÔNICOS E SAIS INORGÂNICOS Aluna: Beatriz Ribeiro Souza de Azevedo (IC) Orientadora: Aurora PérezGramatges (PQ) Introdução

Leia mais

ESTABILIDADE DE ESPUMAS LÍQUIDAS DE SOLUÇÕES DE SURFACTANTES: EFEITO DE MISTURAS E ADIÇÃO DE NANOPARTÍCULAS

ESTABILIDADE DE ESPUMAS LÍQUIDAS DE SOLUÇÕES DE SURFACTANTES: EFEITO DE MISTURAS E ADIÇÃO DE NANOPARTÍCULAS 54 ESTABILIDADE DE ESPUMAS LÍQUIDAS DE SOLUÇÕES DE SURFACTANTES: EFEITO DE MISTURAS E ADIÇÃO DE NANOPARTÍCULAS STABILITY OF LIQUID FOAMS FROM SURFACTANT SOLUTIONS: EFFECT OF MIXTURES AND ADDITION OF NANOPARTICLES

Leia mais

) T, p. Processos Superficiais Tensão Superficial. Efeito de substâncias dissolvidas na tensão superficial de um solvente. RT ln (C 2 /C )) T, p

) T, p. Processos Superficiais Tensão Superficial. Efeito de substâncias dissolvidas na tensão superficial de um solvente. RT ln (C 2 /C )) T, p - Lembrando da isoterma de Gibbs: para uma solução com dois componente Γ 2 = 1 RT ( γ ln a 2 ) T, p Considerando solução diluída ideal Γ 2 = 1 ( γ RT ln (C 2 /C )) T, p Γ 2 = C 2 RT ( γ C 2 ) T, p - de

Leia mais

INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE SAL NA ADSORÇÃO DE TENSOATIVOS IÔNICOS EM ARENITOS

INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE SAL NA ADSORÇÃO DE TENSOATIVOS IÔNICOS EM ARENITOS INFLUÊNCIA DA CONCENTRAÇÃO DE SAL NA ADSORÇÃO DE TENSOATIVOS IÔNICOS EM ARENITOS F. D. S. CURBELO 1, A. I. C. GARNICA 1, G. Z. CLERICUZI 1, R. S. CARDOSO 1, J. C. O. FREITAS 2 e D. M. A. MELO 2 1 Universidade

Leia mais

ESTUDO REOLÓGICO DE MICROEMULSÕES UTILIZADAS PARA RECUPERAÇÃO DE PETRÓLEO

ESTUDO REOLÓGICO DE MICROEMULSÕES UTILIZADAS PARA RECUPERAÇÃO DE PETRÓLEO STUDO ROLÓGICO D MICROMULSÕS UTILIZADAS PARA RCUPRAÇÃO D PTRÓLO. A. ARAÚJO 1, F. D. S. CURBLO 1, A. I. C. GARNICA 1 1 Universidade Federal da Paraíba, Centro de Tecnologia, Departamento de ngenharia Química

Leia mais

A missão do agente tensioativo

A missão do agente tensioativo A missão do agente tensioativo Uma aventura no Laboratório Professoras orientadoras: Célia Faustino Isabel Ribeiro Catarina Vaz Teresa Rebelo O que é um tensioativo? São moléculas que têm a capacidade

Leia mais

COLÓIDES. Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS. Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro

COLÓIDES. Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS. Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro COLÓIDES Prof. Harley P. Martins filho SISTEMAS COLOIDAIS Colóide: dispersão de pequenas partículas de um material em outro Faixa de tamanho das partículas coloidais 10-9 a 10-6 m Classificação geral:

Leia mais

SABÕES E DETERGENTES. Laboratório de Química dos Elementos QUI Figura 1: Representação esquemática de um tensoativo

SABÕES E DETERGENTES. Laboratório de Química dos Elementos QUI Figura 1: Representação esquemática de um tensoativo SABÕES E DETERGENTES Os sabões e os detergentes são constituídos de compostos orgânicos com grupamentos polares (carboxílicos - sabões, sulfônicos - detergentes e etc.) e apolares (hidrocarbonetos) na

Leia mais

1) Definir flotação, evidenciando as principais etapas envolvidas no processo.

1) Definir flotação, evidenciando as principais etapas envolvidas no processo. 1 a Lista de exercícios Processamento Mineral II 1) Definir flotação, evidenciando as principais etapas envolvidas no processo. 2) O que são forças intermoleculares? Como são classificadas? 3) Definir:

Leia mais

INGREDIENTE ATIVO é o composto responsável pela eficácia biológica.

INGREDIENTE ATIVO é o composto responsável pela eficácia biológica. ADJUVANTES DEFINIÇÕES INGREDIENTE ATIVO é o composto responsável pela eficácia biológica. ADJUVANTES - é qualquer substância contida numa formulação ou adicionada ao tanque que modifica a atividade herbicida

Leia mais

Prof. Dra. Lisandra Ferreira de Lima PROPRIEDADES FÍSICAS PARTE II VISCOSIDADE; TENSÃO SUPERFICIAL E PRESSÃO DE VAPOR

Prof. Dra. Lisandra Ferreira de Lima PROPRIEDADES FÍSICAS PARTE II VISCOSIDADE; TENSÃO SUPERFICIAL E PRESSÃO DE VAPOR PROPRIEDADES FÍSICAS PARTE II VISCOSIDADE; TENSÃO SUPERFICIAL E PRESSÃO DE VAPOR SUBSTÂNCIA PURA Densidade - revisão Tensão superficial forças de adesão Tensão superficial As moléculas volumosas (no líquido)

Leia mais

Figura 1: Forças de atração atuando sobre as moléculas da interface água / ar e no interior do líquido.

Figura 1: Forças de atração atuando sobre as moléculas da interface água / ar e no interior do líquido. Tensão Superficial 1. Introdução A tensão superficial surge nos líquidos como resultado do desequilíbrio entre as forças intermoleculares (atração de van der Waals) que agem sobre as moléculas da superfície

Leia mais

05/08/2016 SISTEMAS HETEROGÊNEOS - FORMA FARMACÊUTICA: EMULSÃO - Iônicas. Não iônicas. Óleo em água: O/A Água em óleo: A/O Múltiplas: A/O/A ou O/A/O

05/08/2016 SISTEMAS HETEROGÊNEOS - FORMA FARMACÊUTICA: EMULSÃO - Iônicas. Não iônicas. Óleo em água: O/A Água em óleo: A/O Múltiplas: A/O/A ou O/A/O SISTEMAS HETEROGÊNEOS - FORMA FARMACÊUTICA: EMULSÃO - EMULSÕES Definição: São dispersões de dois líquidos não miscíveis entre si, que com a ajuda de um agente emulsionante formam um sistema homogêneo.

Leia mais

FUVEST ª Fase (Questões 1 a 7)

FUVEST ª Fase (Questões 1 a 7) 1ª Fase (Questões 1 a 7) Provas de Vestibular 1. O ácido gama-hidroxibutírico é utilizado no tratamento do alcoolismo. Esse ácido pode ser obtido a partir da gamabutirolactona, conforme a representação

Leia mais

Agradecimento Abril de 2017

Agradecimento Abril de 2017 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Pesquisas Hidráulicas Departamento de Obras Hidráulicas IPH 02058: Tratamento de Água e Esgoto Engenharia Hídrica Agradecimento: O prof. Gino agradece

Leia mais

MINHA VISÃO DO CAP 6 - COLÓIDES MICELARES

MINHA VISÃO DO CAP 6 - COLÓIDES MICELARES 6 - COLÓIDES MICELARES Existem várias classificações de sistemas coloidais. A classificação dos sistemas coloidais quanto à estrutura da partícula, os separa em dois grupos: os moleculares e os micelares.

Leia mais

OBTENÇÃO DE NANOPARTÍCULAS HÍBRIDAS DE SÍLICA EM SISTEMAS MICELARES.

OBTENÇÃO DE NANOPARTÍCULAS HÍBRIDAS DE SÍLICA EM SISTEMAS MICELARES. OBTENÇÃO DE NANOPARTÍCULAS HÍBRIDAS DE SÍLICA EM SISTEMAS MICELARES. Eliane Ribeiro Januário (Universidade de Franca) Eduardo José Nassar ( Universidade de Franca) Kátia Jorge Ciuffi (Universidade de Franca)

Leia mais

Smart Drugs Teacher Guide. Determinação da concentração micelar crítica de um detergente, usando uma sonda fluorescente

Smart Drugs Teacher Guide. Determinação da concentração micelar crítica de um detergente, usando uma sonda fluorescente Determinação da concentração micelar crítica de um detergente, usando uma sonda fluorescente Índice 1. Sumário.. 4 2. Introdução...4 3. Material e Procedimento experimental... 5 4. Resultados e discussão

Leia mais

Pelas razões expostas e tendo em vista que a estruturação e posterior desestruturação do CAP é reversível, fica difícil aceitar o modelo atual.

Pelas razões expostas e tendo em vista que a estruturação e posterior desestruturação do CAP é reversível, fica difícil aceitar o modelo atual. 8 CONDUÇÃO A UM NOVO MODELO Depois das análises sobre o comportamento energético do CAP de forma genérica e de ter dado destaque a alguns pontos da teoria dos colóides que interessam diretamente ao CAP,

Leia mais

Colóides: estruturas esféricas com dimensões típicas na faixa de 1 m a 1 nm.

Colóides: estruturas esféricas com dimensões típicas na faixa de 1 m a 1 nm. Colóides: estruturas esféricas com dimensões típicas na faixa de 1 m a 1 nm. Dispersões coloidais são compostas por uma fase dispersa (colóides) e uma fase contínua. Continuous phase Gas Liquid Solid Gas

Leia mais

Polarização e cinética de eletrodo

Polarização e cinética de eletrodo Polarização e cinética de eletrodo RESUMO DA POLARIZAÇÃO O eletrodo sai da condição de equilíbrio pela passagem de corrente pelo circuito externo; A cinética da reação interfacial é mais lenta que o fluxo

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE SÍLICA FUNCIONALIZADAS COM GRUPOS NITROGENADOS COMO SUPORTE PARA IMOBILIZAÇÃO DE CORANTES

UTILIZAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE SÍLICA FUNCIONALIZADAS COM GRUPOS NITROGENADOS COMO SUPORTE PARA IMOBILIZAÇÃO DE CORANTES UTILIZAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE SÍLICA FUNCIONALIZADAS COM GRUPOS NITROGENADOS COMO SUPORTE PARA IMOBILIZAÇÃO DE CORANTES André Cavalcante de Lima 1 ; Lucas Samuel Soares dos Santos 2 1 Aluno do Curso

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Engenharia Química 2. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Química 3

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Faculdade de Engenharia Química 2. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Química 3 Aplicação dos silsesquioxanos dicarboxilatos de cadeia longa derivados do precursor dicatiônico bis(3-n-propiltrihidroxisilil)- 1,4 diazoniabiciclo como filmes protetores para metais A.B.QUEVEDO 1, G.B.

Leia mais

CORROSÃO ATMOSFÉRICA. É extremamente dependente das condições no local de exposição.

CORROSÃO ATMOSFÉRICA. É extremamente dependente das condições no local de exposição. CORROSÃO ATMOSFÉRICA Ocorre sob um filme fino de eletrólito adsorvido à superfície do metal É extremamente dependente das condições no local de exposição. CORROSÃO ATMOSFÉRICA Classificação das atmosferas:

Leia mais

COLÓIDES. Colóide: partícula com uma dimensão linear entre 1nm e 1µm (1000 nm).

COLÓIDES. Colóide: partícula com uma dimensão linear entre 1nm e 1µm (1000 nm). COLÓIDES Colóide: partícula com uma dimensão linear entre 1nm e 1µm (1000 nm). Dispersão coloidal: Sistema heterogéneo de partículas coloidais (colóides) dispersas num fluido Dispersão coloidal (2 fases)

Leia mais

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 4

QUÍMICA. Soluções e Substâncias Inorgânicas. Propriedades Coligativas: Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 4 QUÍMICA Soluções e Substâncias Inorgânicas Tonoscopia, Ebulioscopia, Crioscopia e Pressão Osmótica - Parte 4 Prof ª. Giselle Blois CRIOSCOPIA OU CRIOMETRIA É a propriedade coligativa que ocasiona a diminuição

Leia mais

QFL Instruções para elaboração dos relatórios 2013

QFL Instruções para elaboração dos relatórios 2013 GERAL QFL 2453 - Instruções para elaboração dos relatórios 2013 Todos os relatórios devem apresentar: 1) Capa contendo os nomes dos alunos, número USP, a turma da qual fazem parte, título e número da experiência,

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE INCORPORADORES DE AR NOS TESTES DE ÁGUA LIVRE EM PASTAS PARA POÇOS DE PETRÓLEO

INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE INCORPORADORES DE AR NOS TESTES DE ÁGUA LIVRE EM PASTAS PARA POÇOS DE PETRÓLEO INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE INCORPORADORES DE AR NOS TESTES DE ÁGUA LIVRE EM PASTAS PARA POÇOS DE PETRÓLEO Herculana Torres dos Santos 1 ; Júlio Cesar de Oliveira Freitas 2 ; Almir Mariano de Sousa Junior

Leia mais

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin

ELETROQUÍMICA. Prof a. Dr a. Carla Dalmolin ELETROQUÍMICA Prof a. Dr a. Carla Dalmolin CONCEITOS BÁSICOS Eletroquímica Fenômenos químicos associados à transferência de cargas elétricas Duas semi-reações de transferência de carga em direções opostas

Leia mais

BCL 0307 Transformações Químicas

BCL 0307 Transformações Químicas BCL 0307 Transformações Químicas Prof. Dr. André Sarto Polo Bloco B S. 1014 ou L202 andre.polo@ufabc.edu.br Aula 02 Determinar a polaridade de cada ligação e da molécula como um todo CCl 4 HCCl 3 C 2 H

Leia mais

CQ110 : Princípios de FQ

CQ110 : Princípios de FQ Fenômenos de Interface Devido às diferentes interações, as moléculas superficiais possuem uma maior energia, dessa forma, para deslocar uma molécula do interior do sistema para sua superfície, uma energia

Leia mais

2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins

2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins 2º ano do Ensino Médio Profª Luiza Martins Dispersão coloidal Ganache: é uma emulsão estável de gordura em água. A gordura vêm do creme de leite e do chocolate e a água do creme de leite. Bolo: A massa

Leia mais

FLOCULAÇÃO E DISPERSÃO DAS ARGILAS

FLOCULAÇÃO E DISPERSÃO DAS ARGILAS 1 FLOCULAÇÃO E DISPERSÃO DAS ARGILAS PROF. GILSON MOURA FILHO/SER/UFAL CURSO DE PÓSGRADUAÇÃO EM AGRONOMIA DISCIPLINA: FÍSICA DO SOLO 1. FORÇAS E ENERGIA NO SISTEMA SOLOÁGUA Forças de coesão e adesão Forças

Leia mais

Por quê a agulha flutua sobre a água?

Por quê a agulha flutua sobre a água? Por quê a agulha flutua sobre a água? Por que o inseto pode andar sobre a água? As moléculas no interior sofrem forças atrativas em todas as direções. As moléculas da superfície só têm moléculas vizinhas

Leia mais

O Estado Coloidal. Química dos Colóides e Superfícies. M.Sc. Maron Stanley Silva O. Gomes Site: marongomes.wix.

O Estado Coloidal. Química dos Colóides e Superfícies. M.Sc. Maron Stanley Silva O. Gomes   Site: marongomes.wix. Química dos Colóides e Superfícies Profº Janilson Lima Souza E-mail: Prof. janilsonlima@ifma.edu.br M.Sc. Maron Stanley Silva O. Gomes E-mail: maron@ifma.edu.br Site: marongomes.wix.com/maron A Ciência

Leia mais

Água e óleo. Solução de CuSO 4. Qual dos sistemas é uma dispersão? Por que?

Água e óleo. Solução de CuSO 4. Qual dos sistemas é uma dispersão? Por que? Solução de CuSO 4 Água e óleo Por que? Qual dos sistemas é uma dispersão? Solução de CuSO 4 Disperso Dispersante Sistema Distribuição uniforme de partículas Dispersão Os constituintes de uma substância

Leia mais

BLENDAS COM ADIÇÃO DE NANOCARGAS: APLICAÇÕES EM PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

BLENDAS COM ADIÇÃO DE NANOCARGAS: APLICAÇÕES EM PLÁSTICOS DE ENGENHARIA Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Laboratório de Análise e Processamento de Polímeros BLENDAS COM ADIÇÃO DE NANOCARGAS: APLICAÇÕES EM PLÁSTICOS DE ENGENHARIA

Leia mais

AULA 5 Adsorção, isotermas e filmes monomoleculares. Prof a Elenice Schons

AULA 5 Adsorção, isotermas e filmes monomoleculares. Prof a Elenice Schons AULA 5 Adsorção, isotermas e filmes monomoleculares Prof a Elenice Schons ADSORÇÃO É um processo de acumulação e concentração seletiva de um ou mais constituintes contidos num gás ou líquido sobre superfícies

Leia mais

Métodos Eletroanalíticos. Condutometria

Métodos Eletroanalíticos. Condutometria Métodos Eletroanalíticos Condutometria Tipos de métodos eletroanalíticos Métodos Eletroanalíticos Métodos Interfaciais Métodos Não-Interfaciais Estáticos Dinâmicos Condutimetria Titulações Condutimétricas

Leia mais

O processo de dissolução

O processo de dissolução SOLUBILIDADE Sabemos que um soluto altera as propriedades do solvente. Solução sólida: silício dopado com fósforo eletrônica. indústria Sal sobre o gelo abaixa o ponto e congelamento se a temperatura é

Leia mais

EXERCÍCIOS REAÇÕES SÓLIDO/GÁS

EXERCÍCIOS REAÇÕES SÓLIDO/GÁS EXERCÍCIOS REAÇÕES SÓLIDO/GÁS Dados: Para resolver os problemas de cinética entre sólidos e gases, podem ser utilizados os gráficos das funções tamanho do núcleo não reagido (r c ) ou fração convertida

Leia mais

AÇÃO DO DESEMULSIFICANTE NA SEPARAÇÃO DE EMULSÃO ÁGUA EM ÓLEO

AÇÃO DO DESEMULSIFICANTE NA SEPARAÇÃO DE EMULSÃO ÁGUA EM ÓLEO AÇÃO DO DESEMULSIFICANTE NA SEPARAÇÃO DE EMULSÃO ÁGUA EM ÓLEO Gabriela Menezes Silva (1); Raul José Alves Felisardo (2); Eulina Maria Farias Costa (3) (1), (2), (3) Universidade Tiradentes/Engenharia de

Leia mais

INTRODUÇÃO A MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

INTRODUÇÃO A MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS INTRODUÇÃO A MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS 1 Histórico da cromatografia moderna Mikhail Tsweett (1872-1919) Botânico russo: usou uma coluna empacotada contendo carbonato de cálcio como fase estacionária para

Leia mais

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS TÍTULO DO TRABALHO: Estudo do efeito da salinidade em emulsões de petróleo visando à extração do pré-sal AUTORES: Glesyanne Alves

Leia mais

USO DE SISTEMAS MICROEMULSIONADOS PARA REMOÇÃO DE PETRÓLEO DE AREIA PRODUZIDA. Aluna: Lorraine Greco Orientadora: Marcia Khalil Novembro 2010

USO DE SISTEMAS MICROEMULSIONADOS PARA REMOÇÃO DE PETRÓLEO DE AREIA PRODUZIDA. Aluna: Lorraine Greco Orientadora: Marcia Khalil Novembro 2010 USO DE SISTEMAS MICROEMULSIONADOS PARA REMOÇÃO DE PETRÓLEO DE AREIA PRODUZIDA Aluna: Lorraine Greco Orientadora: Marcia Khalil Novembro 2010 Cenário Cenário Produção de areia Reservatórios inconsolidados

Leia mais

Miniemulsão: - fase dispersa, fase contínua,emulsificante, co-emulsificante - Goticulas com diametro variando de 50 nm a 400 nm

Miniemulsão: - fase dispersa, fase contínua,emulsificante, co-emulsificante - Goticulas com diametro variando de 50 nm a 400 nm Emulsão de óleo em água O/A Emulsão de água em óleo A/O O A A O Nanoemulsão: - Goticulas com diametro < 100 nm -Termodinamicamente instável - transparente Miniemulsão: - fase dispersa, fase contínua,emulsificante,

Leia mais

Tecnologia de aditivos e adições para conreto

Tecnologia de aditivos e adições para conreto santos.geniclesio@br.sika.com Tecnologia de Aditivos e adições para concreto Parte 02 Eng Geniclesio Santos Coordenador Técnico Salvador, 15 de setembro de 2014 1.1. Programa Parte 1 1.1. Apresentação

Leia mais

INFLUÊNCIA DO BIODIESEL DE ORIGEM VEGETAL NA TENSÃO SUPERFICIAL E INTERFACIAL DO DIESEL

INFLUÊNCIA DO BIODIESEL DE ORIGEM VEGETAL NA TENSÃO SUPERFICIAL E INTERFACIAL DO DIESEL INFLUÊNCIA DO BIODIESEL DE ORIGEM VEGETAL NA TENSÃO SUPERFICIAL E INTERFACIAL DO DIESEL Eng. MARCUS VINICIUS BERGONZINI DO PRADO Profa. Dra. DIONE MARI MORITA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO

Leia mais

Densidade (g/cm 3 ) 0,90 0,91 0,94 0,96 1,04 1,08 1,22 1,30. O esquema de separação desses materiais é:

Densidade (g/cm 3 ) 0,90 0,91 0,94 0,96 1,04 1,08 1,22 1,30. O esquema de separação desses materiais é: 8 QUÍMIA Na reciclagem de plásticos, uma das primeiras etapas é a separação dos diferentes tipos de materiais. Essa separação pode ser feita colocando-se a mistura de plásticos em líquidos de densidades

Leia mais

Soluções UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127. Prof. Antonio Guerra

Soluções UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127. Prof. Antonio Guerra UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127 Prof. Antonio Guerra Soluções Departamento de Química Geral e Inorgânica - DQI Soluções Definição: Mistura Homogênea de duas ou mais

Leia mais

Processamento Mineral II. Prof.Roberta Gaidzinski. 1a Lista de exercícios Processamento Mineral II

Processamento Mineral II. Prof.Roberta Gaidzinski. 1a Lista de exercícios Processamento Mineral II Processamento Mineral II Data: 29/09/2017 Prof.Roberta Gaidzinski Aluno: Isaac Silva de Souza Tecnologia em Processos Metalúrgicos Matrícula 1621352040 1a Lista de exercícios Processamento Mineral II 1.

Leia mais

2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES

2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES 2ª SÉRIE roteiro 1 SOLUÇÕES 1.1) Os íons Íons são elementos químicos que possuem carga elétrica resultante, positiva ou negativa. O íon positivo é denominado cátion (Na +1, Ca +2...). O íon negativo é

Leia mais

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita

QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita QUÍMICA Tipos de soluções Edson Mesquita 1 Soluções Uma solução é uma mistura homogênea de substâncias puras (átomos, moléculas ou íons) na qual não há precipitação. Substância pura: substância com composição

Leia mais

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33)

COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33) EU CONFIO COLÉGIO SANTA TERESINHA R. Madre Beatriz 135 centro Tel. (33) 3341-1244 www.colegiosantateresinha.com.br PLANEJAMENTO DE AÇÕES Do 1ºano = 3 ª ETAPA 2018 Professora : Raquel Munhões Período da

Leia mais

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Misturas Simples. Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade Físico-Química I Profa. Dra. Carla Dalmolin Misturas Simples Termodinâmica das Misturas Propriedades das Soluções Atividade Misturas Simples Misturas de substâncias que não reagem Modelo simples para posteriormente

Leia mais

Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES

Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES Professor: Fábio Silva SOLUÇÕES Solvente: Substância que apresenta o mesmo estado de agregação da solução; Substância encontrada em maior quantidade. SOLUÇÃO É uma mistura homogênea de dois ou mais componentes.

Leia mais

Módulo Q2 - Soluções SOLUÇÕES

Módulo Q2 - Soluções SOLUÇÕES Módulo Q2 - Soluções SOLUÇÕES Soluções o que são? Uma grande parte dos materiais que nos rodeiam desde a água do mar ao ar que respiramos são soluções. Uma solução é uma mistura homogénea de duas ou mais

Leia mais

DESEMULSIFICAÇÃO DE PETRÓLEO UTILIZANDO RADIAÇÃO MICRO-ONDAS MONOMODO

DESEMULSIFICAÇÃO DE PETRÓLEO UTILIZANDO RADIAÇÃO MICRO-ONDAS MONOMODO DESEMULSIFICAÇÃO DE PETRÓLEO UTILIZANDO RADIAÇÃO MICRO-ONDAS MONOMODO C. M. STRIEDER, G. D. IOP, L.S.F. PEREIRA, M. F. PEDROTTI, M. S. P. ENDERS, L. SCHMIDT, E. I. MULLER e E. M. M. FLORES * Universidade

Leia mais

Evaluación del efecto de los surfactantes en la tensión superficial en el proceso de flotación

Evaluación del efecto de los surfactantes en la tensión superficial en el proceso de flotación Evaluación del efecto de los surfactantes en la tensión superficial en el proceso de flotación Evaluation of surfactants effect on surface tension in the flotation process 196 Santos, A.L.A. 1 Tavares,

Leia mais

AULA 2 Adsorção: conceitos, classificações. Prof a Elenice Schons

AULA 2 Adsorção: conceitos, classificações. Prof a Elenice Schons AULA 2 Adsorção: conceitos, classificações Prof a Elenice Schons ADSORÇÃO NA SUPERFÍCIE MINERAL Considera-se que uma determinada espécie química (iônica ou molecular), em solução, está adsorvida a uma

Leia mais

Forças de van der Waals e Estabilidade Coloidal

Forças de van der Waals e Estabilidade Coloidal Pós-Graduação em Ciência de Materiais Faculdade UnB - Planaltina Forças de van der Waals e Estabilidade Coloidal Prof. Alex Fabiano C. Campos, Dr Balanço de Interações em Colóides Convencionais Balanço

Leia mais

Capítulo 12. Tipos de Soluções. Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade de Gases

Capítulo 12. Tipos de Soluções. Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade de Gases Capítulo 12 Propriedades Físicas das Soluções Tipos de Soluções Perspectiva Molecular do Processo de Dissolução Unidades de Concentração Efeito da Temperatura na Solubilidade Efeito da Pressão na Solubilidade

Leia mais

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância.

Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Definição: As dispersões são misturas nas quais uma substância está disseminada na forma de partículas no interior de uma outra substância. Vejamos alguns exemplos: Ao agitar a mistura, a sacarose (disperso)

Leia mais

Equilíbrio de Precipitação

Equilíbrio de Precipitação Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Disciplina Química das Soluções QUI084 I semestre 2017 AULA 05 Equilíbrio de Precipitação Profa. Maria Auxiliadora

Leia mais

30/03/2017 Química Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE

30/03/2017 Química Licenciatura Prof. Udo Eckard Sinks SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE SOLUÇÕES E SOLUBILIDADE 1. Objetivos Aprender a preparar soluções usando balão volumétrico Reconhecer soluções diluídas, saturadas e supersaturadas Observar a termodinâmica do processo de dissolução 2.

Leia mais

PROPRIEDADES COLIGATIVAS. Tonoscopia Pg. 320

PROPRIEDADES COLIGATIVAS. Tonoscopia Pg. 320 PROPRIEDADES COLIGATIVAS Tonoscopia Pg. 320 O que é estudado em propriedades coligativas? É estudado a alteração de algumas propriedades devido à adição de um soluto não volátil a um solvente. As variações

Leia mais

Atividade prática - Estudando a água Parte 9

Atividade prática - Estudando a água Parte 9 Atividade prática - Estudando a água Parte 9 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio Objetivo Diversos experimentos, usando principalmente água e materiais de fácil obtenção, são possíveis

Leia mais

Titulação de precipitação

Titulação de precipitação Titulação de precipitação Volumetria de precipitação é baseada em reações que geram compostos de baixa solubilidade. Velocidade de formação de muitos precipitados limita o uso de reagentes que podem ser

Leia mais

COMPÓSITOS DE MATRIZ DE POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE REFORÇADOS COM NANOTUBOS DE TITANATOS E Y 2 W 3 O 12 PARA APLICAÇÕES NA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO

COMPÓSITOS DE MATRIZ DE POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE REFORÇADOS COM NANOTUBOS DE TITANATOS E Y 2 W 3 O 12 PARA APLICAÇÕES NA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA PRO-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATERIAIS KATIA MENDES DA SILVA YAMADA COMPÓSITOS DE MATRIZ DE

Leia mais

Relatório Aula Prática Nanopartícula de Prata/ Curva de Calibração da Curcumina. A) Método biológico utilizando extrato de planta (ipê branco)

Relatório Aula Prática Nanopartícula de Prata/ Curva de Calibração da Curcumina. A) Método biológico utilizando extrato de planta (ipê branco) Victor Yuji Viski Luiz Claudio Ferreira Philipe Tegoshi Vinicius Souza Relatório Aula Prática Nanopartícula de Prata/ Curva de Calibração da Curcumina A) Método biológico utilizando extrato de planta (ipê

Leia mais

SOLUÇÕES PARTE 1. Giseli Menegat e Maira Gazzi Manfro

SOLUÇÕES PARTE 1. Giseli Menegat e Maira Gazzi Manfro SOLUÇÕES PARTE 1 Giseli Menegat e Maira Gazzi Manfro giseli.menegat@caxias.ifrs.edu.br maira.manfro@caxias.ifrs.edu.br * dispersão É o sistema um sistema em que uma substância, sob a forma de pequenas

Leia mais

QUÍMICA RECUPERAÇÃO PARALELA. Prof. ALEXANDRE D. MARQUIORETO

QUÍMICA RECUPERAÇÃO PARALELA. Prof. ALEXANDRE D. MARQUIORETO QUÍMICA RECUPERAÇÃO PARALELA Prof. ALEXANDRE D. MARQUIORETO SOLUÇÕES são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. SOLUÇÃO = SOLUTO + SOLVENTE Que se dissolve Que dissolverá Como se forma uma solução?

Leia mais

Aula de Bioquímica I. Tema: Água. Prof. Dr. Júlio César Borges

Aula de Bioquímica I. Tema: Água. Prof. Dr. Júlio César Borges Aula de Bioquímica I Tema: Água Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química e Física Molecular DQFM Instituto de Química de São Carlos IQSC Universidade de São Paulo USP E-mail: borgesjc@iqsc.usp.br

Leia mais

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2)

Variável (número da variável) Símbolo para variável (-) (+) Emulsão com Triton X-100 Oxigênio (1) a X 1 sem com Quantidade de amostra (2) 95 5 Resultados e discussão: Comparação entre dois procedimentos de emulsificação para a determinação de Cr, Mo, V e Ti em óleo diesel e óleo combustível por ICP OES utilizando planejamento fatorial Neste

Leia mais

QUÍMICA FRENTE II FICHA 11 PROPRIEDADES COLIGATIVAS

QUÍMICA FRENTE II FICHA 11 PROPRIEDADES COLIGATIVAS Propriedades Coligativas São aquelas propriedades das substâncias puras que são modificadas quando se adiciona um soluto não volátil a elas. Essas propriedades, portanto, não são explicadas pela natureza

Leia mais

Métodos Químicos para Fabricação de Materiais Nanoestruturado

Métodos Químicos para Fabricação de Materiais Nanoestruturado Métodos Químicos para Fabricação de Materiais Nanoestruturados Prof. Dr. Sergio da Silva Cava sergiocava@gmail.com Curso de Engenharia de Materiais - UFPel 30 de setembro de 2009 Introdução O que é Nano?

Leia mais

Resolução da Questão 1 Item I Texto definitivo

Resolução da Questão 1 Item I Texto definitivo Questão A seguir, é apresentada uma expressão referente à velocidade (v) de um ciclista, em km/min, em função do tempo t, computado em minutos. 0,t, se 0 t < 0,, se t < v ( t) = 0, + 0,t,

Leia mais

ISOLANTES. Disciplina: Materiais Elétricos Prof a : Sheila Santisi Travessa

ISOLANTES. Disciplina: Materiais Elétricos Prof a : Sheila Santisi Travessa ISOLANTES Disciplina: Materiais Elétricos Prof a : Sheila Santisi Travessa Introdução Quando se trata de campos eletrostáticos, o meio no qual eles existem deve ter resistividade muito alta. Deverá opor-se

Leia mais

Introdução à Análise Química QUI semestre 2011 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos TITULOMETRIA DE PRECIPITAÇÃO

Introdução à Análise Química QUI semestre 2011 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos TITULOMETRIA DE PRECIPITAÇÃO Introdução à Análise Química QUI 094 2 semestre 2011 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos TITULOMETRIA DE PRECIPITAÇÃO 1 TITULOMETRIA DE PRECIPITAÇÃO Volumetria de precipitação envolve a titulação com

Leia mais

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA A melhoria das propriedades das resinas orgânicas incentivou a aplicação para o processo de troca iônica devido a sua estabilidade e elevada capacidade. As primeiras tentativas para aplicação da troca

Leia mais

Prova de Conhecimentos de Química Código: Data: 08/07/2013 CADERNO DE QUESTÕES

Prova de Conhecimentos de Química Código: Data: 08/07/2013 CADERNO DE QUESTÕES UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Centro de Ciências Exatas Programa de Pós-Graduação em Química Prova de Conhecimentos de Química Código: Data: 08/07/2013 Valor 10,0 CADERNO DE QUESTÕES Instruções:

Leia mais

1º SIMULADO DISCURSIVO IME QUÍMICA

1º SIMULADO DISCURSIVO IME QUÍMICA QUÍMICA Questão 1 A partir do modelo da Repulsão por Pares Eletrônicos da Camada de Valência (RPECV), identifique as geometrias moleculares das espécies químicas abaixo e, com base nelas, classifique cada

Leia mais

Capítulo 34. a) originam um líquido transparente ou translúcido ou uma emulsão estável sem separação da matéria insolúvel; e

Capítulo 34. a) originam um líquido transparente ou translúcido ou uma emulsão estável sem separação da matéria insolúvel; e Capítulo 34 Sabões, agentes orgânicos de superfície, preparações para lavagem, preparações lubrificantes, ceras artificiais, ceras preparadas, produtos de conservação e limpeza, velas e artigos semelhantes,

Leia mais

ESTUDO DAS PROPRIEDADES DE LÍQUIDOS IÔNICOS PRÓTICOS PARA SEREM APLICADOS NA RECUPERAÇÃO AVANÇADA DE PETRÓLEO.

ESTUDO DAS PROPRIEDADES DE LÍQUIDOS IÔNICOS PRÓTICOS PARA SEREM APLICADOS NA RECUPERAÇÃO AVANÇADA DE PETRÓLEO. ESTUDO DAS PROPRIEDADES DE LÍQUIDOS IÔNICOS PRÓTICOS PARA SEREM APLICADOS NA RECUPERAÇÃO AVANÇADA DE PETRÓLEO. C.B.M. Lima 1 ; G.F.D. Ferreira 2,3 ; S. Mattedi 2, L.C.L. Santos 2 ; A.K.C.L. Lobato 2,3

Leia mais

EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR DE SISTEMA AQUOSO COM MONOETILENOGLICO À 650 mbar

EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR DE SISTEMA AQUOSO COM MONOETILENOGLICO À 650 mbar EQUILÍBRIO LÍQUIDO-VAPOR DE SISTEMA AQUOSO COM MONOETILENOGLICO À 650 mbar A. K. FERNANDES 1, D. J. SILVA 1, M. P. HENRIQUE 1 e O. CHIAVONE-FILHO 1 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento

Leia mais

PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL NA DETERMINAÇÃO DO PONTO DE TURBIDEZ DOS TENSOATIVOS ULTRANEX

PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL NA DETERMINAÇÃO DO PONTO DE TURBIDEZ DOS TENSOATIVOS ULTRANEX PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL NA DETERMINAÇÃO DO PONTO DE TURBIDEZ DOS TENSOATIVOS ULTRANEX NEVES SILVA W. P. 1, BARBOSA DE BARROS E. L. 2, BARROS NETO E. L. 1, CARVALHO SANTOS J. S 1., CARVALHO P. C. A. P

Leia mais

E-book. Emulsões e Géis. com Lucas Portilho

E-book. Emulsões e Géis. com Lucas Portilho E-book Emulsões e Géis com Lucas Portilho Emulsões As emulsões são dispersões estabelecidas por uma fase dividida determinada como interna, dispersa ou descontinua, e por outra fase que cerca as gotículas,

Leia mais

Coluna x célula mecânica. Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas.

Coluna x célula mecânica. Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas. FLOTAÇÃO Colunas Coluna x célula mecânica Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas. Flotação em coluna Geometria (relação

Leia mais

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação:

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação: 3ª Série / Vestibular 01. I _ 2SO 2(g) + O 2(g) 2SO 3(g) II _ SO 3(g) + H 2O(l) H 2SO 4(ag) As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar

Leia mais

Estudo Estudo da Química

Estudo Estudo da Química Estudo Estudo da Química Prof. Railander Borges Fale com o Professor: Email: rayllander.silva.borges@gmail.com Instagram: @rayllanderborges Facebook: Raylander Borges Aula 16 CONCENTRAÇÃO DE SOLUÇÕES 1.

Leia mais

Estudo Estudo da Química

Estudo Estudo da Química Estudo Estudo da Química Prof. Railander Borges Fale com o Professor: Email: rayllander.silva.borges@gmail.com Instagram: @rayllanderborges Facebook: Raylander Borges Aula 17 PROPRIEDADES COLIGATIVAS 1.

Leia mais

Química. Xandão (Renan Micha) Soluções

Química. Xandão (Renan Micha) Soluções Soluções Soluções 1. (FUVEST) Sabe-se que os metais ferro (Fe 0 ), magnésio (Mg 0 ) e estanho (Sn 0 ) reagem com soluções de ácidos minerais, liberando gás hidrogênio e formando íons divalentes em solução.

Leia mais

Soluções para melhoria de performance de formulações domissanitárias. Daniela Tristão Abril/2018

Soluções para melhoria de performance de formulações domissanitárias. Daniela Tristão Abril/2018 Soluções para melhoria de performance de formulações domissanitárias Daniela Tristão Abril/2018 Agenda Tensoativos Secundários em Detergentes Líquidos - Funcionalidade e Benefícios - AMMONYX LMDO vs. Amidas

Leia mais

Reações químicas aplicas ao processamento de materiais cerâmicos

Reações químicas aplicas ao processamento de materiais cerâmicos Reações químicas aplicas ao processamento de materiais cerâmicos Em vários casos, no processo de fabricação de peças cerâmicas, as reações entre os diferentes constituintes dos corpos cerâmicos são interrompidas

Leia mais

Química C Extensivo V. 2

Química C Extensivo V. 2 Química C Extensivo V. 2 Exercícios 01) Alternativa correta: A Agente emulsificador ou emulsificante é uma substância que pode estabilizar uma emulsão e que em geral provoca a redução da tensão interfacial

Leia mais

EFEITOS COLIGATIVOS DAS SOLUÇÕES VERDADEIRAS Profº Jaison Mattei

EFEITOS COLIGATIVOS DAS SOLUÇÕES VERDADEIRAS Profº Jaison Mattei EFEITOS COLIGATIVOS DAS SOLUÇÕES VERDADEIRAS Profº Jaison Mattei Um efeito coligativo é uma modificação em certas propriedades de um solvente quando nele adicionados um soluto não-volátil, a qual só depende

Leia mais

Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Centro de Ciências Tecnológicas - CCT Departamento de química - DQMC Emulsões

Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Centro de Ciências Tecnológicas - CCT Departamento de química - DQMC Emulsões Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Centro de Ciências Tecnológicas - CCT Departamento de química - DQMC Disciplina: Físico-química II Professor (a): Marcia Margarete Meier Acadêmicas: Camila

Leia mais

2º Trimestre Sala de Estudo Data: 19/06/17 Ensino Médio 1º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº

2º Trimestre Sala de Estudo Data: 19/06/17 Ensino Médio 1º ano classe: A_B_C Profª Danusa Nome: nº 2º Trimestre Sala de Estudo Data: 19/06/17 Ensino Médio 1º ano classe: A_B_C Profª Danusa ome: nº Conteúdo: Polaridade das moléculas, Solubilidade e Forças Intermoleculares TEXT: 1 - Comum à questão: 1

Leia mais