Prof. Sergio Alfieri. Disciplina. Matéria. Conteúdo. Direito Processual Civil. Processo. Conceito, teorias, pressupostos. Prof.

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1 Prof. Sergio Alfieri Disciplina Direito Processual Civil Matéria Processo Conteúdo Conceito, teorias, pressupostos Prof. Sergio Alfieri 1

2 Unidade 1 Conceito de processo 1.1 Conceito: inicialmente, é preciso entender que processo não se confunde com procedimento. De fato, em vários países não se faz essa distinção conceitual, o que não é o caso do Brasil. Segundo a doutrina pátria, o conceito de processo é mais amplo que o de procedimento. Alguns afirmam que processo significa procedimento mais contraditório. Ocorre que independentemente do que a doutrina afirma, a Constituição Federal se encarregou de deixar claro que não se tratam de sinônimos. Observe os artigos 22, I e 24, XI, ambos da Carta Maior: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XI - procedimentos em matéria processual; Direito processual (processo) é matéria de competência legislativa privativa da União, ao passo que procedimento é matéria de competência legislativa concorrente da União, Estados e DF. A partir dessa divisão fica claro que os conceitos não podem ser tratados como sinônimos, pois o legislador constituinte desejou separar as competências legislativas de modo que cada ente federado tivesse a possibilidade de legislar sobre procedimento em virtude das peculiaridades de cada região do país. Para uma parte da doutrina, seria possível conceituar procedimento como a forma com que os atos processuais se combinam no tempo e no espaço. Mesmo não sendo unânime, prevalece o entendimento de que procedimento é sinônimo de rito. Prof. Sergio Alfieri 1

3 Unidade 2 Teorias sobre o Processo 2.1 Teoria da relação jurídica processual: desenvolvida por Oskar von Bulow, é centrada na ideia de posições jurídicas ativas e passivas. Para ele, o processo é formado por obrigações, direitos, deveres, ônus e faculdades, ou seja, posições ativas e passivas, sendo que esses elementos servem para conectar os sujeitos do processo entre si. Embora antiga, a teoria de Bulow é uma das principais no universo jurídico, pois foi a partir dela que começou-se a enxergar a relação processual de forma autônoma em relação à relação material. Uma coisa é a existência, por exemplo, de um contrato válido entre as partes, gerando direitos e obrigações para ambos. Essa relação é regida pelo Direito Civil (direito material) e não necessariamente envolve um processo. A partir do momento em que o contrato é descumprido e precisa-se recorrer ao Poder Judiciário para o exercício da atividade jurisdicional nasce a relação jurídica processual, sendo ela autônoma em relação àquela gerada pelo contrato. Contudo, embora brilhante, a teoria tem seu ponto fraco quando não consegue visualizar e explicar o procedimento. 2.2 Teoria da situação jurídica: para Goldschmidt o processo seria uma situação jurídica que varia de acordo com o direito objetivo. É uma teoria complexa. Afirma que o direito material (objetivo) é estático. Quando há o rompimento da ordem, esse direito que era estático começa a se movimentar para tutelar os direitos. 2.3 Teoria do módulo processual: também conhecida como teoria do procedimento em contraditório. A teoria defende que o processo é o procedimento em contraditório. É encabeçada por Fazzalari. Esta corrente entende que o processo precisa de um rito (procedimento), isto é, o processo precisa da forma pela qual os atos processuais são combinados no tempo e espaço. A essência da teoria está em defender que o procedimento se tornaria um processo quando o contraditório pleno fosse inserido. Resumidamente: Prof. Sergio Alfieri 2

4 - Procedimento vazio: atos processuais ligados entre si, mas sem contraditório. - Processo: atos processuais ligados entre si + contraditório Há alguns autores brasileiros que adotam tal teoria, embora não sejam corrente majoritária. 2.4 Teoria da entidade complexa: é a teoria dominante no Brasil, pois não descarta as teorias anteriormente vistas, mas apenas as aperfeiçoa. O processo é concebido como uma entidade complexa formada pela relação jurídico processual e o procedimento. Processo = relação jurídico processual + procedimento. OBS: conceito de processo para o professor Cândido Rangel Dinamarco: sendo atualmente uma das maiores autoridades no campo do Direito Processual, seu conceito deve ser levado para qualquer prova ou concurso público: o processo é o instrumento pelo qual o Estado exerce a jurisdição, o autor o direito de ação e o réu a defesa quatro elementos fundamentais do processo: jurisdição, ação, defesa e processo. Prof. Sergio Alfieri 3

5 Unidade 3 Formação da relação jurídica processual 3.1 Formação gradual: a relação jurídica processual é formada gradualmente. Conforme dispõe o artigo 312 do CPC: considera-se proposta a ação quando a petição inicial for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto ao réu os efeitos mencionados no artigo 240 depois que for validamente citado. A partir da ideia transcrita acima, pode-se dizer que o processo nasce efetivamente com o protocolo da peça inicial. Contudo, ele ainda está incompleto; vale dizer, ele nasceu para o autor, mas ainda não para o réu. Para este, o processo nascerá efetivamente a partir da citação válida (artigo 240). 3.2 Triangularização da relação processual: cuida-se de teoria vigente no Brasil segundo a qual as partes (autor e réu) possuem uma relação jurídica com o Estado, mas também há relação jurídica entre as próprias partes. Esquematizando: Juiz Autor Réu Acontece que parte da doutrina processualista acredita que a relação jurídica processual seja apenas angular, ou seja, somente existe relação entre as partes e o Estado/juiz. Com o novo CPC esta teoria perdeu força em virtude do texto do artigo 6º: todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva. Prof. Sergio Alfieri 4

6 Unidade 4 Classificação dos processos 4.1 Processo sincrético: talvez neste ponto esteja uma das maiores mudanças implementadas pelo Código de Processo Civil de A ideia de processo sincrético está contida no Livro I da Parte Especial do Código, embora a lei não utilize a nomenclatura sincrético, mas sim processo de conhecimento. No processo sincrético haverá a fase de conhecimento e a fase de cumprimento de sentença (antigamente conhecida como fase de execução por título judicial CPC/73). A fase de conhecimento se ramifica em quatro subfases: postulatória, ordinatória, instrutória e decisória. A ideia central da fase de conhecimento é levar os fatos ao conhecimento do magistrado, produzir provas e ao final obter uma sentença. Discute-se, portanto, quem tem razão, isto é, quem é o detentor do direito alegado. Encerrada a fase de conhecimento através da obtenção da prolação da sentença, onde ficará decidido quem tem o direito alegado, será preciso cumprir a decisão judicial. Tem início, então, a fase de cumprimento de sentença, onde o direito sedimentado na fase de conhecimento será efetivado. A palavra sincretismo passa a ideia de mistura, o que faz bastante sentido, pois no processo sincrético haverá uma atividade de conhecimento e de execução. Haverá também, conforme o caso, a concessão de tutelas de urgência ou evidência. A primeira podendo ser cautelar ou antecipada. 4.2 Processo de execução: localizado no Livro II da Parte Especial do novo CPC, trata-se dos processos de execução embasados em títulos executivos extrajudiciais (cheque, duplicata, etc.). Estes documentos contem um direito já pré estabelecido, razão pela qual não precisam passar pela fase de conhecimento, podendo ingressar direto com uma ação de execução, o que, ao menos em tese, conferiria maior rapidez na implementação do direito. 4.3 Ações de urgência: encontra-se aqui uma discussão homérica na doutrina. Autores dos mais renomados discutem se haveria ou não a existência de ações de urgência autônomas. Prof. Sergio Alfieri 5

7 Perceba o seguinte: no âmbito das tutelas provisórias existem as chamadas tutelas de urgência antecedentes. São aqueles pedidos de tutela formulados antes do pedido principal, e portanto, antes da existência de um processo principal. Acontece que segundo o CPC, o pedido de tutela provisória antecedente precisará ser completado, nascendo assim o processo principal. Neste caso é difícil considerar que existe autonomia das ações de urgência porque o pedido provisório precisará ser completado pela parte nos prazos estabelecidos pela lei. O pedido provisório se tornará, então, pedido principal. Ocorre que o próprio Código de Processo Civil prevê a existência da chamada estabilização dos efeitos da tutela provisória antecedente. Essa estabilização acontecerá quando o pedido provisório não for transformado em pedido principal no prazo, mas poderá continuar a produzir seus efeitos. Como não haverá a transformação do processo provisório em principal, alguns doutrinadores sustentam que a ação de urgência gozaria de autonomia. A discussão é complexa e polêmica. Para ajudar na compreensão do tema, sugere-se a leitura do material referente às tutelas provisórias. Prof. Sergio Alfieri 6

8 Unidade 5 Pressupostos Processuais 5.1 Introdução: para se compreender a temática dos pressupostos processuais é imprescindível visualizar o processo como um instrumento do Estado através do qual ele exercerá a atividade jurisdicional (jurisdição). Sendo um instrumento técnico, existem regras de ordem técnica que precisam ser observadas para sua correta formação. O professor Fernando Gajardoni diz que os pressupostos processuais são os requisitos indispensáveis para que o processo se desenvolva de modo válido e regular. A ausência dos pressupostos gerará vícios que poderão comprometer o resultado do processo. 5.2 Categorias de pressupostos processuais: A) Pressupostos Processuais de Existência: para que um processo venha a existir é indispensável que haja jurisdição. Entende-se como jurisdição a atividade realizada pelo Estado (excepcionalmente pelo particular) com a finalidade de resolver um conflito de interesses por meio da aplicação da lei. A jurisdição estatal será exercida por um juiz devidamente investido em tal função. Ademais, embora haja certa polêmica, muitos autores entendem que a demanda seria outro pressuposto processual de existência. A demanda consiste no pedido efetuado pelo autor do processo, afinal, o Poder Judiciário não é um órgão que se presta à consultas. Por fim, como terceiro pressuposto de existência, também havendo certa polêmica, está a citação do réu. A citação é entendida como o ato processual pelo meio do qual o réu é chamado ao processo para tomar ciência da demanda e se defender. B) Pressupostos Processuais de Validade Positivos: estes pressupostos são chamados de positivos porque precisam estar presente no caso concreto para que o processo se desenvolva validamente. Como primeiro pressuposto desta categoria temos a demanda apta. De forma geral, o pedido do autor será considerado apto quando preencher os requisitos previstos pelo art. 319 do Código de Processo Civil, dispositivo este que cuida dos requisitos estruturais da petição inicial. As exigências do artigo 319 precisam ser cumpridas para que a demanda seja considerada apta. Prof. Sergio Alfieri 7

9 O segundo pressuposto de validade positivo é a jurisdição competente e imparcial. Significa dizer que o juiz que irá julgar o caso deve ser competente (ter a parcela da jurisdição necessária para julgar aquele caso específico) e ser imparcial, isto é, não estar impedido (art. 144 CPC) e nem suspeito (art. 145 CPC). Terceiro pressuposto é a citação válida. A citação é um ato processual que deve seguir diversas regras previstas pelo CPC. O desrespeito a uma dessas regras pode gerar a invalidade do ato e comprometer o andamento do processo. Quarto pressuposto processual é a capacidade. Esta capacidade é subdividida em: - capacidade de ser parte: todo ser humano possui, pois decorre da capacidade de direito (artigo 1º do Código Civil). - capacidade para estar em juízo: somente os seres humanos capazes a possuem (arts. 3º e 4º do Código Civil). - capacidade postulatória: em regra, as pessoas não possuem aptidão para fazer pedidos sozinhas perante o Poder Judiciário e por isso precisam buscar um representante que possua este tipo de capacidade como, por exemplo, o advogado. Finalizando o presente tópico, em certos casos a lei pode exigir algum outro requisito específico. Veja o que dispõe o art. 73 do CPC: o cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens. C) Pressupostos Processuais de Validade Negativos: são elementos que não podem estar presente. A existência de um deles comprometerá o processo. O primeiro deles é a litispendência, entendida como a existência simultânea de duas ou mais ações idênticas tramitando perante o Judiciário. O segundo é a coisa julgada. Haverá coisa julgada quando uma ação for decidida definitivamente (recursos já foram esgotados ou não interpostos no prazo). Uma ação que seja idêntica a outra já decidida definitivamente não poderá ser julgada em virtude da presença da coisa julgada. O terceiro pressuposto é a chamada perempção. Consiste numa sanção processual aplicada ao autor de uma ação que dá causa por três vezes a sua extinção. Havendo perempção, o autor não poderá propor a mesma ação pela quarta vez. Estes três pressupostos processuais, caso presentes, levam à extinção do processo. Prof. Sergio Alfieri 8

10 Alguns doutrinadores afirmam que a convenção de arbitragem seria um pressuposto processual de validade negativo. Outros criticam este entendimento utilizando como argumento o fato de a convenção de arbitragem não necessariamente levar à extinção do processo. Isso porque, no caso concreto, caso as partes não aleguem a existência de convenção de arbitragem, o juiz poderá julgar o processo sem nenhum problema. 5.3 Ausência de pressupostos: a consequência da falta de um pressuposto processual dependerá da espécie de pressuposto: a) pressuposto de existência: a falta de um pressuposto de existência faz com que a decisão judicial não produza coisa julgada, o que faz bastante sentido, pois não há como algo que não existe produzir coisa julgada. A relevância na prática é imensa, pois um processo julgado sem um pressuposto de existência não enseja o uso de ação rescisória (não é preciso). O vício neste caso é transrescisório. Poderá, então, haver o manejo da ação declaratória de inexistência, conhecida também como querela nullitatis. Exemplo: processo julgado por um juiz aposentado (não há jurisdição). b) pressuposto de validade: a ausência de tal pressuposto produzirá uma nulidade no processo. Se a parte não alegar o defeito, haverá a produção de coisa julgada. Poderá haver o manejo de ação rescisória para combater o vício acobertado pela coisa julgada, desde que a ação seja proposta no prazo de 2 anos. Exemplo: processo julgado por juiz impedido. Se o vício constituir matéria de ordem pública, o juiz poderá reconhecê-lo de ofício ou a pedido das partes. Não haverá preclusão. Caso seja possível corrigir o vício, assim deverá ser feito. É o chamado poder de sanatória geral. Se a correção do vício não for possível, duas possibilidades se afiguram: remessa do processo ou extinção sem resolução de mérito. Exemplo: juiz incompetente, deverá haver a remessa do processo para o juiz competente. Exemplo: existência de coisa julgada, haverá extinção do processo sem julgamento de mérito. OBS: o juiz ao receber um processo deve realizar primeiro a análise dos pressupostos processuais. Estando tudo em conformidade, o juiz num segundo momento deverá analisar Prof. Sergio Alfieri 9

11 as condições da ação. Somente após a análise, primeiro dos pressupostos e depois das condições da ação que o juiz deverá enfrentar o mérito (pedido). Prof. Sergio Alfieri 10

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