LUDWIK FLECK E GEORGES CANGUILHEM: UM PROBLEMA DE HISTÓRIA INTELECTUAL COMPARADA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LUDWIK FLECK E GEORGES CANGUILHEM: UM PROBLEMA DE HISTÓRIA INTELECTUAL COMPARADA"

Transcrição

1 LUDWIK FLECK E GEORGES CANGUILHEM: UM PROBLEMA DE HISTÓRIA INTELECTUAL COMPARADA Tiago Santos Almeida Doutorando em História Social na Universidade de São Paulo tiagoalmeida@usp.br Resumo: A historicização das ciências é uma das principais conquistas da filosofia contemporânea. Na primeira metade do século passado, as estratégias de Gaston Bachelard para afirmação do caráter histórico das verdades científicas deram forma e conteúdo à filosofia da ciência feita na França. Embora esse esforço de historicização tenha alcançado resultados excepcionais naquele país, não devemos dar cores nacionais ao problema: Thomas Kuhn apresentou ao mundo o polonês Ludwik Fleck, que em 1934 já reconhecia a necessidade da história das ciências para a realização de uma crítica à teoria do conhecimento. Nesse breve texto, apresentaremos algumas semelhanças entre a crítica de Fleck e aquela realizada pelo filósofo francês Georges Canguilhem, que sempre se reivindicou da filosofia bachelardiana. Palavras-chave: Georges Canguilhem Ludwik Fleck Epistemologia Teoria do Conhecimento História das Ciências O verbete História da história da medicina do Dicionário do pensamento médico chama atenção para o fato de que, em diferentes pontos, Fleck está próximo das posições que Canguilhem desenvolveria de maneira independente um pouco mais tarde 1. No entanto, a proximidade, do ponto de vista da teoria da história das ciências, entre as obras de Ludwik Fleck ( ) e Georges Canguilhem ( ) permanece um problema pouco explorado. De fato, o rastreamento das semelhanças entre diversos aspectos do pensamento desses médicos historiadores sem que um houvesse tomado conhecimento do outro 2 é um problema relativamente novo, construído pela história intelectual, localizado no entrecruzamento da teoria da história das ciências e da história da historiografia científica. 1 SINDING, Christiane. Histoire de l histoire de la médecine. In : LECOURT, Dominique (dir.). Dictionnaire de la pensée médicale, p Segundo Jean-François Braunstein, Canguilhem teria lido apenas um artigo de Fleck: Un nouveau phénomène inflammatoire: la leukergie, publicado em 1947 nos Comptes rendus de la Société de biologie de Strasbourg. Cf. BRAUNSTEIN, Jean-François. Deux philosophies de la médecine: Canguilhem et Fleck, p. 64.

2 Entre os autores dedicados a esse estudo comparativo das obras de Fleck e Canguilhem, destaca-se o filósofo e historiador francês Jean-François Braunstein, responsável pelo estabelecimento da edição crítica, em cinco volumes, da obra completa de Georges Canguilhem. Para Braunstein, longe de serem superficiais, as similitudes e o air de famille que identificamos entre os dois autores dizem respeito aos pontos centrais de suas filosofias: a crítica da teoria do conhecimento, a concepção de história das ciências, as relações entre ciência e sociedade, até mesmo o questionamento sobre a fundamentação da verdade científica 3. Se a independência na produção dos seus trabalhos determina a natureza comparativa do nosso problema, o esforço de aproximação entre Fleck, o fundador mítico da sociologia das ciências 4, e Canguilhem, bastião da epistemologia histórica, nasce de uma preocupação coletiva em alargar não apenas a compreensão sobre o pensamento desses autores, mas também a compreensão sobre o que é e o que pode ser a história das ciências, qual o seu objeto e como ela deve ser escrita. Esse texto é um produto da firme convicção de que o estabelecimento de uma relação conceitual ou metodológica entre as obras de Fleck e Canguilhem pode ter algum valor tanto para a historiografia das ciências da vida e da medicina quanto para a teoria geral da história das ciências 5. Limitemo-nos, temporariamente, à apresentação de apenas um daqueles elementos que, segundo Braunstein, justificam a aproximação entre Fleck e Canguilhem: a crítica da teoria do conhecimento. É importante dizer que foram preocupações de epistemólogo que levaram Fleck e Canguilhem à história das ciências. Embora o título do livro possa sugerir um trabalho eminentemente histórico, Fleck não hesita em apresentar Gênese e desenvolvimento de um fato científico como um estudo epistemológico 6 no qual a crítica à teoria do conhecimento é realizada através da história das ciências. Braunstein chama atenção para o fato de que, nesse livro, Fleck apresenta um capítulo inicial sobre o surgimento e a história do conceito atual de sífilis para, no capítulo seguinte, investigar as Consequências para a teoria do conhecimento da 3 BRAUNSTEIN, Loc. cit. 4 BRAUNSTEIN, Op. cit., p.62. Braunstein se refere, claro, ao redescobrimento de Ludwik Fleck depois do prefácio do livro de Thomas Kuhn. 5 É o que, no Grupo de Pesquisa em História Intelectual (vinculado ao Laboratório de Teoria da História e História da Historiografia da USP), chamamos de história intelectual da historiografia, um tipo de investigação histórica que toma a historiografia como objeto, mas para realizar um exame crítico sobre as bases do conhecimento histórico. 6 FLECK, op. cit, Prefácio.

3 história apresentada de um conceito ; ele discorre sobre a descoberta da reação de Wassermann para, em seguida, propor um capítulo sobre os Aspectos epistemológicos da história da reação de Wassermann, indicando que, na obra maior de Fleck, a história das ciências aparece como uma etapa necessária da investigação epistemológica. É preciso lembrar que o livro de Fleck começa com uma pergunta desconcertante, que problematiza aquilo que tomamos por quase natural: O que é um fato?. Em Gênese e desenvolvimento de um fato científico, o alvo de Fleck é justamente a noção do fato como sendo a correspondência lógica entre a proposição e o dado, o fato descoberto e cuja verdade é legitimada pela sua evidência. Ao invés disso, Fleck propõe o fato científico construído 7, sobre o qual só podemos nos informar a partir da sua historicidade intrínseca: não se chega a um conceito de sífilis sem uma abordagem histórica, afirma Fleck 8. Para ele, essa historicidade necessária à ciência exige uma revisão de toda teoria do conhecimento que se apresente como mera crítica aos métodos para se chegar ao fato 9. Difícil não pensar no filósofo francês René Descartes, para quem o saber não possui história e cuja teoria do conhecimento, como nos lembra Gerard Lebrun 10, jamais poderia se passar por uma verdadeira epistemologia. Afinal, se Descartes desceu até o domínio particular da matemática, não foi com o objetivo de responder a pergunta Por que é assim e como se sabe que é assim? questões propriamente epistemológicas, mas para retirar da matemática exemplos para o Método. As teorias do conhecimento clássicas tinham como objeto uma ciência que não existia senão para os filósofos. Para Fleck, a atenção à prática real das ciências que ele mesmo experimentou em sua atuante carreira como médico e microbiologista exige uma teoria do conhecimento que não se limite à busca por legitimação, com provas objetivas e construções lógicas, de um fato científico, mas que assuma a tarefa de estabelecer os vínculos históricos que presidem a construção dos fatos científicos: qualquer teoria do conhecimento sem estudos históricos ou comparados permaneceria um jogo de palavras vazio, uma 7 FLECK, Gênese e desenvolvimento de um fato científico, p. 132: Podemos definir o fato científico provisoriamente como uma relação de conceitos conforme o estilo de pensamento, que, embora possa ser investigável por meio dos pontos de vista históricos e psicologia individual e coletiva, nunca poderá ser simplesmente construída, em sua totalidade, por meio desses pontos de vista. 8 FLECK, op. cit, p FLECK, op. cit, Prefácio. 10 Cf. LEBRUN, A ideia de epistemologia, p. 130.

4 epistemologia imaginária (Epistemologia imaginabilis) 11. Impressiona a semelhança com o pensamento de Canguilhem, para quem o interesse pela história das ciências é uma vocação da epistemologia, que, de fato, sempre foi histórica. Canguilhem explica: No momento em que a teoria do conhecimento deixou de ser fundada sobre uma ontologia, incapaz de dar conta das novas referências adotadas pelos novos sistemas cosmológicos, é nos próprios atos de saber que devemos buscar não sua razão de ser, mas seus meios de se tornar 12. Vemos aparecer a mesma crítica à teoria do conhecimento como simples legitimação científica, apontando para a verdadeira tarefa epistemológica de investigação dos processos históricos que permitem a edificação das ciências. As formulações teóricas distintivas da chamada Escola Francesa de Epistemologia Histórica (cuja espinha dorsal é composta pelas obras de Gaston Bachelard, Georges Canguilhem e Michel Foucault) são tentativas de responder a pergunta que bem poderia ter sido formulada por Fleck: Como uma ciência particular produz, ao longo de sua história, os seus próprios critérios de racionalidade?. A obra de Canguilhem criou, na França, uma espécie de interdição intelectual à compreensão da História das Ciências e da Epistemologia como disciplinas independentes uma da outra, daí a conhecida fórmula: Se a epistemologia é histórica, a história das ciências é necessariamente epistemológica 13. E, também aqui, é o conhecimento sobre as regras de produção das verdades científicas, enfim, a própria história das ciências, que serve como ponto de apoio para a crítica da teoria do conhecimento. Segundo Pierre Macherey, filósofo próximo de Georges Canguilhem e que voluntariamente se inscreve em sua tradição epistemológica, a primeira novidade trazida pelos trabalhos de Canguilhem à história das ciências foi uma exigência elementar e, por isso mesmo, frequentemente negligenciada: o respeito escrupuloso à realidade da ciência real : Os novos epistemólogos [o artigo citado é de 1964] são semelhantes aos etnólogos, que vão ao campo : eles vão ver a ciência de perto, e não aceitam falar daquilo que eles ignoram, ou daquilo que conhecem apenas de segunda ou terceira mão (infelizmente é o caso de Brunschvicg) ou percebem de fora, quer dizer, de longe. Essa simples exigência de honestidade e de conhecimento científico frente a frente com a realidade de que se fala subverteu os problemas da epistemologia clássica. Os epistemólogos modernos simplesmente descobriram que as coisas não se 11 FLECK, op. cit, p CANGUILHEM, Le rôle de l épistémologie dans l historiographie scientifique contemporaine, p LECOURT, L épistémologie historique de Gaston Bachelard, Introdução. Essa é a dissertação de Mestrado de Dominique Lecourt, realizado sob a orientação de Georges Canguilhem.

5 passam nas ciências como nós acreditávamos, e em particular como acreditavam os filósofos. 14 Os trabalhos de Canguilhem condenavam os dois principais tipos de história das ciências escritos até então: a história contingente, na medida em que eliminava a impressão da história como uma sucessão de descobertas e invenções, mostrando todo o trabalho de maturação conceitual e experimentação racional que fundamenta o discurso científico, mas também condenava a história lógica, que seguia pela determinação dos avanços científicos como progressos da razão, como se a ciência se resumisse ao processo de resolução de problemas e acúmulo contínuo de conhecimentos. Foi essa crítica da teoria do conhecimento através da história das ciências que, no início dos anos 1960, levou um grupo de jovens filósofos reunidos em torno de Louis Althusser (basta citar Dominique Lecourt, Alain Badiou, Étienne Balibar, Michel Fichant e Pierre Macherey) a acreditar ter encontrado em Canguilhem que não era marxista, mas um leitor atento de Marx o caminho seguro para a aproximação entre a ciência da história e a epistemologia. Segundo esses filósofos, que se reivindicavam do marxismo, a profunda unidade entre epistemologia e história das ciências na obra de Canguilhem teria permitido uma concepção verdadeiramente racional dos seus objetos, na medida em que conduziu o racionalismo do idealismo para o materialismo. A obra de Canguilhem emerge de um contexto intelectual de crítica às chamadas filosofias do imobilismo (em especial o positivismo, o espiritualismo e o idealismo), crítica que se estabelece em função do reconhecimento da solidariedade entre as teorias do conhecimento, em especial o idealismo e o empirismo, e a teoria continuísta da história das ciências. A obra de Gaston Bachelard e Canguilhem faz questão de esclarecer que, ao estabelecer uma ligação tão íntima entre o desenvolvimento da epistemologia e a elaboração de estudos de historiografia científica, nos inspiramos nos ensinamentos de Gaston Bachelard 15 era um ataque em particular à filosofia de Émile Meyerson. Como a maioria dos filósofos apoiados nas teorias clássicas do conhecimento no início do século XX, Meyerson estava convencido da continuidade entre o conhecimento comum e o conhecimento científico, pois acreditava na identidade do espírito humano nas suas múltiplas manifestações, e atribuía a aparência de descontinuidade das novas teorias 14 MACHEREY, La philosophie de la science de Georges Canguilhem: Epistémologie et Histoire des Sciences, p CANGUILHEM, Le rôle de l épistémologie dans l historiographie scientifique contemporaine, p. 20.

6 científicas (como a Teoria da Relatividade, sobre a qual Bachelard e Meyerson tinham divergências inconciliáveis) à ignorância filosófica dos cientistas. Meyerson partiu de uma teoria do conhecimento apoiada no caráter imutável da Razão e construiu uma História das Ciências que servia para justificar as novas teorias científicas a partir das categorias a priori da razão humana. Vê-se bem o caráter mercenário que a História das Ciências tem para uma filosofia assim constituída. Afinal, se esse programa atribui um papel filosófico à História das Ciências, também a submete à obrigação de comprovar a teoria do conhecimento da qual parte o filósofo, o que abre espaço para as generalizações apressadas e conduz à desatenção em relação à novidade essencial reivindicada pelas ciências contemporâneas, à desatenção em relação à realidade da ciência real. A exigência historiográfica decorrente dessa teoria do conhecimento consiste, como resumiu Hélène Metzger, em deduzir os fatos de seus antecessores, estabelecendo como esses fatos derivam obrigatoriamente uns dos outros, enfim, demonstrando ou aspirando a demonstrar, que eles são logicamente necessários 16. Para as filosofias do imobilismo, é mais fácil sujeitar a prova histórica à teoria do conhecimento que abrir a filosofia à história das ciências, como fizeram Fleck e Canguilhem, ou Kuhn e Bachelard. Certamente podemos incluir Fleck entre esses novos epistemólogos que surgem na primeira metade do século XX e que, segundo Macherey, são semelhantes aos etnólogos, mas não podemos deixar de reconhecer que, apesar da similitude entre as críticas de Fleck e Canguilhem à teoria do conhecimento, estamos diante de dois fenômenos distintos da cultura intelectual. A obra de Fleck nasce no interior de uma tradição em filosofia da medicina que emerge na Polônia no final do século XIX, dedicada ao estatuto epistemológico do saber médico, à classificação das doenças e à interação entre ciência e sociedade 17. É desse lugar institucionalmente reconhecido à história e à filosofia da medicina no interior da formação médica que sairá a crítica de Fleck à condição a-histórica da teoria do conhecimento do positivismo lógico e, em particular, ao pensamento de Carnap e ao Círculo de Viena. Uma primeira hipótese, ainda em sua primeira formulação, é que a similitude entre as filosofias de Fleck e Canguilhem se explica por uma reação independente, 16 METZGER, La philosophie d Émile Meyerson et l histoire des sciences, p SINDING, Histoire de l histoire de la médecine, p. 577.

7 isto é, no interior das suas respectivas tradições filosóficas, à pretensão das teorias clássicas do conhecimento em fundar uma ciência da ciência, uma ciência situada fora das ciências, mas de onde pretenderia determinar as regras do conhecimento científico. Segundo Dominique Lecourt, é nesse ponto que se observa mais claramente o pressuposto idealista do positivismo, isto é, na pretensão de isolar uma essência comum a todas as ciências que permita falar do conhecimento científico como um todo, a fim de elaborar uma teoria do conhecimento unitária, em vez de procurar as condições histórico-epistemológicas que determinam a construção das verdades e dos fatos científicos no interior de cada disciplina. Aí, pouco importa se, como na filosofia idealista, uma ciência particular é encarregada de fornecer as categorias, ou, como no positivismo lógico, se faça da epistemologia uma espécie de encruzilhada, onde uma série de disciplinas heteróclitas com pretensão científica vêm conjugar seus conceitos discordantes, a fim de constituir uma teoria geral das ciências. 18 Uma ciência pensada dessa forma seria sempre uma ciência de filósofos, como ironizava o filósofo Bachelard, e nunca a ciência dos cientistas, ou seja, a história das ciências nunca estaria totalmente no reino dos fatos científicos, por mais que fizesse uso deles. REFERÊNCIAS SINDING, Christiane. Histoire de l histoire de la médecine. In : LECOURT, Dominique (dir.). Dictionnaire de la pensée médicale. Paris : PUF, (Quadrige). BRAUNSTEIN, Jean-François. Deux philosophies de la médecine: Canguilhem et Fleck. In : A. Fagot-Largeault, C. Debru, M. Morange (Orgs.). Philosophie et médecine. En hommage à Georges Canguilhem. Paris: Vrin, 2008 FLECK, Gênese e desenvolvimento de um fato científico: Introdução à doutrina do estilo de pensamento e do coletivo de pensamento. Tradução de George Otte e Mariana Camilo de Oliveira. Belo Horizonte: Fabrefactum, LEBRUN, Gérard. A idéia de epistemología. In:. A filosofía e sua história. Trad. de Maria Adriana Camargo Cappello. São Paulo: Cosac Naify, 2006, p CANGUILHEM, Le rôle de l épistémologie dans l historiographie scientifique contemporaine. In :. Idéologie et rationalité dans l histoire des sciences de la vie. 2ª ed. rev. e cor. Paris: Librairie Philosophique J. Vrin, (Problemes & Controverses). 18 LECOURT, Pour une critique de l épistémologie, p. 09.

8 MACHEREY, La philosophie de la science de Georges Canguilhem: Epistémologie et Histoire des Sciences. La Pensée, n 113, Fev., 1964, p METZGER, Hélène. La philosophie d Émile Meyerson et l histoire des sciences. In:. La méthode philosophique en histoire des sciences. Paris: Fayard, LECOURT, Dominique. Pour une critique de l épistémologie. Paris: Maspero, 1972.

A historicização das ciências através da obra de Georges Canguilhem

A historicização das ciências através da obra de Georges Canguilhem A historicização das ciências através da obra de Georges Canguilhem TIAGO SANTOS ALMEIDA * Os livros e artigos de Georges Canguilhem logo se tornaram objeto de interesse de pesquisadores de diversas áreas,

Leia mais

1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor).

1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor). Exercícios sobre Hegel e a dialética EXERCÍCIOS 1. A dialética de Hegel a) envolve duas etapas, formadas por opostos encontrados na natureza (dia-noite, claro-escuro, friocalor). b) é incapaz de explicar

Leia mais

PESQUISA QUALITATIVA E QUANTITATIVA: DEFINIÇÕES E CONCEITOS

PESQUISA QUALITATIVA E QUANTITATIVA: DEFINIÇÕES E CONCEITOS PESQUISA QUALITATIVA E QUANTITATIVA: DEFINIÇÕES E CONCEITOS Prof. Dr. Alexandre Mantovani mantovani@eerp.usp.br EPISTEMOLOGIA Epistemologia: ramo da filosofia que se dedica ao estudo do conhecimento. Mais

Leia mais

Teoria do Conhecimento:

Teoria do Conhecimento: Teoria do Conhecimento: Investigando o Saber O que sou eu? Uma substância que pensa. O que é uma substância que pensa? É uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que não quer,

Leia mais

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02 PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02 2 A EPISTEMOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO Ramo da filosofia que estuda a natureza do conhecimento. Como podemos conhecer

Leia mais

Professora: Maria de Fátima Costa de Paula Dia e Hora: 5ª. feira, de 17:00 às 20:00h

Professora: Maria de Fátima Costa de Paula Dia e Hora: 5ª. feira, de 17:00 às 20:00h EPISTEMOLOGIA E EDUCAÇÃO Professora: Maria de Fátima Costa de Paula Dia e Hora: 5ª. feira, de 17:00 às 20:00h Disciplina obrigatória TURMA Sala: Código: Créditos: 04 Carga horária: 60 h/a EMENTA: Estudo

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: ciência, política, epistemologia, materialismo histórico

PALAVRAS-CHAVE: ciência, política, epistemologia, materialismo histórico LOUIS ALTHUSSER, EPISTEMOLOGIA E POLÍTICA: NOTAS PARA UMA INVESTIGAÇÃO FUTURA Douglas da Silva Ferreira aluno de graduação do bacharelado em psicologia da UFRJ dsferreira_ifcs@hotmail.com Marcelo Henrique

Leia mais

2. Comte, precursor da sociologia ou sociólogo? 3. A contribuição e limitações do POSITIVISMO. 4. Estrutura de análise das correntes teóricas

2. Comte, precursor da sociologia ou sociólogo? 3. A contribuição e limitações do POSITIVISMO. 4. Estrutura de análise das correntes teóricas 1. Breve história da ciência 2. Comte, precursor da sociologia ou sociólogo? 3. A contribuição e limitações do POSITIVISMO 4. Estrutura de análise das correntes teóricas 5. Primeira atividade do trabalho

Leia mais

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS 81 PRIMEIRO CICLO DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS

FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS 81 PRIMEIRO CICLO DA ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS 81 CARGA HORÁRIA: 60 (sessenta) horas/aula CRÉDITOS: 04 (quatro) CURSO EM QUE É MINISTRADA: História. EMENTA: Pressupostos gnoseológicos da História: fatos, fontes,

Leia mais

GASTON BACHELARD O Novo Espírito Científico. Elyana Barbosa 1

GASTON BACHELARD O Novo Espírito Científico. Elyana Barbosa 1 GASTON BACHELARD O Novo Espírito Científico Elyana Barbosa 1 Resumo: O novo espírito científico (1934) possui uma perspectiva revolucionária na medida em que transforma o modo como se analisava a ciência

Leia mais

Plano de Ensino. Seriação ideal 1

Plano de Ensino. Seriação ideal 1 Curso 1903N - Comunicação Social: Relações Públicas Ênfase Identificação Disciplina 0003208 - Filosofia Unidade Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação Departamento Departamento de Ciências Humanas

Leia mais

Plano de Ensino. EMENTA (parte permanente) PROGRAMA (parte variável)

Plano de Ensino. EMENTA (parte permanente) PROGRAMA (parte variável) Plano de Ensino DISCIPLINA: Filosofia da Ciência I PRÉ-REQUISITOS: HF300 ou HF305 ou HF362 ou HF397 PROFESSOR: Ronei Clecio Mocellin C.H. SEMANAL: 05 CÓDIGO: HF315 SEMESTRE: 1 / 2016 C.H. TOTAL: 90 EMENTA

Leia mais

Motricidade Humana, Filogênese e Ontogênese. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Motricidade Humana, Filogênese e Ontogênese. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Motricidade Humana, Filogênese e Ontogênese Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Questão para aula de hoje: PORQUE É IMPORTANTE COMPREENDER A MOTRICIDADE HUMANA E CONTEXTUALIZA-LA EM RELAÇÃO A FILOGÊNESE

Leia mais

1ª Fase PROVA OBJETIVA FILOSOFIA DO DIREITO

1ª Fase PROVA OBJETIVA FILOSOFIA DO DIREITO 1ª Fase PROVA OBJETIVA FILOSOFIA DO DIREITO P á g i n a 1 QUESTÃO 1 - Admitindo que a história da filosofia é uma sucessão de paradigmas, a ordem cronológica correta da sucessão dos paradigmas na história

Leia mais

Motricidade Humana. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Motricidade Humana. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Motricidade Humana Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Motricidade Humana Elaborada por Manuel Sérgio na década de 80. Universidade Técnica de Lisboa (UTL) Livros: O desporto como pratica filosófica

Leia mais

Unesp PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS. Plano de Ensino

Unesp PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS. Plano de Ensino Unesp PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS Plano de Ensino Designação da Disciplina: Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência Domínio Específico ( X )

Leia mais

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de História Programa de Pós-graduação em História.

Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de História Programa de Pós-graduação em História. Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de História Programa de Pós-graduação em História. Disciplina: Teoria da História Prof. Responsável: Prof. Dr. Raimundo

Leia mais

Epistemologia de Gaston Bachelard. Prof Rodrigo Volcan Almeida Profª Ariane Leites Larentis

Epistemologia de Gaston Bachelard. Prof Rodrigo Volcan Almeida Profª Ariane Leites Larentis Epistemologia de Gaston Bachelard Prof Rodrigo Volcan Almeida Profª Ariane Leites Larentis Epistemologia episteme (conhecimento) + logos (estudo) O que é conhecimento científico? Como este conhecimento

Leia mais

1 Introdução. 1 Foucault, M. O sujeito e o poder. In: Dreyfus, e Rabinow, P. Michel Foucault. Uma trajetória

1 Introdução. 1 Foucault, M. O sujeito e o poder. In: Dreyfus, e Rabinow, P. Michel Foucault. Uma trajetória 1 Introdução Pretende-se, neste estudo, demonstrar a coerência interna do percurso filosófico de Michel Foucault, quando considerado desde o ponto de vista utilizado pelo filósofo, ao definir toda a sua

Leia mais

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

FILOSOFIA DA CIÊNCIA FILOSOFIA DA CIÊNCIA 1 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DA CIÊNCIA» Nesta matéria iremos estudar o que significam o pensamento humano, o conhecimento, a filosofia e a ciência para a Filosofia da Ciência. 2 O pensamento

Leia mais

A construção do conhecimento científico

A construção do conhecimento científico A construção do conhecimento científico Concepções Metodológicas Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior guanis@gmail.com www.cpaqv.org Concepções metodológicas São sistemas teóricos que pretendem compreender

Leia mais

26/08/2013. Gnosiologia e Epistemologia. Prof. Msc Ayala Liberato Braga GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO

26/08/2013. Gnosiologia e Epistemologia. Prof. Msc Ayala Liberato Braga GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO Gnosiologia e Epistemologia Prof. Msc Ayala Liberato Braga Conhecimento filosófico investigar a coerência lógica das ideias com o que o homem interpreta o mundo e constrói sua própria realidade. Para a

Leia mais

INTRODUÇÃO CRíTICA AO DIREITO

INTRODUÇÃO CRíTICA AO DIREITO STJ00097208 Michel Miaille INTRODUÇÃO CRíTICA AO DIREITO 3." edição 2005 EDITORIAL ESTAMPA FICHA TÉCNICA Título original: Une llltroductioll Critique au Droit Tradução: Ana Prata Capa: José Antunes Ilustração

Leia mais

22/08/2014. Tema 6: Ciência e Filosofia. Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes. Ciência e Filosofia

22/08/2014. Tema 6: Ciência e Filosofia. Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes. Ciência e Filosofia Tema 6: Ciência e Filosofia Profa. Ma. Mariciane Mores Nunes Ciência e Filosofia Ciência: vem do latim scientia. Significa sabedoria, conhecimento. Objetivos: Conhecimento sistemático. Tornar o mundo compreensível.

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2018 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos do curso de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Dr. João Vergílio Gallerani Cuter Prof. Dr. Moacyr Novaes

Leia mais

A EPISTEMOLOGIA HISTÓRICA DE GASTON BACHELARD

A EPISTEMOLOGIA HISTÓRICA DE GASTON BACHELARD A EPISTEMOLOGIA HISTÓRICA DE GASTON BACHELARD Raimundo Nonato Araujo Portela Filho RESUMO: Abordagem da epistemologia histórica de Gaston Bachelard. Para compreender o seu projeto epistemológico é preciso

Leia mais

O M.A.U.S.S. (Mouvement Anti-Utilitariste dans les Sciences Sociales) é uma escola filiada à

O M.A.U.S.S. (Mouvement Anti-Utilitariste dans les Sciences Sociales) é uma escola filiada à Caderno Pós Ciências Sociais. v.2 n.3 jan/jul São Luis/MA 2005 RESENHA MARTINS Paulo Henrique (Org.). A dádiva entre os modernos: discussão sobre os fundamentos e as regras do social.. Petrópolis: Vozes

Leia mais

TEORIA DO CONHECIMENTO Immanuel Kant ( )

TEORIA DO CONHECIMENTO Immanuel Kant ( ) TEORIA DO CONHECIMENTO Immanuel Kant (1724-1804) Obras de destaque da Filosofia Kantiana Epistemologia - Crítica da Razão Pura (1781) Prolegômenos e a toda a Metafísica Futura (1783) Ética - Crítica da

Leia mais

Introdução à Epistemologia

Introdução à Epistemologia Introdução à Epistemologia Programa de Pós-Graduação em Educação Disciplina: Fundamentos Epistemológicos da pesquisa em educação Professora: Dra. Gisele Masson CIÊNCIA E FILOSOFIA A ciência e a filosofia

Leia mais

FILOSOFIA DA CIÊNCIA. Prof. Adriano R. 2º Anos

FILOSOFIA DA CIÊNCIA. Prof. Adriano R. 2º Anos FILOSOFIA DA CIÊNCIA Prof. Adriano R. 2º Anos CÍRCULO DE VIENA - Os filósofos do Círculo de Viena representam o movimento filosófico do positivismo lógico ou empirismo lógico, segundo o qual o saber científico

Leia mais

Departamento de Geografia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo. Iniciação à Pesquisa em Geografia I

Departamento de Geografia. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Universidade de São Paulo. Iniciação à Pesquisa em Geografia I Departamento de Geografia Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Universidade de São Paulo Iniciação à Pesquisa em Geografia I Método e Hipótese Prof. Dr. Fernando Nadal Junqueira Villela Método

Leia mais

Os Sociólogos Clássicos Pt.2

Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Max Weber O conceito de ação social em Weber Karl Marx O materialismo histórico de Marx Teoria Exercícios Max Weber Maximilian Carl Emil Weber (1864 1920) foi um intelectual

Leia mais

METODOLOGIADO TRABALHOACADÊMICO

METODOLOGIADO TRABALHOACADÊMICO METODOLOGIADO TRABALHOACADÊMICO 1 1.Dicas sobre a Técnica de Fichamento Quanto mais se estuda, mais se percebe que o ato de estudar é extremamente lento, exige interesse, esforço, disciplina. Não adiante

Leia mais

EMENTÁRIO MATRIZ CURRICULAR 2014 PRIMEIRO SEMESTRE

EMENTÁRIO MATRIZ CURRICULAR 2014 PRIMEIRO SEMESTRE EMENTÁRIO MATRIZ CURRICULAR 2014 PRIMEIRO SEMESTRE História Antiga 04 Análise da Historiografia relativa à Antiguidade Clássica, incluindo as diferentes apropriações contemporâneas. Constituição da noção

Leia mais

História da Matemática na Educação Matemática: espelho ou pintura? Cristina Dalva Van Berghem Motta

História da Matemática na Educação Matemática: espelho ou pintura? Cristina Dalva Van Berghem Motta História da Matemática na Educação Matemática: espelho ou pintura? Cristina Dalva Van Berghem Motta Seminário 8 Fernanda R. Bonin Marcos Trata-se de uma pesquisa... que busca apresentar fundamentações

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO EPISTEMOLOGIA DAS CIÊNCIAS HUMANAS 1º Semestre de 2015 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos do Instituto de Psicologia Código: FLF0477 Sem pré-requisito Prof. Dr. Vladimir Safatle Carga horária: 60h

Leia mais

A ORIGEM DA FILOSOFIA

A ORIGEM DA FILOSOFIA A ORIGEM DA FILOSOFIA UMA VIDA SEM BUSCA NÃO É DIGNA DE SER VIVIDA. SÓCRATES. A IMPORTÂNCIA DOS GREGOS Sob o impulso dos gregos, a civilização ocidental tomou uma direção diferente da oriental. A filosofia

Leia mais

Gênese e desenvolvimento de um fato

Gênese e desenvolvimento de um fato PLURAL, Revista do Programa de Pós Graduação em Sociologia da USP, São Paulo, v.19.2, 2012, pp.165-169 Resenha 1 Gênese e desenvolvimento de um fato científico Mariana Toledo Ferreira* Após mais de setenta

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2009 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Dr. João Vergílio Gallerani Cuter Prof. Dr. José Arthur Giannotti

Leia mais

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO. AUGUSTE COMTE E O PENSAMENTO POSITIVISTA Disciplina: Sociologia Professor: Waldenir do Prado 2013

CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO. AUGUSTE COMTE E O PENSAMENTO POSITIVISTA Disciplina: Sociologia Professor: Waldenir do Prado 2013 CURSO E COLÉGIO ESPECÍFICO AUGUSTE COMTE E O PENSAMENTO POSITIVISTA Disciplina: Sociologia Professor: Waldenir do Prado 2013 A Sociologia enquanto ciência Augusto Comte (1798 1857) francês, autor de Catecismo

Leia mais

O conhecimento e a incerteza do ponto de vista do ceticismo

O conhecimento e a incerteza do ponto de vista do ceticismo O conhecimento e a incerteza do ponto de vista do ceticismo IF UFRJ Mariano G. David Mônica F. Corrêa Laboratório de Ciências Radiológicas http://www.lcr.uerj.br http://www.labmetroonline. com.br/ Laboratório

Leia mais

FLECK E A(S) CIÊNCIA(S): POR UM OLHAR CRÍTICO, HISTÓRICO E SOCIAL

FLECK E A(S) CIÊNCIA(S): POR UM OLHAR CRÍTICO, HISTÓRICO E SOCIAL FLECK E A(S) CIÊNCIA(S): POR UM OLHAR CRÍTICO, HISTÓRICO E SOCIAL Prof. Dr. Luciano Marcos Curi 1 Prof. Me. Roberto Carlos dos Santos 2 FLECK, Ludwik. Gênese e Desenvolvimento de um Fato. Belo Horizonte:

Leia mais

III. RACIONALIDADE ARGUMEN NTATIVA E FILOSOFIA

III. RACIONALIDADE ARGUMEN NTATIVA E FILOSOFIA III. RACIONALIDADE ARGUMEN NTATIVA E FILOSOFIA 1. Argumentação e Lóg gica Formal 1.1. Distinção validade - verdade 1.2. Formas de Inferên ncia Válida. 1.3. Principais Falácias A Lógica: objecto de estudo

Leia mais

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no de 05/12/02 DOU de 06/12/02 Componente Curricular: Filosofia PLANO DE CURSO

COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no de 05/12/02 DOU de 06/12/02 Componente Curricular: Filosofia PLANO DE CURSO COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO Autorizado pela Portaria no 3.355 de 05/12/02 DOU de 06/12/02 Componente Curricular: Filosofia Código: DIR-112 Pré-requisito: Filosofia Geral Período Letivo: 2013.1 Professor:

Leia mais

Paradigmas filosóficos e conhecimento da educação:

Paradigmas filosóficos e conhecimento da educação: Paradigmas filosóficos e conhecimento da educação: Limites atual do discurso filosófico no Brasil na abordagem da temática educacional Fonte: SEVERINO, Antonio Joaquim (USP) A preocupação do texto Os discursos

Leia mais

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios

Método e Metodologia Conceitos de método e seus princípios Conceitos de método e seus princípios Caminho pelo qual se chega a determinado resultado... É fator de segurança. Seleção de técnicas para uma ação científica... Forma de proceder ao longo de um caminho

Leia mais

Universidade Federal de São Carlos

Universidade Federal de São Carlos Código e nome da disciplina: História da Filosofia Contemporânea 5 Professor responsável: Monica Loyola Stival Objetivos gerais: Ementa: Quantidade de créditos/horas: 04 créditos / 60 horas Requisitos:

Leia mais

Quais são as quatro perguntas?

Quais são as quatro perguntas? Quais são as quatro perguntas? O que é? Ao que se refere? Como é? Como se refere? Por que é? Por que deste e não de outro modo? Para que é? Em que ajuda e em que implica? Das respostas às perguntas O quê

Leia mais

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes

Unidade 2: História da Filosofia. Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Unidade 2: História da Filosofia Filosofia Serviço Social Igor Assaf Mendes Períodos Históricos da Filosofia Filosofia Grega ou Antiga (Séc. VI a.c. ao VI d.c.) Filosofia Patrística (Séc. I ao VII) Filosofia

Leia mais

Ementa: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Departamento de Filosofia Disciplina: História da Filosofia Moderna Professora: Priscila Rufinoni

Ementa: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Departamento de Filosofia Disciplina: História da Filosofia Moderna Professora: Priscila Rufinoni UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Departamento de Filosofia Disciplina: História da Filosofia Moderna Professora: Priscila Rufinoni Ementa: Este curso trata da passagem do pensamento do medievo para a investigação

Leia mais

Um olhar sociotécnico sobre a Engenharia de Software. Engenharia de Software??

Um olhar sociotécnico sobre a Engenharia de Software. Engenharia de Software?? Um olhar sociotécnico sobre a Engenharia de Software Um?? olhar?? Sociotécnico?? sobre?? a Engenharia???? Engenharia de Software?? - técnico X sociotécnico - social X sociotécnico 1 1 Fato científico O

Leia mais

FILOSOFIA 11º ano O CONHECIMENTO E A RACIONALIDADE CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA

FILOSOFIA 11º ano O CONHECIMENTO E A RACIONALIDADE CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA FILOSOFIA 11º ano O CONHECIMENTO E A RACIONALIDADE CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA Governo da República Portuguesa Descrição e interpretação da atividade cognoscitiva 1.1 Estrutura do ato de conhecer 1.2 Análise

Leia mais

Foucault e a educação. Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil

Foucault e a educação. Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil Foucault e a educação Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil Prefácio A educação abrange os processos de ensinar e de aprender e se desenvolve em todos os espaços possíveis:

Leia mais

FUNDAMENTOS DA SOCIOLOGIA. A Geografia Levada a Sério

FUNDAMENTOS DA SOCIOLOGIA.  A Geografia Levada a Sério FUNDAMENTOS DA SOCIOLOGIA 1 Eu não sei o que quero ser, mas sei muito bem o que não quero me tornar. Friedrich Nietzsche 2 PERFEIÇÃO Legião Urbana (1993) 3 A Sociologia É uma palavra com dois vocábulos

Leia mais

Pensamento do século XIX

Pensamento do século XIX Pensamento do século XIX Século XIX Expansão do capitalismo e os novos ideais Considera-se a Revolução Francesa o marco inicial da época contemporânea. Junto com ela, propagaram-se os ideais de liberdade,

Leia mais

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 2401N - Relações Públicas. Ênfase. Disciplina RP00007A - Filosofia e Comunicação.

Plano de Ensino. Identificação. Câmpus de Bauru. Curso 2401N - Relações Públicas. Ênfase. Disciplina RP00007A - Filosofia e Comunicação. Curso 2401N - Relações Públicas Ênfase Identificação Disciplina RP00007A - Filosofia e Comunicação Docente(s) Unidade Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação Departamento Departamento de Ciências

Leia mais

Método Científico. Prof. a Dra. Carolina Davanzzo Gomes dos Santos. Disciplina: Metodologia do Trabalho Academico

Método Científico. Prof. a Dra. Carolina Davanzzo Gomes dos Santos. Disciplina: Metodologia do Trabalho Academico Disciplina: Metodologia do Trabalho Academico Método Científico Prof. a Dra. Carolina Davanzzo Gomes dos Santos Email: profcarolinadgs@gmail.com Página: profcarolinadgs.webnode.com.br Ciência Pode-se afirmar

Leia mais

Filosofia no Brasil e na América Latina Suze Piza e Daniel Pansarelli Cronograma das aulas, leituras e critérios e formas de avaliação Ementa:

Filosofia no Brasil e na América Latina Suze Piza e Daniel Pansarelli Cronograma das aulas, leituras e critérios e formas de avaliação Ementa: Filosofia no Brasil e na América Latina Suze Piza e Daniel Pansarelli Cronograma das aulas, leituras e critérios e formas de avaliação Ementa: Afinal, o que fazemos quando fazemos Filosofia no Brasil?

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2011 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Dr. João Vergílio Gallerani Cuter Prof. Dr. Maurício de Carvalho

Leia mais

FILOSOFIA - ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS QUESTÕES DISCURSIVAS

FILOSOFIA - ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS QUESTÕES DISCURSIVAS FILOSOFIA - ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS QUESTÕES DISCURSIVAS QUESTÃO - 36 Esperava-se que o estudante estabelecesse a distinção entre verdade e validade e descrevesse suas respectivas aplicações. Item

Leia mais

História, Ciências, Saúde - Manguinhos ISSN: Fundação Oswaldo Cruz Brasil

História, Ciências, Saúde - Manguinhos ISSN: Fundação Oswaldo Cruz Brasil História, Ciências, Saúde - Manguinhos ISSN: 0104-5970 hscience@coc.fiocruz.br Fundação Oswaldo Cruz Brasil Marcos Curi, Luciano; dos Santos, Roberto Carlos Ludwik Fleck e a análise sociocultural da(s)

Leia mais

Como Encaminhar uma Pesquisa?

Como Encaminhar uma Pesquisa? Como Encaminhar uma Pesquisa? 1.1 QUE É PESQUISA? Pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa

Leia mais

Teorias do conhecimento. Profª Karina Oliveira Bezerra

Teorias do conhecimento. Profª Karina Oliveira Bezerra Teorias do conhecimento Profª Karina Oliveira Bezerra Teoria do conhecimento ou epistemologia Entre os principais problemas filosóficos está o do conhecimento. Para que investigar o conhecimento? Para

Leia mais

Filosofia - 11.ºAno. UNID- RACIONALIDADE ARGUMENTATIVA E FILOSOFIA Nº Aulas:14 aulas de 90 minutos

Filosofia - 11.ºAno. UNID- RACIONALIDADE ARGUMENTATIVA E FILOSOFIA Nº Aulas:14 aulas de 90 minutos Agrupamento de Escolas de Mira Filosofia - 11.ºAno UNID- RACIONALIDADE ARGUMENTATIVA E FILOSOFIA Nº Aulas:14 aulas de 90 minutos 1. Argumentação e Lógica Formal Desafios lógicos Aplicação alguns desafios

Leia mais

CURSO DE DIREITO. Professor: Ana Paula dos Santos Lima Titulação: Doutora em Ensino, Filosofia e História das Ciências pela UFBA/ UEFS PLANO DE CURSO

CURSO DE DIREITO. Professor: Ana Paula dos Santos Lima Titulação: Doutora em Ensino, Filosofia e História das Ciências pela UFBA/ UEFS PLANO DE CURSO CURSO DE DIREITO Componente Curricular: Filosofia Código: DIR-112 CH Total: 60 h Pré-requisito: - Período Letivo: 2016.1 Turma: 2º semestre Professor: Ana Paula dos Santos Lima Titulação: Doutora em Ensino,

Leia mais

DATA: VALOR: 20 PONTOS NOTA: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL NOME COMPLETO:

DATA: VALOR: 20 PONTOS NOTA: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL NOME COMPLETO: DISCIPLINA: FILOSOFIA PROFESSOR: ENRIQUE MARCATTO DATA: VALOR: 20 PONTOS NOTA: NOME COMPLETO: ASSUNTO: TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL SÉRIE: 1ª EM TURMA: Nº: I N S T R U Ç Õ E S 1. Esta atividade contém

Leia mais

Introdução: O legado da modernidade 1. Polêmica em torno do conhecimento no século XX 1.1 Debate em torno do positivismo: Adorno e Popper.

Introdução: O legado da modernidade 1. Polêmica em torno do conhecimento no século XX 1.1 Debate em torno do positivismo: Adorno e Popper. PROGRAMA DE CURSO Disciplina: Epistemologia/Teoria do conhecimento Prof: Priscila Rossinetti Rufinoni Período: diurno Ementa: Apresentar as questões e problemas epistemológicos impostos pela modernidade.

Leia mais

Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo.

Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo. Oi, Somos do curso de Filosofia da Universidade Franciscana, e esse ebook é um produto exclusivo criado pra você. Nele, você pode ter um gostinho de como é uma das primeiras aulas do seu futuro curso.

Leia mais

Curso de extensão em Teoria do Conhecimento Moderna

Curso de extensão em Teoria do Conhecimento Moderna MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO Curso de extensão em Teoria do Conhecimento Moderna (Curso de extensão)

Leia mais

MÉTODO CIENTÍFICO: O CONHECIMENTO COMO UMA UNIDADE EM QUE TODOS OS SABERES ESTÃO CONECTADOS

MÉTODO CIENTÍFICO: O CONHECIMENTO COMO UMA UNIDADE EM QUE TODOS OS SABERES ESTÃO CONECTADOS MÉTODO CIENTÍFICO: O CONHECIMENTO COMO UMA UNIDADE EM QUE TODOS OS SABERES ESTÃO CONECTADOS Kethelen Amanda Silva (FDCON) 1 Carlos Alexandre Rodrigues de Oliveira (UFMG/FDCON) 2 Se quiser buscar realmente

Leia mais

FILOSOFIA MODERNA (XIV)

FILOSOFIA MODERNA (XIV) FILOSOFIA MODERNA (XIV) CORRENTES EPSTEMOLÓGICAS (I) Racionalismo Inatismo: existem ideias inatas, ou fundadoras, de onde se origina todo o conhecimento. Ideias que não dependem de um objeto. Idealismo:

Leia mais

Encontro 6a. Pós-estruturalismo

Encontro 6a. Pós-estruturalismo Encontro 6a Pós-estruturalismo Plano da aula Pós-estruturalismo, pósmodernismo Foucault Deleuze Outros pós-modernistas Crítica de Habermas Fontes Postmodernism Stanford Encyclopedia on Critical Theory

Leia mais

FORMULÁRIO PARA EQUIVALÊNCIA DE DISCIPLINAS / COMPONENTES FORMULÁRIO PARA EQUIVALÊNCIA DE DISCIPLINAS / COMPONENTES

FORMULÁRIO PARA EQUIVALÊNCIA DE DISCIPLINAS / COMPONENTES FORMULÁRIO PARA EQUIVALÊNCIA DE DISCIPLINAS / COMPONENTES 1 FIL001 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 8 h FIL063 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 68 h O que é Filosofia; problemas gerais: conhecimento, ciência, política, moral, estética, antropologia filosófica, lógica, correntes

Leia mais

Vocabulário Filosófico Dr. Greg L. Bahnsen

Vocabulário Filosófico Dr. Greg L. Bahnsen 1 Vocabulário Filosófico Dr. Greg L. Bahnsen Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto / felipe@monergismo.com GERAL Razão: capacidade intelectual ou mental do homem. Pressuposição: uma suposição elementar,

Leia mais

como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa

como se deu seu desenvolvimento e identificando quais fatores condicionaram sua manifestação. Duarte (2001), outro pesquisador representante dessa 1 PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA E FORMAÇÃO DE PROFESSORES: PROPOSIÇÕES E CATEGORIAS MAZZEU, Lidiane Teixeira Brasil UNESP GT-08: Formação de Professores Agência Financiadora: CNPq O presente texto consiste

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS 1. EMENTA O conceito de ciência. Ciência e outras formas de saber. A constituição histórica das ciências humanas. Teoria do conhecimento. O objeto do conhecimento. A linguagem científica. Ciência, ética

Leia mais

Georges Canguilhem, historiador das ciências

Georges Canguilhem, historiador das ciências Georges Canguilhem, historiador das ciências TIAGO SANTOS ALMEIDA * Em 1990, por ocasião de um colóquio realizado em sua homenagem, Georges Canguilhem enviou uma breve mensagem aos seus organizadores:

Leia mais

Aula expositiva de análise e discussão do texto:

Aula expositiva de análise e discussão do texto: Material didático elaborado para História e Filosofia da Psicologia Docente: Danilo Silva Guimarães (IPUSP) Aula expositiva de análise e discussão do texto: Piaget, J. (1972) Los dos problemas principales

Leia mais

O que se remonta de Espinosa em Pêcheux? Pedro de SOUZA

O que se remonta de Espinosa em Pêcheux? Pedro de SOUZA 1 O que se remonta de Espinosa em Pêcheux? Pedro de SOUZA O retorno sugerido pelo título - Remontemos de Espinosa a Foucault - remete muito mais a uma coincidência singular entre Michel Pêcheux e Baruch

Leia mais

CONHECIMENTO, REALIDADE E VERDADE

CONHECIMENTO, REALIDADE E VERDADE CONHECIMENTO, REALIDADE E VERDADE SERÁ QUE TUDO QUE VEJO É REAL e VERDADEIRO? Realidade Realismo A primeira opção, chamada provisoriamente de realismo : supõe que a realidade é uma dimensão objetiva,

Leia mais

As concepções do Ser humano na filosofia contemporânea

As concepções do Ser humano na filosofia contemporânea As concepções do Ser humano na filosofia contemporânea A concepção do ser humano no Idealismo alemão Pré Romantismo - séc. XVIII Resistência à Ilustração: mecanicismo de newtoniamo e empirismo de Locke

Leia mais

PROGRAMA DE CURSO Disciplina: Epistemologia/Teoria do conhecimento Prof:Priscila Rossinetti Rufinoni Período: Noturno

PROGRAMA DE CURSO Disciplina: Epistemologia/Teoria do conhecimento Prof:Priscila Rossinetti Rufinoni Período: Noturno PROGRAMA DE CURSO Disciplina: Epistemologia/Teoria do conhecimento Prof:Priscila Rossinetti Rufinoni Período: Noturno Barnett Newman, Obelisco partido, 1963/69. Ementa: Apresentar as questões e os problemas

Leia mais

A construção do objeto nas Ciências Sociais: formulando problemas e hipóteses de pesquisa. - Ruptura e construção => inerentes à produção científica;

A construção do objeto nas Ciências Sociais: formulando problemas e hipóteses de pesquisa. - Ruptura e construção => inerentes à produção científica; A construção do objeto nas Ciências Sociais: formulando problemas e hipóteses de pesquisa Como transformar um interesse vago e confuso por um tópico de pesquisa em operações científicas práticas? 1. Construção

Leia mais

O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS

O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS O CONHECIMENTO E SEUS NÍVEIS 1. O CONHECIMENTO é uma relação que se estabelece entre o sujeito que conhece e o objeto conhecido. O sujeito que conhece se apropria, de certo modo, do objeto conhecido. Através

Leia mais

Pensamento do século XIX

Pensamento do século XIX Pensamento do século XIX SÉCULO XIX Expansão do capitalismo e novos ideais De acordo com a periodização tradicional, considera-se a Revolução Francesa o marco inicial da época contemporânea. Esse movimento

Leia mais

Piaget. A epistemologia genética de Jean Piaget

Piaget. A epistemologia genética de Jean Piaget + Piaget A epistemologia genética de Jean Piaget Jean Piaget (1896-1980) n Posição filosófica: o conhecimento humano é uma construção do próprio homem à CONSTRUTIVISMO n Cada pessoa constrói ativamente

Leia mais

OBJETIVOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS Nº AULAS / AVAL. 1. Argumentação e Lógica Formal Motivar para o estudo da lógica Definir lógica.

OBJETIVOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS Nº AULAS / AVAL. 1. Argumentação e Lógica Formal Motivar para o estudo da lógica Definir lógica. Filosofia - 11.ºAno UNID- RACIONALIDADE ARGUMENTATIVA E FILOSOFIA Nº Aulas:48 aulas de 45 minutos OBJETIVOS CONTEÚDOS ESTRATÉGIAS Nº AULAS / AVAL. 1. Argumentação e Lógica Formal Motivar para o estudo

Leia mais

O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura

O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura O caráter não-ontológico do eu na Crítica da Razão Pura Adriano Bueno Kurle 1 1.Introdução A questão a tratar aqui é a do conceito de eu na filosofia teórica de Kant, mais especificamente na Crítica da

Leia mais

ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa. Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva

ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa. Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva ANÁLISE DE DISCURSO de origem francesa Circulação e textualização do conhecimento científico PPGECT maio 2015 Henrique César da Silva Por que análise de discurso no campo da educação científica? Análise

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Ecologia. Filosofia da Ciência Epistemologia da Ciência

Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Ecologia. Filosofia da Ciência Epistemologia da Ciência Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Ecologia Filosofia da Ciência Epistemologia da Ciência As Revoluções Científicas Prof. Adriano S. Melo asm.adrimelo no gmail.com

Leia mais

Filosofia (aula 13) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE

Filosofia (aula 13) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE Filosofia (aula 13) Prof. de Filosofia SAE leodcc@hotmail.com (...) embora todo conhecimento comece com a experiência, nem por isso ele se origina justamente da experiência. Pois poderia bem acontecer

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE O CURSO DE FILOSOFIA POSITIVA DE AUGUSTE COMTE

REFLEXÕES SOBRE O CURSO DE FILOSOFIA POSITIVA DE AUGUSTE COMTE 146 REFLEXÕES SOBRE O CURSO DE FILOSOFIA POSITIVA DE AUGUSTE COMTE Mariluce Bittar Para se compreender as idéias básicas do positivismo, a leitura do Curso de Filosofia Positiva é condição indispensável.

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Sociologia

Programa de Pós-Graduação em Sociologia Programa de Pós-Graduação em Sociologia Teoria sociológica I 2015- I Programa Conforme a mudança curricular, implementada pelo Colegiado em 2014, a disciplina tem um duplo objetivo: Servir como uma propedêutica

Leia mais

Augusto Comte e o Positivismo

Augusto Comte e o Positivismo Augusto Comte e o Positivismo Reis, Camila Oliveira. R375a Augusto Comte e o positivismo / Camila Oliveira Reis. Varginha, 2015. 10 slides. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World

Leia mais

Modelos de Ação Didática

Modelos de Ação Didática Os estudantes possuem concepções alternativas resistentes à mudança. Como concepções alternativas podem ser transformadas ou substituídas? Modelos de Ação Didática Principal: Modelo da Mudança Conceitual

Leia mais

Curso de Especialização Lato Sensu - Ensino de Ciências - EaD

Curso de Especialização Lato Sensu - Ensino de Ciências - EaD Curso de Especialização Lato Sensu - Ensino de Ciências - EaD CÂMPUS FLORIANÓPOLIS MATRIZ CURRICULAR Módulo 1 Carga horária total: 210 Introdução ao Estudo a Distância Introdução à Pesquisa em Ensino de

Leia mais

Bachelard. A Ciência é contínua?

Bachelard. A Ciência é contínua? Texto B Visão Dialética do conhecimento científico Inclui razão e experiência As observações são influenciadas por teorias prévias Visão descontinuísta das Ciências: presença de rupturas com o senso comum

Leia mais

Trabalho sobre: René Descartes Apresentado dia 03/03/2015, na A;R;B;L;S : Pitágoras nº 28 Or:.Londrina PR., para Aumento de Sal:.

Trabalho sobre: René Descartes Apresentado dia 03/03/2015, na A;R;B;L;S : Pitágoras nº 28 Or:.Londrina PR., para Aumento de Sal:. ARBLS PITAGORAS Nº 28 Fundação : 21 de Abril de 1965 Rua Júlio Cesar Ribeiro, 490 CEP 86001-970 LONDRINA PR JOSE MARIO TOMAL TRABALHO PARA O PERÍODO DE INSTRUÇÃO RENE DESCARTES LONDRINA 2015 JOSE MARIO

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO REITORIA. Avenida Rio Branco, 50 Santa Lúcia Vitória ES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO REITORIA. Avenida Rio Branco, 50 Santa Lúcia Vitória ES MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO REITORIA Avenida Rio Branco, 50 Santa Lúcia 29056-255 Vitória ES 27 3357-7500 CONCURSO PÚBLICO - EDITAL Nº. 03 2013 ÁREA/SUBÁREA/ESPECIALIDADE:

Leia mais