1. Tributos em espécie introdução: 2. Imposto de Renda:

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1 1 DIREITO TRIBUTÁRIO PONTO 1: Tributos em espécie introdução PONTO 2: Imposto de Renda PONTO 3: Fiscalização Tributária, Divida Ativa e Certidão Negativa de Débito 1. Tributos em espécie introdução: A CF não cria e nem institui tributos, ela apenas prevê a norma de competência para que, com base nessa autorização, o parlamento de cada ente tributante possa fazer a instituição por lei especifica. O ente tributante é a União, Estados, Municípios e DF. Quando a norma de competência prevê a norma constituinte tem como conteúdo: conceito determinado ou com certo grau de determinação (renda, receita). No que tange a imposto de renda, tem-se pacifico de que pode-se extrair um conceito da CF. 2. Imposto de Renda: Renda é acréscimo patrimonial. Algo novo que se acrescenta ao conjunto de riquezas pré-existentes. Mensurado em determinado lapso temporal. O fato gerador do imposto de renda é complexivo ou periódico porque leva-se em conta vários fatos econômicos, positivos ou negativos, que irão determinar se houve o acréscimo patrimonial. Para que se considere que houve acréscimo patrimonial é necessário que se faça uma comparação entre os ingressos (receitas) e os desembolsos. Não é todo ingresso que dará acréscimo patrimonial, deve-se avaliar se obteve lucro. Temos que ter uma mutação patrimonial que traduza um acréscimo patrimonial. Existe três modos de se mensurar a capacidade contributiva: - Se tributa a riqueza acumulada. Ou seja, a riqueza acumulada está consubstanciada no patrimônio numa situação estática. Basicamente a propriedade. Ex: IPTU, IPVA, ITR. - Se tributa a riqueza no momento em que está sendo consumida, no momento em que está se deslocando em direção ao consumidor. Ex: ICMS, ISS.

2 2 - Se tributa a riqueza criada. Ex: IR. Exige três requisitos: - mutação patrimonial; - dessa mutação houve um acréscimo patrimonial; - verificado após a comparação do ingresso e as despesas e saídas do período. O fenômeno da materialidade prevista na CF são recortes do fenômeno econômico. Uma face desse fenômeno é o imposto de renda. Atualmente, o STJ entende que o dano moral não enseja tributação pelo imposto de renda, pois entendeu que não se trata de acréscimo patrimonial. Da mesma forma que nunca foi tributado a indenização por dano material. A tributação dos juros de mora: - a primeira sessão do STJ entendia ser ilegítima seja qual for a natureza da verba principal. - Atualmente, os juros sempre têm natureza indenizatória, porque indenizam a demora e retardo. A tributação do ganho de um ato ilícito aplicação peculia non olet : não se pode tributar o ilícito. Mas o ganho do ilícito pode, pois é o ganho, acréscimo patrimonial. Art Compete à União instituir impostos sobre: III - renda e proventos de qualquer natureza. - Renda: acréscimo patrimonial decorrente do capital, do trabalho ou da combinação de ambos. - Proventos de qualquer natureza: acréscimo patrimonial decorrente de uma atividade que já cessou ou de outras fontes. Art. 153, 2º - O imposto previsto no inciso III: I - será informado pelos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei.

3 3 - Generalidade: diz respeito ao campo subjetivo do imposto de renda. Ou seja, o imposto de renda deve abranger todos os contribuintes que auferir renda. Não se pode excluir determinadas pessoas do campo de incidência. - Universalidade: todas as classes de rendimentos estão sujeitas ao imposto de renda. - Progressividade: quanto maior a base tributável, maior a alíquota. Há dois limites: não pode tributar abaixo do limite para não atingir o mínimo existencial da pessoa; e não pode tributar no máximo para que não exerça uma tributação confiscatória. Tabela: - Recebe até 2.246,75 7,5% - de 2.246,76 até 2.995,70 15% - de 2.995,71 até - 22, 5% A tributação do IR é por camadas, porque cada faixa de renda tem sua alíquota, sendo que quando passa para faixa superior há um aumento gradativo. Imunidades e limitações ao poder de tributar relativas ao IR: Art. 150, III, a, b e c, CF: Art Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado; - Principio da irretroatividade. b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; - Principio da Anterioridade do exercício.

4 c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de ) 4 - Principio da anterioridade nonagesinal ou mitigada. Essa não se aplica ao IR, uma vez que se pode cobrar a alíquota majorada no próximo ano, apenas observando o exercício financeiro. Quanto ao princípio da Anterioridade: A doutrina refere que não se está dando segurança jurídica ao contribuinte do IR, devido a Súmula 584 do STF. Existe anterioridade nominal apenas, pois formalmente não se segue o princípio da Anterioridade Mitigada. Súmula 584 do STF: Ao imposto de renda calculado sobre os rendimentos do anobase, aplica-se a lei vigente no exercício financeiro em que deve ser apresentada a declaração. VI - instituir impostos sobre: a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; - Princípio da Imunidade Recíproca. b) templos de qualquer culto; c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão. - Princípio da imunidade especifica 150, VI, CF. CTN: Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica: I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos; II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior. - Disponibilidade: é a possibilidade de gozar, usar, dispor daquela renda assim como o seu titular. - Econômica: é o efetivo recebimento do valor. Crédito do valor.

5 5 - Jurídica: realização do direito aquele valor. Regime de competência. 1 o A incidência do imposto independe da denominação da receita ou do rendimento, da localização, condição jurídica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepção. (Incluído pela Lcp nº 104, de ) Introduz a idéia da extraterritoriedade do imposto de renda, ou seja, ainda que o fato gerador ocorra fora do território nacional, o imposto de renda brasileiro pode tributar a operação. Deve haver um elemento de conexão que são: ou residência ou nacionalidade da fonte. A receita e renda não podem ser equiparadas. Receita: coisa recebida, qualquer ingresso que venha somar ao patrimônio da empresa. Renda: pressupõe a comparação do ingresso dessas receitas com o despesas e custos. Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis. Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam. 3. Fiscalização Tributária, Divida Ativa e Certidão Negativa de Débito: Fiscalização Tributária: Art A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação. A fiscalização foi unificada na receita federal do Brasil, sendo que o sujeito ativo da relação jurídica tributária é somente a União. O INSS deixou de ser um órgão com capacidade tributária ativa. Art Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. Art. 138, CTN.

6 Art A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração. Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração. 6 No momento em que é lavrado o termo de inicio da ação fiscal o contribuinte perde a espontaneidade com relação aquele tributo, ou seja, não poderá mais fazer o pagamento do tributo e dos juros de mora, terá que submeter a apuração. Denúncia espontânea: é a confissão e o pagamento. Toda a atividade da fiscalização deve obedecer ao princípio documental. Art Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros: I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; II - os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras; III - as empresas de administração de bens; IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; V - os inventariantes; VI - os síndicos, comissários e liquidatários; VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. STF, REXT , em 2011, o STF afastou a constitucionalidade do art. 5º da LC 105 que autorizava o Fisco acessar dados bancários diretamente. Necessita, atualmente, de autorização judicial. Exemplo: - Outubro de 97 empresa obteve faturamento e não reconheceu o PIS/ COFINS devido. - Auto de infração lavrado em 10/2001 e constitui o crédito tributário. - Fiscalização intima contribuinte para fazer o recolhimento.

7 7 - O contribuinte poderá impugnar período em que não corre o prazo decadencial e o prazo prescricional. - Em 2003, a decisão de 2º grau deliberação sobre validade ou não da atuação. Mantém o credito tributário tal qual foi lançado. - Recurso Tributário ao Conselho Administrativo doe Recursos Fiscais (até 2008 chamava-se de Conselho dos Contribuintes) entende que o crédito está definitivamente constituído. Pois houve o esgotamento das instâncias. - Em setembro de 2006, o contribuinte pe notificado para fazer o pagamento. Caso ele não pague, entende-se que esse montante está apto para inscrição de dívida ativa. Dívida Ativa art. 201 e ss. do CTN: Momento em que os créditos tributários são remetidos da Receita Federal para o âmbito da Procuradoria é que a dívida está inscrita. Art. 185 do CTN: Art Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa. No âmbito tributário a fraude a execução começa antes do ajuizamento. Art. 201, CTN: Art Constitui dívida ativa tributária a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente inscrita na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em processo regular. Art O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará obrigatoriamente: I - o nome do devedor e, sendo caso, o dos co-responsáveis, bem como, sempre que possível, o domicílio ou a residência de um e de outros; II - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; III - a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que seja fundado; IV - a data em que foi inscrita; V - sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito. Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha da inscrição.

8 8 Documento que formaliza a inclusão daquele crédito tributário em dívida ativa termo de inscrição em divida ativa, no qual se retira uma certidão de divida ativa. Essa certidão será um titulo executivo que irá aparelhar a execução fiscal. Art. 203 CTN garantia do crédito tributário: Art A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada. A decisão neste caso é de 1ª instância, a jurisprudência entende que é cabível embargos. Então, no momento em que é ajuizada uma ação fiscal, o contribuinte vai tentar desconstituir aquele título executivo através de ação autônoma de embargos. Até a decisão de 1º grau e embargos a Fazenda pode fazer a substituição da CDA. Art A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova préconstituída. Essa presunção de certeza e liquidez é uma presunção relativa. Pode-se atacar a dívida inscrita por mandado de segurança ou depois de ajuizada a execução fiscal atacar por meio de exceção de pré-executividade (casos especiais) ou embargos (garantia juízo). Certidão Negativa de Débito: Art. 205 do CTN: Art A lei poderá exigir que a prova da quitação de determinado tributo, quando exigível, seja feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido. A certidão é um documento que dá conhecimento de uma informação existente num determinado banco de dados. A certidão de divida ativa dá conhecimento de que há um crédito tributário.

9 9 A certidão negativa dá conhecimento de que não há, no âmbito da receita federal ou Procuradoria da Fazenda Nacional, a existência e débitos em nome daquele contribuinte. Indica que não há débitos com o Fisco. É importante para o contribuinte que pretende participar de alguma licitação, pois só poderá quem não tem dívidas com o poder público. Se faz prova com a CND ou a certidão positiva com efeito de negativo (art. 206 do CTN). Art Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa. O prazo de prescrição é de 5 anos, interrompido pela confissão ou despacho do Juiz determinando a citação (art , CTN). Ação Cautelar de caução: oferecer em caução os bens que seriam penhorados futuramente. Com essa oferta de bens em caução, o Juiz poderá determinar que se faça averbação junto a matricula do imóvel ou ao Detran e, com isso, terá direito a uma certidão positiva com efeito de negativa. Imposto de Renda: Art. 44 CTN: Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis. Em regra geral, as empresas no Brasil pagam o imposto de renda dentre uma dessas quatro possibilidades. 1 Art A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva. Parágrafo único. A prescrição se interrompe: I pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; II - pelo protesto judicial; III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

10 10 A maioria paga no sistema simples sistemática de vários tributos em conjunto. Percentual sobre receita bruta de vendas parcela única, a qual serve para IR, PIS, COFINS e, às vezes, impostos estaduais. As empresas grandes que tem uma rentabilidade anual superior a 48 milhões de reais estão obrigadas a tributação pelo lucro real. As empresas médias tributam IR pelo lucro presumido. E algumas situações pontuais ao arbitramento do imposto de renda. As pessoas físicas também têm a possibilidade de pagar seu imposto de renda pelo lucro real ou presumido. Noções de IR pessoa jurídica: - situação em que a empresa está obrigada a tributar com base no lucro real (lucro efetivo/ verdadeiro). Para isso, tem que se fazer um demonstrativo do resultado do exercício. DRE ,00 - Desp ,00 - CRM ,00 Lucro Líquido do exercício = ,00 LALUR: - adição: (3.000,00) - Exclusão (6.000,00) - Compensação (5.000,00) ,00 ou 6.300,00. Lucro presumido base de cálculo é o percentual das vendas. Exemplo:

11 , ,00 8% - aplica alíquota 15% = ,00. Lei 9249 art. 15: Art. 15. A base de cálculo do imposto, em cada mês, será determinada mediante a aplicação do percentual de oito por cento sobre a receita bruta auferida mensalmente, observado o disposto nos arts. 30 a 35 da Lei nº 8.981, de 20 de janeiro de Lucro presumido: base de cálculo substitutiva da real. Fatos desconhecidos para chegar a fatos conhecidos, mas prováveis. Não se sabe o acréscimo patrimonial daquela empresa, pois ela não calculou / não fez balanço, porém presume-se o valor. Lucro arbitrado: situações em que a contabilidade não está em dia, não preenchidos os livros contábeis necessários, as escrituração não está sendo seguida, portanto se presume o arbitramento do lucro. Deve-se seguir parâmetros legais do art da Lei 8981/95. O IR pessoa jurídica existe a possibilidade de periodicidade anual ou trimestral. No caso de lucro real as empresas podem optar pelo trimestral ou anual. No caso das empresas que opta, pelo lucro presumido estão obrigadas ao regime trimestral. Nota-se que a opção do lucro presumido que se faz no primeiro trimestre vale para o ano inteiro, não podendo ser modificado no mesmo ano. 2 Art. 51. O lucro arbitrado das pessoas jurídicas, quando não conhecida a receita bruta, será determinado através de procedimento de ofício, mediante a utilização de uma das seguintes alternativas de cálculo: I - 1,5 (um inteiro e cinco décimos) do lucro real referente ao último período em que pessoa jurídica manteve escrituração de acordo com as leis comerciais e fiscais, atualizado monetariamente; II - 0,04 (quatro centésimos) da soma dos valores do ativo circulante, realizável a longo prazo e permanente, existentes no último balanço patrimonial conhecido, atualizado monetariamente; III - 0,07 (sete centésimos) do valor do capital, inclusive a sua correção monetária contabilizada como reserva de capital, constante do último balanço patrimonial conhecido ou registrado nos atos de constituição ou alteração da sociedade, atualizado monetariamente; IV - 0,05 (cinco centésimos) do valor do patrimônio líquido constante do último balanço patrimonial conhecido, atualizado monetariamente; V - 0,4 (quatro décimos) do valor das compras de mercadorias efetuadas no mês; VI - 0,4 (quatro décimos) da soma, em cada mês, dos valores da folha de pagamento dos empregados e das compras de matériasprimas, produtos intermediários e materiais de embalagem; VII - 0,8 (oito décimos) da soma dos valores devidos no mês a empregados; VIII - 0,9 (nove décimos) do valor mensal do aluguel devido.

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