PERFIL DE PRATICANTES DE CAMINHADA NO MUNICÍPIO DE TOLEDO/PR
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- Maria Júlia Barroso Pais
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1 PERFIL DE PRATICANTES DE CAMINHADA NO MUNICÍPIO DE TOLEDO/PR Fabio Bertapelli², Adenilson de Faria²; Christie Beal², Daniely Patricy da Silva Alli², Hélcio Rossi Gonçalves¹ ¹UNIPAR E.F - UMUARAMA/PR ; ²UNIPAR E.F TOLEDO/PR RESUMO Para que ocorra uma melhora significativa no organismo através da atividade física é necessário manter um nível de intensidade que leve o organismo a gastar mais energia do que o habitual. Para controlar a intensidade de exercício se faz importante monitorar a frequência cardíaca, pois é a variável mais utilizada para verificar o nível do treinamento tornando-se mais acessível à maioria dos praticantes. O propósito do estudo foi identificar e analisar a intensidade de esforço de praticantes de caminhada, mediante o monitoramento da frequência cardíaca. Para isto, foi observada uma amostra de 15 indivíduos de ambos os sexos praticantes de caminhada no município de Toledo/PR, sendo 6 homens com idade média de 39,66 ±7,63 anos e 9 mulheres com idade média de 32,44 ±14,69 anos. Os praticantes tiveram suas frequências cardíacas mensuradas em um parque da região periférica do município, os participantes foram convidados a serem avaliados durante sua caminhada sem um tempo pré-estabelecido da atividade. Os dados foram coletados através de uma ficha anamnese, aparelho cardiofrequencimetro de marca Polar, modelo A3. Os resultados encontrados indicam um nível ideal de intensidade, os valores médios de FC variaram entre 102 e 146bpm nos homens e entre 91 e 150bpm nas mulheres. A tendência central dos escores do sexo masculino foi 117 ±16,46bpm e do sexo feminino 116,44 ±18,43bpm. Apesar das variações de FC entre os participantes a maioria apresenta intensidade de esforço de leve a moderada. Conclui-se que indivíduos do sexo masculino e feminino obtiveram valores de FC entre 60 e 80% o que representa valores aceitos para efeitos de saúde. Palavras chave: Intensidade de esforço, frequência cardíaca, caminhada. INTRODUÇÃO Atualmente é evidente a procura por atividades físicas em vários níveis, desde um programa sistematizado de exercícios realizado em lugares propícios à prática, até mesmo uma simples caminhada do trabalho para casa. Há tempo é consenso entre pesquisadores os efeitos benéficos que a prática da atividade física traz ao organismo se corretamente realizada. Visto por um ângulo, percebe-se que diminuiu consideravelmente o nível de atividade física habitual das pessoas no geral comprometendo em muito uma vida ativa disciplinada, pois se sabe que os resultados são garantidos mais rapidamente quando as pessoas tornam a atividade física uma constante no cotidiano. Por outro lado, consciente dos fatores que levará o sistema orgânico a responder positivamente, os praticantes certamente conseguirá melhoras na esfera psico-fisico-social (HOFFMAN; HARRIS, 2002). Guedes & Guedes (1996), em um estudo realizado com 288 escolares na cidade de Londrina analisaram a intensidade, duração e a frequência dos esforços físicos em aulas de Educação Física e concluíram que os esforços físicos foram de baixa a muito baixa intensidade. Os resultados descritos acima apontam o baixo nível de atividade física em crianças, mesmo em ambientes propícios à prática. Contudo, é evidente que os hábitos que envolvem atividade física começam desde cedo refletindo na idade adulta. Em estudos feitos com americanos foi identificado que 60 % dos adultos seriam inativos no sentido de obter benefícios à saúde. No Brasil, poucos estudos retratam a realidade da prevalência de sedentarismo, muitas vezes por falta de instrumentos capaz de identificar tais evidências. Entretanto, é notável que grande parcela da população brasileira de alguma forma está mudando e aceitando a ideia de que a atividade física é importante para saúde. 475
2 Atualmente, uma das atividades preferidas pela maioria da população é a marcha, conhecida popularmente como caminhada, é considerada uma das atividades mais fundamentais da vida (FRONTERA; DAWSON; SLOVIK, 2000). Entendida como atividade aeróbia e que melhor se adapta aos objetivos da maioria da população que prioritariamente visa uma diminuição do nível de tecido adiposo e consequentemente uma melhora na estética corporal, a caminhada realmente traz inúmeros benefícios ao organismo quando praticada de forma adequada. Para que ocorra uma melhora significativa no organismo através da caminhada se faz necessário ter consciência do modo como deve ser praticada, manter um nível de intensidade moderada que leve o metabolismo a funcionar com mais precisão, são aspectos determinantes para que os indivíduos garantam efeitos positivos no organismo. A caminhada é uma das atividades mais seguras e de fácil acesso para todas as camadas da sociedade, porém, classes de baixa renda se sentem mais favorecidas por se tratar de uma atividade que não leva seus praticantes a gastarem seus salários que na maioria das vezes é utilizado para subsistência. Segundo Souza et al (2000), essa atividade deve ser realizada mediante a orientação de profissionais da Educação Física e áreas correlatas, para assim, evitar possíveis problemas na saúde. Direcionado ao controle de peso corporal, utilizadas em programas de atividades físicas, a caminhada destaca-se por ser uma das atividades mais comuns. O gasto energético deverá ocorrer em razão da intensidade empregada, da distancia percorrida e do peso do individuo. Em vista disso, estudos recentes apontam a necessidade de novas pesquisas envolvendo indivíduos que buscam uma vida mais ativa e saudável avaliando quais são os reais objetivos que a levam à prática. Poucas são as pesquisas feitas em praticantes de caminhada, talvez pela falta de interesse de pesquisadores por pensarem que essa atividade já está definida como ideal para a maioria das pessoas. No entanto, deve-se estudar o perfil destes praticantes a fim de comparar com pesquisas já realizadas tidas como definidas. Questões quanto ao tempo da prática da caminhada, frequência semanal da atividade que é muito discutida nos meios acadêmicos, à duração da caminhada, horário que melhor se ajusta à prática, saber se o individuo foi orientado por um profissional devidamente habilitado, realização de exames médicos, avaliações físicas, conhecimentos dos fatores de risco e monitoração da intensidade de esforço. Questões como essas são relevantes para que os profissionais tomem como base a fim de criar mecanismos para contribuir efetivamente na melhora da saúde dos praticantes. As academias e instituições que oferecem alguns programas de atividades físicas às pessoas realizam periodicamente avaliações em seus clientes para detectar possíveis problemas e determinar a partir daí a intensidade de exercício com que iniciarão a atividade pretendida. No entanto, na caminhada em campo aberto isso não é constatado, poucos são os praticantes que monitoram sua intensidade de esforço, muitas vezes por não possuírem conhecimento prático do método. A frequência cardíaca é uma das variáveis mais fáceis de mensurar, pode ser medida através do aparelho cardiofrequencimetro ou do método de palpação da artéria radial. Nesse sentido, verificou-se a importância de avaliar o perfil dos indivíduos praticantes de caminhada no município de Toledo/PR. O propósito do estudo foi analisar questões referentes à caminhada e associá-las com a intensidade de esforço, mediante monitoramento da frequência cardíaca. MATERIAL E MÉTODO Esta pesquisa caracteriza-se como descritiva. A população foi estudada em 21 indivíduos de ambos os sexos com idade entre 16 e 64 anos, sendo 10 homens e 11 mulheres. Porém, alguns critérios foram estabelecidos para exclusão dos indivíduos para análise dos dados. Optou-se por excluir o individuo do processo de tratamento dos dados caso realizasse picos de corrida durante a caminhada. Os indivíduos participantes não foram induzidos a realizar somente caminhada, para não ocorrer interferência nos resultados, pois se sabe que as pessoas praticam atividade física de acordo com sua vontade. Em vista disso, observou-se que durante a caminhada 4 homens e 2 mulheres realizaram picos de corrida, a ocorrência foi anotada na ficha de informações do participante e separada das demais. Assim, a amostra foi constituída de 15 praticantes de caminhada de ambos os sexos, sendo 6 homens com idade média de 39,66 ±7,63 anos e 9 mulheres com idade média de 32,44 ±14,69 anos. 476
3 Para o desenvolvimento do estudo decidiu-se selecionar um local apropriado para a coleta de dados, no município de Toledo/PR. Foram observados dois parques, um se localizava na região central e outro na região periférica do município. Ambos foram analisados através de observação direta durante uma semana. Verificou-se que o parque da região central não proporcionava uma visão ampla e geral do seu entorno, o que eliminava as possibilidades de realizar a pesquisa naquele local, pois para coleta de dados se fazia necessário ter uma visão do individuo a fim de observá-lo durante a caminhada com o intuito de constatar a ocorrência de picos de corrida. Portanto, foi escolhido o parque da região periférica, campo aberto de fácil observação por parte dos avaliadores. Para que a coleta de dados não fosse prejudicada por imprevistos foi realizada um estudo Piloto no mesmo local uma semana anterior à coleta oficial, para que possíveis correções do questionário e realização de testes com os aparelhos fossem feitas. Alguns indivíduos ao chegarem no parque foram abordados pelos avaliadores e convidados a participarem da pesquisa, outros se dirigiram espontaneamente. Os voluntários após serem informados sobre os objetivos e a metodologia a ser utilizada durante os protocolos de avaliação, e no caso de aceitação em participarem dos mesmos, foram convidados a utilizar os instrumentos propostos pela pesquisa. Os participantes tiveram suas frequências cardíacas mensurada, foram avaliados durante sua caminhada sem um tempo pré-estabelecido da caminhada. Os dados foram coletados através de uma ficha anamnese e um aparelho cardiofrequencimetro de marca Polar, modelo A3. O transmissor foi colocado na altura do peito do individuo, preso a uma cinta elástica, para o ajuste do transmissor nos indivíduos homens foi necessário um avaliador do sexo masculino, em mulheres foi necessário um avaliador do sexo feminino, ambos os avaliadores faziam parte do grupo de pesquisa. Ao término do ajuste do aparelho foi acionado o receptor de pulso, em forma de relógio, colocado no punho. Nesse momento foi coletada a frequência cardíaca de repouso e iniciado a caminhada, sendo interrompido ao final da atividade. Após o término da caminhada os indivíduos se dirigiram aos avaliadores para retirada do aparelho, sendo coletado a FC final e média. Uma forma de estabelecer a intensidade consiste na determinação da frequência cardíaca máxima, (220 idade), essa fórmula permite determinar os percentuais desejados (LEITE, 2000). Para concluir a coleta foi feita a entrevista, ou seja, os avaliadores faziam as perguntas e preenchia o formulário, não sendo permitido aos participantes da pesquisa o preenchimento do questionário. Para tanto, decidiu-se elaborar uma ficha própria, incorporando algumas recomendações da literatura, pois foram realizadas buscas na literatura a fim de construir um instrumento que atendesse aos objetivos da pesquisa. Nenhum dos questionários consultados atendia plenamente às necessidades da pesquisa proposta. Questões quanto ao tempo de prática da caminhada, frequência semanal da atividade que é muito discutida nos meios acadêmicos, duração da caminhada, horário que melhor se ajusta à prática, saber se o individuo foi orientado por um profissional devidamente habilitado, realização de exames médicos, avaliações físicas, conhecimentos dos fatores de risco, monitoração da intensidade de esforço, foram utilizadas no formulário. Para uma amostra de 15 indivíduos, 4 homens e 6 mulheres iniciaram a prática da caminhada em menos de seis meses, 2 homens e 3 mulheres já faziam a mais de um ano. Na questão frequência semanal, 2 do sexo masculino e 4 do feminino praticavam a caminhada três vezes por semana enquanto que, 4 homens e 4 mulheres praticavam 5 vezes por semana e apenas 1 mulher frequentava todos os dias. Caminhavam com duração de quinze a trinta minutos, 1 homem e 1 mulher, 3 do sexo masculino e 5 do feminino entre 30 a 60 minutos enquanto que 2 homens e 3 mulheres praticavam mais de uma hora dia. Em relação aos alongamentos antes da caminhada 1 homem e 4 mulheres realizavam alongamento antes da prática da caminhada enquanto que a maioria não realizava, total de 5 homens e 5 mulheres. Motivos que levaram à pratica da caminhada; em primeiro lugar verificou-se nos homens que 1 praticava por motivos estéticos, 3 para ter uma vida ativa e saudável e 2 para reabilitação de lesões, nas mulheres 5 tinha como meta principal melhorar a estética corporal, apenas uma tem como objetivo adquirir uma vida ativa e saudável e 3 por outros motivos tendo como principal o alivio do stress. Três homens realizaram exame médico antes da prática e 3 não o realizaram, nas mulheres não constatou-se exames feitos. Um homem diz praticar outros esportes enquanto que 5 não pratica outra atividade além da 477
4 caminhada, situação semelhante às mulheres, 1 pratica outro esporte enquanto que 8 não praticam; foi detectado 2 ocorrências de doenças em homens e 1 em mulheres. RESULTADOS E DISCUSSÕES Apresentam-se a seguir os resultados da variável intensidade de esforço mediante monitoramento da frequência cardíaca dos sujeitos do sexo masculino e feminino realizada em praticantes de caminhada no município de Toledo/PR. Na tabela 1 é apresentado o resumo dos valores médios de frequência cardíaca de praticantes do sexo masculino, a análise dos dados permite observar que a FC média mínima foi de 102bpm e a FC média máxima de146bpm, a tendência central dos escores foi 117 ±16,46bpm. Verificou-se que 67 % dos indivíduos do sexo masculino apresentaram valores de FC entre 60 e 80 % o que representa valores ideais para efeitos de saúde, 33 % apresentaram valores de FC próximos do recomendado pela literatura. Quando comparado os dados com os objetivos dos praticantes percebe-se que a intensidade de esforço pode ser aumentada, pois 67 % dos indivíduos do sexo masculino buscam uma melhora na estética corporal e uma vida ativa e saudável. A caminhada é uma atividade que normalmente é realizada numa intensidade leve, porém a mudança de intensidade de esforço deve ser aumentada gradativamente. Contudo, se não orientada por profissionais habilitados a caminhada pode causar malefícios ao organismo, o que não ocorre com essa população, todos receberam orientação de educadores físicos, fisioterapeutas e médicos. Tabela 1 Valores de frequência cardíaca em praticantes de caminhada do sexo masculino do município de Toledo/PR. FREQUÊNCIA CARDÍACA EM HOMENS Sujeito Idade FC Rep. FC Final FC Média % Média 39,66 96, D. Padrão 7,63 20,09 14,31 16,46 Com os resultados apresentados pelo sexo feminino observa-se que, as mulheres apresentaram valores de frequência cardíaca média igual a 116,44 ±18,43bpm, foi identificado variações. Na tabela 2 é mostrado os valores de frequência cardíaca em praticantes de caminhada do sexo feminino. A FC média mínima foi de 91bpm e a FC média máxima foi de 150bpm. Foi observado que 78% das mulheres apresentaram valores entre 60 e 80%, uma média razoável quando cruzado com os motivos que as praticantes tinham ao iniciar a atividade, 22% apresentaram valores de frequência cardíaca próxima e abaixo dos valores entre 60 e 80% proposta como ideal para manter a saúde e melhorar o condicionamento físico. Apesar das variações de frequência cardíaca a maioria dos praticantes de caminhada do sexo masculino e feminino encontra-se em um nível ideal de intensidade de esforço quando comparada à literatura. Percebeu-se ao comparar os valores de frequência cardíaca com as respostas dadas à ficha anamnese quanto à questão orientação por profissionais habilitados, as mulheres não foram orientadas e mesmo assim apresentaram valores de frequência cardíaca ideais para manutenção da saúde. Isso pode ser justificado pela ausência de doenças, 89% não apresentaram nenhuma ocorrência de doenças. Quando comparado esses resultados com o sexo masculino é evidente a diferença de respostas quanto 478
5 à variável doença, 67% dos homens apresentaram ocorrência de doenças, isso faz com que eleve a quantidade de orientações. Por esse motivo pode ser explicada a diferença dos resultados entre os sexos. Verificou-se o mesmo percentual dos motivos que levaram as mulheres à pratica da caminhada quando comparado com os motivos apresentados pelos praticantes do sexo masculino, 67% também possuíam como principal meta adquirir uma vida ativa e saudável e a melhora da estética corporal, enquanto que 33% apresentaram outros motivos, entre eles o alivio do stress. Tabela 2 Valores de frequência cardíaca em praticantes de caminhada do sexo feminino do município de Toledo/PR. FREQUÊNCIA CARDÍACA EM MULHERES Sujeito Idade FC Rep. FC Final FC Média % Média 32,44 87,44 119,44 116,44 D. Padrão 14,69 16,59 16,08 18,43 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados investigados no presente estudo permitem concluir que a prática da caminhada por homens e mulheres é bem mais complexos que uma simples definição caminhada e saúde, é preciso rever alguns conceitos a respeito desta prática objetivando conscientizar as pessoas sobre os benefícios que a prática da caminhada proporciona quando bem orientadas. Várias são as questões que levam a refletir sobre os cuidados que se deve ter ao iniciar qualquer atividade física, algumas questões podem ser vistas como impertinentes, porém de extrema importância para uma atividade física bem conduzida. Questões quanto ao tempo da prática da caminhada, frequência e duração da caminhada, horário que deve ser praticada, orientação de profissionais habilitados, avaliação física e a monitoração da intensidade de esforço. Questões como essas são relevantes para que os praticantes consigam resultados positivos em seus programas de exercícios. Os fatores descritos acima se evidenciam quando comparados com os resultados alcançados no presente estudo. A prática da caminhada realizada pelos indivíduos participantes da pesquisa, pode ser classificada como uma atividade física aeróbia de baixa intensidade, pois os dados apontam uma prevalência de valores de frequência cardíaca pouco acima dos 60%, porém quando analisadas por um outro prisma a caminhada é em si uma atividade de intensidade leve. Quando comparados os dados de homens e mulheres houve uma semelhança nos valores médios de frequência cardíaca, a maioria obteve valores entre 60 e 80%. Outro dado semelhante em ambos os sexos foram os motivos que os levaram a iniciar a prática da caminhada, 67% tinham como objetivos mais importantes a aquisição de hábitos saudáveis que envolvesse atividade física e uma consequente melhora na estética corporal. A pesquisa não só trouxe novos subsídios para os profissionais, mas também contribuiu efetivamente no processo de conhecimentos dos indivíduos, pois os avaliadores orientavam e ensinavam como monitorar a intensidade de esforço da caminhada mediante utilização do método de 479
6 palpação da artéria radial. Assim, os avaliados adquiriam conhecimento cientifico e a partir daí podiam realizar o autocontrole da frequência cardíaca. Os resultados provocam novas reflexões da relação existente dos diversos aspectos que devem ser relevados quando se trata do envolvimento de atividades físicas que garanta ao individuo melhor qualidade de vida. Portanto, conclui-se com o desenvolvimento deste estudo a importância destes resultados, uma vez que, fornecerá subsídios para que os profissionais da Educação Física e de áreas correlatas dêem suporte técnico aos praticantes de caminhada para que os mesmos possam de forma consciente realizar a atividade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FRONTERA, R.W; DAWSON, M.D; SLOVIK, M.D. Exercício físico e reabilitação, Porto Alegre: Artmed, GUEDES, D.P; GUEDES, J.E.R.P. Esforços físicos nos programas de educação física escolar. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, HOFFMAN, J.S. HARRIS, C.J. Cinesiologia: o estudo da atividade física, Porto Alegre: Artmed, LEITE, F.P. Aptidão física e saúde, 3. ed. São Paulo, Robe Editorial, SOUZA, C. et al. Perfil antropométrico e funcional de sujeitos praticantes de caminhada, da comunidade da zona sete, da cidade de Maringá, PR. Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v.11, n.1, p.33 41,
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