UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO CURSO DE HISTÓRIA ANELISE RODRIGUES MACHADO DE ARAUJO

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1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO CURSO DE HISTÓRIA ANELISE RODRIGUES MACHADO DE ARAUJO VÍTIMAS DO DESCASO, OBJETOS DA ILEGALIDADE : O TRÁFICO DE CRIANÇAS PARA ADOÇÃO ATRAVÉS DAS PÁGINAS DO JORNAL DIÁRIO CATARINENSE ( ) FLORIANÓPOLIS 2010

2 ANELISE RODRIGUES MACHADO DE ARAUJO VÍTIMAS DO DESCASO, OBJETOS DA ILEGALIDADE : O TRÁFICO DE CRIANÇAS PARA ADOÇÃO ATRAVÉS DAS PÁGINAS DO JORNAL DIÁRIO CATARINENSE ( ) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de História como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel e Licenciada em História. Orientadora: Profª. Drª. Silvia Maria Fávero Arend FLORIANÓPOLIS 2010

3 ANELISE RODRIGUES MACHADO DE ARAUJO VÍTIMAS DO DESCASO, OBJETOS DA ILEGALIDADE : O TRÁFICO DE CRIANÇAS PARA ADOÇÃO ATRAVÉS DAS PÁGINAS DO JORNAL DIÁRIO CATARINENSE ( ) Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de História como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel e Licenciada em História. Banca Examinadora: Orientadora: Profª. Drª. Silvia Maria Fávero Arend Universidade do Estado de Santa Catarina Membro da banca: Profª. Msc. Gláucia Dias Costa Universidade do Estado de Santa Catarina Membro da banca: Profª. Drª. Gláucia de Oliveira Assis Universidade do Estado de Santa Catarina Florianópolis, 22 de junho de 2010.

4 RESUMO ARAUJO, Anelise Rodrigues Machado de; UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Vítimas do descaso, objetos da ilegalidade : o tráfico de crianças para adoção através das páginas do jornal Diário Catarinense ( ) f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação). Centro de Ciências Humanas e da Educação. Curso de História. Florianópolis. Este trabalho pretende analisar as reportagens veiculadas pelo jornal Diário Catarinense na segunda metade da década de 1980, época em que ocorreu a redemocratização da política brasileira. Em meio a um contexto de transição, parte da sociedade clamava por mudanças inclusive com relação ao chamado problema do menor. A legislação para a infância passou a ser considerada obsoleta, o que se pode constatar ao observar os processos históricos que culminaram na inclusão de artigos específicos para a infância na Constituição Federal de 1988 e no próprio Estatuto da Criança e do Adolescente, sancionado em 1990 em substituição ao Código de Menores de Compreendidas como um discurso construído por sujeitos inseridos em uma cultura específica, as reportagens apontam o comércio ilegal de crianças como um problema social da época. O discurso jornalístico produz, então, representações sociais em torno das crianças, já vistas como vítimas da família desde a formulação da norma burguesa no final do século XIX; e de suas mães, indicadas como indiretamente culpadas pelo tráfico. A condição sócio-econômica das famílias das crianças, em geral provenientes das camadas populares, além da constatação de que a atuação do aparato jurídico estatal estava em desacordo com a gravidade dos casos, foram fatores noticiados como determinantes para a recorrência da comercialização de crianças. Majoritariamente, as reportagens indicavam a adoção internacional como o principal destino dessas crianças, tornando-a foco deste trabalho, porém alguns casos de exploração sexual e mercado de órgãos também foram esparsamente citados. Deste modo, através das matérias publicadas no jornal Diário Catarinense e dos discursos por ele produzidos e veiculados, busca-se refletir sobre a relação entre a noção de infância e o comércio ilegal de crianças para adoção. Palavras-chave: Infância. Tráfico de crianças. Discurso jornalístico. Legislação.

5 AGRADECIMENTOS Como há décadas bem nos lembrou Tom Jobim, é impossível ser feliz sozinho. Diversas pessoas foram fundamentais em minha trajetória ao longo de todo o curso de graduação, algumas por me apoiarem com palavras, outras com atos e muitas delas mesmo sem saber que me apoiavam. Ou seja, este trabalho, apesar de individual, não é fruto da solidão e sim das experiências que pude partilhar e que partilharam comigo nos últimos quatro anos. Por isso, meus agradecimentos a minha orientadora, professora Silvia, por ter despertado em mim a paixão pela História da Infância, ainda quando eu estava na primeira fase do curso, e por ter investido em minha admiração pela temática. Por todas as manhãs, tardes e noites em que se ocupou para me tornar uma historiadora com formação plena. E, logicamente, por todas as reflexões que me fizeram amadurecer como acadêmica e como mulher. Nosso grupo de pesquisa não era pequeno, o que significou uma troca de conhecimentos extremamente rica. À Giovana, agradeço pelas risadas leves e pelas dicas jornalísticas. À Camila, pelas nossas sempre entusiasmadas discussões teóricas e por ter sido ombro amigo em diversos momentos do curso. À Larissa, pela companhia não só nos desafios da pesquisa, mas também por ter tornado leve a maratona do estágio de Patrimônio. E ao Eduardo, por ser amigo 24 horas por dia nos 7 dias da semana, durante todos os meses dos últimos anos! Por todos os momentos em que esteve ao meu lado, trocando expectativas, idéias, receios e alegrias. Enfim, agradeço a ti, Dudu, por ter sido a minha melhor companhia dos derradeiros tempos. Agradeço também aos/às colegas de turma, uma turma não muito pacífica, mas muito questionadora e engajada academicamente. Ter o ambiente de sala de aula sempre recheado por gente com muita vontade de aprender foi um privilégio. E também ao pessoal da turma que se formou antes de nós e das que se formarão depois. Além disso, agradeço aos/às futuros/as historiadores/as, geógrafos/as, biblioteconomistas e pedagogos/as com quem convivi no movimento estudantil, onde amadureci meu olhar sobre a Universidade e, consequentemente, sobre a educação. Sintam-se contemplados quando agradeço especialmente ao Willian Tadeu, Gabriel e Renan, por terem sido sempre amigos presentes. E, logicamente, agradeço aos meus familiares. Todas as tias, tios, primas e primos. Sobretudo, à Nice, à Dadá, ao Pepy e à Bea, por serem minha segunda família.

6 5 Ao meu avô, por todas as palavras sábias e as histórias tão bem contadas, e à minha avó, por provocar tantas risadas e sempre me receber com aquela comidinha gostosa. E às três pessoas que mais me apoiaram ao longo de toda minha vida e pelas quais mais tenho amor, carinho, admiração e respeito: minha irmã, minha mãe e meu pai. Se a existência precede a essência, saibam que a maior parte da minha essência eu devo a vocês e que tudo que eu construí (e estou construindo) foi só porque vocês são os melhores exemplos que eu poderia ter.

7 6 LISTA DE ABREVIATURAS DC Diário Catarinense SC Santa Catarina PF Polícia Federal SAM Serviço de Atendimento ao Menor DNCR Departamento Nacional da Criança LBA Legião Brasileira de Assistência FUNABEM Fundação Nacional para o Bem-Estar do Menor ECA Estatuto da Criança e do Adolescente UNICEF - Fundo das Nações Unidas para a Infância ANDI - Agência de Notícias dos Direitos da Infância CECRIA - Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO VÍTIMAS DO DESCUIDO: O JORNAL NOTICIANDO AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA INFÂNCIA NOVOS OLHARES SOBRE A INFÂNCIA DISCURSO MIDIÁTICO E FONTE DOCUMENTAL A NORMA FAMILIAR BURGUESA E A VITIMIZAÇÃO DA CRIANÇA ESTADO E LEIS PARA A INFÂNCIA: COIBIR O TRÁFICO COM A GESTÃO DA POPULAÇÃO TRÁFICO DE CRIANÇAS, UM PROBLEMA SOCIAL CONSTRUIR A CRIANÇA É CONSTRUIR A NAÇÃO CRIANÇA VENDIDA, INFÂNCIA PERDIDA QUANDO ADOTAR SE TORNA ILEGAL: AS TRAJETÓRIAS DAS CRIANÇAS TRAFICADAS EDUCAR É PAPEL DE MÃE CRIANÇAS, OBJETOS DE VENDA ADOÇÃO INTERNACIONAL, O PRINCIPAL NEGÓCIO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS FONTES DOCUMENTAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 59

9 8 INTRODUÇÃO Um casal de médicos ingleses passava férias na Praia da Luz, em Portugal, com seus três filhos. Na noite de 3 de maio de 2007, saíram para jantar e deixaram as crianças no quarto do hotel. Na versão defendida pelo casal, alegam que ao retornar descobriram que a filha de 4 anos havia sumido, enquanto a polícia portuguesa chegou a cogitar que o casal tivesse assassinado a garota. Mesmo tantos anos após o acontecimento o caso segue sem ter sido solucionado. O desaparecimento da inglesa Madeleine McCann foi noticiado pela mídia de diversos países do mundo e acompanhado por milhões de desconhecidos da família, intrigados com o sumiço da menina. O caso Madeleine, como ficou conhecido, logo me impulsionou ao desejo de fazer uma pesquisa histórica sobre crianças desaparecidas. Em 2007, como bolsista de pesquisa do projeto Relações de trabalho infanto-juvenis: experiências masculinas e femininas no mundo urbano ( ), coordenado pela professora Sílvia Maria Fávero Arend, tive meu primeiro contato com o jornal Diário Catarinense. Mesmo pesquisando para o projeto sobre relações de trabalho, mantive meu olhar atento às notícias de crianças desaparecidas desde que iniciei a consulta ao periódico. Com isso, pude perceber a imensidão do termo desaparecimento, pois se considera desaparecida a pessoa que fugiu, ou foi raptada, ou foi comercializada, etc. Ou seja, desaparecimento é um termo empregado para tratar de alguém cujo paradeiro se desconhece por motivo igualmente desconhecido. Ao mesmo tempo em que percebia que pesquisar sobre crianças desaparecidas me induziria a uma narrativa sobre o silêncio, a grande quantidade de reportagens do Diário Catarinense sobre a venda de pessoas com pouca idade passou a chamar a atenção. Tratar de crianças traficadas não equivale a tratar de crianças desaparecidas, pois naquele caso se tem ao menos alguns indícios do que ocorreu com a pessoa. Além disso, nem toda criança traficada desapareceu do convívio familiar, já que o próprio Diário Catarinense nos evidencia que algumas são doadas ou já vendidas pela família. Entretanto, quanto mais eu me dedicava à pesquisa sobre o comércio ilegal de crianças, mais passaria a perceber a importância de construir uma narrativa histórica para esses casos, considerados um problema social da época.

10 9 Deste modo, este estudo pretende analisar a emergência de casos de tráfico de crianças e adolescentes na imprensa e nas leis, entre 1985 e A pesquisa foi realizada em jornais e na legislação. O periódico escolhido foi o Diário Catarinense por ter sido criado no início do período pesquisado e, rapidamente, ter se tornado o periódico de maior circulação no Estado de Santa Catarina, sobretudo ao longo da década de O recorte temporal foi escolhido por ser a metade de década anterior ao Estatuto da Criança e do Adolescente, considerado um marco na legislação brasileira para a infância, e por coincidir com os primeiros anos do periódico pesquisado. Em relação às leis, foram analisadas as três legislações para a infância produzidas no século XX (Código de Menores de 1927, Código de Menores de 1979 e Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990), além da Constituição de 1988 e do Código Penal após a reforma de Os casos de crianças e jovens comercializados ilegalmente em geral provocam comoção e mobilização popular, algo possível de se observar pela reverberação das diversas notícias veiculadas pelo Diário Catarinense. A carga, por vezes dramática, dessas notícias merece ser foco de análise historiográfica, assim como as representações sociais de infância. É neste sentido que este trabalho pretende investigar as crianças traficadas e não os traficantes de crianças. Pretende assim, narrar uma História da Infância através do discurso jornalístico. Certamente, tratar-se-á de uma História da Infância a partir dos adultos, já que são estes que elaboram os jornais e as leis. Os nomes de pessoas envolvidas com os casos estudados não serão ocultados neste trabalho. Afinal, são nomes que já foram publicados pela mídia da época e cujos impressos, no tempo presente, estão disponíveis em acervos públicos. Além disso, a quantidade de casos noticiados de tráfico de crianças não foi contabilizada, já que muitas vezes o comércio ilegal emergia subentendido, impossibilitando que se calcule com eficácia esse dado. Cabe frisar duas reflexões básicas para essas questões: a perspectiva comercial da notícia e as entraves de se utilizar fontes documentais como reflexos perfeitos do passado. Não se pode perder de vista que, simplesmente por ser uma notícia, tal acontecimento já passou por um processo de seleção e que essa seleção precisava estar em conformidade com a comercialização do jornal enquanto produto impresso. Conforme sugere a metodologia foucaultiana, o jornal será analisado neste trabalho como fonte documental, mas também como discurso.

11 10 Discurso aqui entendido como uma prática e não como simplesmente aquilo que se diz 1. Assim, o discurso do Diário Catarinense é compreendido como uma estratégia no âmbito das relações de poder, na medida em que a formulação do jornal é exercida por jornalistas e colaboradores, sujeitos históricos ativos. Uma estratégia que se baseia não somente em traduzir as relações, mas que enquanto discurso também produz sentidos. Deste modo, o discurso jornalístico merece ser objeto de estudos, tanto quanto a temática do tráfico de crianças e suas convergências com a construção do ideal de infância burguesa. Procurar-se-á observar não apenas quais discursos estavam em voga, mas suas próprias contradições. O aparecimento do universo infanto-juvenil como questão social emerge nos meios de comunicação, no decorrer do século XX, geralmente colocando as crianças e jovens sob custódia de discursos diversos, tais como dos pais, de juízes, de psicólogos, de assistentes sociais, etc. Conforme afirma Cristina Ponte, mais para serem vistas do que para serem ouvidas 2. Deste modo, deixam de serem percebidas como sujeitos ativos na sociedade para serem postas no lugar de vítimas constantes de adultos e, em alguns casos, de representantes do Estado. A vitimização, aliada à imagem da criança frágil, torna o sujeito comercializado como uma mera mercadoria, passiva e silenciada. Sobre o discurso da criança-vítima, é possível tratar dele a partir da construção do ideário de infância no Brasil no decorrer do século XX. Segundo Jurandir Freire Costa, vários mecanismos foram acionados no final do século anterior para, através da medicina higiênica, fornecer as bases para a construção da noção burguesa de família no Brasil 3. Em relação ao ideário da infância, o autor afirma que houve uma recodificação da imagem das crianças, passando estas a serem representadas socialmente como frágeis e merecedoras dos cuidados dos pais. Logo, a criança passaria a ser o centro das atenções da norma familiar burguesa, praticamente substituindo o discurso de figura central até então atribuída ao pai. Para esse discurso, as mães teriam uma função fundamental para o desenvolvimento das crianças. Afinal, enquanto os pais deveriam ser os provedores, elas estariam imbuídas da responsabilidade de garantir a educação dos filhos e sua (consequente) preparação para o trabalho. Quanto à preocupação para com a obtenção de corpos sadios e mão-de- 1 FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, PONTE, Cristina. Crianças em notícia: a construção da infância pelo discurso jornalístico Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais (ICS), COSTA, Jurandir Freire. Ordem médica e norma familiar. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2004.

12 11 obra qualificada, são bastante válidas as análises de Michel Foucault 4, Philippe Ariès 5 e Jacques Donzelot 6 sobre a forma como os Estados modernos passaram a interferir nas famílias e, de certo modo, utilizá-las como um canal para atingir os indivíduos. Sobre o conceito de infância, imprescindível para este trabalho, pode-se percebêlo como um conjunto de discursos que idealizam a trajetória de vida das crianças. Para isso, entende que para uma criança ter infância é necessário interditar as práticas sexuais e laborais. Nesta representação social, trabalho seria coisa de adulto enquanto os estudos seriam coisa de criança. Desta definição de funções, fica evidente a existência de uma relação de dependência das crianças com os adultos e que ultrapassa a questão econômica quando são consideradas seres em construção. Na obra História Social da Família e da Infância, Philippe Ariès 7 narra que o elo entre infância e educação passou a ser disseminado no continente europeu a partir do século XV. Neste contexto, a disciplina se tornou indispensável para que a educação fosse concretizada de modo a incutir nas crianças algumas noções, como de hierarquia e obediência. No Brasil essa perspectiva também encontraria terreno em um cenário político e social que requisitava a manutenção da ordem e, com isso, se firmaria alguns séculos depois. A partir do século XIX, Jurandir Freire Costa ressalta que as escolas já seguiam a premissa de utilizar a disciplina escolar para preparar as pessoas de tenra idade para a vida adulta e o convívio social. De acordo com o autor, este objetivo seria conseguido pela implantação de uma disciplina e de um regulamento fundamentado na ordem 8. Campo de normatização e restrição das condutas humanas, o corpo se tornou objeto e alvo de poder. Alfredo Veiga-Neto apresenta o que seria uma dimensão econômica de tal descoberta: a disciplina funciona minimizando a força política e maximizando a força útil ou de trabalho 9. Ou seja, ao ser disciplinado o indivíduo estaria tornando-se apto a ser uma mão-de-obra, além de adquirir mais consciência da importância de obedecer sem muito questionar. Por isso Veiga-Neto retorna à Kant, para tratar do corpo como inserido numa dimensão não somente individual, mas 4 FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, DONZELOT, Jacques. A polícia das famílias. Rio de Janeiro: Graal, ARIÈS, op. cit., COSTA, op. cit., 2004, p VEIGA-NETO, Alfredo. Espaços, tempos e disciplinas: as crianças ainda devem ir à escola In:. Linguagens, espaços e tempos no ensinar e aprender. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

13 12 também política. A ação do poder disciplinar teria feito sua missão de não somente adequar à norma, mas também de naturalizar percepções que facilitam sua própria ação. Para melhor entender as transformações e políticas aplicadas sobre o corpo, a saúde, as moradias e outros tantos aspectos da vida cotidiana, utilizar-se-á discussão de bio-política de Michel Foucault, que pode ser dividida em três fases entre os séculos XVIII e XX 10. Em um primeiro momento, discursos de intelectuais, cronistas de jornais, médicos e religiosos incidem sobre os modos de vida da população, condenando-os. Em seguida, saberes específicos foram enunciados no intuito de solucionar o que se concebia como problemas sociais. E, por fim, instituições públicas e privadas foram criadas para intervir diretamente na dinâmica social a partir dos indivíduos. Segundo Jacques Donzelot, são instituições semelhantes à polícia, não no sentido restritivamente repressivo que lhe atribuímos atualmente, mas segundo uma acepção mais ampla englobando todos os métodos de desenvolvimento da qualidade da população e da potência da nação 11. Sob essas perspectivas, asseguraram-se meios de inserir na sociedade brasileira a norma familiar burguesa. Com a introdução da norma familiar burguesa no Brasil, legislações foram produzidas especialmente para tratar de questões relacionadas à infância, constituindose como uma das formas de intervir e respaldá-la. O Código de Menores de 1927 foi a primeira delas, sendo sucedido pelo Código de Menores de 1979 e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente de Especialmente através de notícias nos jornais, é possível verificar os debates acerca da substituição da legislação menorista por uma legislação que seria aplicada, pelo menos em tese, para crianças e adolescentes das diferentes classes sociais. Esta mudança no âmbito da lei foi significativa. Tivemos a substituição de uma postura de assistência, proteção e vigilância a menores até 18 anos que estivessem em situação irregular por uma doutrina de proteção integral à criança e ao adolescente. Ou seja, todas as crianças e adolescentes passaram a estar sob a tutela de leis específicas que visam sua proteção integral, situação considerada benéfica para o discurso da assistência social. A venda de seres humanos é uma temática muito abordada por organizações não-governamentais, tais como a Terre des Hommes e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Entidades vinculadas ao Estado também atuam na área, como é o 10 FOUCAULT, Michel. Sobre a história da sexualidade In:. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1986, p DONZELOT, op. cit., 2007, p. 12.

14 13 caso da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI) e do Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes (CECRIA). Através desses meios, algumas modalidades do tráfico de crianças e adolescentes podem ser mapeados. A adoção, a venda de órgãos e o trabalho, seja como mão-de-obra barata ou escrava, são os destinos mais comuns dessas pessoas O termo modalidades do tráfico foi retirado do trabalho de Anamaria Marcon Venson 12. Como o tráfico de crianças para fins de adoção foi retratado na década de 1980 como um grande problema social, conforme apontam autores como Domingos de Abreu 13, tornou-se a modalidade principal a ser estudada neste trabalho. Este trabalho está estruturado em três capítulos. No primeiro, busca-se problematizar o discurso jornalístico do Diário Catarinense, a principal fonte documental da pesquisa, e perceber de que forma esse discurso se relaciona com a norma familiar burguesa. Questionado e cobrado para que tomasse providências rígidas que coibissem o tráfico de crianças, o Estado brasileiro e as legislações para a infância são os temas trabalhados no segundo capítulo. Diversos editoriais do Diário Catarinense, a seção mais opinativa de um jornal impresso, dedicaram-se a questionar as leis que deveriam proibir e punir a prática do comércio de crianças. Para esse discurso, o Estado precisava se responsabilizar por não somente buscar soluções para as crianças infratoras, como vinha fazendo, mas também por assegurar a infância para todas as crianças, atuando ao lado da família e através de leis. No terceiro capítulo, apresenta-se a representação social da maternagem que, de acordo com a norma, é evidenciada pelo jornal como desajustada nos casos em que tais mães abandonam seus filhos e deste modo são consideradas indiretamente culpadas pelo tráfico. Entra em discussão, então, a característica principal do tráfico: o valor econômico atribuído às crianças. 12 VENSON, Anamaria Marcon. Rotas do desejo: tráfico de mulheres e prostituição como estratégia migratória no El País e na Folha de São Paulo ( ). Florianópolis, 2009, Dissertação (Mestrado em História), Universidade Federal de Santa Catarina. 13 ABREU, Domingos. No bico da cegonha: histórias de adoção e da adoção internacional no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.

15 14 1 VÍTIMAS DO DESCUIDO: O JORNAL NOTICIANDO AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA INFÂNCIA 1.1 NOVOS OLHARES SOBRE A INFÂNCIA A adoção é um ato de amor, não se presta ao mercantilismo criminoso 14. Foi com essa frase que o editorial do jornal Diário Catarinense, em 19 de junho de 1986, opinou acerca do caso desvendado dois dias antes pela Polícia Federal, em solo catarinense. De acordo com as reportagens, cerca de 150 recém-nascidos foram comprados de suas mães, estas descritas como solteiras e provenientes de populações carentes, e adotados por famílias estrangeiras. Após este caso, o periódico que fora lançado em maio do mesmo ano, passou a noticiar com freqüência casos de crianças que eram comercializadas ilegalmente em diversos Estados do Brasil. O editorial, que é a página que se pretende mais opinativa da edição de um jornal, afirmava ainda, que: As crianças abandonadas não têm o direito de escolher seu futuro, mas pais sem filhos ou desejosos de, por motivos pessoais, ampliarem a família, encontram na adoção legal a meritória oportunidade de salvar uma vida que, normalmente, estaria destinada à miséria e à marginalização 15. A partir de tal enunciado, é possível apreender a situação de vulnerabilidade que se remetia às crianças, em especial as que se encontravam em situação de abandono; além do mérito dos pais adotivos em oferecer um lar e um padrão de vida considerado favorável ao pleno desenvolvimento daquele ser em construção ; e, principalmente, um anseio salvacionista de retirar o futuro-adulto das consideradas margens da sociedade. O editorial explicíta, dessa forma, seu posicionamento favorável a adoção, inclusive por estrangeiros, por entendê-la como uma forma de recolocar crianças em famílias que lhes forneçam a perspectiva de um futuro melhor. Em outro editorial, veiculado em 03 de setembro de 1986, novamente entra em cena essa perspectiva, presente em todo o texto e traduzida com afinco na afirmação de que adotar uma criança carente é um ato de amor, que visa salvá-la da miséria, da 14 DIÁRIO CATARINENSE, 19 de junho de 1986, p DIÁRIO CATARINENSE, 19 de junho de 1986, p. 04.

16 15 marginalidade, e da carência afetiva 16. Essa atenção e, de certa maneira, preocupação emanada pelas páginas do jornal para com a questão da infância, abandonada ou vítima de ato ilícito, apresenta uma história que nem sempre foi assim. Ao analisar 197 peças publicitárias veiculadas no jornal O Estado sobre crianças, durante as décadas de 1940 e 1950, a historiadora Ana Carolina Dionísio constatou que apenas 1 delas estava endereçada ao público infantil 17. Observando essa crescente atenção delegada à infância por parte da mídia impressa, a socióloga portuguesa Cristina Ponte afirma que isto se dá devido ao declínio da representação social das mulheres como seres frágeis no contexto de consolidação dos discursos do Movimento Feminista 18. Segundo a socióloga, em 1976, dois investigadores norte-americanos, Everette Dennis e Michael Sadoff davam conta na revista Journalism Quaterly da quase ausência de cobertura de situações de vida das crianças pelos media noticiosos do país (...) 19. Se desde a década de 1970 as mulheres estariam sendo substituídas pelas crianças como ícones de inocência e referência moral, na década seguinte estas passariam a integrar a agenda das redações com cada vez mais freqüência. Assim como para a mídia, no campo da História a infância passou a receber olhares privilegiados a partir dos anos De acordo com Silvia Maria Fávero Arend, a emergência da produção do conhecimento histórico sobre a infância naquela época, deve-se principalmente, aos Programas de Pós-graduação das Universidades públicas e privadas 20. Além disso, a historiadora afirma que: A emergência da História da Infância no Brasil nos último 15 anos está associada, por um lado, ao desenvolvimento interno da disciplina no campo da História Social e, por outro, ao que se sucedeu com o mundo infantojuvenil no país. A partir de 1980, com o fim do Regime Militar, a sociedade brasileira presenciou um intenso debate acerca do chamado problema da infância DIÁRIO CATARINENSE, 03 de setembro de 1986, p DIONÍSIO, Ana Carolina; UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Crianças anunciadas, infâncias produzidas: infância e publicidade nas páginas do jornal O Estado (décadas de 1940 e 1950) f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação). Centro de Ciências Humanas e da Educação. Curso de História. Florianópolis. p PONTE, Cristina. Crianças em notícia: a construção da infância pelo discurso jornalístico Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais (ICS), 2005., p PONTE, op. cit., 2005, p AREND, Silvia Maria Fávero. Filhos de criação: uma história dos menores abandonados no Brasil (década de 1930). Porto Alegre, 2005, Tese (Doutorado em História), Universidade Federal do Rio Grande do Sul., p AREND, Silvia Maria Fávero. Por uma história da infância no Brasil: desafios e perspectivas. In: MIRANDA, Humberto; VASCONCELOS, Maria Emília; CABRAL, Alcileide (Org.). História da infância em Pernambuco. Recife: Ed. da UFPE, p. 21.

17 16 Naquele momento, tanto o Estado quanto a sociedade em geral, optaram por conceder mais atenção às crianças do país. Incluem-se, pois, jornalistas e historiadores. Quanto a essa intensificação dos debates, pode-se associar também à difusão da noção de infância burguesa. Tal concepção, que vinha sendo formulada e implementada na sociedade brasileira desde fins do século XIX, visava garantir que a criança atingisse a idade adulta estando sadia para o mundo do trabalho e apta ao pleno exercício da cidadania. Não obstante, essa priorização da questão da infância foi formulada, anunciada e debatida por uma categoria etária bastante específica: os adultos. Para a socióloga Leena Alanen, a chamada pseudo-inclusão é tão comum quanto a prática de exclusão da criança enquanto objeto de estudo, e, por quê não, da mídia 22. Essa inclusão é considerada pela autora como falsa por partir de uma socialização adultocêntrica, em que as crianças apenas aparecem a partir do ponto de vista dos adultos. A crítica à perspectiva adultocêntrica só seria possível através do argumento de que as crianças também constituem uma categoria social. É sob esse prisma que outra socióloga, Ângela Pinheiro, apresenta seus objetos de investigação: Tenho em consideração a criança e o adolescente não apenas como segmentos etários, caracterizados por critérios biológicos, mas como sujeitos sociais que ocupam ou não determinados lugares na vida social, a partir de significados que lhes são atribuídos pela teia de relações que engendram na sociedade brasileira. 23 Os significados tecidos em torno da infância são representações sociais, as quais, por sua vez, são essencialmente construções sociais 24. Assim, a construção social e cultural da infância no Brasil parte de um esforço contínuo para naturalizar determinadas práticas, tais como em relação à escolarização e aos cuidados com a higiene. Desta feita, naturaliza também as representações sobre as crianças, concebidas como vulneráveis, carentes de instrução e controle, legítimos seres em processo de se tornarem sociais. 22 ALANEN, Leena. Estudos feministas/estudos da infância: paralelos, ligações e perspectivas. In: CASTRO, Lucia Rabello de. Crianças e jovens na construção da cultura. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2001, p PINHEIRO, Ângela. Criança e Adolescente no Brasil: Porque o Abismo entre a Lei e a Realidade. Fortaleza: Editora UFC, 2006., p PINHEIRO, op. cit., 2006, p. 35.

18 17 Para compreender esse processo de naturalização, convém observar que há um discurso dominante o qual instaura na sociedade a percepção de que cada coisa possui seu lugar, suas características e sua razão de ser. Foi por essa perspectiva que nas sociedades ocidentais o adultismo emergiu e conseguiu se manter em jogo, na medida em que se apresentava como o ideal face ao desacreditado. O adulto é privilegiado por já se tratar de um ser considerado social, com pleno desenvolvimento de seu físico e com experiências de vida acumuladas e, portanto, aptas a falar pelas crianças. O discurso acerca das relações de etárias se configura em diversas esferas da sociedade. Assim como é comum perguntar aos pais e mães de recém-nascidos qual o sexo do bebê, está naturalizado perguntar a eles também qual a idade da criança. Ou seja, tanto a divisão de gênero, quanto a divisão em categorias etárias se encontram normalizadas e não são imutáveis ao passar dos séculos. Representam um fator constituinte das identidades individuais, já que se pode dizer que nome, sobrenome e idade se tornaram no decorrer da História da sociedade ocidental características fundamentais para os indivíduos, conforme assegura Philippe Áriès: O nome pertence ao mundo da fantasia, enquanto o sobrenome ao mundo da tradição. A idade, quantidade legalmente mensurável com uma precisão quase de horas, é produto de um outro mundo, o da exatidão e do número. Hoje, nossos hábitos de identidade civil estão ligados ao mesmo tempo a esses três números 25. A mídia possui um papel fundamental na difusão desses ideais, na medida em que se constitui como importante veículo de comunicação. Mais que isso, cabe observar que os meios de comunicação não são somente mediadores entre o público e a informação, mas também ferramentas importantes de elaboração de novas representações acerca da vida social ou mesmo de renovação das representações já existentes. Ou seja, não se tratam de espelhos neutros da dinâmica social, no entanto são reflexos dos próprios discursos que circulam e estão em pauta no meio social a que pertencem. Quanto ao jornal Diário Catarinense, as propagandas do próprio jornal demonstram o quanto buscava construir-se não como um simples propagador de informações, todavia como um formador de opiniões. 25 ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, p. 2.

19 DISCURSO MIDIÁTICO E FONTE DOCUMENTAL Até o ano de 1990 foram incontáveis as páginas que o Diário Catarinense utilizou para realizar sua própria publicidade. Através delas, apresentava-se a seus leitores como o melhor veículo de comunicação do estado catarinense, o mais lido e, sendo assim, indispensável para todos que se pretendiam pessoas bem informadas. O Diário Catarinense era editado pelo Grupo Rede Brasil Sul (RBS), uma afiliada regional da maior emissora de televisão da América Latina, a Rede Globo, que já na década de 1980 publicava diversos jornais impressos, possuía canais na televisão e estações de rádio. Na reportagem que comemorava os 2 anos do lançamento do Diário Catarinense, seu fundador foi homenageado em um texto especial. Este afirmava o seguinte: Maurício Sirotsky Sobrinho tinha na implantação deste jornal um dos maiores sonhos de sua vida. Infelizmente, não chegou a vê-lo realizado. A fatalidade tirou-o do nosso convívio dias antes de o primeiro número do Diário Catarinense sair às ruas 26. O então presidente do grupo RBS havia falecido no dia 24 de março, quando o jornal fora lançado a 5 de maio de Entretanto, sua memória era constantemente exaltada, elucidando a tradição da empresa no ramo e os méritos de seu idealizador. Um ano após, na comemoração do aniversário de lançamento de 1989, outra peça publicitária também chama atenção. Intitulada Três anos integrando através da comunicação 27, a peça sugeria que Santa Catarina ganhou com a informação. A informação ganhou com Santa Catarina. Desta forma, aludia que a informação era gerada pelos próprios catarinenses leitores do jornal. Grosso modo, é como se a figura do jornalista fosse de um interlocutor, simplesmente narrando os fatos para quem não os tivesse visto. Para o historiador Carlos Bacellar, documento algum é neutro, e sempre carrega consigo a opinião da pessoa e/ou órgão que o escreveu 28. Ao considerar um jornal uma fonte documental, ou seja, uma possibilidade de se escrever a História por meio da imprensa, deve-se perceber que o mesmo é elaborado por sujeitos históricos ativos, submersos em um contexto específico e que não estão isentos de seus respectivos discursos. Conforme afirma Michel Foucault, o discurso não é simplesmente aquilo 26 DIÁRIO CATARINENSE, 5 de maio de 1988, p DIÁRIO CATARINENSE, 5 de maio de 1989, p. 20 e BACELLAR. Carlos. Uso e o mau uso dos arquivos. In: PINSKY, Carla (Org.). Fontes Históricas. Rio de Janeiro: Editora Contexto, p. 63.

20 19 que traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo por que, pelo que se luta, o poder do qual nos queremos apoderar 29. Portanto, Foucault afirma que o discurso não só diz, como também é e faz. Assim, o discurso é o que determina as palavras que aparecem no jornal e as outras práticas que elas podem gerar a partir de sua enunciação. Além disso, ao se travar uma análise do discurso, Foucault afirma que o autor não deve ser entendido simplesmente como aquele que escreve o texto, mas o autor como princípio de agrupamento do discurso, como unidade e origem de suas significações, como foco de sua coerência 30. Tal ponderação está em consonância com a afirmação de que documento algum é neutro, ao passo que possui as marcas de quem o produziu. Visto que um dos objetivos da mídia impressa é a conquista de um público de leitores, conforme é possível assegurar através das inúmeras propagandas do Diário Catarinense, são relevantes também as ponderações de Pierre Nora sobre o assunto. Nora é um dos pais da Nova História, como é chamada a terceira geração da corrente historiográfica da Escola dos Annales. Junto a outro historiador francês, Jacques Le Goff, lançou a trilogia Fazer História, na qual trata do regresso do acontecimento em seu ensaio publicado no primeiro tomo da obra. Neste ensaio, Nora escreve sobre a relação estabelecida entre as sociedades na história dita contemporânea com os acontecimentos, suas formas de atingir o público e o trato ao imediatismo dado pela História. Para o autor, estar no passado constitui o acontecimento, porém não o suficiente para torná-lo histórico, já que para isso ele precisa ser conhecido. Logo, a influência das mídias de massa passa a ser decisiva para que o acontecimento seja, por fim, conhecido. Se a produção do acontecimento passa pela publicização do mesmo, três elementos são analisados por Pierre Nora: a imprensa, a rádio e as imagens. Na concepção do autor, as afinidades entre os meios de comunicação e o acontecimento são inseparáveis. Afinal, há vários meios de se comentar os Jogos Olímpicos, há muitos poucos de os mostrar 31. E, quando se mostra, assim como quando se fala ou se escreve, se está fazendo uma escolha orientada logo, o acontecimento é manuseado por quem o transmite, passando por metamorfoses. 29 FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Edições Loyola, p FOUCAULT, op. cit., 2008, p NORA, Pierre. O regresso do acontecimento. In: LE GOFF, Jacques; NORA, Pierre. Fazer história : novos problemas. Portugal, Bertrand : p. 248.

21 20 Na reportagem de 15 de junho de 1986, noticiava-se que imprensa ajuda a encontrar menina 32. Segundo a matéria, o trabalho da imprensa também cumpre um papel fundamental na localização de desaparecidos. Através da divulgação de uma foto nos jornais e na televisão, a goiana Patrícia Martins, de 15 anos, foi localizada por sua família 33. A garota, saída de Araguaçu em Goiás e encontrada em Florianópolis, havia fugido da casa de seu tio e foi facilmente identificada após ter sua imagem veiculada pela imprensa nacional. Neste caso, o desaparecimento dela ter sido manuseado publicamente foi crucial para que Patrícia fosse logo encontrada por sua família. É a respeito do manuseio do acontecimento que Michel Foucault lança suas observações no que tange à produção do discurso: Suponho que em toda sociedade a produção do discurso é ao mesmo tempo controlada, selecionada, organizada e redistribuída por certo número de procedimentos que têm por função conjurar seus poderes e perigos, dominar seu acontecimento aleatório, esquivar sua pesada e temível materialidade. 34 Logo, quando se trata da produção do discurso, o que está em jogo é a capacidade de formulação e de propagação do mesmo. O discurso jornalístico é, sem dúvidas, um produtor de discursos, inclusive por visar esta posição. Cabe, então, problematizar o quanto de autonomia é necessário para se tornar tão formulador quanto propagador, afinal sem a autonomia seria um mero reprodutor dele mesmo ou de outros discursos. Essa condição de autonomia fica limitada devido à imersão do discurso jornalístico em seu contexto sócio-cultural. Para Michel Foucault, são os discursos que exercem seu próprio controle. Ao desvelar uma análise do discurso da mídia impressa, mais designadamente do periódico Diário Catarinense, percebe-se que as crianças emergem nos meios de comunicação através de construções que as colocam sob custódia de outros discursos. Já que elas não são consideradas vozes ativas na sociedade, é como se os adultos fossem consultados para discorrer sobre o universo infanto-juvenil. Neste caso, a vozes autorizadas são as dos políticos, dos pais, de operadores do Direito, de psicólogos, de assistentes sociais, de representantes de instituições religiosas, etc. A matéria do Diário Catarinense, que tornou notícia os meninos Zenito, Rubens e Manuel, denunciava que com 13, 12 e 16 anos, respectivamente, eles trabalhavam na 32 DIÁRIO CATARINENSE, 15 de junho de 1986, p DIÁRIO CATARINENSE, 15 de junho de 1986, p FOUCAULT, op. cit., 2008, p. 8.

22 21 pesca 35. Essa condição constituiu-se como um impeditivo para que os garotos pudessem se dedicar aos estudos. Se Zenito, Rubens e Manuel não eram notícia até aquela edição do impresso, a partir desta passaram a ser. E o fato de tê-los tornado notícia possibilita que sejam formulados discursos sobre eles, inclusive o que estava implícito naquela matéria: de que as atividades laborais infanto-juvenis retiravam as crianças da escola para que passassem a auxiliar no sustento do lar, o que deveria ser uma obrigação dos adultos. O enaltecimento da escola se constitui como peça-chave para a difusão da noção burguesa de infância, para a qual o lugar da criança é na escola. Esta não seria um local voltado somente para a educação, já que através dela seria possível incutir a criança de bons hábitos, além de disciplina. Sobretudo, a educação tornar-se-ia um espaço político, em que as desigualdades sociais seriam facilmente percebidas. Em um artigo redigido pelo professor Luiz Henrique Mendes de Campos para a edição de 31 de janeiro de 1987, ressalta-se que as disparidades sociais do País e do Estado refletem-se diretamente sobre todo o nosso sistema educacional 36. Para o professor, para uma criança aprender, ela precisa estar em condições de estudar. Logo, os filhos das classes mais abastadas não possuem mais fácil acesso à escola, como também assimilam melhor o ensino. Nas palavras de Luiz Henrique, em Santa Catarina, como no Brasil, os fatores externos econômicos, políticos e sociais são os que exercem maior influência sobre a educação 37. Em mais um editorial, desta vez na edição de Natal de 1988, a opinião expressa pelo Diário Catarinense é que importa pouco possuir um alto PIB, se esta nação não for capaz de preservar a vida de suas crianças 38. Para esse discurso, acredita-se que a capacidade de preservar a sobrevivência das crianças em cada país está diretamente associada a um indicador do alto padrão de vida de sua população. Por essa perspectiva, se pensada inversamente, os altos índices de mortalidade infantil seriam uma característica intrínseca aos países em que houvesse majoritariamente constituído por classes populares. No caso brasileiro, a taxa de mortalidade infantil teria passado de 160 óbitos por mil em 1960, para 87 por mil em Mesmo o envolvimento emocional da família para com a criança era então reduzido, dada as potenciais chances que essa viesse a falecer em pouco tempo. Em 35 DIÁRIO CATARINENSE, 15 de junho de 1986, p DIÁRIO CATARINENSE, 31 de janeiro de 1987, p DIÁRIO CATARINENSE, 31 de janeiro de 1987, p DIÁRIO CATARINENSE, 24 e 25 de dezembro de 1988, p. 04.

23 22 certo trecho, explicita-se que a manutenção da vida não estaria simplesmente inerente ao plano do econômico, mas também do social e do cultural: A melhoria nos índices de mortalidade infantil pressupõe, obviamente, a elevação geral da qualidade de vida, o que, por sua vez, pressupõe transformações econômicas e culturais. A preservação da saúde das crianças exige não apenas um salário familiar mais elevado, como também a difusão de instrução popular e a propagação de normas alimentares e de higiene, sem as quais a própria elevação do poder aquisitivo pode anular-se. 39 O assunto não era novo nas páginas do Diário Catarinense. Em 03 de agosto de 1986 a matéria Mortalidade, uma questão política enunciava o tom do problema. De acordo com o texto, a principal causa da altíssima taxa de mortalidade infantil é a miséria, agravada com a recessão econômica do biênio 83/ Logo, observam-se duas situações em que o discurso do jornal associa o índice de óbitos infantis ao estado de miséria por considerá-la um impeditivo à informação e formação necessárias para que a família saiba cuidar de suas crianças e mantê-las sadias. 1.3 A NORMA FAMILIAR BURGUESA E A VITIMIZAÇÃO DA CRIANÇA O combate aos casos de mortalidade nos primeiros anos de vida, explicitamente presente nas páginas do Diário Catarinense, esteve no foco de diversas políticas sociais brasileiras desde o final do século XIX. Dando seguimento os interesses estatais em implementar a ordem social capitalista-burguesa na nascente República brasileira, o espaço privado foi regulamentado. Mais especificamente, as famílias sofreram uma intervenção normativa. O conceito de norma empregado por Jurandir Freire Costa assegura que: A norma, embora possa incluir em sua tática o momento repressivo, visa prioritariamente a prevenir o virtual, produzindo fatos novos. A regulação é o mecanismo de controle que estimula, incentiva, diversifica, extrai, majora ou exalta comportamentos e sentimentos até então inexistentes ou imperceptíveis. Pela regulação os indivíduos são adaptados à ordem do poder não apenas pela abolição das condutas inaceitáveis, mas, sobretudo, pela produção de novas características corporais, sentimentais e sociais DIÁRIO CATARINENSE, 24 e 25 de dezembro de 1988 p DIÁRIO CATARINENSE, 03 de agosto de 1986, p COSTA, Jurandir Freire. Ordem médica e norma familiar. Rio de Janeiro: Edições Graal, p. 50.

24 23 Diante de tal premissa de adaptação à ordem, a norma familiar burguesa caracteriza-se pela presença de um conjunto de práticas e valores, conforme indicados por Silvia Maria Fávero Arend: Composição pai, mãe e filhos; presença do amor romântico entre os cônjuges, bem como o amor materno e paterno em relação aos filhos; a sexualidade do casal deve ser pautada pela prática da monogamia e pelo heteroerotismo; à mulher caberia a administração do mundo doméstico e a maternagem das crianças, enquanto o homem tornaria o provedor, atuando no âmbito público; as relações de parentesco entre os membros da família seriam construídos a partir de dois eixos, isto é, consangüinidade e afetividade. 42 No caso brasileiro, esse conjunto foi introduzido inicialmente por médicos higienistas, uma vez que estes se insurgiam com os índices de mortalidade infantil averiguados nas últimas décadas do século XIX. Tal composição desta norma possui caráter instrumental, na medida em que a família se tornou um dos principais canais no processo da gestão da população, um elo entre o governo estatal e os indivíduos que a compõem. No Brasil, diferente da Europa, tal conotação ocorreu no século XX. Ao analisar a passagem da representação da família como modelo de governo para instrumento de governo, fenômeno que ocorreu na Europa a partir da segunda metade do século XVIII, Michel Foucault afirma que essa instrumentalização categoriza a família como elemento no interior da população e como instrumento fundamental 43. Neste contexto, Jurandir Costa acrescenta que: O Estado moderno, voltado para o desenvolvimento industrial, tinha necessidade de um controle demográfico e político da população adequado àquela finalidade. Esse controle, exercido junto às famílias, buscava disciplinar a prática anárquica da concepção e dos cuidados físicos dos filhos, além de, no caso dos pobres, prevenir as perigosas conseqüências políticas da miséria e do pauperismo. 44 Segundo o autor, dois tipos de intervenção normativa foram praticados no sentido de introduzir o ideal da familiar burguesa na sociedade brasileira 45. A primeira delas foi viabilizada pela medicina doméstica, a qual propunha que a família se 42 AREND, Silvia Maria Fávero. Legislação menorista para o trabalho: infância em construção (Florianópolis, ). Uberlândia, Caderno Espaço Feminino, v. 17, p. 275 e 276, FOUCAULT, Michel. A Governamentalidade. In:. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 1986., p COSTA, op. cit., 2004, p COSTA, op. cit., 2004.

25 24 rearranjasse de modo a privilegiar a educação das crianças. Como esta situação condizia apenas com as práticas da elite, a segunda ocorreu através de campanhas de moralização e higiene das famílias pobres. O chamado problema do menor, amplamente debatido no Brasil na década de 1980, tratava das crianças em situação irregular, ou seja, órfãos, abandonados, em vivência de rua, delinqüentes, etc. A ausência do que se considerava estrutura familiar era explícita nesses casos. É possível perceber, inclusive, a partir do próprio Diário Catarinense, como no artigo publicado em maio de 1986 o qual afirmava que lamentavelmente o grande equívoco da sociedade brasileira tem sido encarar a questão do menor como problema autônomo, quando se trata de problema derivado. Não existe menor carente, abandonado. Existe, isto sim, família carente, abandonada. 46. Neste mesmo artigo, o autor ainda acrescenta que: A política social global deve envolver a educação, mas com enfoque social; o ensino não deve ser apenas meramente formal; a escola deve ser voltada para a realização dos grupos marginalizados; se não há evasão escolar, novos currículos, novos método de ensino devem ser incorporados, novas alternativas perseguidas. 47 Após um século, o discurso construído acerca da norma familiar havia se estendido até mesmo às camadas populares e educar as crianças era uma questão social tangente a todos os estratos sociais. Assim, de acordo com o educador Marcus Vinicius da Cunha, tanto a família quanto a escola possuem o mesmo caráter educacional: conduzir pessoas, levando-as do lugar e do estado em que se encontram no presente para um espaço futuro, supostamente melhor, mais desejável, superior 48. Afinal, o objetivo primordial da família e da escola - que passariam a atuar em conjunto - seria a formação de adultos saudáveis, capazes de assegurar um futuro profícuo para o país. Logo, esperar que a escola se tornasse um espaço de adequação das crianças e jovens à sociedade, conforme se observou em matérias do Diário Catarinense, é um anseio historicamente construído. Se família e escola precisariam atuar juntas na educação dos indivíduos de tenra idade, para a medicina social do século XIX isso significou que pais e mães também 46 DIÁRIO CATARINENSE, 14 de maio de 1986, p DIÁRIO CATARINENSE, 14 de maio de 1986, p CUNHA, Marcus Vinicius da., A escola contra a família. In: LOPES, Eliane Marta Teixeira; FARIA FILHO, Luciano Mendes de; VEIGA, Cynthia Greive (Org.). 500 anos de educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, p. 447.

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