CANA-DE-AÇÚCAR NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS LEITEIRAS

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1 CANA-DE-AÇÚCAR NA ALIMENTAÇÃO DE VACAS LEITEIRAS GIL, F.G ¹; SILVA, E.A ² 1 Zootecnista Especialista em Bovinocultura de Leite e pós Graduando em Nutrição e Alimentação de Ruminantes, Faculdades Associadas de Uberaba, Uberaba (MG), galligil@zootecnista.com.br. 2 Doutor em Zootecnia, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais EPAMIG, Uberaba (MG), edilane@epamiguberaba.com.br. RESUMO: A busca por alternativas de volumosos na época seca, que sejam economicamente viáveis, tem levado muitos pecuaristas a utilizarem a cana-de-açúcar na alimentação de ruminantes. Esta revisão bibliográfica foi realizada com o objetivo de discutir as características nutricionais da cana-de-açúcar e suas formas de utilização na alimentação de ruminantes. Foram relatados os aspectos positivos e negativos como o potencial de produção, facilidade de cultivo e as limitações nutricionais. Abordaram-se informações como composição química e possíveis tratamentos, tal como, o tratamento químico que aumenta a sua digestibilidade e consumo, melhorando o desempenho dos animais. Os resultados de diferentes trabalhos de pesquisa sugerem várias formas de utilização da cana-de-açúcar para a obtenção de resultados satisfatórios. Entretanto, considerando que este é um alimento pobre em proteínas e minerais há necessidade de suplementação destes componentes para suprir as exigências nutricionais das diferentes categorias animais. PALAVRAS CHAVE: Cana-de-açúcar; composição química; vacas de leite; valor nutritivo USE OF SUGARCANE IN FOOD PRODUCTION IN DAIRY CATTLE ABSTRACT: The search for forage alternatives in dry season that are economically viable has taken many livestock farmers to use the sugar cane in the ruminants feeding. This bibliographical review was realized with the objective to discuss the sugar cane nutritional characteristics and its utilization in ruminants feeding. Positive and negative aspects had been told as the production potential, the growing easiness and nutritional limitations. Information had been approached as chemical composition and possible treatments, such as the chemical treatment that increases its digestibility and intake, improving the animals performance. The results of different researches suggest some ways of sugar cane use for the satisfactory results obtaining. However, considering that the sugar cane is poor in proteins and mineral elements, there is necessity of protein supplementation to supply the nutritional requirements. KEY WORDS: Chemical composition; dairy cattle; nutritive value; sugarcane INTRODUÇÃO No Brasil, as pastagens constituem a maneira mais prática e econômica de fornecer alimentos aos bovinos. Porém, aproximadamente 80% da matéria seca (MS) das forragens produzidas nas pastagens, durante o ano, está disponível na estação quente e chuvosa, tornando-se a estação fria e seca um período crítico, no qual a produção de forragens é insuficiente, daí a necessidade de ser complementada com outras fontes de alimentos. Dessa forma, a produtividade animal, varia de acordo com a oferta de pasto. No período seco, adicionalmente à redução na disponibilidade do pasto, ocorre redução na sua qualidade, sendo estes fatores os principais responsáveis pelos baixos índices zootécnicos observados nos rebanhos brasileiros (FERNANDES, 2003). Além de ser determinante na produção de leite, a nutrição está associada à grande parte dos custos de produção e sanidade do rebanho. Por isso, estratégias que diminuam os custos de alimentação sem interferir negativamente na produção são constantemente pesquisadas (PERES, 2001). Assim, a produção de alimentos volumosos com alto valor nutritivo, o desenvolvimento de sistemas alternativos de produção de forragens no período crítico do ano e de sistemas eficientes de conservação de forragens, bem como a alimentação de vacas de leite em produção, têm sido os principais desafios dos gerentes de produção leiteira que têm objetivado a intensificação e o aumento da eficiência dos sistemas de produção (MATOS, 1995). Segundo, Queiroz et al. (2008), o cultivo de canade-açúcar caracteriza-se como uma das mais importantes atividades do agronegócio brasileiro, sendo o Brasil o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com produção de 423 milhões de toneladas na safra Como alternativas para minimizar a nutrição inadequada dos ruminantes, a cana-de-açúcar destaca-se entre as gramíneas tropicais utilizadas como forragem. A facilidade de seu cultivo, a execução da colheita nos períodos de estiagem e o alto potencial de produção de MS e energia por unidade de área torna essa forrageira um

2 alimento de grande interesse dos produtores (FREITAS, et al. 2006). Nesse contexto, a utilização de cana-de-açúcar poderá reduzir os custos com alimentação de vacas em lactação, sem, contudo, haver comprometimento nos níveis de produção (MAGALHÃES, et al. 2004). Objetivou-se com este trabalho expor alguns pontos que possam ser aproveitados para uma possível utilização da cana de açúcar para alimentação de vacas leiteiras. DESENVOLVIMENTO Valor nutricional da cana-de-açúcar O valor nutritivo da cana-de-açúcar está diretamente correlacionado com o seu alto teor de açúcar, variável entre 40 a 50% na MS. Em função do seu alto teor de carboidratos solúveis, a cana é classificada como um volumoso de média qualidade, contendo um valor médio de 58,9% de nutrientes digestíveis totais (NDT), mas com baixos teores de proteína bruta (PB), valor médio de 3,8% e fósforo, com valor médio de 0,06%. Por isso a cana-deaçúcar é um alimento desbalanceado, não sendo recomendando o seu uso como alimento exclusivo (THIAGO; VIEIRA, 2002). Uma das limitações quanto ao emprego da canade-açúcar na alimentação animal é o seu baixo teor de proteína, aliado à baixa digestibilidade da fibra (FREITAS et al. 2006). Magalhães et al. (2004), citaram que o valor nutritivo da cana-de-açúcar ainda tem sido bastante discutido e apesar de existirem inúmeros trabalhos visando o seu emprego na alimentação de ruminantes, a maioria deles tem sido realizada considerando a cana-de-açúcar como forragem em dietas para vacas leiteiras de baixa produção. Silva (1995), sugeriu que dependendo do nível de suplementação com alimentos concentrados podem-se obter produções, com dietas baseadas em cana-de-açúcar, de até litros de leite/vaca/dia, enquanto Fernandes, (2006), recomendou a utilização da cana para dieta de vacas com produção até 13 a 14 kg de leite por dia. A existência de várias limitações quanto ao consumo da cana por vacas leiteiras com níveis médio e alto de produções de leite, são decorrentes principalmente da baixa digestibilidade da fibra, o que pode comprometer o consumo voluntário (Costa et al. 2005). Para Freitas et al. (2006), o baixo consumo voluntário da cana-de-açúcar está associado à baixa degradação de sua fibra no rúmen, o que provoca acúmulo de fibra não degradada, limitando o consumo por repleção ruminal. Segundo Silva (1995), os dados disponíveis sobre a qualidade nutricional da cana revelam que à medida que a idade da planta avança ocorre aumento nos coeficientes de digestibilidade da MS, apesar da redução em seu teor de nitrogênio ou PB. Para o autor, trabalhos realizados visando o esclarecimento deste fato revelaram que com o avanço da maturidade da cana, ocorriam decréscimos no teor de nitrogênio, no teor e digestibilidade da fibra, e aumentos nos teores de MS e no conteúdo celular. O aumento do conteúdo celular, uma fração de alta digestibilidade, compensou a diminuição da digestibilidade da fibra, de maneira que a digestibilidade da matéria orgânica aumentou de 55,5% na planta mais nova para 60,6% na planta mais velha. O autor citou, ainda, que os aumentos dos teores de conteúdo celular e de extrativos não nitrogenados foram devidos ao aumento da concentração de sacarose, à medida que a planta ia atingindo a maturação e concluiu que o valor nutritivo da cana-de-açúcar seria diretamente proporcional à concentração de sacarose. Aditivos para cana-de-açúcar A cana-de-açúcar possui duas grandes limitações para a alimentação animal, principalmente vacas leiteiras: teores de minerais muito baixos, principalmente no caso do fósforo e baixo conteúdo em nitrogênio (PB). As tabelas de exigências nutricionais de bovinos leiteiros indicam que os teores de PB requeridos na dieta variam de 13 a 18%, em função da idade, sexo, estádio fisiológico e nível de produção ou ganho de peso considerado. Ao se comparar esses valores com os teores de proteína bruta obtidos pela cana-de-açúcar, que variam de 1,5 a 5%, observa-se que são bastante baixos frente às necessidades dos animais (SILVA, 1995). Preston e Leng (1986), recomendaram a suplementação da cana-de-açúcar com alimentos ricos em proteína sobre passante e amido de baixa degradabilidade ruminal. Os autores citaram que a cana-de-açúcar pode ser fornecida como único volumoso desde que adequadamente suplementada com misturas de concentrados, sem que haja alteração na produtividade animal. A partir dessas hipóteses vários trabalhos foram desenvolvidos de forma a avaliar a associação da cana com outros alimentos e aditivos, objetivando corrigir o baixo teor de PB e o fornecimento de amido e proteína verdadeira para o trato digestivo posterior. Quando as exigências nutricionais para a produção forem baixas (manutenção, crescimento lento, neo-prenhez e final de lactação), muito pouco ou quase nada de proteína não degradável no rúmen seria necessário, o mesmo acontecendo com o amido, uma vez que as necessidades de glicose do ruminante poderiam ser atendidas mediante a própria fermentação ruminal. Porém, quando o ritmo de produção for alto, com elevadas exigências nutricionais, como nos casos de animais em crescimento rápido, final de gestação e início de lactação, há necessidade de garantir ao animal suficiente e compatível quantidade de proteína e de amido não degradáveis no rúmen. Também é necessário corrigir os baixos teores de fósforo, sódio e cobalto existentes na cana-de-açúcar, oferecendo esses minerais juntamente com a ração concentrada, a fim de garantir a ingestão da quantidade necessária, embora normalmente esses minerais sejam oferecidos via sal mineralizado (SILVA, 1995). Em ensaio para avaliar os efeitos das doses de 0,5, 1,0 e 1,5% de uréia em relação à matéria verde na ensilagem da cana-de-açúcar, Pedroso (2003) constatou a redução na perda total de MS e elevação na digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) das silagens tratadas em

3 relação à silagem sem aditivos. Não foram observados efeitos das doses de uréia aplicada. Para o autor a uréia apresenta bom potencial para uso na ensilagem da cana-deaçúcar, em função da redução nas perdas da MS e incremento em PB, para doses variando entre 0,5 e 1,0% da matéria verde. Para Schmidt (2006), o teor de PB da silagem aditivada com uréia foi bastante elevado, quando comparado com tratamentos que utilizaram outros aditivos, mas, embora a uréia tenha sido efetiva em reduzir as perdas de MS durante a ensilagem no ensaio não ficou esclarecido o mecanismo de redução das perdas. Adicionar uréia e sulfato de amônio à cana-deaçúcar, citando que essa mistura pode ser feita antecipadamente no momento de utilização, desde que armazenada em local seco e convenientemente embalada (FERNANDES, 2006). O autor ainda citou que para cada 100 kg de cana picada utiliza-se 1 kg da mistura de uréia mais sulfato de amônio, ou seja, 1% da quantidade de cana, recomendando diluir 1 kg da mistura em 4 litros de água, utilizar regador para distribuir a mistura sobre a cana, que deve ser imediatamente bem revolvida. Recomendou ainda realizar a adaptação da uréia, utilizando 50% da quantidade recomendada durante a primeira semana, para em seguida passar a fornecer a quantidade recomendada. A dieta de cana com uréia fornece nutrientes ao animal para atender às necessidades de mantença ou um pouco acima, dependendo da variedade de cana utilizada e da idade ao corte. Para desempenhos maiores é necessário fornecer uma fonte suplementar de alimentos ricos em proteína sobre passante e amido de baixa degradabilidade ruminal, segundo Fernandes (2003). Cana-de-açúcar hidrolisada Diversos agentes alcanilizantes têm sido utilizados para melhorar os coeficientes de digestibilidade das palhas e/ou resíduos agrícolas, como por exemplo, o bagaço de cana-de-açúcar, entre eles o hidróxido de sódio (NaOH), o óxido de cálcio (Ca (OH) 2 ), a amônia anidra (NH 3 ) e mais recentemente ao cal ou hidróxido de cálcio (PIRES et al 2004). Oliveira et al, (2007), citaram que esses agentes alcalinizantes agem solubilizando parcialmente a hemicelulose, promovendo a expansão das moléculas de celulose, causando a ruptura das ligações das pontes de hidrogênio que conferem a cristalinidade da celulose e aumentando a digestão desta e da hemicelulose. Citaram, também, que o tratamento com alcalinizantes não altera o teor de lignina, mas leva ao aumento da taxa de digestão da fibra. A utilização de hidróxido de sódio (NaOH), por se tratar de agente fortemente cáustico, corrosivo e propenso a causar sérias queimaduras da pele e/ou intoxicações respiratórias, requer cuidados especiais e indica como mais viável utilizar (CaO) processada como agente oxidante para a hidrólise da cana-de-açúcar. A hidrólise influenciou a digestibilidade in vitro da matéria seca, fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e lignina. A realização da hidrólise da cana-de-açúcar natural com 0,5% de cal processada apresentou-se mais interessante do ponto de vista da digestibilidade dos nutrientes estudados (OLIVEIRA et al, 2007). De acordo com informações obtidas em diversas fontes na literatura, a hidrólise da cana-de-açúcar consiste na aplicação em cada 100 kg de cana picada (6 mm) de uma solução preparada com 2 litros de água e 0,5 kg de cal virgem ou hidratada, que deve ser micro pulverizada e conter baixos níveis de dioxinas, furanos e metais pesados. A cal é a mesma registrada no Ministério da Agricultura como cal industrial, usada na clarificação do açúcar, no seu processo de fabricação. Após a aplicação da solução, que pode ser feita com regador de plástico, a cana deve ficar em repouso à sombra, por aproximadamente 10 horas para então ser fornecida aos animais. Ensilagem da cana-de-açúcar A alimentação dos animais mediante o fornecimento diário de cana-de-açúcar fresca demanda mão de obra diária para cortes, despalha, picagem e transporte, dificuldades de colheita em dias chuvosos, ocasionando limitação logística ou operacional quando se pretende suplementar rebanho de maior porte. Há, também, perda de valor nutritivo durante o verão, devido ao baixo teor de sacarose, quando é usada como forragem durante todo o ano, segundo Matsuoca e Hoffmann (1993). Considerados os aspectos acima, a ensilagem da cana-deaçúcar é uma prática que facilita o seu manejo e reduz a necessidade de mão de obra diária, além de melhorar a eficiência de colheita, permitindo o aproveitamento de talhões com baixos rendimentos e prejudicados por geadas ou fogo e disponibilizando o material em outros períodos de escassez (NUSSIO et al, 2003). Para Freitas et al. (2006), a ensilagem da cana-deaçúcar homogeneíza o material ensilado, libera a área para rebrotação homogênea das plantas proporcionando melhor cobertura do solo e redução de gastos com o controle de plantas invasoras, mas principalmente dispensa o uso diário de mão de obra para o corte e desintegração desta forragem. A cana-de-açúcar contém as principais características necessárias para o processo de produção de silagem, apresentando teor de MS em torno de 25 a 30% (ideal próximo a 34%) e poder tampão que permite queda do ph para valores próximos a 3,5. Entretanto, o alto teor de carboidratos solúveis próximos a 10% da matéria natural é um inconveniente porque promove rápida proliferação de etanol, água e gás carbônico, produzidos por leveduras que se desenvolvem rapidamente quando o material ensilado contém elevada concentração de açúcares solúveis e baixos teores de MS (20 a 30%) (FREITAS et al., 2006). Neste mesmo trabalho, Freitas et al. (2006), relataram que em todos os tratamentos as silagens de canade-açúcar apresentam maiores concentrações dos componentes da fibra e redução nos teores de MS em relação ao material original antes da ensilagem, comportamento também observado em todos os experimentos com silagem de cana-de-açúcar realizados por Pedroso (2003).

4 O etanol produzido durante o processo de ensilagem da cana-de-açúcar representa grande custo energético, pois provoca rejeição de consumo pelo animal. Embora de 20 a 30% do etanol possa ser perdido por volatilização, de 30 a 40% do etanol ingerido é convertido a acetado no rúmen e utilizado pelo animal, afetando negativamente a gliconeogênese mediante competição metabólica no fígado do ruminante (BERNARDES et al. 2007). Para Nussio; Schmidt; Pedroso (2003), embora ensilagem da cana-de-açúcar possa representar uma solução operacional, existem questionamentos se esta prática constitui-se também em solução técnica e econômica. Trabalhos recentes demonstram que silagens produzidas exclusivamente de cana são de baixa qualidade, acarretam rejeição das rações, com conseqüente redução do consumo voluntário pelos animais e menor desempenho animal. Freitas et al. (2006), considerando que a redução do valor nutritivo da cana ensilada é decorrente da rápida fermentação dos açúcares solúveis em álcool etílico pelas leveduras, num processo de fermentação ineficiente, recomendam a utilização de aditivos para melhorar a eficiência do processo de ensilagem da cana-de-açúcar. Aditivos para ensilagem da cana-de-açúcar O principal objetivo da utilização de aditivos à silagem de cana-de-açúcar tem sido o de inibir a população de leveduras e/ou bloquear a via fermentativa de produção de álcool, na ensilagem da cana-de-açúcar (SCHMIDT, 2006). Para Schmidt (2006), diversos aditivos controladores de leveduras e da fermentação do etanol têm sido empregados na ensilagem da cana-de-açúcar e citando vários autores comentou que os resultados obtidos têm sido bastante variáveis. Comentou, ainda, que alterações na rota de fermentações das silagens mediante aplicação de aditivos podem levar a diferenças na composição químicobromatológica final do alimento, o que afetaria diretamente o consumo de MS e a digestão de nutrientes em ruminantes. Para Schmidt (2006) os aditivos devem ser escolhidos levando em consideração aspectos como recuperação de MS na ensilagem, estabilidade em aerobiose, e o diferencial em desempenho de animais consumindo essas silagens. A adoção de um aditivo somente seria justificável quando considerada a sua relação custo/benefício. Schmidt (2006), comentou que, no seu experimento, os aditivos aplicados na ensilagem não promoveram alterações em consumo e digestibilidade da MS, em relação à silagem produzida sem aditivos e que mantiveram o comportamento ingestivo dos animais utilizados no experimento. Relatou, ainda, que a utilização de diversos aditivos apresentou pequenas diferenças na degradabilidade ruminal efetiva das silagens de cana-deaçúcar e valores semelhantes aos obtidos para a forragem fresca. Para o autor, a avaliação conjunta dos dados obtidos nos seus experimentos permite afirmar que silagens de cana-de-açúcar produzidas com aditivos efetivos apresentam reduzida queda em valor nutritivo, quando comparada à cana fresca. Aditivos absorventes de umidade Aditivos absorventes ou sequestrantes de umidade são, normalmente, fontes de carboidratos, cereais, farelos, entre outros, que visam elevar o teor de MS das silagens, reduzir a produção de efluente e aumentar o valor nutritivo das silagens (PEDROSO, 2003). Para Freitas et al. (2006), a utilização de um aditivo absorvente, com alto teor de MS eleva o teor de MS do material ensilado, tornando o ambiente menos favorável ao desenvolvimento de leveduras. Em trabalho realizado com o objetivo de avaliar a qualidade nutricional e as características fermentativas da silagem de cana-de-açúcar tratada com inoculante microbiano, NAOH e resíduo da colheita de soja, Freitas et al, 2006, observaram que a adição do subproduto de soja melhorou a qualidade nutritiva, reduzindo as perdas de MS e a produção de etanol das silagens. Ressaltam esses autores que essa melhoria era esperada, pois o resíduo da colheita de soja, adicionado na base de 10% do peso verde da cana, apresenta elevados teores de MS e PB, alta digestibilidade e baixos teores de FDN e FDA em relação à cana-de-açúcar. Porém, consideram que as reduções de MS nas silagens tratadas com o resíduo de soja foram mais significativas do que a ocasionada pelos outros aditivos. Para Freitas et al. (2006), a adição de resíduo de colheita de soja à silagem de cana-de-açúcar aumentou a MS total em 19,9% com relação à silagem de cana sem aditivo, elevou o teor de PB (fato esperado em função do elevado teor de PB do resíduo, de 33,3%). As silagens tratadas com resíduo de colheita de soja apresentaram menores teores da fração indegradável da FDN, o que provavelmente está relacionado aos menores teores de FDA observados e DIVMS superiores as silagens com outros tratamentos. Para Evangelista et al. (2006) o conteúdo de nitrogênio amoniacal (N-NH 3 ) é amplamente utilizado na avaliação de silagens e juntamente com o valor de ph fornece uma indicação da forma que se processou a fermentação. No trabalho de Freitas et al (2006), os tratamentos com adição de resíduo apresentaram porcentagem de (N-NH 3 ) 60% inferiores às dos tratamentos com outros resíduos, com valores médios de 4,7% de (N-NH 3 ) em relação ao nitrogênio total, indicando silagem de boa qualidade. Andrade (2001), avaliou a utilização de rolão de milho como aditivo à ensilagem de cana-de-açúcar tratada com 0,5% de uréia e observou incremento de 77% no consumo de MS por ovelhas, quando a dose de rolão foi de 12% (120 kg/t). Observou, também, que a digestibilidade da MS aumentou com a inclusão do rolão, mas não distinguiu se este efeito foi devido ao aumento no teor de MS da silagem ou ao efeito direto do rolão no consumo pelos animais. Bernardes et al. (2007), avaliando a fermentação de cana-de-açúcar queimada, com ou sem adição de aditivo seco, observaram que a inclusão de milho desintegrado

5 com palha e sabugo (MDPS) na silagem elevou os teores de MS e reduziu discretamente os teores de nitrogênio amoniacal e etanol das silagens, não ocasionando efeito nos valores de ph e população de leveduras. Constataram, ainda, que a inclusão de aditivo seco não controlou a fermentação do etanol durante a ensilagem. Aditivos microbianos A elevação artificial do número inicial de bactérias produtoras de ácido lático na forragem ensilada, por meio da inoculação, geralmente acelera a queda do ph e reduz o ph final, aumenta a concentração de ácido lático, diminui a produção de efluentes e a perda de MS no silo. Como consequência, melhora o desempenho dos animais alimentados com as silagens tratadas (MCDONALD, 1991). A aplicação de inoculante comercial contendo bactérias homoláticas Lactobacillus plantarum, elevou as perdas de MS, teor de etanol e redução da DIVMS, triplicou a produção de etanol e levou à menor recuperação de MS, como resultado de maiores perdas de gases e efluentes. Esse efeito pode ser decorrente da baixa capacidade de inibição do crescimento de leveduras apresentada pelo ácido lático, segundo Pedroso (2003). Freitas et al (2006), em trabalhos realizados para avaliar a qualidade nutricional e as características fermentativas da silagem de cana-de-açúcar tratada com inoculantes microbianos e outros aditivos, constataram que a utilização de inoculante microbiano contendo Lactobacillus plantarum e Lactobacillus buchineri, não melhorou a composição química ou o perfil de fermentação das silagens. Schmidt (2006) observou que a exposição da silagem ao oxigênio no painel do silo, após a abertura, e no cocho durante o fornecimento aos animais, é inevitável, permitindo o crescimento de microorganismos aeróbicos que causam a deterioração da forragem e a consequente perda do valor nutritivo das silagens. Citou também, que as silagens de cana-de-açúcar são bastante propensas à deterioração aeróbica, em razão do teor elevado de carboidratos solúveis residuais, após a fermentação no silo. Pedroso (2003), citou que após a abertura dos silos, há estabilidade após 65 horas para silagem de cana sem aditivos, 24 horas para silagens aditivadas com L. Plantarum e 72 horas para silagens tratadas com L. buchneri. Pedroso et al (2003) constataram que a adição do L. buchineri na ensilagem da cana-de-açúcar resultou em aumento na recuperação da MS, redução na produção de etanol e aumento da estabilidade aeróbica das silagens, bem como elevação de consumo e ganho de peso em bovinos. Vacas holandesas em estágio intermediário de lactação não tiveram variação na produção de leite (média de 24,9 kg/dia) ao consumirem silagem de cana-de-açúcar aditivada com L. buchineri (5x10 4 UFC/g MV) como volumoso exclusivo nas rações, comparado à cana fresca picada diariamente, à silagem de milho, ou à mistura em partes iguais de cana fresca e silagem de milho. O consumo de MS via silagem de cana foi maior do que o das rações com cana fresca e silagem de milho e a ração com silagem de milho proporcionou 1 kg de leite a mais por dia, que as rações contendo cana (QUEIROZ 2008). Avaliando o efeito da inoculação de doses da bactéria heterolática Lactobacillus buchineri sobre variáveis de composição químico-bromatológia, estabilidade aeróbica, ingestão voluntária, ganho de peso vivo e comportamento ingestivo de bovinos de corte, Schmidt (2006), observou eficiência da inoculação na preservação do valor nutritivo da cana-de-açúcar após a ensilagem, quando comparada à silagem sem aditivos. Para o autor a inoculação proporcionou incremento marcante no desempenho dos bovinos, e que os tratamentos afetaram o comportamento ingestivo dos animais, reduzindo o tempo dispendido para ingestão e ruminação, por kg de MS e de FDN, quando comparado ao dispendido para a silagem sem aditivos. CONCLUSÃO A utilização de cana-de-açúcar na alimentação de vacas em lactação pode ser uma boa alternativa no período seco do ano e/ou como volumoso suplementar, desde que sejam levados em consideração todos os aspectos nutricionais relacionados com a exigência da categoria animal que se vai alimentar. O uso de aditivos também se faz necessário para correção de deficiência nutricional bem como adição de sal mineralizado. Nessa revisão, tem-se que, a silagem de cana-de-açúcar tem que ser usada somente em alguns casos específicos onde o benefício de se ter o material ensilado seja maior do que a queda de sua qualidade e conseqüentemente baixo desempenho dos animais. Por fim, nota-se que é preciso mais estudos em cima da utilização da cana-de-açúcar para vacas em lactação, principalmente relacionado à utilização para animais de média e alta produção em grandes propriedades onde a ensilagem da cana-de-açúcar se torna imprescindível para manter escala de produção. 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