Coprodutos e subprodutos agroindustriais na alimentação de bovinos

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2 Sorgo (Sorghum bicolor L. Moench ou Sorghum vulgare Pers)

3 Farelo de sorgo Mistura do pericarpo com fragmentos do grão (endosperma e gérmen); Composição depende da proporção de pericarpo, endosperma e gérmen; Composição próxima ao farelo de milho: 12% de PB; 12% de FDA; 6% de óleo residual e 5% de lignina.

4 Sorgo cervejeiro e couves de sorgo maltadas É o subproduto da fabricação da cerveja e geralmente está associado a outros grãos como cevada, milho e arroz; Pode ser encontrado na forma úmida ou seca; Rico em PB (25%) e boa quantidade de fibra (25%); A cerveja de sorgo é comum em países da África e também na China; As couves maltadas também derivam da produção de cerveja e se assemelham aos brotos de cevada.

5 Grãos de destilaria secos e resíduos solúveis Subproduto da indústria do álcool (bebida e combustível); Em relação ao DDG do milho apresenta: Maior teor de PB (33%), é mais fibroso (19%) e tem menor teor de gordura (9%); Embora o milho seja a principal matéria prima para a produção de etanol, o sorgo tem se destacado por proporcionar quase o mesmo rendimento de produto, porém com menor custo, o que torna os resíduos de destilaria deste grão, muito atrativos.

6 Farelo e farinha de glúten de sorgo Coproduto da indústria de amido e xarope; Consiste na mistura de pericarpo, água de maceração e resíduos; Equivale ao farelo proteinoso do milho, com um conteúdo maior de PB; Pode ter um sabor amargo, o que restringe o consumo, e portanto, deve ser associado à outros ingredientes mais palatáveis; A farinha de glúten consiste do glúten após a separação do amido. Tem um conteúdo proteico em torno de 46%. Gérmen de sorgo (torta) É o material resultante da prensagem para retirada do óleo; Tem composição variável em PB, que depende do tipo de extração empregado.

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9 Sorgo - Fatores Antinutricionais Pode conter glicosídeos cianogênicos, no entanto não há relatos sobre os níveis tolerados. Taninos: Para as plantas é uma característica positiva (resistência da planta aos pássaros, fungos e insetos); Sabor adstringente; Atualmente predominam variedades e cultivares baixo tanino; Complexa proteínas, tornando-as indisponíveis.

10 Aveia (Avena sativa) Sexto cereal mais plantado; Composição média (NRC, 2000): NDT = 77% PB = 13,6% EE = 5,2% FDN = 29,3% Ca = 0,01% P = 0,41%

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13 Estimativa do NDT do grão de aveia Quanto mais pesada > densidade > NDT Pegue o ph = peso hectolitro, e coloque na equação: (0,777*pH) 0,005 Exemplo de ph = 43 (0,777 * 43) 0,005 = 33,4 Isso é para transformar em libras/bushel.

14 Estimativa do NDT do grão de aveia Após obter o valor (libras/bushel) usamos as equações abaixo para ter o NDT: Se o valor obtido for inferior a 32, por exemplo 30. NDT = 69-(100-(((32-X)*2,5))/100) Estime assim: NDT = 69-(100-(((32-30)*2,5))/100) = 65,5% Se o valor for superior a 32, por exemplo 34. NDT = 69+((100+((34-X)*2))/100) Estime assim: NDT = 69+((100+((34-32)*2))/100) = 71,8%

15 Farelo de aveia É um alimento nobre da alimentação humana; Pobre em fibra e rico em proteína é um alimento rico em energia; Tem um valor nutritivo superior aos outros coprodutos da aveia, devido ao seu alto teor de proteína (15-20%) e baixa fibra (FDA <5%); É um alimento e não um ingrediente de ração, mas ele aparece em diversos estudos de nutrição animal devido ao seu conteúdo em fibra dietética solúvel.

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19 Trigo grão Aproximadamente 70% da composição do trigo é amido; Mais rico em PB do que o milho e a cevada: 11-13%; Baixa composição de fibras; Altamente palatável; Deve ser fornecido com cautela (problemas metabólicos); O grão pode ser disponibilizado inteiro ou processado; É um bom aglutinante de partículas (pellets).

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22 Farelo de trigo É composto pelo revestimento externo do trigo, partículas finas, gérmen e resíduos de moinho; Relativamente rico em proteína de boa qualidade: 14-19%; FDN: 35-54%, FDA: 9-16%; 15 30% de amido; Contém de 0,07 a 0,2% de Ca e 0,9 a 1,3% de P; Rico em Niacina e Potássio, porém deficiente em vitaminas A e D; O bom farelo deve ter uma boa cobertura de farinha e estar livre de flocos aderidos.

23 Farelo de trigo Níveis de inclusão Bezerros: até 10% da dieta total; Vacas leiteiras: até 20% da dieta total; Bovinos de corte: até 25% da dieta total; Níveis maiores não são recomendados, pois o farelo tem efeito laxante; Lipase termoestável que causa rancidez hidrolítica, situação que fica pior quando o farelo é moído finamente.

24 Resíduos de destilaria do trigo Derivados da produção de bebidas, etanol e biodiesel; Coprodutos e subprodutos obtidos: Resíduos de grãos prensados; Grãos destilados úmidos e grãos destilados úmidos com solúveis; Grãos destilados secos (DDG), grãos destilados secos com solúveis (DDGS); Destilados solúveis condensados, destilados solúveis secos. A disponibilidade tem crescido com a produção de biocombustíveis; São ricos em proteínas e fibras e contém baixo teor de gordura.

25 Resíduos de destilaria do trigo CUIDADO! A produção de etanol utiliza ácido sulfúrico, e seus subprodutos podem conter alto teor de sulfato, aumentando o risco de intoxicação dos animais por enxofre; A alta concentração de H 2 S causa uma desordem neurológica chamada Poliencefalomalácia que afeta 6% dos bovinos alimentados com dietas que contém mais de 0,56% de enxofre; Realizar análise destes componentes.

26 Arroz (Oryza spp.) Farelo de arroz: pericarpo + gérmen + fragmentos do endosperma. Maior quantidade de cascas, maiores teores de fibra bruta, lignina e sílica; PB: 11-12%; Rico em tiamina e niacina; O alto teor de óleo no farelo integral favorece a rancificação (rejeição pelos animais); A rancidez pode ser evitada pela retirada da gordura dos grãos, processo que aumenta o teor proteico e diminui o conteúdo de energia bruta; Não deve ultrapassar 20% do concentrado para ruminantes jovens.

27 Arroz (Oryza spp.) Farelinho de arroz: é obtido do polimento do arroz; Baixo teor de fibras: 2,8%; NDT próximo ao milho; Deve ser estocado por no máximo 1 semana pelo fato de rancificar rapidamente. Tanto o farelo quanto o farelinho possuem altas quantidades de fibras e P; As cascas de arroz também podem ser usadas como volumoso (máximo 10%), mas geralmente seu aproveitamento se dá na confecção de camas para vacas leiteiras.

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