UNIVERSIDADE DE COIMBRA

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1 TRAJETÓRIA ACADÉMICA E PROFISSIONAL DOS DIPLOMADOS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA Análise dos resultados do inquérito aos diplomados de 2009, 2010 e 2011

2 FICHA TÉCNICA Autores: Madalena Alarcão, Helena Galante, Ângela Ferreira, Márcia Rodrigues Título: Trajetória académica e profissional dos diplomados da Universidade de Coimbra em 2009, 2010, 2011 Universidade de Coimbra, maio de

3 INDICE Trajetória Académica e Profissional dos Diplomados da UC Introdução... 4 Método... 6 Resultados Diplomados 2008/ Caracterização Sociodemográfica Percurso Académico Primeiro Emprego Situação Profissional Atual (no momento do inquérito) Formação futura na UC Diplomados 2009/ Caracterização Sociodemográfica Percurso Académico Primeiro Emprego Situação Profissional Atual (no momento do inquérito) Formação futura na UC Diplomados 2010/ Caracterização Sociodemográfica Percurso Académico Primeiro Emprego Situação Profissional Atual (no momento do inquérito) Formação futura na UC Conclusão

4 Introdução Trajetória Académica e Profissional dos Diplomados da UC Em 2012, a Universidade de Coimbra iniciou um estudo sistemático sobre a transição para o trabalho dos seus diplomados. O conhecimento do percurso académico e profissional destes diplomados, da sua situação profissional atual, das dificuldades e sucessos alcançados reveste-se de grande importância para a gestão da oferta formativa da Universidade de Coimbra (UC) e serve como mais um indicador no processo de melhoria contínua da qualidade da formação oferecida e dos serviços prestados na área das Saídas Profissionais. Neste relatório apresentam-se os resultados sobre a trajetória académica e profissional dos diplomados em 2008/09, 2009/10 e 2010/11, organizando-se a informação em dois grupos: 1º ciclo (licenciaturas) e 2º ciclo (mestrados e mestrados integrados). Pelo número diminuto de respondentes, não foram integradas as respostas dos diplomados do 3º ciclo. A pertinência legal do estudo está regulamentada pela seguinte legislação: a Lei n.º 62/2007, de 10 de setembro, que define o Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, menciona, no n.º 2 do Artigo 162º, que deve ser disponibilizada informação precisa e suficiente sobre os seguintes aspetos: ( ) índices de aproveitamento e de insucesso escolar, bem como de empregabilidade dos ciclos de estudo ministrados ( ) ; a Lei n.º 38/2007, de 16 de agosto, que regulamenta o Regime Jurídico de Avaliação do Ensino Superior, refere, na alínea e, ponto ii, do Artigo 18.º, que as Instituições de Ensino Superior devem publicar, regularmente, informação quantitativa e qualitativa, atualizada, imparcial e objetiva acerca da monitorização do projeto dos seus diplomados por um período razoável de tempo, na perspetiva da empregabilidade. A visão da Universidade de Coimbra é afirmar-se como instituição europeia de referência, sendo reconhecida como a universidade portuguesa de maior qualidade. Assim sendo, este estudo poderá originar ações corretivas, ao nível da adequação da oferta formativa, e ações de melhoria no âmbito dos serviços prestados na área das Saídas Profissionais. Por outro lado, esta informação é relevante para a captação de potenciais estudantes, avaliação da eficácia da formação (níveis de empregabilidade) e projeção da instituição no mercado de trabalho. Por último, atribui-se relevância a este estudo, devido à mediatização conferida pelos órgãos de comunicação social, nomeadamente através dos rankings e estatísticas divulgadas. O presente relatório começa por enunciar o método, com referência à população abrangida, ao instrumento utilizado e aos procedimentos realizados. Detalha depois os resultados obtidos para os três anos em análise, organizando a informação nos seguintes tópicos: i) taxa de resposta por ciclo de estudo e por unidade orgânica/departamento; ii) caracterização sociodemográfica dos respondentes (sexo, idade, proveniência, escolaridade dos pais; situação profissional atual); iii) percurso académico 4

5 (experiência prévia no ensino superior, experiências de mobilidade e estágios não curriculares na UC, situação ocupacional no último ano do curso, prossecução de estudos após a conclusão do curso e motivos associados); iv) 1º emprego (área científica, dificuldades e tempo para obtenção do mesmo, importância da formação obtida na UC, média de conclusão, situação laboral, tipo de empresa e localização, manutenção/cessação desse emprego e motivos associados); v) novo emprego (área científica, situação laboral, expectativas futuras); vi) desempregados (taxa, sexo, idade, média de conclusão, dificuldades na obtenção de emprego; vii) possibilidades de formação futura na UC (interesse e áreas). Num último ponto enunciam-se as principais conclusões. Agradece-se a resposta de todos os diplomados e o seu contributo para a produção da presente informação. Agradece-se a João Gomes e Sandra Alves, da equipa Nónio, pelo trabalho realizado para a implementação do inquérito na plataforma informática de gestão académica (Inforestudante), assim como a Fátima Jagundo e Maria Paula Paixão, da FPCEUC, pelos contributos dados na sequência de um estudo piloto realizado para compreensão de dificuldades associadas à aplicação do inquérito. Este agradecimento é extensível a todas as unidades orgânicas de ensino e à Rede UC, pelo contributo dado na identificação de contactos de antigos alunos, e a Edite Coelho e Márcia Rodrigues pelos contactos telefónicos realizados. 5

6 Método Trajetória Académica e Profissional dos Diplomados da UC Amostra Embora a População alvo deste estudo corresponda a todos os diplomados nos anos letivos 2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011, e de todos os ciclos de estudos, a População inquirida equivale, na realidade, a todos os diplomados registados na plataforma informática de gestão académica (Inforestudante). Este número apresenta-se menor do que a População alvo devido ao facto de nem todos os diplomados que nela se enquadram possuírem contatos (electrónico ou telefónico) atualizados na plataforma mencionada. Por essa razão, não foi possível notificar cerca de 960 diplomados. A população inquirida correspondeu a um total de sujeitos, assim divididos: o 2008/2009: 3630 o 2009/2010: 3426 o 2010/2011: 3599 Em termos de População respondente, obteve-se um total global de 2883 respostas,: o 2008/2009: 639, correspondendo a uma taxa de resposta de 17.6%; o 2009/2010: 909, correspondendo a uma taxa de repostas de 26,5%; o 010/2011: 1335, correspondendo a uma taxa de repostas de 37.5%. Instrumento A forma de inquirição adotada correspondeu a um inquérito on-line, elaborado pelo Serviço de Gestão Académica, em conjunto com a Reitoria. O inquérito contempla um total de 31 questões, distribuídas por várias secções, nomeadamente, Identificação, Percurso Académico, Primeiro Emprego e Outra Situação Profissional. As questões assumem o formato de Escolha Múltipla, de resposta Tipo Likert (5 pontos) e, ainda, de respostas para completar. Procedimento de recolha de dados No mês de novembro de 2012, o inquérito foi disponibilizado aos diplomados e foram enviadas notificações por correio electrónico. No início de 2013, foram contactadas todas as faculdades com 6

7 o objetivo de solicitar contactos mais atualizados para realização das insistências telefónicas. A partir de abril de 2013, o Gabinete de Saídas Profissionais contactou telefonicamente os não respondentes para os quais havia contacto telefónico, solicitando o preenchimento do inquérito. Análise e tratamento de dados As respostas foram exportadas do Inforestudante. Foram tratadas e analisadas estatisticamente com recurso ao Statistical Package for the Social Sciences Esta análise incidiu, essencialmente, em tabelas de contingências e nas relações entre variáveis (teste de Qui-quadrado). 7

8 Resultados Trajetória Académica e Profissional dos Diplomados da UC 1. Diplomados 2008/2009 Foram inquiridos 3630 antigos estudantes da UC diplomados em 2008/2009 de 1º e 2º ciclo. Apenas 639 responderam à solicitação, correspondendo, assim, a uma taxa de resposta de 17.6% (tabela 1). Destes 639 respondentes, 306 são diplomados de 1º ciclo (47.9%) e 333 de 2º ciclo (52.1%). O 2º ciclo será distinguido em Mestrados Integrados (ou 2º ciclo integrado) e Mestrados (ou 2º ciclo - estes incluem todos os cursos de Mestrado que não sejam Integrados). Ciclo de Estudos Inquiridos Respondentes Taxa de Resposta 1º Ciclo - Licenciaturas ,4% 2º Ciclo - Mestrados Integrados ,9% 2º Ciclo - Mestrados ,7% Total ,6% Tabela 1: Taxas de resposta da auscultação aos diplomados em 2008/2009, por ciclo de estudos Na globalidade, as taxas de resposta por departamento/unidade orgânica variam entre os 7.1% da Faculdade de Medicina e os 35.5% do Departamento de Química (tabela 2). 8

9 Unidade Orgância/Departamento Inquiridos Respondentes Taxa Resposta Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação ,5% Faculdade de Economia ,8% Faculdade de Letras ,7% Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física ,7% Faculdade de Farmácia ,9% Faculdade de Direito ,3% Faculdade de Medicina ,1% Faculdade de Ciência e Tecnologia ,5% Departamento de Eng. Electrotécnica e de Computadores ,2% Departamento de Engenharia Química ,1% Departamento de Química ,5% Departamento de Ciências da Vida ,4% Departamento de Física ,3% Departamento de Engenharia Mecânica ,5% Departamento de Engenharia Informática ,0% Departamento de Matemática ,4% Departamento de Arquitectura ,0% Departamento de Engenharia Civil ,8% Departamento de Ciências da Terra ,8% Total ,6% Tabela 2: Taxas de resposta da auscultação aos diplomados em 2008/2009, por unidade orgânica/departamento 1.1. Caracterização Sociodemográfica 1 No que concerne à caracterização da população respondente (total de 639), 56.3% são do sexo feminino, têm idades entre os 24 e os 51 anos (com a média etária a rondar os 29 anos e Desvio Padrão (DP) = 4.3), são na sua maioria solteiros (81,4%) e provêm maioritariamente (cerca de 79%) da região Centro. Neste conjunto de respondentes apenas se encontram 14 diplomados oriundos de outros países, nomeadamente, Cabo Verde, com 4 estudantes, Brasil e Moçambique, ambos com 2 estudantes, Angola, Espanha França, Islândia, Macau e Reino Unido, todos com 1 estudante. Relativamente à escolaridade dos pais (gráficos 1 e 2), que foi obtida através dos registos existentes na plataforma informática de gestão académica, verifica-se que não existem grandes diferenças entre a escolaridade do pai e da mãe. Releva-se apenas o facto de que a grande maioria tem escolaridade inferior à atual escolaridade obrigatória (Ensino Secundário). 1 Nesta secção apenas se apresenta uma caracterização global e por ciclos de estudos. Dados mais detalhados serão disponibilizados às unidades orgânicas. 9

10 Gráfico 1: Escolaridade do Pai Gráfico 2: Escolaridade da Mãe No que respeita à situação profissional (gráfico 3) no momento em que responderam ao questionário, a maioria dos respondentes (62.1%) estava empregado. Cerca de 32% estava numa situação de desemprego e apenas 5.8% estudava. Gráfico 3: Situação profissional dos respondentes, diplomados de 2008/

11 Diplomados de Licenciaturas Trajetória Académica e Profissional dos Diplomados da UC Os 306 respondentes de 1º Ciclo são maioritariamente do sexo feminino (59.8%), têm idades compreendidas entre os 24 e 48 anos (correspondendo a uma média etária de 27.9 anos; DP=3.9), são maioritariamente provenientes da Região Centro (75.8%) e nacionais. Apenas 2% são estrangeiros: de Cabo Verde, Moçambique, Espanha e França. A média de conclusão ronda os 13,3 valores (DP=1.6). À data do inquérito, 56.2% dos respondentes estava empregado, 39.2% estava desempregado e cerca de 5% estudava (gráfico 4). Gráfico 4: Situação profissional dos respondentes, diplomados de 1º Ciclo Diplomados de Mestrados Integrados Entre os 639 respondentes, foram contabilizados 187 diplomados de Mestrados Integrados, correspondendo a 29.3%. Estes diplomados de 2º ciclo são, ao contrário dos casos anteriores, predominantemente homens (53.5%). As idades variam entre os 26 e 51 anos (com uma média etária de 29.3 anos e DP=3.6). Na esmagadora maioria são portugueses (98.4%) e, em grande parte, da Região Centro (cerca de 81%). Os 3 diplomados estrangeiros provêm de Cabo Verde, Islândia, Macau. A média da classificação final destes respondentes é de 14.1 valores (DP=1.4) e cerca de 70% concluiu o curso no tempo previsto. No que se refere à situação profissional aquando da inquirição, 74.3% dos respondentes estava empregado, 19.3% em situação de desemprego e 6.4% estava a estudar (gráfico 5). 11

12 Diplomados de Mestrados Gráfico 5: Situação profissional dos respondentes, diplomados de Mestrados Integrados No que toca aos 146 diplomados de mestrados (22.8%), são todos portugueses, na maioria do sexo feminino (60.6%), naturais da região Centro (80.8%) e têm idades compreendidas entre os 26 e 50 anos, com média etária de 31.4 anos (DP=5). São, portanto, mais velhos do que os diplomados dos ciclos anteriores. Observa-se que apenas cerca de 58% concluiu o curso no tempo previsto e a média de classificação final ronda os 16 valores (DP=1.3). Quanto à situação profissional deste grupo de respondentes, é possível verificar que, dos 146 respondentes, 58.9% está empregado, 33.6% estão desempregados e 7.5% continuam a estudar (gráfico 6). Gráfico 6: Situação profissional dos respondentes, diplomados de Mestrados Na comparação dos valores obtidos para a situação profissional por ciclos de estudo, constatase que a taxa de emprego é superior (em mais de 15%) entre os diplomados de mestrados integrados, relativamente à verificada entre os diplomados de licenciaturas e de mestrados. Estatisticamente verifica-se que a situação profissional difere entre os diplomados de licenciaturas, 12

13 mestrados integrados e mestrados 2, ou seja, há um comportamento distinto nos três grupos de respondentes. Através da tabela 3, observa-se que existe uma maior proporção de desempregados entre as licenciaturas, 41.1%. Por sua vez os mestrados integrados registam o menor valor, 20.6%, sugerindo que existe mais desemprego entre os diplomados com menor grau de formação académica. Situação Profissional Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Total Desempregados Empregados N % 41,1% 20,6% 36,3% 34,1% N % 58,9% 79,4% 63,7% 65,9% N Total % 100% 100% 100% 100% Tabela 3: Cruzamento entre as variáveis Ciclo de Estudos e Situação Profissional (foram retirados os estudantes) 1.2. Percurso Académico Como seria expectável, para a esmagadora maioria dos respondentes de 1º ciclo (93.5%) e de mestrados integrados (85.6%), o curso concluído foi a primeira experiência no ensino superior. No que toca aos respondentes de mestrados essa realidade reduz-se para 29.5%. 1º Curso no Ensino Superior? Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Total Não já tinha outro(s) curso(s) concluído(s) N noutra(s) IES nacional(ais) % 1,0% 2,7% 8,2% 3,1% Não, já tinha outro curso concluído na UC - N Licenciatura % 4,2% 8,0% 56,2% 17,2% Não, já tinha outro curso concluído na UC - N Mestrado % 1,0% 0,5% 4,1% 1,6% Não, já tinha outro curso concluído na UC - N Mestrado Integrado % 0,0% 3,2% 0,0% 0,9% Não, já tinha outro(s) curso(s) superior(es) N concluído(s) no estrangeiro % 0,3% 0,0% 2,1% 0,6% Sim N % 93,5% 85,6% 29,5% 76,5% Total N % 100% 100% 100% 100% Tabela 4: Distribuição das respostas à questão 1º Curso no Ensino Superior?, por ciclo de estudos 2 Teste de homogeneidade, grau de confiança de 95%: ET 2= 20,916 p<

14 O gráfico 7 revela que a maioria dos respondentes não participou em programas de mobilidade durante o percurso académico, tanto ao nível dos diplomados de 1º ciclo como dos de 2º ciclo. É entre os diplomados de mestrados integrados que se verifica a maior proporção de participantes em programas de mobilidade. Gráfico 7: Participação em programas de mobilidade, por ciclo de estudos Relativamente aos diplomados que participaram em programas de mobilidade, constata-se que, em média, a participação dos respondentes licenciados rondou os 8 meses, a dos de mestrados integrados 6.5 meses e a dos mestrados cerca de 10 meses. Entre os países envolvidos nestes intercâmbios encontram-se a Austrália, Bélgica, Brasil, Eslovénia, Espanha, França, Holanda, Hungria, Itália, Noruega, Polónia, Reino Unido, República Checa, Sérvia e o Uruguai. O cruzamento desta variável com a situação profissional não revela diferenças estatisticamente relevantes entre os respondentes empregados e desempregados, por ciclos de estudos 3. Contudo, é possível verificar, na tabela 5, que o peso de diplomados que participaram em programas de mobilidade é superior nos desempregados de 2º ciclo (integrados ou não), com mais evidência nos mestrados integrados. Situação inversa acontece no 1º ciclo, havendo um maior número de diplomados empregados entre os que participaram em programas de mobilidade. 3 Teste de homogeneidade, grau de confiança de 95%: 1licenciaturas: ET 2=0.502; p=0.478 mestrados integrados: ET 2=3.149; p=0.076; mestrados: ET 2=0.785; p=

15 Programas de mobilidade Desempregados Empregados Total Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Não Sim Não Sim Não Sim N % 88,3% 85,5% 86,6% N % 11,7% 14,5% 13,4% N % 72,2% 84,9% 82,3% N % 27,8% 15,1% 17,7% N % 85,7% 90,7% 88,9% N % 14,3% 9,3% 11,1% N Não % 84,9% 86,4% 85,9% Total N Sim % 15,1% 13,6% 14,1% Tabela 5: Cruzamento entre as variáveis Participação em programas de mobilidade e Situação Profissional, por ciclo de estudos Situação idêntica acontece 4 no que concerne à participação em estágios não curriculares ou de verão, não se verificando diferenças estatisticamente relevantes entre os respondentes empregados e desempregados, por ciclos de estudos. Na tabela 6, que compreende os valores do cruzamento desta variável com a situação profissional, por ciclos de estudos, é possível observar que grande parte dos respondentes não participou nestes estágios. No caso dos mestrados, nenhum dos diplomados respondentes participou em estágios de verão, situação que talvez possa ser explicada devido à natureza e duração destes cursos. 4 Teste de homogeneidade, grau de confiança de 95%: 1licenciaturas: ET 2=0.185; p=0.667 mestrados integrados: ET 2=2.379; p=

16 Participação em estágios Desempregados Empregados Total Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Não Sim Não Sim Não Sim N % 89,2% 90,7% 90,1% N % 10,8% 9,3% 9,9% N % 80,6% 89,9% 88,0% N % 19,4% 10,1% 12,0% N % 100,0% 100,0% 100,0% N % 0,0% 0,0% 0,0% N Não % 90,2% 92,4% 91,7% Total N Sim % 9,8% 7,6% 8,3% Tabela 6: Cruzamento entre as variáveis Participação em estágios e Situação Profissional, por ciclo de estudos A proporção de respondentes (1º e 2º ciclos) que no último ano do curso tinha outra atividade além do estudo, não ultrapassa os 33%. Observa-se, na tabela 7, que a proporção de respondentes que só estudavam no último ano do curso é superior nos mestrados integrados (77%). Os diplomados de mestrados destacam-se por registarem o maior valor na acumulação dos estudos com um trabalho a tempo integral. Recorde-se que este grupo compreende diplomados mais velhos. Situação ocupacional no último ano de curso Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Total Estudava e realizava trabalho ocasional N % 13,1% 7,5% 7,5% 10,2% Estudava e trabalhava a tempo completo ou N integral % 10,1% 10,2% 26,0% 13,8% Estudava e trabalhava a tempo parcial N % 10,1% 5,3% 9,6% 8,6% Só estudava N % 66,7% 77,0% 56,8% 67,4% Total N % 100% 100% 100% 100% Tabela 7: Situação ocupacional no último ano de curso, por ciclo de estudos O cruzamento da situação ocupacional dos diplomados no último ano de curso com a situação atual profissional (gráfico 8), evidencia que a maioria dos respondentes (1º e 2º ciclos), no último ano do curso, só estudava. 16

17 Gráfico 8: Situação ocupacional no último ano do curso segundo a situação na profissão, por ciclo de estudos Ao concluírem o curso, cerca de 75% dos diplomados, de 1º ou 2º ciclo, prosseguiram estudos no ensino superior. Destes, perto de 45% inscreveram-se num mestrado (78.8%, no 1º ciclo). Relativamente aos diplomados de 2º ciclo, a maioria (mais de 70%) ou não prosseguem estudos ou, se prossegue, inscrevem-se em curso de doutoramento (tabela 8). 17

18 Prosseguiu estudos no ensino superior? Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Total Não Sim, na UC - Doutoramento Sim, na UC - Licenciatura Sim, na UC - Mestrado Sim, na UC - Mestrado Integrado Sim, noutra IES em Portugal Sim, noutra IES no estrangeiro N % 8,8% 44,4% 34,9% 25,2% N % 5,9% 27,3% 41,8% 20,3% N % 0,7% 0,0% 1,4% 0,6% N % 78,8% 15,5% 11,6% 44,9% N % 2,3% 4,8% 2,7% 3,1% N % 2,9% 5,9% 6,2% 4,5% N % 0,7% 2,1% 1,4% 1,3% Total N % 100% 100% 100% 100% Tabela 8: Continuação de estudos no ensino superior, por ciclo O gráfico 9 compara as proporções de diplomados que não prosseguem estudos, por ciclos de estudos e por situação profissional (empregados/desempregados). Assim, é possível destacar que é entre os empregados de 2º ciclo (integrados ou não) que se verifica o maior peso de diplomados a não prosseguir estudos após conclusão do curso. Por sua vez, entre os licenciados regista-se a maior diferença entre as proporções de desempregados/empregado, verificando-se que existem mais diplomados desempregados a não prosseguir estudos do que empregados. Gráfico 9: Diplomados que não prosseguem estudos, por ciclos de estudos e situação profissional 18

19 Recorrendo a uma escala tipo Likert de 5 pontos (1: Discordo completamente; 2: Discordo; 3: Nem concordo nem discordo; 4: Concordo; 5: Concordo completamente), tentou perceber-se quais os motivos que levam os diplomados a prosseguir os estudos no ensino superior. Nos 478 diplomados (1º e 2º ciclos) que continuaram os estudos no ensino superior, os fatores que parecem influenciar a sua opção são o aprofundar conhecimentos e competências, o desenvolver competências pessoais e aumentar as oportunidades de emprego. A maioria das respostas concentrase no concordo ou no concordo completamente. O item com menor expressão de concordância é o de continuar a ter benefícios como estudante. A análise por ciclos confirma as constatações anteriores (tabela 9). Em todos os ciclos de estudo os fatores que recebem mais concordância por parte dos respondentes são o aprofundar conhecimentos e competências, o desenvolvimento de competências pessoais e aumentar as oportunidades de emprego. O item relativo aos benefícios que recebem enquanto estudantes não reúne grande concordância por parte dos respondentes. Motivos para prosseguir estudos Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=279) (N=104) (N=95) (N=478) Média DP Média DP Média DP Média DP Para aprofundar conhecimentos e competências 4,6 0,6 4,7 0,5 4,7 0,5 4,6 0,6 Para desenvolver competências pessoais (e.g., empreendedor, comunicação, trabalho de equipa, resolução de problemas) 4,1 0,9 4,2 0,8 4,2 0,9 4,1 0,9 Por considerar insuficiente a formação científica anterior 3,9 1,1 2,8 1,2 3,1 1,3 3,5 1,3 Por influência de outros (família, colegas ou professores) 2,5 1,1 2,6 1,2 2,4 1,2 2,5 1,1 Para continuar a ter benefícios como estudante 1,9 1,0 1,7 0,9 1,6 0,8 1,8 0,9 Porque não tinha emprego 2,5 1,3 2,0 1,2 2,5 1,4 2,4 1,3 Para aumentar as oportunidades de emprego 4,4 0,8 3,9 1,0 4,2 1,0 4,2 0,9 Tabela 9: Fatores que influenciaram a continuação dos estudos no ensino superior, por ciclo de estudos Relativamente aos diplomados que prosseguiram os estudos, 51% já concluiu o novo curso, 44% ainda prossegue os estudos e 5% desistiriam do novo curso (gráfico 10). 19

20 Gráfico 10: Situação relativamente ao novo curso No que concerne aos motivos que levaram os 161 respondentes (1º e 2º ciclos) a não prosseguirem estudos, a influência de outros (família, colegas ou professores) não assume grande relevância na tomada de decisão: a maioria das respostas (83 em 161) neste item são Discordo completamente. Em sentido oposto, o motivo que mais influencia a opção de não continuar a estudar é ter um emprego à vista. De facto, a maioria das respostas para este item concentra-se em Concordo ou Concordo completamente. As médias dos restantes itens (falta de recursos económicos, suficiente formação e não pretender continuar com os estudos) rondam os 3 pontos e a maioria das respostas concentra-se nos três pontos intermédios da escala ( Concordo, Nem concordo nem discordo e Discordo ). Na análise por ciclo dos estudos, é possível observar que a influência de outros continua a não pesar na decisão de não prosseguir estudos, quer nos diplomados de 1º ciclo quer nos diplomados de 2º ciclo. No entanto, verificam-se algumas diferenças nos valores médios dos fatores que parecem importar nesta tomada de decisão. A falta de recursos económicos assume uma maior importância nas respostas dos diplomados de 1º ciclo, seguindo-se o de ter emprego à vista. No caso dos diplomados de 2º ciclo (integrados ou não), os fatores que se destacam é ter emprego à vista e considerar suficiente a formação dada pelo curso (tabela 10). 20

21 Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global Motivos para não continuar estudos (N=27) (N=83) (N=51) (N=161) Média DP Média DP Média DP Média DP Falta de recursos económicos 3,4 1,3 2,6 1,3 2,7 1,5 2,8 1,4 Ter um emprego em vista 3,1 1,2 3,7 1,3 3,3 1,3 3,5 1,3 Considerar suficiente a formação dada pelo curso 2,2 0,9 3,3 1,2 3,2 1,1 3,1 1,2 Não pretende continuar a estudar 2,3 1,4 2,6 1,2 2,2 1,1 2,4 1,2 Por influência de outros (família colegas ou 1,6 0,8 1,9 1,0 1,8 0,9 1,8 0,9 professores) Tabela 10: Motivos para não prosseguir os estudos no ensino superior, por ciclo de estudos 1.3. Primeiro Emprego No grupo de perguntas referentes ao primeiro emprego (após a conclusão do curso), pretendeu conhecer-se, entre outras questões, quais as dificuldades sentidas pelos diplomados, o tempo que decorreu para a obtenção desse emprego, se o mesmo era na área científica do curso, como tomou conhecimento, em que aspeto foi importante a formação adquirida na UC, qual a situação laboral, qual o tipo de empresa, etc. Na globalidade, 42% dos 639 diplomados consegue obter um emprego após a conclusão do curso, 27% ainda procura emprego, 10% manteve o emprego que tinha enquanto estudava e 19% consegue o seu emprego no local onde estagiou. Na análise por ciclos de estudo, refletida no gráfico 11, é possível verificar que 55% dos 187 diplomados de mestrados integrados consegue emprego após concluir o curso e que 24% obteve emprego no local onde frequentou o estágio curricular. De realçar que é neste ciclo de estudos que se regista o menor peso de respostas ainda à procura de emprego (11.8%). Por sua vez, é entre os 306 diplomados de licenciaturas que existe uma maior proporção desempregados (ainda à procura de emprego), com 34.6%. Cerca de 37% dos licenciados consegue o primeiro emprego após concluir o curso, 18.3% consegue o emprego onde estagiou e 10.2% manteve o emprego que tinha enquanto estudava. No que concerne aos diplomados de mestrados, 34.9% consegue emprego após concluir o curso e 30.1% ainda está à procura de emprego. 21

22 Gráfico 11: Obtenção, ou não, do 1º emprego após conclusão do curso, por ciclo de estudos No caso dos 113 diplomados de 1º ciclo que conseguem efetivamente um emprego após a conclusão do curso (excluem-se os que mantiveram o emprego/estágio), verifica-se que demoram em média 5.5 meses (DP=6.2) a obter esse emprego. Já no que concerne aos 103 diplomados de mestrados integrados a demora na obtenção do 1º emprego ronda os 4.5 meses (DP=4.7). Por sua vez, entre os 51 diplomados de mestrados (não integrados), a demora é superior, cerca de 5.7 meses (DP=5.8). O gráfico 12 reflete a comparação desta questão por ciclos de estudos. A maioria dos diplomados, em todos os ciclos, consegue o primeiro emprego num período de 6 meses. É possível também verificar que cerca de 10% dos diplomados de licenciatura e de mestrados consegue o primeiro emprego num período de 12 ou mais meses enquanto que no caso dos mestrados integrados o valor desce aos 3.9%. Gráfico 12: Tempo na obtenção do 1º emprego (excluindo os que mantiveram o emprego/estágio) (Licenciaturas: N=113; Mestrados Integrados: N=103 Mestrados: N=51) 22

23 Mais de 94% (1º ciclo: 94.5% 2ºciclo integrado: 94.5% 2º ciclo: 92.5%) dos 467 diplomados (licenciaturas: 200 mestrados integrados: 165 mestrados: 102) que consegue/mantém emprego após conclusão do curso, obtém o primeiro emprego em Portugal e predominantemente na região Centro (1º ciclo: 71.4% 2º ciclo integrado: 78.8% 2º ciclo: 75.5%). Na globalidade, 53.1% dos diplomados que consegue, ou mantém, emprego após a conclusão do curso é do sexo feminino (1º ciclo: 56.5% 2º ciclo integrado: 45.5% 2º ciclo: 58.8%), a média etária ronda os 29 anos (DP=4.6), sendo, obviamente, os diplomados de 1º ciclo mais jovens (média = 27.9 e DP=4) do que os de 2º ciclo, em que a média etária dos diplomados de mestrados integrados é de 29.4 (DP=3.7) e a dos de mestrados é de 32.1 (DP=5.6). A maioria dos diplomados que consegue o 1º emprego, após terminar o curso, concluiu o mesmo no tempo previsto (1º ciclo: 69% 2º ciclo integrado: 68.5% 2º ciclo: 61.8%). As médias da classificação final são, para o 1º ciclo, de 13,4 valores (DP=1.6), para o 2ºciclo integrado, de 13.9 (DP=1.3) e para o 2º ciclo de 16.2 (DP=1.3). Ao nível da participação em programas de mobilidade também não se verificam grandes diferenças entre os diplomados dos dois ciclos de estudo que conseguem emprego após a conclusão do curso, quando comparados com os que não conseguem. A maioria, 85.9%, não participou em programas de mobilidade (1º ciclo: 85% 2º ciclo integrados: 84.2% 2º ciclo: 90.2%). Porém, quando se compara o tempo na obtenção do primeiro emprego (para aqueles que procuram efetivamente emprego após conclusão do curso) com esta variável, verifica-se que os diplomados que participam em programas de mobilidade, em média, conseguem emprego mais rapidamente (3.4 meses) do que aqueles que não participam em intercâmbios (5.5 meses). No entanto, estatisticamente estas diferenças não são significativas 5. À semelhança da participação em programas de mobilidades, também a participação em estágios não curriculares/verão não revela diferenças quanto ao tempo na obtenção do primeiro emprego (ronda os 5 meses em ambos os casos). Na análise do emprego é essencial saber se os diplomados estão na área científica do seu curso. Relativamente ao primeiro emprego, de acordo com o gráfico 13, observa-se que a maioria dos diplomados da UC consegue emprego na área científica do curso. No entanto, esta situação é mais notória entre os diplomados de 2º ciclo. Constata-se que 79.5% dos licenciados consegue o primeiro emprego na área de formação, 8.5% não consegue emprego na área científica mas o mesmo requer formação superior e os restantes 12% trabalha numa profissão diferente da área de formação e que não requer formação superior. Já no que respeita aos diplomados de cursos de 2ºciclo, os valores são muito semelhantes em ambas as tipologias de cursos (mestrados integrados e mestrados): mais de 92% consegue o primeiro emprego 5 O teste de Mann-Whitney, com grau de confiança de 95%: U=3.604; p=

24 na área científica do curso. Os restantes 8% não consegue emprego na área de formação; no entanto, destes, apenas 2% está num emprego que não requer habilitações superiores. Gráfico 13: Distribuição das respostas à questão se a área cientifica do 1º emprego é o do curso, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=200; Mestrados Integrados: N=165 Mestrados: N=102) Diplomados que obtiveram 1º emprego na área científica do curso No que diz respeito aos diplomados que obtiveram o primeiro emprego na área de formação, (1º ciclo, 159 respondentes; 2º ciclo, 246 respondentes: 152 de mestrados integrados e 94 de mestrados), é possível verificar que foram diversas as fontes de informação para conhecimento do mesmo (gráfico 14). Para os licenciados, destacam-se os anúncios, os concursos públicos e os estágios profissionais/curriculares (com valores a rondar os 17%). Quanto aos diplomados de mestrados integrados, relevam-se os concursos públicos (17%), as bolsas de investigação (14%) e os anúncios (14%). Já no que concerne aos restantes diplomados (mestrados), verifica-se que os concursos públicos assumem um maior peso, mesmo quando comparado com os restantes ciclos de estudos (26%), seguindo-se os estágios, com um peso de 19%. No que concerne aos serviços do portal/gabinete de inserção profissional da UC, estes foram pertinentes para 2,5% dos diplomados de 1º ciclo que conseguiram o primeiro emprego na área científica do seu curso. No que toca aos diplomados de 2º ciclo, nenhum referiu este serviço na obtenção do primeiro emprego (na área de formação). 24

25 Gráfico 14: Formas como obtiveram o (1º) emprego na área científica, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=159; Mestrados Integrados: N=152 Mestrados: N=94) A maioria dos diplomados que conseguiu emprego na área científica da formação académica não teve dificuldades na obtenção desse emprego (gráfico 15). Dos 159 diplomados de 1º ciclo, 70.4% considerou não ter dificuldades em encontrar emprego na área da licenciatura. No caso dos 152 diplomados de mestrados integrados esta proporção sobe para 77.6%, ligeiramente superior à verificada para os diplomados de mestrados (76.6%). Gráfico 15: Dificuldades na obtenção do (1º) emprego na área científica, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=159; Mestrados Integrados: N=152; Mestrados: 94) De forma a compreender as dificuldades na obtenção do primeiro emprego na área científica do curso, foi solicitado aos diplomados que avaliassem vários fatores de acordo com uma escala tipo Likert de 5 pontos (1: Sem importância; 2: Pouco Importante; 3: Indiferente; 4: Importante; e 5: Muito importante). 25

26 Dos 405 diplomados que conseguiram emprego na área científica do curso, 103 considerou ter dificuldades na obtenção do mesmo. Na origem destas dificuldades está a fraca oferta de empregos na área, o excesso de diplomados na área e a falta de experiência profissional. Estes motivos foram apontados nos diferentes ciclos de estudo., embora com pequenas diferenças de magnitude. A indisponibilidade para se afastar da residência habitual não parece ser um fator dissuasor na obtenção de emprego na área científica do curso (tabela 11). Dificuldades Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=47) (N=34) (N=22) (N=103) Média DP Média DP Média DP Média DP Falta de experiência profissional 3,7 1,2 3,9 0,9 3,8 1,2 3,8 1,1 Fraca oferta de empregos nesta área científica Excesso de diplomados nesta área científica 4,0 1,0 3,8 1,3 4,0 1,0 3,9 1,1 3,7 1,0 4,1 1,0 4,1 1,1 3,9 1,0 Indisponibilidade para me afastar da 1,8 1,0 1,7 0,9 1,5 0,8 1,7 0,9 residência habitual Tabela 11: Motivos na origem das dificuldades na obtenção do (1º) emprego na área científica, por ciclo de estudos Quando questionados sobre a importância da formação na Universidade de Coimbra, os diplomados apontam os conhecimentos teóricos e técnicos como fatores mais relevantes na sua formação. Olhando para os resultados da tabela 12, é possível concluir que os diplomados estão satisfeitos com a formação que adquiriam na UC. Importância da formação na UC Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=159) (N=152) (N=94) (N=405) Média DP Média DP Média DP Média DP Conhecimentos teóricos 4,2 0,8 4,3 0,9 4,3 0,8 4,3 0,8 Conhecimentos técnicos 4,1 0,9 4,3 0,8 4,2 0,9 4,2 0,9 Competências profissionais 3,8 1,1 4,0 1,0 4,2 0,9 4,0 1,0 Competências relacionais 3,8 1,1 3,9 1,0 4,1 0,9 3,9 1,0 Capacidade de adaptação à mudança 3,8 1,0 4,0 0,9 4,1 0,9 4,0 1,0 Capacidade de resolução de novos problemas 4,0 0,9 4,1 0,9 4,3 0,8 4,1 0,9 Prestígio da própria universidade 3,6 1,1 3,8 0,9 3,9 1,1 3,7 1,0 Tabela 12: Importância da formação na UC na obtenção do emprego na área científica, por ciclo 26

27 O gráfico 16 espelha a situação laboral dos diplomados que obtiveram emprego na área de formação, por ciclo de estudos. A situação laboral que mais se evidencia, nos diferentes ciclos de estudos, é a de trabalhador por conta de outrem. Curioso é verificar que a segunda situação laboral mais enumerada é a de Bolseiro num projeto de investigação científica. Na categoria Outra situação, incluem-se, entre outros casos, os bolseiros de doutoramento. Gráfico 16: Situação laboral no primeiro emprego na área científica, por ciclos de estudo (Licenciaturas: N=159 Mestrados Integrados: N=152 Mestrados: 94) O gráfico 17 espelha a distribuição das respostas à questão relativa ao rendimento líquido mensal auferido pelos diplomados no primeiro emprego na área científica do curso. Foram consideradas três categorias de rendimentos 6 : inferiores ou iguais a 800 euros, entre 800 e 1100 euros e superiores a 1100 euros. Tanto no 1º ciclo, como no 2º ciclo, mais de 40% dos diplomados auferia entre 801 e Entre os rendimentos mais altos, em particular entre 1400 e 1700 Euros, há uma maior diferença entre os diplomados de 1º e de 2º ciclo. Estatisticamente comprovase que o rendimento líquido mensal não se distribui de igual forma nos diferentes ciclos de estudos 7. O gráfico 17 mostra que diplomados de 2º ciclo auferem mais que os diplomados de 1º ciclo. 6 Categorias determinadas tendo como referência o valor médio do rendimento líquido da população empregada por conta de outrem em 2011, 905 (fonte: 7 O teste de homogeneidade com grau de confiança de 95%: ET 2 =31.551; p<

28 Gráfico 17: Rendimento líquido mensal (Euros) no 1º emprego na área científica, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=155; Mestrados Integrados: N=146; Mestrados: 92 N\R=12) No que concerne ao tipo de empresa/organização, destacam-se as empresas privadas como as principais empregadoras, com maior destaque nos diplomados de licenciaturas e de mestrados integrados. É possível observar, no gráfico 18, que há mais diplomados de mestrados e de licenciaturas empregados em órgãos da administração local, central e regional, assim como em institutos públicos, do que diplomados de mestrados integrados. Porém, em empresas públicas a situação inverte-se. Gráfico 18: Tipo de empresa/ organização do primeiro emprego na área científica, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=159 Mestrados Integrados: N=152 Mestrados: 94) Quanto à permanência no primeiro emprego na área científica do curso, é possível constatar algumas diferenças na distribuição das respostas entre os diplomados de 1º e 2 ciclos (gráfico 19). A maioria dos licenciados, aproximadamente 57%, mantém o primeiro emprego na área do curso. Por sua vez, cerca de 55% dos diplomados de 2º ciclo referem que não permanecem no primeiro emprego. 28

29 Gráfico 19: Permanência no 1º emprego na área científica, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=159 Mestrados Integrados: N=152 Mestrados: 94) Entre os respondentes que não mantiveram o primeiro emprego na área de formação, os que permanecem menos tempo são os diplomados de 1º ciclo (gráfico 20). Cerca de 67% permanece menos de um ano (verificando-se que 53.6% permanece entre 6 e 12 meses). No que toca aos diplomados de 2º ciclo, apenas cerca de 44% permanece no primeiro emprego (na área de formação) menos de 12 meses. A maioria dos respondentes dos mestrados permanece entre 12 e 36 meses, com maior evidência para os não integrados. Gráfico 20: Tempo de permanência no 1º emprego na área do curso (entre aqueles que não mantêm esse emprego), por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=69 Mestrados Integrados: N=84 Mestrados: 52) Para 46.4% dos 69 diplomados de licenciaturas, bem como para 38% dos 52 diplomados de mestrados, que não mantiveram o primeiro emprego na área de formação, tal é devido à cessação de contrato. Já no que respeita aos 84 diplomados de mestrados integrados, o despedimento por 29

30 iniciativa própria foi o aspeto mais apontado na cessação do primeiro emprego na área (32.1%). Este motivo foi igualmente apontado por cerca de 27% dos diplomados de mestrados e por 23% de licenciaturas (gráfico 21). Os fatores que pesaram na cessação do primeiro emprego por iniciativa própria foram avaliados segundo uma escala tipo Likert de 5 pontos (1: Discordo Completamente; 2: Discordo; 3: Nem concordo nem discordo; 4: Concordo; 5: Concordo completamente). Gráfico 21: Motivos da cessação do 1º emprego na área científica do curso (entre aqueles que não mantêm esse emprego), por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=69 Mestrados Integrados: N=84 Mestrados: 52) Os valores médios das respostas nos diferentes ciclos de estudos, constantes na tabela 13, revelam que entre os motivos apresentados destacam-se a perspetiva de projeto de trabalho mais aliciante e melhores condições laborais. Motivos na cessação contrato, por iniciativa própria Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=15) (N=27) (N=14) (N=56) Média DP Média DP Média DP Média DP Melhor remuneração 3,9 1,0 3,3 1,6 2,8 1,3 3,3 1,4 Melhores condições de trabalho 4,1 1,1 3,9 1,2 3,0 1,4 3,8 1,3 Aproximação da zona de residência 2,6 1,1 2,4 1,4 2,4 1,1 2,4 1,3 Projeto de trabalho mais aliciante 4,3 1,0 4,4 1,0 3,9 1,3 4,3 1,1 Instituição ou função de maior prestígio 3,7 1,1 3,3 1,3 2,8 1,4 3,3 1,3 Razões de saúde ou familiares 2,5 1,2 1,7 1,1 2,2 1,5 2,1 1,2 Tabela 13: Motivos de cessação de contrato por iniciativa própria no primeiro emprego na área científica do curso, por ciclo de estudos Dos respondentes (licenciaturas: 82.6% mestrados integrados: 85.7% mestrados: 90.4%) que não mantiveram o primeiro emprego na área de formação mais de 82% estiveram uma única vez em 30

31 situação de desemprego (não se conhecendo por que período, por não ser questionado) (gráfico 22). De acordo com o número de respostas obtido para esta questão (205) não há respondentes que nunca tenham estado em situação de desemprego. Gráfico 22: Situação de desemprego para os que não mantiveram o 1º emprego na área de formação, por ciclo de estudos (licenciaturas: N=69 mestrados integrados: N=84 mestrados:52) 1.4. Situação Profissional Atual (no momento do inquérito) Situação profissional dos diplomados que obtiveram 1º emprego O gráfico 23 espelha a situação profissional atual dos diplomados que encontraram emprego após a conclusão do curso, excetuando aqueles que, tendo obtido emprego na área de formação, o mantiveram. Verifica-se que, nos diversos ciclos de estudos, a maioria dos diplomados está empregada. De salientar que entre os empregados poderão estar alguns que mantiveram o primeiro emprego regular fora da área de formação 8. Excluindo as situações de desemprego e de estudante, a segunda situação laboral mais referida por parte dos respondentes é a de bolseiro de investigação, mais relevante entre os diplomados de mestrados (20%). Por sua vez, verifica-se que os estágios profissionais (remunerados ou não) são referidos por cerca de 5% dos diplomados de 1º ciclo, enquanto que no 2º ciclo essa realidade é muito residual (não se registando mesmo alguma resposta entre os mestrados integrados). 8 Os diplomados que obtiveram o primeiro emprego fora da área de formação não foram questionados sobre a possibilidade de manterem esse emprego. Apenas se considerou esta questão para aqueles cujo primeiro emprego foi na área de formação (licenciaturas: 90 mestrado integrado: 68 mestrados: 42). 31

32 Gráfico 23: Situação de profissional, por ciclo de estudos (licenciaturas: N=110 mestrados integrados: N=97 mestrados:60) O gráfico 24 corresponde à distribuição das respostas à questão da situação laboral dos respondentes empregados ou que escolheram como resposta outra situação (totalizando, no global, 151 pois retiram-se os bolseiros e os estagiários). Neste gráfico destacam-se os valores registados em trabalhador por conta de outrem (superiores a 80%) em todos os ciclos de estudos. Gráfico 24: Situação laboral, por ciclo de estudos (licenciaturas: N=64 mestrados integrados: N=56 mestrados:31) Ao contrário do que foi verificado aquando da análise da primeira experiência na área de formação, os diferentes níveis de rendimento distribuem-se homogeneamente nos três ciclos de estudos 9, ou seja, não existem diferenças significativas. No gráfico 25 é possível observar que é entre os respondentes de mestrados que se verifica o maior peso de diplomados a auferirem rendimentos superiores a Cerca de 54% dos diplomados de mestrados integrados recebem rendimentos 9 Resultados do teste de homogeneidade com grau de confiança de 95%: ET 2=6.697; p=

33 entre 801 e 1100 e 40% dos licenciados recebem um rendimento inferior ou igual a 800. De notar que nesta análise incluem-se também os bolseiros de investigação e os estagiários remunerados. Gráfico 25: Rendimento líquido mensal, por ciclo de estudos (licenciaturas: N=78 mestrados integrados: N=65 mestrados:41 N/R=11) A análise do tipo de empresa/organização das novas situações profissionais dos respondentes não traz grandes diferenças relativamente à primeira experiência profissional após a conclusão do curso (gráfico 26). Ainda que com algumas diferenças nos valores percentuais, observa-se, uma vez mais, que são as empresas privadas as maiores empregadoras. Gráfico 26: Tipo de empresa/organização, por ciclo de estudos (licenciaturas: N=75 mestrados integrados: N=67 mestrados:42 N/R=11) Atentando no gráfico 27, é possível constatar que estas novas situações de emprego são, na maioria, mais especificamente em 73.8%, na área científica do curso: no caso dos diplomados de licenciaturas, é de 62.5%, nos mestrados integrados é de 81.7% e nos mestrados é de 81.8%. 33

34 Gráfico 27: Emprego na área científica do curso, por ciclo de estudos (licenciaturas: N=80; mestrados integrados: N=71; mestrados:44) Estas novas situações de emprego (excluindo os estagiários não remunerados) ocorrem geralmente em Portugal (licenciaturas: 91.3% mestrados integrados: 85.9% mestrados: 79.5%). No que se refere às expectativas futuras (gráfico 28), na globalidade, a maioria dos 395 respondentes (excluem-se os desempregados, os estudantes e os estagiários não remunerados), pretende permanecer na empresa/organização, com a perspetiva de progredir na carreira ou manter a situação atual. Gráfico 28: Expectativas futuras relativamente à situação laboral, ciclo de estudos (licenciaturas: N=170 mestrados integrados: N=139 mestrados:86) Desempregados Em cada 100 respondentes (de 1º ou 2º ciclo) foi possível encontrar, no momento da inquirição, 32 desempregados. Entre os respondentes de licenciaturas esta proporção aumenta, para No 34

35 caso do 2º ciclo, as taxas de desemprego são mais baixas: nos mestrados integrados a taxa é de 19.3% e entre os mestrados é de 33.6%. O maior número de situações de desemprego verifica-se entre as mulheres (licenciaturas: 66.7% mestrados integrados: 61.1% mestrados: 69.4%). A média etária é de 28.6 anos (DP=3.4). Como seria expectável a idade dos diplomados de cursos de licenciatura é mais baixa (média de 28 anos e DP=3.5) do que nos restantes ciclos de estudos, onde a média é de 29.2 anos (DP=3.2), nos mestrados integrados, e de 29.8 anos (DP=2.6), nos mestrados. A média da classificação final é na globalidade de 14.1 valores (DP=2), sendo mais reduzida entre os diplomados de licenciaturas (média = 13.2; DP=1.5) comparativamente com os de mestrados integrados (média 14.1; DP=1.6) e de mestrados (média 16.4; DP=1.4). A tabela 14 compreende as taxas de desemprego por unidade orgânica e por ciclos de estudos. A análise desta informação deve ser cuidadosa, uma vez que em cada unidade orgânica existem cursos com menos saídas profissionais do que outros. Outra informação importante a considerar é o número de respondentes por unidade orgânica. Repare-se, como exemplo, a Faculdade de Letras, que constitui a unidade orgânica com maior taxa de desemprego. Nesta faculdade foram contabilizados 65 respondentes, 59 de licenciaturas e 6 de mestrados. Na globalidade, 35 estão desempregados o que corresponde a uma taxa de desemprego de 53.8%. Quando se lê que a taxa de desemprego entre os mestrados, que é de 33.3%, há que considerar que foram contabilizados apenas 6 respondentes neste ciclo de estudos, onde 2 estão desempregados. Na tabela 14 não consta a Faculdade de Medicina por não registar situações de desemprego entre os seus respondentes. 35

36 Unidade Orgânica Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Desemprego (Global) Faculdade de Letras N Respondentes: 65 (1ºC: 59 2ºC:6) % 55,9% - 33,3% 53,8% Faculdade de Direito Respondentes: 45 (1ºC: 27 2ºC:18) N % 48,1% - 22,2% 37,8% Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação Respondentes: 86 (1ºC: 29 2ºCI: 36 2ºC:21) N % 10,0% 30,6% 8,2% 31,4% Faculdade de Ciências e Tecnologia Respondentes: 263(1ºC: 100 2ºCI: 88 2ºC:75) N % 32,0% 17,0% 44,0% 30,4% Faculdade de Economia Respondentes: 94 (1ºC: 73 2ºC:21) N % 18,3% 0,0% 8,2% 27,7% Faculdade de Farmácia Respondentes: 37 (1ºC: 0 2ºCI: 37 2ºC:0) N % 0,0% 27,8% 0,0% 27,0% Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física Respondentes: 22 (1ºC: 18 2ºC:4) N % 44,4% - 50,0% 3,8% Total Respondentes: 639 (1ºC: 306 2ºCI: 187 2ºC: 146) N % 39,2% 19,3% 33,6% 32,1% Tabela 14: Taxas de desemprego, por unidade orgânica e por ciclos de estudos As dificuldades 10 na obtenção de emprego que registam mais concordância entre os respondentes de ambos os ciclos de estudos são a fraca oferta de empregos na área científica e o excesso de diplomados (tabela 15). No que concerne aos desempregados de 1º ciclo, salienta-se ainda a falta de experiência profissional. 10 Avaliadas segundo uma escala tipo Likert de 5 pontos (1: Discordo Completamente; 2: Discordo; 3: Nem concordo nem discordo; 4: Concordo; 5: Concordo completamente). 36

37 Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global Dificuldades na obtenção de emprego (N=120) (N=36) (N=49) (N=205) Média DP Média DP Média DP Média DP Falta de experiência profissional 3,5 1,2 3,0 1,4 2,9 1,4 3,3 1,3 Fraca oferta de empregos na área científica 4,1 0,9 4,1 1,2 4,0 1,1 4,1 1,0 Excesso de diplomados na área científica 3,6 1,0 4,1 1,1 3,7 1,0 3,7 1,0 Indisponibilidade para me afastar da residência habitual 1,9 0,9 1,9 1,1 1,7 0,8 1,9 0,9 Más condições remuneratórias de outras 3,0 1,1 3,1 1,5 2,6 1,0 2,9 1,1 propostas Tabela 15: Dificuldades na obtenção de emprego, por ciclo de estudos Situação Profissional Atual por Áreas Científicas No sentido de perceber se existem áreas científicas com maior propensão para o (des)emprego, procedeu-se a um agrupamento dos cursos dos diplomados de 2008/2009 por 10 áreas dominantes: Arquitetura e Construção: compreende cursos relacionados com a Arquitetura e Engenharia Civil; Artes e Humanidades: abrange os cursos da Faculdade de Letras; Ciência da Saúde: inclui os cursos das Faculdades de Medicina e de Farmácia; Ciências da Vida e da Terra: agrupa os cursos da Faculdade de Ciências e Tecnologia, Departamento de Ciências da Vida e Departamento de Ciências da Terra; Ciências do Desporto: categoriza os cursos respeitantes à área do desporto; Ciências Empresariais: abarca os cursos da Faculdade de Economia relacionados com o mundo empresarial (economia, gestão, relações internacionais, etc.) assim como a licenciatura de Administração Público-Privada da Faculdade de Direito; Ciências Físicas: reúne os cursos relacionados com a Matemática, Física e Química; Ciências Sociais e Direito: neste grupo incluem-se os cursos de cariz social e humano como a Sociologia ou a Psicologia, assim como o Direito; Educação: agrupa todos os cursos de Ensino bem como as Ciências da Educação; Engenharias: inclui todos os cursos de engenharias (exceptuando a Engenharia Civil). A tabela 16 revela os números do emprego e desemprego por áreas científicas e por ciclos de estudos. Entre os 120 desempregados de licenciaturas, a área que apresenta uma maior percentagem a nível do desemprego é a das Artes e Humanidades (28%). No que concerne aos 172 empregados 37

38 Total 2ºC 2ºCI 1ºC Trajetória Académica e Profissional dos Diplomados da UC deste ciclo de estudos, as Ciências Empresariais evidenciam-se como a área que regista o maior número de empregados (26%). Entre os cursos de 2º ciclo integrado destacam-se os das Ciências Sociais e Direito com o maior número de desempregados, registando um peso de 31% no desemprego deste ciclo de estudos. Já as áreas das Engenharias e das Ciências da Saúde são as que mais contribuem para valor global de empregados nos mestrados integrados, respetivamente 38% e 36%. Finalmente entre os 49 diplomados de 2º ciclo em situação de desemprego, 19 são de cursos das Ciências da Vida e da Terra (39%). Já no que respeita aos 86 empregados deste ciclo de estudos, 22 (26%) são de cursos relacionados com a Educação, 19 de Ciências Sociais e Direito (22%) e 18 (21%) das Engenharias. Situação Arquitetura e Artes Ciências Ciências da Ciências do Ciências Ciências Ciências Sociais Educação Engenharias Total Profissional Construção Humanidades da Saúde Vida e da Terra Desporto Empresariais Físicas e Direito N Desemp. % 28% 19% 7% 18% 3% 13% 9% 4% 100% Empr. Desemp. Empr. Desemp. Empr. Desemp. N % 13% 16% 6% 26% 5% 11% 9% 15% 100% N % 25% 28% 31% 17% 100% N % 10% 36% 16% 38% 100% N % 4% 0% 39% 4% 8% 12% 8% 14% 10% 100% N % 5% 1% 11% 2% 11% 2% 22% 26% 21% 100% N % 4% 17% 5% 21% 5% 12% 5% 15% 9% 8% 100% N Empr. % 4% 7% 13% 9% 3% 13% 3% 15% 9% 24% 100% Tabela 16: Situação profissional por áreas científicas e por ciclo de estudos O gráfico 29 reflete a análise dos valores globais de (des)emprego (1º e 2º ciclo) por área científica. Assim, verifica-se que a área das Engenharias é a que regista uma menor proporção de desempregados (14.3%), seguindo-se a área das Ciências da Saúde (16.4%). Em sentido oposto surgem as áreas das Artes e Humanidades (56.5%), Ciências da Vida e da Terra (53.2%) e Ciências Físicas (47.6%). Lembre-se que a análise destes resultados deve ser cuidadosa, atendendo ao número de respondentes que é muito baixo em algumas áreas (por exemplo, a área das Ciências Físicas totaliza apenas 21 respondentes). Estatisticamente, existe uma relação entre a área científica dos cursos e a situação profissional dos respondentes, corroborando a ideia de que existem áreas com maior tendência para o emprego/desemprego Teste de independência, grau de confiança de 95%: ET 2= 58,208; p<

39 Gráfico 29: Situação profissional por áreas científicas 1.5. Formação futura na UC Quando questionados sobre a possibilidade de voltar a fazer nova formação na Universidade de Coimbra, os 602 diplomados (excluem-se os 37 estudantes no momento da inquirição) respondem predominantemente (52.5%) que não. O cruzamento desta questão com a situação profissional permite concluir que, dos 316 diplomados que consideram não fazer nova formação, 34.8% estão desempregados. Esta decisão resulta, para a maioria (aproximadamente 58%), do facto de não pretenderem fazer qualquer nova formação. Outros motivos apresentados estão relacionados com a aproximação da área de residência/trabalho e vontade de conhecer novos docentes/novas perspetivas, 19% cada item. Neste contexto são referidos cursos em algumas áreas, nomeadamente, Análise de Dados, Cinema, Ciências Musicais (Musicologia), Eventos, Gestão de Pequenas e Médias Empresas, Gestão de projetos, Gestão de Recursos Humanos, International Development, Logística e Psicologia do Desporto. Curiosamente, no que concerne ao cruzamento desta questão com o ciclo de estudos, observase que é entre os respondentes de 1º ciclo que existe o maior número de respostas negativas. Entre os 292 respondentes deste ciclo de estudos, cerca de 53% não quer fazer qualquer formação na UC; 23.3% querem conhecer novos docentes/novas perspetivas sugerindo que irão para outra 39

40 instituição; 17.6% pretendem aproximar-se da sua residência/trabalho; e 6.3% referem não haver na UC o curso pretendido. No final do inquérito, os respondentes (N=639, 205 desempregados, 397 empregados e 37 estudantes) são questionados sobre a possibilidade de receber informações relativamente a novas ofertas formativas na UC e a iniciativas relacionadas com empreendedorismo. No que toca às ações sobre empreendedorismo, 69.5% afirma querer saber destas iniciativas, com mais evidência entre o grupo dos desempregados (75.6%). No que ser refere aos ciclos de estudos, é entre os diplomados de 1º ciclo que se verifica haver uma maior procura deste tipo de iniciativas (72.2%). Quanto às ofertas formativas, na sua globalidade, não há grande interesse (cerca de 55%) em receber informações relativamente a esta questão. Porém, na análise por situação profissional, verifica-se que é o grupo dos empregados que mais pesa no valor global (56.2%). Entre os desempregados, 51.2% manifesta-se interessado nesta matéria. Entre os diplomados de 1º e 2º ciclo, não há grandes diferenças: 55.9% dos diplomados de licenciaturas, 49.2% de mestrados integrados e 58.9% de mestrados não pretende receber informações relativamente a novas ofertas formativas. 40

41 2. Diplomados 2009/2010 Trajetória Académica e Profissional dos Diplomados da UC No que respeita ao ano letivo 2009/2010, foram inquiridos 3426 diplomados de 1º e 2º ciclos. Destes somente 909 responderam à solicitação, correspondendo a uma taxa de resposta de 26.5% (tabela 17), tendo-se contabilizado 494 diplomados de licenciaturas (36.5%), 171 de mestrados integrados (18.6%) e 244 de mestrados (21.1%). Ciclo de Estudos Inquiridos Respondentes Taxa de Resposta 1º Ciclo - Licenciaturas ,5% 2º Ciclo - Mestrados Integrados ,6% 2º Ciclo - Mestrados ,1% Total ,5% Tabela 17: Taxas de resposta da auscultação aos diplomados em 2009/2010, por ciclo de estudos As taxas de resposta por departamento/unidade orgânica variam entre os 11.6% da Faculdade de Medicina e os 34.6% da Faculdade de Ciência e Tecnologia (tabela 18). 41

42 Unidade Orgância/Departamento Inquiridos Respondentes Taxa Resposta Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação ,5% Faculdade de Letras ,5% Faculdade de Economia ,3% Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física ,8% Faculdade de Direito ,4% Faculdade de Farmácia ,2% Faculdade de Medicina ,6% Faculdade de Ciências e Tecnologia ,6% Departamento de Ciências da Vida ,3% Departamento de Física ,2% Departamento de Química ,7% Departamento de Engenharia Civil ,6% Departamento de Engenharia Informática ,0% Departamento de Matemática ,9% Departamento de Eng. Electrotécnica e de Computadores ,7% Departamento de Ciências da Terra ,6% Departamento de Engenharia Química ,2% Departamento de Engenharia Mecânica ,3% Departamento de Arquitectura ,1% Total ,5% Tabela 18: Taxas de resposta da auscultação aos diplomados em 2009/2010, por unidade orgânica/departamento 2.1. Caracterização Sociodemográfica 12 No que se refere à caracterização dos 909 diplomados de 2009/2010 que responderam ao inquérito, 57.6% são do sexo feminino. A média etária é de 28.3 anos (DP=5.7). Provêm maioritariamente (cerca de 79%) da região Centro; apenas 14 diplomados são oriundos de outros países, nomeadamente, Brasil, 7 estudantes, Cabo Verde, 6, Angola, 3, e Espanha, França e Itália, todos com 1 estudante. Relativamente à escolaridade dos pais, tal como se concluiu para os diplomados de 2008/2009, também neste caso não se registam diferenças significativas entre a escolaridade dos pais. Aproximadamente 68% dos pais têm escolaridade inferior ou igual ao ensino secundário (gráficos 30 e 31). 12 Nesta secção apenas se apresenta uma caracterização global e por ciclos de estudos. Dados mais detalhados serão disponibilizados às unidades orgânicas. 42

43 Gráfico 30: Escolaridade do Pai Gráfico 31: Escolaridade da Mãe No momento em que responderam ao questionário, a maioria dos respondentes (53.4% ) estava empregado (gráfico 32). Cerca de 44% estavam em situação de desemprego e apenas 3% estudavam. Quando se comparam estes resultados com os obtidos para 2008/2009, conclui-se que a taxa de desemprego entre os diplomados é, para 2009/2010, ligeiramente superior. 43

44 Gráfico 32: Situação profissional dos respondentes, diplomados de 2009/2010 Diplomados de Licenciaturas No que toca aos 494 respondentes de 1º Ciclo, são maioritariamente do sexo feminino (59.8%), têm em média 27.3 anos (DP=5.5), são provenientes maioritariamente da região Centro (78.1%), com apenas 1.2% dos respondentes oriundos de países estrangeiros (Cabo Verde, 4; Brasil,1 e Espanha, 1). A média da classificação final destes respondentes é de 13.2 valores (DP=1.4). À data do inquérito, a maioria estava desempregada (57.3%), 41.3% tinha um emprego e apenas 1.4% era estudante (gráfico 33). Gráfico 33: Situação profissional dos respondentes, diplomados de licenciaturas Diplomados de Mestrados Integrados Tal como os licenciados, a maioria dos respondentes de mestrados integrados (N=171) são mulheres (52.6%); as idades rondam, em média, os 27.9 anos (DP=3.8). Na sua maioria são oriundos 44

45 da região Centro (cerca de 80%) e apenas 1.2% são estrangeiros (correspondendo aos 2 diplomados de Cabo Verde). A média da classificação final é de 14.1 valores (DP=1.4). No que se refere à situação profissional aquando da inquirição, 67.3% estava empregada, 27.5% em situação de desemprego e 5.3% estava a estudar (gráfico 34). Gráfico 34: Situação profissional dos respondentes, diplomados de mestrados integrados Diplomados de Mestrados As características sociodemográficas dos 244 respondentes de mestrados são idênticas às observadas nos casos anteriores. Uma vez mais, verifica-se um predomínio do sexo feminino entre os respondentes (58.6%). Neste caso os respondentes são mais velhos, registando uma média etária igual a 31.4 anos (DP=4.9). São predominantemente da região Centro (cerca de 75.4%) e portugueses (95.5%). A média da classificação final é ligeiramente superior (16.3 valores; DP=1.4) à verificada para os diplomados de licenciaturas e de mestrados integrados No que concerne à situação profissional no momento da inquirição, 68% estava empregada, 27.5% em situação de desemprego e 4.5% era estudante (gráfico 35). 45

46 Gráfico 35: Situação profissional dos respondentes, diplomados de mestrados Estatisticamente comprova-se que a situação profissional é diferente nos três ciclos de estudos 13. De facto, é possível constatar que é entre as licenciaturas que se registam os maiores valores de desemprego (tabela 19): a maioria destes diplomados está desempregado ao contrário do que acontece entre os diplomados de 2º ciclo. Situação Profissional Desempregados Empregados Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Total N % 58,2% 27,4% 29,2% 45,7% N % 41,8% 72,6% 70,8% 54,3% N Total % 100% 100% 100% 100% Tabela 19: Cruzamento entre as variáveis Ciclo de Estudos e Situação Profissional (foram retirados os estudantes) 2.2. Percurso Académico Para cerca de 94% dos 494 diplomados de licenciaturas, tal como para 92.4% dos 171 diplomados de mestrados integrados, o curso concluído em 2009/2010 foi a primeira experiência no ensino superior (tabela 20). No que concerne aos 244 diplomados de mestrados, essa realidade reduz-se para 14.3%. 13 Teste de homogeneidade, grau de confiança de 95%: ET 2= 72,307; p<

47 1º Curso no Ensino Superior? Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Total Não já tinha outro(s) curso(s) concluído(s) noutra(s) N IES nacional(ais) % 1,2% 2,3% 16,4% 5,5% Não, já tinha outro curso concluído na UC - N Licenciatura % 4,0% 2,3% 61,5% 19,1% Não, já tinha outro curso concluído na UC - N Mestrado % 0,0% 0,0% 1,6% 0,4% Não, já tinha outro curso concluído na UC - N Mestrado Integrado % 0,2% 2,3% 0,4% 0,7% Não, já tinha outro(s) curso(s) superior(es) N concluído(s) no estrangeiro % 0,6% 0,6% 5,7% 2,0% Sim N % 93,9% 92,4% 14,3% 72,3% Total N % 100% 100% 100% 100% Tabela 20: Distribuição das respostas à questão 1º Curso no Ensino Superior?, por ciclo de estudos O gráfico 36 espelha a participação em programas de mobilidade durante o percurso académico. É possível afirmar que a maioria dos respondentes não participou em programas de mobilidade, tanto ao nível dos diplomados de 1º ciclo como dos de 2º ciclo. Gráfico 36: Participação em programas de mobilidade, por ciclo de estudos Relativamente aos 117 diplomados que participaram em programas de mobilidade, constata-se que, em média, a participação dos 65 licenciados rondou os 7 meses (DP=3.5), a dos 29 diplomados com mestrado integrado foi de 6 meses (DP=4.4), sendo a dos 23 mestres de 8 meses (DP=6.3). Entre os países envolvidos nestes intercâmbios encontram-se a Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Brasil, Croácia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estados Unidos da América, Estónia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Líbano, Noruega, Polónia, Reino Unido, República Checa e a Suécia, destacando-se a Espanha e a Itália como os países mais procurados. 47

48 O facto de ter participado em programas de mobilidade não influencia a situação profissional dos respondentes 14 (tabela 21). Tanto nos empregados como nos desempregados, mais de 80% dos respondentes não participou em programas de mobilidade, quer ao nível do 1º ciclo quer do 2º ciclo. Programas de mobilidade Desempregados Empregados Total Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Não Sim Não Sim Não Sim N % 87,5% 85,1% 86,5% N % 12,5% 14,9% 13,5% N % 86,5% 83,7% 84,4% N % 13,5% 16,3% 15,6% N % 92,1% 90,2% 90,7% N % 7,9% 9,8% 9,3% N Não % 88,2% 86,5% 87,3% Total N Sim % 11,8% 13,5% 12,7% Tabela 21: Cruzamento entre as variáveis Participação em programas de mobilidade e Situação profissional, por ciclo de estudos Situação idêntica acontece no que concerne à participação em estágios não curriculares ou de verão. A esmagadora maioria dos respondentes, em ambos os ciclos, não participou neste tipo de estágios, ainda que essa realidade seja mais relevante no 2ºciclo (1º ciclo: 81%; 2º ciclo: 88.7%). Também neste caso parece não se registarem diferenças entre quem participou ou não em estágios não curriculares e a situação laboral 15. Na avaliação da situação ocupacional dos respondentes no último ano do curso (tabela 22), constata-se que a proporção de respondentes (1º e 2º ciclos) que, no último ano do curso, só estudava ronda os 64%, com maior evidência nos mestrados integrados (83.6%). Nesta análise relevase, ainda, os 33.6% de diplomados de mestrados que acumulavam os estudos com um trabalho a tempo integral, contrastando com os 9.3% e os 4.7% registados nos diplomados de licenciaturas e de mestrados integrados, respetivamente. Estas diferenças são estatisticamente significativas, comprovando-se que a situação ocupacional no último ano do curso é diferente nos diversos ciclos de estudo Teste de homogeneidade, grau de confiança de 95%: licenciaturas: ET 2 =0.579; p=0.447 mestrados integrados: ET 2 =0.162; p=0.667; mestrados: ET 2 =0.185; p= Teste de homogeneidade, grau de confiança de 95%: licenciaturas: ET 2 =0.769; p=0.681 mestrados integrados: ET 2 =2.555; p=0.279; mestrados: ET 2 =1.244; p= Teste de homogeneidade, grau de confiança de 95%: ET 2 = 112,604; p<

49 Situação ocupacional no último ano de curso Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Total Estudava e realizava trabalho ocasional N % 13,6% 7,0% 8,6% 11,0% Estudava e trabalhava a tempo completo ou N integral % 9,3% 4,7% 33,6% 15,0% Estudava e trabalhava a tempo parcial N % 11,3% 4,7% 10,2% 9,8% Só estudava N % 65,8% 83,6% 47,5% 64,2% Total N % 100% 100% 100% 100% Tabela 22: Situação ocupacional no último ano de curso, por ciclo de estudos O cruzamento da situação profissional dos respondentes com a sua situação ocupacional no último ano do curso (grupo de gráficos 37) permite concluir que a maioria só estudava. No entanto, os valores mais baixos dos que apenas estudava ocorre nos respondentes empregados de licenciaturas e de mestrados (52% e 42%, respetivamente). Gráfico 37: Situação ocupacional no último ano do curso segundo a situação na profissão, por ciclo de estudos Após a conclusão do curso, cerca de 73% dos diplomados (1º ou 2º ciclo) prosseguiram estudos no ensino superior (à semelhança do observado nos diplomados de 2008/2009). Destes, cerca de 49

50 66% inscreveram-se num mestrado (destacando-se os diplomados de 1º ciclo 82.2%). A maior proporção dos que não prossegue estudos ocorre entre os diplomados de 2º ciclo, com maior evidência nos mestrados integrados (63.2%). Relativamente aos diplomados de mestrados salientamse os cerca de 39% que se inscreveram num doutoramento na Universidade de Coimbra (tabela 23). Prosseguiu estudos no ensino superior? Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Total Não Sim, na UC - Doutoramento Sim, na UC - Licenciatura Sim, na UC - Mestrado Sim, na UC - Mestrado Integrado Sim, noutra IES em Portugal Sim, noutra IES no estrangeiro N % 7,9% 63,2% 40,2% 27,0% N % 1,4% 18,1% 38,9% 14,6% N % 0,8% 1,8% 1,2% 1,1% N % 82,2% 9,9% 7,0% 48,4% N % 2,2% 2,3% 3,7% 2,6% N % 4,0% 2,9% 4,9% 4,1% N % 1,4% 1,8% 4,1% 2,2% Total N % 100% 100% 100% 100% Tabela 23: Continuação de estudos no ensino superior, por ciclo de estudos O gráfico 38 diz respeito aos diplomados que não prosseguem estudos segundo a situação de emprego ou desemprego. À semelhança do que foi verificado entre os diplomados de 2008/2009, a maior diferença entre as proporções de empregados/desempregados acontece nos licenciados. No 1º ciclo, ao contrário do 2º ciclo (integrados ou não), regista-se um maior peso de desempregados entre os diplomados que não continuam os estudos após conclusão do curso. Gráfico 38: Proporção de diplomados que não prosseguem estudos, por ciclo de estudos e situação profissional 50

51 As razões para prosseguir ou não os estudos foram avaliadas segundo uma escala tipo Likert de 5 pontos (1: Discordo Completamente; 2: Discordo; 3: Nem concordo nem discordo; 4: Concordo; 5: Concordo completamente). As constatações desta análise são muito semelhantes às obtidas para o ano letivo 2008/2009. No que respeita aos 664 diplomados (1º e 2º ciclos) que continuaram os estudos no ensino superior, os fatores que mais influenciam a sua opção são o aprofundar conhecimentos e competências, o aumentar as oportunidades de emprego e o desenvolver competências pessoais (tabela 24). O item com menor expressão de concordância é o de continuar a ter benefícios como estudante. Estes resultados são também corroborados ao nível da desagregação da análise por ciclos de estudos. No entanto, destaca-se ainda o item por considerar insuficiente a formação científica anterior que assume uma maior relevância entre os licenciados. Motivos para prosseguir estudos Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=455) (N=63) (N=146) (N=664) Média DP Média DP Média DP Média DP Para aprofundar conhecimentos e competências 4,5 0,7 4,7 0,5 4,6 0,7 4,6 0,7 Para desenvolver competências pessoais (e.g., empreendedor, comunicação, trabalho de equipa, resolução de problemas) 4,1 0,9 4,4 0,7 4,1 0,9 4,1 0,9 Por considerar insuficiente a formação científica anterior 3,9 1,1 2,8 1,1 3,1 1,2 3,6 1,2 Por influência de outros (família, colegas ou professores) 2,5 1,1 2,6 1,0 2,7 1,1 2,5 1,1 Para continuar a ter benefícios como estudante 1,8 0,9 1,8 1,0 1,7 0,8 1,8 0,9 Porque não tinha emprego 2,5 1,3 2,1 1,2 2,2 1,3 2,4 1,3 Para aumentar as oportunidades de emprego 4,4 0,8 4,2 0,8 4,0 1,0 4,3 0,9 Tabela 24: Motivos para prosseguir os estudos no ensino superior, por ciclo de estudos Dos 664 diplomados que prosseguiram os estudos, 49% ainda estudam, 47% já concluíram o novo curso e 4% desistiriam do curso, valores muito semelhantes aos obtidos para os diplomados de 2008/2009. Observa-se que o número de respostas totaliza 664, isto é, não há respostas em branco. (gráfico 39). 51

52 Gráfico 39: Situação relativamente ao novo curso Quanto aos motivos que poderão ter levado os 245 respondentes (1º e 2º ciclos) a não prosseguirem estudos, a influência de outros (família, colegas ou professores) não assume um peso relevante na tomada de decisão: mais de metade das respostas neste item (51%) são Discordo completamente. Em sentido oposto, destaca-se o de ter uma perspetiva de emprego. Os itens falta de recursos económicos e considerar suficiente a formação dada pelo curso dividem a opinião dos respondentes. Cerca de 58% das respostas obtidas para o não pretendo continuar a estudar são de discordo ou discordo completamente. Possivelmente para 58% dos respondentes, o facto de não prosseguirem os estudos não é motivado por considerarem suficiente a formação obtida. Na análise por ciclo dos estudos (tabela 25), é possível observar que para os diplomados de 1º ciclo a falta de recursos económicos assume um maior peso na sua opção de não continuar os estudos. Já para os respondentes de 2º ciclo (integrados ou não), a perspetiva de um emprego é o motivo que mais se destaca. Motivos para não continuar estudos Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=39) (N=108) (N=98) (N=245) Média DP Média DP Média DP Média DP Falta de recursos económicos 3,5 1,4 2,9 1,4 2,9 1,4 3,0 1,4 Ter um emprego em vista 2,9 1,3 3,6 1,3 3,3 3,3 3,4 1,3 Considerar suficiente a formação dada pelo curso 2,9 1,1 3,1 1,0 3,1 1,2 3,0 1,1 Não pretende continuar a estudar 2,4 1,3 2,6 2,3 1,0 1,2 2,4 1,2 Por influência de outros (família colegas ou 2,2 1,1 1,8 0,9 1,6 0,9 1,8 1,0 professores) Tabela 25: Fatores que influenciaram a não continuação dos estudos no ensino superior. 52

53 2.3. Primeiro Emprego Trajetória Académica e Profissional dos Diplomados da UC Na globalidade, em cada 100 respondentes (de 1º ou 2º ciclo), 60 conseguiram o seu primeiro emprego após concluírem o curso. Destes, 31.4% obtiveram efetivamente um emprego, 15.5% mantiveram o emprego que tinham enquanto estudavam (mas 3.4% mudaram de categoria) e 13.1% conseguiram emprego no local onde estagiaram. O gráfico 40 ilustra estas situações por ciclo de estudos. É entre os licenciados que se regista o maior número de desempregados (cerca de 55%) - mais do dobro dos valores observados para os restantes diplomados de 2º ciclo (integrados ou não). A maioria dos diplomados de mestrados integrados consegue obter emprego após concluir o curso. No que toca aos diplomados de mestrados verifica-se que 30% consegue obter emprego e outros 30% mantém o emprego que tinha enquanto estudava. Gráfico 40: Obtenção do 1º emprego após conclusão do curso, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=306; Mestrados Integrados: N=187 Mestrados: N=146) No caso dos 280 diplomados que conseguem efetivamente emprego após a conclusão do curso (excluindo os que mantiveram o emprego ou que obtiveram na sequência de um estágio), verifica-se que, em média, demoraram 4.7 meses (DP=5) a obter o mesmo. A análise por ciclo de estudos revela que são os diplomados de mestrados que, em média, demoram mais tempo a conseguir emprego, 5.2 meses (DP=5.4; N=74). Seguem-se os diplomados de licenciaturas, demorando em média 4.65 meses (DP=5.1; N=124), e os de mestrados integrados, com uma média igual 4.27 meses (DP=4.4; N= 82). O gráfico 41 cruza a variável tempo de obtenção de emprego com os ciclos de estudos. Observa-se que, de facto, a maioria dos diplomados consegue o primeiro emprego num período de 6 meses e que existe um comportamento idêntico nos três ciclos de estudos. 53

54 Gráfico 41: Tempo na obtenção do 1º emprego (excluindo os que mantiveram o emprego/estágio) (Licenciaturas: N=124; Mestrados Integrados: N=82 Mestrados: N=74) Mais de 92% dos diplomados (licenciaturas: 92% mestrados integrados: 96% mestrados: 90.5%) consegue o primeiro emprego em Portugal e predominantemente na região Centro (licenciaturas: 64.3% mestrados integrados: 75.4% mestrados: 67.2%). Na globalidade, 52.9% dos diplomados que consegue, ou mantém, emprego após a conclusão do curso são mulheres (licenciaturas: 50.4% mestrados integrados: 51.6% mestrados: 56.6%), a sua média etária ronda os 29 anos (DP=6.1), onde, naturalmente, os diplomados de licenciaturas tendem a ser mais jovens (média = 27.8 e DP=6.0) do que os de mestrados integrados (média = 28.2 e DP=4.1) e de mestrados (média=30.8 e DP=6.9). A maioria dos diplomados que consegue, ou mantém, emprego após terminar o curso concluiu o mesmo no tempo previsto (licenciaturas: 66.5% mestrados integrados: 77% mestrados: 75.1%). Em média, as médias de conclusão são, para as licenciaturas, de 13,2 valores (DP=1.5), para os mestrados integrados de 13.9 valores (DP=1.3) e para os mestrados de 16.2 valores (DP=1.5). Tal como se constatou no ano letivo 2008/2009, a maioria dos diplomados que consegue ou que mantém emprego após concluir o curso não participou em programas de mobilidade (licenciaturas: 86.6% mestrados integrados: 82.5% mestrados: 91%). Conclui-se que esta condição (participação ou não em programas de mobilidade) não influencia no tempo de obtenção de emprego 17. Porém, é possível observar que 82.2% dos diplomados que participaram em programas de mobilidade conseguiram o seu primeiro emprego no período de 6 meses, enquanto que entre os que não participaram em programas de mobilidade essa proporção desce para 77.5%. 17 Teste de Mann-Whitney, grau de confiança de 95%: U=4.130; p=

55 No que concerne à participação em estágios não curriculares/verão, as conclusões são muito semelhantes: a maioria dos diplomados não participa em estágios (licenciaturas: 81.3% mestrados integrados: 77.8% mestrados: 97.9%). Apesar de parecer não haver relação entre a participação nestes tipos de programas (mobilidade ou estágios não curriculares) e o tempo na obtenção do primeiro emprego, há que realçar que, em ambos os casos, os diplomados que participaram nestes programas conseguem emprego, em média, cerca de 4 meses após a conclusão do curso, enquanto que os diplomados que não participaram nestes programas demoram, em média, cerca de 5 meses. O gráfico 42 revela que o primeiro emprego nos diferentes ciclos de estudos é, na sua maioria, na área científica do curso. No caso dos diplomados de licenciaturas, 13.4% obtiveram o primeiro emprego numa área diferente da sua formação e onde não era necessária formação superior; 9.8% referiram que a primeira experiência profissional após a conclusão do curso não foi na área da licenciatura mas requeria formação superior; os restantes 76.8% obtiveram o primeiro emprego na área da licenciatura. Por sua vez, entre os diplomados de mestrados integrados e de mestrados não se assinalam grandes diferenças: mais de 87% consegue o primeiro na área de formação e apenas cerca de 5% consegue um emprego fora área de científica e que não requer formação superior. Gráfico 42: Distribuição das respostas à questão se a área cientifica do 1º emprego é o do curso, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=224; Mestrados Integrados: N=126 Mestrados: N=189) Diplomados que obtiveram 1º emprego na área científica do curso Na comparação entre diplomados nos diferentes ciclos de estudos que obtiveram o primeiro emprego na área de formação, é possível constatar que, no caso dos licenciados, há uma maior dispersão nas formas como tomaram conhecimento do mesmo. Neste grupo de diplomados destacam-se os 17.4% que conseguiram o emprego na sequência do estágio. Relativamente aos diplomados de 2º ciclo (integrados ou não) salientam-se os concursos públicos e as bolsas de investigação. 55

56 O portal/gabinete de inserção profissional da UC, tal como foi verificado na análise dos diplomados de 2008/2009, não assume grande relevância na obtenção de emprego junto dos diplomados. Atentando no gráfico 43 é possível observar que os valores desta forma de divulgação não atingem um ponto percentual (0,6%) no caso das licenciaturas e dos mestrados. No que se refere aos diplomados de mestrados integrados, nenhum referiu que tomou conhecimento do seu emprego através do portal ou gabinete de inserção profissional da UC. Gráfico 43: Formas como obtiveram o (1º) emprego na área científica, (Licenciaturas: N=172; Mestrados Integrados: N=110 Mestrados: N=166) A maior parte dos diplomados que conseguiu o primeiro emprego na área da sua formação académica não teve dificuldades na obtenção do mesmo. Entre diplomados de 1º ciclo e de 2º ciclo não há grandes diferenças nas respostas obtidas a esta questão, aliás bem patente no gráfico 44. Gráfico 44: Dificuldades na obtenção do (1º) emprego na área científica, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=172; Mestrados Integrados: N=110 Mestrados: N=166) 56

57 Os 112 diplomados que referiram sentir dificuldades na obtenção de emprego na sua área científica avaliaram, com base numa escala tipo Likert de 5 pontos (1: Sem importância; 2: Pouco Importante; 3: Indiferente; 4: Importante; e 5: Muito importante), um conjunto de fatores que poderão estar na origem dessas dificuldades (tabela 26). Os diplomados dos diversos ciclos de estudos não apontam como obstáculo à obtenção de emprego na área científica do curso a indisponibilidade de se afastarem da residência habitual (as médias variam entre 1.5, nos mestrados integrados, e 1.7, nas licenciaturas). A falta de experiência profissional, o excesso de diplomados e a fraca oferta de empregos na área científica são os fatores mais apontados pelos diplomados de licenciaturas e de mestrados integrados. Já para os diplomados de mestrados, o motivo que recebe maior concordância é o da fraca oferta de emprego na área científica. Dificuldades Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=43) (N=27) (N=42) (N=112) Média DP Média DP Média DP Média DP Falta de experiência profissional 3,7 1,1 4,3 0,6 3,2 1,3 3,7 1,2 Fraca oferta de empregos nesta área científica Excesso de diplomados nesta área científica 3,4 1,3 4,1 0,8 4,0 1,0 3,8 1,1 3,5 1,1 3,8 1,2 3,3 1,0 3,5 1,1 Indisponibilidade para me afastar da residência habitual Tabela 26: Motivos na origem das dificuldades na obtenção do (1º) emprego na área científica, por ciclo de estudos A importância da formação realizada na Universidade de Coimbra na obtenção do primeiro emprego na área de formação foi avaliada também segundo uma escala tipo Likert de 5 pontos. Os conhecimentos teóricos e técnicos e a capacidade de adaptação à mudança foram os itens que reuniram maior concordância em ambos os ciclos (tabela 27). De realçar que todos os itens foram avaliados positivamente. 1,7 0,9 1,5 0,8 1,7 0,9 1,6 0,9 57

58 Importância da formação na UC Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=172) (N=110) (N=166) (N=448) Média DP Média DP Média DP Média DP Conhecimentos teóricos 4,3 0,9 4,4 0,8 4,3 0,9 4,3 0,9 Conhecimentos técnicos 4,2 0,9 4,2 0,9 4,2 0,8 4,2 0,8 Competências profissionais 4,0 0,9 3,9 1,0 4,0 0,9 4,0 0,9 Competências relacionais 4,0 1,0 4,0 0,9 3,8 0,8 3,9 0,9 Capacidade de adaptação à mudança 3,9 1,1 3,9 1,0 3,8 1,0 3,9 1,0 Capacidade de resolução de novos problemas 4,2 0,9 4,2 0,9 4,1 1,0 4,1 0,9 Prestígio da própria universidade 3,7 1,1 4,1 0,9 3,7 1,0 3,7 1,1 Tabela 27: Fatores de importância da formação na UC na obtenção do emprego na área científica, por ciclo Os diplomados que obtiveram o primeiro emprego na área de formação são, na sua maioria (cerca de 47%), trabalhadores por conta de outrem, seguindo-se os bolseiros de investigação (aproximadamente 27%). De referir que na categoria Outra situação incluem-se alguns casos de estágios para aceder às ordens profissionais (gráfico 45). Gráfico 45: Situação laboral no primeiro emprego na área científica, por ciclo (Licenciaturas: N=172 Mestrados Integrados: N=110 Mestrados: N=166) O gráfico 46 traduz o rendimento líquido mensal dos diplomados que conseguem o primeiro emprego na área científica do seu curso 18. Cerca de 83% dos diplomados de licenciaturas auferem abaixo de 1100 (ou abaixo de 800 ou entre 800 e 1100 ). Estatisticamente constata-se que 18 Categorias determinadas tendo como referência o valor médio do rendimento líquido da população empregada por conta de outrem em 2011, 905 (fonte: 58

59 existem diferenças de rendimentos entre os diplomados dos diversos ciclos de estudos 19. Através do gráfico é possível confirmar que os diplomados de 2º ciclo auferem rendimentos mais elevados que os diplomados de 1º ciclo. Gráfico 46: Rendimento líquido mensal (em Euros) no primeiro emprego na área científica, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=166 Mestrados Integrados: N=106 Mestrados: N=162; N/R=14) As empresas privadas destacam-se como o tipo de organização que mais emprega os diplomados na área de formação (gráfico 47): 54% nos mestrados integrados, 43% nas licenciaturas e 30% nos mestrados. Seguem-se as empresas públicas e os institutos públicos, que, na globalidade, empregam, respetivamente, 14.3% e 13.2% dos diplomados que conseguem o primeiro emprego na área de formação. Gráfico 47: Tipo de empresa/organização do primeiro emprego na área científica, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=172 Mestrados Integrados: N=110 Mestrados: N=166) 19 O teste de homogeneidade, grau de confiança de 95%, revela que rendimento líquido mensal se distribui de forma diferente nos três ciclos de estudo: ET 2= 19,684; p=

60 Cerca de 72% dos licenciados consegue manter-se no primeiro emprego e na área de formação. Já no que respeita aos 276 diplomados de 2º ciclo, essa proporção desce aos 64.5% entre os diplomados de mestrados integrados e aos 60.8% entre os diplomados de mestrados (gráfico 48), valores ligeiramente superiores quando comparados com os registados entre os respondentes de 2008/2009. Gráfico 48: Permanência no 1º emprego na área científica de curso, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=172 Mestrados Integrados: N=110 Mestrados: N=166) Entre os respondentes que não mantiveram o primeiro emprego na área de formação, concluise que os que permanecem menos tempo são os licenciados (gráfico 49). Deste grupo de respondentes, cerca de 76% permanece menos de um ano (46.9% permanece entre 6 e 12 meses). No que toca aos diplomados de 2º ciclo (integrados ou não), a maioria permanece entre 6 a 36 meses no primeiro emprego (na área de formação). Gráfico 49: Tempo de permanência no 1º emprego na área do curso (entre aqueles que não mantêm esse emprego), (Licenciaturas: N=49 Mestrados Integrados: N=39 Mestrados: N=65) 60

61 O gráfico 50 reflete a distribuição dos motivos da cessação do primeiro emprego na área de formação, por ciclo de estudo. É possível constatar que, no que toca aos diplomados de licenciaturas, a cessação de contrato é a razão mais apontada (49%), seguindo-se o despedimento por iniciativa própria (27%). Estes motivos foram também os mais referidos entre os diplomados de mestrados integrados (neste caso, não pela mesma ordem) e de mestrado. Gráfico 50: Motivos da cessação do 1º emprego na área científica do curso (entre aqueles que não mantêm esse emprego), por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=49 Mestrados Integrados: N=39 Mestrados: N=65) A cessação de contrato por iniciativa própria foi avaliada (numa escala tipo Likert de 5 pontos) com base num conjunto de fatores que poderão estar na sua origem (tabela 28). O item que reúne maior concordância entre os diplomados (nos diversos ciclos de estudos) é o de projeto de trabalho mais aliciante. Por sua vez, as razões de saúde ou familiares não parecem influenciar a opção de rescisão de contrato por iniciativa própria. Motivos na cessação contrato, por iniciativa própria Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=13) (N=13) (N=18) (N=44) Média DP Média DP Média DP Média DP Melhor remuneração 3,6 1,0 2,4 1,3 3,6 1,3 3,2 1,3 Melhores condições de trabalho 3,7 0,9 3,4 1,5 3,4 1,3 3,5 1,3 Aproximação da zona de residência 2,1 1,3 2,5 1,4 2,3 1,4 2,3 1,4 Projeto de trabalho mais aliciante 4,2 0,8 4,1 1,1 4,2 1,0 4,1 1,0 Instituição ou função de maior prestígio 3,1 1,2 2,9 1,3 3,4 1,1 3,2 1,2 Razões de saúde ou familiares 1,5 0,8 1,8 0,9 1,7 1,0 1,7 0,9 Tabela 28: Motivos de cessação de contrato por iniciativa própria no primeiro emprego na área científica do curso, por ciclo de estudos 61

62 O gráfico 51 mostra que a esmagadora maioria (cerca de 90%) dos respondentes que não mantive o primeiro emprego na área de formação estive uma única vez em situação de desemprego (não se conhecendo durante quanto tempo por não ser questionado). Gráfico 51: Situação de desemprego para os que não mantiveram o 1º emprego na área de formação, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=49 Mestrados Integrados: N=39 Mestrados: N=65) 2.4. Situação Profissional Atual (no momento do inquérito) Situação profissional dos diplomados que obtiveram 1º emprego O gráfico 52 reflete a situação profissional dos diplomados que encontraram emprego após a conclusão do curso (N=247), excluindo aqueles que, tendo obtido emprego na área de formação, o mantiveram. Verifica-se que a maioria dos diplomados está empregada, realçando-se o valor dos de 1º ciclo que ultrapassa, em 10 pontos percentuais, os de 2º ciclo (integrado ou não). De realçar que entre os empregados poderão estar alguns que mantiveram o primeiro emprego regular fora da área de formação 20. Realçam-se ainda os valores obtidos na situação de desemprego e na situação de estudante. Relativamente aos diplomados de mestrados destaca-se a situação de bolseiro que atinge 20%. 20 Os diplomados que obtiveram o primeiro emprego fora da área de formação não foram questionados sobre a possibilidade de manterem esse emprego. Apenas se considerou esta questão para aqueles cujo primeiro emprego foi na área de formação (licenciaturas: 49 mestrado integrado: 41 mestrados: 65). 62

63 Gráfico 52: Situação de emprego, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=101 Mestrados Integrados: N=58 Mestrados: N=88) O gráfico 53 reflete que a situação laboral dominante entre os diplomados empregados é a de por conta de outrem (licenciaturas: 83.1% mestrados integrados: 86.7% mestrados: 76.1). Esta análise não inclui os bolseiros de investigação e os estagiários. Gráfico 53: Situação laboral, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=65 Mestrados Integrados: N=30 Mestrados: N=46) No que concerne ao rendimento auferido entre os diplomados empregados, é possível observar através do gráfico 54 que é entre os diplomados de licenciaturas que se regista o maior peso de rendimentos inferiores ou iguais a 800 (48%). No que toca aos diplomados de 2º ciclo (integrados ou não), a maioria aufere rendimentos entre os 801 e 1100, não se verificando diferenças entres os diplomados de mestrados integrados e de mestrados. 63

64 Gráfico 54: Rendimento líquido mensal, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=75 Mestrados Integrados: N=65 Mestrados: N=39 N/R=4) No que respeita ao tipo de empresa/organização, é possível concluir que são as empresas privadas que mais empregam os diplomados de ambos os ciclos de estudos (licenciaturas: 63.2% mestrados integrados : 62.5 mestrados: 43.8%) (gráfico 55). Salientam-se ainda as empresas públicas como o segundo tipo de organização mais referido no que diz respeito ao emprego dos diplomados. Gráfico 55: Tipo de empresa ou organização, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=76 Mestrados Integrados: N=40 Mestrados: N=64) Curiosamente constata-se que as situações de emprego na área científica do curso são em menor proporção do que aquelas que se verificaram aquando da primeira experiência profissional (que foi, para as licenciaturas, de 77%, para os mestrados integrados, de 87% e para os mestrados, de 88%). Esta situação pode dever-se ao facto de se ter verificado que uma parte dos diplomados conseguiu o primeiro emprego na área na sequência de um estágio. 64

65 Através da análise do gráfico 56 é possível notar que 29% dos diplomados de 1º ciclo trabalham em empregos que não são da área de formação e que não requerem formação superior (para o primeiro emprego esta proporção foi de 13.4%). No caso do 2º ciclo, esta proporção é inferior: nos mestrados integrados é de 20% e nos mestrados é de 14%. Gráfico 56: Emprego na área científica do curso, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=78 Mestrados Integrados: N=40 Mestrados: N=65) As situações profissionais (excluindo os estágios não remunerados) ocorrem predominantemente em Portugal (licenciaturas: 91.3% mestrados integrados: 85.9% mestrados: 79.5%) e na região Centro (licenciaturas: 62.8% mestrados integrados: 60% mestrados: 63.1%). Permanecer na empresa/organização atual mas com o intuito de progressão na carreira é a expectativa de maioria dos diplomados de ambos os ciclos. Cerca de 27% dos respondentes considera manter a situação profissional atual, com mais evidência entre os diplomados de mestrados (gráfico 57). Gráfico 57: Expectativas futuras relativamente à nova situação laboral, ciclo de estudos (Licenciaturas: N=202 Mestrados Integrados: N=114 Mestrados: N=167) 65

66 Desempregados A taxa global de desemprego entre os respondentes ronda os 44%, portanto superior à verificada no ano letivo 2008/2009, que foi de 32%. Conforme já foi constatado no ano anterior, há um maior peso de desempregados entre os diplomados de 1º ciclo (57.3%) comparativamente com os diplomados de 2º ciclo (27.5%, em ambos os casos). Uma vez mais se observa que há mais desemprego entre as mulheres (licenciaturas: 65% mestrados integrados: 51.1% mestrados: 67.2). As idades estão compreendidas entre os 23 e 73 anos, sendo a média de 27.4 anos (DP=4.9). Os diplomados de 1º ciclo, cuja sua média etária é de 26.8 anos (DP=4.9), são mais jovens do que os diplomados de 2º ciclo onde se verificam médias etárias ligeiramente superiores: 27.2 anos (DP=2.6) para os mestrados integrados e 29.9 anos (DP=4.9) para os mestrados (não integrados). A média da classificação final é mais reduzida entre os diplomados de 1º ciclo, 13.3 valores (DP=1.7) comparativamente com os de 2º ciclo (mestrados integrados: média 14.3 valores; DP=1.6 mestrados: média=16.3 valores; DP=1.3). A tabela 29 compreende os números do desemprego por unidade orgânica e por ciclos de estudos. Uma vez mais se reforça que deve haver algum cuidado ao analisar esta informação, uma vez que cada unidade orgânica tem cursos com mais ou menos saídas profissionais e que o número de respondentes é baixo, o que pode influenciar os valores globais. A Faculdade de Letras é a unidade orgânica que regista uma maior taxa de desemprego (63.9%) e uma vez mais são os licenciados que mais contribuem para este valor: dos 108 respondentes, 76 estão desempregados, correspondendo a uma taxa de 70.4%. 66

67 Unidade Orgânica Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Desemprego (Global) Faculdade de Letras Faculdade de Direito Respondentes: 133 (1ºC: 108 2ºC:25) Respondentes: 85 (1ºC: 68 2ºC:17) N % 70,4% - 36,0% 63,9% N % 66,2% - 29,4% 58,8% Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física Respondentes: 33 (1ºC: 25 2ºC:8) Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação Respondentes: 93 (1ºC: 49 2ºCI:27 2ºC:17) Faculdade de Farmácia Respondentes: 36 (1ºC: 7 2ºCI: 28 2ºC:1) Faculdade de Economia Respondentes: 107 (1ºC: 71 2ºC:36) Faculdade de Ciências e Tecnologia Respondentes: 387 (1ºC: 166 2ºCI:85 2ºC:136) Faculdade de Medicina Respondentes: 35 (1ºC: 0 2ºCI: 31 2ºC:4) N % 64,0% - 37,5% 57,6% N % 55,1% 37,0% 23,5% 44,1% N % 85,7% 28,6% 100,0% 41,7% N % 45,1% - 22,2% 37,4% N % 48,8% 19,9% 41,2% 37,0% N % - 6,5% 50,0% 11,4% Total N Respondentes: 909 (1ºC: 494 2ºCI: 171 2ºC:244) % 57,3% 27,5% 27,5% 43,7% Tabela 29: Taxas de desemprego, por unidade orgânica e ciclos de estudos De acordo com os desempregados, nos três ciclos de estudos, as dificuldades na obtenção de emprego 21 são devidas à fraca oferta de empregos na área científica. No caso dos licenciados sobressai ainda a falta de experiência profissional. Nos diplomados de mestrados integrados realça-se o excesso de diplomados na área científica (tabela 30). 21 Avaliadas segundo uma escala tipo Likert de 5 pontos (1: Discordo Completamente; 2: Discordo; 3: Nem concordo nem discordo; 4: Concordo; 5: Concordo completamente). 67

68 Dificuldades na obtenção de emprego Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=282) (N=47) (N=66) (N=295) Média DP Média DP Média DP Média DP Falta de experiência profissional 3,7 1,1 3,4 1,2 2,8 1,3 3,5 1,2 Fraca oferta de empregos na área científica Excesso de diplomados na área científica Indisponibilidade para me afastar da residência habitual 3,9 1,0 3,8 1,0 4,0 1,0 3,9 1,0 3,5 1,1 3,7 1,2 3,4 1,1 3,5 1,1 1,9 1,0 2,0 1,0 2,0 1,1 2,0 1,0 Más condições remuneratórias de 2,9 1,1 3,3 1,1 2,9 1,1 2,9 1,1 outras propostas Tabela 30: Dificuldades na obtenção de emprego, por ciclo de estudos Situação Profissional Atual por Áreas Científicas De modo a proceder à análise da situação profissional por área científica dos diplomados de 2009/2010, os cursos foram agrupados nas 10 áreas consideradas anteriormente: Arquitetura e Construção: compreende cursos relacionados com a Arquitetura e Engenharia Civil; Artes e Humanidades: abrange os cursos da Faculdade de Letras; Ciência da Saúde: inclui os cursos das Faculdades de Medicina e de Farmácia; Ciências da Vida e da Terra: agrupa os cursos da Faculdade de Ciências e Tecnologia, do Departamento de Ciências da Vida e de Ciências da Terra; Ciências do Desporto: categoriza os cursos respeitantes à área do desporto; Ciências Empresariais: abarca os cursos da Faculdade de Economia relacionados com o mundo empresarial (economia, gestão, relações internacionais, etc.) assim como a licenciatura de Administração Público-Privada da Faculdade de Direito; Ciências Físicas: reúne os cursos relacionados com a Matemática, Física e Química; Ciências Sociais e Direito: inclui os cursos de cariz social e humano como a Sociologia ou a Psicologia, assim como o Direito; Educação: compreende todos os cursos de Ensino bem como as Ciências da Educação; Engenharias: inclui todos os cursos de Engenharias (excetuando a Engenharia Civil). Através da tabela 31 é possível verificar que entre os 283 desempregados de licenciaturas, as Artes e Humanidades e as Ciências da Vida e da Terra são as áreas que mais contribuem para o desemprego neste ciclo de estudos (respetivamente, 27% e 22%). Em sentido oposto, destaca-se a área das Ciências da Saúde (2%) como a área que regista o menor número de desempregados. No 68

69 Total 2ºC 2ºCI 1ºC Trajetória Académica e Profissional dos Diplomados da UC que concerne aos 204 empregados deste ciclo de estudos, as Engenharias são a área que regista o maior número de empregados (24%). Nos cursos de 2º ciclo integrado salientam-se a área das Engenharias, que apresenta o maior número de diplomados desempregados (34%) e a área das Ciências da Saúde, que compreende 40% dos empregados deste ciclo de estudos. Curiosamente, no que respeita aos diplomados de 2º ciclo, as Ciências da Vida e da Terra destacam-se por ser a área que mais contribui tanto para os números do desemprego (31%) como para os valores do emprego (25%). Situação Profissional Arquitetura e Construção Artes Ciências da Ciências da Vida Ciências do Ciências Ciências Ciências Sociais Educação Engenharias Total Humanidades Saúde e da Terra Desporto Empresariais Físicas e Direito Desemp. N % 27% 2% 22% 6% 13% 4% 16% 8% 3% 100% Empr. N % 15% 1% 13% 4% 19% 4% 16% 5% 24% 100% Desemp. N % 23% 21% 21% 34% 100% Empr. N % 12% 40% 15% 33% 100% Desemp. N % 2% 12% 5% 31% 5% 8% 10% 15% 6% 8% 100% Empr. N % 3% 9% 1% 25% 2% 10% 6% 15% 13% 16% 100% Desemp. N % 3% 21% 5% 21% 5% 11% 5% 16% 7% 7% 100% Empr. N % 4% 9% 10% 14% 2% 12% 4% 15% 6% 24% 100% Tabela 31: Situação profissional por áreas científicas e por ciclo de estudos À semelhança com o ano anterior, na globalidade as áreas que registaram melhores valores proporcionais de emprego foram as áreas das Engenharias (79.7%) e das Ciências da Saúde (72.1%). Uma vez mais as Artes de Humanidades registaram a pior taxa de desemprego, 65.1% (gráfico 58). Também relativamente aos diplomados de 2009/2010 foi possível comprovar estatisticamente que existe uma relação entre a área científica dos cursos dos diplomados respondentes e a situação profissional, atestando a ideia que de facto existem áreas na onde há uma maior tendência para o emprego/desemprego Teste de independência, grau de confiança de 95%: ET 2= 75,282; p<

70 Gráfico 58: Situação profissional por áreas científicas 2.5. Formação futura na UC Ao serem questionados sobres a possibilidade de voltar a fazer nova formação na Universidade de Coimbra, 53.7% dos 881 diplomados (excluindo os estudantes no momento da inquirição) respondem que não. O cruzamento desta questão com a situação profissional permite concluir que, dos 473 diplomados que consideram não fazer nova formação, 57.9% estão desempregados. Esta decisão resulta, para grande parte (59%), de não pretenderem fazer qualquer nova formação. Outras razões apontadas, que reúnem 21.1% e 15% das respostas dadas são, respetivamente, o pretender conhecer novos docentes e/ou novas perspetivas e a aproximação da área de residência e/ou de trabalho. Por fim, para 4.9% de respondentes o motivo de não fazer nova formação na UC é devido à inexistência do curso pretendido. Neste caso incluem-se, por exemplo, os cursos de Assessoria e Gestão de Indústrias Criativas, Auditoria / Controlo Interno, Comunicação de Ciência, Design de Moda, Estética, Gestão de Património Cultural, Gestão de Projetos, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Hoteleira, Higiene e Segurança no Trabalho, Neuroeconomia/Neuromarketing e de Revisão Farmacoterapêutica. É entre os diplomados de 1º ciclo que se regista o maior peso de respostas negativas relativamente a uma nova formação na UC (licenciaturas: 58.3% mestrados integrados: 53.4% 70

71 mestrados: 44.2%). Esta opção deve-se, essencialmente, ao facto de não pretenderem fazer qualquer outra formação. Aproximadamente 68% dos respondentes não estudantes (882: 397 desempregados e 495 empregados) pretendem receber informações, da UC, relativamente a iniciativas relacionadas com empreendedorismo. No grupo dos diplomados desempregados, 73.3%, manifesta interesse neste tipo de ações. Já no que toca ao grupo dos empregados, esta razão desce para 63.5%. No que respeita à análise por ciclos de estudos, é entre os diplomados de 1º ciclo que se verifica haver uma maior procura deste tipo de iniciativas: 72.3% dos respondentes afirma querer receber informações sobre empreendedorismo. Este tipo de informação é pertinente para 61.4% dos diplomados de mestrados integrados e para 63.5% dos diplomados de mestrados. Finalmente no que concerne à oferta formativa na UC, 52% dos 882 respondentes não manifesta interesse nessa informação. Neste valor pesam mais as respostas dos diplomados empregados e de 2º ciclo. De facto entre os diplomados desempregados e de 1º ciclo, observa-se que existe interesse em receber este tipo de informação (no caso dos 397 desempregados, 50.9% e no caso dos 494 licenciados, 51%). 71

72 3. Diplomados 2010/2011 Trajetória Académica e Profissional dos Diplomados da UC Foram inquiridos 3599 diplomados em 2010/2011 de 1º e 2º ciclos (integrados ou não) de estudos. Destes, 1335 responderam ao inquérito correspondendo assim a uma taxa de resposta de 37.1% (tabela 32). Os respondentes dividem-se por ciclo de estudos da seguinte forma: 771 são de licenciaturas (57.7%), 253 de mestrados integrados (19%) e 311 de mestrados (23.3%). No 1º ciclo registou-se uma taxa de resposta de 55.3%, enquanto que no 2º ciclo a taxa não foi além dos 26%. Ciclo de Estudos Inquiridos Respondentes Taxa de Resposta 1º Ciclo - Licenciaturas ,3% 2º Ciclo - Mestrados Integrados ,7% 2º Ciclo - Mestrados ,5% Total ,1% Tabela 32: Taxas de resposta da auscultação aos diplomados em 2010/2011, por ciclo de estudos Na globalidade, as taxas de resposta por unidade orgânica/departamento variam entre o 11.8% da Faculdade de Medicina e os 59.7% do Departamento de Física (tabela 33). Unidade Orgância/Departamento Inquiridos Respondentes Taxa Resposta Faculdade de Economia ,6% Faculdade de Letras ,0% Faculdade de Direito ,8% Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação ,3% Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física ,8% Faculdade de Farmácia ,5% Faculdade de Medicina ,8% Faculdade de Ciências e Tecnologia ,1% Departamento de Física ,7% Departamento de Ciências da Vida ,1% Departamento de Matemática ,0% Departamento de Engenharia Informática ,4% Departamento de Engenharia Mecânica ,5% Departamento de Química ,7% Departamento de Engenharia Civil ,9% Departamento de Eng. Electrotécnica e de Computadores ,8% Departamento de Engenharia Química ,3% Departamento de Ciências da Terra ,5% Departamento de Arquitectura ,0% Total ,1% Tabela 33: Taxas de resposta da auscultação aos diplomados em 2009/2010, por unidade orgânica 72

73 3.1. Caracterização Sociodemográfica 23 Os 1335 respondentes diplomados de 2010/2011 caracterizam-se por serem maioritariamente do sexo feminino (57.5%), com uma média etária a rondar os 27 anos (DP=5.8), solteiros (89.1%) e da região Centro (76.9%). Nesta análise identificaram-se 37 respondentes oriundos de outros países, nomeadamente, Brasil, 13 estudantes, Angola e Cabo Verde, ambos com 6, Itália, 2, e Alemanha, Bulgária, Estados Unidos da América, França, Holanda, todos com 1 estudante. No que concerne à escolaridade dos pais (gráficos 59 e 60), a maior parte tem escolaridade inferior ou igual ao ensino secundário (74% no caso do pai e 71% no caso da mãe). Estas características são muito semelhantes às observadas para os diplomados dos anos letivos anteriores que responderam ao inquérito. Gráfico 59: Escolaridade do Pai Gráfico 60: Escolaridade da Mãe No momento em que responderam ao inquérito, 60.7% dos 1335 respondentes estavam em situação de desemprego, 37.2% estavam empregados e 2.1% eram estudantes (gráfico 61). 23 Nesta secção apenas se apresenta uma caracterização global e por ciclos de estudos. Dados mais detalhados serão disponibilizados às unidades orgânicas. 73

74 Quando se comparam estes resultados com os obtidos para os anos anteriores, conclui-se que a taxa de desemprego entre os diplomados de 2010/2011 é superior, ultrapassando mesmo a taxa de emprego, facto que não aconteceu nos anos letivos 2008/2009 e 2009/2010. Gráfico 61: Situação profissional dos respondentes, diplomados de 2010/2011 Diplomados de Licenciaturas Os 771 respondentes de 1º ciclo caracterizam-se por serem na sua maioria mulheres (59%), terem em média 25.9 anos (DP=5.3) e serem provenientes maioritariamente da região Centro (76.5%). Apenas se contabilizam 6 (0.7%) respondentes oriundos de países estrangeiros (Cabo Verde, 4; Brasil,1; e França, 1). A média da classificação final destes respondentes é de 13.2 valores (DP=1.4). À data do inquérito, a maioria dos respondentes licenciados em 2010/20011 (77.4%) estava desempregada, 20.5% tinha um emprego e 2.1% estudava (gráfico 62). Gráfico 62: Situação profissional dos respondentes, diplomados de 1º Ciclo 74

75 Diplomados de Mestrados Integrados Tal como para os diplomados de licenciaturas, a maioria dos respondentes de mestrados integrados (N=253) é mulher (55.7%). As idades variam entre os 24 e 53 anos, com uma média etária de 27.2 anos (DP=3.9). Os respondentes são predominantemente portugueses (98.8%) e, na sua maioria, da Região Centro (71.1%). Entre os estrangeiros encontram-se diplomados da Alemanha, Brasil e Cabo Verde, todos com um diplomado. A média da classificação final destes respondentes é de 14.1 valores (DP=1.3). No que se refere à situação profissional aquando da inquirição (gráfico 63), 60.5% estavam empregados, 37.2% em situação de desemprego e 2.4% estavam a estudar. Gráfico 63: Situação profissional dos respondentes, diplomados de mestrados integrados Diplomados de Mestrados Mais de metade dos 311 respondentes de mestrados é do sexo feminino (55%), tem idades compreendidas entre os 24 e 59 anos, correspondendo a uma média etária igual a 30.7 (DP=6.7). A grande maioria é portuguesa (92.6%), oriunda da Região Centro (77.5%). Entre os estrangeiros encontram-se diplomados de Brasil (11), Angola (6), Itália (2), Cabo Verde, Alemanha, Bulgária, Estados Unidos e Holanda (1). A média de conclusão destes respondentes é de 16.1 valores (DP=1.4). No que se refere à situação profissional aquando da inquirição, 59.8% estavam empregados, 38.3% em situação de desemprego e 1.9% estavam a estudar (gráfico 64). 75

76 Gráfico 64: Situação profissional dos respondentes, diplomados de mestrados De acordo com os resultados obtidos, parece que quanto maior a instrução, menos desempregados e mais empregados (tabela 34). Esta constatação é corroborada estatisticamente pois a situação profissional difere, de facto, entre os ciclos de estudos 24. Situação Profissional Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Total Desempregados N % 79,1% 33,5% 39,6% 62,5% Empregados N % 20,9% 66,5% 60,4% 37,5% Total N % 100% 100% 100% 100% Tabela 34: Cruzamento entre as variáveis Ciclo de Estudos e Situação profissional 3.2. Percurso Académico Na tabela 35 é possível perceber que, para cerca de 72% dos 1335 respondentes, o curso concluído em 2010/2011 foi a primeira experiência no ensino superior. Como seria expectável, é entre os respondentes de licenciaturas e de mestrados integrados que há um maior peso de diplomados (91.6% e 89.7%, respetivamente) nesta situação. Já no que toca aos 311 diplomados de mestrados, apenas 8.4% refere ser a primeira vez no ensino superior; repare-se que para 60.1% dos respondentes já tinha uma licenciatura. 24 Teste de homogeneidade, grau de confiança de 95%: ET 2= 225,855; p<

77 1º Curso no Ensino Superior? Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Total Não já tinha outro(s) curso(s) concluído(s) noutra(s) IES nacional(ais) N % 1,8% 4,0% 19,0% 6,2% Não, já tinha outro curso concluído na UC - Licenciatura N % 5,7% 4,0% 60,1% 18,1% Não, já tinha outro curso concluído na UC - Mestrado N % 0,1% 0,0% 2,3% 0,6% Não, já tinha outro curso concluído na UC - Mestrado Integrado N % 0,1% 2,4% 1,0% 0,7% Não, já tinha outro(s) curso(s) superior(es) concluído(s) no estrangeiro N % 0,6% 0,0% 9,3% 2,5% Sim N % 91,6% 89,7% 8,4% 71,8% Total N % 100% 100% 100% 100% Tabela 35: Distribuição das respostas à questão 1º Curso no Ensino Superior?, por ciclo de estudos Grande parte dos respondentes não participou em programas de mobilidade durante o seu percurso académico, tanto ao nível dos diplomados de licenciaturas (89.5%) como dos de mestrados integrados (81%) ou de mestrados (91%). O gráfico 64 evidencia que, nesta questão, há um comportamento semelhante entre as licenciaturas e os mestrados, mas que difere dos mestrados integrados. Gráfico 65: Participação em programas de intercâmbio, por ciclo de estudos Relativamente aos 140 diplomados que participaram em programas de mobilidade, constata-se que, em média, a participação dos respondentes de 1º ciclo rondou os 7 meses e, a participação dos diplomados de 2º ciclo (integrados ou não) foi cerca de 6 meses. Entre os países envolvidos nestes programas de intercâmbio encontram-se a Alemanha, Angola, Argentina, Áustria Bélgica, Brasil, Bulgária, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Polónia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça e Turquia. Neste conjunto de países destacam-se a Espanha, Itália e Polónia como os países que acolheram mais estudantes. 77

78 A tabela 36 compreende os resultados do cruzamento da participação (ou não) em programas de mobilidade com situação profissional, por ciclos de estudos. Conforme pode observar-se, a participação em programas de mobilidade no percurso académico dos diplomados parece não influenciar a situação profissional dos mesmos. Programas de mobilidade Desempregados Empregados Total Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Não Sim Não Sim Não Sim N % 90,3% 86,1% 89,4% N % 9,7% 13,9% 10,6% N % 86,6% 80,5% 82,5% N % 13,4% 19,5% 17,5% N % 92,2% 91,0% 91,5% N % 7,8% 9,0% 8,5% N Não % 90,3% 86,3% 88,8% Total N Sim % 9,7% 13,7% 11,2% Tabela 36: Cruzamento entre as variáveis Participação em programas de mobilidade e Situação Profissional, por ciclo de estudos Situação idêntica acontece no que concerne à participação em estágios não curriculares ou de verão. A esmagadora maioria dos respondentes, em ambos os ciclos, não participou em estágios (88.7%) (tabela 37). Estatisticamente constata-se que a participação (ou não) em programas de mobilidade não influencia a situação laboral, na globalidade e por ciclos de estudos Teste de homogeneidade, grau de confiança de 95%: ET 2= 0.512; p=0.474 licenciaturas: ET 2= 0.117; p= mestrados integrados: ET 2= 0.008; p= mestrados: ET 2= 3.073; p=

79 Participação em estágios Desempregados Empregados Total Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Não Sim Não Sim Não Sim N % 87,6% 88,6% 87,8% N % 12,4% 11,4% 12,2% N % 76,1% 76,7% 76,5% N % 23,9% 23,3% 23,5% N % 98,3% 100,0% 99,3% N % 1,7% 0,0% 0,7% N Não % 88,2% 89,5% 88,7% Total N Sim % 11,8% 10,5% 11,3% Tabela 37: Cruzamento entre as variáveis Participação em estágios e Situação Profissional, por ciclo de estudos A proporção de respondentes que no último ano do curso só estudava ronda os 70%, com mais relevância nos mestrados integrados (82.2%) e licenciaturas (74.7%) do que nos mestrados (47.6%) (tabela 38). Em consonância com estes resultados está o peso de respondentes que no último ano acumulavam os estudos com um emprego a tempo integral, cujo valor tem maior destaque entre diplomados de mestrados (30.9%). Situação ocupacional no último ano de curso Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Total Estudava e realizava trabalho ocasional N % 10,0% 6,7% 8,0% 8,9% Estudava e trabalhava a tempo completo ou N integral % 6,6% 6,3% 30,9% 12,2% Estudava e trabalhava a tempo parcial N % 8,7% 4,7% 13,5% 9,1% Só estudava N % 74,7% 82,2% 47,6% 69,8% Total N % 100% 100% 100% 100% Tabela 38: Situação ocupacional no último ano de curso, por ciclo de estudos O cruzamento da situação profissional dos respondentes com a situação ocupacional dos mesmos no último ano do curso (conjunto de gráficos 66) permite concluir que, de um modo geral, nas três situações profissionais - desempregados, empregados e estudantes - a maioria só estudava (excetuando os estudantes das licenciaturas). Os maiores valores de diplomados que estudavam e que tinham um emprego a tempo integral são atingidos no grupo dos empregados e estudantes de licenciaturas e de mestrados. 79

80 Gráfico 66: Situação ocupacional no último ano do curso segundo a situação na profissão, por ciclo de estudos Tal como em anos anteriores, também a maioria dos respondentes diplomados em 2010/20111 (1º ou 2º ciclo) prosseguiram estudos no ensino superior, mais especificamente 901 em 1335 (67.5%). Destes, perto de 49% inscreveram-se num mestrado (salientando-se os licenciados 80.9%). No que respeita aos diplomados de 2º ciclo, realçam-se os 28% de mestrados integrados, e os 15.4% de mestrados, que se inscrevem num doutoramento na Universidade de Coimbra (tabela 39). 80

81 Prosseguiu estudos no ensino superior? Licenciaturas Mestrados Integrados Mestrados Total Não N % 9,5% 54,7% 75,5% 32,5% Sim, na UC - Doutoramento N % 0,3% 28,0% 15,4% 9,6% Sim, na UC - Licenciatura N % 1,8% 0,6% 0,4% 1,3% Sim, na UC - Mestrado N % 80,9% 7,7% 3,6% 49,2% Sim, na UC - Mestrado Integrado N % 2,1% 2,3% 0,8% 1,9% Sim, noutra IES em Portugal N % 5,2% 5,5% 3,6% 4,9% Sim, noutra IES no estrangeiro N % 0,3% 1,3% 0,8% 0,6% Total N % 100% 100% 100% 100% Tabela 39: Continuação de estudos no ensino superior, por ciclo O gráfico 67 espelha a relação dos diplomados que não prosseguem estudos com a situação profissional (empregados ou desempregados), por ciclo de estudos. Assim, é possível observar que, à exceção dos diplomados de mestrados, é entre os empregados que se registam as maiores proporções de diplomados que não prosseguem estudos após a conclusão do curso. Gráfico 67: Situação ocupacional no último ano do curso segundo a situação na profissão, por ciclo de estudos Através de uma escala tipo Likert de 5 pontos (1: Discordo Completamente; 2: Discordo; 3: Nem concordo nem discordo; 4: Concordo; 5: Concordo completamente) foram avaliados um conjunto de fatores para compreender os motivos que poderão influenciar a opção de prosseguir, ou não, os estudos após a conclusão do curso. No que concerne aos 901 respondentes que prosseguem os estudos, de acordo com os resultados expostos na tabela 40, é possível verificar que os itens aprofundar conhecimentos e 81

82 competências, aumentar as oportunidades de emprego e desenvolver competências pessoais são os que reúnem maior concordância. Em sentido oposto está o item relacionado com os benefícios de estudante, que não parece influenciar a opção de continuação de estudo. Motivos para prosseguir estudos Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=698) (N=62) (N=141) (N=901) Média DP Média DP Média DP Média DP Para aprofundar conhecimentos e competências 4,6 0,6 4,7 0,6 4,8 0,4 4,6 0,6 Para desenvolver competências pessoais (e.g., empreendedor, comunicação, trabalho de equipa, resolução de problemas) 4,1 0,8 4,2 0,8 4,3 0,9 4,2 0,8 Por considerar insuficiente a formação científica anterior 3,8 1,1 2,9 1,1 3,2 1,3 3,7 1,2 Por influência de outros (família, colegas ou professores) 2,5 1,1 2,8 1,2 2,4 1,1 2,5 1,1 Para continuar a ter benefícios como estudante 1,9 1,0 1,9 1,0 1,7 0,9 1,9 1,0 Porque não tinha emprego 2,6 1,2 2,4 1,1 2,3 1,3 2,5 1,3 Para aumentar as oportunidades de emprego 4,5 0,7 4,1 1,0 4,0 1,0 4,4 0,8 Tabela 40: Fatores que influenciaram a continuação dos estudos no ensino superior, por ciclos de estudos Dos 901 diplomados que prosseguiram os estudos, 80% ainda estudam, 17.4% já concluíram o novo curso e 2.6% desistiriam do curso (gráfico 68). Gráfico 68: Situação relativamente ao novo curso No que diz respeito aos diplomados que não prosseguem estudos, na globalidade não há um fator que se destaque como dissuasor de continuação de estudos. Conforme pode comprovar-se na tabela 41, a falta de recursos económicos é o fator que reúne a maior concordância (3.6) e apenas entre os diplomados de licenciaturas. Tal como nos anos anteriores, a influência de outros (família, colegas ou professores) é o item que obtém menor concordância, em todos os ciclos de estudos. 82

83 Motivos para não continuar estudos Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=73) (N=191) (N=170) (N=434) Média DP Média DP Média DP Média DP Falta de recursos económicos 3,6 1,5 2,6 1,3 2,8 1,4 2,9 1,4 Ter um emprego em vista 2,7 1,3 3,3 1,4 2,8 1,4 3,0 1,4 Considerar suficiente a formação dada pelo curso 2,5 1,2 3,3 1,1 3,2 1,1 3,1 1,2 Não pretende continuar a estudar 2,1 1,3 2,5 1,2 2,4 1,3 2,4 1,3 Por influência de outros (família colegas ou 1,8 0,9 1,9 1,0 1,8 1,0 1,8 1,0 professores) Tabela 41: Motivos para não prosseguir os estudos no ensino superior, por ciclo de estudos 3.3. Primeiro Emprego Na globalidade, em cada 100 respondentes (de 1º ou 2º ciclo), 57 ainda não conseguiram emprego, 22 obtiveram emprego, 14 mantiveram o que tinham enquanto estudavam e 7 conseguiram-no na sequência do estágio curricular A situação de desemprego é mais evidenciada entre os diplomados de licenciaturas, onde a proporção é próxima de 76%. No caso dos diplomados de mestrados integrados, salienta-se os 51% que obtiveram emprego após conclusão do curso. Já nos diplomados de mestrados, 32.5% mantiveram o emprego que tinham enquanto estudavam (gráfico 69). Gráfico 69: Obtenção, ou não, do 1º emprego após conclusão do curso, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=771 Mestrados Integrados: N=253 Mestrados: N=311) Os 290 diplomados que conseguem efetivamente emprego após a conclusão do curso (excluindo os que mantiveram o emprego/estágio) demoraram, em média, 5.3 meses (DP=5) a obter o emprego. São os diplomados de 2ºciclo que conseguem emprego num menor espaço de tempo: 83

84 em média demoram 5 meses (DP=5). Já os diplomados de licenciaturas demoram em média cerca de 6 meses (DP=6). O gráfico 70 corrobora estas considerações, a maioria dos diplomados de facto consegue emprego no período inferior ou igual a 6 meses. Gráfico 70: Tempo na obtenção, do 1º emprego após conclusão do curso (excluindo os que mantiveram o emprego/estágio (Licenciaturas: N=85 Mestrados Integrados: N=129 Mestrados: N=76) Mais de 91% (licenciaturas: 92.5% mestrados integrados: 93.6% mestrados: 88.9%) dos 574 diplomados (licenciaturas: 187; mestrados integrados: 171 mestrados: 216) que consegue ou mantém emprego após conclusão do curso está em Portugal e predominantemente na região Centro (1º ciclo: 73.3% 2º ciclo integrado: 66.1% 2º ciclo: 71.3%). Na globalidade, 51.9% destes diplomados são do sexo feminino (1º ciclo: 49.2% 2º ciclo integrado: 53.2% 2º ciclo: 53.2%) e a média etária ronda os 29 anos (DP=6.4). Ao contrário dos anos anteriores, os diplomados de mestrados integrados são os mais jovens, com uma média etária igual a 27.3 anos (DP=3.9). A média de idades dos diplomados de licenciaturas é de 28.4 (DP=7.2), já a dos respondentes de mestrados ronda os 31 anos (média = 30.8 e DP=6.8). A maioria dos diplomados que consegue o 1º emprego, após terminar o curso, concluiu o mesmo no tempo previsto (1º ciclo: 72.2% 2º ciclo integrado: 80.6% 2º ciclo: 76.6%). As médias da classificação final são, para o 1º ciclo, de 13.1 valores (DP=1.5), para o 2ºciclo integrado, de 13.9 (DP=1.3) e para o 2º ciclo de 16.1 (DP=1.4). Ao nível da participação em programas de mobilidade e em estágios curriculares é possível constatar que grande parte dos diplomados dos diferentes ciclos de estudo não participou neste tipo de programas. Os diplomados de licenciaturas e de mestrados registam o mesmo resultado: 81.6% não participara em programas de mobilidade. Nos mestrados integrados este valor desce aos 80.1%. No 84

85 entanto, os diplomados que participaram em programas de mobilidade, em média, conseguem obter emprego em 4.3 meses, enquanto que aqueles que não participam demoram em média 5.5 meses a obter o primeiro emprego. No que respeita à participação em estágios não curriculares/verão, existe uma menor participação entre os diplomados de mestrados integrados (não ultrapassa um ponto percentual, 0.6%). Já entre os diplomados de licenciaturas e de mestrados a participação em estágios sobe para 12.1% e 26.1%, respetivamente. Não se verificam diferenças no tempo de obtenção do primeiro emprego entre os diplomados que participaram em estágios (4.9) e os que não participaram (5.3). O gráfico 71 revela, à semelhança com o que acontece em anos anteriores, que a maioria dos diplomados respondentes de 2010/2011 consegue ou mantém emprego na área de formação (licenciaturas: 69.5% mestrados integrados: 90.1% mestrados: 85.2%). Neste ano verifica-se uma maior proporção de licenciados em empregos que não requer formação superior, comparativamente com anos anteriores (2008/2009: 12% 2009/2010:13.4% 2010/2011: 23%). Gráfico 71: Distribuição das respostas à questão se a área científica do 1º emprego é o do curso, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=187 Mestrados Integrados: N=171 Mestrados: N=216) Diplomados que obtiveram 1º emprego na área científica do curso Na comparação entre diplomados dos três ciclos de estudos que obtiveram o primeiro emprego na área de formação (licenciaturas: N=130 mestrados integrados: N=154 mestrados: N=184), é possível observar uma maior dispersão na forma como os diplomados de mestrados integrados obtiveram emprego na área do curso, onde se destacam a Autoproposta, Anúncio, Concurso Público e a Bolsa de Investigação, com valores muito próximos. Já no que diz respeito aos diplomados de licenciatura, destacam-se os 23% que referem a Sequência de estágio como principal forma de obter emprego na área. Os concursos públicos e as bolsas de investigação foram 85

86 importantes na obtenção de emprego na área para cerca de 46% dos diplomados de mestrados (gráfico 72). No que concerne ao portal/gabinete de inserção profissional da UC, tal como foi verificado em anos anteriores, não assume grande relevância na obtenção de emprego junto dos diplomados. No entanto regista em 2010/2011 valores superiores aos verificados anteriormente (licenciaturas: 2.3% mestrados integrados: 1.9% mestrados: 1.6%). Gráfico 72: Formas como obtiveram o (1º) emprego na área científica, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=130 Mestrados Integrados: N=154 Mestrados: N=184) De acordo com o gráfico 73, que compara as dificuldades sentidas na obtenção do primeiro emprego na área científica entre diplomados do 1º e 2º ciclos, a maioria dos respondentes revela não ter tido dificuldades na obtenção desse emprego, observando-se valores mais próximos entre as licenciaturas os mestrados. Gráfico 73: Dificuldades na obtenção do (1º) emprego na área científica, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=130 Mestrados Integrados: N=154 Mestrados: N=184) 86

87 Com base numa escala tipo Likert de 5 pontos (1: Sem importância; 2: Pouco Importante; 3: Indiferente; 4: Importante; e 5: Muito importante), os 153 diplomados que referiram sentir dificuldades na obtenção de emprego na área científica do curso avaliaram um conjunto de fatores que poderão estar na origem dessas mesmas dificuldades (tabela 42). A indisponibilidade para se afastar da residência não está na origem da dificuldade da obtenção de um emprego na área. É o item que reúne menor concordância. Em sentido contrário, os itens que acolhem maior concordância são, pela ordem de importância, a fraca oferta de empregos na área, o excesso de diplomados na área e a falta de experiência profissional. Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global Dificuldades (N=37) (N=65) (N=51) (N=153) Média DP Média DP Média DP Média DP Falta de experiência profissional 3,5 1,3 3,7 1,1 3,4 1,3 3,6 1,2 Fraca oferta de empregos nesta área científica Excesso de diplomados nesta área científica Indisponibilidade para me afastar da residência habitual 4,0 1,0 3,9 1,1 4,1 0,8 4,0 1,0 3,8 1,1 3,9 1,0 3,6 1,0 3,8 1,0 1,8 1,1 1,5 0,9 1,9 1,1 1,7 1,0 Tabela 42: Motivos na origem das dificuldades na obtenção do (1º) emprego na área científica, por ciclo de estudos A pertinência da formação na Universidade de Coimbra na obtenção do primeiro emprego na área de formação foi igualmente avaliada segundo uma escala tipo Likert de 5 pontos. Nesta avaliação releva-se que todos os itens foram avaliados positivamente (tabela 43). Importância da formação na UC Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=130) (N=154) (N=184) (N=468) Média DP Média DP Média DP Média DP Conhecimentos teóricos 4,1 0,9 4,2 0,8 4,5 0,7 4,3 0,8 Conhecimentos técnicos 4,1 0,9 4,1 0,9 4,3 0,8 4,1 0,9 Competências profissionais 4,0 0,9 3,9 1,0 4,2 0,8 4,1 0,9 Competências relacionais 3,9 1,1 3,9 1,1 4,0 1,0 3,9 1,0 Capacidade de adaptação à mudança 3,9 1,1 4,0 1,0 4,0 1,0 4,0 1,0 Capacidade de resolução de novos problemas 4,1 0,9 4,2 0,9 4,2 0,8 4,2 0,9 Prestígio da própria universidade 3,5 1,2 3,7 1,1 3,9 1,0 3,7 1,1 Tabela 43: Fatores de importância da formação na UC na obtenção do emprego na área científica, por ciclo 87

88 Os diplomados que obtiveram o primeiro emprego na área de formação são, na sua maioria, trabalhadores por conta de outrem (licenciaturas: 41.5% mestrados integrados: 48.7% mestrados: 52.2%). Em particular, salienta-se ainda que, relativamente aos diplomados de licenciaturas e de mestrados integrados, 28.4% e 24.7% são estagiários remunerados, respetivamente. No caso dos de mestrados, 31% são bolseiros de investigação (gráfico 74). De notar que na categoria Outra situação incluem-se alguns casos de estágios para aceder às ordens profissionais. Gráfico 74: Situação laboral no primeiro emprego na área científica, por ciclo (Licenciaturas: N=130 Mestrados Integrados: N=154 Mestrados: N=184) O gráfico 75 ilustra o rendimento líquido mensal dos diplomados que conseguem o primeiro emprego na área científica do seu curso 26. Cerca de 60% dos diplomados respondentes de licenciaturas que estavam empregados na área de formação auferiam um rendimento mensal igual ou inferior a 800. Para os diplomados respondentes de mestrados integrados, esta proporção desce para 40% e, no caso dos diplomados de mestrados, para 30%. Estatisticamente comprova-se que existem diferenças entre os diversos ciclos de estudos no que toca aos rendimentos auferidos Foram criadas três categorias tendo como referência o valor médio do rendimento líquido da população empregada por conta de outrem em 2011, 905 (fonte: 27 Teste de homogeneidade, grau de confiança de 95%: ET 2 = ; p<

89 Gráfico 75: Rendimento líquido mensal (em Euros) no primeiro emprego na área científica, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=118 Mestrados Integrados: N=147 Mestrados: N=181 N/R=22) De acordo com o gráfico 76 é possível concluir que, também entre os diplomados de 2010/2011, se destacam as empresas privadas como as principais empregadoras (em empregos na área de formação), particularmente no caso das licenciaturas (56.2%) e dos mestrados integrados (57.8%). Gráfico 76: Tipo de empresa/organização do primeiro emprego na área científica, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=130 Mestrados Integrados: N=154 Mestrados: N=184) Dos 130 diplomados de licenciaturas, 79.2% consegue manter-se no primeiro emprego e na área de formação. Já no que respeita aos 338 diplomados de 2º ciclo, essa proporção é menor: 71.4% dos diplomados de mestrados integrados e 67.4% dos diplomados de mestrados permanecem no primeiro emprego na área científica (gráfico 77). 89

90 Gráfico 77: Distribuição das respostas quanto à permanência no 1º emprego na área científica de curso, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=130 Mestrados Integrados: N=154 Mestrados: N=184) Entre os respondentes que não mantiveram o primeiro emprego na área de formação (gráfico 78), conclui-se que grande parte permanece menos de um ano nesse emprego. Esta realidade é mais evidenciada entre os diplomados de licenciaturas (81.5%) e de mestrados integrados (77.3%). No que se refere aos diplomados de mestrados, observa-se que metade (50%) permanece no primeiro emprego da área por um período superior a 12 meses. Gráfico 78: Tempo de permanência no 1º emprego na área do curso (entre aqueles que não mantêm esse emprego), por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=27 Mestrados Integrados: N=44 Mestrados: N=60) De acordo com os resultados obtidos, e que constam no gráfico 79, nos vários ciclos de estudos, a principal razão apontada para a cessação do primeiro emprego é o fim de contratos, com valores acima dos 40%. Segue-se o despedimento por iniciativa própria, que foi referido por 30% dos diplomados de mestrados integrados e 22% dos diplomados de licenciaturas. No caso dos 90

91 diplomados de mestrados, a cessação da bolsa de investigação foi segunda razão mais apontada (gráfico 79). Gráfico 79: Motivos da cessação do 1º emprego na área científica do curso (entre aqueles que não mantêm esse emprego), por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=27 Mestrados Integrados: N=44 Mestrados: N=60) Entre os motivos de cessação do 1º emprego por iniciativa própria, destaca-se, entre os 28 diplomados, a perspetiva de projeto de trabalho mais aliciante (mais evidente no 1º ciclo, com média de respostas igual a 4.3) seguindo-se o de melhores condições de trabalho (tabela 44). Motivos na cessação contrato, por iniciativa própria Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=6) (N=13) (N=9) (N=28) Média DP Média DP Média DP Média DP Melhor remuneração 3,3 1,6 2,7 1,1 3,4 1,3 3,1 1,3 Melhores condições de trabalho 3,8 1,6 3,2 1,1 4,1 1,4 3,6 1,3 Aproximação da zona de residência 1,8 1,0 2,7 1,4 2,2 1,6 2,4 1,4 Projeto de trabalho mais aliciante 4,3 1,6 3,7 1,2 4,1 1,5 4,0 1,3 Instituição ou função de maior prestígio 3,8 1,6 3,0 1,1 3,1 1,5 3,2 1,3 Razões de saúde ou familiares 2,0 1,7 1,9 1,0 2,2 1,6 2,0 1,3 Tabela 44: Motivos de cessação de contrato por iniciativa própria no primeiro emprego na área científica do curso, por ciclo de estudos É possível constatar, através do gráfico 80, que perto de 90% dos respondentes (de 1º ou 2º ciclo) que não mantiveram o primeiro emprego na área de formação estiveram uma única vez em situação de desemprego (não se conhecendo durante quanto tempo porque a questão não foi colocada). 91

92 Gráfico 80: Situação de desemprego para os que não mantiveram o 1º emprego na área de formação, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=27 Mestrados Integrados: N=44 Mestrados: N=60) 3.4. Situação Profissional Atual (no momento do inquérito) Situação profissional dos diplomados que obtiveram 1º emprego O gráfico 81 reflete a situação profissional dos diplomados que encontraram emprego após a conclusão do curso (N=237), excetuando aqueles que, tendo obtido emprego na área de formação, o mantiveram. Verifica-se que a maioria está empregada, salientando-se o valor dos diplomados de licenciaturas e de mestrados que ultrapassam os 50%. De notar que entre os empregados poderão estar alguns que mantiveram o primeiro emprego regular fora da área de formação 28. Realçam-se ainda os valores obtidos na situação de desemprego que são superiores entre os diplomados de 2º ciclo (integrados e não integrados). Gráfico 81: Situação de emprego, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=84 Mestrados Integrados: N=61 Mestrados: N=92) 28 Os diplomados que obtiveram o primeiro emprego fora da área de formação não foram questionados sobre a possibilidade de manterem esse emprego. Apenas se considerou esta questão para aqueles cujo primeiro emprego foi na área de formação (licenciaturas: 27 mestrado integrado: 44 mestrados: 60). 92

93 O gráfico 82 reflete a situação laboral dos diplomados empregados (excluindo os estagiários e bolseiros de investigação). Conclui-se que a grande parte está empregada por conta de outrem: licenciaturas, 83.3%; mestrados integrados, 77.8%; e mestrados, 80%. Gráfico 82: Situação laboral, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=48 Mestrados Integrados: N=27 Mestrados: N=50) A distribuição do rendimento líquido mensal entre diplomados empregados (incluindo os estagiários remunerados e bolseiros de investigação), refletida no gráfico 83, revela que rendimentos inferiores ou iguais a 800 são mais comuns entre os diplomados de licenciaturas e de mestrados integrados, registando os valores de 60.4% e 56.8%, respetivamente. Os diplomados de mestrados, destacam-se por serem os que auferem rendimentos mais elevados: 42% entre 801 e 1100 e 29%, rendimentos superiores a Gráfico 83: Rendimento líquido mensal, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=53 Mestrados Integrados: N=37 Mestrados: N=59 N/R=6) Através do gráfico 84 é possível constatar que o tipo de empresa/organização que mais emprega os diplomados de ambos os ciclos de estudos são as empresas privadas (licenciaturas: 48% mestrados integrados: 56.4% mestrados: 46.6%). 93

94 Gráfico 84: Tipo de empresa ou organização, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=50 Mestrados Integrados: N=39 Mestrados: N=59) O gráfico 85 mostra que, aproximadamente 30% dos diplomados de licenciaturas desenvolvem o seu trabalho na área de formação do curso. Para metade deste grupo de diplomados o emprego é fora da área de científica e não requer formação superior. Para a grande parte dos diplomados de 2º ciclo (integrado ou não) o trabalho é desenvolvido na área de formação, com maior destaque nos mestrados (60.7%). É entre os mestrados integrados que se regista o menor peso de diplomados em empregos que não necessitam de formação superior (10%). Gráfico 85: Emprego na área científica do curso, por ciclo de estudos (Licenciaturas: N=54 Mestrados Integrados: N=40 Mestrados: N=61) As situações profissionais (excluindo os estágios não remunerados) ocorrem predominantemente em Portugal (licenciaturas: 92.6% mestrados integrados: 90% mestrados: 82%) e na região Centro (licenciaturas: 74.1% mestrados integrados: 55% mestrados: 60.7%). 94

95 A maior parte dos empregados pretende continuar na empresa/organização onde está empregado. No entanto, muitos têm objetivo de progredir na carreira (gráfico 86). Gráfico 86: Expectativas futuras relativamente à nova situação laboral, ciclo de estudos (Licenciaturas: N=159 Mestrados Integrados: N=151 Mestrados: N=185) Desempregados A taxa global de desemprego entre os respondentes ronda os 60.7%, portanto superior às verificadas nos anos letivos 2008/2009 e 2009/2010, que foi, respetivamente, de 32% e de 44%. Conforme já foi constatado nos anos anteriores, há um maior de desempregados entre os diplomados de licenciaturas (73.7%) comparativamente com os diplomados de 2º ciclo (mestrados integrados: 11.6% mestrados: 14.7%). Uma vez mais se constata que há mais desemprego entre as mulheres: licenciaturas: 61.8%; mestrados integrados: 61.7%; e mestrados: 58.8%. As idades estão compreendidas entre os 22 e 70 anos, sendo a média de 26.2 anos (DP=4.9). Os diplomados de licenciaturas, cuja sua média etária é de 25.2 anos (DP=4.2), são mais jovens do que os diplomados de 2º ciclo, onde se verificam médias etárias ligeiramente superiores: 27 anos (DP=3.6) para os mestrados integrados e 30.7 anos (DP=6.2) para os mestrados (não integrados). Os diplomados desempregados de 1º ciclo têm, em média, classificações finais inferiores aos diplomados de 2º ciclo. No caso dos licenciados a média de conclusão ronda os 13 valores (DP=1.4), enquanto que os desempregados de mestrados integrados registam uma média de classificação final de 14.3 valores (DP= 1.4) e os de mestrados uma média igual a 16.1 valores (DP=1.5). A distribuição dos respondentes desempregados por unidade orgânica, patente na tabela 45, revela que a Faculdade de Direito é a unidade orgânica com maior taxa de desemprego (83.3%), que 95

96 neste caso é influenciada pelos licenciados [entre os 126 respondentes, 111 estão nessa condição (88.1%]. Recomenda-se que a análise desta informação seja cuidadosa, não só devido ao número de respondentes de cada unidade orgânica (que em alguns caso é bastante reduzido), mas porque existem cursos muito distintos, com alguns a ter menos saídas profissionais do que outros, podendo influenciar os valores globais da unidade orgânica. Unidade Orgânica Faculdade de Direito Respondentes: 144 (1ºC: 126 2ºC:18) Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Desemprego (Global) N % 88,1% - 50,0% 83,3% Faculdade de Letras Respondentes: 212 (1ºC: 162 2ºC:50) N % 75,3% - 60,0% 71,7% Faculdade de Economia Respondentes: 210 (1ºC: 158 2ºC:52) Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física Respondentes: 49 (1ºC: 36 2ºC:13) Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação Respondentes: 129 (1ºC: 47 2ºCI: 47 2ºC:35) Faculdade de Ciências e Tecnologia Respondentes: 485 (1ºC: 221 2ºCI: 130 2ºC:134) Faculdade de Farmácia Respondentes: 68 (1ºC: 21 2ºCI: 46 2ºC:1) Faculdade de Medicina Respondentes: 38 (1ºC: 0 2ºCI: 30 2ºC:8) N % 74,7% - 30,8% 63,8% N % 66,7% - 38,5% 59,2% N % 72,3% 57,4% 37,1% 57,4% N % 76,9% 36,9% 33,1% 53,8% N % 85,7% 32,6% 100,0% 50,0% N % - 13,3% 25,0% 15,8% Total N Respondentes: 1335: (1ºC: 771 2ºCI: 253 2ºC: 311) % 77,4% 37,2% 38,3% 60,7% Tabela 45: Taxas de desemprego, por unidade orgânica e por ciclo de estudos De acordo com os diplomados desempregados dos três ciclos de estudos, as dificuldades na obtenção de emprego 29 devem-se à fraca oferta de empregos na área científica (tabela 46). No caso dos licenciados sobressai ainda a falta de experiência profissional; já nos diplomados de mestrados integrados realça-se o excesso de diplomados na área científica. 29 Avaliadas segundo uma escala tipo Likert de 5 pontos (1: Discordo Completamente; 2: Discordo; 3: Nem concordo nem discordo; 4: Concordo; 5: Concordo completamente). 96

97 Dificuldades na obtenção de emprego Licenciaturas Mest. Integrados Mestrados Global (N=595) (N=93) (N=119) (N=807) Média DP Média DP Média DP Média DP Falta de experiência profissional 3,7 1,1 3,6 1,2 3,1 1,3 3,6 1,2 Fraca oferta de empregos na área científica 3,7 1,1 4,1 1,0 4,0 1,0 3,8 1,1 Excesso de diplomados na área científica 3,5 1,1 4,1 1,1 3,4 1,2 3,5 1,1 Indisponibilidade para me afastar da residência habitual 2,1 1,0 1,7 0,8 1,9 1,0 2,0 1,0 Más condições remuneratórias de outras propostas 3,0 1,0 3,2 1,2 2,7 1,2 3,0 1,1 Tabela 46: Dificuldades na obtenção de emprego, por ciclo de estudos Situação Profissional Atual por Áreas Científicas À semelhança dos anos letivos anteriores, os cursos dos diplomados de 2010/2011 foram igualmente agrupados nas 10 áreas consideradas e que se definem da seguinte forma: Arquitetura e Construção: compreende cursos relacionados com a Arquitetura e Engenharia Civil; Artes e Humanidades: abrange os cursos da Faculdade de Letras; Ciência da Saúde: inclui os cursos das Faculdades de Medicina e de Farmácia; Ciências da Vida e da Terra: agrupa os cursos da Faculdade de Ciências e Tecnologia, do Departamento de Ciências da Vida e de Ciências da Terra; Ciências do Desporto: categoriza os cursos respeitantes à área do desporto; Ciências Empresariais: abarca os cursos da Faculdade de Economia relacionados com o mundo empresarial (economia, gestão, relações internacionais, etc.) assim como a licenciatura de Administração Público-Privada da Faculdade de Direito; Ciências Físicas: reúne os cursos relacionados com a Matemática, Física e Química; Ciências Sociais e Direito: neste grupo incluem-se os cursos de cariz social e humano como a Sociologia ou a Psicologia, assim como o Direito; Educação: agrupa todos os cursos de Ensino bem como as Ciências da Educação; Engenharias: inclui todos os cursos de engenharias (excetuando a Engenharia Civil). A análise da situação profissional dos respondentes por área científica e por ciclos de estudos revela que, no que diz respeito ao 1º ciclo, as Artes e Humanidades e as Ciências Empresariais destacam-se como as áreas que mais contribuem para o valor global de desemprego neste ciclo de estudos (ambas com 20%) (tabela 47). 97

98 Total 2ºC 2ºCI 1ºC Trajetória Académica e Profissional dos Diplomados da UC Os 94 respondentes desempregados de mestrados integrados, dividem-se pelas áreas da Arquitetura e Construção (30%) e das Ciências Sociais e Direito (29%). A área que regista maior taxa de desemprego entre os diplomados de cursos de mestrados é a de Artes e Humanidades. Situação Profissional Arquitetura e Artes Ciências Construção Humanidades da Saúde Ciências da Ciências do Ciências Ciências Vida e da Terra Desporto Empresariais Físicas Ciências Sociais e Direito Educação Engenharias Total Desemp. N % 20% 3% 15% 4% 20% 5% 18% 5% 8% 100% Empr. N % 22% 2% 8% 7% 23% 2% 14% 3% 20% 100% Desemp. N % 30% 20% 29% 21% 100% Empr. N % 16% 35% 13% 36% 100% Desemp. N % 0% 25% 3% 19% 1% 12% 5% 11% 18% 8% 100% Empr. N % 1% 11% 3% 22% 3% 20% 4% 9% 10% 18% 100% Desemp. N % 4% 19% 5% 14% 3% 17% 4% 19% 6% 10% 100% Empr. N % 5% 11% 13% 11% 3% 15% 2% 12% 5% 24% 100% Tabela 47: Situação profissional por áreas científicas e por ciclo de estudos Tal como nos anos anteriores, as Engenharias e as Ciências da Saúde destacam-se por serem as áreas que apresentam as maiores taxas de empregabilidade, 60.5% e 60.8%, respetivamente. Por outro lado a área das Artes e Humanidades regista uma taxa de desemprego na ordem dos 73%. Estatisticamente verifica-se que existe uma relação entre a área científica dos cursos dos diplomados respondentes e a situação profissional, reforçando a ideia que de facto existem áreas na onde há uma maior propensão para o emprego 30, tal como verificado nos anos anteriores. 30 Teste de independência, grau de confiança de 95%: ET 2= 97,512; p<

99 Gráfico 87: Situação profissional por áreas científicas 3.5. Formação futura na UC Ao serem questionados sobres a possibilidade de voltar a fazer nova formação na Universidade de Coimbra, 56.2% dos 1307 diplomados (excluindo os estudantes no momento da inquirição) respondem que não. O cruzamento desta questão com a situação profissional permite concluir que dos 734 diplomados que consideram não fazer nova formação 66.1% estão desempregados. Para estes 734 diplomados, a decisão de não considerar nova formação deve-se, em grande parte (62.8%), a não pretender fazer qualquer nova formação; 19.5% pretende conhecer novos docentes e/ou novas perspetivas; 11.3% querem aproximar-se da área de residência e/ou de trabalho; e os restantes 6.4% referem que não existe o curso que pretendem na UC. Entre os cursos mencionados podem encontrar-se cursos nas áreas da Biologia da Conservação, Arte Medieval, Auditoria, Bioarqueologia, Design, Educação médica, Gestão de Recursos Humanos, Gerontologia, Intervenção Sistémica Familiar, Gestão Desportiva, Gestão e Programação Cultural, Gestão Hoteleira, Jornalismo Desportivo, Logística, Música, Medicina Veterinária, Neuroeconomia, Neuromarketing, Nutrição, Segurança de Informação e Gestão de Redes, Psicologia do Desporto, Toxicologia Forense, etc. 99

100 É entre os diplomados de 1º ciclo que se regista o maior peso de rejeição de uma nova formação na UC (licenciaturas: 61.3% mestrados integrados: 51.8% mestrados: 46.9%). Relativamente à questão de receber, ou não, informações da UC sobre iniciativas relacionadas com empreendedorismo, 73.6% dos respondentes pretende receber informações, destacando-se os ligeiramente os diplomados de 1º ciclo (licenciaturas: 78.1% mestrados integrados: 68.4% mestrados: 66.9%). No que diz respeito à situação profissional, dos 810 desempregados, 77.3% manifesta interesse neste tipo de ações. Já no que concerne aos 497 empregados, esta razão desce para 67.8%. Entre os ciclos não se verificam diferenças relativamente a esta questão. No que diz respeito à divulgação da oferta formativa na UC, 50.2% dos respondentes manifesta interessa em receber este tipo de informações. Não se verificam grandes diferenças entres as respostas de diplomados de 1º e de 2º ciclo, assim como de diplomados desempregados e empregados, dividindo-se entre o não e o sim. 100

101 Conclusão Trajetória Académica e Profissional dos Diplomados da UC O propósito deste estudo é o de permitir conhecer o trajeto académico e profissional dos diplomados da Universidade de Coimbra (UC). A análise apresentada tem algumas limitações na medida em que as taxas de resposta variaram entre 17.6% em 2008/2009 e os 37.5% em 2010/2011. Embora a metodologia de inquérito on-line seja habitualmente acompanhada por baixas taxas de resposta, mesmo com insistência de convite de resposta (via notificação e/ou contacto telefónico), registou-se um aumento de respostas à medida que ficou encurtado o tempo entre a data de conclusão do curso e o momento de inquirição. Não será estranha a essa evolução uma maior fidedignidade do registo dos contactos mais recentes, o que facilita, naturalmente, a receção do convite ao preenchimento do inquérito. Torna-se, pois, clara a necessidade de manter de forma regular este questionamento aos diplomados, permitindo avaliar a evolução do seu percurso e tecer conclusões mais abrangentes e empiricamente sustentadas. O percurso profissional dos diplomados foi avaliado considerando a primeira experiência de trabalho assim como a atual. No que concerne ao primeiro emprego, a esmagadora maioria dos diplomados que o obtém consegue-o na sua área de formação. Esta situação verifica-se no 1º e 2º ciclos e nos três anos letivos considerados, ainda que com maior incidência nos diplomados que possuem o grau de mestre (respetivamente, entre os 66% e os 79%, no 1º ciclo, e os 72% e os 80%, no 2º ciclo). A obtenção do primeiro emprego na área de formação é conseguida num prazo de cerca de 6 meses, Mais de 60% dos diplomados dos cursos de mestrado integrado e mestrado, dos três anos inquiridos, encontrava-se a trabalhar aquando do preenchimento do inquérito, embora se verifique um decréscimo do número de empregados ao longo deste período. Esta constatação é evidenciada pela evolução positiva da taxa de desemprego no momento da inquirição (gráfico 88). A análise do desemprego revela que a maioria é do sexo feminino, embora seja também maior o número de mulheres que respondeu ao inquérito. Sendo a internacionalização entendida como uma importante experiência no percurso académico dos estudantes, procurou perceber-se qual a relação entre a participação em programas de mobilidade e a situação profissional. Em termos absolutos, parece poder concluir-se que a participação em programas de mobilidade durante o percurso académico facilita a inserção no mercado de trabalho. Na análise dos três anos e comparando a situação profissional dos diplomados de 2.º Ciclo (integrado ou não) que participaram em programas de mobilidade, verifica-se que um maior número destes diplomados está empregado. Constatou-se, ainda, que os mesmos diplomados conseguem obter o primeiro emprego num período de tempo inferior aos diplomados que não participaram em programas de mobilidade. No entanto, as diferenças não são estatisticamente significativas. 101

102 Gráfico 88: Evolução da taxa de desemprego nos três anos letivos, por ciclo de estudos A reflexão sobre a situação de emprego/desemprego implica também olhar para a situação ocupacional dos atuais diplomados no último ano do curso. A maioria dos estudantes de licenciatura e de mestrado integrado só estudava no seu último ano de curso, com valores sempre acima dos 65%. Nos estudantes de mestrado essa percentagem baixa até 56,8% para os diplomados de 2008/2009 que responderam ao inquérito e até cerca de 47,5% nos outros anos. Para uma melhor caracterização dos fenómenos de emprego e desemprego entre os diplomados da Universidade de Coimbra, importa averiguar a natureza do trabalho que desempenham, as dificuldades sentidas na sua obtenção e o modo como encaram a optimização das suas qualificações num tempo futuro. De acordo com os resultados, é possível verificar que a maioria dos respondentes se encontrava em situação de emprego no momento da inquirição, trabalhando por conta de outrem e em empresas privadas: 50 a 60% dos licenciados exerciam uma atividade no âmbito da sua área de formação académica; para os diplomados de 2.º Ciclo este valor oscila entre 55 a 80%. Da análise dos dados decorre ainda que os mestres (mestrados integrados ou mestrados) auferem rendimentos superiores (mais de 800 ) quando comparados com os licenciados. Os dados anteriormente mencionados contribuem fortemente para atestar a importância da crescente qualificação no que ao processo de obtenção de emprego diz respeito. Mais de 80% dos diplomados que prosseguem estudos permanece na Universidade de Coimbra e, no caso dos diplomados de 1.º Ciclo, mais de 90%. Estes dados, quando comparados com a avaliação da relevância do curso obtido, indicam que os diplomados estão satisfeitos com a formação adquirida na Universidade de Coimbra. Os fatores que parecem motivar a continuidade de estudos são aprofundar conhecimentos e competências, desenvolver competências pessoais e aumentar as oportunidades de emprego. 102

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