Unidade de Saúde Familiar de Ronfe. Modelo B
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1 Unidade de Saúde Familiar de Ronfe Modelo B Portaria nº 1368/2007 ACES Guimarães/Vizela Coordenador da Equipa António Almeida Miguelote de Castro
2 PLANO DE ACÇÃO 2011/2013
3 ÍNDICE Introdução pág. 4 Área geográfica de actuação pág. 5 Recursos humanos pág. 9 Pirâmide etária pág. 9 Consulta ao utente pelo seu próprio médico pág. 12 Taxa de utilização global de consultas pág. 12 Domicílios pág. 14 Saúde Materna pág. 17 Planeamento Familiar pág. 20 Rastreio Oncológico pág. 22 Saúde Infantil pág. 25 Diabéticos pág. 29 Hipertensos pág. 33 Desenvolvimento profissional e formação contínua pág. 36
4 1- INTRODUÇÃO O regulamento para o lançamento e implementação das unidades de saúde familiar (USF) publicado em anexo ao Despacho Normativo n º 9/2006 estabelece, na Norma III alínea f), a necessidade de apresentar um plano de acção como parte integrante do processo de candidatura de adesão ao modelo das USF. O Decreto-Lei n.º 298/2007 de 22 de Agosto mantém esta norma e define, no art.º 6.º, o conteúdo do plano de acção. Este inclui, nomeadamente: O compromisso assistencial carteira básica de serviços; horário de funcionamento; definição dos sistemas de marcação, atendimento e orientação dos utentes, de renovação de prescrição e de intersubstituição dos profissionais; articulação com as outras unidades funcionais do centro de saúde; carteira de serviços adicionais e aceitação expressa do sistema de avaliação de resultados pelas entidades competentes; A definição de objectivos e metas a atingir nas áreas de acessibilidade, desempenho assistencial, qualidade e eficiência. O presente documento constitui o Plano de Acção da USF RONFE para o triénio As metas de execução são definidas para um ano. 2. Caracterização da Área de Influência e dos Utentes Inscritos 4
5 2. ÁREA GEOGRÁFICA DE ACTUAÇÃO A USF de Ronfe encontra-se inserida no ACES do Ave II (Guimarães / Vizela), concelho de Guimarães e serve uma população de oito freguesias: Ronfe, Brito, Vermil, São João Airão, Santa Maria Airão, Oleiros, Figueiredo e São Martinho de Leitões (mapas 1 e 2). Encontram-se nela inscritos, também, utentes das freguesias limítrofes de Silvares e Pevidém, alguns da própria cidade de Guimarães, assim como de Pedome e Joane pertencentes ao concelho de V.N. de Famalicão. O Vale do Ave constitui um território dotado de forte dinamismo demográfico e económico, é densamente povoado e um dos mais jovens da Europa. Das 69 freguesias que constituem o município de Guimarães, 28 são classificadas como rurais (entre as quais Figueiredo, Leitões, Oleiros, São João de Airão) e 41 como áreas predominantemente urbanas (entre elas Vermil e Santa Maria de Airão). Nove freguesias possuem o estatuto de vila, duas das quais abrangidas pela USF: Brito e Ronfe. A USF de Ronfe localiza-se na Vila de Ronfe, á face da estrada nacional 206 e ocupa as instalações da antiga extensão de saúde. É servida pela rede pública dos TUG, tem próximo uma praça de táxis e tem facilidade de estacionamento de viaturas próprias nas ruas envolventes 5
6 Mapa 1 A zona circunscrita a vermelho é a área geográfica abrangida pela Unidade de Saúde Familiar de Ronfe. 6
7 Mapa 2 Na área de influência da Unidade de Saúde Familiar de Ronfe, existem quatro Jardins-de-infância, onze Escolas EB1, uma Escola EB2/3, três Centros de Dia com Apoio Domiciliário, um Lar de Idosos e duas farmácias como se assinala acima. 7
8 8
9 Densidade populacional da área de influência da USF de Ronfe 9
10 3. RECURSOS HUMANOS A equipe da USF de Ronfe é formada por 8 médicos, 8 enfermeiros, 7 secretários clínicos e 2 assistentes operacionais. Tem 6 internos de Medicina Geral e Familiar. Colabora também com a formação de alunos de enfermagem, de medicina e internos do Ano Comum do Internato Médico. Grupo etário Sexo masculino Sexo feminino Total 0 4 anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos Total Homens Mulheres 0-6 anos anos anos >= 75 anos Sub-total Total
11 Carteira Básica 11
12 ACESSIBILIDADE 12
13 CONSULTAS AO UTENTE PELO SEU PRÓPRIO MÉDICO E TAXA DE UTILIZAÇÃO GLOBAL DE CONSULTAS 1. INTRODUÇÃO A primazia dada à consulta realizada pelo próprio médico, permite ter a noção e um maior conhecimento do todo em que se integra o utente, das suas patologias e da repercussão na família e na comunidade. 2. POPULAÇÃO ALVO Todos os utentes inscritos na USF de Ronfe. N OBJECTIVOS Conseguir que as consultas aos utentes inscritos na USF de Ronfe sejam em 82%, realizadas pelo seu próprio médico até Conseguir 72 % de primeiras consultas até ao final de INDICADORES E METAS Indicador Metas Ref Nome Histórico Percentagem de consultas pelo próprio médico de família. 80,91% 81% 81% 82% 3.15 Taxa de Utilização global de consultas 69,24% 70% 71% 72% 13
14 5. ACTIVIDADES Quem: Como: Onde: Quando: Avaliação: Duração Utilização REALIZAÇÃO DE CONSULTAS Médico de Família. A pedido do utente, por iniciativa da equipa e oportunista. Consultório Médico ou no domicílio. Todo o ano com excepção do período de férias. Nº de consultas realizadas aos utentes da USF pelos seus próprios médicos / Nº de consultas de medicina geral e familiar na USF X 100. Nº de primeiras consultas no ano de forma global/nº de inscritos na USF X minutos. Consulta médica pelo menos 1 vez em 3 anos. 6. CARGA HORÁRIA Actividade Nº Médico Min/ Carga Horária para 2011 Administrativo Total Nº Min/ Total Cons Cons (h) Cons Cons (h) Realização Consulta
15 DOMICÍLIOS CUIDADOS CONTINUADOS A ACAMADOS E DEPENDENTES 1. INTRODUÇÃO Acompanhando a evolução sócio-económica e o avanço tecnológico da sociedade, também a esperança média de vida tem sofrido um aumento nas últimas décadas. Daí um maior número de indivíduos dependentes e acamados, a quem é necessário prestar cuidados continuados, importantes não só para o próprio como também para a estrutura familiar envolvente. 2. POPULAÇÃO ALVO Utentes da U.S.F de RONFE, em situação crónica ou temporária de dependência de terceiros. (125) 3. OBJECTIVOS Realizar 28 visitas médicas no domicílio por cada 1000 inscritos Realizar 130 visitas de enfermagem no domicílio por cada 1000 inscritos 4. INDICADORES E METAS Indicador Metas Ref. Nome Histórico Taxas de visitas domiciliárias médicas por 1000 inscritos. 29, Taxas de visitas domiciliárias de enfermagem por inscritos. 15
16 5. ACTIVIDADES VISITAS DOMICILIARIAS Quem Como Onde Quando Avaliação Médico e Enfermeiro. A pedido do utente e por iniciativa da equipa. Domicílio do utente. Todo o ano. Nº total de visitas domiciliárias médicas/nº total de inscritos na USF X Nº de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas/nº total de inscritos na USF X /- 40 min cada visita médica. Duração +/- 20 min cada visita de enfermagem. 6. CARGA HORÁRIA Actividade Nº Cons Carga Horária para 2011 Médico Enfermeiro Assistente técnico Min/ Total Nº Min/ Total Nº Min/ Total Cons (h) Cons Cons (h) Cons Cons (h) Visita domiciliária
17 DESEMPENHO ASSISTENCIAL 17
18 SAÚDE MATERNA 1. INTRODUÇÃO A vigilância Pré-Natal e do puerpério tem por objectivo acompanhar a gestação, salvaguardando a saúde da mulher e do feto. 2. POPULAÇÃO ALVO Todas as grávidas da USF de Ronfe (n=100).previsão 8 por médico 3. OBJECTIVOS Atingir 92% de primeiras consultas de saúde materna no 1º trimestre. Atingir em 90% um número médio de consultas de enfermagem em saúde materna 6, até Atingir 96% de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez até Atingir 92% de grávidas com revisão de puerpério efectuado. 18
19 4. INDICADORES E METAS INDICADOR METAS Ref. Nome Histórico Taxa de Utilização da Consulta de Saúde Materna. 89,2% 90% 90% 90% Percentagem de primeiras consultas de gravidez no 1º T % 92% Número médio de consultas de enfermagem em saúde materna Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez. Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efectuada. 19
20 5. ACTIVIDADES Quem: Como: Onde: Quando: Avaliação: Duração: Utilização: Realização da consulta de Saúde Materna Médicos, Enfermeiros e Assistentes Técnicos. A pedido do utente e por iniciativa da equipa. Consultório médico / consultório de enfermagem. Todo o ano. Nº de 1ªs Consultas de SM na USF/Total de recém nascidos X 100. Nº de grávidas seguidas na USF / Total de grávidas X 100. Nº de Consultas no 1º trimestre/ Nº total de 1ªs consultas X 100. Nº de grávidas com revisão de puerpério / Nº total de grávidas X 100. Nº consultas de enfermagem em saúde materna / número de utilizadores de consultas de enfermagem X 100. Nº visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez / Nº de grávidas vigiadas na USF no ano anterior X minutos para o enfermeiro e 20 minutos para o médico. 5 minutos para o assistente técnico. 6 a 7 consultas por grávida. 1 consulta de revisão puerpério 6. CARGA HORÁRIA Actividade Consulta de Saúde Materna (Nº = 6) Consulta Revisão Puerpério Carga horária para 2011 Médico Enfermeiro Assistente técnico Nº cons Min cons Total (h) Nº cons Min cons Total (h) Nº cons Min cons Total (h)
21 PLANEAMENTO FAMILIAR 1. INTRODUÇÃO Importante para melhorar a saúde e o bem estar da família, regulando a fecundidade segundo o desejo do casal, vivendo a sua sexualidade de forma segura e saudável. 2. POPULAÇÃO ALVO Mulheres em idade fértil entre os anos (n= 4132) 3. OBJECTIVOS Conseguir até 2013 uma vigilância médica e de enfermagem de planeamento familiar em 70% das mulheres em idade fértil. 4. INDICADORES E METAS INDICADOR METAS Ref. Nome Histórico Taxa de utilização das Consultas médicas de PF Taxa de utilização das Consultas de enfermagem em planeamento familiar 5.2M Percentagem de mulheres entre os anos vigiadas na USF com colpocitologia actualizada
22 5. ACTIVIDADES Quem: Como: Onde: Quando: Avaliação: Duração: Utilização: Consultas de Planeamento Familiar Médicos, Enfermeiros e Assistentes técnicos. A pedido do utente e por iniciativa da equipa. Consultório médico / consultório de enfermagem. Durante o ano. Nº 1ªs consultas médicas no ano / Nº mulheres em idade fértil X 100. Nº 1ªs consultas de enfermagem no ano / Nº mulheres em idade fértil X minutos para enfermeiro e 15 minutos para médico. 3 minutos para assistente técnico. Consulta médica: 1 x por ano. Consulta de enfermagem: 2 x por ano. 6. CARGA HORÁRIA Actividade Realização de consulta de PF Carga horária para 2011 Médico Enfermeiro Assistente técnico Nº cons Min cons Total (h) Nº cons Min cons Total (h) Nº cons Min cons Total (h) SERVIÇOS MÍNIMOS Garantir a distribuição de contraceptivos orais quer em consulta programada, quer em consulta oportunista e assegurar a contracepção de emergência. 22
23 RASTREIO ONCOLÓGICO 1. INTRODUÇÃO Visa detectar, em fase assintomática, a patologia neoplásica para a qual o rastreio está validado: cancro do colo do útero, mama e cólon-rectal. 2. POPULAÇÃO ALVO Mulheres com idade entre os anos (n= 4504 ) para o rastreio do colo do útero. Mulheres com idade entre os anos (n= 1681) para o rastreio do cancro da mama. Homens e mulheres com idade entre os anos (n= 3375 ) para o rastreio do cancro cólon-rectal. 3. OBJECTIVOS Conseguir até 2013 uma vigilância médica e de enfermagem de rastreio oncológico em 70% 4. INDICADORES E METAS INDICADOR METAS Ref. Nome Histórico Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos inscritas e vigiadas no programa de vigilância oncológica com registo mamografia nos últimos dois anos Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com registo de mamografia nos últimos dois anos Percentagem de mulheres entre os anos com colpocitologia actualizada
24 5.3d1 Percentagem de inscritos entre os anos com PSOF/colonoscopia regularizada nos últimos 2 anos 48, ACTIVIDADES Quem: Como: Onde: Quando: Avaliação: Duração: Utilização: Consultas de Rastreio Oncológico Médicos, Enfermeiros e Assistentes técnicos. A pedido do utente e por iniciativa da equipa. Consultório médico / consultório de enfermagem. Durante o ano. Nº de mulheres entre os anos com registo de mamografia nos últimos dois anos / Todas as mulheres entre os elegíveis para rastreio X 100. Nº de mulheres entre os anos com registo de mamografia nos últimos 2 anos / Todas as mulheres entre os anos elegíveis para rastreio X 100. Nº de mulheres entre os anos com registo de colpocitologia nos últimos três anos / Todas as mulheres entre os elegíveis para rastreio X 100. Nº de mulheres entre os anos com registo de colpocitologia nos últimos 3 anos / Todas as mulheres entre os anos elegíveis para rastreio X minutos para enfermeiro e 15 minutos para médico. 3 minutos para assistente técnico. Consulta médica: 1 x de 2 em 2 anos Consulta de enfermagem: 1 x por ano. 24
25 6. CARGA HORÁRIA Actividade Realização consulta de Rastreio oncológico Carga horária para 2011 Médico Enfermeiro Assistente técnico Nº cons Min cons Total (h) Nº cons Min cons Total (h) Nº cons Min cons Total (h) SAÚDE INFANTIL 1. INTRODUÇÃO O programa de Saúde Infantil e Juvenil visa a promoção de saúde e a prevenção de doença de todas as crianças inscritas na Unidade de Saúde Familiar. 2. POPULAÇÃO ALVO Todas as crianças e jovens dos 0 aos 18 anos inscritos na USF (n=3426) e segundo os grupos 1º Grupo dos 0 aos 11 meses (n = 111) 2º Grupo dos 12 aos 23 meses (n= 128) 3º Grupo dos 2 aos 18 anos incluindo os exames globais dos 5-6 anos e dos anos (n=2800) 25
26 3. OBJECTIVOS Atingir 90% de diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida do recém-nascido Atingir 90% de visitas domiciliárias a recém-nascidos até aos 15 dias de vida Atingir 90% de primeiras consultas até aos 28 dias de vida. Atingir 90% dos exames globais de saúde em crianças dos 5-6 anos de idade e dos anos Cumprir o PNV a 99% das crianças aos 2 e aos 6 anos. Atingir 90% do número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 0 aos 11 meses. Atingir 90% do número médio de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 meses. Atingir 50% dos inscritos com índice de massa corporal registado nos últimos 12 meses. 4. INDICADORES E METAS Total de 6 consultas dos 0 aos 11 meses Total de 3 consultas dos 12 aos 23 meses Total de 8 consultas dos 3 aos 18 anos INDICADOR METAS Ref. Nome Actual Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 2 anos. 99% 99% 99% 99% Percentagem de crianças com PNV actualizado aos 6 anos. 99% 99% 99% 99% Percentagem de primeiras 6.12 consultas na vida efectuadas até aos 28 dias
27 Percentagem de exames globais de saúde em crianças com 6 anos completos. Percentagem de diagnósticos precoces realizados até ao 7º dia de vida Percentagem de visitas domiciliárias aos recém nascidos até aos 15 dias vida Número médio de consultas vigilância dos 0 aos 11 meses >=6 Número médio de consultas vigilância dos 12 aos 23 meses Percentagem de inscritos com IMC registados nos últimos 12 meses 85% 85% ACTIVIDADES Quem Como Onde Quando Consulta de Saúde Infantil Médicos, Enfermeiros e Assistentes técnicos. A pedido do utente e por iniciativa da equipa. Consultório médico / consultório de enfermagem. Durante o ano. 27
28 Avaliação Duração Utilização Número de utentes com PNV actualizado aos 2 anos de idade/número de utentes inscritos com 2 anos de idade X100 Número de utentes com PNV actualizado aos 6 anos de idade/número de utentes inscritos com 6 anos de idade X100 Número de primeiras consultas na vida efectuadas até aos 28 dias/número de crianças nascidas no ano X 100 Total de exames globais de saúde efectuados entre os 5 e os 6 anos em crianças com 7 anos / Total de crianças com 7 anos X 100. Nº visitas domiciliarias de enfermagem realizadas a recém nascidos / Nº crianças dos 0 aos 11 meses. Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos 0 aos 11 meses / Total de consultas a crianças entre os 0 e os 11 meses. Número total de consultas de vigilância de saúde infantil dos 12 aos 23 meses / Número de utilizadores de saúde infantil dos 12 aos 23 meses. Todos os utentes com idade superior a 2 anos com registo de IMC nos dois anos anteriores à avaliação / Todos os utentes da USF com idade superior a 2 anos. 15 minutos para médico, 15 minutos para enfermeiro e 3 minutos para Assistente técnico. Consulta médica e de enfermagem - 6 consultas no 1º ano de vida - 3 consultas no 2º ano de vida - 8 consultas dos 2 aos 18 anos de idade 6. CARGA HORÁRIA Actividade Nº Cons Carga Horária para 2011 Médico Enfermeiro Assistente técnico Min/ total Nº Min/ Cons (h) Cons Cons total Nº Min/ total (h) Cons Cons (h) Consulta
29 dos 0 aos 11 meses Consulta 12 aos meses Consulta 2 aos anos Total O DOENTE DIABÉTICO 1. INTRODUÇÃO A diabetes é uma doença crónica com prevalência crescente. Só o seguimento contínuo e rigoroso poderá minimizar as complicações. 2. POPULAÇÃO ALVO 29
30 Todos os doentes diabéticos diagnosticados da USF de Ronfe (n=918) sendo os vigiados (n=805 ) 3. OBJECTIVOS Atingir 80% dos diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas nos últimos meses desde que abranjam os dois semestres Atingir 80% dos diabéticos com pelo menos uma avaliação de microalbuminúria ou proteinúria no ano. Atingir 70% de diabéticos com uma referênciação para oftalmologia no ano Atingir 60% dos casos com gestão do regime terapêutico ineficaz Atingir 80% de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado Atingir 90% de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem 4. INDICADORES E METAS INDICADOR METAS Ref. Nome Histórico
31 Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas nos últimos 12 meses ( desde que abranjam os dois semestres) Percentagem de diabéticos com pelo menos uma avaliação da microalbuminúria ou da proteinúria no ano Percentagem de diabéticos com uma referenciação para Oftalmologia no ano Percentagem de casos com gestão de regime terapêutico ineficaz. Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem. Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano % 60% 70% 75% ACTIVIDADES Realização da consulta ao utente diabético. 31
32 Quem: Como: Onde: Quando: Avaliação: Duração: Utilização: Médicos, enfermeiros e assistentes técnicos. A pedido do utente e por iniciativa da equipa. Consultório médico / consultório de enfermagem. Durante o ano. Diabéticos dos anos com pelo menos 3 HbA1c registada no último ano /Diabéticos dos anos com data de entrada em vigilância anterior ao final do intervalo de tempo em análise X 100. Diabéticos dos anos com pelo menos 1 valor de microalbuminúria/proteinúria registada no último ano / Diabéticos dos anos com data entrada em vigilância anterior ao final do intervalo de tempo em análise X 100. Diabéticos dos anos com pelo menos uma avaliação oftalmológica registada no ano / Diabéticos dos anos com data de entrada em vigilância anterior ao final do intervalo de tempo em análise X 100. Nº de casos de gestão do regime terapêutico ineficaz / Mº de utentes com regime terapêutico instituído X100. Nº de utentes diabéticos com consulta de enfermagem / Nº de utentes diabéticos inscrito na USF X 100. Pacientes diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano / Todos pacientes diabéticos dos anos 15 minutos para enfermeiro e 15 minutos para médico. 3 minutos para assistente técnico. Consulta médica: 3 a 4 x por ano. Consulta de enfermagem: 4 x por ano. 6. CARGA HORÁRIA Actividade Carga horária para
33 Realização de consulta de Diabetes Nº cons 815 x 3 = 2445 Médico Enfermeiro Assistente técnico Min Total Nº Min Total Nº Min Total cons (h) cons cons (h) cons cons (h) ( (2445 ( x 15) x x 3) / x 15) x / / 60 = = = = = ,2 7. SERVIÇOS MÍNIMOS Assegurar a avaliação da glicemia capilar, tensão arterial e atendimento médico de complicações agudas. HIPERTENSOS 33
34 1. INTRODUÇÃO Programa importante na prevenção de doenças cardiovasculares, intervindo como um dos principais factores de risco. É primordial o rastreio na população inscrita para identificação precoce dos hipertensos, inserindo-os no programa de vigilância e controle da hipertensão. 2. POPULAÇÃO ALVO Atendendo a que a estimativa de prevalência de hipertensão seja de 17% da população total inscrita na USF de Ronfe, prevê-se que a população alvo seja de utentes. Na USF existem 2062 hipertensos vigiados e 220 não vigiados 3. OBJECTIVOS Diagnosticar 60% dos hipertensos na população alvo até Atingir 95% de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos 6 meses. Atingir 98% de Hipertensos com registo de IMC registado no último ano Atingir 99 % de hipertensos com Vacina Antitetânica actualizada 4. INDICADORES E METAS 34
35 Indicador Metas Ref. Nome Histórico Percentagem de Hipertensos com pelo menos uma avaliação de 91% pressão arterial por semestre 6.2 Percentagem de Hipertensos com vacina antitetânica actualizada Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses ACTIVIDADES Quem: Como: Onde: Quando: Avaliação: Duração Utilização Realização da consulta de hipertensão Médicos, Enfermeiros, Assistentes A pedido do utente e por iniciativa da equipa. Consultório médico / consultório de enfermagem. Durante o ano. Pacientes hipertensos com pelo menos uma avaliação da pressão arterial registada nos últimos 6 meses / todos os pacientes hipertensos com data de entrada em vigilância anterior ao final do intervalo de tempo em analise x Conforme indicação do programa. 6.2 Conforme indicação do programa. 15 minutos para o médico, 15 minutos para a enfermeira e 3 minutos para o assistente técnico. Consultas médicas 2 vezes por ano Consultas de enfermagem 4 vezes por ano 6. CARGA HORÁRIA 35
36 Actividades Realização de consulta de hipertensão Carga horária para 2011 Médico Enfermeira Assistente técnico Nº Min Total Nº Min cons cons (h) cons cons Total Nº Min Total (h) cons cons (h) m m SERVIÇOS MÍNIMOS Assegurar a avaliação da tensão arterial pelo menos 4 vezes no ano. 36
37 DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E FORMAÇÃO CONTÍNUA 1. INTRODUÇÃO O programa foi elaborado com a contribuição de toda a equipa, após levantamento das necessidades formativas individuais questionário escrito e de grupo. 2. NECESSIDADES FORMATIVAS Globais - Conhecimento e actualização das tecnologias de informação - Actuação em situações de conflito - Gestão / Programação Assistentes técnicos - Atendimento do utente - Gestão das solicitações Enfermeiras - Prática profissional - Gestão de cuidados - Actuação em situação de urgência - A enfermeira de Família Médicos - Problemas na prática clínica diária - Análise do perfil de prescrição - Referenciação em situações prevalentes 37
38 3. OBJECTIVOS (Médicos. Os de enfermagem e administrativos estão nos respectivos quadros) - Atingir em 2013, pelo menos, uma apresentação de casos clínicos em 30% das reuniões. - Atingir em 2013, pelo menos, uma acção de formação interna em 30% das reuniões. - Atingir em 2013, pelo menos, uma partilha de acções de formação externa em 50% dos casos. 4. INDICADORES E METAS MÉDICOS Indicador Metas Nome Histórico % de reuniões semanais com discussão de caso 0% 25% 30% 35% clínico % de reuniões semanais com acção de formação 25% 30% 35% 40% interna % de acções de formação externa partilhada 0% 25% 40% 50% 38
39 ENFERMEIRAS Indicador Metas Nome Histórico % de reuniões semanais com discussão de caso 10% 25% 30% 35% enfermagem % de reuniões semanais com acção de formação 0% 10% 20% 30% interna % de acções de formação 0% 25% 40% 50% externa partilhada ASSISTENTES TÉCNICOS Indicador Metas Nome Histórico % de reuniões semanais com acção de formação interna 0% 25% 30% 35% % de acções de formação externa partilhada 0% 20% 25% 30% 39
40 5. ACTIVIDADES Quem Como Onde Quando Avaliação Duração I Discussão de caso clínico Médicos e Enfermeiras Apresentação de caso clínico Na USF Todo o ano, durante a reunião semanal, com excepção dos meses de Julho e Agosto Nº de discussões de casos clínicos realizados / Nº reuniões semanais realizadas x hora mensal Quem Como Onde Quando Avaliação Duração II Acções de formação interna Médicos, Enfermeiras e Assistentes técnicos Apresentação oral, outras Na USF Todo o ano, durante a reunião semanal, com excepção dos meses de Julho e Agosto Nº de acções de formação internas realizadas / Nº reuniões semanais realizadas x hora mensal 40
41 Listagem das acções de formação interna previstas para 2011 Tema Nº Méd. Enf. A. Téc Inicio de insulinoterapia em DM Tipo 2 1 X X IRC: Como avaliar. Quando referenciar 1 X Agitação psico-motora no idoso 1 X X Novos fármacos na DM Tipo 2 1 X Ex. físico do RN normal 1 X X Rastreio bioquímico nas grávidas 1 X X Estenose aórtica: quando referenciar 1 X Actuação em situação de conflito 1 X X X Análise semestral do perfil de prescrição 3 X Tratamento das ulceras varicosas 1 X X A enfermeira e o diabético 1 X A enfermeira e o adolescente 1 X Alimentação 1º ano de vida 1 X X Pensos medicados 1 X X Vacinas extra PNV 1 X X Actualização informática 2 X X X Benefícios adicionais de saúde 1 X Últimas normativas da Segurança Social 2 X III Partilha de formação obtida em acções de formação externa Quem Médicos, Enfermeiras e Assistentes técnicos Como Apresentação oral, outras Onde Na USF Quando Reunião semanal seguinte à acção frequentada Avaliação Nº de acções partilhadas / Nº de acções frequentadas x 100 Duração 1/2 hora por acção partilhada 41
42 6. CARGA HORÁRIA Carga horária para 2011 Actividade Discussão caso clínico Médico Enfermeira Min / Total Min / Total Nº Nº Acção (h) Acção (h) Assistentes técnicos Min / Total Nº Acção (h) Acções de formação interna Acções de formação externa Reuniões: organização ICCG Investigação Formação pré graduada enfermagem. Investigação Total
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