Medidas Doppler. Cap. 8 - Battan

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Medidas Doppler. Cap. 8 - Battan"

Transcrição

1 Medidas Doppler Cap. 8 - Battan

2 Velocidade Doppler Além das medidas do fator refletividade do radar, alguns radares meteorológicos conseguem inferir a velocidade de propagação radial dos alvos amostrados. Basicamente, os alvos em movimento mudam a frequência do sinal que é proporcional à sua velocidade de deslocamento. Sendo que os radares Doppler conseguem medir as mudanças de fase nas frequências de microondas.

3 Efeito Doppler Assumindo que um alvo está a uma distância r do radar e que este opera em uma frequência f0 (f=c/λ). Temos que a distância percorrida pela onda eletromagnética retroespalhada pelo alvo é d = 2r (ida e volta). Em termos do número de onda a distância d = 2r/λ ou em radianos d = (2r/λ)2π = 4πr/λ

4 Se o radar transmite a onda EM com uma fase inicial ϕo, temos que após o pulso retornar ao radar a fase será: ϕ = ϕo + 4πr/λ Logo, a mudança de fase em função do tempo (de um pulso a outro) pode ser expressa como: [ ] dϕ d 4πr 4π dr = ϕ 0+ = dt dt λ λ dt

5 dr mas como a velocidade radial V= dt dϕ e a frequência angular Ω= dt Lembrando que Ω = 2πf (onde f é a mudança de frequência em ciclos por segundo, Hz) temos que: 4π dr 2V Ω=2πf= f = λ dt λ

6 4π dr 2V Ω=2πf= f = λ dt λ Como o comprimento de onda λ é cte, isso implica que a mudança de frequência é linearmente proporcional à velocidade de propagação do alvo. Como a variação da frequência é sempre perpendicular ao feixe, temos que o radar meteorológico mede a velocidade radial.

7 4π dr 2V Ω=2πf= f = λ dt λ Com o aumento da velocidade do alvo, a mudança de fase também aumenta. Entretanto existe um limite para a mudança de fase que o radar pode detectar. Por exemplo, se um alvo estivesse se distanciando do radar a um velocidade, V = ½ λ entre 2 consecutivos pulsos, a fase ϕ seria igual a π, e se estivesse se movendo em direção ao radar a fase também seria π, logo uma ambiguidade Por outro lado, se estivesse se propagando a uma velocidade V = λ, a fase seria 0 e o alvo estaria estacionário.

8 Baseado nestas limitações podemos calcular a velocidade máxima que um radar Doppler pode detectar corretamente sem ambiguidades. Este valor é obtido através da velocidade que pode produzir uma mudança de fase, ou seja, π, e é conhecida como frequência de Nyquist ou velocidade Nyquist, conforme expresso abaixo: V max = f max λ 2 PRF f max = 2 PRF λ V max = 4

9 Dessa maneira, para valores altos de PRF podemos medir velocidades altas, entretanto isso limita o alcance do radar, ou seja: c R MAX = 2 PRF Manipulando a equação da velocidade máxima e verificando a dependência com a distância máxima, podemos obter a expressão abaixo: cλ V max R max = 8

10 Para medirmos velocidades altas, temos que reduzir o alcance do radar Por exemplo: PRF = 1000 Hz e alcance de 150km Banda S V max = ± 25 m/s Banda X V max = ± 8 m/s Por convenção, as velocidade positivas significam que os alvos estão se distanciando do radar, enquanto que as negativas estão se aproximando.

11 Exemplos de simulações analiticas assumindo diferentes campos de vento (Rodger Brown and Vincent Wood of NSSL) Velocidade máxima do vento em 6 km AGL

12 Fluxo de convergência

13 Direção do vento mudando no sentido horário com a altura

14 Rotação e Convergência

15 Frente Fria a NW do radar

16 Velocidade Ambígua

17 Correção de desdobramento: adicionar ou subtrair 2n * Vmax aos volumes desdobrados, sendo que n =1 para desdobramento simples, n=2 para desdobramento duplo, e assim por diante etc Velocidades desdobradas (não temos valores próximos de zero) Velocidade sem Desdobramento 24 - (2 * 26.4) = m/s Neste exemplo temos que a Velocidade Nyquist = 26.4 m/s

18 Neste exemplo a velocidade Nyquist é 26.4 m/s. Desdobramento

19 O espectro de velocidade Doppler (DVS) contém informações sobre os alvos espalhadores bem como os efeitos de turbulência, cisalhamento e largura do feixe da antena. V(bar) V( S )r A potência total é proporcional a Área da curva (em geral aproximado a uma distribuição gaussiana) - Vr 2σv = largura do espectro + S(Vr) é a potência observada no receptor devido ao espalhamento de um volume com velocidades radiais em um intervalo Vr and Vr + Vr

20 V( S )r V(bar) - Vr + De uma forma geral, quanto mais estreito for o espectro Doppler, mais homogêneo será o volume amostrado. Como a potência de retorno é proporcional aos hidrometeoros distribuídos dentro do volume iluminado, a distribuição espectral reflete a contribuição individual dos alvos.

21 Em um radar doppler de apontamento vertical, estaríamos observando a velocidade doppler que é a proporcional a velocidade terminal dos hidrometeoros + a corrente ascendente ou descente. Caso seja possível discretizar as medidas Doppler, seria possível inferir a distribuição de tamanho dos hidrometeoros.

22 Já que temos uma relação entre a potência e a refletividade (eq. do radar), o espectro de velocidade Doppler (DVS) pode ser pensado como sendo a refletividade ponderada pela distribuição de velocidades radiais em um volume pulsado (.e. velocidade radial pesada por D6) Potência do Sinal Pr Para alvos precipitantes, S0 está relacionado com a refletividade do radar e contém informações sobre a DSD. S 0 = S (v )dv= S(f )df

23 Vel. Radial Média Análogo ao centro de massa de uma distribuição tipo dente de serra V S( v)dv V = S0 Largura Espectral Controlada pela turbulência, cisalhamento e largura da antena, vel. Terminal característica dos espalhadores dentro do volume pulsado 2 [ V V ] S (v )dv 2 σ= v S0

24 Radar CHILL em 20 Março de 2003 as 01:56 UTC DZ VR Jato de baixos níveis de NE Chuva próxima do Radar Bandas intensas de neve ao longo do Foothills de Fort Collins Na frente do S temos a mudança do perfil de vento

25 Observações de zonas de convergência na camada limite DZ VR Region of enhanced convergence Observações do CHILL durante uma linha bem fina em 10 Junho de 2003 Próximo da superfície, padrões lineares de uma convergência forte são referenciadas como zonas de convergência da camada limite (BLCZs). Muitas vezes, estes padrões são bem estreitos (< 5 km de largura) e são chamados de linhas finas. Estas características podem ser formadas por vários processos incluindo os fluxos de tempestades, contrastes de temperatura, umidade do solo e cobertura de nuvens por exemplo. As BLCZs são muitas vezes as precursoras do desenvolvimento convectivo.

26 Observações do CHILL durante uma supercélula e tornado DZ Gates: 1034 e 150 m Zoom: 4x Desenvolvimento de um gancho VR Assinatura de um tornado

27 Outras aplicações de um Radar Doppler

28 Observações durante o TEFLUN-B Refletividade do Radar Correntes ascendentes e descendentes acopladas Vel. de quedas das partículas Largura espectral

29 Relação entre a VT e Refletividade O movimento das partículas observado pelo radar é a somatória das velocidades terminais de cada partícula (VT) e o movimento do ar (w): VP = w-vt (como convenção, vel. negativas indicam movimento p/ o radar) Se VT pode ser estimado indiretamente, a equação acima pode ser utilizada para obter a solução de w. Quais outras observações do radar podem ser utilizadas para determinar VT? Podemos lembrar que a velocidade radial média refletividade ponderada pela velocidade doppler ( V ) éa

30 De forma análoga a Rogers 1964, VT pode ser definido como a refletividade ponderada pela velocidade de queda: 6 N ( D) D V ( D )dd V T = 0 6 N ( D )D dd 0 Usando V(D) = adb (p0/p)0.4 and N(D) = N0exp{-ΛD} p0 ΔD 6 b N e D ad dd 0,4 0 () V T = p 0 ΔD 6 N e 0 D dd 0

31 p0 V T =a p 0,4 p0 V T =a p 0,4 ( ) ( ) Integrando, temos: Γ (7+b) Λ7 Γ (7 ) Λ 7+b Γ (7+b) b Γ (7 ) Λ Lembrando que para uma DSD exponencial, o fator refletividade do radar (Z) pode ser expresso como: Z = N0 Γ(7)/ Λ(7) Usando a relação de Z em VT(bar), temos: p0 T =a V p 0,4 ( ) Γ (7 +b ) Z b 7 b Γ ( 7 )( N 0 Γ ( 7 )) 7 A qual nos leva a uma equação na forma de VT(bar) = a Zb

32 Exemplos de relações disponíveis na literatura sendo que V T está em m/s e Z em mm 6/m3 Assumindo a DSD de MP - N(D) = N0 exp{- ΛD} onde N0 = 0.08 cm-4, Λ = 41R{-0.21} 0,071 V T =3,84 Z Para tempestades : 0,052 V T =4,3 Z 0,107 V T =2,6 Z (Sekhon e Srivastava 1971) (Joss e Waldvogel 1970)

Medidas de Velocidade Doppler. Cap. 8 - Battan

Medidas de Velocidade Doppler. Cap. 8 - Battan Medidas de Velocidade Doppler Cap. 8 - Battan Velocidade Doppler Além das medidas do fator refletividade do radar, alguns radares meteorológicos conseguem inferir a velocidade de propagação radial dos

Leia mais

Medidas Doppler. Cap. 8 - Battan

Medidas Doppler. Cap. 8 - Battan Medidas Doppler Cap. 8 - Battan Velocidade Doppler Além das medidas do fator refletividade do radar, alguns radares meteorológicos conseguem inferir a velocidade de propagação radial dos alvos amostrados.

Leia mais

Medidas de Velocidade Doppler. Cap. 8 - Battan

Medidas de Velocidade Doppler. Cap. 8 - Battan Medidas de Velocidade Doppler Cap. 8 - Battan Velocidade Doppler Além das medidas do fator refletividade do radar, alguns radares meteorológicos conseguem inferir a velocidade de propagação radial dos

Leia mais

Medidas de Velocidade Doppler. Cap. 8 - Battan

Medidas de Velocidade Doppler. Cap. 8 - Battan Medidas de Velocidade Doppler Cap. 8 - Battan Velocidade Doppler Além das medidas do fator refletividade do radar, alguns radares meteorológicos conseguem inferir a velocidade de propagação radial dos

Leia mais

Aula 8. Atenuação. Capítulo 6 - Battan

Aula 8. Atenuação. Capítulo 6 - Battan Aula 8 Atenuação Capítulo 6 - Battan Atenuação Quando derivamos a equação do radar, nós assumimos que a distância entre o volume iluminado e o alvo estava preenchida por um meio não atenuante. Em outras

Leia mais

Aula 8. Atenuação. Capítulo 6 - Battan

Aula 8. Atenuação. Capítulo 6 - Battan Aula 8 Atenuação Capítulo 6 - Battan Quando derivamos a equação do radar, nós assumimos que a distância entre o volume iluminado e o alvo estava preenchida por um meio não atenuante. Em outras palavras,

Leia mais

Aula 8. Atenuação. Capítulo 6 - Battan

Aula 8. Atenuação. Capítulo 6 - Battan Aula 8 Atenuação Capítulo 6 - Battan Quando derivamos a equação do radar, nós assumimos que a distância entre o volume iluminado e o alvo estava preenchida por um meio não atenuante. Em outras palavras,

Leia mais

Revisão: Ondas Eletromagnéticas (EM) Campo Elétrico Campo Magnético. Capítulo 2 do Battan.

Revisão: Ondas Eletromagnéticas (EM) Campo Elétrico Campo Magnético. Capítulo 2 do Battan. Revisão: Ondas Eletromagnéticas (EM) Campo Elétrico Campo Magnético Capítulo 2 do Battan. Campo Elétrico - E O campo elétrico E - é um conceito definido pela força que uma carga (usualmente uma carga de

Leia mais

Radar Meteorológico: Teoria, Conceitos e Aplicações. Carlos Frederico de Angelis

Radar Meteorológico: Teoria, Conceitos e Aplicações. Carlos Frederico de Angelis Radar Meteorológico: Teoria, Conceitos e Aplicações Carlos Frederico de Angelis 1 Introdução: Radar (radio detection and ranging) tem sido utilizado de forma genérica para classificar os sistemas de transferência

Leia mais

Revisão: Ondas Eletromagnéticas (EM) Campo Elétrico Campo Magnético. Capítulo 2 do Battan.

Revisão: Ondas Eletromagnéticas (EM) Campo Elétrico Campo Magnético. Capítulo 2 do Battan. Revisão: Ondas Eletromagnéticas (EM) Campo Elétrico Campo Magnético Capítulo 2 do Battan. Campo Elétrico - E O campo elétrico E - é um conceito definido pela força que uma carga (usualmente uma carga de

Leia mais

4 CÁLCULO DA INTERFERÊNCIA DEVIDA AO ESPALHAMENTO PELA CHUVA

4 CÁLCULO DA INTERFERÊNCIA DEVIDA AO ESPALHAMENTO PELA CHUVA 4 CÁLCULO DA INTERFERÊNCIA DEVIDA AO ESPALHAMENTO PELA CHUVA A interferência vem sendo reconhecida como um potencial problema para os sistemas de rádio comunicações por micro-ondas. A interferência é usualmente

Leia mais

Aula 4 Equação do Radar. Capítulo 4 - Battan

Aula 4 Equação do Radar. Capítulo 4 - Battan Aula 4 Equação do Radar Capítulo 4 - Battan Hipóteses O transmissor (antena) irradia a energia EM de forma isotrópica (todas as direções); A energia EM que retorna ao radar é proveniente de partículas

Leia mais

Revisão: Ondas Eletromagnéticas (EM) Capítulo 2 do Battan.

Revisão: Ondas Eletromagnéticas (EM) Capítulo 2 do Battan. Revisão: Ondas Eletromagnéticas (EM) Capítulo 2 do Battan. Campo Elétrico - E O campo elétrico E - é um conceito definido pela força que uma carga (usualmente uma carga de teste) experimentaria se fosse

Leia mais

FEP Física para Engenharia II

FEP Física para Engenharia II FEP2196 - Física para Engenharia II Prova de Recuperação - 14/02/200 - Gabarito 1. Uma massa é abandonada com velocidade inicial igual a zero de modo que atinge o solo 10 segundos depois de solta. Desprezando

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I Prof. Dr. Daniel Caetano 2014-2 Objetivos Compreender a deformação por torção Compreender os esforços de torção Determinar distribuição de tensões de cisalhamento

Leia mais

Formação de Imagens de SAR

Formação de Imagens de SAR Formação de Imagens de SAR Natural Resources Ressources naturelles Canada Canada Formação de Imagens de SAR -Tópicos- Princípios e Geometria de SAR Equação de Radar Antenas, Polarização, Ganho da antena,

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I Prof. Dr. Daniel Caetano 2012-2 Objetivos Compreender o que é a deformação por torção Compreender os esforços que surgem devido à torção Determinar distribuição

Leia mais

Oceanografia por Satélites

Oceanografia por Satélites Oceanografia por Satélites Sensor de Cor do Oceano. Aplicação em Medidas de Concentração de Clorofila Paulo S. Polito, Ph.D. polito@usp.br Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo http://los.io.usp.br

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II TORÇÃO PARTE I Prof. Dr. Daniel Caetano 2013-1 Objetivos Compreender o que é a deformação por torção Compreender os esforços que surgem devido à torção Determinar distribuição

Leia mais

Aula 4. Capítulo 4 - Battan

Aula 4. Capítulo 4 - Battan Aula 4 Equação do Radar Capítulo 4 - Battan Hipóteses Assumidas O transmissor (antena) irradia a energia EM de forma isotrópica (todas as direções); A energia EM que retorna ao radar é proveniente de partículas

Leia mais

Aula 3 Equação do Radar. Capítulo 4 - Battan

Aula 3 Equação do Radar. Capítulo 4 - Battan Aula 3 Equação do Radar Capítulo 4 - Battan Hipóteses Assumidas O transmissor (antena) irradia a energia EM de forma isotrópica (todas as direções); A energia EM que retorna ao radar é proveniente de partículas

Leia mais

Lista de Exercícios - ONDAS I - Propagação, Interferência e Ondas Estacionárias. Prof: Álvaro Leonardi Ayala Filho

Lista de Exercícios - ONDAS I - Propagação, Interferência e Ondas Estacionárias. Prof: Álvaro Leonardi Ayala Filho UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA Departamento de Física Disciplina: Física Básica II Lista de Exercícios - ONDAS I - Propagação, Interferência e Ondas Estacionárias. Prof:

Leia mais

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS II WORKSHOP PROJETO SERRA DO MAR AVALIAÇÃO DOS DADOS DO RADAR METEOROLÓGICO DE SÃO ROQUE UTILIZANDO INFORMAÇÕES DO RADAR DE

Leia mais

ONDAS. José Luiz Rybarczyk Filho

ONDAS. José Luiz Rybarczyk Filho ONDAS José Luiz Rybarczyk Filho Introdução O que é ONDA? Onda é uma perturbação ou distúrbio transmitido através do vácuo ou de um meio gasoso, líquido ou sólido. Exemplos: Eletromagnéticas Tipos de Ondas

Leia mais

Revisão: Ondas Eletromagnéticas (EM) Campo Elétrico Campo Magnético. Capítulo 2 do Battan.

Revisão: Ondas Eletromagnéticas (EM) Campo Elétrico Campo Magnético. Capítulo 2 do Battan. Revisão: Ondas Eletromagnéticas (EM) Campo Elétrico Campo Magnético Capítulo 2 do Battan. Campo Elétrico - E O campo elétrico E - é um conceito definido pela força que uma carga (usualmente uma carga de

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA Departamento de Física Disciplina: Física Básica II

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA Departamento de Física Disciplina: Física Básica II UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE FÍSICA E MATEMÁTICA Departamento de Física Disciplina: Física Básica II Perguntas: 1. A figura 1a mostra um instantâneo de uma onda que se propaga no sentido

Leia mais

A difração descreve as modificações sofridas por ondas eletromagnéticas quando são obstruídas. Por exemplo, a frente de onda da Figura 1 abaixo.

A difração descreve as modificações sofridas por ondas eletromagnéticas quando são obstruídas. Por exemplo, a frente de onda da Figura 1 abaixo. 1 Difração A difração descreve as modificações sofridas por ondas eletromagnéticas quando são obstruídas. Por exemplo, a frente de onda da Figura 1 abaixo. Figura 1: Frente de onda obstruída por obstáculo.

Leia mais

Eletromagnetismo 1. Aula 10

Eletromagnetismo 1. Aula 10 167037 Eletromagnetismo 1 Franklin da Costa Silva fcsilva@ene.unb.br Aula 10 Objetivos : Exercícios Referência Bibliográfica: -Eletromagnetismo para Engenheiros com Aplicações, Clayton R. Paul,, - LTC,

Leia mais

FÍSICA IV - FAP2204 Escola Politécnica GABARITO DA P1 22 de setembro de 2009

FÍSICA IV - FAP2204 Escola Politécnica GABARITO DA P1 22 de setembro de 2009 P1 FÍSICA IV - FAP2204 Escola Politécnica - 2009 GABARITO DA P1 22 de setembro de 2009 Questão 1 Um circuito RLC em série é alimentado por uma fonte que fornece uma tensão v(t) cosωt. O valor da tensão

Leia mais

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina

Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Propagação Radioelétrica 2017/II Profa. Cristina Módulo II Fenômenos de Propagação Efeitos da Reflexão na Propagação Reflexão Ocorre quando uma onda EM incide em uma superfície refletora. Parte da energia

Leia mais

Etapas na transmissão de informação EMISSÃO PROPAGAÇÃO RECEÇÃO

Etapas na transmissão de informação EMISSÃO PROPAGAÇÃO RECEÇÃO COMUNICAÇÕES A CURTAS DISTÂNCIAS Etapas na transmissão de informação 2 EMISSÃO O emissor (ou fonte) produz um sinal que contém a informação a transmitir PROPAGAÇÃO o sinal emitido propaga-se no espaço

Leia mais

Cinemática e determinação de Massa das galáxias

Cinemática e determinação de Massa das galáxias Cinemática e determinação de Massa das galáxias O espectro observado nas galáxias revela os sistemas que formam as galáxias, as linhas de absorção revelam que a galáxia esta formada principalmente por

Leia mais

Capítulo 18 Movimento ondulatório

Capítulo 18 Movimento ondulatório Capítulo 18 Movimento ondulatório 18.1 Ondas mecânicas Onda: perturbação que se propaga Ondas mecânicas: Por exemplo: som, ondas na água, ondas sísmicas, etc. Se propagam em um meio material. No entanto,

Leia mais

Universidade de São Paulo. Instituto de Física. FEP112 - FÍSICA II para o Instituto Oceanográfico 1º Semestre de 2009

Universidade de São Paulo. Instituto de Física. FEP112 - FÍSICA II para o Instituto Oceanográfico 1º Semestre de 2009 Universidade de São Paulo nstituto de Física FEP11 - FÍSCA para o nstituto Oceanográfico 1º Semestre de 009 Segunda Lista de Exercícios Oscilações 1) Verifique quais funções, entre as seguintes, podem

Leia mais

4 - RADAR DE IMPULSOS

4 - RADAR DE IMPULSOS 4 - RADAR DE IMPULSOS 65 Exemplo impulso Exemplo dum impulso, com valores comuns para um radar de vigilância do ar de médio alcance 66 1 sinal emitido A 1 é a amplitude f t é a frequência da portadora

Leia mais

Radiação de corpo negro, f.e.m. termoelétrica, dependência da resistência com a temperatura.

Radiação de corpo negro, f.e.m. termoelétrica, dependência da resistência com a temperatura. 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Máximo F. da Silveira Instituto de Física - UFRJ Tópicos Relacionados Radiação de corpo negro, f.e.m. termoelétrica, dependência

Leia mais

1 Fibra óptica e Sistemas de transmissão ópticos

1 Fibra óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1 Fibra óptica e Sistemas de transmissão ópticos 1.1 Introdução Consiste de um guia de onda cilíndrico, conforme Figura 1, formado por núcleo de material dielétrico ( em geral vidro de alta pureza), e

Leia mais

Teoria da Relatividade Restrita (1905) Parte III. Física Geral IV - FIS503

Teoria da Relatividade Restrita (1905) Parte III. Física Geral IV - FIS503 Teoria da Relatividade Restrita (1905) Parte III Física Geral IV - FIS503 1 Nesta aula: Efeito Doppler da Luz Momento Relativístico Energia Relativística Efeito Doppler do Som É a mudança na frequência

Leia mais

Uma onda se caracteriza como sendo qualquer perturbação que se propaga no espaço.

Uma onda se caracteriza como sendo qualquer perturbação que se propaga no espaço. 16 ONDAS 1 16.3 Uma onda se caracteriza como sendo qualquer perturbação que se propaga no espaço. Onda transversal: a deformação é transversal à direção de propagação. Deformação Propagação 2 Onda longitudinal:

Leia mais

FEP Física para Engenharia II

FEP Física para Engenharia II FEP96 - Física para Engenharia II Prova P - Gabarito. Uma plataforma de massa m está presa a duas molas iguais de constante elástica k. A plataforma pode oscilar sobre uma superfície horizontal sem atrito.

Leia mais

Capítulo 10. Rotação. Copyright 2014 John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved.

Capítulo 10. Rotação. Copyright 2014 John Wiley & Sons, Inc. All rights reserved. Capítulo 10 Rotação Copyright 10-1 Variáveis Rotacionais Agora estudaremos o movimento de rotação Aplicam-se as mesmas leis Mas precisamos de novas variáveis para expressá-las o o Torque Inércia rotacional

Leia mais

ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2010/2011

ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2010/2011 ANTENAS E PROPAGAÇÃO MEAero 2010/2011 1º Teste, 07-Abr-2011 (com resolução) Duração: 1H30 DEEC Resp: Prof. Carlos Fernandes Problema 1 Considere um satélite de órbita baixa (450 km) usado para prospecção

Leia mais

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Definição de Torque Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal no projeto

Leia mais

Detetores de Neutrons

Detetores de Neutrons Detetores de Neutrons Marcelo G Munhoz Técnicas Experimentais em Física de Partículas Elementares Detetores de Nêutrons Princípio básico de funcionamento: Conversão da energia do nêutron para uma partícula

Leia mais

FUNDAMENTOS DO RADAR

FUNDAMENTOS DO RADAR FUNDAMENTOS DO RADAR CAPÍTULO 2 OSWALDO MASSAMBANI, Ph.D. Professor Titular Departamento de Ciências Atmosféricas Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade de São Paulo São

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P2 16 de outubro de 2012

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P2 16 de outubro de 2012 Física IV - 4320402 Escola Politécnica - 2012 GABARITO DA P2 16 de outubro de 2012 Questão 1 Ondas longas de rádio, com comprimento de onda λ, de uma estação radioemissora E podem chegar a um receptor

Leia mais

FNC375 - Soluções da Lista 6 - Segunda Parte

FNC375 - Soluções da Lista 6 - Segunda Parte FNC375 - Soluções da Lista 6 - Segunda Parte 16 de novembro de 004 Propriedades ondulatórias das partículas Medida do comprimento de onda da matéria 1. Qual é o ângulo de Bragg φ para elétrons difratados

Leia mais

Aula 5 Estimando a Relação ZR

Aula 5 Estimando a Relação ZR Aula 5 Estimando a Relação ZR Aplicação do Espalhamento Rayleigh e Estimativa de Precipitação Em geral, medimos o fator refletividade do radar Z e para estimar a taxa de precipitação (R). Como visto na

Leia mais

Resoluções dos exercícios propostos

Resoluções dos exercícios propostos da física Capítulo 0 Movimentos circulares P.90 Ponteiro das horas: h e f volta/h Ponteiro dos minutos: h e f volta/h Ponteiro dos segundos: min e f volta/min P.9 a) f 0 rpm 0 rotações minuto 0 rotações

Leia mais

Aula do cap. 10 Rotação

Aula do cap. 10 Rotação Aula do cap. 10 Rotação Conteúdo da 1ª Parte: Corpos rígidos em rotação; Variáveis angulares; Equações Cinemáticas para aceleração Angular constante; Relação entre Variáveis Lineares e Angulares; Referência:

Leia mais

Física B Extensivo V. 5

Física B Extensivo V. 5 Física B Extensivo V. 5 Exercícios 0) B Porque o que se transporta é a perturbação, e não matéria. 0) E Uma onda é uma pertubação que se propaga através de um meio e que, durante sua propagação, transmite

Leia mais

Física para Engenharia II - Prova P a (cm/s 2 ) -10

Física para Engenharia II - Prova P a (cm/s 2 ) -10 4320196 Física para Engenharia II - Prova P1-2012 Observações: Preencha todas as folhas com o seu nome, número USP, número da turma e nome do professor. A prova tem duração de 2 horas. Não somos responsáveis

Leia mais

FÍSICA MÓDULO 17 OSCILAÇÕES E ONDAS. Professor Sérgio Gouveia

FÍSICA MÓDULO 17 OSCILAÇÕES E ONDAS. Professor Sérgio Gouveia FÍSICA Professor Sérgio Gouveia MÓDULO 17 OSCILAÇÕES E ONDAS MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS) 1. MHS DEFINIÇÃO É o movimento oscilatório e retilíneo, tal que a aceleração é proporcional e de sentido contrário

Leia mais

Turbulência no Helimak

Turbulência no Helimak Turbulência no Helima (Universidade do Texas, Austin Trabalho de tese de Dennis Lozano Toufen Sumário 1. Introdução. Texas Helima 3. Caracterização do Plasma do Helima 4. Propagação de ondas e turbulência

Leia mais

d = t sen (θ a θ b ). b

d = t sen (θ a θ b ). b Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física IV 019/1 Lista de Exercícios do Capítulo Propriedades da Luz Professor Carlos Zarro 1) Três espelhos interceptam-se em ângulos retos. Um

Leia mais

Propagação em Pequena Escala. CMS Bruno William Wisintainer

Propagação em Pequena Escala. CMS Bruno William Wisintainer Propagação em Pequena Escala CMS 60808 2016-1 Bruno William Wisintainer bruno.wisintainer@ifsc.edu.br Definição Modelos que caracterizam as variações rápidas da potência do sinal quando o móvel é deslocado

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P1 10 de setembro de Hz C

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA P1 10 de setembro de Hz C Física IV - 4320402 Escola Politécnica - 2013 GABARITO DA P1 10 de setembro de 2013 Questão 1 O circuito da figura é usado para determinar a capacitância do capacitor. O resistor tem resistência de 100

Leia mais

Fibra Óptica Cap a a p c a id i a d d a e d e d e d e t r t an a s n mi m t i i t r i i n i f n o f r o ma m ç a ão ã

Fibra Óptica Cap a a p c a id i a d d a e d e d e d e t r t an a s n mi m t i i t r i i n i f n o f r o ma m ç a ão ã Fibra Óptica Capacidade de transmitir informação Capacidade de transmitir informação Capacidade taxa máxima de transmissão fiável C = B log 2 (1 + S/N) [Lei de Shannon] B largura de banda do canal B T

Leia mais

Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA. Prof. Samuel Silva. Radiação Solar. IFAL/Piranhas

Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA. Prof. Samuel Silva. Radiação Solar. IFAL/Piranhas Bacharelado em Engenharia Agronômica AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA Prof. Samuel Silva Radiação Solar IFAL/Piranhas Diâmetro Sol: 1.392.684 km Terra: 12.742 km Estratificação da Atmosfera Terrestre

Leia mais

Torção em eixos de seção circular Análise de tensões e deformações na torção Exercícios. Momento torsor. 26 de setembro de 2016.

Torção em eixos de seção circular Análise de tensões e deformações na torção Exercícios. Momento torsor. 26 de setembro de 2016. 26 de setembro de 2016 00 11 0000 1111 000000 111111 0 1 0 1 000000 111111 0000 1111 00 11 0000 1111 000000 111111 0 1 0 1 000000 111111 0000 1111 Este capítulo é dividido em duas partes: 1 Torção em barras

Leia mais

Ondas e oscilações. 1. As equações de onda

Ondas e oscilações. 1. As equações de onda Ondas e oscilações 1. As equações de onda Por que usamos funções seno ou cosseno para representar ondas ou oscilações? Essas funções existem exatamente para mostrar que um determinado comportamento é cíclico

Leia mais

Ondas e oscilações. 1. As equações de onda

Ondas e oscilações. 1. As equações de onda Ondas e oscilações 1. As equações de onda Por que usamos funções seno ou cosseno para representar ondas ou oscilações? Essas funções existem exatamente para mostrar que um determinado comportamento é cíclico

Leia mais

SISTEMA DE PREVISÃO IMEDIATA DA

SISTEMA DE PREVISÃO IMEDIATA DA Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos SISTEMA DE PREVISÃO IMEDIATA DA PRECIPITAÇÃO: O HYDROTRACK Alan James Peixoto Calheiros Dr. Luiz Augusto Toledo

Leia mais

Introdução à Física Computacional

Introdução à Física Computacional 7600017 Introdução à Física Computacional Terceiro Projeto (prazo até 04/05/18) Instruções Crie um diretório PROJ3 #usp em /home/public/fiscomp18/proj3 Proteja seu diretório para nao ser lido por g e o

Leia mais

Atenuação Espalhamento

Atenuação Espalhamento Ultrassom em biomedicina Atenuação Espalhamento Theo Z. Pavan Universidade de São Paulo, FFCLRP, Departamento de Física theozp@usp.br Bibliografia K. Kirk Shung, Diagnostic Ultrasound: Imaging and Blood

Leia mais

Rede de Detecção de Granizo ( Hailpads ) Estudo sendo realizado por Rachel Albrecht e Camila Lopes

Rede de Detecção de Granizo ( Hailpads ) Estudo sendo realizado por Rachel Albrecht e Camila Lopes Rede de Detecção de Granizo ( Hailpads ) Estudo sendo realizado por Rachel Albrecht e Camila Lopes A rede de detecção de granizo ( hailpads placas de isopor especial revestidas com papel alumínio) está

Leia mais

Complementos de Fluidos

Complementos de Fluidos Complementos de Fluidos A consequência mais visível da viscosidade de um fluido é o seu perfil de velocidades no interior de um tubo: Ver nota 1 A equação de Bernoulli é, então, substituída pela expressão:

Leia mais

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS

COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS O QUE É COMPORTAMENTO ESPECTRAL DE ALVOS? Importância É a medida da reflectância de um alvo ao longo do espectro eletromagnético Extração de informações sobre imagens Definição de Novos Sensores Prof.

Leia mais

Oceanografia por Satélites

Oceanografia por Satélites Oceanografia por Satélites Radar Altimétrico: Aplicação em Medidas de Anomalia da Altura, Ondas de Rossby e Tendências de Longo Termo Paulo S. Polito, Ph.D. polito@usp.br Instituto Oceanográfico da Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica. Disciplina: TE053 - Ondas Eletromagnéticas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica. Disciplina: TE053 - Ondas Eletromagnéticas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ - UFPR Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica 4 a LISTA DE EXERCÍCIOS Disciplina: TE053 - Ondas Eletromagnéticas Professor: César Augusto Dartora 1 *1) Mostre

Leia mais

Medidores Eletrônicos de Distâncias (MED)

Medidores Eletrônicos de Distâncias (MED) 13 de Setembro de 2016 A medição de distâncias na Topograa e na Geodésia, sempre foi um problema devido ao tempo; precisão; 1948 surgimento dos Geodímetros, baseados no princípio RADAR; 1957 surgimento

Leia mais

SEL413 Telecomunicações. 1. Notação fasorial

SEL413 Telecomunicações. 1. Notação fasorial LISTA de exercícios da disciplina SEL413 Telecomunicações. A lista não está completa e mais exercícios serão adicionados no decorrer do semestre. Consulte o site do docente para verificar quais são os

Leia mais

Avaliação Parcial 01 - GABARITO Questões Bate Pronto. As questões 1 a 23 possuem apenas uma alternativa correta. Marque-a.

Avaliação Parcial 01 - GABARITO Questões Bate Pronto. As questões 1 a 23 possuem apenas uma alternativa correta. Marque-a. Avaliação Parcial 01 - GABARITO Questões Bate Pronto. As questões 1 a 23 possuem apenas uma alternativa correta. Marque-a. 1) A água reflete muita radiação no infravermelho próximo. (5 pontos) 2) A radiação

Leia mais

FUNDAMENTOS DO RADAR

FUNDAMENTOS DO RADAR PRINCÍPIOS DE RADAR FUNDAMENTOS DO RADAR CAPÍTULO 3 OSWALDO MASSAMBANI, Ph.D. Professor Titular Departamento de Ciências Atmosféricas Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Universidade

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA SUB 06 de dezembro de 2018

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA SUB 06 de dezembro de 2018 Física IV - 4323204 Escola Politécnica - 2018 GABARITO DA SUB 06 de dezembro de 2018 Questão 1 Considere uma estrela situada à uma distância D medida por um observador em repouso na Terra. Um astronauta

Leia mais

d 2 h dt 2 = 9, 8 dh b) Para a altura inicial da massa h(0) = 200 metros e velocidade inicial v(0) = 9, 8m/s, onde v(t) = dh

d 2 h dt 2 = 9, 8 dh b) Para a altura inicial da massa h(0) = 200 metros e velocidade inicial v(0) = 9, 8m/s, onde v(t) = dh TURMA 202: Modelagem Matemática PRA3 Prof. José A. Dávalos Chuquipoma Questão LER 04 LISTA DE EXERCÍCIOS RESOLVIDOS 04 Data para submissão na Plataforma Moodle: 22/09/204 Um objeto de massa m = se encontra

Leia mais

SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS PARA A SEGUNDA AVALIAÇÃO

SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS PARA A SEGUNDA AVALIAÇÃO FÍSICA IV PROF. DR. DURVAL RODRIGUES JUNIOR SUGESTÕES DE EXERCÍCIOS PARA A SEGUNDA AVALIAÇÃO Como na Biblioteca do Campus I e do Campus II temos bom número de cópias do Halliday e poucas do Serway, os

Leia mais

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2016 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO

PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2016 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO PROCESSO SELETIVO TURMA DE 2016 FASE 1 PROVA DE FÍSICA E SEU ENSINO Caro professor, cara professora, esta prova tem 2 partes; a primeira parte é objetiva, constituída por 14 questões de múltipla escolha,

Leia mais

Exp 3 Comparação entre tensão contínua e tensão alternada

Exp 3 Comparação entre tensão contínua e tensão alternada Reprografia proibida Exp 3 Comparação entre tensão contínua e tensão alternada Característica da tensão contínua Quando a tensão, medida em qualquer ponto de um circuito, não muda conforme o tempo passa,

Leia mais

Aula do cap. 16 MHS e Oscilações

Aula do cap. 16 MHS e Oscilações Aula do cap. 16 MHS e Oscilações Movimento harmônico simples (MHS). Equações do MHS soluções, x(t), v(t) e a(t). Relações entre MHS e movimento circular uniforme. Considerações de energia mecânica no movimento

Leia mais

Corte por serra de fita

Corte por serra de fita Corte por serra de fita Corte por serra de fita Formação do cavaco O processo de formação de cavaco no corte por serra de fita é feito em duas fases: Na primeira fase, o dente comprime e curva as fibras

Leia mais

Exercício 1. Exercício 2.

Exercício 1. Exercício 2. Exercício 1. A equação de uma onda transversal se propagando ao longo de uma corda muito longa é, onde e estão expressos em centímetros e em segundos. Determine (a) a amplitude, (b) o comprimento de onda,

Leia mais

Aula 7. Battan, Capítulo 5

Aula 7. Battan, Capítulo 5 Aula 7 Retro-espalhamento espalhamento de particulas sólidas e em fase de derretimento Battan, Capítulo 5 A. Retro espalhamento de pequenas esferas de gelo derretendo (ex. Graupel) Ryde (1946) estudou

Leia mais

Anglo/Itapira-Moji 2º Colegial Física 1

Anglo/Itapira-Moji 2º Colegial Física 1 Anglo/Itapira-Moji º Colegial Física 1 LISTA DE RECUPERAÇÃO FINAL (PLúcio) 6. O gráfico representa a tensão U aplicada aos terminais de um resistor, em função da corrente i que o atravessa. 1. Determine

Leia mais

Capítulo 5. Torção Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados.

Capítulo 5. Torção Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. Capítulo 5 Torção slide 1 Deformação por torção de um eixo circular Torque é um momento que tende a torcer um elemento em torno de seu eixo longitudinal. Se o ângulo de rotação for pequeno, o comprimento

Leia mais

Resumo dos pontos importantes

Resumo dos pontos importantes Resumo dos pontos importantes Equação básica da espectroscopia de RMN. γ X o ν X = B (1 σ X ) π Espectros de RMN e deslocamentos químicos. v X ν ref 6 δ ( ppm) = 10 ν ref 2 δ ( Hz) = δ ( ppm) ν 10 = 6

Leia mais

Aula 7. Retro-espalhamento de particulas sólidas e em fase de derretimento. Battan, Capítulo 5

Aula 7. Retro-espalhamento de particulas sólidas e em fase de derretimento. Battan, Capítulo 5 Aula 7 Retro-espalhamento de particulas sólidas e em fase de derretimento Battan, Capítulo 5 A. Retro espalhamento de pequenas esferas de gelo derretendo (ex. Graupel) Ryde (1946) estudou as características

Leia mais

8.2. Na extremidade de uma corda suficientemente longa é imposta uma perturbação com frequência f = 5 Hz que provoca uma onda de amplitude

8.2. Na extremidade de uma corda suficientemente longa é imposta uma perturbação com frequência f = 5 Hz que provoca uma onda de amplitude Constantes Velocidade do som no ar: v som = 344 m /s Velocidade da luz no vácuo c = 3 10 8 m/s 8.1. Considere uma corda de comprimento L e densidade linear µ = m/l, onde m é a massa da corda. Partindo

Leia mais

Campo Elétrico [N/C] Campo produzido por uma carga pontual

Campo Elétrico [N/C] Campo produzido por uma carga pontual Campo Elétrico Ao tentar explicar, ou entender, a interação elétrica entre duas cargas elétricas, que se manifesta através da força elétrica de atração ou repulsão, foi criado o conceito de campo elétrico,

Leia mais

Física B Extensivo V. 5

Física B Extensivo V. 5 Física B Extensivo V 5 Exercícios 0) B 0) E Porque o que se transporta é a perturbação, e não a matéria Uma onda é uma pertubação que se propaga através de um meio e que, durante sua propagação, transmite

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II ONDAS. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II ONDAS. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II ONDAS Prof. Bruno Farias Ondas Uma onda surge quando um sistema é deslocado de sua posição

Leia mais

FIS Exercícios de Espectroscopia Prof. Basílio X. Santiago

FIS Exercícios de Espectroscopia Prof. Basílio X. Santiago FIS02014 - Exercícios de Espectroscopia Prof. Basílio X. Santiago 1) Sejam os dois contínuos espectrais mostrados na figura abaixo. Responda: a) Estime o valor de λ para o qual se dá o máximo de emissão

Leia mais

Capítulo 4 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA

Capítulo 4 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA Capítulo 4. Radiação Eletromagnética 41 Capítulo 4 RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA A luz emitida pelos objetos astronômicos é o elemento chave para o entendimento da Astrofísica. Informações a respeito da temperatura,

Leia mais

Física Módulo 2 Ondas

Física Módulo 2 Ondas Física Módulo 2 Ondas Ondas, o que são? Onda... Onda é uma perturbação que se propaga no espaço ou em qualquer outro meio, como, por exemplo, na água. Uma onda transfere energia de um ponto para outro,

Leia mais

1 O canal de comunicação radiomóvel

1 O canal de comunicação radiomóvel 1 O canal de comunicação radiomóvel O projeto de sistemas de comunicações sem fio confiáveis e de alta taxa de transmissão continua sendo um grande desafio em função das próprias características do canal

Leia mais

Cap Relatividade

Cap Relatividade Cap. 37 - Relatividade;Relatividade Os postulados da relatividade; Evento; A relatividade da simultaneidade; A relatividade do tempo; A relatividade das distâncias; Transformações de Lorentz; A relatividade

Leia mais

Capítulo 6 Precipitação

Capítulo 6 Precipitação Capítulo 6 Precipitação 1. Distribuição de tamanho de gotas - DSD A precipitação poder ter sido iniciada através do processo de coleta seguida de coalescência & acreção & agregação ou pela simples formação

Leia mais

INPE eprint: v João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 1. Energia

INPE eprint: v João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 1. Energia João Vianei Soares Fundamentos de Radar Página nº 1 Energia Energia é medida em Joules (ML 2 T -2 ): Caixa de luz com abertura Energia radiante deixa a caixa a uma taxa de P Joules/segundo, ou P Watts

Leia mais