PLANEJAMENTO PREVIDENCIÁRIO NO RGPS

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1 PLANEJAMENTO PREVIDENCIÁRIO NO RGPS

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3 ENUNCIADO 5 DO CRPS (CRSS) A Previdência Social deve conceder o melhor benefício a que o segurado fizer jus, cabendo ao servidor orientá-lo nesse sentido.

4 PERFIL DO CLIENTE PREVIDENCIÁRIO DA DÉCADA DE 90 CTPS + SB + Relação dos 36 salários de contribuições; e Benefício por idade ou por tempo de contribuição. PÓS DÉCADA DE 90 EC 20/98 (idade mínima para se aposentar, fim da aposentadoria por tempo de contribuição proporcional + pedágio); Lei 9876/99 aumenta o período básico de cálculo; e Criação da regra provisória 85/95.

5 ESPÉCIES ADMINISTRATIVA; e JUDICIAL.

6 ESTRUTURA DESTINATÁRIOS; DOCUMENTAL; AMBIENTAL; FINANCEIRO; JUDICIAL.

7 DESTINATÁRIOS Segurados Obrigatórios: São os que exercem uma atividade remunerada que se encontra elencada no RGPS e, em razão disto, possuem filiação obrigatória. Estão elencados no art. 11 da Lei n /91, no art. 12 da Lei n /91 e no art. 9º do Decreto n /99 e são classificados como: Empregados; Empregados domésticos; Trabalhadores avulsos; Contribuintes individuais; e Segurados especiais.

8 Segurados Facultativos: Não exercem atividade remunerada e voluntariamente vinculam-se ao sistema previdenciário. Atente-se que o exercício de atividade remunerada informal (camelô, por exemplo) enseja a filiação obrigatória, e não a facultativa. Dependentes: São as pessoas cujo liame jurídico existente entre elas e o segurado permite que a proteção previdenciária lhes seja estendida de forma reflexa.

9 FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO NO RGPS Filiação: Conforme definição na Instrução Normativa 77/2015 (artigo 3 ) é o vínculo que se estabelece entre pessoas que contribuem para a Previdência Social e esta, do qual decorrem direitos e obrigações. Decorre automaticamente do exercício de atividade remunerada para os segurados obrigatórios. Inscrição: Segundo o artigo 4º IN 77/2015 é o ATO pelo qual a pessoa física é cadastrada no Regime Geral de Previdência Social, mediante informações pessoais e outros elementos necessários e úteis à sua caracterização. Gera efeitos a partir do pagamento da primeira contribuição sem atraso para o segurado facultativo. Filiação e Inscrição: A filiação e a inscrição são institutos diferentes do direito previdenciário, e, portanto, podem ocorrer em momentos distintos.

10 QUALIDADE DE SEGURADO Proteção adquirida através do recolhimento de contribuições, gerando direito aos benefícios previdenciários.

11 CARÊNCIA Artigo 24 da LB: É o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício. Presume-se recolhidas as contribuições: Do segurado empregado; Do trabalhador avulso; Do contribuinte individual prestador de serviços a partir da competência 04/2003. Segundo previsão do artigo 27 da Lei de Benefícios, as contribuições, para fins de carência, são computadas: A partir da filiação, no caso dos segurados empregado, doméstico e avulso; e a partir do efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, para o contribuinte individual, segurado especial e o facultativo.

12 MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DE SEGURADO Regra Geral: Enquanto houver recolhimento de contribuição. Períodos de Graça: São os prazos em que o segurado mantém a qualidade de segurado independentemente do recolhimento de contribuições. Artigo 15 da LB: Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições: I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício; II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

13 III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar; VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo (art. 137, 7º IN 77/15).

14 1º - O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. 2º - Os prazos do inciso II ou do 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. 3º - Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.

15 PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO: 4º do artigo 15 da LB A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social (art. 30 LC) para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos. RESTABELECIMENTO DA QUALIDADE DE SEGURADO: Artigo 27-A da LB No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência para a concessão dos benefícios de que trata esta Lei, o segurado deverá contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos nos incisos I e III do caput do art. 25 desta Lei.

16 O PAGAMENTO DE 120 CONTRIBUIÇÕES PRECISA OCORRER DE FORMA ININTERRUPTA E SEM PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO?

17 PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO PREVISTO NO ART. 557, 1º DO CPC. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. RECOLHIMENTO DE MAIS DE 120 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS. DESEMPREGO. EXTENSÃO DO PERÍODO DE GRAÇA. QUALIDADE DE SEGURADO COMPROVADA. I Em que pese as contribuições não terem sido todas ininterruptas, o escopo da lei é a manutenção do equilíbrio atuarial, o que é satisfeito pela quantidade de contribuições, as quais, no caso do autos, ultrapassa em muito as 120 contribuições exigidas, de sorte que não há que se falar em perda da qualidade de segurado mesmo havendo interrupção superior a um ano entre alguns vínculos. II Por outro lado, é o caso de aplicação do entendimento de que a ausência de registro em CTPS implica no reconhecimento de desemprego e subseqüente prorrogação do período de graça por mais 12 meses. III Agravo do réu desprovido (art. 557, 1º, do CPC). (TRF-3 AC: 529 SP , Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL SERGIO NASCIMENTO, Data de Julgamento: 14/05/2013, DÉCIMA TURMA)

18 Ausência de registro no MTPS: Prorroga (TNU). (...) 2. No que diz respeito à hipótese sob análise, em que o requerido alega ter deixado de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social, incide a disposição do inciso II e dos 1º e 2º do citado art. 15 de que é mantida a qualidade de segurado nos 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, podendo ser prorrogado por mais 12 (doze) meses se comprovada a situação por meio de registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. 3. Entretanto, diante do compromisso constitucional com a dignidade da pessoa humana, esse dispositivo deve ser interpretado de forma a proteger não o registro da situação de desemprego, mas o segurado desempregado que, por esse motivo, encontra-se impossibilitado de contribuir para a Previdência Social. 4. Dessa forma, esse registro não deve ser tido como o único meio de prova da condição de desempregado do segurado, especialmente considerando que, em âmbito judicial, prevalece o livre convencimento motivado do Juiz e não o sistema de tarifação legal de provas.

19 Assim, o registro perante o Ministério do Trabalho e da Previdência Social poderá ser suprido quando for comprovada tal situação por outras provas constantes dos autos, inclusive a testemunhal. 5. No presente caso, o Tribunal a quo considerou mantida a condição de segurado do requerido em face da situação de desemprego apenas com base no registro na CTPS da data de sua saída no emprego, bem como na ausência de registros posteriores. 6. A ausência de anotação laboral na CTPS do requerido não é suficiente para comprovar a sua situação de desemprego, já que não afasta a possibilidade do exercício de atividade remunerada na informalidade. 7. Dessa forma, não tendo o requerido produzido nos autos prova da sua condição de desempregado, merece reforma o acórdão recorrido que afastou a perda da qualidade de segurado e julgou procedente o pedido; sem prejuízo, contudo, da promoção de outra ação em que se enseje a produção de prova adequada. 8. Incidente de Uniformização do INSS provido para fazer prevalecer a orientação ora firmada (PET , PET 7115, 3ª Seção, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, Dje ).

20 Ausência de registro no MTPS: Prorroga. SÚMULA 27 DA TNU: A ausência de registro em órgão do Ministério do Trabalho não impede a comprovação do desemprego por outros meios admitidos em Direito. * Segundo consta da CTPS do falecido, seu último vínculo empregatício foi extinto em 09 de junho de Como não houve qualquer anotação posterior em sua CTPS, é de se presumir que o segurado estava desempregado, ensejando a prorrogação do período de graça. (TRF 3ª REGIÃO. Classe: AC - APELAÇÃO CÍVEL DJF3 DATA:14/05/2008) * A situação de desemprego, para os fins de manutenção da qualidade de segurado por mais 12 (doze) meses, não necessita estar comprovada perante o órgão do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Em se tratando de segurado empregado, a ausência de anotação na CTPS basta para tal fim. (TRF 4ª REGIÃO Classe: AC - APELAÇÃO CIVEL. Processo: DJU DATA:26/02/2003).

21 A REGRA CONTIDA NO 2º DO ARTIGO 15 SE APLICA AO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL (Seguro Desemprego)?

22 Consignamos ainda importantes precedentes que aplicam ao segurado contribuinte individual sem trabalho o disposto no art. 15, 2º, da Lei n /1991 (prorrogação do período de graça pelo desemprego): TRU da 4ª Região, IUJEF , Rel. Juiz Federal Antônio Fernando Schenkel do Amaral e Silva, DE de ; TRF-4, Embargos Infringentes /RS, 3ª Seção, Rel. Des. Federal Néfi Cordeiro, DE de ); TNU, PEDILEF n , Relator p/acórdão Juiz Federal Daniel Machado da Rocha, Sessão de (Manual de Direito Previdenciário (2017) - Carlos Alberto Pereira de Castro e João Batista Lazzari).

23 Processo: /01 Recorrente: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL Juízo de origem: 1º JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DE VOLTA REDONDA Relator: Juiz Federal FÁBIO Souza PREVIDENCIÁRIO. PENSÃO POR MORTE. QUALIDADE DE SEGURADO. PERÍODO DE GRAÇA. EXTENSÃO DO ART. 15, 2º DA LEI 8.213/91. APLICAÇÃO AO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. POSSIBILIDADE. O CONCEITO DE DESEMPREGO PARA FINS DE EXTENSÃO DO PERÍODO DE GRAÇA ABRANGE TODOS EM SITUAÇÃO INVOLUNTÁRIA DE NÃO TRABALHO, QUE ESTEJAM EM BUSCA DE UMA ATIVIDADE INSERIDA EM QUALQUER DAS HIPÓTESES DO ART. 11 DA LEI 8.213/91. RECURSO DESPROVIDO.

24 1. A legislação previdenciária não fornece um conceito de desemprego, deixando ao intérprete a tarefa de significar a expressão contida no art. 15, 2º da Lei 8.213/ O conceito de desemprego é fruto de um longo processo de construção, com muitos embates e consequências. [...] Desse modo, se o segurado está em busca de um trabalho em qualquer das modalidades do art. 11 da Lei 8.213/91, deve ser considerado desempregado. 6. Desse modo, como já decidiu, em ação civil pública, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o disposto no art. 15, 1º e 2º, da Lei nº 8.213/91, que determina a ampliação do período de graça, aplica-se ao segurado contribuinte individual, uma vez comprovado afastamento involuntário do mercado do trabalho por quaisquer meios permitidos em Direito... (TRF4 apelação cível /RS). 7. Por outro lado, como a lei não restringe a extensão do período de graça aos casos de desemprego aberto, o benefício deve ser garantido também nos casos de desemprego oculto por trabalho precário ou por desalento. 8. No presente caso, o óbito ocorreu em 02/05/2016. A última contribuição do segurado ocorreu em 31/01/2014, quando contava com 307 contribuições mensais e 48 anos de idade. Faz jus à aplicação do período de graça previsto no art. 15, II, com o acréscimo do 1º, da Lei 8.213/91. [...]

25 O RECEBIMENTO DE SEGURO-DESEMPREGO AUTORIZA A PRORROGAÇÃO DO PERÍODO DE GRAÇA COMO SE FOSSE BENEFÍCIO? EXEMPLO:

26 O recebimento do seguro-desemprego não autoriza a prorrogação do período de graça prevista no art. 15, I, da Lei n /1991 (como se fosse benefício previdenciário), mas serve de prova do desemprego para fins da prorrogação de 12 meses prevista no art. 15, 2º, da Lei de Benefícios. Segundo a TNU, o reconhecimento da natureza previdenciária do segurodesemprego não implica, todavia, na possibilidade de gozo cumulativo e sucessivo das regras inscritas nos incisos I e II do art. 15 da LB, seguidas da prorrogação de que trata o 2º (PEDILEF , Juíza Federal Ana Beatriz Vieira da Luz Palumbo, DOU de ). (Manual de Direito Previdenciário (2017) - Carlos Alberto Pereira de Castro e João Batista Lazzari).

27 [...] V - Aplica-se ao caso a incidência da regra de prorrogação do art. 15, 2º, da Lei n /91, em virtude do desemprego, com contagem do período de "graça" a partir de , quando findo o seguro desemprego, de modo que a perda da qualidade de segurado ocorreria em Destarte, é de rigor reconhecer que no dia do seu falecimento, em , o de cujus mantinha qualidade de segurado. [...] (TRF-3 - APELAÇÃO CÍVEL : AC SP, Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL SERGIO NASCIMENTO, Data de Julgamento: 20/09/2016, DÉCIMA TURMA, Data de Publicação: e-djf3 Judicial 1 DATA: 28/09/2016)

28 DOCUMENTAL

29 CADASTRO NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS - CNIS Criado pelo Decreto /89, com o nome de Cadastro Nacional do Trabalhador; Lei de Custeio 8.212/91; Lei Complementar 128/08; Decreto 6722/08; e Instrução normativa 77/2015.

30 CADASTRO NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS CNIS Art.29-A da Lei nº 8.213: O INSS utilizará as informações constantes no Cadastro Nacional de Informações Sociais CNIS sobre os vínculos e as remunerações dos segurados, para fins de cálculo do salário-de-benefício, comprovação de filiação ao Regime Geral de Previdência Social, tempo de contribuição e relação de emprego. Art. 19 Decreto 3.048/99: Os dados constantes do Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS relativos a vínculos, remunerações e contribuições valem como prova de filiação à previdência social, tempo de contribuição e salários-decontribuição.

31 Art. 58 IN77/2015: A partir de 31 de dezembro de 2008, data da publicação do Decreto nº 6.722, de 30 de dezembro de 2008, os dados constantes do CNIS relativos a atividade, vínculos, remunerações e contribuições valem, a qualquer tempo, como prova de filiação à Previdência Social, tempo de contribuição e salários de contribuição. CNIS é utilizado como prova plena para se requerer benefícios previdenciários, porém admite prova em contrário.

32 OBSERVAÇÕES INICIAIS SOBRE O CNIS Vínculos extemporâneos; Vínculos sem data de saída; Vínculos sem remuneração para períodos de PBC; Contribuições menores do que o salário mínimo, devendo recolher a diferença; Contribuições individuais extemporâneas quando houve prestação de serviços do CI para empresas; Vínculos iniciados antes da data de inicio das atividades da empresas; Vínculos findados após data de encerramento das atividades da empresa; Outros.

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37 Artigo 63 da IN/PRES nº 77/2015: Mediante o disposto no art. 29-A da Lei nº 8.213, de 1991, e no art. 19, 19-A e 19-B do RPS e manifestação da Consultoria Jurídica do Ministério da Previdência Social - MPS por meio do Parecer Conjur/MPS nº 57, de 5 de fevereiro de 2009, serão consideradas quitadas em tempo hábil as contribuições previdenciárias devidas pelos contribuintes individuais, contribuintes em dobro, facultativos, equiparados a autônomos, empresários e empregados domésticos, relativas ao período compreendido entre abril de 1973 e fevereiro de 1994, quitadas até essa data, dispensando-se a exigência da respectiva comprovação por parte do contribuinte quando estejam no CNIS e microficha.

38 Artigo 63, 3º da IN/PRES nº 77/2015: Considerando que os dados constantes do CNIS relativos a contribuições valem como tempo de contribuição e prova de filiação à Previdência Social, os recolhimentos constantes em microfichas, a partir de abril de 1973 para os empregados domésticos, e a partir de setembro de 1973 para os autônomos, equiparados a autônomo e empresário, poderão ser incluídos a pedido do filiado, observando-se a titularidade do NIT, bem como os procedimentos definidos em manuais.

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42 CTPS OBSERVAÇÕES Ordem Cronológica dos registros; Estado de conservação do documento; Rasuras nas folhas, incluindo na folha da foto/qualificação; Entradas e saídas dos vínculos; Se é a carteira original do vínculo Se o vínculo começou antes da emissão da CTPS; Se o vínculo começou antes e findou após a emissão da CTPS.

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48 SÚMULA 75 TNU: A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em relação à qual não se aponta defeito formal que lhe comprometa a fidedignidade goza de presunção relativa de veracidade, formando prova suficiente de tempo de serviço para fins previdenciários, ainda que a anotação de vínculo de emprego não conste no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

49 CONSTITUCIONAL. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE. CONCESSÃO. TRABALHADOR URBANO. PROVA MATERIAL. ATIVIDADE COMPROVADA. CARÊNCIA. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. PREENCHIMENTO SIMULTÂNEO DOS REQUISITOS LEGAIS. DESNECESSIDADE. CONDIÇÃO DE SEGURADO. SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO. RENDA MENSAL. TERMO INICIAL. CORREÇÃO MONETÁRIA. JUROS DE MORA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CUSTAS E DESPESAS PROCESSUAIS. 1 - O trabalhador urbano é segurado obrigatório da Previdência Social, nos termos do art. 201, 7º, II, da CF/88 e do art. 11, I, "a", da Lei nº 8.213/ Goza de presunção legal e veracidade juris tantum a atividade urbana devidamente registrada em carteira de trabalho, e prevalece se provas em contrário não são apresentadas, nos termos do art. 19 do Dec. nº 3.048/99. (...). ( TRF 3ª R. - 9ª Turma Rel. NELSON BERNARDES).

50 COMPROVAÇÃO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO URBANO E RURAL IN 77/2015: Artigo 10, inciso I, a a i CP E CTPS; Ficha de registro de empregado; CTPS Declaração do empregador; Holerites, recibos de férias e de décimo terceiro; Contratos de trabalho/experiência; Termo de rescisão do contrato de trabalho; RAIS/CAGED; Extrato analítico do FGTS; Outros.

51 COMPROVAÇÃO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO - RURAL IN 77/2015: Artigo 54 traz rol exemplificativo de documentos: I - certidão de casamento civil ou religioso; II - certidão de união estável; III - certidão de nascimento ou de batismo dos filhos; IV - certidão de tutela ou de curatela; V - procuração; VI - título de eleitor ou ficha de cadastro eleitoral; VII - certificado de alistamento ou de quitação com o serviço militar; VIII - comprovante de matrícula ou ficha de inscrição em escola, ata ou boletim escolar do trabalhador ou dos filhos; IX - ficha de associado em cooperativa; X - comprovante de participação como beneficiário, em programas governamentais para a área rural nos estados, no Distrito Federal ou nos Municípios; XI - comprovante de recebimento de assistência ou de acompanhamento de empresa de assistência técnica e extensão rural; XII - escritura pública de imóvel;

52 XIII - recibo de pagamento de contribuição federativa ou confederativa; XIV - registro em processos administrativos ou judiciais, inclusive inquéritos, como testemunha, autor ou réu; XV - ficha ou registro em livros de casas de saúde, hospitais, postos de saúde ou do programa dos agentes comunitários de saúde; XVI - carteira de vacinação; XVII - título de propriedade de imóvel rural; XVIII - recibo de compra de implementos ou de insumos agrícolas; XIX - comprovante de empréstimo bancário para fins de atividade rural; XX - ficha de inscrição ou registro sindical ou associativo junto ao sindicato de trabalhadores rurais, colônia ou associação de pescadores, produtores ou outras entidades congêneres; XXI - contribuição social ao sindicato de trabalhadores rurais, à colônia ou à associação de pescadores, produtores rurais ou a outras entidades congêneres; XXII - publicação na imprensa ou em informativos de circulação pública; XXIII - registro em livros de entidades religiosas, quando da participação em batismo, crisma, casamento ou em outros sacramentos; XXIV - registro em documentos de associações de produtores rurais, comunitárias, recreativas, desportivas ou religiosas; Outros.

53 A legislação ainda permite para contagem de tempo de contribuição: Certificado de Reservista, desde que indique o tempo total da prestação de serviço militar obrigatório, ou Certidão emitida pelo Ministério do Exército, Marinha ou Aeronáutica, desde que indique o tempo total de serviço militar.

54 ALUNO APRENDIZ Com previsão no artigo 76 da IN 77/2015, temos que o período de aprendizado profissional realizado até 16/12/1998 é considerado como tempo de serviço/contribuição, independente do momento em que o segurado venha implementar as condições pra concessão do benefício. São considerados como tempo de contribuição: Período de frequência às aulas dos aprendizes matriculados em escolas profissionais mantidas por empresas ferroviárias; Tempo de aprendizado profissional realizado como aluno aprendiz, em escolas industrias ou técnicas SENAI/SENAC;

55 Referida prova se faz: Certidão emitida por empresa quando se tratar de aprendizes matriculados em escolas profissionais mantidas por empresas ferroviárias; Certidão Escolar, nos casos de frequência em escolas industriais ou técnicas; SÚMULA 18 DA TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO Provado que o aluno aprendiz de Escola Técnica Federal recebia remuneração, mesmo que indireta, à conta do orçamento da União, o respectivo tempo de serviço pode ser computado para fins de aposentadoria previdenciária.

56 MENOR APRENDIZ Art. 8º da IN 77/2015: É segurado na categoria de empregado, conforme o inciso I do art. 9º do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999: [...] I - o aprendiz, com idade de quatorze a 24 (vinte e quatro) anos, sujeito à formação profissional metódica do ofício em que exerça o seu trabalho, observando que a contratação poderá ser efetivada pela empresa onde se realizará a aprendizagem ou pelas entidades sem fins lucrativos, que têm por objetivo a assistência ao adolescente e a educação profissional, atendidos os requisitos da Lei nº , de 19 de dezembro de 2000 e da Lei nº , de 23 de setembro de 2005; [...]

57 RECONHECIMENTO DO TRABALHO DO MENOR ANTES DOS 14 ANOS APELAÇÃO CÍVEL Nº /RS RELATOR: HERMES SIEDLER DA CONCEIÇÃO JUNIOR REL.: SALISE MONTEIRO SANCHOTENE APELANTE: INSS E MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL APELADOS: OS MESMOS DIREITO PREVIDENCIÁRIO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA MOVIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PARA AFASTAR A IDADE MÍNIMA PREVISTA NO ART. 11 DA LEI 8.213/91 PARA FINS DE RECONHECIMENTO DE TEMPO DE SERVIÇO E DE CONTRIBUIÇÃO. INTERESSE DE AGIR DO MPF. RECONHECIMENTO. EFEITOS JURÍDICOS DA SENTENÇA. ABRANGÊNCIA NACIONAL DA DECISÃO PROLATADA EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA. ART. 16 DA LEI /85. INTERPRETAÇÃO DO ART. 7º, XXXIII DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. TRABALHO INFANTIL X PROTEÇÃO PREVIDENCIÁRIA. REALIDADE FÁTICA BRASILEIRA. INDISPENSABILIDADE DE PROTEÇÃO PREVIDENCIÁRIA ÀS CRIANÇAS. POSSIBILIDADE DE SER COMPUTADO PERÍODO DE TRABALHO SEM LIMITAÇÃO DE IDADE MÍNIMA. ACP INTEGRALMENTE PROCEDENTE. JULGAMENTO PELO COLEGIADO AMPLIADO. ART. 942 DO CPC. RECURSO DO MPF PROVIDO. APELO DO INSS DESPROVIDO.

58 RECURSO ESPECIAL Nº RS PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. INDÍGENAS MENORES DE 16 (DEZESSEIS) ANOS. CONDIÇÃO DE SEGURADAS ESPECIAIS. CONCESSÃO DE SALÁRIO-MATERNIDADE. CABIMENTO. PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL NÃO PROVIDO. [...]

59 4. A limitação etária não tem o condão de afastar a condição de segurada especial das indígenas menores de 16 (dezesseis) anos, vedando-lhes o acesso ao sistema de proteção previdenciária estruturado pelo Poder Público. Princípio da primazia da verdade. Precedentes. 5. As regras de proteção das crianças e adolescentes não podem ser utilizadas com o escopo de restringir direitos. Nos casos em que ocorreu, ainda que de forma indevida, a prestação do trabalho pela menor de 16 (dezesseis) anos, é preciso assegurar a essa criança ou adolescente, ainda que indígena, a proteção do sistema previdenciário, desde que preenchidos os requisitos exigidos na lei, devendo ser afastado o óbice etário. 6. Recurso especial não provido

60 SENTENÇA TRABALHISTA Art. 71. A reclamatória trabalhista transitada em julgado restringe-se à garantia dos direitos trabalhistas e, por si só, não produz efeitos para fins previdenciários. Para a contagem do tempo de contribuição e o reconhecimento de direitos para os fins previstos no RGPS, a análise do processo pela Unidade de Atendimento deverá observar: I - a existência de início de prova material, observado o disposto no art. 578; II - o início de prova referido no inciso I deste artigo deve constituir-se de documentos contemporâneos juntados ao processo judicial trabalhista ou no requerimento administrativo e que possibilitem a comprovação dos fatos alegados; (g.n)

61 III - observado o inciso I deste artigo, os valores de remunerações constantes da reclamatória trabalhista transitada em julgado, salvo o disposto no 3º deste artigo, serão computados, independentemente de início de prova material, ainda que não tenha havido o recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social, respeitados os limites máximo e mínimo de contribuição; e IV - tratando-se de reclamatória trabalhista transitada em julgado envolvendo apenas a complementação de remuneração de vínculo empregatício devidamente comprovado, não será exigido início de prova material, independentemente de existência de recolhimentos correspondentes.

62 A RECLAMAÇÃO TRABALHISTA É IMPRESCINDÍVEL?

63 AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº SP PREVIDENCIÁRIO. PROCESSO CIVIL. APOSENTADORIA POR IDADE. RECONHECIMENTO DE TEMPO DE SERVIÇO. DOMÉSTICA. COMPROVAÇÃO. CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS. NECESSIDADE SOMENTE APÓS A EDIÇÃO DA LEI N /72. [...] IV - Como se vê, a comprovação do exercício de atividade para fins previdenciários pressupõe o que a norma denomina de início de prova material. Não é a demonstração exaustiva, mas um ponto de partida que propicie ao julgador meios de convencimento. V - No caso dos autos, conforme se observa do acórdão recorrido, a recorrente juntou documentos suficientes como início de prova material do exercício da atividade doméstica. É o que se extrai dos excertos de fls [...]

64 PERÍODO EM GOZO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE x TC X CARÊNCIA

65 Artigo 29 da LB: O salário-de-benefício consiste: [...] 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade, sua duração será contada, considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo.

66 Artigo 55 da Lei n /91: O tempo de serviço será comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo, além do correspondente às atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior à perda da qualidade de segurado: [...] II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez; [...] Artigo 60 do Decreto 3.048/99: Até que lei específica discipline a matéria, são contados como tempo de contribuição, entre outros: [...] III - o período em que o segurado esteve recebendo auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, entre períodos de atividade; [...] IX - o período em que o segurado esteve recebendo benefício por incapacidade por acidente do trabalho, intercalado ou não; [...]

67 Súmula 73 TNU: O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser computado como tempo de contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre períodos nos quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social.

68 RECURSO ESPECIAL Nº SC PREVIDENCIÁRIO. RECURSO ESPECIAL. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL DE APLICABILIDADE. APOSENTADORIA. CÔMPUTO DO TEMPO DE RECEBIMENTO DE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE PARA EFEITO DE CARÊNCIA. CONTRIBUIÇÃO EM PERÍODO INTERCALADO. POSSIBILIDADE.

69 ACP ( ) tem tutela antecipada que estende os efeitos do art. 153, 1º, da IN, para todo o país. Auxílio-acidente? REsp /PR

70 FINANCEIRO

71 OBSERVAÇÕES DOS SC NO CNIS Identificar a evolução dos salários de contribuições constantes no CNIS; Efetuar a retificação dos valores dos salários de contribuições a partir dos documentos do segurado; Avaliar o custo-benefício do recolhimento e do valor do salário de contribuição, para fins de concessão de benefício; Aproveitamento de recolhimentos em atraso para fins de reconhecimento de vínculo ou de tempo de serviço (Inclusive períodos alcançados pela decadência art. 45-A LC).

72

73

74 COMPROVAÇÃO DA REMUNERAÇÃO Artigo 10, II da Instrução Normativa 77/2015: a) contracheque ou recibo de pagamento contemporâneos ao período que se pretende comprovar, com a identificação do empregador e do empregado; b) ficha financeira; c) anotações contemporâneas acerca das alterações de remuneração constantes da CP ou da CTPS com anuência do filiado; ou d) original ou cópia autenticada da folha do Livro de Registro de Empregados ou da Ficha de Registro de Empregados, onde conste a anotação do nome do respectivo filiado, bem como das anotações de remunerações, com a anuência do filiado e acompanhada de declaração fornecida pela empresa, devidamente assinada e identificada por seu responsável. 1º e 2º: Declaração do empregador ou seu preposto contendo as remunerações quando estas forem o objeto da comprovação.

75 RESPONSABILIDADE PELO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES Artigo 30 da Lei 8.212/91: A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas: I - a empresa é obrigada a: a) arrecadar as contribuições dos segurados empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço, descontando-as da respectiva remuneração; [...] V - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência; [...]

76 Artigo 33 da Lei nº 8.212/91: [...] 5º O desconto de contribuição e de consignação legalmente autorizadas sempre se presume feito oportuna e regularmente pela empresa a isso obrigada, não lhe sendo lícito alegar omissão para se eximir do recolhimento, ficando diretamente responsável pela importância que deixou de receber ou arrecadou em desacordo com o disposto nesta Lei.

77 Artigo 34 da Lei nº 8.213/91: No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, serão computados: I - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, os salários de contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa ou pelo empregador doméstico, sem prejuízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis, observado o disposto no 5 o do art. 29-A;

78 II - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxílio-acidente, considerado como salário de contribuição para fins de concessão de qualquer aposentadoria, nos termos do art. 31; III - para os demais segurados, os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições efetivamente recolhidas.

79 RESPONSABILIDADE PELO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES Artigo 30 da Lei 8.212/91: A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas: I - a empresa é obrigada a: a) arrecadar as contribuições dos segurados empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço, descontando-as da respectiva remuneração; [...] V - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência; [...]

80 Artigo 32, 22 do Decreto nº 3.048/99: Considera-se período contributivo: I - para o empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso: o conjunto de meses em que houve ou deveria ter havido contribuição em razão do exercício de atividade remunerada sujeita a filiação obrigatória ao regime de que trata este Regulamento; II - para os demais segurados, inclusive o facultativo: o conjunto de meses de efetiva contribuição ao regime de que trata este Regulamento.

81 Artigo 33 da LC: À Secretaria da Receita Federal do Brasil compete planejar, executar, acompanhar e avaliar as atividades relativas à tributação, à fiscalização, à arrecadação, à cobrança e ao recolhimento das contribuições sociais previstas no parágrafo único do art. 11 desta Lei, das contribuições incidentes a título de substituição e das devidas a outras entidades e fundos.

82 Arts. 35 e 36 da LB: Ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não possam comprovar o valor de seus salários de contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de prova dos salários de contribuição.

83 CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS Até 2003 responsabilidade do próprio contribuinte; Carnês de contribuições/guias de recolhimentos; Contrato social/distrato social (contribuintes individuais); e Demonstrativos de pagamentos; Informe de rendimentos; Declaração de imposto de renda. Art. 30 LC: A arrecadação e o recolhimento das contribuições ou de outras importâncias devidas à Seguridade Social obedecem às seguintes normas: [...] II os segurados contribuinte individual e facultativo estão obrigados a recolher sua contribuição por iniciativa própria, até o dia quinze do mês seguinte ao da competência; (realcei).

84 RECONHECIMENTO DE FILIAÇÃO E RETROAÇÃO DA DIC Art. 22 da IN 77/15: Reconhecimento de filiação é o direito do segurado de ter reconhecido, em qualquer época, o tempo de exercício de atividade anteriormente abrangida pela Previdência Social. Art. 23 da IN 77/15: Considera-se Retroação de Data do Início da Contribuição DIC o reconhecimento de filiação em período anterior a inscrição mediante comprovação de atividade e recolhimento das contribuições. Parágrafo único. A partir da competência abril de 2003, o contribuinte individual informado em GFIP poderá ter deferido o pedido de reconhecimento da filiação mediante comprovação do exercício da atividade remunerada, independente do efetivo recolhimento das contribuições.

85 CONTRIBUIÇÕES EM ATRASO DO INDIVIDUAL PARA FINS DE CARÊNCIA Recolhimento em atraso desde que tenha ocorrido a primeira contribuição em dia; Art. 27 da Lei 8.213/91. PARA FINS DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO As contribuições em atraso serão consideradas desde que o contribuinte comprove por início de prova material a sua filiação junto ao RGPS por meio de atividade remunerada.

86 PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE URBANA. REQUISITOS: ETÁRIO E CARÊNCIA. PRESTAÇÕES RECOLHIDAS EM ATRASO. CONTAGEM PARA EFEITO DE CARÊNCIA. 1. Para a concessão de aposentadoria por idade urbana devem ser preenchidos dois requisitos: a) idade mínima (65 anos para o homem e 60 anos para a mulher) e b) carência recolhimento mínimo de contribuições (sessenta na vigência da CLPS/1984 ou no regime da LBPS, de acordo com a tabela do art. 142 da Lei nº 8.213/1991). 2. O termo inicial da aposentadoria por idade deve ser fixado na data do requerimento administrativo, nos termos do art. 49, II, da Lei nº 8.213/ Somente não serão consideradas as contribuições recolhidas em atraso anteriores ao pagamento da primeira prestação em dia. (TRF4, APELAÇÃO CÍVEL Nº ).

87 [ ] A TNU já firmou o entendimento quanto à possibilidade de cômputo das contribuições previdenciárias recolhidas a posteriori pelo contribuinte individual para efeitos de carência, se não houver perda da qualidade de segurado. (PEDILEF n , Rel. Juiz Federal Janilson Bezerra de Siqueira, DJe 22/3/2013) [ ] As contribuições previdenciárias recolhidas com atraso devem ser consideradas para efeito de carência desde que posteriores à primeira paga sem atraso e que o atraso não importe nova perda da condição de segurado (PEDILEF n /PR, Rel. Juiz Federal Élio Wanderley de Siqueira Filho, DJe 14/4/2008).

88 ART. 155 da IN 77/15: Ressalvado o disposto no art. 150, o período em que o segurado tenha exercido atividades na mesma categoria ou em categorias diferenciadas como empregado, trabalhador avulso, empregado doméstico e contribuinte individual, e não tenha ocorrido a perda da qualidade de segurado entre os períodos de atividade, será computado para fins de carência. Parágrafo único: Aplica-se, também, o disposto no caput, quando for comprovado o recolhimento de contribuição em todo o período, desde a filiação como empregado ou como trabalhador avulso, mesmo que na categoria subsequente, de contribuinte individual e de empregado doméstico, tenha efetuado recolhimentos em atraso, inclusive quando se tratar de retroação de dic. (destacamos).

89

90 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PARA RECOLHIMENTO EM ATRASO DO INDIVIDUAL Art. 45-A da Lei n /91: O contribuinte individual que pretenda contar como tempo de contribuição, para fins de obtenção de benefício no Regime Geral de Previdência Social ou de contagem recíproca do tempo de contribuição, período de atividade remunerada alcançada pela decadência deverá indenizar o INSS.

91 CÁLCULO PARA O RECOLHIMENTO EM ATRASO DAS CONTRIBUIÇÕES ALCANÇADAS PELA DECADÊNCIA/PRESCRIÇÃO Alíquota: 20% Base de cálculo: a) M.a.s dos 80% > SC; ou b) Da remuneração do Servidor público; Juros: 0,5 % a.m. limitado a 50%; Multa: 10%

92 CONTRIBUIÇÕES RECOLHIDAS EM NIT ERRADO NIT INVÁLIDO Solução Artigo 66 e seguintes da IN 77/2015 NIT DE OUTRO SEGURADO Solução Artigo 66 e seguintes da IN 77/2015

93 AUXÍLIO-ACIDENTE E SC Artigo 31 da Lei nº 8.213/91: O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, 5º. Auxílio-acidente sem SC? REsp /PR

94 AMBIENTAL

95 Consiste em analisar o ambiente de trabalho do segurado, apurando a possibilidade de conversão de tempo especial em comum, ou enquadramento de atividade especial por 15, 20 ou 25 anos de tempo de contribuição, com base nos seguintes documentos: Por Categoria Profissional até Lei 9.032/95 (Decretos /64 e /79); SB 40; DSS 8030; DIRBEN 8030; e PPP- Para os casos em que o segurado exerceu atividade em condições especiais (art. 266 IN77/2015);

96 Atentar para a data de emissão do documento-se for posterior a 01/01/2004 obrigatoriamente deve-se o PPP. Para documentos emitidos até 31/12/2003, deve-se atentar para os documentos previstos em norma da época (ex: SB 40, DSS 8030, etc.) Art. 258 IN 77/15: Basta PPP emitido a partir de 2004; STJ - PETIÇÃO Nº RS (2013/ ): Basta PPP.

97 APOSENTADORIA ESPECIAL DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL Possibilidade, com base nos fundamento seguintes: Artigo 201 da Constituição Federal de 1988; Artigo 57 da Lei de Benefícios; Artigo 64 do Decreto Regulamentador 3048/99; Muito embora o artigo 259 da Instrução Normativa 77/2015, faça distinção de que somente ao contribuinte individual cooperado. Súmula 62 da TNU: O segurado contribuinte individual pode obter reconhecimento de atividade especial para fins previdenciários, desde que consiga comprovar exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física.

98 DOCUMENTOS QUE COMPROVEM EXERCÍCIO DE ATIVIDADE ESPECIAL DO INDIVIDUAL Cópia do diploma de graduação; Certificados de cursos de aperfeiçoamento; Declaração de imposto de renda; Cópia da ficha de inscrição junto à Prefeitura; e Laudo pericial emitido por médico do trabalho, ou engenheiro de segurança do trabalho, descrevendo o local de trabalho, condições ambientais e o registro dos agentes nocivos.

99

100 JUDICIAL

101 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS Cópia de processo administrativo; Análise de processo administrativo; Documentação do processo; Passo a passo para as averbações administrativas; Sentença trabalhista (?); Tempo rural; Tempo especial; Serviço militar obrigatório; Ação declaratória para reconhecimento de tempo de contribuição e salários de contribuição.

102 PREVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO RE RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. PRÉVIO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO E INTERESSE EM AGIR. [...] 2. A concessão de benefícios previdenciários depende de requerimento do interessado, não se caracterizando ameaça ou lesão a direito antes de sua apreciação e indeferimento pelo INSS, ou se excedido o prazo legal para sua análise. É bem de ver, no entanto, que a exigência de prévio requerimento não se confunde com o exaurimento das vias administrativas. 3. A exigência de prévio requerimento administrativo não deve prevalecer quando o entendimento da Administração for notória e reiteradamente contrário à postulação do segurado. (g.n) 4. Na hipótese de pretensão de revisão, restabelecimento ou manutenção de benefício anteriormente concedido, considerando que o INSS tem o dever legal de conceder a prestação mais vantajosa possível, o pedido poderá ser formulado diretamente em juízo salvo se depender da análise de matéria de fato ainda não levada ao conhecimento da Administração, uma vez que, nesses casos, a conduta do INSS já configura o não acolhimento ao menos tácito da pretensão.

103 PRÁTICA 1

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105

106

107 PRÁTICA 2

108

109

110

111 O segurado exerceu atividade no período de 13/10/1986 a 30/09/2001, exposto a Ruído de 91 db 13/10/1986 a 30/09/2001 = 14A/11M/18D 14A/11M/18D x 1,40 = 20A/11M/13D Acréscimo de: 5A/11M/25D

112

113

114 BENEFÍCIO REVISTO JUDICIALMENTE RMI Anterior: R$ 3.498,24 RMI Revista: R$ 4.821,17 Diferença Obtida: R$ 1.322,93 Diferença Pela ES (26,7): R$ ,77

115 FIM

A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO PREVIDENCIÁRIO AO VALOR DA RENDA MENSAL INICIAL DO BENEFÍCIO.

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