Módulo 3: Diagnóstico do HIV na Criança

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1 Módulo 3: Diagnóstico do HIV na Criança

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3 Módulo 3: Diagnóstico do HIV na Criança O Módulo 3 aborda os seguintes temas: Identificação de crianças com HIV ou em risco de infecção Desafios e vantagens do diagnóstico do HIV em crianças OBJECTIVOS DE APRENDIZAGEM No final deste módulo, os participantes deverão ser capazes de: Enumerar os benefícios do diagnóstico precoce nas crianças. Identificar precocemente os bebés e crianças infectadas pelo HIV, através de uma combinação do diagnóstico clínico e laboratorial. Aplicar os algoritmos utilizados em Moçambique para efectuar o diagnóstico laboratorial do HIV em bebés e crianças com menos de 18 meses de idade e mais de 18 meses de idade. Identificar as apresentações clínicas comuns do HIV/SIDA nos bebés e nas crianças. Identificar as crianças cujo estado precisa de uma atenção ao nível superior e referir. TEMA 1: IDENTIFICAÇÃO DE CRIANÇAS COM INFECÇÃO OU EXPOSTAS À INFECÇÃO PELO HIV: DIAGNÓSTICO 1. Diagnóstico do HIV numa criança exposta O diagnóstico do HIV na criança deve ser com base nos critérios clínicos e laboratoriais. Mas, antes de se apresentar os critérios clínicos e laboratoriais do diagnóstico, vai-se passar em revista os conceitos de Criança Exposta e Criança Infectada pelo HIV. Crianças expostas ao HIV: são todas as crianças que nasceram de mães infectadas pelo HIV. Estas crianças podem ou não estar infectadas pelo HIV. Uma criança é considerada exposta até aos 18 meses de vida. Crianças infectadas pelo HIV são todas as crianças com a infecção confirmada Exame clínico O exame clínico inclui uma revisão da história clínica e um exame físico. Perante uma criança exposta ou com sinais sugestivos de infecção pelo HIV, a avaliação clínica deve contemplar os seguintes aspectos: Anamnese: a. História clínica História pré-natal As informações requeridas devem ser obtidas a partir de diferentes fontes: Cartão da saúde da criança: ver se nele consta alguma informação sobre o resultado do teste HIV da mãe, de forma a saber se estamos perante uma criança exposta. Ao mesmo tempo, é importante analisar se no cartão consta alguma informação sobre o protocolo de PTV aplicados à mãe e à criança, bem como o tratamento anti-retroviral, o que significa avaliar a possibilidade de risco de infecção da criança. Falar com a mãe: é possível que a mãe já esteja a fazer seguimento nos Serviços de TARV. Ela poderá falar sobre o seu estado de saúde, se faz tratamento anti-retroviral, se recebeu comprimidos durante a gravidez para tomar antes e depois do parto, e se deram um xarope a criança logo após o nascimento. Também nos pode informar sobre as condições do parto (normal, distórcico, cesariana). Manual do Participante 45

4 Avaliação clínica da criança exposta ao HIV 1. Avaliação nutricional: Na história alimentar, interessa saber se a criança faz aleitamento materno exclusivo, ou se já iniciou a diversificação alimentar e, se sim, quando. Também é importante saber qual é a frequência das refeições e quais são os alimentos que a mãe tem em casa. 2. Avaliação do crescimento através dos parâmetros antropométricos: O perímetro craniano é medido em crianças menores de 2 anos de idade. Depois dessa idade, este é um parâmetro que deixa de ter interesse. Um perímetro inferior ao esperado pode indicar problemas de desenvolvimento neurológico, no contexto de uma possível encefalopatia. Aconselha-se que: Use tabelas padronizadas para avaliar e interpretar os parâmetros obtidos. Use o cartão de saúde da criança para avaliar a curva de peso da criança. 3. Avaliação do desenvolvimento psicomotor: Nesta avaliação, os pais podem fornecer informação acerca dos problemas que observam na criança. O atraso na aquisição das habilidades (andar, sentar ou falar) pode indicar a progressão da doença, com afectação neurológica (encefalopatia). Antecedentes pessoais e familiares: a informação sobre os antecedentes familiares (TB na família, por exemplo) ou sobre as doenças prévias da criança, internamentos anteriores, muitas vezes só pode ser fornecida pela mãe ou outros cuidadores. Avaliação nutricional: é importante avaliar o tipo de aleitamento (materno ou artificial) e a história alimentar da criança. Avaliação do crescimento através dos parâmetros antropométricos: os parâmetros antropométricos devem ser usados para avaliar o peso, estatura, altura e o perímetro craniano (até aos 24 meses de idade). É também importante correlacionar o peso/idade, peso/altura, o perímetro craniano deve ser correlacionado com a idade, sempre tendo em conta o valor padrão (ou valor normal para cada idade). Avaliação do desenvolvimento psicomotor: a avaliação do desenvolvimento psicomotor deve incidir sobre os seguintes aspectos: motores, cognitivos, linguagem e sociais em relação à idade da criança. b. Exame físico: Sinais de alerta O Técnico de Medicina deve observar devidamente a criança, verificar a existência de sinais de alerta (através de perguntas, observação e exame físico). Os sinais de alerta representam todo o quadro clínico que nos pode levar a suspeitar tratar-se de uma criança infectada (embora não seja específico do HIV). Por exemplo, quando estamos perante uma criança que apresenta alguns dos seguintes problemas: Infecção respiratória: Pneumonia ou pneumonia grave Diarreia persistente ou grave (>14 dias) Infecção aguda do ouvido com secreção ou otite crónica ou de repetição Malnutrição aguda grave ou moderada ou falência do crescimento Aumento dos gânglios linfáticos em dois ou mais dos seguintes locais (pescoço, axila ou virilha): (>1cm em mais do que dois locais) Candidíase oral (após as primeiras 6 semanas de vida) ou esofágica faríngea Abdómen para observar a existência de aumento no tamanho do fígado ou baço Hipertrofia das glândulas parótidas Infecções generalizadas da pele, dermatite crónica Febre persistente e inexplicada (>37,5 C) constante ou intermitente, durante um mês ou mais Tuberculose Sarcoma de Kaposi Herpes Zóster Atraso do desenvolvimento psicomotor Portanto, se a criança apresentar um ou mais dos sintomas acima referidos, pode-se falar de quadro sugestivo de infecção sintomática pelo HIV. Manual do Participante 46

5 Os sinais de alerta são muito importantes nas Unidades Sanitárias onde é difícil ter acesso aos testes laboratoriais mais complexos 1, pois são úteis para o diagnóstico presuntivo. É importante que, o técnico no acto da observação e exame físico da criança, questione à mãe ou o acompanhante e verifique no cartão de saúde da criança e nas fichas de observação da criança se ela tem algum antecedente em relação às patologias acima apresentadas Critérios Laboratoriais Uma vez suspeitada a infecção, ela deve ser confirmada através de testes laboratoriais disponíveis na respectiva Unidade Sanitária para cada idade. Os testes laboratoriais que podem ser feitos são os seguintes: Testes serológicos Testes virológicos a. Testes serológicos Os testes serológicos (testes rápidos de HIV) permitem medir a existência no sangue de anticorpos (defesas) perante o vírus. São, portanto, uma forma indirecta de avaliar a presença de infecção por HIV. O exame dos anticorpos é positivo à nascença em TODAS as crianças nascidas de mulheres seropositivas, porque a criança ainda apresenta os anticorpos da mãe que lhe foram transferidos através da placenta, incluindo as crianças que NÃO estão infectadas. Os anticorpos da mãe irão desaparecer com o tempo no sangue do bebé. Na maioria dos casos, começam a desaparecer até aos 9 meses de vida, embora possam permanecer até aos 18 meses. Portanto, o teste rápido positivo não indica necessariamente a presença de infecção nas crianças maiores de 9 meses de idade, só informa-nos que a mãe dessa criança está certamente infectada pelo vírus e transmitiu os anticorpos ao seu filho. Serológico (teste rápido) Detecta anticorpos no sangue ou outros fluidos corporais. Determine Unigold b. Testes virológicos Os testes virológicos (PCR-DNA, RNA) estão disponíveis em Moçambique e permitem detectar directamente a presença do vírus no sangue. Nos casos de crianças menores de 9 meses de idade, precisamos dos testes virológicos (PCR) para confirmar a infecção. A partir dos 9 meses de idade os testes serológicos são úteis quando negativos, para excluir a infecção. Se positivos, as crianças podem estar infectadas ou ainda conter os anticorpos da mãe. A partir dos 18 meses de idade, as crianças já não têm os anticorpos maternos que adquiriram através da placenta. Portanto, nestas crianças, os testes serológicos (testes rápidos Determine e Unigold ) servem de igual modo que nos adultos, e podem ser usados para confirmar a existência de infecção. Caso a criança esteja infectada, terá desenvolvido os seus próprios anticorpos e os testes serão positivos (ver MISAU 2004). Viral Detecta o próprio vírus HIV, ou seus produtos. PCR RNA ou PCR DNA Pesquisa do antígeno P24* Cultura viral * *Não disponível em Moçambique 1 Abordagem do diagnóstico de HIV em crianças. AIDI OMS Manual do Participante 47

6 Síntese O diagnóstico definitivo da infecção pelo HIV em crianças necessita de testes diagnósticos que confirmem a presença da infecção. - Crianças 18 meses de idade: testes serológicos - Crianças <18 meses de idade: teste virológicos O teste virológico de PCR deve ser utilizado a partir de 4 semanas até aos 9 meses de vida da criança. O teste serológico (teste rápido) NÃO pode ser utilizado em crianças com menos de 18 meses de idade para diagnóstico definitivo, mas pode identificar criança exposta ao HIV ou com possível infecção pelo HIV. O teste rápido pode ser utilizado para diagnóstico definitivo em crianças com mais de 18 meses de idade. O teste rápido pode ser utilizado em crianças para confirmar seronegatividade ou possível seroconversão. A criança estará sempre exposta enquanto estiver a ser amamentada (repetir o teste 2 meses após o desmame). Perante uma criança com algum sinal clínico compatível com infecção por HIV, podemos fazer o teste rápido para saber se a criança esteve exposta ou não. Se o resultado do teste rápido da criança de qualquer idade for negativo, podemos afirmar que a criança não tem HIV, mais o risco de transmissão ainda é possível se a criança estiver a ser amamentada por sua mãe e se esta for seropositiva Teste virológico PCR: O que é? O PCR,a abreviatura em inglês de Polymerase Chain Reaction (reacção em cadeia da polimerase), é uma reacção que faz múltiplas cópias de segmentos de ADN presentes em quantidades pequenas até que o ADN seja detectável. É usado no diagnóstico do HIV e detecta o ADN proviral do vírus. O PCR é um teste sensível e específico e simples de ser feito. Pode ser feito em sangue colhido em papel filtro e é fácil de se transportar. As amostras devem ser transportadas até ao Laboratório de Referências (Nampula e Maputo) num processo que acarreta custos, por requerer pessoal qualificado.a partir do final de 2009 o MISAU iniciou a implementação da estratégia das impressoras SMS que ficam localizadas nas US e recebem o resultado do PCR DNA HIV directamente do laboratório de referencia, reduzindo assim o tempo de retorno dos resultados para as US Quando fazer o teste PCR em crianças? O teste de PCR pode ser realizado nas crianças a partir do primeiro mês até aos 9 meses de vida. Se o resultado do teste for negativo, significa que a criança ainda não adquiriu a infecção. A criança deve continuar a fazer o seguimento na consulta de criança em risco (CCR) e monitorar os sinais e sintomas. Se a criança apresentar sinais sugestivos de infecção, o teste de PCR Manual do Participante 48

7 deve ser repetido e referir a criança ao clínico para a avaliação. Se o PCR for negativo, discutir o caso. e, se o PCR for positivo, tem alta do CCR e encaminhar para o Serviço TARV para inicio de TARV e no mesmo dia repetir PCR DNA HIV para a confirmação do diagnóstico. Em caso de PCR negativo e se a criança mostrar-se saudável isto é criança sem sintomas, o teste rápido pode ser realizado a partir dos 9 meses. Se for negativo aos 9 meses de idade, a criança ter feito desmame há mais de 2 meses, esta é considerada não infectada e ALTA do CCR. Se negativo, e a criança em aleitamento materno ou desmame há menos de 2 meses, deverá continuar o seguimento na CCR e fazer teste rápido aos 18 meses ( ou 2 meses após o desmame).. (Ver algoritmo apresentado abaixo para o teste PCR). Se o resultado do teste PCR for positivo, a infecção está confirmada. A criança dever fazer um segundo teste para confirmar o diagnóstico, terá alta da consulta de CCR e deve ser transferida para os Serviços de TARV para iniciar o TARV sem esperar o resultado do segundo teste. Se a mãe estiver a amamentar, no caso de criança já infectada, é necessário encorajá-la a continuar com a amamentação exclusiva até aos 6 meses de idade e manter o aleitamento materno o mais longo possível (as vantagens do aleitamento materno, tanto nutricionais quanto imunológicas, superam a reinfecção por HIV). É necessário desencorajar o desmame brusco. Se o teste rápido for positivo aos 9-18 meses deverá fazer PCR DNA HIV para a confirmação do diagnóstico. Se positivo, ALTA do CCR e referir para Serviço TARV na início de tratamento e se negativo seguimento no CCR e repitir teste rápido aos 18 meses ou 2 meses após o desmame. Se este por sua vez for negativo a criança é considerada não infectada, ALTA de CCR. Manual do Participante 49

8 Manual do Participante 50

9 Diagnóstico Presuntivo Até o ano passado (2007), Moçambique não contava com a possibilidade de fazer o diagnóstico virológico PCR) na maioria das Unidades Sanitárias, consequentemente, o diagnóstico das crianças menores de 18 meses era feito de forma presuntiva, onde, com base na sintomatologia clínica, fazia-se o teste rápido e o CD4 (veja a seguir o algoritmo diagnóstico da criança onde não há PCR). Diagnóstico presuntivo da infecção por HIV em crianças com idade menor de 18 meses (que não tem acesso ao teste PCR ADN HIV) A criança tem teste rápido ao HIV positivo E Criança apresenta 1 ou mais destes sintomas: Pneumonia grave Candidíase oro-esofágica Malnutrição grave Sarcoma de Kaposi PCP( Pneumonia por Pneumocistis Jiroveci) Outros indicativos que apoiam o diagnóstico de infecção severa por HIV são: A morte materna recente Mãe com infecção por HIV avançada CD4% de criança < 25% NOTA: Sempre confirmar o seroestado mais cedo possível ( teste PCR ADN HIV em crianças menores de 18 meses ou teste rápido ao 18 meses) Criança com diagnóstico presuntivo INICIAR TARV Sempre confirmar o seroestado mais cedo possível ( teste PCR ADN HIV em crianças menores de 18 meses ou teste rápido ao 18 meses) Manual do Participante 51

10 TEMA 2. DESAFIOS E VANTAGENS DO DIAGNÓSTICO EM CRIANÇAS 2.1. Desafios Diagnóstico em Crianças O diagnóstico do HIV nas crianças é muito complexo. Os testes padrão utilizados em adultos (teste serológico ou teste rápido ) apresentam limitações quando utilizados em crianças < 18 meses de idade devido aos anticorpos HIV maternos que atravessam a placenta e que normalmente estão presentes no sangue das crianças até os primeiros 9 meses de vida, podendo permanecer até os 18 meses de idade. As condições socioeconómicas precárias contribuem para o aumento de problemas de saúde nas crianças como, por exemplo, a desnutrição aguda e crónica, diarreias, etc. Estas doenças também podem ser as primeiras manifestações da infeção nas crianças seropositivas. O risco de transmissão do HIV pelo aleitamento materno é contínuo e real. As crianças que têm resultado negativo no teste virológico num primeiro momento, se amamentadas, continuam com o risco de contrair o vírus, devido ao constante risco da transmissão do HIV pelo aleitamento materno. Desafios no diagnóstico de crianças Problemas com os testes rápidos antes dos 18 meses de idade devido aos anticorpos HIV maternos. Sobreposição das manifestações por HIV em crianças e as doenças na infância nos países com escassos recursos. O diagnóstico infantil é um processo contínuo que depende de uma boa conduta clínica. Portanto, o diagnóstico definitivo nas crianças antes dos 18 meses de idade é um desafio, não só devido à sua complexidade, como também pelo facto de que, nas crianças, a progressão da doença é muito rápida. Risco contínuo de transmisão vertical através de aleitamento materno. É importante fazer o diagnóstico o mais cedo possível, pois as crianças desenvolvem e morrem de HIV/SIDA mais rapidamente que os adultos devido à rápida progressão da doença Vantagens do diagnóstico precoce 2 O diagnóstico precoce da criança com possível infecção pelo HIV durante os primeiros meses de vida (<18m) é através do uso de testes virológicos como o PCR. O diagnóstico precoce é um factor fundamental para a prevenção e proteção da criança em relação à infecção pelo HIV, porque possibilita intervenções que preservam a qualidade da sua vida. O diagnóstico precoce tem as suas vantagens e permite várias intervenções, tais como: Identificar e tratar a criança infectada pelo HIV o mais cedo possível, evitando a progressão rápida da doença e a deterioração do seu estado de saúde. De referir que 10-25% de crianças infectadas desenvolvem imunodepressão profunda durante o primeiro ano de vida, apresentando encefalopatia, infecções oportunistas múltiplas, etc. Prevenir infecções oportunistas oferecendo profilaxia a todas as crianças expostas. Diagnosticar e tratar precocemente as infecções oportunistas e dar aconselhamento sobre a alimentação. Dar apoio psicossocial. Inserir em grupos de apoio. Estabelecer uma ligação com organizações na comunidade que oferecem cuidados de saúde, apoio nutricional e psicossocial. 2 Adaptado do Material do curso de TARV PEDIÁTRICO Manual do Participante 52

11 Folha de Exercícios: Caso Clínico da Nweti 1 Instruções para o participante: Em pares, leia e responda as perguntas colocadas. Apresente e discuta as respostas em plenária. Nweti é uma menina de 5 meses de idade que foi transferida da consulta de criança sadia (CCS) para a consulta da criança em risco (CCR) pela enfermeira de SMI, depois de ter-se constatado que ela não aumentou de peso nos últimos 3 meses. Durante a consulta, você descobre que se trata de uma criança que já teve dois episódios de diarreia que foram tratados em regime de internamento. Esses episódios coincidiram com a altura das cheias, quando estavam numa zona de reassentamento. Na mesma época, a Nweti teve também um problema respiratório que a mãe relaciona com as condições com as quais estavam expostas. A mãe informa que o seu parto foi cesariana e que, antes do parto, teve que tomar medicamentos que não sabe especificar. 1. O que é necessário para confirmar o diagnóstico? 2. Quais são os pontos mais importantes da sua história clínica? 3. Quais são os possíveis diagnósticos? Manual do Participante 53

12 Folha de Exercícios: Casos Clínicos para o Diagnóstico de HIV Instruções para o participante: Em pares, leia os dois casos e responda as perguntas a seguir. Discuta as respostas em plenária. Caso Clínico 1: Ernesto Ernesto é uma criança de 14 mese de idade cuja mãe é seropositiva, fez PTV. A mãe traz o menino para o controle e diz que ele está a crescer bem, não tem nenhum problema de saúde. 1. A que tipo de teste deverá ser submetido o Ernesto? 2. O que é importante saber antes de lhe submeter ao teste? 3. Se o resultado do teste for negativo, será ou não necessário mais um teste para confirmação? 4. E se o resultado do teste for positivo, significará que o Ernesto está mesmo infectado? Necessita de fazer outro teste? Se sim qual?? Manual do Participante 54

13 Caso Clínico 2: Matilde Matilde é uma criança de 4 meses de vida que se encontra de baixa na enfermaria por sofrer de broncopneumonia grave. A sua tia, que é enfermeira na área de SMI, efectuou os testes Determine e Unigold à sua sobrinha e o resultado foi positivo. 1. Como deve ser interpretado este resultado? Manual do Participante 55

14 Leia o estudo de caso que se segue e responda as questões colocadas. Caso Clínico 3: Nweti foi transferida para a CCR quando tinha 5 meses de idade por apresentar falência do crescimento. Teve dois episódios de diarreia com internamento e uma broncopneumonia. A criança foi testada com PCR e o resultado do teste foi positivo. 1. Para onde é que deverá ser referida a criança? 2. Qual deve ser a informação que a mãe deve receber em relação à alimentação da Nweti? Manual do Participante 56

15 PONTOS-CHAVE Para o diagnóstico precoce da infecção pelo HIV na criança, o TdM deve fazer uma história clínica detalhada, incluindo os antecedentes maternos. As crianças entre 4 semanas e 9 meses de idade devem fazer o teste virológico com PCR-DNA. As crianças >9 meses de idade devem fazer o teste serológico (teste rápido) com Unigold e Determine. Todas as crianças devem fazer o teste rápido aos 18 meses de idade para a confirmação do diagnóstico. As crianças filhas de mães seropositivas e que estejam a ser amamentadas por estarem em risco de se infectarem devem ser testadas dois meses após o desmame. Nas Unidades Sanitárias onde o teste PCR não está disponível, o diagnóstico presuntivo (teste rápido+clínica) é recomendado para crianças < de 18 meses de idade. Manual do Participante 57

16 Resumo 3. Diagnóstico do HIV em crianças 1. Realizar uma história clínica bem detalhada: Antecedentes maternos: Estado serológico, tipo de parto, profilaxia com ARVs ou TARV Antecedentes da criança e família: Doença/internamentos anteriores da criança, TB na família, história alimentar 2. Pesquisar os sinais de alerta: Infecções respiratórias crónicas ou de repetição (BPN, PN, sinusites) Otites crónicas ou de repetição Falência do crescimento/desnutrição aguda Diarreias persistentes ou crónicas Dermatites crónicas Cândidiase oral Herpes Zóster Linfadenopatias generalizadas Tuberculose Aumento das parótidas Sarcoma de Kaposi Hepatoesplenomegalia Atraso no desenvolvimento psicomotor 3. Avaliar o crescimento e o desenvolvimento psicomotor: use a tabela de DPM. Fazer o PCR às 4 semanas de vida até aos 9 meses de idade; fazer teste rápido a partir dos 9 meses de idade: Usar o algoritmo de diagnóstico 4. Encaminhar todos os casos com PCR + ou teste rápido + a partir dos 9 meses de idade ao serviço de TARV. 5. Onde o PCR não está disponível, o diagnóstico deve estar baseado nos sintomas de alerta + teste rápido positivo: Usar o algoritmo de diagnóstico presuntivo 6. Confirmar o diagnóstico de infecção em todas as crianças aos 18 meses de idade ou 2 meses após o desmame. Manual do Participante 58

17 AUTO-AVALIAÇÃO Parte I. Instruções: Leia e assinale com um círculo a alínea da resposta correcta 1. Antes dos 18 meses de vida, o diagnóstico serológico (testes rápidos Unigold e Determine ) não é útil na criança para diagnosticar de forma definitiva a infecção por HIV porque: A. Os anticorpos de mãe que atravessam a placenta durante a gravidez podem persistir até a idade de 9-18 meses B. O teste serológico não reage nas crianças antes dos 18 meses de idade. C. O resultado positivo do teste numa criança < de 18 meses de idade só permite afirmar que a mãe é provavelmente seropositiva. D. As alíneas A e C estão correctas. 2. Uma criança de 6 meses de idade chega à Consulta de Criança em Risco com uma broncopneumonia. A mãe informa que a criança tem tido frequentes episódios desta doença. A enfermeira de SMI faz o teste rápido (serológico) de HIV e o resultado é negativo. Como interpretar o resultado? A. O teste rápido positivo não confirma a infecção, mas quando é negativo podemos afirmar que a criança não sofre de HIV. B. O teste rápido NUNCA deve ser feito em crianças < de 18 meses de idade. C. A criança não tem HIV. Tem que se procurar outra causa para as infecções repetidas. D. As alíneas A e C estão corretas. 3. Uma criança de 10 meses de idade, filha de mãe seropositiva, que está em seguimento na CCR por tratarse de uma criança exposta, não apresenta nenhum problema de saúde e continua com aleitamento materno. A enfermeira de SMI fez o teste de PCR aos 7 meses de idade e o resultado foi negativo. Qual das seguintes respostas é correcta? A. A enfermeira pode dar alta a criança. Ela não contraiu HIV. B. A enfermeira deve recomendar à mãe para continuar com o aleitamento materno, já que a criança está a desenvolver bem. C. O teste de PCR deve ser repetido dois meses após o desmame. A criança pode ter adquirido a infecção. D. A criança é saudável, ainda não contraiu a infecção. O aleitamento materno pode ser suspenso, dando lugar a outros alimentos à criança. O seguimento deve continuar e a criança deve fazer o teste rápido quando atingir a idade de 18 meses de idade ou 2 meses após o desmame. Parte II. Responda as seguintes perguntas: 1. Uma bebé de 20 meses de idade, cujo teste virológico é positivo, estará infectada pelo HIV? 2. Um bebé de 2 meses de idade, cujo teste virológico é positivo, estará infectado pelo HIV? 3. Um bebé de 2 meses de idade, que está a ser amamentado, é portador de um teste positivo de anticorpos. Será que a criança está infectada pelo HIV? Manual do Participante 59

18 Manual do Participante 60

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