Índice RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

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1 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS CONSOLIDADAS REFERENTES A 2007

2 Índice 1. MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS MARTIFER E AS SUAS ACTIVIDADES IDENTIDADE, MISSÃO, VALORES ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO RESUMO HISTÓRICO PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DE ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA ACTIVIDADE DESENVOLVIDA EM 2007 POR ÁREA DE NEGÓCIOS Construção Metálica Equipamentos para Energia Geração Eléctrica Agricultura & Biocombustíveis AS PESSOAS RESULTADO DO EXERCÍCIO GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O ENCERRAMENTO DAS CONTAS NOTAS FINAIS E PERSPECTIVAS FUTURAS GOVERNO SOCIETÁRIO Declaração de Cumprimento Divulgação de Informação Exercício do Direito de Voto e Representação de Accionistas Regras Societárias Órgãos de Administração SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL * Âmbito Visão do Desenvolvimento Sustentável Relacionamento com as partes interessadas Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança Segurança no Trabalho Desempenho Ambiental Desempenho Social Recursos Humanos Solidariedade Educação Integração de Deficientes no Mercado de Trabalho Inovação INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS PARTICIPAÇÕES DOS MEMBROS DE ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA Demonstrações Financeiras Consolidadas Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas RELATÓRIOS DE FISCALIZAÇÃO RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS RELATÓRIO DE AUDITORIA ÀS CONTAS CONSOLIDADAS RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

3 1. MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Em 2007, nesta mesma mensagem, apontávamos um futuro próximo com muitos desafios e ambições. Passado um ano, podemos afirmar que cumprimos o prometido e que continuaremos a trabalhar para que o plano traçado seja totalmente consumado. O ano iniciouse de uma forma muito agitada. A nossa participada REpower Systems foi objecto de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada por outro accionista de referência, a francesa Areva, o que nos exigiu um esforço para garantir a nossa presença na esfera de controlo da REpower. Na altura, considerámos que esta presença era fundamental para alcançar os nossos objectivos no segmento das energias renováveis, situação que hoje confirmamos de forma inequívoca, pelo que acordámos com o nosso parceiro Suzlon o lançamento da uma contraopa. Após duas rondas de OPA e contraopa, a Areva chega finalmente a acordo com a Suzlon transferindose o controlo da REpower para as mãos de um grupo accionista que controla 87% do seu capital social, do qual faz parte a Martifer. Se, por um lado, esta operação consumiu muito tempo dos recursos humanos chave da nossa organização e atrasou a nossa entrada em Bolsa, por outro, permitiunos valorizar de forma mais adequada a nossa posição accionista na REpower e garantir um relacionamento, que acreditamos ser de longo prazo, com o grupo Suzlon, um dos maiores fabricantes integrados de equipamentos para centrais eólicas. No âmbito desta parceria com a Suzlon, foi acordado um contrato de opção de compra e de venda que nos dá a possibilidade de alienar a nossa posição accionista na REpower a partir de Maio de 2009 por 270 milhões de euros. Concluído este processo, imediatamente entregámos o pedido de registo de Oferta Pública de Subscrição (OPS) relativo ao aumento de capital junto da CMVM, porta de entrada na Euronext Lisbon e o início da recta final do processo da oferta pública inicial (IPO), que culminou com um roadshow de 10 dias, por 5 das principais praças financeiras europeias. Terminada a operação e apurados os resultados, a Martifer atraiu mais de 65 mil novos accionistas e registou com agrado a participação significativa dos seus colaboradores (que subscreveram todas as acções que lhes foram reservadas), tendo realizado um encaixe bruto de 199 milhões de euros. Em 2007, foram efectuados vários movimentos de entrada em novos mercados, e de facto hoje a Martifer está já presente em 16 países, pretendendo continuar a expandir a sua presença internacional nos próximos anos. Em Portugal, o acordo com a EDP para a parceria em desenvolvimentos hídricos nas bacias dos rios Paiva e Vouga, veio a resultar mais tarde na obtenção de uma concessão de 78MW no rio Vouga. Também a nível nacional, foi conhecido finalmente o resultado da conclusão da 2ª fase do concurso lançado pelo Governo Português, tendo sido atribuído ao Agrupamento Ventinveste (no qual a Martifer detém uma participação de 33%), 400MW de pontos de rede para produção de energia eólica. Neste projecto, e ao longo dos próximos 5 anos, contamos investir com os nossos parceiros (Galp Energia e Enersis) entre 520 a 611 milhões de euros em parques eólicos. Na vertente industrial, o consórcio está a investir na instalação em Portugal de um cluster eólico, do qual destacamos uma fábrica de turbinas, uma fábrica de pás e os aumentos de capacidade instalada da nossa fábrica de torres bem como da unidade fabril de caixas multiplicadoras da nossa participada Gebox, num total de cerca de 60 milhões de euros. Para além deste sucesso, ao longo do ano fomos aumentando a nossa exposição a activos de geração eléctrica a partir de fontes renováveis, quer por via do incremento da nossa posição em projectos em desenvolvimento (na Polónia, na Roménia e na Eslováquia), quer pela via da aquisição ou entrada em projectos em novas geografias (Espanha, Ucrânia, Alemanha e Estados Unidos da América). Desta forma, através da nossa participada Eviva, chegámos ao final do ano com mais de 2 mil MW de projectos eólicos, solares e hídricos em diferentes estágios de desenvolvimento. Através da nossa participada Prio, inaugurámos as fábricas de biodiesel na Roménia e em Portugal, prosseguimos com a aquisição de terrenos agrícolas na Roménia e no Brasil e iniciámos actividades exploratórias em Moçambique. Formalizámos, ainda, um acordo com o grupo Jerónimo Martins para o desenvolvimento conjunto de uma rede de 70 postos de combustível localizados junto às lojas das insígnias Pingo Doce e Feira Nova e iniciámos o desenvolvimento de uma rede própria de distribuição, quer através de contratos com consumidores grossistas, quer através de postos de combustível da marca Prio. Concluímos, ainda, o investimento no parque de tancagem e enchimento no porto de Aveiro, contíguo à fábrica de biodiesel. A área de negócios dos Equipamentos para a Energia teve um ano de crescimento assinalável, com um incremento muito substancial da actividade de fornecimento de parques eólicos chavenamão, em Portugal e em Espanha, e com o início da actividade no campo solar fotovoltaico. Nesta última divisão, demos início à construção da fábrica de módulos fotovoltaicos RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

4 em Oliveira de Frades, que deverá produzir as primeiras unidades antes do final de Na energia eólica, iniciaramse os investimentos relativos ao cluster industrial contingente à vitória do concurso eólico português. No sector da Construção Metálica, prosseguimos o nosso trajecto, com a conclusão de algumas obras emblemáticas (como por exemplo a torre Sacyr em Madrid e a nova ponte móvel no Porto de Leixões) e com a atribuição de novas obras igualmente significativas, das quais destacamos uma obra na construção do novo Terminal 2 no Aeroporto de Dublin, um contrato que irá representar para a Martifer uma facturação superior a 40 milhões de euros. Todos estes sucessos registados em 2007 foram reconhecidos através de dois prémios de mérito que muito nos orgulham: o prémio internacional Organic Grower of the Year 2007 atribuído pela A. T. Kearney e o prémio Best of European Business Portugal Profitable Growth Mediumsized Company atribuído pela Roland Berger. Apesar do ambiente claramente menos favorável em termos macro económicos, encaramos o futuro com um optimismo realista. Com a sólida situação financeira, a incontestável reputação no mercado e o contributo imprescindível do nosso maior recurso, as nossas pessoas, o Grupo Martifer encontrase em condições de tirar partido das oportunidades que surgem e cumprir o seu plano de negócios, conforme apresentado há um ano atrás. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

5 2. PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS Dando cumprimento às exigências impostas por lei às sociedades, o Conselho de Administração da Martifer SGPS, S.A. vem apresentar o seu Relatório de Gestão Consolidado relativo ao exercício de Ao fazêlo, teve a natural preocupação que o mesmo contenha elementos e informação suficientes para que os senhores Accionistas e o público em geral, possam avaliar, com clareza e objectividade, a actividade do Grupo Martifer no respectivo horizonte de intervenção. As Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios de 2007 e 2006, referidas neste Relatório de Gestão, foram elaboradas de acordo com as normas internacionais de relato financeiro (IAS/IFRS), sendo que todos os valores aqui expressos dizem respeito à aplicação dessas normas. Principais Indicadores Operacionais Consolidados Crescimento dos Proveitos Operacionais consolidados de 86% para 518,5 milhões de Euros Crescimento dos Proveitos Operacionais em todas as áreas de negócio Crescimento dos Resultados Operacionais consolidados antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade (EBITDA 1 ) de 30% para 37 milhões de Euros Margem EBITDA consolidada de 7,1%, face a 10,2% em 2006 Resultados Líquidos consolidados de 26,2 milhões de euros, face a 13,9 em Valores Reportados Valores em milhões de 2007 MARGEM VAR MARGEM Proveitos operacionais 518,5 86,1% 278,7 EBITDA 37,0 7,1% 29,7% 28,6 10,2% EBIT 21,8 4,2% 6,0% 20,5 7,4% Resultados antes de impostos 31,0 6,0% 69,1% 18,3 6,6% Resultado líquido 26,2 5,1% 88,1% 13,9 5,0% Cashflow 41,5 8,0% 89,0% 22,0 7,9% Nº médio de pessoas ao serviço ,1% Valores Ajustados Valores em milhões de 2007 MARGEM VAR MARGEM Proveitos operacionais 518,5 86,1% 278,7 EBITDA * 37,0 7,1% 48,9% 24,9 8,9% EBIT* 21,8 4,2% 29,1% 16,9 6,1% Resultados antes de impostos * 17,4 3,4% 18,7% 14,7 5,3% Resultado líquido * 12,6 2,4% 22,8% 10,3 3,7% Cashflow 3 * 27,9 5,4% 52,5% 18,3 6,6% Nº médio de pessoas ao serviço ,1% * Estes valores estão ajustados por alguns valores não recorrentes, nomeadamente, em 2006, uma maisvalia não recorrente de 3,7 Mn resultante da venda de acções da REpower Systems, e, em 2007, um proveito de 21,1 Mn resultante da diluição da participação no capital da REpower Systems em virtude de um aumento de capital não subscrito pela Martifer e um custo financeiro não recorrente de 7,5 Mn associado à OPA sobre a REpower Systems. 1 EBITDA Resultados Líquidos + Amortizações + Provisões + Perdas por imparidade + Resultados Financeiros + Impostos 2 Resultados Líquidos reflectem, pela positiva, um ganho financeiro não recorrente de 21,1 milhões de euros resultante de um aumento de capital na nossa participada REpower Systems AG (REpower) que a Martifer não acompanhou, bem como, pela negativa, um custo financeiro de 7,5 milhões de euros de custos associados com a OPA sobre a REpower. 3 Cashflow Resultados Líquidos + Amortizações + Provisões + Perdas por imparidade RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

6 Proveitos Operacionais Por área de Negócios Construção Metálica 55% Equipamentos para Energia 21% Geração Eléctrica 1% Agricultura & Biocombustíveis 23% Vendas e Prestações de Serviços para Clientes Externos Por Zona Geográfica Ibéria 85% Europa Central 14% Outros Mercados 0% RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

7 3. MARTIFER E AS SUAS ACTIVIDADES 3.1 IDENTIDADE, MISSÃO, VALORES Tendo a sua génese sido a actividade da construção e montagem de estruturas metálicas, a Martifer soube crescer em diferentes áreas de negócio, tirando partido de sinergias e knowhow acumulado, sempre numa lógica de complementaridade de negócios. O Grupo Martifer definiu, como missão, criar valor através de colaboradores competentes e motivados, satisfazendo as necessidades dos clientes e demais stakeholders, através de: Conquista de uma posição de liderança no sector Europeu da construção metálica, através da execução de obras de crescente exigência e complexidade; Disponibilização de tecnologia inovadora para a produção e gestão de energia a partir de fontes renováveis; Do recurso a fontes renováveis para a produção e comercialização de energia eléctrica; Actuação de forma integrada em toda a cadeia de valor do negócio do biodiesel desde a produção de sementes oleaginosas, extracção de óleo vegetal, até à distribuição e retalho de biocombustíveis e combustíveis. O Grupo Martifer orienta a sua actuação tendo por base os seguintes valores fundamentais: Excelência Inovação Ser pioneira Sustentabilidade a longo prazo Responsabilidade Social Respeito pelo Meio Ambiente e Segurança Confiança dos Stakeholders Honestidade Promover o desenvolvimento de Talentos. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

8 3.2 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Proveitos operacionais de 296 milhões de euros. Estruturas metálicas, com utilização do aço Fachadas modulares, com utilização de alumínio, vidro e novos materiais Construções em aço inox Monoblocos Promoção, gestão e comercialização de empreendimentos comerciais Proveitos operacionais de 114 milhões de euros. Construção e instalação de parques eólicos chavenamão Fabrico de componentes para parques eólicos Construção e instalação de parques solares fotovoltaicos chavenamão Fabrico de painéis solares fotovoltaicos (em desenvolvimento) Projecto, comercialização e instalação de painéis solares térmicos e fotovoltaicos Investigação e Desenvolvimento de equipamentos para energia das ondas Gestão de projectos de engenharia e instalações especiais Proveitos operacionais de 122 milhões de euros. Cultivo de sementes oleaginosas Extracção e armazenagem de óleos vegetais Produção de biodiesel Comercialização de biocombustíveis e combustíveis RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

9 Investimento financeiro total de 82 milhões de euros. Investimento de 61,2 milhões de euros (Equity Value), na aquisição de dois parques eólicos na Alemanha Aquisição das posições minoritárias dos seus parceiros nas sociedades detentoras de activos eólicos e hídricos em desenvolvimento na Europa de Leste (19,2 milhões de euros) Mais de MW de projectos de energia de fonte renovável em diferentes fases de operação e desenvolvimento Prospecção e desenvolvimento de projectos para instalação de parques eólicos, solares e hídricos Produção de energia através da exploração de parques eólicos e mini hídricas RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

10 4. RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO 4.1 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO Portugal A economia portuguesa teve em 2007 o melhor desempenho dos últimos 6 anos, registando uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,9% (mais 0,6 pontos percentuais (pp) do que em 2006). Será, contudo, de salientar que continua a não convergir com a média de crescimento dos parceiros da Zona Euro. Este crescimento foi motivado pela aceleração ocorrida no último trimestre do ano. De facto, nestes últimos três meses a economia cresceu 0,7%, recuperando perante a ligeira contracção verificada no 3º trimestre. O PIB deverá ter registado no 4º trimestre de 2007 um crescimento face ao período homólogo de 2%, de acordo com a Estimativa Rápida das contas nacionais trimestrais do Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta aceleração esteve associada a uma procura interna mais forte, impulsionada principalmente pelo investimento, particularmente pelo investimento em construção e material de transporte (este último beneficiou da alteração da fiscalidade automóvel em Junho de 2007), enquanto que o contributo negativo da procura externa líquida, que vinha já do trimestre anterior, se acentuou, com destaque para o comportamento das exportações. Surgiu, assim, uma alteração da composição dos contributos para o crescimento, já iniciada no trimestre anterior, dando maior peso à procura interna. Também o indicador de actividade económico registou uma aceleração do 3º para o 4º trimestre. Este movimento ascendente já vinha a ser registado desde o início do ano e estabilizou em Dezembro no valor máximo desde Setembro de Os índices de volume de negócios e os índices de produção revelaram variações homólogas mais elevadas no último trimestre, no entanto, o indicador de clima económico diminuiu ligeiramente. Os dados do mercado de trabalho não acompanharam este bom desempenho da economia portuguesa, tendo a taxa de desemprego mantido a tendência de agravamento iniciada em O número médio de desempregados em 2007 totalizou 448,6 mil indivíduos, representando um aumento de 4,9% em relação ao ano anterior e fixando a taxa média de desemprego em 8% (acréscimo de 0,3 pp face a 2006). Contudo, no último trimestre do ano, de acordo com as estatísticas de emprego do INE, o valor estimado para a taxa de desemprego, cerca de 7,8%, é inferior ao do trimestre anterior (0,1 pp) e ao do período homólogo (0,4 pp), o que indicia alguns sinais de recuperação. O número total de desempregados no final do ano fixouse nos 439,5 mil indivíduos, na sua maioria mulheres. A faixa etária dos 25 aos 34 anos e com menos formação, continua a ser a mais penalizada. Do Inquérito ao Emprego saíram ainda os seguintes resultados: a população activa aumentou em 2007, face ao ano anterior, 0,6%, enquanto que a população empregada sofreu um incremento mais reduzido, 0,2%. O Índice de Preços no Consumidor (IPC) registou em 2007 uma taxa de variação média inferior em 0,6 pp à do ano transacto, situandose nos 2,5%. Apenas três classes contribuíram com cerca de 48,7% para a formação da taxa de variação média anual do IPC, contudo, comparando com o ocorrido em 2006, a distribuição dos contributos foi mais equilibrada. As classes mencionadas são: Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (classe 1), Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis (classe 4) e Saúde (classe 6). Enquadramento internacional A nível internacional, o ano de 2007 foi marcado por uma desaceleração do crescimento da economia mundial. As principais economias sofreram um abrandamento, sobretudo a partir do 3º trimestre, em parte explicado pelo impacto da reavaliação do risco de crédito à escala global, subjacente à turbulência nos mercados financeiros internacionais que se registou desde meados do ano. O PIB global deverá, neste quadro, ter registado uma taxa média de crescimento de 4% em 2007, inferior à do ano anterior (4,2%). O preço do petróleo manteve uma tendência crescente desde o início de Abril e fechou o ano com uma taxa de variação homóloga de 32% em Dezembro de A Estimativa Rápida do Eurostat para o crescimento do PIB da Zona Euro, no 4º trimestre de 2007, confirmou a desaceleração para a qual vinham apontando os diversos dados de actividade e confiança, atingindo uma taxa de crescimento homólogo de 2,3%, o mínimo dos últimos dois anos. O principal responsável por esta evolução deverá ser o abrandamento substancial do consumo privado. No conjunto do ano de 2007, a Zona Euro cresceu 2,7%, apenas uma décima abaixo do registo de O PIB na UE27 teve no 4º trimestre um crescimento homólogo de 2,6%, registando também o valor mais RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

11 baixo dos últimos dois anos. Dos países que mais sofreram essa desaceleração destacamse a Alemanha, o Reino Unido e a Espanha. O crescimento médio fixouse em 2,9%, inferior ao do ano anterior (3,1%). O indicador de sentimento económico diminuiu continuamente durante os últimos seis meses do ano na UE27 e cinco meses no caso da Zona Euro. Também o indicador de confiança dos consumidores baixou na segunda metade do ano, em ambos os espaços. A mesma tendência negativa foi evidenciada desde Junho através da opinião dos empresários da indústria da UE27 sobre a sua carteira de encomendas. A inflação na Zona Euro atingiu o máximo histórico para a série iniciada em 1997, apenas igualado em Maio de 2001, com uma taxa de 3,1% em Dezembro. Ainda em Dezembro, e no que respeita o desemprego foram também atingidos valores históricos, mas desta feita tratamse de valores mínimos. A taxa de desemprego na UE27, corrigida de efeitos sazonais, caiu 0,1 pp fixandose nos 6,8% (mínimo desde 1998), enquanto que na Zona Euro foi de 7,2% (mínimo desde 1993). Nos EUA, a evolução da economia mostrou um comportamento semelhante ao Europeu, com o crescimento homólogo do PIB a passar de 2,8% no 3º trimestre para 2,5% no 4º trimestre, sendo este abrandamento resultado de um movimento semelhante por parte do consumo, quer privado quer público e das exportações. O ano de 2007 deve fechar com um crescimento do PIB abaixo do registado no ano transacto, 2,2% contra 2,9% em A taxa de desemprego neste país situouse nos 5% em Dezembro de 2007, contudo, em termos médios, é mais reduzida e deve permanecer inalterada no valor de 2006 (4,6%). A inflação registou um decréscimo face ao ano anterior, fixandose em 2,7% em 2007, abaixo dos 3,2% de PORTUGAL ESPANHA POLÓNIA ROMÉNIA ANGOLA BRASIL Crescimento do PIB (real) (%) Inflação (consumo) (%, média anual) Balança orçamental (% do PIB) Balança corrente (% do PIB) Taxa de juro a 3 meses (%, média anual) N.A Taxa de câmbio (média anual) s.s. s.s i 3.34 i ii 1.95 ii ESLOV. UCRÂNIA E.U.A. GRÉCIA ALEMANHA ITÁLIA IRLANDA Crescimento do PIB (real) (%) Inflação (consumo) (%, média anual) Balança orçamental (% do PIB) Balança corrente (% do PIB) Taxa de juro a 3 meses (%, média anual) Taxa de câmbio (média anual) i 6.92 i i 1,37 i s.s. s.s. s.s. s.s. i câmbio versus Euro; ii câmbio versus Dólar Americano Fontes: INE, Economist.com RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

12 4.2 RESUMO HISTÓRICO ANO DE 1990 Em Fevereiro de 1990, a Martifer é constituída como sociedade por quotas com um capital social de contos e sede na Zona Industrial de Oliveira de Frades, sede essa que se mantém até aos dias de hoje. ANO DE 1995 É iniciado o processo de certificação da Martifer pela norma NP EN ISO 9002 que culminou em Novembro de 1997, com a atribuição do Certificado APCER N.º 97/CEP.579. ANO DE 1998 Em 26 de Maio, a empresa é transformada em sociedade anónima, alterando a sua estrutura accionista. O capital social da empresa passou assim a ser detido pela MTO SGPS e pela ENGIL SGPS, posições que a partir de 2001 passaram a ser igualitárias. ANO DE 1999 Em Novembro, a Martifer dá início ao processo de internacionalização e cria uma sociedade comercial em Espanha com o objectivo de se afirmar como uma das empresas de referência na construção metálica no país vizinho. ANO DE 2002 A Martifer Alumínios obtém a certificação pela APCER de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2000. Actualmente a empresa é certificada pelo sistema de gestão integrado de qualidade, segurança e ambiente de acordo com as normas NP EN ISO 9001:2000, NP EN ISO 14001:1999 e OHSAS 18001:1999. A Martifer Construções Metalomecânicas implementa o Sistema de Gestão de Qualidade pela norma ISO 9001:2000, e em 2003 obtém a certificação pelo sistema de gestão integrado de qualidade, segurança e ambiente, de acordo com as normas NP EN ISO 9001:2000 e OHSAS 18001:1999. ANO DE 2003 Em Fevereiro de 2003 continua com o processo de internacionalização através da criação de uma unidade industrial em Gliwice na Polónia. Esta entra em laboração no 2º semestre de ANO DE 2004 Em Fevereiro de 2004, a Martifer inicia a actividade no sector dos equipamentos para energia renovável através da Martifer Energia Equipamentos para a Energia, S.A.. Esta empresa dedicase ao fabrico de torres metálicas para aerogeradores eólicos e está instalada na Zona Industrial de Oliveira de Frades Em Agosto de 2004, iniciase a actividade de promoção de projectos na área do Retail & Warehouse, através da Martifer Gestão de Investimentos, S.A.. Em Novembro de 2004, cria a Martifer SGPS, S.A., que tem como objectivo gerir as participações sociais das empresas do grupo Martifer. A Martifer Energia dá início, em 2004, ao processo de implementação de um sistema de gestão integrado de qualidade, segurança e ambiente, de acordo com as normas NP EN ISO 9001:2000, NP EN ISO 14001:1999 e OHSAS 18001:1999. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

13 ANO DE 2005 A actividade de estruturas metálicas alarga o seu mercado de actuação na Europa Central, abrindo delegações na Roménia, República Checa, Eslováquia e Alemanha. Iniciamse na Roménia investimentos na área da Agricultura & Biocombustíveis, com o início de produção agrícola de sementes oleaginosas e início de construção de uma unidade de produção de biodiesel com capacidade de 100 mil toneladas por ano. A Martifer passa a ser um dos accionistas de referência da Alemã REpower Systems AG, um dos maiores produtores mundiais de equipamentos para a energia eólica, terminando o exercício com uma participação financeira de 25,4%. Em Junho é constituída a REpower Portugal, com vista ao mercado de construção de parques eólicos, assistência e assemblagem de aerogeradores. Em Agosto, o Grupo Martifer cria mais uma sociedade denominada por M Energy Energias Renováveis, SA. (hoje chamada EVIVA SGPS SA) com o principal propósito de centralizar a gestão de todas as actividades na área da promoção de energias renováveis. ANO DE 2006 Através da Martifer Energia, o Grupo constitui a sociedade Power Blades, SA com o objecto social de produção de equipamentos em fibra para energia eólica. Em Março, através do Consórcio Ventinveste, a Martifer entrega candidatura ao concurso para atribuição de MW de licenças para a produção de energia eólica em Portugal. Em Abril, a Martifer é classificada como a 9ª empresa melhor para trabalhar em Portugal pelo Great Places to Work Institute. Em Maio, dáse a constituição da Martifer Solar, SA, no âmbito da área de negócios de Equipamentos para Energia, com objecto social de projecto, concepção, fabrico, e instalação de painéis solares. A Martinox obtém a certificação no Sistema de Gestão da Qualidade segundo a norma NP EN ISSO 9001:2000 pela entidade APCER. Iniciase a produção na unidade industrial de produção de Monoblocos. Em Julho, dáse início à construção da unidade de produção de biodiesel em Aveiro. Esta unidade viria a ser licenciada no 3º trimestre de Em Agosto, a actividade de construção de fachadas em alumínio é expandida à Polónia. Em Setembro a actividade de desenvolvimento de projectos de energias renováveis estendese a países da Europa central (Polónia, Roménia e Eslováquia). A Martifer, a Universidade de Aveiro e o Ministério da Economia e Inovação assinam um protocolo de cooperação para a criação de um centro de investigação e desenvolvimento em energias renováveis a instalar no campus universitário. Em Novembro é inaugurado o Ferrara Plaza, o 1º centro comercial temático construído na cidade de Paços de Ferreira e o primeiro activo deste género desenvolvido pela Martifer. Dáse ainda o início das actividades agrícolas no Brasil, em São Luis do Maranhão. No final do ano, a Martifer recebe o 1º prémio de excelência pela promoção de novas áreas de investimento e negócio, atribuído pela Câmara de Comércio e Indústria da Roménia. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

14 4.3 PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DE 2007 Janeiro Foi criada a Martifer Inovação e Gestão SA, que passou a centralizar os serviços partilhados e centros de excelência e Investigação e Desenvolvimento do Grupo Martifer. O Aeroporto Francisco Sá Carneiro no Porto foi considerado pela ACI (Airport Council International organização que representa os interesses dos Aeroportos a nível mundial), como o melhor aeroporto da Europa, com base na opinião de passageiros quer domésticos quer internacionais. Neste benchmarking participam 77 dos melhores aeroportos do mundo. A Martifer foi responsável pela construção das estruturas metálicas, fachadas, guardas e escadas em inox. A 22 de Janeiro, a Areva S.A., a maior accionista individual da REpower Systems AG(REpower), fabricante alemão de turbinas eólicas, onde a Martifer detinha, nessa data, uma participação de 25,42%, lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) tendente à aquisição do domínio total da empresa ao preço de 105 por acção, o que representou um prémio de 44% face ao preço médio dos 3 meses anteriores. A 23 de Janeiro, o Conselho de Administração do Grupo Martifer, anunciou publicamente que atribui à participação no capital da Repower um sentido e um interesse estratégicos. Reiterou ainda a anunciada intenção de solicitar a admissão à cotação das suas acções na Euronext Lisbon. Fevereiro A 9 de Fevereiro, a Martifer, aliada ao grupo indiano Suzlon através da Suzlon Windenergie GmbH, anunciou a intenção de realizar uma contra oferta sobre a REpower em reacção à OPA da Areva ao preço de 126 por acção. A Martifer Construções, em consórcio com a A. M. Mesquita SA, garantiu o contrato de uma das maiores fábricas do país. Tratase da fábrica da Swedwood do grupo IKEA, a construir no concelho de Paços de Ferreira. Março No dia 6, os órgãos de Administração e de Supervisão da REpower, recomendaram a aceitação da OPA lançada pela Martifer e pela Suzlon, reconhecendo que este consórcio seria o parceiro ideal para garantir o crescimento da empresa. A Martifer teve a honra de receber, no dia 12 de Março, Sua Excelência o Sr. Presidente da República, Prof. Dr. Aníbal Cavaco Silva, no âmbito da 2.ª Jornada do seu Roteiro para a Ciência. É com orgulho que mais uma vez a Martifer se vê destacada como uma referência na promoção do investimento em investigação, desenvolvimento e produção de novas formas de energia renovável. A AREVA anuncia o aumento do valor da OPA sobre a REpower Systems para 140 por acção e recebe o apoio dos órgãos de Administração e Supervisão da REpower. Abril No dia 4, é anunciado pela DGEG (Direcção Geral de Energia) que o consórcio Ventinveste, em que a Martifer participa a 33%, foi classificado em primeiro lugar na Fase B do concurso público lançado pelo Governo Português para a atribuição de 400 MW de capacidade de injecção e dos respectivos pontos de recepção associados à produção de energia eléctrica em centrais eólicas, passando assim à fase de negociação. No dia 11, a REpower conclui um aumento de capital representativo de 10% do seu capital, tendo a Martifer não concorrido ao referido aumento, diluindo assim a sua posição para 23,08%. No dia 17, a Martifer e a Suzlon aumentam o preço da OPA sobre a REpower para 150 por acção, enquanto que a Areva dispensa o sucesso da sua oferta à obtenção de uma posição superior a 90% do capital social da REpower, limitando o sucesso da sua oferta à obtenção de 50% dos direitos de voto. Nesta data, os órgãos de Administração e de Supervisão da REpower voltaram a recomendar a aceitação da OPA lançada pela Martifer e pela Suzlon. Ambas as ofertas viram o prazo de aceitação alargado até ao dia 4 de Maio, com mais um período de revisão de ofertas de venda por parte dos RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

15 accionistas alargado para 25 de Maio. Maio Junho A 25 de Maio, a Areva anuncia que não pretende melhorar a sua oferta sobre a REpower. No primeiro dia de Junho, o consórcio formado pela Martifer e pela Suzlon anuncia a aquisição de 25,46% das acções da REpower como resultado da OPA, ao preço de 150 por acção. No seu conjunto, a Suzlon e a Martifer passaram a controlar 56,93% da REpower. Fruto do pacto realizado entre a Areva e a Suzlon (voting pool agreement), a Suzlon passou a controlar 87,1% dos direitos de voto da REpower, dandose por concluído o processo de OPA iniciado pela Areva no primeiro mês do ano. A 8 de Junho, é concedido o registo e publicado o Prospecto de Oferta Pública de Subscrição de até de acções da Martifer, SGPS, SA no âmbito do aumento de capital social de para , dando início à fase final do processo de Oferta Pública Inicial (IPO) e de admissão à negociação em Bolsa do capital social da Martifer. No âmbito da operação, são oferecidas 25 milhões de novas acções para subscrição por investidores institucionais e Público em Geral, com o intervalo de preços fixado entre 6,50 e 8,00 por acção. A 25 de Junho, em Sessão Especial de Mercado Regulamentado realizado na Euronext Lisbon, são conhecidos os resultados da Oferta Pública Inicial, com resultados muito satisfatórios, com mais de 65 mil novos accionistas e com uma procura que excedeu a oferta em mais de 100 vezes. O preço foi fixado no ponto mais alto do intervalo de preços, a 8,00 por acção, valorizando o capital da Martifer em 800 milhões. A 26 de Junho é efectuado o registo do aumento do capital social de para , representando o aumento de capital de 25 milhões de novas acções, e a 27 do mesmo mês a totalidade do capital social da Martifer é admitido à negociação em Bolsa. Foi celebrado no dia 27 de Junho de 2007 um acordo de princípios entre a EDP Energias de Portugal e a Eviva relativo ao desenvolvimento de projectos de produção hidroeléctrica nas bacias hidrográficas dos rios Vouga e Paiva. Julho Agosto Setembro No dia 17, o Agrupamento Ventinveste, do qual integra a Martifer, foi notificado pela Direcção Geral de Energia e Geologia ( DGEG ) do Ministério da Economia e Inovação da obtenção do primeiro lugar da Fase B do concurso público lançado pelo Governo Português para a atribuição de 400 MW de capacidade de injecção e dos respectivos pontos de recepção associados à produção de energia eléctrica em centrais eólicas. Para além da Martifer, com uma participação de 33%, o consórcio é constituído pela Galp Energia com 34%, a Enersis com 30%, a Efacec com 2%, e a Repower Systems com 1%. A Martifer, no âmbito do Consórcio da Ventinveste, comunica que foi notificada da adjudicação provisória de 400 MW de capacidade de injecção e dos respectivos pontos de recepção associados à produção de energia eléctrica em centrais eólicas na sequência da Fase B do concurso público lançado pelo Governo Português. Foi adjudicada à Martifer Construções uma obra na construção do novo Terminal 2 no aeroporto de Dublin, na Irlanda, ao consórcio formado pela Martifer, MotaEngil e Coffey, no valor de 52,7 milhões, cabendo à Martifer Construções obras no valor de 43,2 milhões. A Ventinveste, SA e a Direcção Geral de Energia e Geologia assinaram no dia 21 de Setembro o contrato relativo à Fase B do concurso público lançado pelo Governo. Com este contrato é dado um passo decisivo no arranque do projecto da Ventinveste que prevê um investimento total de 636 milhões de euros num cluster industrial, na instalação de oito parques eólicos em cinco distritos e num fundo de inovação. O investimento na vertente eólica contempla 460 milhões de euros contratualmente comprometidos, ainda que a Ventinveste estime que este investimento possa chegar aos 535 milhões de euros. A componente industrial do projecto prevê a criação de 19 unidades industriais, 15 das quais detidas pela Ventinveste ou por membros do consórcio, com capacidade para produzir anualmente 130 aerogeradores e 267 conjuntos de pás. O cluster industrial irá permitir RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

16 fabricar, em Portugal, mais de 90% dos componentes dos aerogeradores e tem um período de laboração superior a 17 anos. O conjunto destas unidades industriais irá criar mais de 1300 novos postos de trabalho. A Martifer Solar formalizou um contrato com a Spire Corporation, de Bedford, Massachusetts (EUA), para o fornecimento chavenamão de uma linha automatizada de produção de módulos fotovoltaicos com capacidade anual de 50MW. Será a primeira linha de produção deste tipo instalada em Portugal e uma das mais avançadas no mundo. Outubro Novembro A Eviva concretizou a aquisição das posições minoritárias dos seus parceiros nas sociedades que detinham activos eólicos e hídricos em desenvolvimento na Europa de Leste. Com estas aquisições, a Martifer passou a controlar a totalidade do capital destas sociedades. As transacções tiveram um preço global de 19,2 milhões de euros. A Martifer Solar celebrou um contrato que visa a instalação de 8MW de centrais fotovoltaicas em Espanha para o fundo de investimento belga Enfinity, com um valor de 52 milhões de euros. Na sequência da edição 2007 do inquérito promovido anualmente pela A.T. Kearney Global Growth Assessement, a Martifer foi distinguida com o prémio Organic Grower of the Year Este prémio visa distinguir as empresas com melhor crescimento orgânico. Esta atribuição reflecte o percurso de crescimento da Martifer até Dezembro A Eviva adquiriu dois parques eólicos em produção na Alemanha, com 53,1MW, pelo valor de 91 milhões de euros (Enterprise Value), tendo dispendido o montante de 61,2 milhões de euros (Equity Value). São os primeiros activos eólicos em produção detidos pelo grupo Martifer, que terão uma contribuição anual de cerca de 10 milhões de euros para os proveitos operacionais e de cerca de 8 milhões de euros para o EBITDA. A Eviva, em consórcio com a EDP, é notificada da adjudicação provisória da concessão Ribeiradio/Ermida, um aproveitamento hídrico de 78MW, cuja adjudicação definitiva se espera para o 1º Semestre de A Martifer assina um acordo de princípios com a EDP, relativo ao eventual desenvolvimento de parcerias para as novas energias, nomeadamente no desenvolvimento de activos eólicos onshore no leste europeu, desenvolvimento conjunto de activos eólicos offshore em Portugal, fornecimento de equipamentos eólicos em condições preferenciais, domínio hídrico, e desenvolvimento de novas energias, nomeadamente biomassa e hidrogénio. A Martifer, através da Eviva Eletricity LLC, a sua unidade para a geração eléctrica que actua no mercado norteamericano, anuncia a entrada num projecto de desenvolvimento de 800MW de energia eólica no Texas, em conjunto com o parceiro local Spinnaker, dos quais 280MW se espera que venham a ser instalados durante RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

17 4.4 ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA As Demonstrações Financeiras relativas aos exercícios de 2007 e 2006, referidas neste Relatório de Gestão, foram elaboradas de acordo com as normas internacionais de relato financeiro (IAS/IFRS), sendo que todos os valores aqui expressos dizem respeito à aplicação dessas normas. O ano de 2007 foi caracterizado pelo crescimento significativo da actividade operacional do Grupo Martifer, que se traduziu num incremento substancial dos Proveitos Operacionais consolidados (+86%). Os Resultados Operacionais consolidados antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade (EBITDA), cresceram perto de 50%, (excluindo itens não recorrentes), embora, em termos relativos, se tenha verificado uma retracção da margem (8,9% para 7,1%), devido ao impacto negativo de alguns negócios emergentes, em especial da área da Agricultura & Biocombustíveis. Proveitos Operacionais Em milhões de euros EBITDA * Em milhões de euros , ,6 28,6 24, Ajust Cashflow * Em milhões de euros Resultado Líquido * Em milhões de euros , , ,3 22,0 18,3 27, ,9 10,3 12, , Ajust Ajust Ajust Ajust. As colunas referentes a valores ajustados estão afectados pelos seguintes valores não recorrentes: em 2006, uma maisvalia não recorrente de 3,7 Mn resultante da venda de acções da REpower Systems, e, em 2007 um proveito de 21,1 Mn resultante da diluição da participação no capital da REpower Systems em virtude de um aumento de capital não subscrito pela Martifer e um custo não recorrente de 7,5 Mn associado à OPA sobre a REpower Systems. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

18 Em 2007, o Grupo Martifer gerou Proveitos Operacionais de 518,5 milhões de euros, o que representou um crescimento de 86,1% face a 2006, que se explica pelo bom desempenho das áreas de negócio de Construções Metálicas e Equipamentos para Energia (que cresceram 27% e 120% respectivamente), mas sobretudo pela forte contribuição da área de negócio da Agricultura & Biocombustíveis, que representou cerca de 23,5% dos Proveitos Operacionais consolidados, face a um valor insignificante no ano anterior. Repartição Proveitos Operacionais Por áreas de negócio (2007) Repartição Proveitos Operacionais Por áreas de negócio (2006) Construção Metálica 55% Equipamentos para Energia 21% Geração Eléctrica 1% Agricultura & Biocombustíveis 23% Construção Metálica 76% Equipamentos para Energia 23% Agricultura & Biocombustíveis 1% Resumos dos principais indicadores económicos 4 Valores em milhões de euros Ajustado Ajustado Proveitos Operacionais 518,5 518,5 278,7 278,7 CMVMC e dos subcontratos 378,8 378,8 190,1 190,1 Resultado bruto 139,7 139,7 88,6 88,6 EBITDA 37,0 37,0 28,6 24,9 EBIT 21,8 21,8 20,5 16,9 Resultados financeiros 9,2 4,4 2,2 2,2 Resultados antes de impostos 31,0 17,4 18,3 14,7 Impostos 4,8 4,8 4,4 4,4 Resultado líquido do exercício 26,2 12,6 13,9 10,3 Atibuível a minoritários 0,2 0,2 1,1 1,1 Atribuível ao Grupo 26,4 12,8 12,9 9,2 Os Resultados Operacionais consolidados antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade (EBITDA) ascenderam em 2007 a 37 milhões de euros, representando um crescimento de 30% face a Os Resultados Líquidos consolidados aumentaram 88% face a 2006 para 26,2 milhões de euros, por via dos maiores Resultados Operacionais e efeitos não recorrentes. Os investimentos realizados no período ascenderam a 122 milhões de euros, sobretudo na área de negócios Agricultura & Biocombustíveis, onde foram investidos 85 milhões de euros no ano. Este valor não inclui o montante de 82 milhões de euros dispendido pela Eviva nas aquisições de dois parques eólicos na Alemanha e das posições minoritárias detidas pelos seus parceiros nos activos eólicos e hídricos em desenvolvimento na Europa de Leste. 4 As colunas referentes a valores ajustados estão afectados pelos seguintes valores não recorrentes: em 2006, uma maisvalia não recorrente de 3,7 Mn resultante da venda de acções da REpower Systems tendo as rubricas capital próprio e caixa e seus equivalentes sido ajustadas, e em 2007 um proveito de 21,1 Mn resultante da diluição da participação no capital da REpower Systems em virtude de um aumento de capital não subscrito pela Martifer (este valor não monetário foi registado em proveitos financeiros na Conta de Exploração, registandose um incremento em activos não correntes disponíveis para venda no Balanço) e um custo não recorrente de 7,5 Mn associado à OPA sobre a REpower Systems foi excluído do capital próprio por contrapartida de uma redução de caixa e seus equivalentes. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

19 O Activo Total Líquido subiu para 799,1 milhões de euros, enquanto que o Activo Não Corrente ascendeu a 430,7 milhões de euros. Estas variações são explicadas pelo aumento da actividade operacional, pelos investimentos em activos fixos no período e pela interrupção do método de consolidação da participação na REpower Systems em resultado do acordo alcançado com a Suzlon. A 1 de Julho de 2007, esta participação deixou de ser registada pelo método de equivalência patrimonial e passou a ser contabilizada como activo disponível para venda, que resultou num incremento de 21,1 milhões de euros no Activo e nos Capitais Próprios (por via do Resultado Líquido). A Dívida Líquida 5 ascendeu a 212,1 milhões de euros no final do ano, um crescimento de 75,1 milhões de euros face ao final de 2006, devido ao investimento do período, em parte financiado também pelo aumento de capital de 199 milhões de euros realizado em Os Capitais Próprios aumentaram de 71,4 milhões de euros no final de 2006 para 285,4 milhões de euros no final de 2007, por via, principalmente, do referido aumento de capital e pelos Resultado Líquidos do ano. O auto financiamento 6 situouse no final de 2007 nos 35,7%. Resumos dos principais indicadores financeiros Valores em milhões de euros Variação Activo Não Corrente % Activo Corrente % Total do Activo % Capitais Prórios % Passivo de MLP (excluindo Dívida e Leasings) % Passivo de CP (excluindo Dívida e Leasings) % Dívida (de MLP e de CP) % Total do Passivo % Dívida Líquida (incluindo Leasings) % 5 Dívida Líquida = Empréstimos + Leasings Disponibilidades Aplicações em Activos Financeiros (de curto prazo) 6 Auto financiamento = Capitais Próprios / Activo Total Líquido RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

20 4.5 ACTIVIDADE DESENVOLVIDA EM 2007 POR ÁREA DE NEGÓCIOS Construção Metálica Enquadramento Contrariamente ao mercado da construção em sentido lato, o segmento de mercado da construção metálica tem vindo a crescer significativamente, nomeadamente ao nível das grandes construções de infraestruturas, edifícios industriais, comerciais e desportivos. O Grupo Martifer é líder destacado neste segmento no mercado ibérico e um dos maiores operadores neste sector na Europa. A sua linha de orientação estratégica passa por reforçar a sua posição liderante no sector, através da consolidação da sua presença nos mercados Ibéricos e da Europa Central, socorrendose das suas vantagens competitivas: a capacidade produtiva das suas fábricas, o constante investimento na melhoria de processos produtivos e na aplicação das melhores práticas, a utilização de tecnologia de ponta no processo produtivo, a elevada qualificação da sua força de trabalho, a comunicação e relação de confiança com os clientes e restantes agentes económicos, e a capacidade de realização de projectos complexos em prazos reduzidos. O reconhecimento das suas competências nos mercados onde opera é evidenciado pelos contratos que celebra, nomeadamente com a angariação, em meados de 2007, em consórcio com a MotaEngil e com a Coffey, de uma importante obra no novo Terminal 2 do aeroporto de Dublin, na Irlanda, a par de outras obras emblemáticas registadas no biénio , das quais podemos destacar as seguintes: a fábrica da Ikea em Paços de Ferreira, a fábrica da Celbi na Figueira da Foz, o centro logístico do Grupo Jerónimo Martins na Polónia, a torre Sacyr em Madrid, Espanha, o centro comercial Dolce Vita Tejo, perto de Lisboa, e um importante empreendimento de escritórios em Bucareste, na Roménia. Refirase, ainda, que 2007 foi o 18º ano consecutivo de crescimento da sua actividade nesta área de negócios. No final de 2007, a Martifer Metallic Constructions, passou a ser a holding que agrega todas as actividades desta área de negócios, a saber: estruturas metálicas, fachadas em alumínio e vidro, estruturas em aço inoxidável e monoblocos. Resultados Consolidados O valor dos Proveitos Operacionais aumentou, em 2007, 27% para 295,6 milhões de euros. Este crescimento significativo resulta essencialmente da aposta do Grupo em focarse em projectos de maior complexidade e dimensão e da boa performance da actividade de fachadas em alumínio (+68% em termos de volume de negócios). RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

21 Repartição dos Proveitos Operacionais 2007 por Geografia Europa Central 13% Outros Mercados 1% Ibéria 86% Relativamente ao EBITDA (Resultados Operacionais antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade), a margem consolidada mantevese em cerca de 9,5%, um valor ligeiramente abaixo do nível verificado em 2006 (10%) se excluirmos o proveito não recorrente de 3,7 milhões de euros resultante da venda de acções REpower Systems. Adicionalmente, o ano de 2006 beneficiou de uma significativa contribuição para o EBITDA resultante da venda do Centro Comercial Ferrara Plaza (cerca de 4,9 milhões de euros), pelo que, globalmente, a rentabilidade da actividade de construções registou uma melhoria. Esta melhoria de margem consolidada (ajustada) da Metallic Constructions devese à melhoria da margem na Europa Central e à maior contribuição da actividade de obras de fachada em alumínio. De notar que, nesta actividade, a margem EBITDA tem vindo a melhorar na Europa Central, situandose perto da margem alcançada na Península Ibérica, e que a contribuição deste mercado deverá ser crescente em No ano de 2007, foi dado mais um passo na nossa internacionalização. Foram investidos 14,6 milhões de euros, dos quais 6 milhões de euros foram aplicados na construção de uma unidade industrial na Roménia, que estará concluída em 2008, aumentando a nossa capacidade produtiva em mais 14 mil toneladas/ano. Esta unidade visa responder de forma mais ajustada às necessidades do mercado romeno, cuja importância na carteira de obras do Grupo tem crescido substancialmente. O valor total do investimento (cerca de 8 milhões de euros) estava inicialmente programado para o incremento da capacidade da unidade polaca, pelo que não existe um incremento substancial no plano de investimentos apresentado há 12 meses atrás. Apesar de reiterada a intenção de investir a curto prazo numa unidade produtiva em Angola, este projecto tem sido adiado por falta do licenciamento. Entretanto, o mercado Angolano tem vindo a ser satisfeito pelas unidades industriais de Oliveira de Frades e de Benavente. No final de 2007, a dívida líquida afecta a esta actividade situavase em 57 milhões de euros. Construções Metálicas 2007 Peso Variação* 2006 Peso 2006* Peso* Proveitos Operacionais 295,6 27% 232,8 232,8 CMVMC e dos subcontratos 197,5 66,8% 26% 156,5 67,2% 156,5 66,9% Resultado bruto 98,1 33,2% 29% 76,3 32,8% 76,3 32,6% EBITDA 28,0 9,5% 20% 27,1 11,6% 23,4 10,0% EBIT 20,8 7,0% 22% 20,7 8,9% 17,0 7,3% Resultados financeiros 4,3 1,5% 113% 2,0 0,9% 2,0 0,9% Impostos 5,0 1,7% 13% 4,4 1,9% 4,4 1,9% Resultado líquido do exercício 11,5 3,9% 8,5% 14,3 6,1% 10,6 4,5% * Excluindo proveito não recorrente de 3,7 milhões de euros relativos a venda de acções da REpower RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

22 4.5.2 Equipamentos para Energia Enquadramento Com uma estratégia clara e perfeitamente definida, a Martifer Energy Systems, sociedade cabeça de grupo da área de negócios dos Equipamentos para Energia, tem como objectivo o desenvolvimento de um modelo de negócio que aproveita as diversas fontes de energia renovável para criar mercado, tal como: No segmento da Energia Eólica, a criação de capacidade de fornecimento de parques eólicos chavenamão com uma elevada integração vertical, como resposta às características do mercado; No segmento da Energia Solar, através da produção de módulos fotovoltaicos e instalação de parques solares chavenamão para produção de energia; Na Engenharia, a concepção e especialização na instalação de unidades industriais com elevada incorporação tecnológica, desenvolvendo soluções energeticamente eficientes; Na Inovação, através do desenvolvimento de tecnologia própria para o aproveitamento da energia das ondas do mar. Energia Eólica A participação do Grupo Martifer no Agrupamento Ventinveste, que saiu vencedor na fase B para a atribuição de 400 MW de potência eólica, veio dar a oportunidade para a criação de um verdadeiro cluster industrial em Portugal, com a instalação de novas unidades industriais e ampliação de unidades já existentes. Actualmente, a Martifer Energy Systems dispõe de uma fábrica de torres metálicas para parques eólicos localizada em Oliveira de Frades. Esta unidade foi dimensionada para uma capacidade de produção de 120 torres/ano, mas actualmente está a ser duplicada na sua área coberta, permitindo um aumento de capacidade para as 400 torres/ano, a partir de Março de Investimentos a decorrer contingentes à fase B do concurso Investimento Empresa e parte detida * Descrição Capacidade anual Turbinas Repower Portugal 50% Nova Unidade 130 turbinas 260 MW Torres MT Energia 100% Incremento de Capacidade 400 Torres (+280) Pás Powerblades 100% Nova Unidade 267 Caixas Multiplicadoras Gebox 50% Incremento de Capacidade 350 Unidades (+290) Chassis MT Energia 100% Nova Unidade 130 Unidades Anéis de Fundação MT Energia 100% Nova Unidade 130 O & M Repower Portugal 50% Incremento de Capacidade Centro de Formação MT Energia 100% Nova Unidade Outros Componentes MT Energia 100% Nova Unidade * parte de capital detido pela Martifer a 31 de Dezembro de 2007 RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

23 Será também ampliada a capacidade da unidade industrial de fabrico de caixas multiplicadoras, que passará das 60 para as 350 unidades anuais. A Martifer estabeleceu em Março de 2005 uma parceria estratégica com a REpower Systems AG, 7ª maior empresa a nível mundial, na produção e assemblagem de aerogeradores para produção de energia eólica, tendose tornado um dos seus accionistas de referência. O acordo estabelecido define as bases para a transferência de knowhow na produção de aerogeradores eólicos em Portugal, tendo sido constituída a Repower Portugal, detida em partes iguais pela Martifer e pela REpower Systems AG. Estão actualmente em fase de construção as novas instalações para a montagem de uma linha de fabrico de aerogeradores eólicos com uma capacidade instalada de 130 unidades por ano (260MW). Através da Repower Portugal, o Grupo Martifer actua na actividade de construção e fornecimento de parques eólicos em regime chavenamão, utilizando tecnologia da REpower Systems, incluindo a operação e manutenção dos parques eólicos. Ao longo do ano de 2007, esta unidade desenvolveu principalmente a actividade de instalação de parques eólicos em Portugal e Espanha, tendo registado proveitos operacionais de cerca de 40 milhões de euros. No final do ano, a Repower Portugal contava com uma carteira de encomendas de parques eólicos com capacidade instalada de 184MW, o que representará uma facturação na ordem dos 240 milhões de euros, excluindo as receitas relativas à manutenção e operação dos parques que está contratada à Repower Portugal. Engenharia A Martifer Energy Systems constituiu uma equipa de trabalho que desenvolveu knowhow na gestão e construção de projectos chavenamão de unidades industriais com elevada incorporação tecnológica. Desde 2005 que a Martifer Energy Systems, tem já no seu curriculum algumas obras realizadas de elevada referência, tais como: Projecto Local Valor ( milhões) Unidade de produção de Biodiesel Leckliu Roménia 11,9 Unidade de produção de Biodiesel Aveiro Portugal 28,0 Parque de tanques para armazenagem de combustíveis Aveiro Portugal 16,0 Oleodutos Aveiro Portugal 1,5 Em 2007, esta área de negócios gerou proveitos operacionais de 36,8 milhões de euros, exclusivamente para empresas do Grupo Martifer (nomeadamente para empresas da área de negócios Agricultura & Biocombustíveis). Energia Solar Neste segmento de mercado a Martifer, através da Martifer Solar, actua principalmente no segmento da instalação de parques solares chavenamão. Durante 2007, foram realizados os primeiros passos na construção de parques solares fotovoltaicos em regime de subcontratação, havendo boas perspectivas para o futuro próximo, dada a carteiras de encomendas actualmente existentes de parques em regime chavenamão, de cerca de 20MW. São de realçar nestes contratos, a construção de 5 parques em Espanha para o grupo belga Enfinity, num total de 8MW, e, também em Espanha, para a Enerland, um parque com uma capacidade total de 8,7MW em Áragon. Ambos os contratos serão finalizados durante Em 2007, esta divisão gerou proveitos operacionais de 22,1 milhões de euros, respeitantes sobretudo a trabalhos realizados em Espanha e a pagamentos já efectuados pelos nossos clientes para assegurar a disponibilidade de equipamentos. A Martifer actua também no segmento de instalações em edifícios e proximamente, em Portugal, no segmento da microgeração, aguardandose neste momento, a publicação da legislação final para dar início operacional a este negócio. Adicionalmente, o Grupo já iniciou o investimento na instalação de uma unidade de produção de módulos fotovoltaicos de forma a reduzir o risco associado à dependência de fornecedores de equipamentos e permitir conquistar margens, tendencialmente crescentes, na cadeia de valor. A unidade está a ser construída em Oliveira de Frades e terá uma capacidade instalada inicial de 50MW/ano, estando previsto o seu incremento para 100MW/ano durante o ano de O investimento realizado nesta unidade, na primeira fase, ascenderá a 15 milhões de euros. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

24 Energia das Ondas Uma das linhas de orientação estratégica de médio e longo prazo do Grupo Martifer consiste na aposta na Investigação & Desenvolvimento de novas soluções para a produção de energias renováveis. Nesse sentido a Martifer, está a desenvolver tecnologia destinada à criação de um protótipo para a produção de energia a partir das ondas do mar. Pretendese que durante 2008 este mesmo protótipo à escala real seja colocado no mar, na Zona Piloto de São Pedro de Moel. Resultados Consolidados Em 2007, a área de negócios dos Equipamentos para Energia obteve Proveitos Operacionais de 113,7 milhões de euros, face a aproximadamente 51,8 milhões de euros em Esta área de actividade gerou 9,9 milhões de euros de Resultados Operacionais antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade (EBITDA), face a 3,8 milhões de euros em Para esta melhoria da margem operacional contribuíram o incremento da actividade no segmento eólico, a conclusão dos projectos industriais desenvolvidos pela divisão de Engenharia e o início da actividade da Martifer Solar. O Cashflow (corrigido por eventos não recorrentes abaixo descritos) ascendeu a 9 milhões de euros. No final do ano, a dívida líquida da área de negócios dos Equipamentos para Energia ascendia a 19 milhões de euros. Equipamentos para Energia 2007* Peso* Variação* 2007 Peso 2006 Peso Proveitos Operacionais 113,7 120% 113,7 51,8 CMVMC e dos subcontratos 91,4 80,4% 121% 91,4 80,4% 41,3 79,8% Resultado bruto 22,3 19,6% 113% 22,3 19,6% 10,5 20,2% EBITDA 9,9 8,7% 156% 9,9 8,7% 3,8 7,4% EBIT 4,9 4,3% 102% 4,9 4,3% 2,4 4,7% Resultados financeiros 0,1 0,1% 132% 15,9 14,0% 0,4 0,8% Impostos 0,6 0,5% 1147% 0,6 0,5% 0,0 0,1% Resultado líquido do exercício 4,4 3,9% 122,7% 20,2 17,8% 2,0 3,8% *Excluindo 15,8 milhões de euros resultantes da diluição da participação financeira na REpower Systems originada pelo aumento de capital que não foi subscrito pela Martifer Energy Systems Geração Eléctrica Enquadramento O ano de 2007 confirmou a Eviva como um player internacional nas actividades de desenvolvimento e exploração de activos de produção de energia eléctrica a partir de fontes renováveis, tendo atingido todos os objectivos a que se tinha proposto no ano anterior. Assim, 2007 foi o ano em que se verificou: Consolidação da presença no mercado nacional, com a vitória na fase B do concurso para atribuição de 400 MW de potência eólica; Reforço da presença internacional, com particular relevo para a abertura de escritórios em Espanha e na Austrália e para o início das actividades de desenvolvimento nos Estados Unidos da América; Primeiros activos eólicos em funcionamento, na Alemanha. Energia Eólica RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

25 Face aos desenvolvimentos do mercado dos pontos de vista tecnológico, regulamentar e económico, a energia eólica tem sido aquela que apresenta um mais notório desenvolvimento não só a nível mundial, mas também nas actividades da Eviva. Neste segmento há a destacar no mercado português a vitória do Agrupamento Ventinveste (no qual o Grupo Martifer tem uma participação de 33%) na fase B do concurso para atribuição de 400 MW de potência eólica, pelo que a Eviva se encontra agora activamente envolvida no desenvolvimento dos parques eólicos definidos no concurso que se espera que comecem a entrar em operação progressivamente a partir de 2009/10. Nos mercados onde já vinha operando, a Eviva não só avançou nos seus processos de licenciamento, como reforçou o seu portfólio. Na Polónia, no final de 2007, a Eviva tinha dois parques em fase final de desenvolvimento que espera vir a construir durante o ano de 2008, num total de 28MW. O portfólio de projectos em desenvolvimento na Polónia corresponde já a mais de 400 MW em 13 projectos. Diversos projectos apresentam já mais de um ano de medições de vento. O reforço da equipa foi outra das preocupações durante 2007, detendo actualmente a Eviva Polska escritórios não só em Cracóvia (sede), mas também em Varsóvia e no norte do país. As actividades na Eslováquia, coordenadas a partir da Polónia tiveram desenvolvimentos limitados devido às indefinições do enquadramento legal. Na Roménia, país que aderiu durante 2007 à União Europeia, a Eviva detém um portfólio de mais de 600 MW em 19 projectos, sendo que espera iniciar a construção de três deles durante 2008, num total de 50 MW. O ano de 2007 assistiu à celebração de parcerias adicionais com promotores locais para aquisição dos seus projectos ou desenvolvimentos conjuntos, ao controlo de terrenos para desenvolvimento de novos projectos e ao avanço nos processos de licenciamento eléctrico. Todos os projectos apresentam já mais de um ano de medições de vento e confirmam o elevado potencial de produção de energia eólica. Também na Roménia se verificou o reforço da equipa de modo a dar resposta ao número crescente de projectos e às fases avançadas em que se vão encontrando. O processo de licenciamento de 300 MW na Ucrânia continuou durante 2007 com a finalização do Feasibility Study que corresponde a um passo significativo em todo o processo. O início de operação dos parques eólicos, um de 100 MW e outro de 200 MW, é esperado para 2009 e A Eviva entrou ainda no mercado alemão no ano de 2007 com a aquisição de dois parques eólicos num total de 53,1 MW já em operação. A gestão, operação e manutenção destes parques está a ser feita em regime de outsourcing com um acompanhamento muito próximo por parte da equipa da Eviva, beneficiando assim das boas práticas existentes de um mercado com elevado grau de maturidade mas ainda com significativo potencial de crescimento. Particularmente significativa no ano de 2007 foi a expansão para novos continentes, destacandose a parceria estabelecida nos Estados Unidos da América para o desenvolvimento de 800 MW já identificados no Texas, com início de construção prevista para 2009, e o inicio de actividade na Austrália com a constituição de empresa local localizada em Sidney. De referir que a Eviva tem já garantido o fornecimento dos aerogeradores necessários para os parques eólicos a entrar em operação em 2008 (14 turbinas MM92 da REpower Systems e 25 turbinas S88 da Suzlon). Energia Solar O enorme potencial de mercado proporcionado pela exploração de energia solar tem sido explorado pelo Grupo Martifer em diferentes vertentes. No que respeita à Eviva, foi reforçada a presença nos mercados europeus mais atractivos para o efeito do ponto de vista de tarifa. Em Espanha, na sequência do reforço da equipa local, verificouse a aquisição de dois projectos solares fotovoltaicos, com 0,4 MW e 1,8 MW de capacidade, e a celebração de contrato de desenvolvimento de projectos fotovoltaicos com um promotor local, de entre os quais se destaca o início de construção de um projecto de 0,6 MW previsto para o segundo trimestre de 2008 na Província de Castilla y León. Também na Grécia, e após constituição de empresa local, foram submetidos às autoridades 6 projectos num total de cerca de 10 MW, com o respectivo controlo de terrenos. Finalmente em Itália, foi reforçada a equipa com presença física local. A Eviva encontrase também activamente a desenvolver oportunidades no âmbito da energia solar termoeléctrica que se perspectiva vir a ser um mercado de elevado potencial num futuro próximo. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

26 Energia Hídrica No domínio da energia hídrica é de salientar durante o ano de 2007 a adjudicação da construção e exploração de dois aproveitamentos hidroeléctricos no total de 78 MW em Portugal (Projecto RibeiradioErmida), em parceria com a EDP. Adicionalmente foi ainda estabelecida uma parceria com a EDP para o desenvolvimento de projectos hídricos na região do Vouga e Paiva. A Eviva explora ainda um aproveitamento hídrico na Roménia com uma capacidade de 1 MW, estando atenta às diversas oportunidades que aquele mercado poderá proporcionar no âmbito da energia hídrica. Outras formas de Produção de Energia Na perspectiva de uma contínua antecipação das oportunidades que o mercado proporciona, a Eviva tem estado particularmente activa nos processos associados com o licenciamento e desenvolvimento de activos de produção de energia eléctrica a partir de outras formas de energia, nomeadamente a partir de energia das ondas. Neste contexto, a Eviva posicionase como empresa pioneira e na vanguarda dessas oportunidades. Resultados Consolidados Em 2007, a área de negócios da Geração Eléctrica obteve proveitos operacionais consolidados de 4,4 milhões de euros, principalmente devido à contribuição de dois meses de operação dos parques eólicos adquiridos em Dezembro de 2007 na Alemanha, mas com efeitos reportados a 31 de Outubro desse ano. Os Resultados Operacionais antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade resultados (EBITDA), continuam a ser negativos fruto da fase de desenvolvimento em que se encontram a maioria dos projectos, não contribuindo para os proveitos. O Cashflow foi negativo no valor de 1,1 milhões de euros. No final do ano, a dívida líquida da área de negócios da Geração Eléctrica ascendia a 26 milhões de euros. O investimento total ascendeu a 82 milhões de euros, montante essencialmente dispendido pela Eviva nas aquisições de dois parques eólicos na Alemanha por um Equity Value de 61,2 milhões de euros (Enterprise Value de 91 milhões de euros) e das posições minoritárias detidas pelos seus parceiros nos activos eólicos e hídricos em desenvolvimento na Europa de Leste. Geração Eléctrica 2007 Peso 2006 Peso Proveitos Operacionais 4,4 0,1 CMVMC e dos subcontratos 0,1 1,3% 0,0 s.s. Resultado bruto 4,3 98,7% 0,1 s.s. EBITDA 0,5 11,3% 0,4 s.s. EBIT 2,1 47,5% 0,5 s.s. Resultado financeiro 0,7 16,1% 0,1 s.s. Impostos 0,1 1,9% 0,2 s.s. Resultado líquido do exercício 2,7 61,6% 0,4 s.s. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

27 4.5.4 Agricultura & Biocombustíveis Enquadramento 2007 foi o ano de inicio da actividade comercial da Prio, a participada do Grupo Martifer para a área de negócios da Agricultura e Biodiesel. Este foi um ano marcado pela conclusão da construção das duas unidades de produção de biodiesel, na Roménia (LhliuGara) e em Portugal (Aveiro), e do parque de tancagem e enchimento em Aveiro. Foi também o primeiro ano em que obtivemos receitas da venda de biodiesel e de combustíveis em Portugal. Proveitos Operacionais Milhões Agricultura 1 6,6 Vendas de Combustíveis 93,9 Vendas de Biodiesel 42,6 1 Incluindo subsídios à produção e antes de eliminiações intragrupo Foi um ano marcado por fortes investimentos e com proveitos principalmente provenientes da actividade final da cadeia de valor, a distribuição, onde, em condições normais, se obtêm margens inferiores às actividades agrícola e de produção de biocombustíveis. No entanto, e apesar de ser o ano de arranque desta actividade, os resultados globais desta área de negócio ficaram aquém das nossas expectativas, dado o ambiente negativo vivido no mercado global das commodities agrícolas, que afectaram substancialmente as margens no negócio da produção de biodiesel. Prio Agricultura e Extracção No segmento agrícola, e prosseguindo o objectivo do Grupo de controlar pelo menos 25% das suas necessidades de sementes oleaginosas, Prio Agricultura e Extracção minimizando assim a dependência do abastecimento no mercado de matériasprimas, prosseguimos com os investimentos na aquisição de terrenos e de maquinaria agrícola e no arrendamento a longo prazo de alguns campos agrícolas. No final do ano, contávamos com cerca de 26 mil hectares, dos quais 17 mil na Roménia, para produção de colza e girassol e 9 mil hectares no Brasil, no Estado do Maranhão, para produção de soja. Iniciámos ainda em 2007 actividades Terrenos explorados Terrenos em reserva Produção de sementes Produção de cereais ha ha 3,3 K ton 5,2 k ton exploratórias em Moçambique, através de uma jointventure com o Grupo Visabeira, para a eventual exploração agrícola nesse país, permitindo a diversificação das matériasprimas, quer em termos geográficos, quer em termos de cultura agrícola (para além da soja, pretendese a produção do girassol e do milho). Em 2007, obtivemos as primeiras receitas significativas desta actividade, no valor de 6,6 milhões de euros, principalmente da venda de sementes e cereais produzidos na Roménia e de subsídios à produção. Paralelamente, foram desenvolvidos esforços no sentido de promover a cultura do girassol em Portugal, permitindo aos produtores agrícolas nacionais a aposta neste produto, através da contratação da aquisição das suas culturas. Desta forma, foi possível receber o abastecimento de sementes de girassol oriundas de cerca de 7 mil hectares de terrenos em Portugal, na sua maioria anteriormente não cultivados. Para o ano de 2008, contámos elevar este número para cerca de 20 mil hectares, no seguimento de uma parceria desenvolvida com a Caixa de Crédito Agrícola e com a Syngenta, uma das maiores empresas mundiais no sector das sementes de alto valor. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

28 Prio Biocombustíveis 2007 foi também o ano de arranque das actividades operacionais desta Produção de Biodiesel divisão. Em Julho, foi inaugurada a unidade de produção de biodiesel na Roménia, um investimento total de cerca de 30 milhões de euros, implantada junto a terrenos agrícolas da Prio. Esta unidade tem uma capacidade instalada para a produção anual de 100 mil toneladas de biodiesel e fornece inteiramente o mercado romeno, através de Portugal Roménia 23,7 k ton 18,4 k ton contratos firmados com os principais distribuidores de combustíveis nesse país. Durante 2007, esta unidade produziu 18,4 mil toneladas de biodiesel. Em Setembro, obtivemos a licença ambiental necessária para iniciar a produção de biodiesel na unidade de Aveiro, Portugal. Igualmente capacitada para produzir 100 mil toneladas de biodiesel por ano, está estrategicamente localizada no Parque de Granéis Líquidos do Porto de Aveiro, permitindo a exportação de biodiesel com baixos custos logísticos, através de um oleoduto que liga o parque ao cais. Esta unidade produziu 23,7 mil toneladas de biodiesel em Para além do mercado doméstico, a Prio firmou um contrato com a FCLBiofuels UK, que garante a exportação de 4 mil toneladas de biodiesel por mês para o mercado britânico, o que representa quase metade da capacidade produtiva desta unidade. Os Proveitos deste segmento (vendas de biodiesel e de glicerina) ascenderam a 41,3 milhões de euros, o que representa um proveito médio de cerca de 980 euros por tonelada vendida. No seu conjunto, os investimentos realizados em 2007 nesta divisão ascenderam a 27 milhões de euros, sobretudo na conclusão da construção das duas unidades de biodiesel. Prio Advanced Fuels Esta divisão, que corresponde à actividade de distribuição de combustíveis em Portugal, foi responsável por um volume de negócios de cerca de 94 milhões de euros em Na primeira metade do ano, o grosso das vendas provieram do fornecimento de combustíveis a clientes grossistas. Na segunda metade do ano, iniciaramse as vendas através da rede de postos de abastecimento da marca Prio, sendo o primeiro sido inaugurado em Agosto de 2007 em Oliveira de Frades, e, Vendas de Combustíveis Mercado Grossista Rede Retalho (m3) 67k 15k fruto do acordo alcançado com o Grupo Jerónimo Martins, vendas nos postos de abastecimento situados junto às lojas das insígnias Feira Nova e Pingo Doce. Terminámos o ano com 3 postos de combustível em operação detidos pela Prio AF e 7 postos fruto da parceria com a Jerónimo Martins. Nesta divisão, foram investidos cerca de 39 milhões de euros, nomeadamente na unidade de tancagem e enchimento em Aveiro e na rede de postos de combustível. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

29 Resultados Consolidados Em 2007, a área de negócios do biodiesel, obteve Proveitos Operacionais consolidados de 122 milhões de euros. Esta área de negócios gerou 236 mil euros de Resultados Operacionais antes de amortizações e provisões e perdas de imparidade (EBITDA), face a 1,3 milhões em Para esta melhoria da margem operacional contribuiu o início da actividade de produção de biodiesel e as receitas mais significativas na actividade agrícola. No sentido contrário, este valor não correspondeu às nossas expectativas, uma vez que a margem obtida na produção do biodiesel foi negativamente afectada pelo crescimento substancial do preço das matériasprimas (óleo vegetal, em particular de colza e de soja), cuja variação em 2007 foi superior à variação do preço do diesel de origem fóssil, provocando um deterioração de margens na Prio Biocombustíveis. No entanto, através de operações de cobertura foi possível minimizar este impacto. O Cashflow ascendeu a 4,2 milhões de euros devido, essencialmente aos encargos financeiros associados às operações de crédito contratadas para financiar parte do nosso investimento em No final do ano, a dívida líquida da área de negócios Agricultura & Biocombustíveis ascendia a 103 milhões de euros. Biocombustíveis 2007 Peso 2006 Peso Proveitos Operacionais 121,9 1,5 CMVMC e dos subcontratos 111,1 91,1% 0,8 52,6% Resultado bruto 10,9 8,9% 0,7 47,4% EBITDA 0,2 0,2% 1,3 83,8% EBIT 1,2 1,0% 1,4 94,9% Resultados financeiros 5,2 4,2% 1,2 79,8% Impostos 0,7 0,6% 0,0 2,6% Resultado líquido do exercício 5,7 4,7% 0,2 12,5% RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

30 4.6 AS PESSOAS Desde sempre que o Grupo Martifer tem nos seus colaboradores um dos seus activos mais importantes, pois são eles que mais contribuem para a diferenciação e para o sucesso organizacional. O capital humano constitui importância vital para gerar vantagens competitivas numa arena cada vez mais turbulenta. É das pessoas que nasce a inovação, a criatividade, a capacidade realizadora, e é através delas que se constrói um futuro com sucesso. Porque as empresas do grupo acreditam que a melhoria contínua só se consegue através de programas eficazes de formação, é política do grupo apostar em formação adequada e de qualidade quer ao nível interno, quer ao nível externo. A procura da satisfação e motivação plenas dos colaboradores é uma constante, pois só através do reconhecimento das verdadeiras necessidades e expectativas destes é que se poderão tomar medidas concretas. O ano 2006 fica marcado como o ano do reconhecimento pelo trabalho desenvolvido nos últimos anos. Assente numa política de Recursos Humanos sustentada na equidade e nas boas práticas, a Martifer foi reconhecida como um Great Place to Work, tendo sido classificada no grupo das 10 melhores empresas para trabalhar em Portugal, distinção atribuída pelo Great Places to Work Institute. Em 2007 voltamos a estar referenciados. O Grupo Martifer considera que o alinhamento e a focalização de todas as pessoas na organização é fundamental para a concretização dos objectivos estratégicos, de forma a compreenderem a estratégia e a visão das empresas. O facto das pessoas se fazerem ouvir na organização faz com que todas estejam envolvidas e empenhadas no alcance e superação dos objectivos definidos. A formação no Grupo Martifer continua a ser uma prioridade, pois só se conseguem elevados níveis de desempenho se os colaboradores tiverem qualificação, competências e capacidades adequadas. O Grupo continuou a mobilizar todos os seus colaboradores dandolhes formação interna e externa aos mais diversos níveis. Em 2007 foram dadas em termos médios, 41,6 horas de formação por colaborador. Uma informação importante de realçar é o facto do Grupo, não registar quaisquer tipo de problemas laborais, facto que se assinala com muito agrado, encontrandose todos os salários e encargos sociais devidamente regularizados. 4.7 RESULTADO DO EXERCÍCIO Conforme consta do Balanço e Demonstração dos Resultados, o Resultado Líquido consolidado ascende a euros. 4.8 GESTÃO DE RISCOS FINANCEIROS A política de gestão dos riscos financeiros levada a cabo pelo Grupo Martifer está alicerçada no pressuposto da continuidade das suas operações e na maximização do retorno para todos os seus stakeholders através da optimização da sua estrutura de capitais. A estrutura de capital do grupo é composta de capitais alheios, que englobam o endividamento, a caixa e seus equivalentes e ainda o capital próprio atribuível ao Grupo, desagregado em capital emitido, reservas e resultados retidos. A incerteza, característica dominante dos mercados financeiros, comporta em si uma variedade de riscos, aos quais as actividades do Grupo Martifer se encontram expostas, designadamente, risco de preço, risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro, risco de liquidez e risco de crédito. a) Risco de preço de matériasprimas RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

31 i. Construção metálica e equipamentos para a energia As alterações do preço do aço e do alumínio têm um impacto significativo nos resultados operacionais do Grupo, uma vez que são matériasprimas sujeitas a problemas de escassez e a oscilações de preço repentinas. O Grupo Martifer tem procurado mitigar este risco através de três formas distintas: i) celebração de contratos com fornecedores de matériasprimas nas datas de formalização de contratos para projectos de grande dimensão; ii) realização de armazenamento de algumas quantidades destas matériasprimas quando existe expectativa de subida de preço; e iii) repercussão do aumento do preço da matériaprima no cliente final. ii. Biocombustíveis Tendo presente que os preços de referência mundiais das sementes oleaginosas são afectados, nomeadamente, pela oferta e procura internacionais desta matériaprima para diversas indústrias, desde a produção de biodiesel aos óleos alimentares e rações para animais, pela ocorrência de anos agrícolas de carácter excepcional e por diferenças cambiais, concluise que estamos perante uma matériaprima caracterizada por uma enorme volatilidade de preço. Com o objectivo de reduzir este risco de oscilação do preço das sementes oleaginosas, o Grupo tem investimentos previstos na produção agrícola deste tipo de sementes, tendo estabelecido como objectivo atingir a médio prazo uma capacidade de autosatisfação para as suas unidades de produção de biodiesel de 25%. Paralelamente, e sempre que possível e aconselhável, recorre a instrumentos derivados de cobertura, designadamente a contratos de futuros para fixação do preço do óleo vegetal, em particular de colza e de soja. O Grupo procura, ainda, mitigar este risco estando presente em toda a cadeia de valor, desde a agricultura à distribuição de combustíveis passando pela extracção de óleos, sua logística e trading e pela produção de biodiesel. Desta forma, procurase minimizar a dependência de terceiros ao longo de todo o processo. Adicionalmente, a criação de uma unidade de trading e de capacidade de armazenamento, permite uma gestão integrada das matériasprimas, uma maior flexibilidade na negociação das condições da sua aquisição e a redução do risco de haver falhas no seu abastecimento. Além disso, existem países com exigências legais na área de negócio do biodiesel obrigando à sua utilização, o que possibilita a criação de um mercado garantido por imposição legal, tornandose mais fácil repercutir o custo das matériasprimas no preço final. b) Risco de taxa de câmbio As actividades do Grupo estão expostas a variações das taxas de câmbio do Euro face a outras moedas, nomeadamente ao dólar norteamericano. Os preços do aço, do alumínio, do crude e das sementes oleaginosas são geralmente expressos ou indexados ao dólar, o que pode ter um impacto significativo na actividade do Grupo. Acresce que, tendo em consideração os diversos países onde o Grupo desenvolve a sua actividade, a sua exposição ao risco de taxa de câmbio decorre do facto das suas subsidiárias localizadas fora da zona Euro, designadamente, Polónia, Eslováquia, Roménia, República Checa, Suécia, Ucrânia, Angola, Brasil, Austrália, Estados Unidos da América e Moçambique, relatarem em moeda diferente do Euro, sendo imaterial o risco RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

32 associado à actividade operacional. A política de gestão de risco de taxa de câmbio seguida pelo Grupo tem como objectivo último diminuir ao máximo a sensibilidade dos resultados do Grupo a flutuações cambiais. Neste contexto, e sempre que possível, o Grupo procura realizar coberturas naturais dos valores em risco, compensando montantes a pagar e a receber expressos na mesma moeda. O montante de activos e passivos (em Euro) do Grupo registados em moeda diferente do Euro, materialmente relevantes, pode ser resumido como se segue: Activos Passivos Zloti (Polónia) Leu (Roménia) Os eventuais impactos gerados nas demonstrações financeiras do Grupo pela transposição das demonstrações financeiras das suas subsidiárias que relatam em moeda diferente do Euro, caso ocorresse uma variação de 1% nas taxas de câmbio acima referidas, pode ser resumido como se segue: Variação Resultados Capital Prório Resultados Capital Póprio Zloti (Polónia) 1% Leu (Roménia) 1% (96.105) (48.960) c) Risco de taxa de juro O Grupo recorre a instrumentos financeiros derivados de taxa de juro no sentido de gerir a sua exposição a alterações nas taxas de juro vigentes nos seus contratos de financiamento. O objectivo do Grupo ao seguir esta política de gestão de risco de taxa de juro é reduzir a volatilidade dos custos financeiros associados ao seu endividamento bancário, e reduzir a exposição às taxas de juro variáveis, designadamente através da contratação de swaps. O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes aos swaps de taxa de juro contratados, são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contraídos, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

33 d) Risco de liquidez Teoricamente, a estrutura financeira de uma empresa está equilibrada quando o grau de liquidez das aplicações iguala o grau de exigibilidade das origens. Consequentemente, não se deve financiar a aquisição de activos fixos com um financiamento reembolsável a curto prazo, bem como a aquisição de bens e serviços destinados a ser incorporados no processo de produção, deve ser feita preferencialmente com recurso a financiamentos de curto prazo. A política de gestão de risco de liquidez levada a cabo pelo Grupo procura: i) garantir o acesso permanente e da forma mais eficiente a fundos suficientes para fazer face aos pagamentos correntes nas respectivas datas de vencimento; ii) minimizar a probabilidade de incumprimento no reembolso de qualquer aplicação de fundos; iii) garantir que o Grupo maximiza o valor e/ou minimiza o custo de oportunidade da detenção de liquidez excedentária no curto prazo. Levada à prática, esta política procurará fazer coincidir a maturidade das aplicações a realizar com os pagamentos previstos, incluindo uma margem para cobrir eventuais erros de previsão (por exemplo, para fazer face a liquidações urgentes não programadas). e) Risco de crédito O agravamento das condições económicas globais ou adversidades que afectem as economias a uma escala local, nacional ou internacional podem originar a incapacidade dos clientes do Grupo Martifer para saldar as suas obrigações, com eventuais efeitos negativos nos resultados do Grupo. Cientes desta realidade, o Grupo procura avaliar o risco de crédito de todos os seus clientes como racional para o estabelecimento do crédito a conceder, sendo objectivo último assegurar a efectiva cobrança dos créditos nos prazos estabelecidos. Com este objectivo, o Grupo recorre a agências de avaliação de crédito e efectua regularmente controlo de crédito, cobrança e gestão de processos em contencioso, procedimentos essenciais para gerir a actividade creditícia e minimizar a ocorrência de incobráveis. 4.9 FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O ENCERRAMENTO DAS CONTAS A Martifer Energy Systems adquire uma participação de 96,8% da Navalria, uma empresa de reparação naval situada em Aveiro, para o desenvolvimento dos equipamentos da energia das ondas A Solar Parks, uma subsidiária da Martifer Solar, que pertence à área de negócios dos Equipamentos para Energia, assina um contrato em Espanha para o fornecimento chavenamão de um parque solar fotovoltaico, com 8,7MWp de capacidade instalada, no valor de 58,7 milhões de euros NOTAS FINAIS E PERSPECTIVAS FUTURAS Nos termos do artigo 245º, número 1, alínea c) Código dos Valores Mobiliários, os membros do Conselho de Administração declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante deste relatório e contas foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Martifer, SGPS, S.A. e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e que RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

34 este relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Martifer, SGPS, S.A. e das empresas incluídas no perímetro de consolidação, e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Gostaríamos, uma vez mais, de manifestar o nosso profundo agradecimento a todos os que permitiram a obtenção dos resultados aqui apresentados. Este é um relatório especial, já que, pela primeira vez, é dirigido a um conjunto muito alargado de accionistas que, desde o pequeno aforrador (através da subscrição de acções na Oferta Pública de Subscrição) ao accionista institucional (no aumento de capital a eles dirigido), contribuíram para que a Martifer pudesse alcançar a dimensão que tem actualmente e prosseguir o seu plano de crescimento futuro. Uma palavra de agradecimento e reconhecimento muito especial aos colaboradores do Grupo, que através do seu esforço diário e do seu empenho e dedicação, tornaram possível ao Grupo Martifer ser hoje reconhecido pelo seu sucesso nos mercados onde opera. Não podemos deixar de agradecer igualmente a todos os Clientes, Fornecedores, Instituições Financeiras e outros parceiros de negócio, pela confiança depositada ao longo dos últimos 18 anos nesta Empresa. Oliveira de Frades, 28 de Fevereiro de 2008 O Conselho de Administração Martifer SGPS SA RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

35 5 GOVERNO SOCIETÁRIO 5.1 Declaração de Cumprimento A estrutura e o governo da sociedade regemse pelo Código das Sociedades Comerciais, pelo Regulamento da CMVM n.º 7/2001 e pelas Recomendações da CMVM. A Martifer já adoptou a generalidade das recomendações da CMVM sobre o governo das sociedades; exceptuamse, porém, alguns pontos que ainda não foram adoptados na íntegra: 1. Não se encontra adoptada a Recomendação 2, na medida em que os Estatutos da Sociedade apenas autorizam o voto por correspondência na eleição de órgãos sociais e alteração do contrato de sociedade, e não nas restantes matérias submetidas a deliberação da Assembleia Geral. 2. Não se encontra adoptada a Recomendação 4, na medida em que, em Acordo Parassocial celebrado entre accionistas em 28 de Maio de 2007, foi regulado o exercício concertado dos seus direitos de voto em Assembleia Geral. 3. Não se encontra adoptada a Recomendação 6: nenhum membro do Conselho de Administração pode ser considerado administrador independente nos termos e para os efeitos do Regulamento da CMVM n.º 7/2001. Entenderam os accionistas da Martifer que as competências de acompanhamento e fiscalização da gestão societária, com as quais se pretende garantir os interesses dos investidores, credores e trabalhadores e a adequada prevenção e gestão de conflitos de interesses entre aqueles, ficaram asseguradas pelos membros independentes do Conselho Fiscal, que participaram nas decisões colegiais deste órgão, nomeadamente nas relativas à fiscalização da independência do mesmo, nos termos do artigo 420.º, 2 do CSC, com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto Lei n.º 76A/2006, de 29 de Março. Contudo, a partir da próxima Assembleia Geral esta recomendação passará a ser seguida na íntegra. 4. Não se encontra adoptada integralmente a Recomendação 8: o relatório de gestão apresenta apenas a remuneração global dos membros do Conselho de Administração, por se entender que a violação da privacidade dos Administradores em nada contribuiria para a avaliação do respectivo desempenho por parte dos accionistas. 5. Não se encontra adoptada a Recomendação 8A, pois não foi submetida à Assembleia Geral de Accionistas a política de remunerações dos órgãos sociais. Esta recomendação deverá ser seguida a partir da próxima Assembleia Geral Anual. 6. Apesar de não cumprir a Recomendação 10A, a sociedade tem em curso processos de formalização da política de comunicação interna de irregularidades. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

36 5.2 Divulgação de Informação Enquanto sociedade gestora de participações sociais, a sociedade não apresentava, até 31 de Dezembro de 2007, uma estrutura de repartição de competências susceptível de descrição sob a forma de organigramas ou mapas funcionais. Encontrase em fase final de estudo a implementação de um novo modelo de corporate governance, no âmbito do qual serão descritas todas as regras de funcionamento dos diversos órgãos societários, prevista a existência de comissões específicas e formalizado o sistema de controlo de risco implementado na sociedade. A Martifer foi admitida à negociação na Euronext Lisbon no dia 27 de Junho de As 100 milhões de acções ordinárias da Martifer SGPS SA, que compõem a totalidade do seu capital social, encontramse admitidas sob o símbolo MAR PL. Em 31 de Dezembro, a cotação de fecho foi de 8,15 euros por acção, o que representa uma valorização da Martifer em euros A. Negociadas Fecho 11,50 11,00 10,50 10,00 9,50 9,00 8,50 0 Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 8,00 RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

37 Data Evento Martifer SGPS, SA informa sobre celebração de um acordo de principios entre a EDP Energias de Portugal, S.A. e a EVIVA ENERGY, S.A. Martifer SGPS, SA informa que foi atribuído ao Agrupamento Ventinveste do 1º lugar na «Fase B» do concurso de atribuição de pontos de recepção para a produção de energia eólica Martifer SGPS, SA informa sobre resultado da Fase B do Concurso Eólico Martifer SGPS, SA, informa Participação Qualificada da Santander Gestão de Activos Martifer SGPS, SA informa adjudicação de uma obra no aeroporto de Dublin Martifer SGPS, SA informa sobre Apresentação de Resultados do 1º Semestre de 2007 Variação na cotação na sessão Variação na cotação nas 5 sessões 0% 1% 0% 1% 0% 1% 0% 5% 1% 2% 3% 8% Martifer SGPS, SA, comenta notícia divulgada pela comunicação social 4% 15% Martifer SGPS, SA informa sobre reforço de participação em projectos de Energia Eléctrica 2% 11% Martifer SGPS, SA comenta noticia divulgada pela comunicação social 2% 2% Martifer SGPS, SA informa sobre assinatura de memorando de entendimento entre Martifer Wood Pellets e EDP Gestão de Produção de Energia 2% 0% Martifer SGPS, SA informa sobre Resultados do 3º Trimestre de % 3% Martifer SGPS, SA informa assinatura de contrato para centrais fotovoltaicas 1% 2% Martifer SGPS, SA informa aquisição de parques eólicos na Alemanha 1% 3% Martifer SGPS, SA informa sobre notificação de adjudicação provisória da concessão Ribeiradio/Ermida Martifer SGPS, SA informa sobre acordo de princípios com a EDP relativo ao eventual desenvolvimento de parcerias para as novas energias Martifer SGPS, SA informa entrada no mercado Norte Americano de geração eléctrica 2% 4% 2% 2% 0% 1% Nos últimos três anos não foram distribuídos quaisquer dividendos aos accionistas. Durante o exercício de 2007 não foi adoptado nem esteve em vigor nenhum plano de atribuição de acções ou de atribuição de opções de aquisição de acções da sociedade. Não foram efectuados negócios nem outras operações entre a sociedade e os membros dos órgãos de administração e fiscalização, titulares de participações qualificadas ou sociedades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo, excepto os negócios que, fazendo parte da actividade corrente, foram realizados em condições normais de mercado. A Martifer dispõe de um Gabinete de Apoio ao Investidor, o qual pretende garantir ao mercado e aos investidores a divulgação de informação sobre o Grupo Martifer de forma continuada, oportuna e equilibrada. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

38 Procurase desta forma assegurar a divulgação da informação relevante para a formação do preço das acções da Martifer. A nível orgânico, o Gabinete de Apoio ao Investidor reporta directamente à Comissão Executiva do Conselho de Administração da Martifer. As principais funções do Gabinete de Apoio ao Investidor são, entre outras: Assegurar, junto das autoridades e do mercado, o cumprimento das obrigações legais e regulamentares de reporte que impendem sobre a Martifer SGPS, SA. Salientase a difusão da informação enquadrável na moldura de divulgação de informação privilegiada, a prestação de informação trimestral sobre a actividade e os resultados do Grupo e a preparação dos relatórios e contas anuais e semestrais; Dar resposta às solicitações dos investidores (institucionais e particulares), analistas financeiros e demais agentes; Apoiar e assessorar a Comissão Executiva da Martifer em aspectos relacionados com o estatuto de sociedade aberta, designadamente, o acompanhamento da evolução das acções da Martifer no mercado, nas suas múltiplas vertentes, o apoio nos contactos directos que a Comissão Executiva regularmente realiza com analistas financeiros e investidores institucionais (nacionais e estrangeiros), no âmbito de conferências, reuniões e roadshows. O Gabinete de Apoio ao Investidor disponibiliza toda a informação obrigatória, designadamente a elencada no artigo 4.º do Regulamento da CMVM n.º 1/2007 e no Regulamento da CMVM n.º 4/2004. O Gabinete de Apoio ao Investidor está disponível na sede da sociedade, bem como através dos seguintes meios de comunicação: investor.relations@martifer.pt Telefone: Fax: Site na Internet: Nos termos e para os efeitos do n.º 6 do artigo 205º do Cód. VM e do artigo 24º do Regulamento da CMVM nº 3/2006, foi designado, pelo Conselho de Administração, como representante da Martifer para as relações com o mercado o Administrador Jorge Alberto Marques Martins. A remuneração dos membros dos órgãos sociais da Martifer são fixadas por uma Comissão de Fixação de Vencimentos. Relativamente aos membros do Conselho de Administração, a Comissão determina uma verba para a remuneração base e atribui, quando for o caso, uma verba a título de remuneração variável em função de objectivos prédeterminados. A Comissão de Fixação de Vencimentos da Martifer é actualmente composta pelos seguintes membros: António Manuel Queirós Vasconcelos da Mota Maria Teresa Queirós Vasconcelos da Mota Neves da Costa António Marques Martins O membro António Marques Martins é parente, no segundo grau da linha colateral, dos Administradores Carlos Manuel Marques Martins e Jorge Alberto Marques Martins. MONTANTE DE REMUNERAÇÃO ANUAL PAGA AO AUDITOR EXTERNO No ano de 2007 foram pagas ao auditor externo as remunerações constantes da tabela que segue: RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

39 Tipo de Honorários (valores em euros) Serviços de ROC Serviços de garantia de fiabilidade Serviços de consultoria fiscal Outros Serviços Total Honorários Pagos Exercício do Direito de Voto e Representação de Accionistas Nos termos dos estatutos da sociedade, a Assembleia Geral é constituída pelos accionistas com direito de voto possuidores de acções que, desde, pelo menos, o quinto dia anterior à data agendada para a realização da assembleia, tenham averbadas em seu nome em conta de valores mobiliários escriturais aberta junto de intermediário financeiro, se forem acções escriturais ou tenham averbadas em seu nome nos registos da sociedade ou depositadas junto desta ou de entidade legalmente autorizada para o efeito, se forem tituladas. O registo em conta de valores mobiliários escriturais e o depósito supra mencionados referidos no parágrafo antecedente, quando não hajam sido feitos na própria sociedade, terão de ser comprovados mediante certificado emitido pela entidade em que foram efectuados e que dê entrada na sociedade até, pelo menos, três dias antes da data fixada para a reunião da Assembleia Geral. Os accionistas titulares de menos de cem acções da Martifer apenas poderão intervir e participar na Assembleia Geral caso se agrupem com vista a atingir o número mínimo de acções, fazendose então representar por um deles. Por outro lado, os titulares de obrigações ou de acções preferenciais sem voto não podem participar nem estar presentes na Assembleia Geral. As assembleias gerais não poderão realizarse por meios telemáticos. A cada grupo de cem acções corresponde um voto. As votações serão feitas pelo modo designado pelo Presidente da Mesa da AssembleiaGeral. É permitido o voto por correspondência, relativamente à alteração do contrato de sociedade e à eleição dos membros dos órgãos sociais. O modelo para o exercício do direito de voto por correspondência é disponibilizado no site da sociedade ( sendo igualmente disponibilizado pelo correio aos accionistas que o solicitem. Serão considerados válidos os votos por correspondência recebidos na sede da sociedade com, pelo menos, três dias de antecedência em relação à data de realização da Assembleia Geral. 5.4 Regras Societárias CÓDIGO DE CONDUTA OU REGULAMENTOS INTERNOS Os novos titulares dos órgãos sociais que venham a ser eleitos na assembleia geral anual de 2008 deverão proceder à aprovação dos regulamentos internos dos órgãos respectivos, até ao final do exercício, os quais serão disponibilizados no site da sociedade, em MEDIDAS SUSCEPTÍVEIS DE INTERFERIR COM OFERTAS PÚBLICAS DE AQUISIÇÃO Não vigoram na sociedade quaisquer medidas estatutárias destinadas a interferir no êxito de eventuais ofertas públicas de aquisição. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

40 5.5 Órgãos de Administração CARACTERIZAÇÃO DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração da sociedade é composto pelos seguintes elementos, eleitos para o quadriénio em curso : Presidente: Carlos Manuel Marques Martins VicePresidente: Jorge Alberto Marques Martins Vogais: António Manuel Serrano Pontes Eduardo Jorge de Almeida Rocha António Jorge Campos de Almeida Carlos Manuel Marques Martins a) Cargos em sociedades do Grupo Martifer Cargo de Presidente do Conselho de Administração: Martifer Construções Metalomecânicas, S.A. Martifer Metallic Constructions, SGPS, S.A. EVIVA, SGPS, S.A. EVIVA ENERGY, S.A. MONDEFIN COMBUSTÍVEIS, S.A. MARTIFER Gestão de Investimentos, S.A. PRIO SGPS, S.A. PRIO Biocombustíveis, S.A. PRIO Advanced Fuels, S.A. PRIO Gestão Trading e Logística, S.A. NAGATEL VISEU Promoção Imobiliária, S.A. Martifer Energy Systems SGPS, S.A. Martifer Energy Systems II SGPS, S.A. Cargo de Vogal do Conselho de Administração: Martifer Inovação e Gestão, S.A. Martifer II Inox, S.A. REpower Portugal Sistemas Eólicos, S.A. Power Blades, S.A. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

41 Cargo de Gerente: Promoquatro Investimentos Imobiliários, Lda. b) Cargos noutras sociedades Cargo de Presidente do Conselho de Administração MTO SGPS, S.A. URIBA SGPS, S.A. GLOBAL SHOPPING, S.A. PROMODOIS Investimentos Imobiliários, SA PROMOVINTE Investimentos Imobiliários, SA Cargo de Vogal do Conselho de Administração FERREIROS & ALMEIDA, S.A. Cargo de Gerente Promoquinze Investimentos Imobiliários, Lda. Promodoze Investimentos imobiliários, Lda. Jorge Alberto Marques Martins a) Cargos em sociedades do Grupo Martifer Cargo de Presidente do Conselho de Administração VENTINVESTE Indústria, SGPS, S.A. MARTIFER ENERGIA Equipamentos para Energia, S.A. REBLADES, S.A. WPT Wind Power Transmission, S.A. VENTIPOWER, S.A. REpower Portugal Sistemas Eólicos, S.A. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

42 Martifer Alumínios, S.A. MARTIFER WOOD PELLETS, S.A. MARTIFER Solar, S.A. MARTIFER ENERQ, S.A. MARTIFER Inovação e Gestão, S.A. MTAL SGPS, S.A. Power Blades, S.A. Cargo de Vogal do Conselho de Administração Martifer Metallic Constructions, SGPS, S.A. EVIVA, SGPS, S.A. EVIVA ENERGY, S.A. GEBOX, S.A. NAGATEL VISEU Promoção Imobiliária, S.A. MONDEFIN COMBUSTÍVEIS, S.A. Martifer Energy Systems SGPS, S.A. Martifer Energy Systems II SGPS, S.A. Martifer II Inox, S.A. MARTIFER Gestão de Investimentos, S.A. PRIO SGPS, S.A. Cargo de Gerente Promoquatro Investimentos Imobiliários, Lda. b) Cargos noutras sociedades Cargo de Vogal do Conselho de Administração GLOBAL SHOPPING, S.A. MTO SGPS, S.A. URIBA S.G.P.S., S.A. Ferreiros & Almeida Gestão e Comércio de Bens Imóveis, S.A. Promodois Investimentos Imobiliários, S.A. Promovinte Investimentos Imobiliários, S.A. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

43 Cargo de Gerente Promodoze Investimentos Imobiliários, Lda. Promoquinze Investimentos Imobiliários, Lda. A Púcara, Lda. António Manuel Serrano Pontes a) Cargos em sociedades do Grupo Martifer Cargo de Vogal do Conselho de Administração: Martifer Energy Systems SGPS, S.A. Martifer Energy Systems II SGPS, S.A. VENTINVESTE Indústria, SGPS, S.A. GEBOX, S.A. Martifer Energia Equipamentos para Energia, S.A. REBLADES, S.A. VENTIPOWER, S.A. REpower Portugal Sistemas Eólicos, S.A. MARTIFER WOOD PELLETS, S.A. Power Blades, S.A. b) Cargos noutras sociedades Não exerce qualquer cargo em sociedades não pertencentes ao Grupo Martifer António Jorge Campos de Almeida a) Cargos em sociedades do Grupo Martifer Não exerce cargos em nenhuma outra sociedade do Grupo Martifer b) Cargos noutras sociedades Cargo de VicePresidente do Conselho de Administração: Mota Engil SGPS, SA RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

44 Cargo de Vogal do Conselho de Administração: AENOR AutoEstradas do Norte, S.A. Lusoscut Auto Estradas das Beiras Litoral e Alta, S.A. Lusoscut Auto Estradas da Costa de Prata, S.A. Lusoscut Auto Estradas do Grande Porto, S.A. Lusolisboa AutoEstradas da Grande Lisboa, S.A. MTS Metro, Transportes do Sul, S.A. Operanor Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. Operadora Lusoscut Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. Operadora Lusoscut GP Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. Operadora Lusoscut BLA Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. Operadora GL Operação e Manutenção de AutoEstradas, S.A. Eduardo Jorge de Almeida Rocha a) Cargos em sociedades do Grupo Martifer Não exerce cargos em nenhuma outra sociedade do Grupo Martifer b) Cargos noutras sociedades Cargo de Presidente do Conselho Geral: Vortal Comércio Electrónico, Consultadoria e Multimédia, SA, em representação da MotaEngil, SGPS, S.A. Cargo de Administrador das seguintes sociedades: Algosi Gestão de Participações Sociais, SGPS, S.A. Vallis, SGPS, S.A. Cargo de Gerente único: Bilimora Trading Internacional, Lda. RHO Trading Internacional, Lda. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

45 Carlos Manuel Marques Martins é Presidente do Conselho de Administração da Martifer desde a sua constituição em 2004 e um dos sócios fundadores do Grupo Martifer em 1990, tendo iniciado a sua actividade profissional em 1987 na Empresa Carvalho & Nogueira, Lda, como Director de produção no sector do ferro. É licenciado em Engenharia Mecânica pela FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto). No final do exercício era detentor directo de acções da Martifer. Jorge Alberto Marques Martins é membro do Conselho de Administração da Martifer desde a sua constituição em 2004, e um dos sócios fundadores do Grupo Martifer em 1990, tendo iniciado a sua actividade profissional em 1987 na SOCARPOR Sociedade de Cargas Portuárias (Douro e Leixões), Lda como adjunto do Director Financeiro. É licenciado em Economia pela FEP (Faculdade de Economia do Porto) e possui um MBA da UCP (Universidade Católica Portuguesa). No final do exercício era detentor directo de acções da Martifer. António Manuel Serrano Pontes é membro do Conselho de Administração da Martifer SGPS, S.A. desde a sua constituição em Antes de iniciar a sua colaboração com o Grupo Martifer em 1993, desempenhou funções na Somit Central de Cogeração ( ), na Empresa Jean Demoustier ( ) e nos Estaleiros Navais do Mondego ( ). Tem o Bacharelato em Engenharia Mecânica pelo ISEC (Instituto Superior de Engenharia de Coimbra). No final do exercício era detentor directo de acções da Martifer. António Jorge Campos Almeida é membro do conselho de administração da Martifer desde a sua constituição em Desempenha cargos sociais em empresas do Grupo MotaEngil (previamente enumeradas) desde Anteriormente, exerceu funções de Director Geral da Soares da Costa, S.A. ( ), foi director de Projecto da Engil, SA ( ), desenvolveu actividades de projectista de estruturas (até 1976) e colaborou com o LNEC (até 1974). É licenciado em Engenharia Civil pela FEUP (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto). No final do exercício era detentor directo de acções da Martifer. Eduardo Jorge de Almeida Rocha é membro do conselho de administração da Martifer SGPS, S.A. desde a sua constituição em Desde 2000 que desempenha funções de administração em empresas do Grupo MotaEngil. No final do exercício era licenciado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto, com PósGraduação em Gestão Financeira Internacional na Faculdade de Economia do Porto. É detentor directo de acções da Martifer. O Conselho de Administração reúne com frequência mensal, para apreciação das matérias relativas aos negócios das sociedades do Grupo Martifer, sendo que uma componente significativa das reuniões se destina especificamente à análise do Relatório de Gestão do Grupo, relativo ao mês anterior. Durante o ano de 2007 o Conselho de Administração reuniu doze vezes. Em termos executivos, a actividade da sociedade encontrase distribuída em pelouros distribuídos pelos membros do Conselho de Administração. Uma parte da remuneração dos titulares do órgão de administração poderá estar directamente dependente dos resultados da sociedade. Em 2007, não foi proposta pelo Conselho de Administração à Assembleia Geral a remuneração através de distribuição de parte do resultado líquido de 2006 (o qual ascendeu a ,64). No exercício de 2007 a remuneração auferida pelo conjunto dos membros do órgão de administração foi de ,48, sendo ,16 a título de remuneração fixa, ,00 a título de remuneração variável, ,32 a título de despesas de representação e ajudas de custo e ,00 a título de complementos de reforma.. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

46 6 SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL * 6.1. Âmbito Foi em 2006 que, pela 1ª vez, dedicámos um capítulo ao tema «Sustentabilidade e Responsabilidade Social», o que marcou o início de um processo de relato sistemático de algumas práticas que já existiam no Grupo. Este ano, procuramos seguir as mesmas linhas de orientação, e aprofundamos este tema, tendo em conta as iniciativas subjacentes aos princípios e compromissos assumidos pelo Grupo em Visão do Desenvolvimento Sustentável A Martifer, assume o dever de partilhar com a comunidade onde está inserida e com todos aqueles que interagem com o Grupo, os principais acontecimentos e acções que caracterizaram o ano de 2007, nomeadamente o seu empenho nas vertentes económicas, ambientais e sociais. Como elemento activo nos mercados em que opera, o Grupo tem a convicção de assumir integralmente com rigor e transparência, o papel de promotor de um desenvolvimento sustentável Relacionamento com as partes interessadas Ao longo dos anos, no desempenho da sua actividade, a Martifer tem vindo a diversificar as suas acções. O Grupo Martifer mostra que está atento às aspirações das partes interessadas, incorporandoas nas actividades quotidianas. O Grupo acredita que o que diferencia as empresas na sua capacidade para competir não é serem grandes ou pequenas, mas estarem ou não integradas em redes de relações. Assumem assim importância fundamental, os relacionamentos que são estabelecidos e a cooperação que se consegue desenvolver com as diferentes partes interessadas no Grupo Martifer. As diferentes partes interessadas têm relativamente à Martifer um conjunto de expectativas e necessidades que assumem um papel fundamental enquanto inputs no âmbito da política de melhoria contínua. De primordial importância é a estruturação de vias de comunicação privilegiadas para cada uma das partes que permitam avaliar expectativas, auscultar interesses específicos e, paralelamente responder a necessidades, divulgar a cultura e as actividades desenvolvidas. Fornecedores / Clientes Selecção e Avaliação Parcerias Monitorização de processos Visitas à empresa Inquéritos de satisfação Site Institucional Associações sem fins lucrativos Mecenato Programas de inserção no trabalho de pessoas com deficiência Colaboradores Programa de acolhimento Estudo Satisfação Comunicação Formação Regalias Sociais Est. Ensino / Universidades Protocolos Cooperação em I&D Visitas de Estudo Estágios * A informação apresentada neste capítulo não foi objecto de procedimentos de auditoria. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

47 6.4. Gestão da Qualidade, Ambiente e Segurança O Grupo Martifer apresenta, desde sempre, uma estratégia orientada para a satisfação dos clientes e a plena consciência de que apenas com qualidade e com a adequada motivação dos seus Colaboradores poderia conseguilo. Alicerçado na sua política e valores e na satisfação dos Clientes e Colaboradores, o Grupo entende como imperativa a implementação de sistemas de gestão qualidade, segurança e ambiente, capazes de acompanhar a evolução da empresa e estender o seu âmbito às várias empresas do Grupo. No quadro que se segue, apresentamos o leque de empresas do Grupo que já se encontram certificadas, sendo que o Sistema de Gestão Integrado se encontra em implementação junto de outras mais recentes, nomeadamente, a Prio Biocombustíveis, a Prio Advanced Fuels, a Gebox e a Repower Portugal, estando prevista a sua certificação para o ano de Empresa NP EN ISO 9001:2000 OHSAS 18001:1999 NP EN ISO 14001:2004 Nº 1997/CEP.579 Nº 2005/CEP.2556 Nº 2002/CEP.1733 Nº 2006/CEP.2700 Nº Nº 2005/SST.044 Nº 2006/SST.090 Nº 2005/SST.068 Nº 2007/SST.0138 Nº Nº 2005/AMB.206 Nº 2006/AMB.277 Nº 2005/AMB.0240 Em implementação Em implementação DIN /A E07 EWE 071 E0 0056/AT2007 Os resultados obtidos com o Sistema de Gestão Integrado implementado são reconhecidos, quer interna, quer externamente, através dos nossos Colaboradores e Clientes. A motivação dos Colaboradores, o aumento da produtividade, a diminuição dos custos de falhas e dos índices de sinistralidade, a redução dos custos inerentes ao consumo de recursos e a prevenção e redução da poluição, são resultados visíveis da implementação deste sistema. No ano de 2007, o grande objectivo da gestão da Qualidade, Segurança e Ambiente, foi a consolidação do sistema já certificado e a implementação do mesmo nas empresas mais jovens do Grupo. Nos casos da Prio Biocombustíveis (Portugal e Roménia), Prio Advanced Fuels, Gebox e Repower Portugal, tirámos partido das sinergias do Grupo, estando previstas auditorias para a certificação no decorrer de 2008 e Em 2007, iniciouse ainda a integração, no seu sistema de gestão, da componente de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), processo que já tinha sido levado a cabo na Martifer Energia, que obteve o certificado nº1 da Associação Portuguesa para a Certificação (APCER), segundo o referencial normativo NP 4457:2007. O objectivo foi sistematizar as suas práticas neste domínio, no sentido de aumentar a eficácia do seu desempenho inovador, com enfoque especial nas energias renováveis, tendo por base alguns dos seus valores fundamentais, como o respeito pelo meio ambiente e desenvolvimento sustentável Segurança no Trabalho RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

48 A filosofia adoptada para a implementação dos aspectos relacionados com o Sistema de Segurança no Trabalho (SST), baseiase no envolvimento e responsabilização de todos os colaboradores aos vários níveis hierárquicos da organização. A Martifer acredita que as pessoas fazem a diferença nas organizações. Desta feita, procura assegurarlhes as melhores condições de trabalho e munilos das competências necessárias, para que possam desempenhar as suas funções da forma mais correcta e segura. No entanto, e tendo a plena consciência de que as competências e condições, não são suficientes para evitar os acidentes de trabalho, já que a componente comportamental dos próprios colaboradores, é também ela fundamental, o Grupo Martifer premeia os seus colaboradores com comportamentos seguros, de acordo com o Regulamento de Segurança implementado. Inserese este Regulamento no grande objectivo contínuo do Grupo, baseado na filosofia dos 3C S: Dar Competências Saber Saber; Criar Condições Saber Fazer; Exigir Comportamentos Saber Estar. O quadro que se segue, evidencia o esforço do Grupo, no sentido de promover o comportamento seguro entre os seus Colaboradores. Empresa Prémio de Segurança Martifer Construções Martifer Energia Martifer Aluminios Martifer Inox Martifer Solar Repower Portugal Gebox Prio Biocombustiveis PrioDistribuição Prio Agricultura GTL Martifer Gestão Warehousing EVIVA Martifer Inovação e Gestão Total GRUPO RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

49 Relativamente aos índices de sinistralidade, podemos verificar, no quadro abaixo, a evolução dos índices de 2006 para 2007, nas empresas do Grupo Martifer em actividade durante todo o ano de 2007 e com forte componente industrial. Índices de Sinistralidade MT Construções MT Aluminios MT Energia MT Inox Índice de Frequência 49,3 42,8 29,2 34, ,5 201,7 135,9 Índice de Gravidade 0,78 0,38 0,31 0,29 0,09 0,30 0,70 0,89 De uma forma geral, verificase uma diminuição dos índices globais apresentados. Podemos verificar através da análise do quadro anterior, que de uma forma geral se verifica uma diminuição da ocorrência de acidentes nas empresas do grupo Martifer, resultado das diversas acções de formação/sensibilização, assim como, da análise dos acidentes ocorridos, com a definição de acções correctivas. As acções correctivas, desenvolvidas a partir da análise efectuada aos acidentes, têm como objectivo a diminuição da probabilidade de um determinado acidente, com a mesma causa, possa ocorrer e no caso de ele ocorrer, diminuir as consequências que dele resultam. Os grandes objectivos do ano de 2007, no que diz respeito à Saúde, Higiene e Segurança no trabalho, assentam na definição de regras e procedimentos para a verificação de quadros eléctricos e acessórios de elevação e suporte, estando prevista a sua implementação para o ano de No dia 20 de Julho de 2007, decorreu a 1ª Reunião da Comissão de Prevenção e Segurança, onde se reuniram as Administrações, juntamente com os Representantes de Trabalhadores eleitos, Directores, Técnicos de Segurança e Direcção de Qualidade, Segurança e Ambiente, das várias empresas do Grupo Martifer, para a análise dos aspectos mais relevantes das condições de segurança, onde a partilha de experiências e metodologias, revelou a preocupação da organização na melhoria das condições de trabalho dos colaboradores Desempenho Ambiental No âmbito do seu Sistema de Gestão Ambiental, a Martifer, identifica de forma periódica, os aspectos ambientais e avalia os seus impactos associados, definindo e implementado um Plano de Gestão Ambiental, que visa a mitigação dos mesmos nas suas actividades, produtos e serviços, nomeadamente aqueles que a organização entende como tendo um impacto significativo no ambiente. Entende ainda que a influência de todos aqueles que de alguma forma colaboram com o Grupo, quer sejam, Clientes, Fornecedores ou Subcontratados, assumem um papel de relevância neste âmbito. Foi neste sentido que, no decorrer de 2007, iniciou uma campanha de sensibilização para com as entidades referidas, sublinhando a preferência do Grupo em trabalhar com empresas preocupadas e empenhadas na adopção de boas práticas ambientais. O controlo da poluição, a gestão ambiental e a promoção da eficiência energética são preocupações diárias da Martifer, que se reflectem nos investimentos significativos na área ambiental. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

50 No que diz respeito à produção de resíduos, a Martifer assume o compromisso de melhoria em duas vertentes: na redução da sua produção, tanto quanto possível, e na separação dos mesmos, com o objectivo de aumentar a quantidade de resíduos para reciclagem e reduzir a quantidade para eliminação em aterros. Eliminação 13% Valorização 87% O gráfico mostranos a percentagem de resíduos valorizados e eliminados no decorrer do ano de 2007, revelando uma significativa melhoria em relação ao ano de 2006, onde apenas aproximadamente 60% dos resíduos produzidos, haviam sido valorizados. No que diz respeito aos consumos energéticos, o ano de 2007, fica marcado pela realização de uma auditoria energética no edifício da Martifer Construções Metalomecânicas, SA, com o objectivo de encontrar soluções para aumentar a eficiência energética do mesmo. Esta auditoria, prendese com o facto de esta instalação, ser a que apresenta índices de consumos superiores no Grupo, sendo que as boas práticas e soluções a implementar, serão estendidas a todas as instalações do grupo. O gráfico que se segue, representa as metas (em kilogramas por equivalente de petróleo) para a redução dos consumos energéticos, nas instalações da Martifer Construções Metalomecânicas, SA, em Oliveira de Frades. As principais acções com implementação prevista para o ano de 2008, são: Substituição de balastros convencionais por balastros electrónicos; Melhorar a eficiência das redes de distribuição de ar comprimido; Utilização de motores de alta eficiência (EFF1); Formação e sensibilização. No ano de 2007, foi iniciado o processo de gestão do consumo de solventes orgânicos, com a elaboração de Planos de Gestão de Solventes, para as empresas do Grupo em que este consumo é relevante. No ano de 2008, iniciase a implementação destes planos, cujo principal objectivo é a redução do consumo de solventes orgânicos, através dos métodos de utilização e técnicas de tratamento ou substituição de produtos utilizados, que visam diminuir as consequências para a camada do ozono troposférico. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

51 6.7. Desempenho Social O Grupo tem mantido nos últimos anos uma importante actividade de apoio a iniciativas sociais relevantes ao nível local e nacional, nos domínios da solidariedade, educação, cultura e ambiente. Privilegia as regiões de residência dos seus colaboradores, nomeadamente a região centro, distrito de Viseu e Aveiro bem como no distrito de Santarém. Acredita que só um desenvolvimento justo e equilibrado, que assegure a satisfação dos seus Colaboradores, o bemestar da Comunidade e das Populações e a promoção do desenvolvimento local, garantirá uma imagem de marca estável e duradoura capaz de perpetuar a crescente criação de valor do Grupo e a sua consequente longevidade. A dimensão que a Martifer conquistou, acarreta responsabilidades acrescidas do ponto de vista social, quer para com os seus Colaboradores quer para com a região. As questões da inclusão de práticas com base na Diversidade estão e estiveram sempre presentes na forma de actuação do Grupo. Actualmente, nos procedimentos internos explícitos e tácitos, existe uma preocupação constante e a promoção de acções no sentido da Inclusão da Diversidade no seio do Grupo Recursos Humanos A direcção de RH tem como missão alinhar os RH com a estratégia definida pelo Grupo. As Nossas Pessoas devem possuir as competências chave, nomeadamente: Corporativas o Visão Estratégica o Orientação para o Sucesso e Inovação o Liderança e Comunicação o Cooperação e Orientação para o Cliente o Disponibilidade e Mobilidade Comportamentais o Pessoais o Capacidade de aprendizagem o Resiliência o Proactividade o Trabalho em equipa o Humildade e Coragem o Gestão o Conhecimento do Grupo o Delegação / Desenvolvimento o Orientação para o Produto/Negócio o Tomada de decisão Resumindo, o Grupo pretende reunir Colaboradores com as Competências adequadas e com elevados desempenhos. As competências corporativas são transversais e comuns à organização, uma vez que reforçam a Missão, os Valores e a Capacidade de Realização. Para monitorizar o indicador de satisfação e motivação, o Grupo candidatase anualmente ao estudo do Great Places to Work Institute, que elegeu a Martifer como uma das 10 melhores empresas para trabalhar em Portugal. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

52 Para validar esta monitorização, foi elaborado um inquérito interno para medir o clima organizacional e os resultados foram francamente positivos, demonstrando que os colaboradores se sentem em casa. Em 2007, o Grupo Martifer evidenciou um forte crescimento. O número médio de colaboradores situase em A média etária dos colaboradores situase nos 33,2 anos, tendo sido uma constante no Grupo, pela aposta em quadros jovens e de elevada escolaridade. Numa política de igualdade de oportunidades, não existem nos procedimentos internos quaisquer tipo de descriminações no que concerne sexo, raça ou crença. É valorizada a diversificação de género como uma maisvalia, no entanto dado o ramo de actividade onde opera, regista uma maior propensão para Colaboradores do sexo masculino. No entanto, é de salientar o aumento de 3 pontos percentuais na proporção de colaboradores do sexo feminino em relação ao ano transacto. Feminino 19% Masculino 81% RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

53 A aposta no desenvolvimento dos seus colaboradores foi sempre uma das linhas de orientação estratégica do Grupo, desta forma, a formação é entendida como um factor primordial no desenvolvimento das competências dos seus Colaboradores. A Martifer acredita que só é possível obter elevados níveis de desempenho, se as pessoas tiverem os níveis de qualificação e as competências necessárias. Esta aposta é bem visível com o incremento significativo do volume de horas de formação em Boas Práticas Em termos de boas práticas na Gestão de Recursos Humanos, o Grupo não se limita ao cumprimento da regulamentação legal, indo mais além, nomeadamente: Fundo Complementar de Pensões Para os Colaboradores do Quadro, anualmente são efectuadas entregas monetárias para um fundo de pensões que os colaboradores podem usufruir, aquando da passagem ao estado de reforma ou invalidez. Seguro de Saúde Os Colaboradores do quadro, dispõem de uma apólice para riscos de saúde, com cobertura de 80% das despesas na generalidade das intervenções médicas. Refeitórios O Grupo detém vários refeitórios em funcionamento nas diversas fábricas, onde coloca ao dispor dos colaboradores a venda de refeições a preços reduzidos. Medicina Curativa Funcionamento semanal do consultório médico, de livre acesso a todos os colaboradores. Este serviço é uma extensão do posto de saúde permitindo passar credenciais, receitas, etc.. Protocolos com Entidades Externas Oferta de condições especiais protocoladas com alguns prestadores de serviço, como, bancos, agências de viagens, ginásios, restauração, telecomunicações, companhias de seguro, clínicas médicas entre outros. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

54 Fundo de Emergência Financeira Para fazer face a imprevistos financeiros, existe a possibilidade de contrair empréstimos monetários junto das empresas, a título de adiantamento por conta de salários. Aconselhamento Jurídico e Fiscal Serviço prestado por profissionais do Grupo, que mediante solicitação dão aconselhamento Jurídico e/ou Fiscal aos Colaboradores. Subsídio de Casamento e Nascimento Montante monetário oferecido pela empresa aos Colaboradores aquando da contracção de matrimónio e/ou aquando do nascimento/adopção de filhos. Prémio de Segurança e Prémio Brigadas de Emergência Prémio monetário anual atribuído aos colaboradores que cumprem e fazem cumprir as regras de segurança. Numa óptica de prevenção constante e eficácia de resposta em situações de emergência, tornouse necessário a criação de Brigadas de Emergência para combate à emergências e intervenções de Socorrismo. Neste sentido, foi instituído um prémio monetário aos colaboradores que fazem parte das brigadas. Site do Colaborador O site do Colaborador funciona como um ponto de comunicação e divulgação de um vasto leque de informações, hiperligações ao portal do Colaborador, ao N IDEIAS, à Gestão Documental, à documentação de gestão (Manual do Sistema e de Procedimentos, Manual de Funções) à base de dados BDLegis (onde se encontra a legislação aplicável à actividade das empresas), blogs, divulgação de protocolos existentes, registos de formação e cadastro, recibos de vencimento, etc. Portal de Sugestões online N IDEIAS A Martifer tem como visão estratégica obter posições de liderança nas mais variadas áreas de negócio. Para isso, é necessário antecipar o futuro, só possível através da transformação permanente e a aposta em valores organizacionais essenciais como a excelência, o desenvolvimento de talentos e a inovação. O Grupo acredita que os seus colaboradores se identificam vivamente com esta estratégia e está confiante que é com o seu empenho, talento e criatividade que atingirá os objectivos a RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

55 que se propôs. É neste contexto que a Martifer decidiu promover a iniciativa de receber e partilhar as ideias dos seus Colaboradores. Esta iniciativa, designada portal de ideias N IDEIAS, garante que todas as sugestões dos Colaboradores sejam ouvidas, tratadas e incentivadas de forma simples, organizada e justa num curto espaço de tempo. Todas as ideias são publicadas neste portal e estão disponíveis a todos os Colaboradores. Mensalmente, o gestor do N IDEIAS faz a 1ª triagem e análise, das ideias mais originais, com maior aplicabilidade e que tragam maisvalias ao Grupo a curto, médio ou longo prazo, premiandoas Solidariedade A dimensão do Grupo traz responsabilidades acrescidas do ponto de vista social, para com os seus Colaboradores e para com a Sociedade. Em 2007, o Grupo concedeu donativos no montante de ,50, destacandose as seguintes entidades: Associações / Organizações Banda União Musical Pessegueirense; O Primeiro de Janeiro; Paróquia de S.Martinho de Pessegueiro do Vouga; UNICEF; Associação Budokai Shotokai de Portugal; Prémio Académico Universidade de Aveiro; Associação Nacional de combate à pobreza; Ajuda e Colo Associação de Solidariedade; Samaritanos Missão de Caridade; Casa de Angola em Coimbra; Associação Portuguesa de Construção Metálica a Mista; Associação Cultural e Recreativa de Oliveira de Frades; Associação Viagem de Volta; Juventude Académica Pessegueirense; Patrocínio da revista VISÃO em Braille, um exemplar gratuito para o nosso Colaborador. Acções individuais Ajuda na construção de casa para deficiente paraplégico; Entrega de 28 kit s escolares na Escola Souto de Lafões; Entrega de 20 kit s escolares no Jardimdeinfância Souto de Lafões; Recolha de materiais escolares, roupas e brinquedos para os filhos dos Nossos Colaboradores em Angola Educação RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

56 O Grupo Martifer estabelece todos os anos protocolos com várias Instituições de Ensino para a realização de estágios curriculares, com o objectivo de proporcionar aos alunos o primeiro contacto com o mercado de trabalho, dando continuidade ao seu processo de aprendizagem. Estes estágios têm tido resultados muito positivos para a organização e Instituições de Ensino/alunos, uma vez que a grande maioria dos estágios terminam com a contratação dos alunos para os quadros do Grupo. Através de um protocolo com a Universidade de Aveiro, a Martifer promove anualmente um prémio anual monetário para o melhor aluno da cadeira de Estruturas Metálicas. O Grupo tem uma participação de 12% no capital da sociedade Vougapark, empresa municipal constituída com o objecto de requalificar as antigas instalações de uma unidade fabril em Sever do Vouga e criar infraestruturas para a instalação de uma escola profissional. Os objectivos principais da Vougapark são: formação e qualificação dos jovens, com vista à sua colocação no mercado de trabalho; requalificação dos quadros operacionais das empresas metalomecânicas da região de Sever do Vouga; prestar serviços de apoio ao Empreendedorismo e à Inovação dos jovens empresários, ajudando na fase de arranque das suas actividades. A Martifer, proporciona às Instituições de Ensino, a possibilidade de efectuarem visitas de estudo com os seus alunos às diversas fábricas do grupo. E visitas são já um «habitué» das universidades de Arquitectura e de Engenharia, nomeadamente as de civil. Apoia ainda o mestrado em estruturas metálicas na Universidade de Coimbra, sobretudo nos casos em que a docência de uma parte da cadeira foi efectuada nas instalações do Grupo e ministrada por técnicos da Martifer, com exemplos reais das suas fábricas. Apoia também os seus Colaboradores na prossecução dos seus estudos académicos. Existem casos de Colaboradores que iniciaram o 6ª ano e já se encontram no 12 º e prevêse a sua entrada na universidade em breve. Dando continuidade ao processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, pelo Centro de Novas Oportunidades, em 2007 iniciamos um novo processo que envolve cerca de 15 colaboradores Integração de Deficientes no Mercado de Trabalho É Cultural no Grupo o trabalho com associações ligadas à assistência de pessoas com necessidades especiais, entre outras. Nos últimos anos tem levado a cabo um trabalho profundo de parceria com a ASSOL de Oliveira de Frades (Associação de Solidariedade Social de Lafões). A organização tem como princípio acolher pessoas com necessidades especiais, darlhes a oportunidade no mercado de trabalho e se possível, integralos nos seus quadros. Este processo tem tido resultados bastante positivos e iniciase com um estágio, acompanhado por ambas as instituições, ASSOL e Martifer. Em caso de avaliação positiva do mesmo, a empresa transfere a pessoa para os seus quadros, reunindo todas as regalias e benefícios. A escolha da função a desempenhar é cuidadosamente estudada de forma a potenciar as qualidades de ambas as partes e minimizar as necessidades especiais, sendo este ponto considerado fundamental pelo Grupo no sucesso da integração. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

57 Como casos de sucesso a salientar no Grupo destacamse, entre outros, os seguintes: Admissão de um Colaborador Invisual que desempenha funções de recepção, nomeadamente atendimento telefónico na Martifer Construções. De ressalvar que aquando da decisão de contratação deste colaborador foi ainda necessário encontrar uma solução com um (novo) parceiro para assegurar o transporte da residência até ao local de trabalho. Admissão de um Colaborador com necessidades especiais ao nível cognitivo que desempenha funções de operador de armazém, com bastante sucesso e com uma notável inserção, quer ao nível da empresa e sua chefia, quer de colegas de trabalho, uma vez que já perfaz 4 anos de antiguidade e pertence aos quadros permanentes da empresa Martifer Alumínios. Admissão de um Colaborador com necessidades especiais ao nível cognitivo que desempenha funções na fábrica de Monoblocos, também este com sucesso estando nos nossos quadros permanentes há cerca de 2 anos. Admissão de um Colaborador, em fase de estágio, com necessidades especiais cognitivas, ainda em fase de avaliação Inovação O empenho e o esforço que o Grupo Martifer tem vindo a desenvolver na implementação de um processo de Gestão de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) foi reconhecido e validado em 2007, com a obtenção do certificado de cumprimento da norma NP 4457:2007 pela Martifer Energia. A certificação de uma empresa do Grupo Martifer, com projectos muito ambiciosos e de enorme potencial, sublinha o primeiro passo, e traça o caminho, que já começou a ser percorrido, para a sistematização da Inovação ao nível do Grupo. As actividades desenvolvidas no seguimento da certificação têm como objectivos, primeiramente, dar ferramentas únicas a todas as empresas do Grupo por forma a permitirlhes maior eficiência no âmbito da Inovação. O Portal N_Ideias, acessível a todos os Colaboradores da Martifer, contribui com centenas de ideias que são diariamente avaliadas, filtradas e implementadas. Está igualmente a ser desenvolvida uma plataforma para o sistema de Gestão de Inovação robusta e intuitiva passível de ser utilizado por todo o Grupo, o que juntamente com a formação e a contínua promoção interna permitirão atingir este primeiro objectivo. O segundo objectivo passa pela permanente identificação e gestão de projectos para o Grupo, para o qual está a ser criada uma equipa crescente e multidisciplinar. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

58 Desta feita, foi definida a Política de IDI, que passa por ter um centro de excelência para as áreas de actividade do Grupo Martifer, dando ainda especial atenção para outras áreas com valor e potencial de crescimento. O objectivo é fazer com que a Inovação aconteça quer no processo, produto, organização, marketing ou na procura de novos negócios, para que o ano de 2008 seja, uma vez mais, o ano da Inovação. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

59 7. INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS PARTICIPAÇÕES DOS MEMBROS DE ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO De acordo com o disposto nos artigos 447º do Código das Sociedades Comerciais são os seguintes os números de valores mobiliários emitidos pela Martifer, SGPS, SA e por sociedades com as quais esta se encontra em relação de domínio ou de grupo, detidos no período de 1 de Janeiro de 2007 a 31 de Dezembro de 2007, por titulares de órgãos sociais: Órgão Social N.º de Acções em 31/12/2007 Carlos Manuel Marques Martins Conselho de Administração Jorge Alberto Marques Martins Conselho de Administração MTO SGPS, S.A. * Conselho de Administração António Manuel Serrano Pontes Conselho de Administração António Jorge Campos de Almeida Conselho de Administração Eduardo Jorge de Almeida Rocha Conselho de Administração MotaEngil, SGPS, S.A. ** Conselho de Administração * Os Administradores Carlos Manuel Marques Martins e Jorge Alberto Marques Martins detêm a totalidade do capital social da MTO SGPS, S.A., de cujo Conselho de Administração são igualmente Presidente e Vogal, respectivamente. ** Os Administradores António Jorge Campos de Almeida e Eduardo Jorge de Almeida Rocha são membros do Conselho de Administração da MOTAENGIL, SGPS, S.A. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

60 Factos enumerados no artigo 447.º do Código das Sociedades Comerciais Aquisições Alienações Onerações Membro do órgão de administração e de fiscalização Data Quantidade Valor Quantidade Valor Quantidade Médio Médio MTO SGPS, S.A. 25/06/ António Jorge Campos de Almeida 25/06/ ,20 Carlos Manuel Marques Martins 25/06/ ,20 Jorge Alberto Marques Martins 25/06/ ,20 António Manuel Serrano Pontes 25/06/ ,20 Eduardo Jorge de Almeida Rocha 25/06/ ,20 António Jorge Campos de Almeida 27/06/ ,56 Jorge Alberto Marques Martins 17/08/ ,34 MTO SGPS, S.A. 17/08/ ,05 António Manuel Serrano Pontes 29/08/ ,05 Jorge Alberto Marques Martins 18/09/ ,222 Jorge Alberto Marques Martins 19/09/ ,113 Carlos Manuel Marques Martins 27/09/ ,34 Jorge Alberto Marques Martins 15/11/ ,756 Jorge Alberto Marques Martins 16/11/ ,70 Jorge Alberto Marques Martins 20/11/ ,66 Jorge Alberto Marques Martins 21/11/ ,54 Eduardo Jorge de Almeida Rocha 30/11/ ,72 RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

61 TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS (Regulamento da CMVM n.º 4/2004, art. 8º, 1., e)) No dia 31 de Dezembro de 2007, de acordo com a informação disponibilizada à sociedade, eram titulares de participações qualificadas no capital social da sociedade as seguintes entidades: ACCIONISTAS nº de acções % do capital social % dos direitos de voto MTO SGPS, SA ,536% 37,536% Carlos Manuel Marques Martins ,07% 0,07% Jorge Alberto Marques Martins ,11% 0,11% Total imputável ,71569% 37,71569% MotaEngil SGPS, SA ,50% 37,50% Eduardo Jorge de Almeida Rocha ,02% 0,02% António Jorge Campos de Almeida ,00652% 0,00652% Total Imputável ,521% 37,521% Fundos geridos pela SANTANDER GESTÃO DE ACTIVOS SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIOS, S.A. * ,01% 2,01% Total imputável ,01% 2,01% * Em 13 de Agosto de 2007 foi comunicada à Sociedade que a Santander Gestão de Activos detinha uma participação de acções da Sociedade, representando 2,01 % do seu capital social e 2,01% dos seus direitos de voto. Esta participação qualificada reportase à data de 7 de Agosto de 2007, resultante da aquisição nessa data, no mercado, de acções pelo Fundo Santander Global. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

62 8 INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA 8.1 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

63 DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS POR NATUREZAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 Notas 2007 IFRS Euro 2006 IFRS Euro Vendas e prestações de serviços 3 e Outros proveitos Custo das mercadorias e dos subcontratos 6 ( ) ( ) Resultado bruto Fornecimentos e serviços externos ( ) ( ) Custos com o pessoal 7 ( ) ( ) Outros proveitos / (custos) operacionais Amortizações 4, 17 e 18 ( ) ( ) Provisões e perdas de imparidade 4 e 9 ( ) ( ) Resultado operacional Proveitos financeiros Custos financeiros 10 ( ) ( ) Ganhos / (perdas) em empresas associadas 4 e Imposto sobre o rendimento 12 ( ) ( ) Resultado consolidado líquido do exercício Atribuível: a interesses minoritários ( ) ao Grupo Resultados por acção: básico 15 0,3005 0,1718 diluído 15 0,3005 0,1718 Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

64 BALANÇOS CONSOLIDADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 Notas 2007 IFRS Euro (auditado) 2006 IFRS Euro (auditado) Activo Não corrente Diferenças de consolidação Imobilizado incorpóreo Imobilizado corpóreo Investimentos financeiros em equivalência patrimonial Investimentos financeiros disponíveis para venda Clientes e outros devedores Activos por impostos diferidos Activos não correntes classificados como detidos para venda Corrente Existências Activos biológicos Clientes Outros devedores Estado e outros entes públicos Outros activos correntes Derivados Caixa e seus equivalentes Total do Activo Capital Próprio Capital Reservas Resultado consolidado líquido do exercício Capital próprio atribuível ao Grupo Interesses minoritários Total do capital próprio Passivo Não corrente Empréstimos Credores por locações financeiras Credores diversos Provisões Passivos por impostos diferidos Corrente Empréstimos Credores por locações financeiras Fornecedores Credores diversos Estado e outros entes públicos Outros passivos correntes Total do Passivo Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

65 DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 Reservas de justo valor Capital Capital Prémio de Emissão Reavaliação de imobilizado Investimentos disponiveis para venda Derivados Reservas de conversão cambiais Outras reservas Resultado líquido próprio atribuível a accionistas maioritários Capital próprio atribuível a accionistas minoritários Saldo em 1 de Janeiro de Aplicação do resultado líquido de ( ) Diferenças cambiais decorrentes da transposição de demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira (476) Reavaliação de terrenos e edifícios ( ) ( ) Impostos diferidos da reavaliação Distribuição de dividendos ( ) Outras variações no capital próprio das empresas participadas Alteração no perimetro de consolidação Resultado líquido Saldo em 31 de Dezembro de Saldo em 1 de Janeiro de Aplicação do resultado líquido de ( ) Aumento de capital, líquido de despesas com a emissão do mesmo ( ) Diferenças cambiais decorrentes da transposição de demonstrações financeiras expressas em moeda estrangeira ( ) ( ) ( ) Distribuição de dividendos ( ) Outras variações no capital próprio das empresas participadas ( ) ( ) Alterações no perímetro de consolidação Resultado líquido ( ) Saldo em 31 de Dezembro de ( ) RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

66 DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 ACTIVIDADES OPERACIONAIS Notas 2007 IFRS Euro (auditado) 2006 IFRS Euro (auditado) Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal ( ) ( ) Fluxos gerados pelas operações Pagamento/Recebimento de imposto sobre o rendimento ( ) ( ) Outros receb./pagamentos de actividades operacionais ( ) ( ) Outros fluxos gerados ( ) ( ) Fluxos das actividades operacionais (1) ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizações corpóreas Imobilizações incorpóreas Juros e proveitos similares Dividendos 289 Outros Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros 39 ( ) ( ) Imobilizações corpóreas ( ) ( ) Imobilizações incorpóreas ( ) (7.066) Outros (3.267) (34.762) ( ) ( ) Fluxos das actividades de investimento (2) ( ) ( ) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Aumentos de capital, prest. suplem., prémios de emissão Subsídios e doacções Outros Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos ( ) ( ) Amortizações de contratos de locação financeira ( ) ( ) Juros e custos similares ( ) ( ) Dividendos ( ) ( ) Outros (323) ( ) ( ) Fluxos das actividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) ( ) Variação perímetro e outras variações Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

67 8.2 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

68 Nota Introdutória A Martifer, S.G.P.S., S.A., com sede na Zona Industrial, Apartado 17, Oliveira de Frades Portugal ( Martifer SGPS ou Empresa ), e empresas participadas ( Grupo ), têm como actividade principal a construção de infraestruturas metálicas, operando igualmente na produção de equipamentos para energia, na produção de energia eléctrica e de biocombustíveis, bem como na comercialização e gestão de empreendimentos imobiliários, e, ainda, na agricultura (Nota 4). A Martifer SGPS foi constituída em 29 de Outubro de 2004, tendo o seu capital social sido realizado através da entrega da totalidade das acções, avaliadas a valores de mercado, que os accionistas do Grupo detinham na Martifer Construções, S.A., participada constituída em 1990 e que nessa altura era a Empresamãe do actual Grupo Martifer. A partir de Junho de 2007 e após a realização com sucesso de uma Oferta Pública de Subscrição o Grupo passou a ter as suas acções cotadas na Euronext Lisboa. Em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo desenvolve a sua actividade em Portugal, Espanha, Polónia, Eslováquia, Alemanha, Roménia, República Checa, Angola, Brasil, Suécia, Ucrânia, Grécia, Estados Unidos da América, Áustria, Austrália e Moçambique. Todos os montantes apresentados nestas notas explicativas são apresentados em Euro (com arredondamentos às unidades), salvo se expressamente referido em contrário. 1. Políticas Contabilísticas Bases de apresentação As demonstrações financeiras anexas respeitam às demonstrações financeiras consolidadas das empresas do Grupo Martifer e foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Nota 2), os quais foram preparados de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IAS/IFRS") tal como adoptadas pela União Europeia. Estas demonstrações foram preparadas tendo por base o custo histórico, excepto para a reavaliação de certos activos não correntes e de certos instrumentos financeiros. Para o Grupo, não existem diferenças entre os IFRS adoptados pela União Europeia e os IFRS publicados pelo Internacional Accounting Standards Board (IASB). Durante o exercício de 2007, não ocorreram alterações de políticas contabilísticas face às apresentadas nas demonstrações financeiras consolidadas de 31 de Dezembro de Durante este exercício, o Grupo aplicou pela primeira vez a IFRS 7 Instrumentos Financeiros, obrigatória para os exercícios com início em Janeiro de 2007 ou em data posterior bem como as correspondentes alterações à IAS 1 Apresentação das Demonstrações Financeiras. A aplicação desta norma resultou no acréscimo de informação divulgada ao nível dos instrumentos financeiros utilizados pelo Grupo. Em 29 de Março de 2007, com efeitos obrigatórios a 1 de Janeiro de 2009 mas com uma adopção antecipada permitida, o IASB emitiu uma revisão à IAS 23 Custos de empréstimos obtidos, a qual, face à anterior versão, eliminou a possibilidade de reconhecimento imediato na demonstração dos resultados do exercício dos custos de empréstimos associados a activos que exigem um período de tempo substancial até estarem disponíveis para uso ou venda. O Grupo, até 31 de Dezembro de 2007, com excepção dos seus projectos imobiliários registados em existências (Nota 21) não procedeu à capitalização desses custos como parte do custo do activo associado, pelo que a revisão de tal norma irá produzir impactos nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo a RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

69 partir de 1 de Janeiro de 2009, os quais, em virtude da incerteza e do momento de realização dos investimentos futuros, não foram quantificados nesta data. Adicionalmente, foram também emitidas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 cinco interpretações: (i) IFRIC 7 Adopção do método de reexpressão segundo a IAS 29 Reporte Financeiro em economias hiperinflacionárias ; (ii) IFRIC 8 Âmbito da IFRS 2 ; (iii) IFRIC 9 Reavaliação dos derivados embutidos ; (iv) IFRIC 10 Demonstrações Financeiras Intercalares e Imparidades ; e (v) IFRIC 11 IFRS 2 Grupos e Transacções com base em acções. A aplicação destas interpretações não teve impacto relevante nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de Por último, à data da emissão destas demonstrações financeiras, tinham sido emitidas as seguintes normas e interpretações, cuja aplicação ainda não era obrigatória e cuja ratificação pela União Europeia ainda não ocorreu: Revisão da IFRS 3 Concentrações empresariais (obrigatória a 1 de Julho de 2009); IFRS 8 Segmentos Operacionais (obrigatória a 1 de Janeiro de 2009); IFRIC 12 Acordos sobre Serviços de Concessão (obrigatória a 1 de Janeiro de 2008); IFRIC 13 Programas de Fidelização de Clientes (obrigatória a 1 de Julho de 2008); IFRIC 14 IAS 19 Os limites de um plano de benefícios definidos (obrigatória a 1 de Janeiro de 2008). Em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo não se encontra a aplicar qualquer das normas e interpretações acima referidas, sendo que a aplicação das mesmas não produzirá, segundo o Conselho de Administração do Grupo, efeitos materiais nas demonstrações financeiras consolidadas do período da sua primeira aplicação. 1 de Janeiro de 2004, corresponde ao início do período da primeira aplicação pelo Grupo dos IAS/IFRS, de acordo com a IFRS 1 Adopção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro. As demonstrações financeiras consolidadas foram apresentadas em Euro por esta ser a moeda principal das operações do Grupo. As demonstrações financeiras das empresas participadas em moeda estrangeira foram convertidas para Euro de acordo com as políticas contabilísticas descritas na Nota 1 xiv). Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, em conformidade com os IAS/IFRS, o Conselho de Administração do Grupo adoptou certos pressupostos e estimativas que afectam os activos e passivos reportados, bem como os proveitos e custos incorridos relativos aos períodos reportados (Nota 1 xxv)). Todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Conselho de Administração foram efectuadas com base no seu melhor conhecimento existente, à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos eventos e transacções em curso. As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas para apreciação e aprovação em Assembleia Geral de Accionistas. O Conselho de Administração do Grupo entende que as mesmas serão aprovadas sem alterações. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

70 Bases de consolidação São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo: a) Empresas do Grupo As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas/Sócios e/ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados no balanço consolidado (na rubrica de capitais próprios interesses minoritários) e na demonstração dos resultados consolidada (incluída no resultado consolidado líquido atribuível a interesses minoritários), respectivamente. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método da consolidação integral encontramse detalhadas na Nota 2. Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos tenha sido recuperada. Nas concentrações empresariais ocorridas após 1 de Janeiro de 2004, os activos e passivos de cada filial (incluindo os passivos contingentes) são identificados ao seu justo valor na data de aquisição conforme estabelecido no IFRS 3. Qualquer excesso / (défice) do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido, respectivamente, como diferença de consolidação positiva (Goodwill, ou a somar à respectiva rubrica, que originou a diferença, quando identificada), no activo e no caso de diferença de consolidação negativa (Badwill), após reconfirmação do processo de valorização do justo valor e caso este se mantenha, na demonstração dos resultados do exercício. Os interesses de accionistas minoritários incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos activos e passivos identificáveis à data de aquisição das subsidiárias. Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações dos resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda. Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades criadas com fins específicos, ainda que não tenha participações de capital nessas entidades, as mesmas são consolidadas pelo método de consolidação integral. À data de 31 de Dezembro de 2007 não existiam entidades nesta situação. b) Empresas associadas Os investimentos financeiros em empresas associadas (empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas não detém o controlo das mesmas através da participação nas decisões financeira e operacional da Empresa geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

71 De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos, líquido de perdas de imparidade acumuladas. Os activos e passivos de cada associada (incluindo os passivos contingentes) são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso / (défice) do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido, respectivamente, como diferença de consolidação positiva (Goodwill), sendo adicionada ao valor de balanço do investimento financeiro, e no caso de diferença de consolidação negativa (Badwill), após reconfirmação do processo de valorização do justo valor e caso este se mantenha, na demonstração dos resultados do exercício. É feita uma avaliação dos investimentos financeiros em empresas associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registada uma perda na demonstração dos resultados sempre que tal se confirme. Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo enquanto o capital próprio da associada não for positivo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada registando nesses casos uma provisão para fazer face a essas obrigações. Os ganhos não realizados em transacções com associadas são eliminados proporcionalmente ao interesse do Grupo na associada por contrapartida do investimento nessa mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até ao ponto em que a perda não evidencie que o activo transferido esteja em situação de imparidade. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método da equivalência patrimonial encontramse detalhadas na Nota 2. c) Empresas controladas conjuntamente Os interesses financeiros em empresas controladas conjuntamente foram consolidados nas demonstrações financeiras pelo método da consolidação proporcional, desde a data em que o controlo é partilhado. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas, rubrica a rubrica na proporção do controlo atribuível ao Grupo. A classificação dos interesses financeiros detidos em entidades controladas conjuntamente é determinada com base: nos acordos parassociais que regulam o controlo conjunto; na percentagem efectiva de detenção; nos direitos de voto detidos. Qualquer diferença de consolidação gerada na aquisição de uma empresa controlada conjuntamente é registada de acordo com as políticas contabilísticas definidas para as empresas subsidiárias (Nota 1a)). As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. As empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional encontramse detalhadas na Nota 2. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

72 Principais critérios valorimétricos, julgamentos e estimativas Os principais critérios valorimétricos, julgamentos e estimativas utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas do Grupo nos exercícios apresentados são os seguintes: i) Diferenças de consolidação positivas (Goodwill) Nas concentrações empresariais ocorridas após 1 de Janeiro de 2004, as diferenças positivas entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis (incluindo os passivos contingentes) dessas empresas à data da sua aquisição, são registadas na rubrica Diferenças de consolidação (no caso dos investimentos em empresas do Grupo e entidades conjuntamente controladas) ou no valor do investimento financeiro em associadas (no caso dos investimentos em associadas). As Diferenças de consolidação positivas geradas antes da data de transição para os IFRS (1 de Janeiro de 2004) ou as resultantes da constituição do Grupo (Ver Nota Introdutória) mantêmse registadas pelo seu valor líquido contabilístico, apurado de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade, sendo objecto de testes de imparidade anualmente a partir daquela data. O valor das Diferenças de consolidação não é amortizado, sendo testado anualmente para verificar se existem perdas por imparidade, ou seja, se as Diferenças de consolidação não se encontram registadas por um valor superior à sua quantia recuperável. As perdas por imparidade das Diferenças de consolidação verificadas no exercício são registadas na demonstração dos resultados na rubrica de Provisões e perdas de imparidade. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de caixa à qual o activo pertence. As perdas por imparidade relativas a Diferenças de consolidação não podem ser revertidas. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas, sediadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, encontramse registadas na moeda funcional dessas empresas, sendo convertidas para a moeda de relato do Grupo (Euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas na rubrica Reservas de conversão cambiais. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo e associadas e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, quando negativas são reconhecidas como proveito na data de aquisição, após reconfirmação do justo valor dos activos e passivos identificáveis. ii) Activos não correntes classificados como detidos para venda Os activos não correntes são classificados como detidos para venda quando o valor dos mesmos for recuperado através de uma operação de venda, ao invés do seu uso continuado. Contudo, tal classificação exige que a transacção de venda seja altamente provável, que o activo se encontre disponível para venda imediata, que o Conselho de Administração do Grupo esteja RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

73 comprometido com a alienação do mesmo e que a mesma ocorra no curto prazo (normalmente, mas não exclusivamente no prazo de um ano). Os activos não correntes classificados como detidos para venda são registados ao mais baixo do seu valor contabilístico, ou do seu valor de realização, deduzido dos custos com a sua alienação. iii) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas adquiridas pelo Grupo encontramse registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e eventuais perdas de imparidade acumuladas, e só são reconhecidas se for provável que venham a gerar benefícios económicos futuros para o Grupo, se possa medir razoavelmente o seu valor e se o Grupo possuir o controlo sobre as mesmas. As imobilizações incorpóreas são constituídas basicamente por software, sendo as mesmas amortizadas pelo método das quotas constantes durante um período de três anos e pelas despesas incorridas com a obtenção de licenças para a exploração de parques eólicos, as quais são amortizadas de acordo com o período das licenças atribuídas (actualmente em 20 anos). As despesas incorridas com o licenciamento de parques eólicos são capitalizadas em imobilizado incorpóreo apenas quando sejam preenchidos os seguintes requisitos: os estudos de viabilidade económica demonstrem que existirão benefícios económicos futuros; o Grupo tenha capacidade técnica e financeira para proceder à instalação e exploração dos parques eólicos; e os custos afectos à fase de licenciamento dos parques eólicos sejam mensuráveis de forma fiável. Os custos incorridos pelo Grupo durante a fase de pesquisa e de instalação de parques eólicos são reconhecidos na demonstração dos resultados no momento em que são incorridos. As restantes despesas de investigação são reconhecidas como gasto do exercício em que são incorridas. As imobilizações incorpóreas geradas na aquisição de uma empresa subsidiária, ou conjuntamente controlada, são identificadas e registadas separadamente da rubrica de Diferenças de consolidação se o seu justo valor puder ser estimado com fiabilidade. O custo de aquisição de tais imobilizações incorpóreas é o seu justo valor na data de aquisição. Após o seu reconhecimento inicial, as imobilizações incorpóreas geradas na aquisição de uma empresa subsidiária, ou conjuntamente controlada, são registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e eventuais perdas de imparidade acumuladas, da mesma forma que as imobilizações incorpóreas adquiridas pelo Grupo. iv) Imóveis para uso próprio Os imóveis (terrenos e edifícios) para uso próprio são registados por uma quantia revalorizada, que é o seu justo valor à data da revalorização menos qualquer subsequente depreciação acumulada e, ou, quaisquer perdas de imparidade acumuladas. As revalorizações são efectuadas periodicamente, por avaliadores imobiliários independentes, de forma a que o montante revalorizado não difira materialmente do justo valor do respectivo imóvel. Os ajustamentos resultantes das revalorizações efectuadas aos bens imobilizados são registados por contrapartida de capital próprio. Quando um activo fixo corpóreo que foi alvo de uma revalorização positiva em exercícios subsequentes se encontra RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

74 sujeito a uma revalorização negativa, o ajustamento é registado por contrapartida de capital próprio até ao montante correspondente ao acréscimo no capital próprio resultante das revalorizações anteriores deduzido da quantia realizada através das amortizações, sendo o seu excedente registado como custo do exercício por contrapartida do resultado líquido do exercício. As depreciações são imputadas numa base sistemática durante a vida útil estimada dos edifícios, actualmente variando entre 20 e 40 anos, enquanto os terrenos não são depreciáveis. v) Outras imobilizações corpóreas As outras imobilizações corpóreas adquiridas até 1 de Janeiro de 2004 (data de transição para as IFRS) encontramse registadas ao seu deemed cost, o qual corresponde ao custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até àquela data, deduzido das amortizações acumuladas e de perdas de imparidade acumuladas. As imobilizações adquiridas após aquela data encontramse registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas de imparidade acumuladas. As imobilizações em curso representam imobilizado ainda em fase de construção / desenvolvimento, encontrandose as mesmas registadas ao custo de aquisição, deduzido de perdas de imparidade acumuladas. Estas imobilizações são amortizadas a partir do momento em que os activos subjacentes se encontrem disponíveis para uso e nas condições necessárias em termos de qualidade e fiabilidade técnica para operar. As depreciações são calculadas após os bens estarem em condições de serem utilizados e são imputadas numa base sistemática durante a sua vida útil que é determinada tendo em conta a utilização esperada do activo pelo Grupo, do desgaste natural esperado e da sujeição a uma previsível obsolescência técnica. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada: Equipamentos: Equipamento básico: Equipamento instalado em parques eólicos 15 a 20 anos Outros equipamentos 3 a 7 anos Equipamento administrativo Equipamento de transporte Ferramentas e utensílios Outras imobilizações corpóreas 4 a 10 anos 4 a 5 anos 3 a 5 anos 3 a 10 anos As despesas de conservação e reparação que não aumentem a vida útil, nem resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos das imobilizações corpóreas, são registadas como custo do exercício em que ocorrem. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

75 vi) Locações Os contratos de locação são classificados como (i) locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação e como (ii) locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação. A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância económica e não da forma do contrato. Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o imobilizado corpóreo, as amortizações acumuladas correspondentes, conforme definido nas políticas iv) e v) acima e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do imobilizado corpóreo são reconhecidos como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação. vii) Activos e passivos financeiros Os activos e passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando o Grupo se torna parte contratual do respectivo instrumento financeiro. a) Instrumentos financeiros: O Grupo classifica os investimentos financeiros nas seguintes categorias: Investimentos registados ao justo valor através de resultados, Empréstimos e contas a receber, Investimentos detidos até ao vencimento e Investimentos disponíveis para venda. A classificação depende da intenção subjacente à aquisição do investimento. A classificação é definida no momento do reconhecimento inicial e reapreciada numa base anual. Investimentos registados ao justo valor através de resultados: esta categoria dividese em duas subcategorias: activos financeiros detidos para negociação e investimentos registados ao justo valor através de resultados. Um activo financeiro é classificado nesta categoria se for adquirido com o propósito de ser vendido no curto prazo. Os instrumentos derivados são também classificados como detidos para negociação, excepto se estiverem afectos a operações de cobertura. Os activos desta categoria são classificados como activos correntes no caso de serem detidos para negociação ou se for expectável que se realizem num período inferior a 12 meses da data do balanço; Investimentos detidos até ao vencimento: esta categoria inclui os activos financeiros, não derivados, com reembolsos fixos ou variáveis, que possuem uma maturidade fixada e cuja intenção do Conselho de Administração é a manutenção dos mesmos até à data do seu vencimento; Investimentos disponíveis para venda: incluemse aqui os activos financeiros, não derivados, que são designados como disponíveis para venda ou aqueles que não se enquadrem nas categorias anteriores. Esta categoria é incluída nos activos não correntes, excepto se o Conselho de Administração tiver a intenção de alienar o investimento num período inferior a 12 meses da data do balanço. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

76 Os investimentos detidos até ao vencimento são classificados como investimentos não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço. Os investimentos registados a justo valor através de resultados são classificados como investimentos correntes. Todas as compras e vendas dos investimentos financeiros são reconhecidas à data da transacção, isto é, na data em que o Grupo assume todos os riscos e obrigações inerentes à compra ou venda do activo. Os investimentos são todos inicialmente reconhecidos ao justo valor mais custos de transacção, sendo a única excepção os investimentos registados ao justo valor através de resultados. Neste último caso, os investimentos são inicialmente reconhecidos ao justo valor e os custos de transacção são reconhecidos na demonstração dos resultados. Os investimentos são desreconhecidos quando o direito de receber fluxos financeiros tiver expirado ou tiver sido transferido e, consequentemente, tenham sido transferidos todos os riscos e benefícios associados. Os investimentos disponíveis para venda e os investimentos registados ao justo valor através de resultados são posteriormente mantidos ao justo valor. Os ganhos e perdas, realizados ou não, provenientes de uma alteração no justo valor dos Investimentos registados ao justo valor através de resultados são registados na demonstração dos resultados do exercício. Os ganhos e perdas, realizados ou não, provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos não monetários classificados como disponíveis para venda, são reconhecidos no capital próprio na rubrica de Reservas de justo valor até ao investimento ser vendido, recebido ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição, momento em que o ganho ou perda acumulada é reconhecida na demonstração consolidada dos resultados. O justo valor dos investimentos é baseado nos preços correntes de mercado. Se o mercado em que os investimentos estão inseridos não for um mercado activo/líquido (investimentos não cotados), o Grupo estabelece o justo valor através de outras técnicas de avaliação como o recurso a transacções de instrumentos financeiros substancialmente semelhantes, análises de fluxos financeiros e modelos de opção de preços ajustados para reflectir as circunstâncias específicas. O justo valor dos investimentos cotados é calculado com base na cotação de fecho da Euronext à data do balanço. Os Empréstimos e contas a receber e os Investimentos detidos até ao vencimento são registados ao custo amortizado através do método da taxa de juro efectiva. O Grupo efectua avaliações à data de cada balanço sempre que exista evidência objectiva de que um activo financeiro possa estar em imparidade. No caso de instrumentos de capital classificados como disponíveis para venda, uma queda significativa ou prolongada (queda superior a 25% durante dois trimestres consecutivos) do seu justo valor para níveis inferiores ao seu custo é indicativo de que o activo se encontra em situação de imparidade. Para os restantes activos financeiros, indícios objectivos de imparidade podem incluir: dificuldades financeiras significativas por parte da contraparte para liquidar as suas dívidas; não cumprimento atempado por parte da contraparte dos créditos concedidos pelo Grupo; probabilidade elevada que a contraparte entre num processo de falência ou de reestruturação de dívida. Para os activos financeiros reconhecidos pelo custo amortizado, o montante da imparidade resulta da diferença entre o seu valor contabilístico e o valor actual dos fluxos de caixa futuros descontados à taxa de juro efectiva inicial. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

77 O valor contabilístico dos activos financeiros é reduzido directamente pelas perdas de imparidade detectadas, com excepção das contas a receber de clientes e outros devedores em que o Grupo constitui uma conta de Perdas de imparidade acumuladas específica para as mesmas. Quando uma conta a receber de clientes e outros devedores é considerada como incobrável a mesma é anulada por contrapartida da conta Perdas de imparidade acumuladas. Recebimentos posteriores de contas a receber de clientes e outros devedores anuladas das demonstrações financeiras são registados a crédito na demonstração dos resultados do exercício. Alterações ocorridas na conta Perdas de imparidade acumuladas são registadas na demonstração dos resultados do exercício. Com excepção dos Investimentos disponíveis para venda, se, num exercício subsequente, ocorrer uma diminuição das Perdas de imparidade acumuladas e se esse decréscimo se dever objectivamente a um evento posterior à data de reconhecimento de tal imparidade, esse decréscimo é registado através da demonstração dos resultados do exercício até ao limite da conta de Perdas de imparidade acumuladas existente. b) Clientes e outros devedores As dívidas de Clientes e de Outros devedores não têm implícitos juros e são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade reconhecidas nas rubricas de Perdas de imparidade acumuladas, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. c) Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros capitalizados de acordo com a taxa de juro efectiva são contabilizados na demonstração dos resultados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. d) Contas a pagar e outras dívidas de terceiros As contas a pagar, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor. e) Passivos financeiros e instrumentos de capital próprio Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual da transacção. São considerados pelo Grupo instrumentos de capital próprio aqueles em que o suporte contratual da transacção evidencie que o Grupo detém um interesse residual num conjunto de activos após dedução de um conjunto de passivos. f) Instrumentos derivados O Grupo utiliza instrumentos derivados na gestão dos seus riscos financeiros unicamente como forma de garantir a cobertura desses riscos, não sendo utilizados instrumentos derivados com o objectivo de negociação. A utilização de instrumentos financeiros derivados encontrase devidamente aprovada pelo Conselho de Administração do Grupo. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

78 Os instrumentos derivados utilizados pelo Grupo definidos como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa respeitam exclusivamente a instrumentos de cobertura de taxa de juro de empréstimos obtidos e de cobertura do preço das matériasprimas utilizadas na produção de biodiesel, designadamente, os óleos vegetais, em particular de colza e de soja. O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes aos instrumentos de cobertura de taxa de juro são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contratados, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. O mesmo sucede com as matériasprimas, onde é perfeita a correlação entre as quantidades adquiridas e as datas de entrega dos futuros com os acordos comerciais estabelecidos com os fornecedores. Os critérios utilizados pelo Grupo para classificar os instrumentos derivados como instrumentos de cobertura de fluxos de caixa são os seguintes: Esperase que a cobertura seja altamente eficaz ao conseguir a compensação de alterações nos fluxos de caixa atribuíveis ao risco coberto; A eficácia da cobertura pode ser fielmente mensurada; Existe adequada documentação sobre a transacção a ser coberta no início da cobertura; A transacção objecto de cobertura é altamente provável. Os instrumentos de cobertura de taxa de juro (cobertura de cashflow) são inicialmente registados pelo seu custo, se algum, e subsequentemente reavaliados ao seu justo valor. As alterações de justo valor destes instrumentos, associadas à parcela de cobertura efectiva, são reconhecidas em capitais próprios na rubrica Reservas de justo valor Derivados, sendo transferidos para resultados no mesmo período em que o instrumento objecto de cobertura afecta resultados. A parcela de cobertura não efectiva é registada, no momento em que é apurada, na demonstração dos resultados do exercício. A reavaliação dos instrumentos derivados é descontinuada quando o instrumento se vence ou é vendido. Nas situações em que o instrumento derivado deixe de ser qualificado como instrumento de cobertura, as diferenças de justo valor acumuladas e diferidas em capital próprio na rubrica Reservas de justo valor Derivados são transferidas para resultados do exercício, e as reavaliações subsequentes são registadas directamente nas rubricas da demonstração dos resultados. g) Letras descontadas e contas a receber cedidas em factoring O Grupo desreconhece activos financeiros das suas demonstrações financeiras, unicamente quando o direito contratual aos fluxos de caixa inerentes a tais activos já tiver expirado, ou quando o Grupo transfere substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à posse de tais activos para uma terceira entidade. Se o Grupo retiver substancialmente os riscos e benefícios inerentes à posse de tais activos, continua a reconhecer nas suas demonstrações financeiras os mesmos, registando no passivo na rubrica de Empréstimos a contrapartida monetária pelos activos cedidos. Consequentemente, os saldos de clientes titulados por letras descontadas e não vencidas e as contas a receber cedidas em factoring à data de cada balanço, com excepção das operações de factoring sem recurso, são reconhecidas nas demonstrações financeiras do Grupo até ao momento do seu recebimento. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

79 viii) Caixa e seus equivalentes Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e seus equivalentes correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários à ordem e a prazo e outras aplicações de tesouraria para os quais o risco de alteração de valor não é significativo. ix) Existências As mercadorias, as matériasprimas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao menor do custo médio de aquisição, ou do respectivo valor de mercado (estimativa do seu preço de venda deduzido dos custos a incorrer com a sua alienação). Os produtos acabados e semiacabados, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso são valorizados ao custo de produção, o qual é inferior ao valor de mercado. Os custos de produção incluem o custo da matériaprima incorporada, mãodeobra directa e gastos gerais de fabrico. x) Activos biológicos Os activos biológicos, que compreendem, essencialmente, a plantação de girassol e colza para a posterior produção de biodiesel são registados ao justo valor menos os custos estimados no ponto de venda no momento da colheita. O justo valor dos activos biológicos é apurado através do preço de venda praticado nos mercados onde se situam as plantações do Grupo, ponderado pelo grau de desenvolvimento da colheita (a qual não excede o período de um ano), bem como pelos custos estimados para colocar o produto em condições de venda no mercado. xi) Especialização de exercícios As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios pelo qual estas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas de Outros activos correntes, Outros activos não correntes, Outros passivos correntes e Outros passivos não correntes. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

80 xii) Rédito O rédito é registado pelo justo valor dos activos recebidos ou a receber, líquido de descontos e de devoluções expectáveis. a) Reconhecimento de custos e proveitos em obras (construção de estruturas metálicas e construção de equipamentos para energia) O Grupo reconhece os resultados das obras, contrato a contrato, de acordo com o método da percentagem de acabamento, o qual é entendido como sendo a relação entre os custos incorridos em cada obra até uma determinada data e a soma desses custos com os custos estimados para completar a obra. As diferenças obtidas entre os valores resultantes da aplicação do grau de acabamento aos proveitos estimados e os valores facturados, são contabilizadas nas subrubricas Trabalhos por facturar ou Facturação antecipada, incluídas nas rubricas Outros activos correntes e Outros passivos correntes. Variações nos trabalhos face à quantia de rédito acordada no contrato são reconhecidas no resultado do exercício quando é provável que o cliente aprove a quantia de rédito proveniente da variação, e que esta possa ser mensurada com fiabilidade. As reclamações para reembolso de custos não incluídos no preço do contrato são incluídas no rédito do contrato quando as negociações atinjam um estágio avançado de tal forma que é provável que o cliente aceite a reclamação, e que é possível mensurála com fiabilidade. Para fazer face aos custos a incorrer durante o período de garantia das obras o Grupo reconhece anualmente uma provisão para fazer face a tal obrigação legal, a qual é apurada tendo em conta o volume de produção anual e o historial de custos incorridos no passado com as obras em período de garantia. Quando é provável que os custos totais previstos no contrato de construção excedam os proveitos definidos no mesmo, a perda esperada é reconhecida imediatamente na demonstração dos resultados do período. b) Obras de curta duração Nestes contratos de prestação de serviços o Grupo reconhece os proveitos e custos à medida que se facturam ou incorrem, respectivamente. c) Reconhecimento de custos e proveitos na actividade imobiliária As empresas do Grupo têm recorrido a operações de leasing imobiliário, como forma de financiar todos os seus projectos imobiliários. Os custos relevantes com os empreendimentos imobiliários são apurados tendo em conta os custos directos de construção, assim como todos os custos associados à elaboração de projectos e licenciamento das obras. Os custos imputáveis ao financiamento do empreendimento são também adicionados ao custo dos empreendimentos imobiliários, desde que estes se encontrem em curso. Em 31 de Dezembro de 2007, foram incluídos na rubrica de Existências o montante de Euro (Euro em 31 de Dezembro de 2006) relativos a juros suportados especificamente com empréstimos destinados à construção de empreendimentos imobiliários. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

81 Considerase, para efeito de capitalização dos encargos financeiros, que o empreendimento está em curso se aguardar decisão das autoridades envolvidas, ou se se encontrar em construção. Caso o empreendimento não se encontre nestas fases é considerado parado e os diferimentos acima referidos são suspensos. O rédito, neste tipo de operações, tem sido gerado e reconhecido, essencialmente, aquando da cedência da posição contratual que as empresas do Grupo detêm nos contratos de locação financeira imobiliária, em função da diferença entre o preço acordado com um terceiro e o preço inicialmente contratado com a locatária. d) Trabalhos para a própria empresa Os custos internos (materiais, mão de obra e gastos gerais de fabrico) incorridos na produção de activos tangíveis são objecto de capitalização apenas quando sejam preenchidos os seguintes requisitos: os activos desenvolvidos são identificáveis; existe forte probabilidade de os activos gerarem benefícios económicos futuros; e os custos de desenvolvimento são mensuráveis de forma fiável. Os trabalhos para a própria empresa registados no exercício de 2007 pelo Grupo correspondem, essencialmente, à construção das refinarias de biodiesel em Portugal e na Roménia e à construção de um parque de tancagem em Portugal. e) Reconhecimento de rédito em vendas de mercadorias e produtos acabados O reconhecimento do rédito resultante da venda de mercadorias e de produtos acabados, ocorre unicamente quando todas as condições descritas abaixo se encontrarem cumpridas: O Grupo transferiu para o comprador todos os riscos e benefícios significativos inerentes à posse dos bens alienados; O Grupo não retém qualquer envolvimento ou qualquer controlo continuado sobre os bens alienados; O montante do rédito possa ser estimado de forma fiável; É provável que os benefícios económicos associados à alienação de tais bens venham a ser recebidos; e Os custos incorridos, ou a incorrer, com tal alienação possam ser estimados com fiabilidade. f) Reconhecimento do rédito relativo a dividendos e a juros O rédito associado a dividendos é reconhecido no momento em que o direito do Grupo ao recebimento dos mesmos for estabelecido. O rédito associado aos juros é reconhecido de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, tendo em consideração o valor do capital mutuado e a taxa de juro efectiva da operação. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

82 xiii) Custos com a preparação de propostas Os custos incorridos com a preparação de propostas são reconhecidos na demonstração dos resultados do exercício em que são incorridos, em virtude do desfecho das propostas não ser controlável. xiv) Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira Demonstrações financeiras individuais: Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda de apresentação funcional, utilizandose as cotações oficiais vigentes na data de reporte. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas, pelo seu valor bruto, como proveitos e custos na demonstração dos resultados do exercício. Demonstrações financeiras consolidadas: Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, os activos e passivos das demonstrações financeiras das entidades estrangeiras do Grupo são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio à data do balanço. Os custos e proveitos, bem como os fluxos de caixa são igualmente convertidos para Euro, utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica Reservas de conversão cambiais. No momento da alienação de tais entidades estrangeiras, as diferenças de conversão cambiais acumuladas são registadas na demonstração dos resultados do exercício. As diferenças de consolidação e os ajustamentos para o justo valor dos activos e passivos adquiridos, resultantes da aquisição de entidades estrangeiras, são tratados como activos e passivos em moeda estrangeira e são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio à data do balanço. xv) Impostos sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis dos resultados contabilísticos com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do grupo. Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e referemse às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação em vigor, ou anunciadas para estarem em vigor, à data da reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

83 as condições para o seu registo e, ou, para reduzir o montante dos impostos diferidos activos registados em função da expectativa actual da sua recuperação futura. O montante de imposto a incluir, quer no imposto corrente, quer no imposto diferido, que resulte de transacções ou eventos reconhecidos em reservas, é registado directamente nessas mesmas rubricas, não afectando o resultado do exercício. xvi) Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como custo do exercício de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Os encargos financeiros de empréstimos obtidos directamente relacionados com os projectos imobiliários classificados em existências, são capitalizados, fazendo parte do custo do activo. A capitalização destes encargos começa após o início da preparação das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o início de utilização, no final de produção ou de construção do activo ou quando o projecto em causa se encontra suspenso. O Grupo não capitaliza encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos para a aquisição/produção de activos fixos tangíveis. xvii) Provisões As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data, tendo em consideração os riscos e incertezas inerentes a tais estimativas. Quando uma provisão é apurada tendo em consideração os fluxos de caixa futuros necessários para liquidar tal obrigação, a mesma é registada pelo valor actual dos mesmos. xviii) Subsídios atribuídos pelo Estado Subsídios atribuídos para financiar acções de formação de pessoal e de apoio à contratação são reconhecidos como proveitos durante o período de tempo durante o qual o Grupo incorre nos respectivos custos e são apresentados na demonstração dos resultados a deduzir a esses mesmos custos. Subsídios atribuídos para financiar investimentos em imobilizado são registados como proveitos diferidos e reconhecidos na demonstração dos resultados durante o período de vida útil estimado para os bens subsidiados. xix) Imparidade de activos que não diferenças de consolidação É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual um activo se encontra registado possa não ser recuperado. Sempre que o montante pelo qual um activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

84 registada na demonstração dos resultados na rubrica de Provisões e perdas por imparidade. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se espera que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de caixa à qual o activo pertence. A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quando os motivos que provocaram o registo das mesmas deixaram de existir e, consequentemente, o activo deixa de estar em imparidade. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados como resultados operacionais. Contudo, a reversão de uma perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (quer através do custo histórico, quer através do seu valor reavaliado, líquido de amortizações ou depreciações) caso a perda de imparidade não tivesse sido registada em exercícios anteriores. xx) Complementos de reforma Conforme mencionado na Nota 34, o Grupo contratou junto de uma empresa de seguros uma apólice (que se traduz num fundo de capitalização), no âmbito de um plano de contribuição definido, para fazer face aos complementos de reforma a atribuir no futuro aos seus colaboradores. As dotações de capital efectuadas para a referida apólice de seguro, mantida na Companhia de Seguros Global, são efectuadas sempre que o Grupo obtenha resultados líquidos positivos, traduzemse num montante equivalente a um salário base por colaborador e são registadas como custo na demonstração dos resultados na rubrica Custos com o pessoal. Adicionalmente, o direito a receber tal seguro na idade de reforma apenas ocorrerá se o colaborador terminar a sua carreira no Grupo, caso contrário perderá o direito ao mesmo. xxi) Classificação de balanço Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. Adicionalmente, pela sua natureza, os Impostos diferidos e as Provisões são classificados como activos e passivos não correntes. xxii) Activos e passivos contingentes Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota. Um activo contingente não é reconhecido nas demonstrações financeiras, mas divulgado no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

85 xxiii) Demonstração dos fluxos de caixa A demonstração consolidada dos fluxos de caixa é preparada de acordo com a IAS 7, através do método directo. O Grupo classifica na rubrica Caixa e seus equivalentes os investimentos com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante. A demonstração dos fluxos de caixa encontrase classificada em actividades operacionais, de financiamento e de investimento. As actividades operacionais englobam os recebimentos de clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a actividade operacional. Os fluxos de caixa abrangidos nas actividades de investimento incluem, nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas e recebimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de activos imobilizados. Os fluxos de caixa abrangidos nas actividades de financiamento incluem, designadamente, os pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação financeira, e pagamento de dividendos. xxiv) Eventos subsequentes Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço (adjusting events) são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço (non adjusting events), se materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras consolidadas. xxv) Julgamentos e estimativas Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, o Conselho de Administração do Grupo baseouse no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros. As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras consolidadas dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 incluem: justo valor e vidas úteis dos activos tangíveis, nomeadamente, dos terrenos e edifícios; testes de imparidade realizados às diferenças de consolidação; registo de provisões e perdas de imparidade; reconhecimento de proveitos em obras em curso; apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros derivados. As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras consolidadas. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. Alterações a estas estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras consolidadas serão corrigidas em resultados de forma prospectiva, conforme disposto pelo IAS 8. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

86 xxvi) Gestão dos riscos financeiros A política de gestão dos riscos financeiros levada a cabo pelo Grupo está alicerçada no pressuposto da continuidade das suas operações e na maximização do retorno para todos os seus stakeholders, através da optimização da sua estrutura de capitais. A estrutura de capital do Grupo é composta de capitais alheios, que englobam o endividamento divulgado na Nota 27, a caixa e seus equivalentes e ainda o capital próprio atribuível ao Grupo, desagregado em capital emitido, reservas e resultados retidos conforme divulgado nas Notas 25 e 26, respectivamente. A incerteza, característica dominante dos mercados financeiros, comporta em si uma variedade de riscos, aos quais as actividades do Grupo se encontram expostas, designadamente, risco de preço, risco de taxa de câmbio, risco de taxa de juro, risco de liquidez e risco de crédito. a) Risco de preço de matériasprimas a.1) Construção metálica e equipamentos para a energia As alterações do preço do aço e do alumínio têm um impacto significativo nos resultados operacionais do Grupo, uma vez que são matériasprimas sujeitas a problemas de escassez e a oscilações de preço repentinas. O Grupo tem procurado mitigar este risco através de três formas distintas: i) celebração de contratos com fornecedores de matériasprimas nas datas de formalização de contratos para projectos de grande dimensão; ii) realização de armazenamento de algumas quantidades destas matériasprimas quando existe expectativa de subida de preço; iii) repercussão do aumento do preço da matériaprima no cliente final. a.2) Biocombustíveis Tendo presente que os preços de referência mundiais das sementes oleaginosas são afectados, nomeadamente, pela oferta e procura internacionais desta matériaprima para diversas indústrias, desde a produção de biodiesel aos óleos alimentares e rações para animais, pela ocorrência de anos agrícolas de carácter excepcional e por diferenças cambiais, concluise que estamos perante uma matériaprima caracterizada por uma enorme volatilidade de preço. Com o objectivo de reduzir este risco de oscilação do preço das sementes oleaginosas, o Grupo tem investimentos previstos na produção agrícola deste tipo de sementes, tendo estabelecido como objectivo atingir a médio prazo uma capacidade de autosatisfação para as suas unidades de produção de biodiesel de 25%. Paralelamente, e sempre que possível e aconselhável, recorre a instrumentos derivados de cobertura, designadamente a contratos de futuros para fixação do preço do óleo vegetal, em particular de colza e de soja. O Grupo procura, ainda, mitigar este risco estando presente em toda a cadeia de valor, desde a agricultura à distribuição de combustíveis passando pela extracção de óleos, sua logística e trading e pela produção de biodiesel. Desta forma, procurase minimizar a dependência de terceiros ao longo de todo o processo. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

87 Adicionalmente, a criação de uma unidade de trading e de capacidade de armazenamento, permite uma gestão integrada das matériasprimas, uma maior flexibilidade na negociação das condições da sua aquisição e a redução do risco de haver falhas no seu abastecimento. Além disso, existem países com exigências legais na área de negócio do biodiesel obrigando à sua utilização, o que possibilita a criação de um mercado garantido por imposição legal, tornandose mais fácil repercutir o custo das matériasprimas no preço final. b) Risco de taxa de câmbio As actividades operacionais do Grupo estão expostas a variações das taxas de câmbio do Euro face a outras moedas, nomeadamente ao dólar norteamericano. Os preços do aço, do alumínio, do crude e das sementes oleaginosas são geralmente expressos ou indexados ao dólar, o que pode ter um impacto significativo na actividade do Grupo. Acresce que, tendo em consideração os diversos países onde o Grupo desenvolve a sua actividade, a sua exposição ao risco de taxa de câmbio decorre do facto das suas subsidiárias localizadas fora da zona Euro, designadamente, Polónia, Eslováquia, Roménia, República Checa, Suécia, Ucrânia, Angola, Brasil, Austrália, Estados Unidos e Moçambique, relatarem em moeda diferente do Euro, sendo imaterial o risco associado à actividade operacional. A política de gestão de risco de taxa de câmbio seguida pelo Grupo tem como objectivo último diminuir ao máximo a sensibilidade dos resultados do Grupo a flutuações cambiais. Neste contexto, e sempre que possível, o Grupo procura realizar coberturas naturais dos valores em risco, compensando montantes a pagar e a receber expressos na mesma moeda. O montante de activos e passivos (em Euro) do Grupo registados em moeda diferente do Euro, considerados materialmente relevantes, pode ser resumido como se segue: Activos Passivos Zloti (Polónia) Leu (Roménia) Os eventuais impactos gerados nas demonstrações financeiras do Grupo pela transposição das demonstrações financeiras das suas subsidiárias que relatam em moeda diferente do Euro, caso ocorresse uma variação de 1% nas taxas de câmbio acima referidas, pode ser resumido como se segue: Variação Resultados Capital Prório Resultados Capital Póprio Zloti (Polónia) 1% Leu (Roménia) 1% (96.105) (48.960) RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

88 c) Risco de taxa de juro O Grupo recorre a instrumentos financeiros derivados de taxa de juro no sentido de gerir a sua exposição a alterações nas taxas de juro vigentes nos seus contratos de financiamento. O objectivo do Grupo ao seguir esta política de gestão de risco de taxa de juro é reduzir a volatilidade dos custos financeiros associados ao seu endividamento bancário, e reduzir a exposição às taxas de juro variáveis, designadamente através da contratação de swaps. O montante dos empréstimos, prazos de vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes aos swaps de taxa de juro contratados, são em tudo idênticos às condições estabelecidas para os empréstimos contraídos, pelo que configuram relações perfeitas de cobertura. d) Risco de liquidez Teoricamente, a estrutura financeira de uma empresa está equilibrada quando o grau de liquidez das aplicações iguala o grau de exigibilidade das origens. Consequentemente, não se deve financiar a aquisição de activos fixos com um financiamento reembolsável a curto prazo, bem como a aquisição de bens e serviços destinados a ser incorporados no processo de produção, deve ser feita, preferencialmente, com recurso a financiamentos de curto prazo. A política de gestão de risco de liquidez levada a cabo pelo Grupo procura: i) garantir o acesso permanente e da forma mais eficiente a fundos suficientes para fazer face aos pagamentos correntes nas respectivas datas de vencimento; ii) minimizar a probabilidade de incumprimento no reembolso de qualquer aplicação de fundos; iii) garantir que o Grupo maximiza o valor e/ou minimiza o custo de oportunidade da detenção de liquidez excedentária no curto prazo. Levada à prática, esta política procurará fazer coincidir a maturidade das aplicações a realizar com os pagamentos previstos, incluindo uma margem para cobrir eventuais erros de previsão (por exemplo, para fazer face a liquidações urgentes não programadas). e) Risco de crédito O agravamento das condições económicas globais ou adversidades que afectem as economias a uma escala local, nacional ou internacional podem originar a incapacidade dos clientes do Grupo Martifer para saldar as suas obrigações, com eventuais efeitos negativos nos resultados do Grupo. Cientes desta realidade, o Grupo procura avaliar o risco de crédito de todos os seus clientes como racional para o estabelecimento do crédito a conceder, sendo objectivo último assegurar a efectiva cobrança dos créditos nos prazos estabelecidos. Com este objectivo, o Grupo recorre a agências de avaliação de crédito e efectua regularmente controlo de crédito, cobrança e gestão de processos em contencioso, procedimentos essenciais para gerir a actividade creditícia e minimizar a ocorrência de incobráveis. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

89 2. Empresas incluídas na consolidação Em 31 de Dezembro de 2007, as empresas incluídas na consolidação, respectivos métodos de consolidação, bem como as suas sedes sociais, proporção do capital detido, actividade, data de constituição e data de aquisição das participações financeiras são como se segue: Empresas consolidadas pelo método integral Denominação social Sede social Proporção do capital detido Actividade Data de Constituição Data de Aquisição Martifer SGPS, S.A. (Martifer SGPS) Oliveira de Frades Mãe Sociedade gestora de participações sociais Outubro 2004 Martifer Inovação e Gestão, S.A. (Martifer Inovação) Oliveira de Frades 100% Actividade de consultadoria, investigação e desenvolvimento Janeiro 2007 Martifer Inc (Martifer Inc) S. Francisco CA 100% Actividade de consultadoria, investigação e desenvolvimento Junho 2007 Martifer Metallic Constructions SGPS, S.A. anteriormente designada por Martifer Indústria SGPS, S.A. (Martifer Metallic Constructions) Oliveira de Frades 100% Sociedade gestora de participações sociais Dezembro 2006 Martifer Construções Metalomecânicas, S.A. (Martifer Construções) Oliveira de Frades Através da Martifer Metallic Constructions 100% Construções metalomecânicas Fevereiro 1990 Martifer Gestão de Investimentos, S.A. (MGI) Oliveira de Frades Através da Martifer Metallic Constructions 100% Compra e venda de imóveis Maio 2000 Martifer Alumínios, S.A. (Martifer Alumínios) Oliveira de Frades Através da Martifer Metallic Constructions 55% Construção de fachadas em alumínio Setembro Martifer Alumínios, S.A. (Martifer Alumínios Espanha) Madrid Através da Martifer Alumínios 100% Construção de fachadas em alumínio Janeiro 2007 Martifer II Inox, S.A. anteriormente designada por Martins & Coutinho Const. em Aço Inox, S.A. (Martifer II Inox) Sever do Vouga Através da Martifer Metallic Constructions 75% Serralharia civil Maio Martifer Construcciones Metálicas España, S.A. (Martifer Espanha) Madrid Através da Martifer Metallic Constructions 100% Actividade comercial, montagem, e apoio às direcções de obra Novembro 1999 Martifer Construções Metálicas Angola, S.A. (Martifer Angola) Luanda Através da Martifer Metallic Constructions 58,125% Actividade comercial, montagem, e apoio às direcções de obra Março 2007 RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

90 Martifer Polska Sp. z o.o. (Martifer Polska) Gliwice Através da Martifer Metallic Constructions 100% Construções metalomecânicas Fevereiro 2003 Martifer Aluminium Sp. z o.o. anteriormente denominada MZI Polska SP Z.o.o. (Martifer Aluminium) Gliwice Através da Martifer Alumínios 100% Actividade comercial, montagem de fachadas em alumínio e apoio às direcções técnicas Dezembro 2004 Martifer Constructii SRL (Martifer Constructii) Bucareste Através da Martifer Metallic Constructions 100% Actividade comercial, montagem, e apoio às direcções de obra Março 2005 Martifer CZ, SRO (Martifer CZ) Praga 80% Actividade comercial, montagem, e apoio às direcções de obra Março 2005 Martifer Konstrukcje Sp. z o.o. (Martifer Konstrukcje) Gliwice Através da Martifer Metallic Constructions 100% Gestão geral de obras Abril 2005 Martifer Slovakia SRO (Martifer Slovakia) Bratislava Através da Martifer Metallic Constructions 20% Através da Martifer Polska 80% Actividade comercial, montagem, e apoio às direcções de obra Março 2005 Martifer Deutschland GmbH (Martifer Deutschland) Berlim Através da Martifer Polska 100% Actividade comercial, montagem, e apoio às direcções de obra Outubro 2005 Martifer Beteiligungsverwaltungs GmbH (Martifer GmbH) Viena 100% Sociedade de gestão de participações em sociedades 2007 Sociedade de Madeiras do Vouga, S.A. (Madeiras do Vouga) Albergaria a Velha Através da Martifer Metallic Constructions 100% Indústria e comércio de madeiras, lenhas e materiais de construção 2007 Nagatel Viseu, Promoção Imobiliária, S.A. (Nagatel Viseu) Oliveira de Frades Através da MGI 100% Imobiliária Março Martifer Retail & Warehousing Angola, S.A. (Martifer Retail Angola) Luanda Através da Martifer Metallic Constructions 100% Imobiliária Dezembro 2007 Park Logistyczny Biskupice (Biskupice) Gliwice Através da Martifer Konstrukcje 90% Imobiliária Maio 2007 Acero Sp. z o.o. (Acero) Gliwice Através da Martifer Konstrukcje 100% Imobiliária 2007 RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

91 M City Bialystok Sp. Z o.o. (M City Bialystok) Gliwice Através da Martifer GmbH 99,8% Através da Martifer Konstrukcje 0,2% Imobiliária Dezembro 2007 M City Gliwice Sp. Z o.o. (M City Gliwice) Gliwice Através da Martifer GmbH 99,8% Através da Martifer Konstrukcje 0,2% Imobiliária Dezembro 2007 M City Legnica Sp. Z o.o. (M City Legnica) Gliwice Através da Martifer GmbH 99,8% Através da Martifer Konstrukcje 0,2% Imobiliária Dezembro 2007 M City Radom Sp. Z o.o. (M City Radom) Gliwice Através da Martifer GmbH 99,8% Através da Martifer Konstrukcje 0,2% Imobiliária Dezembro 2007 M City Szczecin Sp. Z o.o. (M City Szczecin) Gliwice Através da Martifer GmbH 99,8% Através da Martifer Konstrukcje 0,2% Imobiliária Dezembro 2007 Martifer Energy Systems II SGPS, S.A. (Martifer Energy Systems II) Oliveira de Frades 100% Sociedade gestora de participações sociais Novembro 2007 Martifer Energia Equipamentos para Energia, S.A. (Martifer Energia) Oliveira de Frades Através da Martifer Energy Systems II 100% Construção de equipamentos para energia Fevereiro 2004 Martifer Wood Pellets, S.A. (Wood Pellets) Oliveira de Frades Através da Martifer Energy Systems II 100% Construção de equipamentos para energia Março 2007 Martifer Energy Systems SGPS, S.A. (Martifer Energy Systems) Oliveira de Frades 100% Sociedade gestora de participações sociais Dezembro 2006 Power Blades, S.A. (Power Blades) Oliveira de Frades 100% Fabricação de pás para torres eólicas Fevereiro 2006 Martifer Solar, S.A. (Martifer Solar) Oliveira de Frades Através da Martifer Energy Systems II 55% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos Junho 2006 Martifer Solar Angola (Martifer Solar Angola) Luanda Através da Martifer Solar 41,25% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos Dezembro 2006 Martifer Solar Sistemas Solares, S.A. (Martifer Solar Sistemas Solares) Madrid Através da Martifer Solar 55% Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares e painéis fotovoltaicos Fevereiro 2007 RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

92 Repower Portugal Sistemas Eólicos, S.A. (Repower Portugal) Oliveira de Frades Através da Martifer Energy Systems II 50% Fabrico, montagem e assistência de aerogeradores Junho 2005 Ventinveste Indústria SGPS, S.A. (Ventinveste Indústria) Oliveira de Frades Através da Ventinveste SA 32,5% Sociedade gestora de participações sociais Setembro 2007 Ventipower, S.A. (Ventipower) Oliveira de Frades Através da Ventinveste Indústria 32,5% Fabricação de motores e turbinas Setembro 2007 Reblades, S.A. (Reblades) Oliveira de Frades Através da Ventinveste Indústria 32,5% Fabricação de componentes para equipamentos de produção de energias de fonte renovável Setembro 2007 Martifer Energia RO SRL (Martifer Energia SRL) Bucareste Através da Martifer Energy Systems II 99% Através da Martifer Energia 1% Construção de equipamentos para energia Agosto 2007 Prio Sgps, S.A. (Prio Sgps) anteriormente designada por Imavic, Gestão de Investimentos S.A. Oliveira de Frades 53,5% Sociedade gestora de participações sociais Março 2005 Prio Advanced Fuels, S.A. (Prio Advanced Fuels) Oliveira de Frades Através da Prio Sgps 53,5% Comercialização de combustíveis Outubro 2006 Mondefin (Mondefin) Coimbra Através da Prio Advanced Fuels 53,5% Comercialização de combustíveis 2007 Prio Biocombustíveis, S.A. (Prio Biocombustíveis) Oliveira de Frades Através da Prio Sgps 53,5% Refinaria de Biodiesel Fevereiro 2006 Prio Gestão, Trading e Logistica, S.A. (Prio GTL) Oliveira de Frades Através da Prio Sgps 53,5% Actividade de consultadoria de negócios e gestão Maio 2007 Prio Agricultura, SRL anteriormente designada por Agromart Energy SRL (Prio Agricultura) Bucareste Através da Prio Sgps 53,5% Agricultura Março 2005 Prio Biocombustibil SRL anteriormente designada por Biomart Energy SRL (Prio Biocombustibil) Bucareste Através da Prio Sgps 53,46% Através da Prio Agricultura 0,04% Refinaria de Biodiesel Março 2005 Prio Agricultura e Extracção LTDA anteriormente designada por Prio Extracção & Logística, LTDA (Prio Agricultura e Extracção) S. Luís do Maranhão Através da Prio Sgps 53,5% Esmagamento e extracção de óleos de sementes Novembro 2006 Prio Biopaliwa, Sp. Z o.o. (Prio Biopaliwa) Gliwice Através da Prio Sgps 53,5% Agricultura e armazenamento de cereais e óleos Novembro 2006 Prio Agricultura, S.A. (Prio Agricultura Moçambique) Maputo Através da Prio Sgps 32,10% Agricultura Novembro 2007 RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

93 Prio Agromart S.R.L. (Prio Agromart) Bucareste Através da Prio Agricultura 40,125% Através da Prio Biocombustibil 13,375% Agricultura Junho 2007 Prio Balta S.R.L. (Prio Balta) Bucareste Através da Prio Agricultura 40,125% Através da Prio Biocombustibil 13,375% Agricultura Junho 2007 Prio Facaieni S.R.L. (Prio Facaieni) Bucareste Através da Prio Agricultura 40,125% Através da Prio Biocombustibil 13,375% Agricultura Junho 2007 Prio Ialomita S.R.L. (Prio Ialomita) Bucareste Através da Prio Agricultura 40,125% Através da Prio Biocombustibil 13,375% Agricultura Junho 2007 Prio Rapita S.R.L. (Prio Rapita) Bucareste Através da Prio Agricultura 40,125% Através da Prio Biocombustibil 13,375% Agricultura Junho 2007 Prio Terra Agricola S.R.L. (Prio Terra Agricola) Bucareste Através da Prio Agricultura 40,125% Através da Prio Biocombustibil 13,375% Agricultura Junho 2007 Prio Turism Rural S.R.L (Prio Turism Rural) Bucareste Através da Prio Agricultura 40,125% Através da Prio Biocombustibil 13,375% Agricultura Junho 2007 Agromec Balaciu (Agromec Balaciu) Bucareste Através da Prio Agricultura 46,51% Agricultura 2007 Zimbrul, S.A. (Zimbrul) Bucareste Através da Prio Agricultura 53,50% Agricultura 2007 Agrozootehnica, S.A. (Agrozootehnica) Bucareste Através da Prio Agricultura 27,82% Através da Zimbrul 25,66% Agricultura 2007 Eviva SGPS, S.A. (Eviva) Oliveira de Frades 100% Sociedade gestora de participações sociais Dezembro 2006 RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

94 Eviva Energy, S.A. anteriormente denominada M Energy, S.A. (Eviva Energy) Oliveira de Frades Através da Eviva 100% Produção, comercialização e distribuição de energia Outubro 2005 Eviva Energias Renovables, S.A. (Eviva Energias Renovables) Madrid Através da Eviva 100% Produção, comercialização e distribuição de energia Maio 2007 Eurocab FV 1 SL (Eurocab 1) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 2 SL (Eurocab 2) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 3 SL (Eurocab 3) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 4 SL (Eurocab 4) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 5 SL (Eurocab 5) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 6 SL (Eurocab 6) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 7 SL (Eurocab 7) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 8 SL (Eurocab 8) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 9 SL (Eurocab 9) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 10 SL (Eurocab 10) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 11 SL (Eurocab 11) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 12 SL (Eurocab 12) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

95 Eurocab FV 13 SL (Eurocab 13) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 14 SL (Eurocab 14) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 15 SL (Eurocab 15) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 16 SL (Eurocab 16) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 17 SL (Eurocab 17) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 18 SL (Eurocab 18) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eurocab FV 19 SL (Eurocab 19) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Solar Planet Promocion de Parques Solares ETVE S.A. (Solar Planet) Madrid Através da Eviva Energias Renovables 75% Promoção de parques solares Agosto 2007 Eviva Energy SRL anteriormente designada por M Wind Energy SRL (Eviva Energy SRL) Bucareste Através da Eviva 100% Produção, comercialização e distribuição de energia Março 2005 Eviva Nalbant SRO (Eviva Nalbant) Bucareste Através da Eviva Energy SRL 99% Através da Prio Agricultura 0,54% Produção, comercialização e distribuição de energia Dezembro 2006 Eviva Agighiol SRL (Eviva Agighiol) Bucareste Através da Eviva Energy SRL 99% Através da Prio Agricultura 0,54% Produção, comercialização e distribuição de energia Dezembro 2006 Eviva Casimcea SRO (Eviva Casimcea) Bucareste Através da Eviva Energy SRL 99% Através da Prio Agricultura 0,54% Produção, comercialização e distribuição de energia Dezembro 2006 RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

96 MW Topolog SRL (MW Topolog) Bucareste Através da Eviva Energy SRL 99% Produção, comercialização e distribuição de energia Setembro 2006 Eviva Hidro SRL (Eviva Hidro) Bucareste 66% Através da Eviva 33% Produção de energia a partir de minihídricas Dezembro 2006 Eviva SRO anteriormente designada por M Wind SRO (Eviva SRO) Bratislava Através da Eviva 100% Produção, comercialização e distribuição de energia Setembro 2006 Eviva S.A. anteriormente designada por Mzi Megawatt Sp. Z o.o. (Eviva S.A.) Gliwice Através da Eviva 100% Produção, comercialização e distribuição de energia Maio 2005 IWP Sp. Z o.o. (IWP) Gliwice Através da Eviva S.A. 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2005 Bukowsko (Bukowsko) Gliwice Através da Eviva S.A. 100% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eviva Zebowo SP (Eviva Zebowo) Gliwice Através da Eviva S.A. 51% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eviva Gac SP (Eviva Gac) Gliwice Através da Eviva S.A. 51% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eviva Drzezewo SP (Eviva Drzezewo) Gliwice Através da Eviva S.A. 56% Produção, comercialização e distribuição de energia 2007 Eviva Mepe (Eviva Mepe) Atenas Através da Eviva 100% Produção, comercialização e distribuição de energia Maio 2007 Eviva Beteiligungsverwaltungs GmbH (Eviva GmbH) Viena Através da Eviva 100% Sociedade de gestão de participações em sociedades 2007 Eviva Energy Pty, Ltd. (Eviva Pty) Sidney Através da Eviva 80% Produção, comercialização e distribuição de energia Dezembro 2007 Windpark Bippen GmbH & Co. KG (Bippen KG) Bremen Através da Martifer Deutschland 99,91% Através da Eviva GmbH 0,09% Desenvolvimento, construção e exploração de parques eólicos 2007 Windpark Holleben GmbH & Co. KG (Holleben KG) Bremen Através da Martifer Deutschland 99,91% Através da Eviva GmbH 0,09% Desenvolvimento, construção e exploração de parques eólicos 2007 Eviva Electricity LLC (Eviva LLC) S. Francisco CA Através da Eviva 80% Geração de electricidade Dezembro 2007 RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

97 Empresas consolidadas pelo método proporcional As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional, suas sedes sociais, proporção do capital detido, actividade, data de constituição e data de aquisição das participações financeiras, são como se segue: Denominação social Sede social Proporção do capital detido Actividade Data de constituição Data de aquisição Clean Energy Solutions (Clean Energy Solutions) Suécia Através da Eviva 50% Produção de energia eléctrica 2007 Nova Eco LLC (Nova Eco LLC) Ucrânia Através da Clean Energy Solutions 50% Produção de energia eléctrica 2007 Gebox, S.A. (Gebox) Ilhavo Através da Martifer Energy Systems II 50% Fabricação de caixas multiplicadoras para aerogeradores Junho 2006 Promoquatro Investimentos Imobiliários, Lda. (Promoquatro) Oliveira de Frades Através da MGI 50% Imobiliária Dezembro WPT Wind Power Transmission S.A. (WPT) Oliveira de Frades Através da Gebox 33,33% Comercialização de caixas multiplicadoras para aerogeradores Maio 2007 Martifer Retail & Warehousing SRL (Martifer Retail, SRL) Bucareste 50% Imobiliária Julho 2007 Solar Parks Construccion Parques Solares ETVE S.A. (Solar Parks) Madrid Através da Martifer Solar Sistemas Solares 27,5% Construção de parques solares Agosto 2007 Ventinveste, S.A. (Ventinveste SA) Lisboa 5% Através da Eviva Energy 25% Através da Repower Portugal 0,5% Através da Power Blades 1% Através da Martifer Energia 1% Gestão e acompanhamento da implementação do projecto eólico de 400MW e do projecto industrial de criação do cluster para a construção de aerogeradores Setembro 2007 Ventinveste Eólica, SGPS, S.A. (Ventinveste Eólica) Lisboa Através da Ventinveste SA 32,5% Sociedade gestora de participações sociais Setembro 2007 Parque Eólico de Torrinheiras, S.A. (PE Torrinheiras) Lisboa Através da Ventinveste Eólica 32,5% Desenvolvimento, construção e exploração de parques eólicos Setembro 2007 Parque Eólico do Douro Sul, S.A. (PE Douro Sul) Lisboa Através da Ventinveste Eólica 32,5% Desenvolvimento, construção e exploração de parques eólicos Setembro 2007 Parque Eólico do Pinhal do Oeste, S.A. (PE Pinhal do Oeste) Lisboa Através da Ventinveste Eólica 32,5% Desenvolvimento, construção e exploração de parques eólicos Setembro 2007 RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

98 Parque Eólico de Vale Grande, S.A. (PE Vale Grande) Lisboa Através da Ventinveste Eólica 32,5% Desenvolvimento, construção e exploração de parques eólicos Setembro 2007 Parque Eólico de Vale do Chão, S.A. (PE Vale do Chão) Lisboa Através da Ventinveste Eólica 32,5% Desenvolvimento, construção e exploração de parques eólicos Setembro 2007 Parque Eólico do Cabeço Norte, S.A. (PE Cabeço Norte) Lisboa Através da Ventinveste Eólica 32,5% Desenvolvimento, construção e exploração de parques eólicos Setembro 2007 Parque Eólico da Serra do Oeste, S.A. (PE Serra do Oeste) Lisboa Através da Ventinveste Eólica 32,5% Desenvolvimento, construção e exploração de parques eólicos Setembro 2007 Parque Eólico do Planalto, S.A. (PE Planalto) Lisboa Através da Ventinveste Eólica 32,5% Desenvolvimento, construção e exploração de parques eólicos Setembro 2007 Eviva Dunowo, Sp. Z o.o. (Eviva Dunowo) Gliwice Através da Eviva GmbH 50% Produção, comercialização e distribuição de energia Dezembro 2007 Empresas incluídas na consolidação pelo método da equivalência patrimonial As empresas consolidadas pelo método da equivalência patrimonial, suas sedes sociais, proporção do capital detido, actividade, data de constituição e data de aquisição das participações financeiras, são como se segue: Denominação social Sede social Proporção do capital detido Actividade Data de constituição Ano de aquisição Proempar (Proempar) Porto Através da Promoquatro 24% Promoção, gestão e exploração de parques tecnológicos e industriais Outubro 2006 Parque Tecnológico do Tâmega (PTT) Felgueiras Através da Promoquatro 5% Através da Proempar 14,4% Promoção e gestão de acolhimento empresarial e tecnológico Dezembro 2006 Durante os exercícios de 2007 e de 2006 as alterações ocorridas no perímetro de consolidação foram como se segue: Constituição de empresas: Em 2007: Eviva Energia Renovables, S.A. (Eviva Energia Renovables) Eviva Mepe (Eviva Mepe) Martifer Alumínios, S.A. (Martifer Alumínios Espanha) Martifer Construções Metálicas Angola, S.A. (Martifer Angola) Martifer Inc. (Martifer Inc.) RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

99 Martifer Inovação e Gestão, S.A. (Martifer Inovação) Martifer Solar Sistemas Solares, S.A. (Martifer Solar Sistemas Solares) Martifer Wood Pellets, S.A. (Wood Pellets) Park Logistyczny Biskupice (Biskupice) Prio Agromart S.R.L. (Prio Agromart) Prio Balta S.R.L. (Prio Balta) Prio Facaieni S.R.L. (Prio Facaieni) Prio Gestão, Trading e Logistica, S.A. (Prio GTL) Prio Ialomita S.R.L. (Prio Ialomita) Prio Rapita S.R.L. (Prio Rapita) Prio Terra Agricola S.R.L. (Prio Terra Agricola) Prio Turism Rural S.R.L. (Prio Turism Rural) WPT Wind Power Transmission S.A. (WPT) Martifer Retail & Warehousing SRL (Martifer Retail, SRL) Martifer Energia RO SRL (Martifer Energia SRL) Solar Parks Construccion Parques Solares ETVE S.A. (Solar Parks) Solar Planet Promocion de Parques Solares ETVE S.A. (Solar Planet) Ventinveste Indústria SGPS, S.A. (Ventinveste Indústria) Ventipower, S.A. (Ventipower) Reblades, S.A. (Reblades) Ventinveste, S.A. (Ventinveste SA) Ventinveste Eólica SGPS, S.A. (Ventinveste Eólica) Parque Eólico de Torrinheiras, S.A. (PE Torrinheiras) Parque Eólico do Douro Sul, S.A. (PE Douro Sul) Parque Eólico do Pinhal do Oeste, S.A. (PE Pinhal do Oeste) Parque Eólico de Vale Grande, S.A. (PE Vale Grande) Parque Eólico de Vale do Chão, S.A. (PE Vale do Chão) Parque Eólico do Cabeço Norte, S.A. (PE Cabeço Norte) Parque Eólico da Serra do Oeste, S.A. (PE Serra do Oeste) Parque Eólico do Planalto, S.A. (PE Planalto) RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

100 Martifer Retail & Warehousing Angola, S.A. (Martifer Retail Angola) M City Bialystok Sp. Z o.o. (M City Bialystok) M City Gliwice Sp. Z o.o. (M City Gliwice) M City Legnica Sp. Z o.o. (M City Legnica) M City Radom Sp. Z o.o. (M City Radom) M City Szczecin Sp. Z o.o. (M City Szczecin) Martifer Energy Systems II SGPS, S.A (Martifer Energy Systems II) Prio Agricultura, S.A. (Prio Agricultura Moçambique) Eviva Energy Pty, Ltd. (Eviva Pty) Eviva Electricity LLC (Eviva LLC) Eviva Dunowo, Sp. Z o.o. (Eviva Dunowo) Em 2006: Mtal Sgps, S.A (Mtal Sgps) Martifer Indústria SGPS, S.A. (Martifer Indústria) Martifer Energy Systems SGPS, S.A (Martifer Energy Systems) Power Blades, S.A. (Power Blades) Martifer Solar Angola (Martifer Solar Angola) Martifer Solar, S.A. (Martifer Solar) Prio Advanced Fuels, S.A. (Prio Advanced Fuels) Prio Biocombustíveis, S.A. (Prio Biocombustíveis) Eviva Casimcea SRO (Eviva Casimcea) Eviva Agighiol SRL (Eviva Agighiol) Proempar (Proempar) Parque Tecnológico do Tâmega (PTT) MW Topolog SRL (MW Topolog) M Wind SRO (M Wind) Eviva Nalbant SRO (Eviva Nalbant) M Wind SGPS (M Wind SGPS) (*) Gebox, S.A. (Gebox) RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

101 Prio Extracção & Logística, LTDA (Prio Extracção) Prio Biopaliwa, SP Z.o.o (Prio Biopaliwa) Eviva SGPS, S.A. (Eviva) Eviva Hidro SRL (Eviva Hidro) Aquisição de empresas: Em 2007: Agromec Balaciu (Agromec Balaciu) Bukowsko (Bukowsko) Clean Energy Solutions (Clean Energy Solutions) Eurocab FV 1 SL (Eurocab 1) Eurocab FV 2 SL (Eurocab 2) Eurocab FV 3 SL (Eurocab 3) Eurocab FV 4 SL (Eurocab 4) Eurocab FV 5 SL (Eurocab 5) Eurocab FV 6 SL (Eurocab 6) Eurocab FV 7 SL (Eurocab 7) Eurocab FV 8 SL (Eurocab 8) Eurocab FV 9 SL (Eurocab 9) Eurocab FV 10 SL (Eurocab 10) Eurocab FV 11 SL (Eurocab 11) Eurocab FV 12 SL (Eurocab 12) Eurocab FV 13 SL (Eurocab 13) Eurocab FV 14 SL (Eurocab 14) Eurocab FV 15 SL (Eurocab 15) Eurocab FV 16 SL (Eurocab 16) Eurocab FV 17 SL (Eurocab 17) Eurocab FV 18 SL (Eurocab 18) Eurocab FV 19 SL (Eurocab 19) Eviva Drzezewo SP (Eviva Drzezewo) RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

102 Eviva Gac SP (Eviva Gac) Eviva Zebowo SP (Eviva Zebowo) Mondefin (Mondefin) Nova Eco LLC (Nova Eco LLC) Sociedade de Madeiras do Vouga, SA (Madeiras do Vouga) Global Shopping, S.A. (Global Shopping) (alienada em 2007) Martifer Beteiligungsverwaltungs GmbH (Martifer GmbH) Eviva Beteiligungsverwaltungs GmbH (Eviva GmbH) Megajopule, SGPS, S.A. (Megajoule) (*) RPMI, Energia Eólica, Lda. (RPMI) (*) Proenfin Estudo e Gestão de Projectos, S.A. (Proenfin) (*) GIE International Energy Lda. (GIE) (*) Acero Sp. Z o.o. (Acero) Zimbrul, S.A. (Zimbrul) Agrozootehnica, S.A. (Agrozootehnica) Windpark Bippen GmbH & Co. KG (Bippen KG) Windpark Holleben GmbH & Co. KG (Holleben KG) (*) Empresas fusionadas durante o exercício de 2007 na Eviva SGPS, S.A. Em 2006: Extraresi Criar Ambientes Limpos, Lda. (alienada em 2007) Alteração do método de consolidação Em 2007: Eviva S.A. anteriormente designada por Mzi Megawatt SP.Z.o.o. (Eviva S.A) de equivalência patrimonial para integral IWP SP.Z.o.o. (IWP) de equivalência patrimonial para integral Eviva Energy SRL anteriormente designada por M Wind Energy SRL (Eviva Energy SRL) de equivalência patrimonial para integral MW Topolog SRL (MW Topolog) de equivalência patrimonial para integral Eviva SRO anteriormente designada por M Wind SRO (Eviva SRO) de equivalência patrimonial para integral RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

103 Eviva Nalbant SRO (Eviva Nalbant) de equivalência patrimonial para integral Eviva Agighiol SRL (Eviva Agighiol) de equivalência patrimonial para integral Eviva Casimcea SRO (Eviva Casimcea) de equivalência patrimonial para integral M Wind SGPS (M Wind Sgps) de proporcional para integral Nagatel Viseu, Promoção Imobiliária, S.A. (Nagatel Viseu) de proporcional para integral As alterações de método de consolidação ocorridas no exercício de 2007, resultaram, essencialmente, da aquisição por parte do Grupo das participações financeiras que os accionistas maioritários detinham na Eviva SGPS, S.A. e suas subsidiárias (Nota 16). Contudo, o seu impacto nas presentes demonstrações financeiras consolidadas foi imaterial, com excepção das diferenças de consolidação geradas. Em 2006: Repower Portugal Sistemas Eólicos, S.A. (Repower Portugal) de proporcional para integral M Wind Energy SRL (M Wind Energy) de integral para equivalência patrimonial Prio Sgps, S.A. (Prio Sgps) anteriormente designada por Imavic, Gestão de Investimentos, S.A. de proporcional para integral Agromart Energy SRL (Agromart) de proporcional para integral Biomart Energy SRL (Biomart) de proporcional para integral 3. Vendas e prestações de serviços As vendas e prestações de serviços para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 têm a seguinte composição: Vendas de mercadorias Vendas de produtos Prestações de serviços As vendas de mercadorias no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 respeitam, essencialmente, à comercialização de combustíveis, actividade que ainda não se encontrava a ser desenvolvida pelo Grupo no exercício de Durante os exercícios de 2007 e 2006 não se verificou nenhuma descontinuação das actividades do Grupo. 4. Segmentos de negócio O Grupo servese da sua organização interna para efeitos de gestão como base para o seu reporte da informação por segmentos primários. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

104 O Grupo está organizado em quatro áreas de negócio principais Construção Metalomecânica, Equipamentos para Energia, Energia Eléctrica e Agricultura & Biocombustíveis, sendo todas elas coordenadas e apoiadas pela Martifer SGPS. O segmento Construção Metalomecânica inclui as actividades de construção e de gestão e desenvolvimento de projectos imobiliários, o segmento Equipamentos para Energia abrange a produção de equipamentos para energia eólica, solar e das ondas, bem como a construção de parques eólicos e solares, chave na mão. O segmento Energia Eléctrica inclui as actividades de produção, comercialização e distribuição de energia eléctrica de fontes renováveis e o segmento da Agricultura & Biocombustíveis engloba as actividades de agricultura, extracção, trading, produção e distribuição dos biocombustíveis. Os valores relativos à Martifer SGPS, à Martifer Inovação e Gestão, S.A. (MIG) e à Martifer Inc. estão incluídos na linha Holding, MIG e Martifer Inc.. Durante o exercício de 2007, o Grupo decidiu incluir no segmento de Construção Metalomecânica o Retail & Warehouse, o qual até essa data era apresentado de forma autónoma, pelo que a informação por segmentos relativa ao exercício de 2006 foi reexpressa para efeitos comparativos. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as vendas e prestações de serviços por segmentos primários podem ser analisadas como se segue: Vendas para clientes externos Vendas intersegmentos Total Holding, MIG e Martifer Inc Construção Metalomecânica Equipamentos para Energia Energia Eléctrica Agricultura & Biocombustíveis Eliminações intersegmentos Trabalhos para a própria empresa (Nota 5) Total das vendas e das prestações de serviços As variações significativas ocorridas nas vendas e prestações de serviços por segmento, nos exercícios apresentados, respeitam, essencialmente, ao início das operações de comercialização de combustíveis no segmento da Agricultura & Biocombustíveis e aos aumentos de actividade nos segmentos de Construção Metalomecânica e de Equipamentos para Energia. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

105 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os resultados operacionais antes e depois de amortizações e provisões e perdas de imparidade por segmentos primários podem ser analisados como se segue: EBITDA EBIT Holding, MIG e Martifer Inc. ( ) ( ) ( ) ( ) Construção Metalomecânica Equipamentos para Energia Energia Eléctrica ( ) ( ) ( ) ( ) Agricultura & Biocombustíveis ( ) ( ) ( ) Os ganhos, as perdas em empresas associadas, o valor de balanço dos investimentos financeiros em associadas, bem como a constituição e reversão de provisões e perdas de imparidade por segmentos primários são como se segue: Valor de balanço dos Provisões e perdas de Reversões de provisões e Perdas em empresas Ganhos em empresas investimentos registados imparidade registadas no perdas de imparidade associadas associadas pelo método de exercício registadas no exercício equivalência patrimonial Holding, MIG e Martifer Inc Construção Metalomecânica (14.477) Equipamentos para Energia Energia Eléctrica ( ) (24.281) Agricultura & Biocombustíveis 961 ( ) (24.281) O activo líquido total e o passivo do Grupo por segmentos primários podem ser analisados como se segue: Activo Passivo Holding, MIG e Martifer Inc Construção Metalomecânica Equipamentos para Energia Energia Eléctrica Agricultura & Biocombustíveis Eliminações intragrupo ( ) ( ) ( ) ( ) RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

106 O investimento (aquisições de imobilizações incorpóreas e corpóreas) e as amortizações do Grupo por segmentos primários são como se segue: Investimento Amortizações Holding, MIG e Martifer Inc Construção Metalomecânica Equipamentos para Energia Energia Eléctrica (Nota 17) Agricultura & Biocombustíveis O investimento registado em 2007 no segmento da Energia Eléctrica inclui o justo valor relativo às licenças de exploração dos parques eólicos das filiais Bippen e Holleben, no valor de Euro Adicionalmente, às amortizações referidas acima, o Grupo registou provisões e perdas de imparidade de Euro afectas, essencialmente, ao segmento dos Equipamentos para Energia (Euro relativas a garantias de qualidade). O acréscimo de investimento efectuado pelo Grupo em 2007, deveuse, essencialmente, à construção das refinarias de biodiesel na Roménia e em Portugal e à construção de um parque de tancagem em Portugal, afecto ao segmento da Agricultura & Biocombustíveis. A actividade do Grupo está internacionalizada, operando em três áreas geográficas principais: Península Ibérica, Europa Central e Outros Mercados. As vendas e prestações de serviços para clientes externos, por segmentos geográficos, podem ser analisadas como se segue: Vendas e prestações de serviços Península Ibérica Europa Central Outros Mercados Em 2007, das vendas e prestações de serviços realizadas na Península Ibérica, 21% foram efectuadas no mercado Espanhol (2006: 16%). Os activos detidos e os investimentos efectuados por segmentos geográficos podem ser analisados como se segue: Activo Investimento Península Ibérica Europa Central Outros Mercados Eliminações intragrupo ( ) ( ) RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

107 5. Outros proveitos Os outros proveitos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 podem ser analisados como se segue: Outros proveitos Variação da produçao ( ) Trabalhos para a própria empresa Os Trabalhos para a própria empresa registados nos exercícios de 2007 e 2006 pelo Grupo correspondem, essencialmente, à construção das refinarias de biodiesel em Portugal e na Roménia e à construção do parque de tancagem em Portugal, tendo o segmento da construção metalomecânica contribuído em 2007 com Euro (2006: Euro ), o segmento dos equipamentos para a energia com Euro (2006: Euro ) e o segmento da Agricultura & Biocombustíveis com Euro RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

108 6. Custo das mercadorias e dos subcontratos O custo das mercadorias e dos subcontratos dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pode ser analisado como se segue: 2006 Mercadorias Matériasprimas, subsidiárias e de consumo Total Existências iniciais Compras Transferências ( ) ( ) Existências finais Subcontratos Custo das mercadorias e dos subcontratos Existências iniciais Compras Variações de perímetro, diferenças cambiais, transferências e outros ( ) Existências finais Subcontratos Custo das mercadorias e dos subcontratos Os aumentos em mercadorias no exercício de 2007 incluem o montante de Euro, relativo aos ajustamentos de justo valor evidenciados no Nota 16, decorrentes da aquisição das participadas Sociedade de Madeiras do Vouga, S.A. e Acero Sp. Zo.o. 7. Custos com o pessoal Os custos com o pessoal dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 podem ser analisados como se segue: Remunerações Encargos Sociais: Pensões e outros benefícios concedidos Outros RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

109 A rubrica Pensões e outros benefícios concedidos inclui os valores depositados nos respectivos exercícios no fundo gerido pela Companhia de Seguros Global, conforme descrito nas Notas 1 xx) e 34. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Outros inclui, essencialmente, os custos suportados com a Segurança Social, com os subsídios de refeição e de doença e com os seguros de acidentes de trabalho. Número médio de pessoal Durante os exercícios de 2007 e 2006, o número médio de pessoal ao serviço do Grupo pode ser analisado como se segue: Administradores Empregados Assalariados Portugueses Portugueses no estrangeiro e estrangeiros Outros proveitos / (custos) operacionais Enquanto que em 31 de Dezembro de 2006 os outros proveitos / (custos) operacionais incluíam, essencialmente, mais e menos valias geradas na alienação de imobilizações corpóreas e de investimentos financeiros, dos quais Euro respeitantes às mais valias geradas com a alienação parcial de algumas acções da REpower Systems AG, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 o valor repartese por: mais e menos valias geradas na alienação de imobilizações corpóreas e de investimentos financeiros; prestações suplementares, com particular destaque para o aluguer de equipamentos, e; subsídios à exploração, designadamente à actividade agrícola. 9. Provisões e perdas de imparidade As provisões e as perdas de imparidade dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 são como se segue: Perdas de imparidade em clientes e outros devedores (Nota 22 a)) Provisões (Nota 30) RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

110 10. Resultados financeiros Os resultados financeiros dos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 podem ser analisados como se segue: Proveitos e ganhos financeiros Empréstimos e contas a receber (incluindo depósitos bancários) Juros obtidos Investimentos disponiveís para venda Rendimentos de participação de capital 289 Ganhos na alienação de investimentos Outros proveitos e ganhos financeiros relativos a outros activos financeiros Diferenças de câmbio favoráveis Descontos de pronto pagamentos obtidos Outros proveitos e ganhos financeiros Rendimentos de imóveis Custos e perdas financeiros Empréstimos e contas a pagar Juros suportados em empréstimos bancários e em operações de locação financeira Encargos financeiros incluidos no custo de aquisição de activos em construção Derivados Perdas transferidas de capital próprio relativas a derivados designados como coberturas de 'cashflow' Outros custos e perdas financeiros relativos a outros passivos financeiros Amortizações de investimentos em imóveis Diferenças de câmbio desfavoráveis Descontos de pronto pagamentos concedidos Outros custos e perdas financeiros Resultados financeiros ( ) ( ) Em 2007, os ganhos na alienação de investimentos disponíveis para venda correspondem, essencialmente, aos ganhos de capital resultantes da venda parcial das acções detidas pelo Grupo na EDP Energias de Portugal, S.A. Os aumentos ocorridos no exercício de 2007 nas rubricas de Juros obtidos, Juros suportados e Diferenças de câmbio favoráveis / (desfavoráveis), resultam, respectivamente, do aumento de disponibilidades do Grupo como consequência da Oferta Pública de RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

111 Subscrição realizada no mês de Junho de 2007, do aumento do endividamento bancário e da ocorrência de variações cambiais, essencialmente, nas participadas do Grupo localizadas na Roménia e Polónia. A rubrica Outros custos e perdas financeiros inclui Euro respeitantes ao acordo celebrado com a Suzlon (Nota 13), o qual previa o endosso parcial dos custos incorridos com a OPA sobre a REpower Systems AG, no caso de aquela ser bem sucedida. O montante remanescente corresponde, essencialmente, a custos com garantias bancárias e com comissões e custos diversos debitados por instituições financeiras. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, para efeito de capitalização de encargos financeiros ao custo de aquisição de activos em construção foi utilizada uma taxa média de 4,702% e 4,436%, respectivamente. 11. Ganhos / (perdas) em empresas associadas Os ganhos e as perdas em empresas associadas nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 podem ser analisadas como se segue: Eviva SRO (2.407) Promoquatro (14.500) (259) Eviva Energy SRL (2.571) Repower Systems Eviva SGPS ( ) Eviva SA (23.296) Martifer Deutschland Em Abril de 2007, a participada Repower Systems AG procedeu a um aumento de capital, com a emissão de novas acções ao preço de emissão de 136 Euro. O Grupo não acompanhou este aumento de capital, pelo que se verificou a respectiva diluição da participação financeira de 25,43% para 23,08%. O incremento dos capitais próprios da participada originado pelo aumento de capital foi imputado à participação financeira, tendo por essa via sido registado um aumento do valor do activo de Euro , por contrapartida de Ganhos em empresas associadas (ver Nota 13). RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

112 12. Imposto sobre o rendimento O detalhe dos activos e passivos geradores de impostos diferidos para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pode ser analisado da seguinte forma: Activos por Impostos Diferidos 2006 Diferenças Temporárias Provisões não aceites fiscalmente Prejuízos fiscais Acréscimos de custos não aceites fiscalmente Outros Provisões não aceites fiscalmente Prejuízos fiscais Acréscimos de custos não aceites fiscalmente Outros Passivos por Impostos Diferidos Diferenças Temporárias 2006 Reavaliação de activos imobilizados Diferimento de tributação de mais valias Justo valor dos derivados Acréscimos de proveitos não tributados Outros Reavaliação de activos imobilizados Diferimento de tributação de mais valias Justo valor dos derivados Acréscimos de proveitos não tributados Afectação de justo valor às licenças, terrenos e existências de empresas adquiridas no exercício de Em 31 de Dezembro de 2007, os activos e passivos por impostos diferidos ascendiam a Euro e Euro , respectivamente (2006: Euro e Euro , respectivamente), sendo o efeito na demonstração dos resultados positivo de Euro (2006: efeito positivo de Euro ). RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

113 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o detalhe dos activos por impostos diferidos, por situação geradora, que não foram reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas anexas são como seguem: Prejuízos fiscais: A caducar para além de Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, face à legislação fiscal em vigor em Portugal no que concerne à tributação de dividendos, as diferenças temporárias relativas a resultados apropriados de subsidiárias, associadas e participadas para as quais não foram registados passivos por impostos diferidos não são materialmente relevantes para as demonstrações financeiras anexas. A reconciliação do imposto do exercício e do imposto corrente pode ser analisada como se segue: Imposto corrente Impostos diferidos relativos ao reconhecimento de diferenças temporárias (91.073) (96.746) Impostos diferidos relativos à reversão de diferenças temporárias Efeito das alterações nas taxas de imposto ( ) Registo de activos por impostos diferidos relativos a prejuízos fiscais reportáveis Imposto diferido Imposto do exercício Taxa de imposto efectiva 15,5% 24,0% Em 31 de Dezembro de 2007, a reconciliação entre a taxa normal e efectiva de imposto é como se segue: Resultado antes de impostos Taxa nominal de imposto (26,5% em Portugal) Resultados isentos de tributação Custos não dedutiveis para efeitos fiscais: Amortizações de reavaliações de imobilizado Provisões acima dos limites legais Outros ( ) Utilização de benefícios fiscais ( ) ( ) Não reconhecimento no exercício de activos por impostos diferidos associados a prejuízos fiscais gerados no exercício Efeito da existência de diferentes taxas de imposto nas diversas subsidiárias do Grupo ( ) Outros ( ) Imposto do exercício A Martifer SGPS e as suas empresas participadas nacionais são tributadas individualmente e encontramse sujeitas a impostos sobre lucros em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas IRC, à taxa normal de 25%. De acordo com a localização das sedes das participadas, a taxa de imposto é acrescida de derrama, que no máximo pode atingir 1,5% do respectivo lucro RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

114 tributável. Adicionalmente, o Estado Polaco atribuiu à Martifer Polska uma isenção fiscal de Impostos sobre lucros durante 19 anos e o Estado Português concedeu à Martifer Energia um Benefício Fiscal ao Investimento no montante total de Euro , a ser deduzido à colecta. De acordo com a legislação nacional em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais por um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social até 31 de Dezembro de 2001, cinco anos após essa data) e, consequentemente, as declarações fiscais dos exercícios de 2004 a 2007 poderão ser sujeitas a revisão. O Conselho de Administração do Grupo entende que eventuais correcções, resultantes de diferentes interpretações da legislação vigente, por parte das autoridades fiscais, não poderão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas anexas. No que concerne ao tratamento contabilístico dos benefícios fiscais atribuídos quer pelo Estado Polaco, quer pelo Estado Português às empresas do Grupo, a política contabilística adoptada foi a de registar o proveito associado a tais benefícios no exercício em que fossem gerados lucros tributáveis e até ao limite dos mesmos. Na Martifer Energia, dado que foi gerado um lucro tributável (antes do crédito fiscal ao investimento), foi reconhecido um proveito fiscal na demonstração consolidada dos resultados do exercício de 2007 de Euro , em conformidade com os limites de crédito fiscal definidos pelo Estado Português no contrato de incentivos financeiros, o qual poderia ir até ao limite máximo de Euro (2006: Euro ) Como na Martifer Polska o benefício fiscal está directamente correlacionado com o valor dos lucros tributáveis futuros, não é possível quantificar o montante futuro de tal benefício. Conforme corroborado pelos nossos advogados, não existem activos ou passivos materiais associados a contingências fiscais prováveis ou possíveis que devessem ser alvo de divulgação no Anexo às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de Activos não correntes classificados como detidos para venda Em 30 de Junho de 2007, o Conselho de Administração do Grupo decidiu que a participação financeira de 23,08% detida na associada Repower Systems AG deixasse de ser contabilizada pelo método da equivalência patrimonial (conforme disposto na alínea 13 (a) do IAS 28) e passasse a ser classificada como um activo não corrente disponível para venda (de acordo com o IFRS 5). A alteração na classificação daquele investimento financeiro resultou do facto de que a quantia pela qual tal activo se encontrava registado iria ser recuperável através de uma transacção de venda e não através do seu uso continuado. Tal transacção de venda resultou de um acordo estabelecido no primeiro semestre de 2007 com o Grupo Suzlon, inerente à Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada por ambas as entidades sobre a totalidade do capital social da Repower Systems AG, no qual, em caso de sucesso da OPA (o que se veio a concretizar), foram estabelecidos os mecanismos abaixo mencionados para a alienação de tal participação. Opção de compra atribuída pelo Grupo Martifer à Suzlon 1. O Grupo Suzlon (através da SE Drive Technik GmbH) tem o direito de, a qualquer momento após a verificação da última das situações a seguir indicadas, interpelar o Grupo Martifer para que este lhe venda a totalidade das acções por si detidas, directa ou indirectamente, no capital social da Repower Systems AG pelo preço de 131 Euro por acção: a) O primeiro aniversário do termo do período adicional de aceitação (25 de Maio de 2008); ou RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

115 b) O segundo aniversário do termo do período adicional de aceitação (25 de Maio de 2009), no caso de, no decurso do primeiro ano após o termo do período adicional de aceitação, o Grupo Martifer notificar o Grupo Suzlon de que o Consórcio Ventinveste venceu a fase B do concurso público para a atribuição de capacidade de interconexão de energia eólica, para venda de electricidade através da rede nacional. Tendo o Consórcio Ventiveste vencido a fase B do concurso acima referido, a opção de compra tornase exercível a partir de 25 de Maio de Opção de venda atribuída pelo Grupo Suzlon ao Grupo Martifer 1. O Grupo Martifer tem o direito de, a qualquer momento após o segundo aniversário do período adicional de aceitação (25 de Maio de 2009), interpelar o Grupo Suzlon para que este lhe compre a totalidade das acções por si detidas, directa ou indirectamente, no capital social da Repower Systems AG pelo preço de 131 Euro por acção. Adicionalmente e no âmbito do acordo acima referido, o Grupo Martifer constituiu a favor do Grupo Suzlon penhor sobre a totalidade das acções representativas do capital social da Repower Systems AG, como garantia da execução da opção de compra atribuída ao Grupo Suzlon. Por último, o Grupo Suzlon entregou ao Grupo Martifer uma garantia bancária em first demand emitida por uma instituição financeira de elevada reputação, para assegurar o efectivo cumprimento das obrigações do Grupo Suzlon decorrentes da opção de venda atribuída ao Grupo Martifer. Pese embora o período de exercício de ambas as opções ocorrer em 25 de Maio de 2009, o facto de uma das opções (em condições normais e eficientes de mercado) vir sempre a ser exercida, o facto de ser intenção do Conselho de Administração do Grupo efectivar tal alienação naquela data, e o facto de existirem garantias bancárias e penhores de acções a colateralizar tal transacção, o Conselho de Administração do Grupo considerou que esta transacção de venda era altamente provável e definitiva, pelo que classificou a mesma como um activo não corrente detido para venda. De acordo com o prescrito na IFRS 5, o activo foi mensurado pelo valor de Euro , o qual corresponde à sua quantia escriturada, que é menor que o justo valor daquela participação financeira deduzida dos custos estimados com a alienação da mesma (Euro correspondentes a acções ao preço de exercício das acções acima referidas). Em 31 de Dezembro de 2007, o montante pelo qual se encontra registada a participação financeira na Repower Systems AG, bem como o detalhe dos movimentos ocorridos no exercício na mesma são como se segue: Valor de balanço em 31 de Dezembro de Aplicação do método da equivalência patrimonial em 31 de Março de 2007: Apropriação de outras variações dos capitais próprios ocorridos no trimestre Apropriação dos resultados líquidos gerados no trimestre Reconhecimento do resultado associado à diluição da participação (Nota 11) Custos associados ao acordo de venda estabelecido com o Grupo Suzlon Total RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

116 De acordo com os segmentos de negócio referidos na Nota 4, o investimento financeiro disponível para venda integra o segmento dos Equipamentos para a Energia. Por último, face à reduzida liquidez do activo subjacente (acções da Repower Systems AG), face à elevada volatilidade apresentada pelo mesmo nos últimos vinte e quatro meses, face ao tipo de opções em causa (opções americanas) e face à elevada amplitude e volatilidade nos resultados apurados, o Conselho de Administração do Grupo entendeu não ter condições que lhe permitissem de uma forma fidedigna e com uma margem de erro razoável valorizar ao justo valor tais opções, pelo que as mesmas não foram objecto de qualquer valorização nas demonstrações financeiras consolidadas anexas. O valor de mercado desta participação com base na sua cotação em 31 de Dezembro de 2007 ascendia a Euro Dividendos O Conselho de Administração da Martifer SGPS propõe à Assembleiageral Anual a seguinte aplicação do Resultado Líquido do Exercício das contas individuais, no valor de Euro : Para reserva legal, 5% correspondente a Euro Para resultados transitados Euro Em 2007, não foram distribuídos quaisquer dividendos. 15. Resultados por acção A Martifer SGPS emitiu apenas acções ordinárias, pelo que não existem, nomeadamente, direitos especiais de dividendo ou voto. Não se verifica no Grupo qualquer situação que possa representar uma redução dos resultados por acção com origem em opções, warrants, obrigações convertíveis ou outros direitos associados a acções ordinárias. Assim, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 não existe dissemelhança entre o cálculo dos resultados por acção básicos e o cálculo dos resultados por acção diluídos. Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, ocorreram os seguintes movimentos no número de acções da Empresa: (i) Em Março de 2007 ocorreu um stocksplit de acções, tendo o número de acções em circulação passado de para e o seu valor nominal reduzido de 1 Euro para 50 cêntimos. (ii) Adicionalmente, em Maio de 2007, o capital social foi aumentado em Euro , por incorporação de reservas, tendo sido emitidas novas acções a um valor nominal de 50 cêntimos. (iii) Em Junho de 2007, e no âmbito da Oferta Pública de Subscrição que o Grupo encetou, procedeuse a um novo aumento de capital social com a colocação à subscrição pública, na Euronext de Lisboa, de de novas acções ao valor nominal de 50 cêntimos, das quais dirigidas aos colaboradores da Martifer com um prémio de emissão de Euro 6,70, e as restantes dirigidas ao público em geral e a investidores institucionais com um prémio de emissão de Euro 7,50. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

117 Após as operações acima referidas, o capital social da Martifer SGPS é representado por de acções ordinárias, totalmente subscritas e realizadas, representativas de um capital social de Euro Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o cálculo do resultado por acção básico e diluído pode ser demonstrado como se segue: Resultado liquido do exercício (I) Número médio ponderado de acções em circulação (II) Resultado por acção básico e diluído (I) / (II) 0,3005 0,1718 Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo não procedeu ao pagamento de quaisquer dividendos. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

118 16. Diferenças de consolidação A informação relevante sobre as aquisições efectuadas pelo Grupo no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, pode ser resumida como se segue: Empresa adquirida Holleben Bippen Eviva Energy srl Actividade Desenvovimento, construção e exploração de parques eólicos Desenvovimento, construção e exploração de parques eólicos Produção, comercialização e distribuição de energia Data de % de participação Custo de aquisição adquirida aquisição Novembro % Novembro % Dezembro 07 70% Martifer Alumínios Construção de fachadas em alumínio Novembro 07 45% Eviva SA Produção, comercialização e distribuição de energia Dezembro 07 70% Zimbrul Agricultura Dezembro 07 54% Eviva s.r.o. Produção, comercialização e distribuição de energia Dezembro 07 70% Sociedade de Madeiras do Vouga Indústria e comércio de Madeiras, lenhas e materiais de construção Julho % Acero Sp. Z.o.o. Imobiliária Novembro % CES Produção de energia eléctrica Março 07 50% Bukowsko Produção, comercialização e distribuição de energia Maio % Agrozzootehnia Agricultura Dezembro 07 53% Agromec Balaciu Agricultura Fevereiro 07 47% Eviva Drzezewo Produção, comercialização e distribuição de energia Junho 07 56% Mondefin Comercialização de combustíveis Junho 07 54% Eviva Zebowo Produção, comercialização e distribuição de energia Junho 07 51% Eviva Gac Produção, comercialização e distribuição de energia Junho 07 51% Martifer Wood Pellets Construção de equipamentos para energia Setembro 07 21% Martifer GmbH Sociedade gestora de participações sociais Julho % Eviva GmbH Sociedade gestora de participações sociais Julho % Eviva Hidro Produção de energia apartir de minihidricas Dezembro 07 33% Martifer Solar Instalação, comercialização e manutenção de painéis solares Novembro 07 6% Total As aquisições acima referidas foram contabilizadas de acordo com o método da compra e tiveram como contrapartida da sua aquisição numerário (Euro ) e a entrega futura de um conjunto de aerogeradores (Euro ) na aquisição de algumas participadas do segmento de Energia Eléctrica. As diferenças de consolidação apuradas nas aquisições acima referidas, após o exercício de imputação de justo valor, foram alocadas da seguinte forma: Bippen e Holleben Imobilizações incorpóreas Licenças de exploração de parques eólicos (sendo as mesmas amortizadas pelo prazo de tais licenças); RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

119 Mondefin Imobilizações corpóreas Terrenos; Sociedade de Madeiras do Vouga e Acero Existências Terrenos; Empresas do segmento da Energia Eléctrica Diferenças de consolidação dado que as mesmas estão relacionadas com a capacidade de geração de cashflows futuros associados à previsível exploração de parques eólicos no Leste europeu (tendo as mesmas sido alocadas a cada empresa, mediante a potência medida em Megawatts dos projectos em curso que tais empresas se encontram a desenvolver); Restantes empresas Diferenças de consolidação. Como resultado das aquisições acima referidas, o Grupo não decidiu abandonar/alienar qualquer das operações desenvolvidas pelas empresas adquiridas. O detalhe do exercício de imputação de justo valor aos activos e passivos adquiridos pode ser resumido como se segue: Valor de balanço dos activos e passivos Ajustamentos de adquiridos antes da aquisição justo valor Justo valor Activos líquidos adquiridos: Imobilizações corpóreas (Nota 18) Imobilizações incorpóreas (Nota 17) Existências Clientes e outros devedores Caixa e seus equivalentes Derivados Empréstimos bancários ( ) ( ) Fornecedores e credores diversos ( ) ( ) Passivos por impostos diferidos ( ) ( ) Outros Diferenças de consolidação geradas nas aquisições Total do custo de aquisição Valor de aquisição a liquidar em espécie ( ) Total dos custos de aquisição liquidados em numerário Fluxos de caixa resultantes das aquisições: Montante de caixa e seus equivalentes pago Montante de caixa e seus equivalentes nas empresas adquiridas ( ) O contributo das empresas adquiridas para os proveitos operacionais e para o resultado líquido consolidado do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, entre a data da sua aquisição e 31 de Dezembro foi como se segue: Proveitos operacionais Euro Resultado líquido do exercício Euro RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

120 Se as acima referidas aquisições tivessem sido reportadas a 1 de Janeiro de 2007, os proveitos operacionais e os resultados líquidos do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 viriam aumentados em Euro e Euro , respectivamente. Em virtude de as aquisições de empresas ocorridas entre 31 de Dezembro de 2007 e a data de aprovação destas demonstrações financeiras serem imateriais, o Conselho de Administração do Grupo não procedeu à divulgação de informação sobre as mesmas. O movimento ocorrido na rubrica de Diferenças de Consolidação nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 é como se segue: Rubrica Valor bruto Saldo inicial Aquisições de subsidiárias Reduções resultantes do reconhecimento posterior de activos por impostos diferidos Alienação de subsidiárias ( ) Transferência para activos disponíveis para venda Efeitos cambiais Outros Saldo final Perdas de imparidade acumuladas Saldo inicial Perdas de imparidade do exercício Alienação de subsidiárias Transferência para activos disponíveis para venda Efeitos cambiais Outros Saldo final Valor líquido no início do ano Valor líquido no final do ano O Grupo tem por procedimento efectuar testes anuais de imparidade às diferenças de consolidação, tal como definido na secção Principais critérios valorimétricos no relatório e contas consolidado de Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, não foram registadas nem revertidas quaisquer perdas de imparidade. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

121 Em 31 de Dezembro de 2007, os métodos e pressupostos utilizados na aferição da existência, ou não, de imparidade, para os principais valores de goodwill registados nas demonstrações financeiras anexas foram como se segue: 1 Segmento da Construção Metalomecânica Martifer Construções Martifer Alumínios Martifer Inox Goodwill Perdas de imparidade reconhecidas no exercício Método utilizado Cash flows livres descontados Cash flows livres descontados Cash flows livres descontados Base utilizada Business plans Business plans Business plans Período utilizado Projecções de cash Projecções de cash Projecções de cash flows para 5 anos flows para 5 anos flows para 5 anos Taxas de crescimento dos cash flows: Ano n+1 4,88% 27,45% 28,06% Ano n+3 3,08% 52,26% 14,08% Na perpetuidade 0,00% 1,00% 1,00% Taxa de desconto utilizada 7,18% 7,18% 7,18% Neste segmento as empresas foram avaliadas através da metodologia dos cash flows livres descontados e tiveram por base os business plans desenvolvidos pelos responsáveis das empresas e devidamente aprovados pelo Conselho de Administração do Grupo, os quais abrangem um período de cinco anos. Para calcular o custo de capitais próprios assumiramse os seguintes pressupostos sobre as suas variáveis determinantes, nomeadamente, utilizouse uma taxa de rendimento sem risco de 4,1% (fonte: Assessores), para cálculo do β dos capitais próprios aplicouse o β do activo a uma estrutura de capital que se assumiu como a estrutura da empresa em velocidade cruzeiro e foi decidido utilizar um prémio de mercado de 5%. Por fim, o valor actual da perpetuidade corresponde ao valor actualizado (Modelo de Gordon) do rendimento perpétuo do cash flow livre operacional. 2 Segmento da Energia Eléctrica Eviva Energy Srl Eviva SA Eviva Sro Goodwill Perdas de imparidade reconhecidas no exercício Método utilizado Valor de uso Valor de uso Valor de uso Base utilizada Business plans Business plans Business plans Período utilizado Projecções de cash Projecções de cash Projecções de cash flows para 15 anos flows para 15 anos flows para 15 anos Taxas de crescimento dos cash flows: Não aplicável, uma vez que se actualizaram todos os cash flows gerados durante a vida útil do projecto Taxa de desconto utilizada 8,89% 6,34% 6,32% O valor de uso corresponde à estimativa do valor presente dos fluxos de caixas futuros, tendo os mesmos sido apurados com base em business plans, devidamente aprovados pelo Conselho de Administração do Grupo, os quais abrangem um período de quinze anos. Os principais pressupostos utilizados no apuramento do valor de uso incluíram essencialmente: (i) a quota de mercado das tarifas de venda de electricidade e certificados verdes, (ii) o valor do recurso eólico medido até ao momento (número de horas equivalentes à potência nominal); (iii) as alterações regulamentares que possam vir a influenciar a actividade da empresa; (iv) o nível de investimento RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

122 necessário, etc. A quantificação dos pressupostos acima referidos foi efectuada tendo por base dados históricos, bem como a experiência do Conselho de Administração do Grupo. Contudo, tais pressupostos poderão ser afectados por fenómenos de natureza política, económica ou legal que neste momento são imprevisíveis. O detalhe das Diferenças de consolidação, com referência aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e de 2006, pode ser analisado como se segue: Valor bruto Imparidades acumuladas Valor líquido Valor líquido 1. Martifer Construções Martifer Metallic Construction Martifer Alumínios Marifer II Inox Martifer Energy Sytems MGI Extraresi Agromec Bukowsko CES Eviva Drzezewo Eviva Gac Eviva Zebowo Eviva Polska IWP Eviva Energy s.r.l Eviva GmbH Eviva Hidro Martifer GmbH Eviva s.r.o Martifer Solar Wood Pellets Agrozootehnica Zimbrul Total O processo de apuramento do justo valor dos activos e passivos obtidos nas aquisições, bem como o apuramento definitivo do valor das diferenças de consolidação foi realizado com base nas demonstrações financeiras das empresas adquiridas à data da respectiva aquisição. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

123 17. Imobilizado incorpóreo A informação relativa aos valores brutos do imobilizado incorpóreo, com referência aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pode ser analisada como se segue: Software e outros direitos Imobilizações em curso Total 2006 Saldo inicial Aumentos Alienações e abates Diferenças cambiais Variação de perímetro Transferências ( ) ( ) Saldo inicial Aumentos Aumentos resultantes da imputação de justo valor nas aquisições de empresas (Nota 16) Alienações e abates Diferenças cambiais Variação de perímetro O aumento resultante da imputação de justo valor está associado à aquisição dos parques eólicos alemães (Bippen e Holleben). A informação relativa aos valores das amortizações e perdas de imparidade acumuladas do imobilizado incorpóreo, com referência aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pode ser analisada como se segue: Adiantamentos por Software e outros direitos Imobilizações em curso conta de imobilizações Total 2006 Saldo inicial Aumentos Alienações e abates Diferenças cambiais Variação de perímetro Saldo inicial Aumentos Diferenças cambiais Variação de perímetro Valor líquido: Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Software e outros direitos inclui o montante líquido de Euro relativo às licenças de exploração de parques eólicos das filiais Bippen e Holleben, as quais se encontram a ser amortizadas em quotas constantes num período de 20 anos, correspondentes ao período de concessão. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

124 Os critérios valorimétricos estabelecidos pelo Grupo na valorização destes activos incorpóreos estão referidos na alínea iii) dos Principais critérios valorimétricos, julgamentos e estimativas na Nota Explicativa 1.Políticas Contabilísticas. 18. Imobilizado corpóreo A informação relativa aos valores brutos de terrenos e edifícios, equipamentos, imobilizações em curso e de outras imobilizações corpóreas para os exercícios findos em 2007 e 2006 pode ser analisada como se segue: 2006 Terrenos e edifícios Equipamentos Imobilizações em curso Outras imobilizações Total Saldo inicial Aumentos Alienações e abates Reavaliações ( ) ( ) Diferenças cambiais Variação de perímetro Transferências (18.413) ( ) Saldo inicial Aumentos Aumentos resultantes da imputação de justo valor nas aquisições de empresas (Nota 16) Alienações e abates Diferenças cambiais ( ) ( ) ( ) Variação de perímetro Transferências ( ) ( ) Os aumentos ocorridos no exercício de 2007, na rubrica de Outras imobilizações estão relacionados, essencialmente, com as obras em curso no segmento da Agricultura & Biocombustíveis nomeadamente, com a construção do Parque de Tancagem e do Pipeline em Aveiro, Portugal. O aumento resultante da imputação de justo valor está associado à aquisição da empresa Mondefin. Em 31 de Dezembro de 2007, existiam na rubrica Terrenos e edifícios, aproximadamente, Euro afectos a terrenos agrícolas associados ao segmento da Agricultura & Biocombustíveis. As transferências de imobilizações em curso ocorridas no exercício de 2007 correspondem, essencialmente, a transferências para imobilizado firme (Edifícios) em resultado da entrada em pleno funcionamento das Refinarias, durante o último trimestre do ano. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

125 A informação relativa aos valores das amortizações e perdas de imparidade acumuladas de terrenos e edifícios, equipamentos, imobilizações em curso e de outras imobilizações corpóreas para os exercícios findos em 2007 e 2006 pode ser analisada como se segue: 2006 Terrenos e edifícios Equipamentos Imobilizações em curso Outras Imobilizações Total Saldo inicial Aumentos Alienações e abates Reavaliações ( ) ( ) Diferenças cambiais Variação de perímetro Transferências 280 (2.878) (2.598) Saldo inicial Aumentos Alienações e abates Diferenças cambiais (904) Variação de perímetro Valor líquido: Os critérios valorimétricos adoptados e as taxas de amortização utilizadas estão referidos nas alíneas iv) e v) dos principais critérios valorimétricos, julgamentos e estimativas, na Nota 1. Políticas Contabilísticas. Os terrenos e edifícios estão registados ao seu valor de mercado de acordo com avaliações independentes, com referência a evidência no mercado de transacções recentes de propriedades similares. As avaliações efectuadas estão em conformidade com os padrões internacionais de avaliação e foram efectuadas pelos seguintes avaliadores: Fernando Gabriel Gomes de Almeida Unipessoal, Lda. (Martifer Construções Ano de 2005) Luís Mendes de Almeida (Martifer Construções Ano de 2005) Fernando Gabriel Gomes de Almeida Unipessoal, Lda. (Martifer Energia Ano de 2005) Colliers International Poland (Martifer Polska Ano de 2006) No final do exercício de 2007, e como forma de identificar a existência, ou não, de perdas de imparidade nos principais imóveis localizados em Portugal, foram efectuadas novas avaliações a cargo da CPU Tourism Consulting, Lda. tendose comprovado a não existência de variações significativas no justo valor dos imóveis face às avaliações anteriores pelo que o valor dos mesmos não foi actualizado. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, se os terrenos e edifícios permanecessem registados aos seus custos de aquisição, diminuídos das suas depreciações e perdas de imparidade acumuladas estariam registados por, aproximadamente, Euro e Euro , respectivamente. O método de avaliação utilizado pelos avaliadores imobiliários, quer em Portugal, quer na Polónia para valorizar ao justo valor os imóveis do Grupo foi o método do custo de reposição depreciado, tendo as avaliações sido efectuadas de acordo com os padrões RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

126 internacionais de avaliação (no caso da Polónia de acordo com o RICS Red Book). O justo valor dos imóveis não inclui qualquer imposto ou custos que o comprador tenha de vir a incorrer com a compra do imóvel e foi apurado, no caso dos terrenos, tendo em conta os preços praticados no mercado em activos semelhantes e no caso das edificações, no custo actual de proceder à construção dos mesmos. A localização, os acessos, o tamanho e a forma dos imóveis foi também tida em conta no apuramento do justo valor das mesmas. O custo de aquisição das Imobilizações corpóreas detidas pelo Grupo no âmbito de contratos de locação financeira, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, ascendia a Euro e a Euro , sendo o seu valor líquido contabilístico, nessas datas, de Euro e Euro , respectivamente. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, excepto para os bens adquiridos em regime de locação financeira, excepto para os bens mencionados na Nota 33, não existiam outras imobilizações corpóreas que se encontrassem penhoradas ou hipotecadas a instituições financeiras como garantia de empréstimos obtidos pelo Grupo. 19. Investimentos financeiros em equivalência patrimonial Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a composição dos valores referentes a investimentos financeiros em equivalência patrimonial é como se segue: Repower Systems Ag Eviva SRO Eviva SA Proempar PTT Eviva Agighiol 26 Eviva Casimcea 5 Eviva Nalbant Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo, reforçou as participações financeiras nas empresas do segmento da energia eléctrica e, em consequência, o método de consolidação passou de equivalência patrimonial a integral. No que concerne à empresa REpower Systems AG foi interrompida a sua contabilização pelo método da equivalência patrimonial e procedeuse à sua reclassificação como activo não corrente disponível para venda, em conformidade com as razões enunciadas na Nota 13. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

127 20. Investimentos financeiros disponíveis para venda Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a composição dos valores referentes a investimentos financeiros disponíveis para venda é como se segue: EDP Energias de Portugal, S.A Outros Em 31 de Dezembro de 2007, o Grupo detinha acções da EDP Energias de Portugal, S.A. correspondentes a 0,065% do capital social daquela empresa. 21. Existências e Activos Biológicos A informação relativa a existências e a activos biológicos com referência aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, pode ser analisada como se segue: Matérias primas, subsidiárias e de consumo Produtos e trabalhos em curso Mercadorias Produtos acabados e intermédios Adiantamentos por conta de compras Activos biológicos (Nota 1 x)) Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Grupo não procedeu à constituição, nem à reversão de perdas de imparidade em existências. Em 31 de Dezembro de 2007, os valores incluídos na rubrica Mercadorias incluem Euro relativos a produtos combustíveis (gasóleo, gasolinas e biodiesel). Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os valores incluídos na rubrica Adiantamentos por conta de compras referemse aos projectos imobiliários em curso desenvolvidos pelo Grupo no âmbito de contratos de locação financeira relativos ao segmento da Construção Metalomecânica, designadamente na área do Retail & Warehousing e incluem, entre outros, os seguintes projectos: Parque logístico de Benavente Tavira Gran Plaza Amarante Gran Plaza Leiria Gran Plaza Com excepção dos adiantamentos por conta de compras (cujo prazo de realização pode ser superior a um ano) todos os outros activos classificados na rubrica de Existências serão realizáveis no curto prazo e não foram dados como garantia de empréstimos obtidos pelo Grupo. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

128 Os activos biológicos, que compreendem, essencialmente, a plantação de girassol, colza, cevada e trigo são registados ao justo valor menos os custos estimados no ponto de venda no momento da colheita. O justo valor dos activos biológicos é apurado através do preço de venda praticado nos mercados onde se situam as plantações do Grupo, ponderado pelo grau de desenvolvimento da colheita (a qual não excede o período de um ano) bem como pelos custos estimados para colocar o produto em condições de venda no mercado. A actividade agrícola é influenciada por variáveis não controladas pela empresa, designadamente as condições climatéricas. Conscientes deste risco, a Administração do Grupo elegeu como instrumento de cobertura privilegiado a contratação de seguros de colheita. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as quantidades de activos biológicos produzidas no exercício são como se segue: Quantidades produzidas no ano (em toneladas): Colza Girassol Cevada 881 Trigo Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o movimento ocorrido na rubrica de activos biológicos foi como se segue: Saldo inicial Aumentos resultantes de produção Aumentos resultantes de aquisições Variação do perímetro Diferenças cambiais Ganhos resultantes da valorização ao justo valor deduzida dos custos a incorrer com a venda Diminuições resultantes de vendas ( ) Diminuições resultantes de abates Outros Saldo final Em 31 de Dezembro de 2007, fazem parte dos activos biológicos apenas plantações em curso. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

129 22. Outros activos financeiros Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os activos financeiros detidos pelo Grupo, para além dos mencionados na Nota 20 acima, são como se segue: a) Empréstimos e contas a receber A informação relativa a Empréstimos e contas a receber com referência aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pode ser analisada como se segue: Não correntes Correntes Valor bruto: Clientes: Clientes, conta corrente Clientes, títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa Outros devedores: Empresas associadas, participadas e participantes Adiantamentos a fornecedores Outros As perdas de imparidade em contas a receber é como se segue: Não correntes Correntes Perdas de imparidade acumuladas: Clientes: Clientes de cobrança duvidosa Valor líquido Clientes RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

130 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a antiguidade dos saldos relativos a contas a receber pode ser detalhada como se segue: 2006 Vencido Total Não Vencido Até 90 dias 90 a 180 dias 180 a 360 dias Mais de 360 dias Clientes, conta corrente Clientes, títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa Vencido Total Não Vencido Até 90 dias 90 a 180 dias 180 a 360 dias Mais de 360 dias Clientes, conta corrente Clientes, títulos a receber Clientes de cobrança duvidosa A exposição do Grupo ao risco de crédito é atribuível, sobretudo, às contas a receber da sua actividade operacional. Os montantes apresentados no balanço encontramse líquidos das perdas de imparidade acumuladas para cobrança duvidosa, que foram estimadas pelo Grupo de acordo com a sua experiência e com base nos condicionantes e na envolvente económica existente. Dos créditos sobre clientes que se encontram registados na rubrica Clientes de cobrança duvidosa, em 31 de Dezembro de 2007, Euro encontramse em imparidade. Relativamente aos restantes Euro existem acordos de recuperação para os mesmos sendo expectável o seu recebimento. Para os restantes valores vencidos, o Grupo considera não ter havido deterioração da qualidade creditícia da contraparte, pelo que não se encontram em risco de incobrabilidade. O prazo médio de recebimentos das contas a receber do Grupo ascendia em 2007 e em 2006 a 90 e 118 dias, respectivamente, o que denota maior eficiência no cumprimento da política de crédito definida, nomeadamente ao nível da selecção criteriosa do crédito concedido quer em quantidade quer em qualidade, bem como na respectiva cobrança. É convicção do Conselho de Administração do Grupo de que o valor pelo qual os Empréstimos e contas a receber estão registados no balanço se aproxima do seu justo valor. O Grupo não cobra quaisquer encargos de juros enquanto os prazos de pagamento definidos (em média 90 dias) estejam a ser respeitados. Findos esses prazos, são cobrados os juros que estiverem definidos contratualmente, e de acordo com a lei em vigor e aplicável a cada situação, o que tenderá a ocorrer só em situações extremas. O movimento das perdas de imparidade acumuladas em contas a receber é como se segue: Clientes de cobrança duvidosa: Saldo inicial Aumento (Nota 9) Redução e transferências Saldo final RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

131 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os saldos não correntes mantidos com empresas associadas, participadas e participantes dizem respeito, essencialmente, a prestações acessórias concedidas, as quais não vencem juros. b) Derivados O Grupo recorre a instrumentos financeiros derivados de taxa de juro e de commodities no sentido de gerir a sua exposição a movimentos nas taxas de juro vigentes nos seus contratos de financiamento, fixando taxas de juro, e, também de fixação do preço dos óleos vegetais, matériaprima essencial à produção de biodiesel. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, foram estabelecidos os seguintes contratos de derivados: 2006 Tipo Participada Contraparte Nocional Tipo Vencimento Justo valor Interest Rate Swap Martifer SGPS Banco Espírito Santo Paga taxa fixa (3,46%) e recebe (Euribor 3M) Setembro de Interest Rate Swap Martifer SGPS Millenium BCP Paga taxa fixa (3,12%) e recebe (Euribor 6M) Outubro de Interest Rate Swap Martifer SGPS Santander Totta Paga taxa fixa (3,35%) e recebe (Euribor 3M) Maio de 2009 ( ) Interest Rate Swap Martifer Construções Banco Espírito Santo Paga taxa fixa (3,47%) e recebe (Euribor 3M) Março de Interest Rate Swap Martifer Construções Banco Espírito Santo Paga taxa fixa (3,45%) e recebe (Euribor 3M) Março de Forward Rate Agreement Martifer Construções Fortis Bank Paga taxa fixa (2,65%) e recebe (Euribor 6M) Julho de Interest Rate Swap Martifer Construções Millenium BCP Paga taxa fixa (3,12%) e recebe (Euribor 6M) Outubro de Interest Rate Swap Martifer Construções Santander Totta Paga taxa fixa (3,35%) e recebe (Euribor 3M) Maio de 2009 ( ) Interest Rate Swap Martifer Energia Millenium BCP Paga taxa fixa (3,12%) e recebe (Euribor 6M) Outubro de Interest Rate Swap Martifer Energia Millenium BCP Paga taxa fixa (3,58%) e recebe (Euribor 3M) Novembro de Interest Rate Swap Martifer Energia Santander Totta Paga taxa fixa (3,35%) e recebe (Euribor 3M) Maio de 2009 (69.079) Interest Rate Swap Martins e Coutinho Millenium BCP Paga taxa fixa (3,12%) e recebe (Euribor 6M) Outubro de Interest Rate Swap Martifer Alumínios Millenium BCP Paga taxa fixa (3,12%) e recebe (Euribor 6M) Outubro de RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

132 2007 Tipo Participada Contraparte Nocional Tipo Vencimento Justo valor Interest Rate Swap Martifer SGPS Banco Espírito Santo Paga tx fixa de 3.46% e Recebe Euribor 3M 5Set Interest Rate Swap Martifer Construções Banco Espírito Santo Paga tx fixa de 3.47% e Recebe Euribor 3M 15Mar Interest Rate Swap Martifer Construções Banco Espírito Santo Paga tx fixa de 3.45% e Recebe Euribor 3M 21Mar Forward Rate Agreement Martifer Construções Fortis Bank Paga tx fixa de 2.9% e Recebe Euribor 6M 28Jul Interest Rate Swap Prio Biocombustiveis S.A. Millenium BCP Paga tx fixa de 4.62% e Recebe Euribor 6M 17Abr14 ( ) Interest Rate Swap Martifer Energia Millenium BCP Paga tx fixa de 3.58% e Recebe Euribor 3M 16Nov Interest Rate Swap Martifer Energia Banco Espírito Santo Paga tx fixa de 4.39% e Recebe Euribor 3M 16Ago Futuros sobre óleo Prio GTL Man Financial Inc 70 contratos Preço de venda fixo 50,84 USD 8Mar Interest Rate Swap Holleben HSH Nordbank AG Paga tx fixa de 4.78% e Recebe Euribor 6M 31Dez Interest Rate Swap Bippen Bremer Landesbank Paga tx fixa de 4.75% e Recebe Euribor 6M 31Dez Landesbank HessenThuringen O justo valor dos instrumentos financeiros acima referidos, avaliados pelas contrapartes, por se tratarem de cashflow hedges foram registados por contrapartida da rubrica de capitais próprios Reservas de justo valor Derivados, excepto os relativos às empresas do Grupo Holleben e Bippen que afectaram a imputação de justo valor na aquisição das mesmas. O apuramento do justo valor dos derivados contratados pelo Grupo (essencialmente, swaps de taxa de juro) foi efectuado pelas respectivas contrapartes (instituições financeiras com quem celebramos tais contratos). O modelo de avaliação destes derivados, utilizado pelas contrapartes, baseiase no método dos Cash Flows descontados, i.e, utilizando as Par Rates de Swaps, cotadas no mercado interbancário, e disponíveis nas páginas Reuters e/ou Bloomberg, para os prazos relevantes, sendo calculadas as respectivas taxas forwards e factores de desconto, que servem para descontar os cash flows fixos (fixed leg) e os cash flows variáveis (floating leg). O somatório das duas legs, dá o NPV (Net Present Value ou Valor Actualizado Líquido dos cash flows futuros ou justo valor dos derivados). Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o Grupo não possui investimentos financeiros detidos até ao vencimento nem investimentos registados ao justo valor através de resultados. 23. Estado e Outros Entes Públicos Activo Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os saldos da rubrica Estado e outros entes públicos têm a seguinte composição: Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Imposto sobre o valor acrescentado Impostos em outros países Outros impostos Em 31 de Dezembro de 2007, o montante de Imposto sobre o Valor Acrescentado a receber diz respeito, essencialmente, a pedidos de reembolso (nomeadamente da Martifer Construções) e a imposto a recuperar de algumas participadas que se encontram a efectuar elevados investimentos em activos fixos (designadamente a Prio Biocombustíveis e a Prio Advanced Fuels). RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

133 24. Outros activos correntes Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a rubrica Outros activos correntes pode ser analisada como se segue: Acréscimo de proveitos: Trabalhos por facturar (contratos de construção) Juros a receber Outros acréscimos de proveitos Custos plurianuais: Seguros Encargos financeiros Rendas pagas antecipadamente Outras despesas plurianuais pagas antecipadamente Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica Outras despesas plurianuais pagas antecipadamente inclui, essencialmente, os desembolsos efectuados pelo Grupo associados a trabalhos especializados, os quais irão ser prestados/utilizados no decorrer do exercício de RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

134 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, a informação sobre os contratos de construção em curso é como se segue: Custos totais incorridos em contratos de construção em curso: Construção Metalomecânica Equipamentos para Energia Custos incorridos no ano em contratos de construção em curso: Construção Metalomecânica Equipamentos para Energia Proveitos totais incorridos em contratos de construção em curso: Construção Metalomecânica Equipamentos para Energia Proveitos incorridos no ano em contratos de construção em curso: Construção Metalomecânica Equipamentos para Energia Adiantamentos recebidos para a execução de contratos de construção em curso: Construção Metalomecânica Equipamentos para Energia Retenções efectuadas por clientes em contratos de construção em curso: Construção Metalomecânica Equipamentos para Energia Garantias prestadas a clientes relativas a contratos de construção em curso: Construção Metalomecânica Equipamentos para Energia Acréscimos de proveitos e contas a receber relativos a contratos de construção em curso: Construção Metalomecânica Equipamentos para Energia Proveitos diferidos e contas a pagar relativos a contratos de construção em curso: Construção Metalomecânica Equipamentos para Energia Chamase a atenção para o facto de as garantias prestadas a donos de obra referidas na Nota 33 dizerem respeito a obras em curso e a obras encerradas, para as quais a duração média é de cinco anos. Na Nota 29 referimos que o total de adiantamento de clientes ascende a Euro , sendo que a diferença para o montante referido no quadro acima (Euro ) diz respeito a empresas dos segmentos Agricultura & Biocombustiveis e Energia Eléctrica. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

135 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as principais obras em curso do Grupo que justificam o saldo de Acréscimos de proveitos trabalhos por facturar são como se segue: Acréscimos de proveitos Fábrica de Extracção (Martifer Constructii) Edifício Sede (Martifer) Caja Magica (Martifer) Ampliação do Parque de Torres Eólicas (Martifer) Vivendas Aragonia Zaragoza (Martifer) Glass House (Martifer Polska) Hotel Hiberus (Martifer) Ugine Factory (Martifer Konstrukcje) Wiadukt Stroza (Martifer Polska) Torre Sacyr (Martifer) Passagens Superiores A1 (Martifer) Centro Acua (Martifer) SIMIUkraine:Odessa (Martifer Polska) Caixa e seus equivalentes A rubrica caixa e seus equivalentes pode ser analisada como se segue: Depósitos bancários e caixa: Depósitos bancários Caixa Caixa e seus equivalentes incluem o dinheiro detido pelo Grupo e os depósitos bancários de curto prazo, com maturidades originais iguais ou inferiores a 3 meses, para os quais o risco de alteração de valor não é significativo. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, não existiam quaisquer restrições à utilização dos saldos registados nas rubricas de Caixa e seus equivalentes. 26. Capital social e reservas Capital social O capital social da Martifer SGPS, totalmente subscrito e realizado, em 31 de Dezembro de 2007, ascende a Euro e é representado por de acções ao portador com um valor nominal de 50 cêntimos cada. Todas as acções têm os mesmos direitos, correspondendo um voto a cada acção. Em 31 de Dezembro de 2007, o capital social do Grupo é detido em 37,5% pela MTO SGPS, S.A., 37,5% pela MotaEngil SGPS, S.A. encontrandose os restantes 25% dispersos em Bolsa. Em 31 de Dezembro de 2006, o capital social do Grupo era detido em 50% pela MTO SGPS, S.A. e em 50% pela MotaEngil SGPS, S.A.. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

136 Durante os exercícios de 2007 e 2006, o movimento ocorrido no número de acções representativo do capital social do Grupo foi como segue: Saldo inicial Stock split Aumento de capital social por incorporação de reservas Aumento de capital social por subscrição pública Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, ocorreram os seguintes movimentos no número de acções da Empresa: (i) Em Março de 2007 ocorreu um stocksplit de acções, tendo o número de acções em circulação passado de para e o seu valor nominal reduzido de 1 Euro para 50 cêntimos. (ii) Adicionalmente, em Maio de 2007, o capital social foi aumentado em Euro, por incorporação de reservas, tendo sido emitidas novas acções a um valor nominal de 50 cêntimos. (iii) Em Junho de 2007, e no âmbito da Oferta Pública de Subscrição, procedeuse a um novo aumento de capital social com a colocação à subscrição pública, na Euronext de Lisboa, de de novas acções ao valor nominal de 50 cêntimos, das quais dirigidas aos colaboradores da Martifer com um prémio de emissão de Euro 6,70, e as restantes dirigidas ao público em geral e a investidores institucionais com um prémio de emissão de Euro 7,50. Reservas Prémios de emissão Os prémios de emissão correspondem a ágios obtidos com a emissão ou aumentos de capital. De acordo com a legislação comercial portuguesa, os valores incluídos nesta rubrica seguem o regime estabelecido para a reserva legal, isto é, os valores não são distribuíveis, a não ser em caso de liquidação, mas podem ser utilizados para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital. Reserva legal A legislação comercial Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital. Reservas de justo valor Reavaliações de imobilizado As reservas de justo valor Reavaliações de imobilizado não podem ser distribuídas aos accionistas, excepto se se encontrarem totalmente amortizadas ou se os respectivos bens objecto de reavaliação tenham sido alienados. Reservas de justo valor Investimentos disponíveis para venda As reservas de justo valor Investimentos disponíveis para venda reflectem as variações de justo valor dos instrumentos financeiros detidos para venda e não são passíveis de serem distribuídas ou serem utilizadas para absorver prejuízos. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

137 Reserva de justo valor Derivados As Reservas de justo valor Derivados reflectem as variações de justo valor dos instrumentos derivados de cobertura de cash flow que se consideram eficazes e não são passíveis de serem distribuídas ou serem utilizadas para absorver prejuízos. Reservas de conversão cambiais As reservas de conversão cambiais reflectem as variações cambiais ocorridas na transposição das demonstrações financeiras de filiais em moeda diferente do Euro e não são passíveis de serem distribuídas ou serem utilizadas para absorver prejuízos. Nos termos da legislação portuguesa, o montante de reservas distribuíveis é determinado de acordo com as demonstrações financeiras individuais da Empresa, apresentadas de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade (POC). Assim, as únicas reservas da Martifer, SGPS, S.A., que, pela sua natureza, se consideram distribuíveis, são as relativas a resultados transitados no montante de Euro (ver nota 14). 27. Empréstimos Os montantes relativos a empréstimos, com referência aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, são como se segue: 2006 até 1 ano a 2 anos entre 3 e 5 anos a mais de 5 anos Total Dívidas a instituições de crédito: Empréstimos bancários Descobertos bancários Outros empréstimos obtidos: Outros empréstimos até 1 ano a 2 anos entre 3 e 5 anos a mais de 5 anos Total Dívidas a instituições de crédito: Empréstimos bancários Descobertos bancários Contas caucionadas Outros empréstimos obtidos: Emissões de papel comercial Outros empréstimos RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

138 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os montantes relativos a empréstimos estão denominados nas seguintes moedas: 2006 Instituições de crédito Outros empréstimos Total Euros Zlotys Polacos Instituições de crédito Outros empréstimos Total Euros Ron Zlotys Polacos As taxas de juro médias suportadas em descobertos e empréstimos bancários são as seguintes: 2006 Taxas médias (%) Intervalo de taxas (%) Dívidas a instituições de crédito: Empréstimos bancários 4,41 [3,50 ; 4,75] Descobertos bancários _ [4,26 ; 4,60] Contas caucionadas _ [4,26 ; 5,23] 2007 Taxas médias (%) Intervalo de taxas (%) Dívidas a instituições de crédito: Empréstimos bancários 4,818 [4,35 ;5,776] Descobertos bancários 4,707 [4,58 ; 4,776] Contas caucionadas 4,850 [4,58 ; 5,776] Outros empréstimos obtidos Emissões de papel comercial 4,592 [4,576 ;4,626] Na Polónia as taxas para os empréstimos bancários vencem juros à taxa WIBOR acrescida de um spread de 0,5% a 1,5%. Na Roménia as taxas para os empréstimos bancários contraídos, vencem juros à taxa Euribor acrescida de um spread de 1,10%. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

139 Em 31 de Dezembro de 2007, os principais empréstimos bancários obtidos pelo Grupo são como se segue: EURO Valor Data contrato Prazo Periodo de carência Periodicidade das rendas Montante do primeiro reembolso Montante do último reembolso PrioBiocombustibil Out06 7 anos 2 anos Trimestral PrioAgricultura Out06 7 anos 2 anos Trimestral Martifer SGPS Set05 4 Anos 1 Ano Anual Martifer Construções Mar04 7 Anos Trimestral Martifer Energia Nov05 7 Anos 2 Anos Trimestral Martifer Construções Nov05 5 Anos 1 Ano Semestral Martifer SGPS Nov05 5 Anos 1 Ano Semestral PLN Valor Data contrato Prazo Periodo de carência Periodicidade das rendas Montante do primeiro reembolso Montante do último reembolso Martifer Polska Jul04 6 Anos Trimestral Em 31 de Dezembro de 2007, os principais programas de papel comercial do Grupo são como se segue: EURO Valor Data contrato Prazo Periodo de carência Periodicidade das rendas Montante do primeiro reembolso Montante do último reembolso Prio Biocombustiveis Abr07 7 Anos 2,5 Anos Semestral Prio SGPS Dez07 0,5 Ano Prio SGPS Dez07 0,5 Ano Para parte dos empréstimos acima referidos e no âmbito da política de gestão de risco de taxa de juro, o Grupo contratou os instrumentos financeiros derivados mencionados na Nota 22 convertendo dessa forma em taxas fixas as taxas variáveis contratadas nos empréstimos. Outros empréstimos Os montantes considerados em Outros empréstimos dizem respeito a empréstimos obtidos junto da Agência Portuguesa para o Investimento (API) e do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI) como apoio ao investimento efectuado pelo Grupo. Estes empréstimos não vencem juros, à excepção do empréstimo concedido pela API à Martifer Energia, o qual prevê um período de carência de quatro semestres, findo o qual vence juros à taxa Euribor a 6 meses acrescida de um spread de 0,95%. Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2007 incluídos na rubrica de Outros empréstimos não correntes foram considerados, aproximadamente, Euro de operações de locação financeira imobiliária (afectas ao financiamento dos projectos imobiliários registados na rubrica de Adiantamentos por conta de compras Nota 21) as quais, em caso de alienação dos acima referidos projectos imobiliários terão de ser liquidadas nesse momento e não de acordo com o plano de reembolso definido, que contratualmente ocorre após RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

140 A sensibilidade do grupo a variações nas taxas de juro pode ser resumida como se segue: Capital médio em dívida durante o ano Taxa de juro média durante o ano Variação de 1 ponto percentual na taxa de juro média Descrição Variação juro 2007 Variação juro 2006 Derivados ,93 3, Empréstimos ,81 3, Leasings ,44 4, A adopção da política de gestão de risco de taxa de juro, para além de reduzir a exposição do Grupo às taxas de juro variáveis através da contratação de swaps, permitiu, ainda, o ganho evidenciado no seguinte quadro: Ganho ou perda Empresa Instrumentos de cobertura Juro líquido Juro do empréstimo decorrente do instrumento de cobertura Bippen Swaps taxa de juro Holleben Swaps taxa de juro Biocombustíveis Swaps taxa de juro Martifer Swaps taxa de juro Martifer II Inox Swaps taxa de juro Martifer Aluminíos Swaps taxa de juro Martifer Energia Swaps taxa de juro Martifer SGPS Swaps taxa de juro Credores por locação financeira Os contratos de locação financeira mais significativos em vigor em 31 de Dezembro de 2007, são resumidos como se segue: Descrição do Período do Valor do Termo de opção de Valor da opção bem contrato contrato compra de compra Garantias Estrutura Metálica do Parque de Tancagem 96 meses Final do contrato Livrança em branco Equipamentos do Parque de Tancagem 96 meses Final do contrato Carta Conforto MT SGPS Edifício de Escritórios da Martifer Energia 72 meses Final do contrato Livrança em branco Máquinas Fixas da Martifer 72 meses Final do contrato Livrança em branco Estrutura Metálica da Gebox 73 meses Final do contrato Livrança em branco Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor líquido dos bens adquiridos através de contratos de locação financeira ascendia a Euro e Euro , respectivamente. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

141 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor das rendas e o valor actual das rendas associados a contratos de locação financeira era como se segue: Rendas vincendas de contratos de leasing Valor actual das rendas de contratos de leasing Até 1 ano Entre 1 e 5 anos Mais de 5 anos Juros incluídos nas rendas ( ) ( ) Valor actual das rendas de contratos de leasing Dos quais registados como: Empréstimos correntes Empréstimos não correntes Adicionalmente, em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o valor das rendas associadas a contratos de locação operacional é como se segue: Rendas vincendas de contratos de locação operacional Até 1 ano Entre 1 e 5 anos Mais de 5 anos Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 foram reconhecidos na rubrica de Fornecimentos e serviços externos Euro e Euro , relativos a rendas de contratos de locações operacionais. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

142 29. Fornecedores e credores diversos A informação relativa a fornecedores e credores diversos, com referência aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, pode ser analisada como se segue: Não correntes Correntes Fornecedores Fornecedores de imobilizado Empresas associadas e outros accionistas Adiantamentos de clientes e por conta de vendas Outros credores Subtotal Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, esta rubrica inclui saldos a pagar a fornecedores decorrentes da actividade operacional do Grupo e de aquisição de imobilizado. O Conselho de Administração acredita que o justo valor destes saldos não difere significativamente do seu valor contabilístico e que o efeito da actualização desses montantes não é material. O prazo médio de pagamento das compras e dos serviços obtidos pelo Grupo ronda os 65 dias. Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, os saldos não correntes mantidos com empresas associadas e outros accionistas dizem respeito, essencialmente, a empréstimos obtidos por empresas consolidadas pelo método proporcional, os quais vencem juros à Euribor a 3 meses acrescida de um spread de 1,5%. Em 31 de Dezembro de 2007, a rubrica de outros credores não correntes respeita, essencialmente, a prestações suplementares efectuadas por accionistas minoritários da Prio SGPS (empresa consolidada nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método integral). Para além dos passivos financeiros referidos nesta nota e nas notas 27 e 28 acima, o Grupo não apresenta outros passivos financeiros. 30. Provisões A informação relativa a provisões, com referência aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 pode ser detalhada como se segue: Garantias de qualidade Processos judiciais em curso Outras RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

143 As provisões para garantias de qualidade destinamse a fazer face a eventuais problemas de qualidade nas obras efectuadas pelo Grupo, as quais contemplam, em média, um período de garantia de 5 anos. O acréscimo ocorrido no exercício de 2007 é justificado, essencialmente, pelo aumento de actividade da REpower Portugal e das garantias de bom funcionamento dos parques eólicos instalados por esta participada. A informação relativa ao movimento das provisões, com referência aos mesmos exercícios é como se segue: Saldo inicial Aumento (Nota 9) Redução e transferências (52.308) (53.895) Saldo final Estado e Outros Entes Públicos Passivo Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 os saldos da rubrica Estado e outros entes públicos têm a seguinte composição: Imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas Imposto sobre o valor acrescentado Contribuições para a segurança social Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares Outros impostos Impostos em outros países Outros passivos correntes A informação relativa aos outros passivos correntes, com referência aos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 é como se segue: Acréscimo de custos Encargos com férias e subsídios de férias Juros a liquidar Produção efectuada por subempreiteiros não facturada Outros acréscimos de custos Proveitos diferidos Facturação antecipada (relativa a contratos de construção) Subsídios ao investimento Outros proveitos diferidos RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

144 Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as principais obras em curso do Grupo que justificam o saldo de Proveitos diferidos Facturação antecipada são como se segue: Proveitos diferidos Parque Eólico Alto do Folgorosa (Repower) Parque de Tanques de Aveiro (Martifer Energia) Parque Eólico de Mingorubio (Repower) Barão de São Paulo (Martifer Energia) Porto Plaza (Martifer) MingorubioTorre MM92 (Martifer Energia) Funchal Centrum (Martifer Alumínios) Biomart Aveiro (Martifer Energia) Parque Eólico do Joguinho II (Repower) Parque Eólico Barão de S. João (Repower) Compromissos Garantias Prestadas Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, as garantias prestadas pelo Grupo a terceiros referentes a garantias bancárias e a seguros caução prestados a donos de obras cujas empreitadas estão a cargo das diversas empresas do Grupo, discriminadas por moeda eram como se segue: Euros Zlotys Polacos O detalhe por empresa do Grupo é como se segue: Martifer Construções Martifer Alumínios Martifer Energia Martifer Inox Nagatel MGI Repower Promoquatro Prio Biocombustíveis Prio Advanced Fuels Martifer Polska Martifer Konstrukcje Total RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

145 Garantias reais Em 31 de Dezembro de 2007 as garantias reais prestadas pelo Grupo são como se segue: Empresa Garantia Valor do activo subjacente Valor em dívida Martifer Construções Penhor mercantil Martifer Construções Hipoteca Martifer SGPS Penhor de acções Martifer Energia Hipoteca Martifer Polska Hipoteca Total No que respeita aos imobilizados adquiridos chamase a atenção para os seguintes compromissos contratuais: No âmbito do Contrato de Atribuição de Capacidade de Injecção de Potência na Rede do Sistema Eléctrico de Serviço Público para Energia Eléctrica Produzida em Centrais Eólicas estabelecido entre a Ventinveste, S.A. e o Estado Português, o consórcio no qual o Grupo se insere, ficou obrigado a contribuir em Euro para o financiamento (através do Fundo de Inovação) de investigação a designar pelo Ministério da Economia e da Inovação, que ficará sob a orientação e supervisão de uma entidade pública. O pagamento de tal verba, por opção do consórcio será liquidado através de uma redução das tarifas energéticas estabelecidas em tal contrato. Consequentemente, tal responsabilidade será registada pelo seu valor actual no momento em que os investimentos associados ao consórcio tenham o seu início. A Gebox assumiu o compromisso de adquirir equipamentos e outros produtos à Pujol Muntalá, S.A. no montante de Euro Benefícios de planos de reforma O Grupo não assumiu quaisquer responsabilidades com planos de reforma. No entanto, existe uma apólice, contratada com a Companhia de Seguros Global, que funciona como um fundo de capitalização, para complemento de reforma dos colaboradores do Grupo. São abrangidos por este fundo todos os colaboradores pertencentes ao quadro. Anualmente (em caso de obtenção de resultados líquidos positivos) é depositado o montante de um salário base em nome de cada um dos colaboradores. O exercício do direito ao referido complemento ocorre no momento da passagem ao estado de reforma. Cada colaborador pode então, optar pela transformação do fundo numa pensão mensal, ou em alternativa, resgatar 50% do valor acumulado e converter o restante numa renda mensal. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

146 35. Subsídios O detalhe dos subsídios ao investimento atribuídos ao Grupo com impacto no exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 é como se segue: Subsídios ao Investimento Valor do imobilizado Valor do subsídio Saldo em proveitos diferidos (Nota 32) Efeito na demonstração dos resultados Edifícios e outras construções Equipamento básico Ferramentas e utensílios Equipamento administrativo Outras imobilizações corpóreas O detalhe dos subsídios à exploração registados na demonstração dos resultados do exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, na rubrica de outros proveitos / (custos) operacionais é como se segue: Empresa Designação Valor do Subsídio Prio Agricultura Calamidades Prio Agricultura Vales agrícolas para cultivo de milho e colza Prio Agricultura Subsídios por área de cultivo Martifer Apoio à contratação Repower Portugal Apoio à contratação Martifer Energia Apoio à contratação Martifer Inovação Formação Martifer Alumínios Formação Martifer Solar Formação Martifer II Inox Formação Martifer Gestão de Investimentos Formação RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

147 36. Transacções com partes relacionadas a) Transacções comerciais As participadas do Grupo têm relações entre si que se qualificam como transacções com partes relacionadas. Todas estas transacções são efectuadas a preços de mercado. Nos procedimentos de consolidação estas transacções são eliminadas, uma vez que as demonstrações financeiras consolidadas apresentam informação da detentora e das suas subsidiárias com se de uma única empresa se tratasse. As transacções com empresas associadas contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial não são eliminadas, e ascenderam aos seguintes montantes: Vendas e prestações de serviços Custo das mercadorias vendidas Saldos devedores Saldos credores Para além dos saldos abaixo mencionados com a Mota Engil Engenharia e Construções, S.A., com a Maprel Empresa de Pavimentos e Materiais PréEsforçados, Lda., com a Soprocil Sociedade de Projectos e Construções Civis, S.A., com a Promoquinze Investimentos Imobiliários, Lda. e com a Ferreiros e Almeida, S.A., não existem outros saldos ou transacções significativas mantidas com partes relacionadas do Grupo MotaEngil Vendas e prestações de serviços Custo das mercadorias e dos subcontratos Saldos devedores Saldos credores Maprel Vendas e prestações de serviços Saldos devedores Soprocil Fornecimento e serviços externos Saldos credores Ferreiros & Almeida Fornecimento e serviços externos Saldos credores Promoquinze Vendas e prestações de serviços Fornecimento e serviços externos Saldos devedores Saldos credores As contas a receber e a pagar a empresas relacionadas serão liquidadas em numerário e não se encontram cobertas por garantias. Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 não foram reconhecidas perdas de imparidade relativamente a contas a receber de partes relacionadas. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

148 b) Compensações da administração e de outros gestores chave As compensações atribuídas aos membros da administração e a outros gestores chave durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2007 e 2006 ascenderam a Euro e Euro , respectivamente. Estas compensações são determinadas pela comissão de vencimentos, tendo em conta o desempenho individual e a evolução deste tipo de mercado de trabalho. As remunerações atribuídas ao pessoal chave da gerência por categoria de remuneração podem ser resumidas como se segue (valores em Euro): Remunerações fixas Remunerações variáveis Despesas de representação e ajudas de custo Complementos de reforma (Nota 34) Adicionalmente, e para além das empresas incluídas na consolidação (Nota 2), procedese à apresentação de uma listagem das partes relacionadas do Grupo Martifer: Mota Engil, SGPS, S.A., sociedade aberta (" Mota Engil SGPS") MESP Mota Engil, Serviços Partilhados, Administrativos e de Gestão, S.A. ( MESP ) Largo do Paço Investimentos Turísticos e Imobiliários, Lda. ( Largo do Paço ) RTA Rio Tâmega, Turismo e Recreio, S.A. ( RTA ) MotaEngil Engenharia e Construção, S.A. ( MotaEngil Engenharia ) Aurimove Utilidades, Equipamentos e Investimentos Imobiliários, Lda. ( Aurimove ) Bouncer, a.s. (" Bouncer") Calçadas do Douro Sociedade Imobiliária, Lda. ( Calçadas do Douro ) Companhia Portuguesa de Trabalhos Portuários e Construções, S.A. ( CPTP ) Corgimobil Empresa Imobiliária das Corgas, Lda. ("Corgimobil") Edifício Mota Viso Soc. Imobiliária, Lda. ( Mota Viso ) Edipainel Utilidades, Equipamentos e Investimentos Imobiliários, Lda. ( Venimove ) Emocil Empresa Moçambicana de Construção Imobiliária ( Emocil ) EMSA Empreendimentos e Exploração de Estacionamentos, S.A. ( EMSA ) Engil 4i SGPS, S.A. ( Engil 4I ) Ferrovias e Construções, S.A. ( Ferrovias ) Geogranitos Pedreiras de Amarante, Lda. ( Geogranitos ) God Project Development ("God") JaszVasut, Kft ("JaszVasut") Kordylewskiego Project Development Sp. z o.o. ("Kord") Kozielska Sp. z o.o. ("Kozielska") Maprel Empresa de Pavimentos e Materiais Préesforçados, Lda ( Maprel ) Maprel Nelas, Indústria de Pré Fabricados, S.A. ( Maprel Nelas ) MEInvestitii AV s.r.l. ( MEINVESTII ) MEITS, MotaEngil Imobiliário e Turismo, S.A. ( MEIT ) Metroepszolg, RT( Metroepszolg ) Mil e Sessenta Sociedade Imobiliária, Lda. ( Mil e Sessenta") MInvest Bohdalec, A.S. ( Bohdalec ) MInvest Devonska, s.r.o. ("MInvest Devonska") MInvest Jihlavska, A.S. ( Jihlavska ) MInvest Jeremiasova, A.S. ("Jeremiasova") RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

149 MInvest Polska, Sp. z.o.o. ( MInvest Polska ) MInvest Portugalia, s.r.o. ("Portugalia") MInvest, sro ( MInvest ) MInvest Slovakia, s.r.o. ("MInvest Slovakia") MI 2 Spółka z ograniczoną odpowiedzialnością ("MI 2") Moravian Partner Constructors, sro ( Moravian ) MotaEngil Magyarorszag, Rt ( MotaEngil Magyarorszag ) MotaEngil Real Estate Hungary ("Merehun") MotaEngil Polska, S.A. ("MotaEngil Polska") MotaEngil S.Tomé e Principe ("MESTOME") MotaEngil Slovakia, a. s. ("MotaEngil Eslováquia") Motadómus Sociedade Imobiliária, Lda. ("Motadómus") MKContructors, LLC ( MKC ) Mota Internacional Comércio e Consultadoria Económica, Lda ( Mota Internacional ) Mota Real Estate, sro ( Mota Real Estate ) Nortedómus, Lda. ( Nortedómus ) Piastowska Project Development Sp. z o.o. ( Piastowska ) Planinova Sociedade Imobiliária, S.A. ( Planinova ) Prefal Préfabricados de Luanda, Lda. ( Prefal ) Probisa Portuguesa Construção e Obras Públicas, S.A. ( Probisa ) Qualibetão Comercialização de Betões, Lda.("Qualibetão") Rentaco Equipamentos de Construção, Transportes, Combustíveis e Serviços, Sociedade Unipessoal, Lda. ("Rentaco") Sedengil Sociedade Imobiliária, Lda. ( Sedengil ) Sefimota Stavebni, AS ( Sefimota ) Soprocil Sociedade de Projectos e Construções Civis, S.A. ("Soprocil") Tabella Holding, BV ( Tabella ) Tecnocarril Sociedade de Serviços Industriais e Ferroviários, Lda. ( Tecnocarril ) Tetenyi Project Development ("Tetenyi") Tracevia Sinalização Segurança e Gestão de Tráfego, Lda. ( Tracevia ) Tracevia Angola ("Tracevia Angola") Translei, S.A. ( Translei ) Wilenska Project Development Sp. z.o.o. ( Wilenska ) Área de Negócio Ambiente e Serviços MotaEngil, Ambiente e Serviços, SGPS, S.A. ( MotaEngil Ambiente e Serviços ) ALMAQUE Serviços Técnicos, S.A. ("Almaque") Beiratir Terminais da Covilhã, Lda. ("Beiratir") Cargorail Transporte de Mercadorias, S.A. ("Cargorail") Correia & Correia, Lda.( Correia & Correia ) E.A.Moreira Agentes de Navegação, S.A. ("E.A. Moreira") Ecolatlântica de Portugal, Lda. ("Ecolatlântica") Ekosrodowisko Spółka z.o.o. ("Ekosrodowisko") Engeglobo, Soc. de Engenharia e Projectos, S.A. ("Engeglobo") Enviroil Resíduos e Energia, Lda. ( Enviroil ) INVESTAMBIENTE Recolha de Resíduos e Gestão de Sistemas de Saneamento Básico, SA ("Investambiente") GT Investimentos Internacionais SGPS, SA ("GTSGPS") Liscont Operadores de Contentores, S.A. ("Liscont") Lisprojecto Consultoria e Soluções Informáticas, S.A. ("Lisprojecto") Lokemark Soluções de Marketing ("Lokemark") Manvia Manutenção e Exploração de Instalações e Construção, S.A. ("Manvia") MotaEngil Srodowisko, Sp. z.o.o. ("MES") MotaEngil II, Gestão, Ambiente, Energia e Concessões de Serviços, S.A. ("MEASII") MotaEngil, Tecnologias de Informação, S.A. ( METI ) Multiterminal Soc. De Estiva e tráfego, S.A. ("Multiterminal") Norcargas Cargas e Descargas, Lda. ("Norcargas") Nova Beira Gestão de Resíduos, SA ("Nova Beira") Novaflex Técnicas do Ambiente, SA ("Novaflex") Operport Sociedade Portuguesa de Operadores Portuários, Lda. ("Operport") Proempar Promoção e Gestão de Parques Empresariais e Tecnológicos, S.A. ("Proempar") RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

150 PTT Parque Tecnológico do Tâmega ("PTT") Real Verde Técnicas de Ambiente, SA ("Real Verde") Resiges Gestão de Resíduos Hospitalares, Lda. ("Resiges") Resilei Tratamento de Resíduos Industriais, Lda ("Resilei") Rima Resíduos Industriais e Meio Ambiente, S.A. ( Rima ) Sealine Navegação e Afretamentos ("Sealine") Sadomar Ag. de Naveg. e Trânsitos, S.A. ("Sadomar") Serurb (Matosinhos) Serviços Urbanos, S.A. ( Serurb Matosinhos ) Serurb (Douro) Serviços Urbanos, Lda. ( Serurb Douro ) Serurb (Esposende) Serviços Urbanos, Lda.( Serurb Esposende ) Socarpor Soc. Cargas Port. (Douro e Leixões), S.A. ("Socarpor D/L") Socarpor Soc. Cargas Port. (Aveiro), S.A. ("Socarpor Aveiro") Sotagus Terminal de Contentores de Santa Apolónia, S.A. ("Sotagus") STL Sociedade de Transportes e Limpeza, Lda. ( STL ) Suma Serviços Urbanos Meio Ambiente, S.A. ( SUMA ) TCL Terminal de Contentores de Leixões, S.A. ("TCL") TEN Tráfego e Estiva do Norte, SA ("TEN") Ternor Sociedade de Exploração de Terminais, S.A. ("Ternor") Tertir Terminais de Portugal, S.A. ("Tertir") Tertir Concessões Portuárias, SGPS, SA ("Tertir SGPS") Transitex Trânsitos Extremadura, SL ("Transitex") Vibeiras Sociedade Comercial de Plantas, S.A. ( Vibeiras ) MotaEngil Concessões de Transportes, SGPS, S.A. ( MECT ) Cimertex & Companhia Comércio Equipamentos e Serviços Técnicos, Lda. ( Cimertex & Companhia ) Construcciones CRESPO, SA ("Crespo") Grossiman, SL ( Grossiman ) Hifer Construccion Conservación e Servicios, S.A. ( Hifer ) Icer Indústria de Cerâmica, Lda. ( Icer ) MInvest Slovakia Mierova, s.r.o. ("Mierova") MInvest Slovakia Trnavska, s.r.o. ("Trnavska") Probigalp Ligantes Betuminosos, S.A. ( Progalp ) Área de Negócio Ambiente e Serviços Ambigere, SA ("Ambigere") Areagolf Gestão, Construção e Manutenção de Campos de Golf, S.A. ("Areagolf") Indaqua Indústria e Gestão de Águas, S.A. ( Indaqua ) Indaqua Vila do Conde Gestão de Águas de Vila do Conde S.A. ( Indaqua Conde ) Indaqua Fafe Gestão de Águas de Fafe, S.A. ( Indaqua Fafe ) Indaqua Feira Indústria de Águas de Santa Maria da Feira, S.A. ( Indaqua Feira ) Indaqua Matosinhos Gestão Águas de Matosinhos, S.A. ( Indaqua Matosinhos ) Indaqua Santo Tirso Gestão de Águas de Santo Tirso, S.A. ( Indaqua St. Tirso ) Sadoport Terminal Marítimo do Sado, S.A. ("Sadoport") SLPP Serviços Logísticos de Portos Portugueses, S.A. ("SLPP") TTRM, Transferência e Triagem de Resíduos da Madeira ACE ("TTRM") Área de Negócio Concessões de Transportes Aenor AutoEstradas do Norte, S.A. ( Aenor ) LusoLisboa AE da Grande Lisboa, S.A. ("LusoLisboa") Lusoscut AutoEstradas das Beiras Litoral e Alta, S.A. ( Lusoscut BLA ) Lusoscut AutoEstradas da Costa de Prata, S.A. ( Lusoscut CP ) Lusoscut Auto Estradas do Grande Porto, S.A. ( Lusoscut GP ) Operadora GL Op. e Manut. de AutoEstradas, SA ("Operadora LusoLisboa") Operadora Lusoscut BLA Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. ( Operadora Lusoscut BLA ) Operadora Lusoscut CP Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. ( Operadora Lusoscut CP ) Operadora Lusoscut GP Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. ( Operadora Lusoscut GP ) Operanor Operação e Manutenção de Auto Estradas, S.A. ( Operanor ) Ambilital Investimentos Ambientais no Alentejo, EIM. ( Ambilital ) Asinter Comércio Internacional, Lda. ( Asinter ) Auto Sueco Angola, S.A. ( Auto Sueco Angola ) Cimertex Angola Sociedade de Máquinas e Equipamentos, Lda. ( Cimertex Angola ) RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

151 Citrup Centro Integrado de Resíduos, Lda. ( Citrup ) Ecolezíria Empresa Intermunicipal para o Tratamento de Resíduos Sólidos, E. I. M. ("Ecolezíria") Empresa de Terraplenagem e Pavimentações Paviterra, SARL (Angola) ( Paviterra ) Jardimaia Jardins, Decoração e Animais, Limitada ("Jardimaia") Socibil, SARL ( Socibil ) SolService Angola ("SolsAngola") Sołtysowska Project Development Sp. z o.o.("soltysowska") SonautaSociedade de Navegação, Lda. ( Sonauta ) Tersado Terminais Portuários do Sado, S.A. ("Tersado") TMB Terminal Multiusos de Beato, S.A. ("TMB") TuralgoSociedade de Promoção Imobiliária e Turística do Algarve, S.A. ( Turalgo ) Vortal Comércio Electrónico, Consultadoria e Multimédia, S.A. ( Vortal ) Cosamo, PTY ("Cosamo") Ecodetra Sociedade de Tratamento e Deposição de Resíduos, S.A. ( Ecodetra ) Edifícios Galiza Sociedade Imobiliária, Lda ("Ed. Galiza") EMASA, Lda. ( EMASA ) Empresa Agrícola e Florestal Portuguesa, S.A. ( Empresa Agrícola ) Engil Construtora do Tâmega, ACE, S.A. ( Engil Tâmega ACE ) Engil, S.A. Bau, GmbH ( Engil Bau ) Fabritubo Tubos Pressocentrifugados de Betão, Lda. ( Fabritubo ) Ferrovias Brasil, Lda. ( Ferrovias Brasil ) Holdinorte Sociedade Imobiliária do Norte, Lda. ( Holdinorte ) Iberfibran Poliestireno Extrudido, S.A. ("Iberfibran") Imosines Sociedade Imobiliária, Lda. ( Imosines ) Indimo, Lda ("Indimo") Inovia, Serviços Ferroviários ACE, S.A. ( Inovia ) Lusoponte Concessionária para a Travessia Tejo, S.A. ( Lusoponte ) Matiprel Materiais PréEsforçados, Lda. ( Matiprel ) Mota Maurícias, Lda. ( Mota Maurícias ) MotaEngil S. Tomé e Principe ("Mota Engil S. Tomé e Principe") MotaEngil Florida Investments Corp.( MotaEngil Florida ) MTS Metro, Transportes do Sul, S.A. ( MTS ) Parquegil Planeamento e Gestão de Estacionamento, S.A. ( Parquegil ) Tratofoz Sociedade de Tratamento de Resíduos, S.A. ( Tratofoz ) Tratoser Tratamento e Serviços Ambientais, S.A. ( Tratoser ) MTO, SGPS, S.A. Promodoze, Lda SOSEL, S.A. MTO, Gmbh RO SUD, S.r.l. Uriba Sgps, S.A. Promodois, S.A. Promovinte, S.A. Ferreiros & Almeida, S.A. Promo Jeden Global Shopping Soltysowska RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

152 Adicionalmente, procedese à apresentação dos Administradores da Martifer SGPS: i. Carlos Manuel Marques Martins ii. iii. iv. Jorge Alberto Marques Martins António Manuel Serrano Pontes António Jorge Campos de Almeida v. Eduardo Jorge de Almeida Rocha 37. Joint Ventures Em 31 de Dezembro de 2007 e 2006, o contributo das empresas conjuntamente controladas para as demonstrações financeiras anexas é como se segue: Activos correntes Activos não correntes Passivos correntes Passivos não correntes Total de proveitos Total de custos Contribuição para o resultado líquido do exercício ( ) Eventos subsequentes A 2 de Janeiro de 2008 a Martifer Energy Systems II adquiriu uma participação de 96,8% na Navalria, empresa de reparação naval situada em Aveiro, com o intuito de desenvolver os equipamentos para a energia das ondas. A Solar Parks, uma subsidiária da Martifer Solar, que pertence ao segmento dos Equipamentos para Energia, assina a 22 de Janeiro de 2008 um contrato em Espanha para o fornecimento chave na mão de um parque solar fotovoltaico, com 8,7MWp de capacidade instalada, no valor de 58,7 milhões de euros. 39. Anexo às demonstrações de fluxos de caixa Os recebimentos provenientes de investimentos financeiros em 2006 correspondem, essencialmente, à alienação de uma parcela de acções da REpower Systems (Euro ). Em 2007 o montante registado nesta rubrica referese à alienação de 5% da Prio Sgps e da totalidade da Globalshoping (Euro ) e a mais valias realizadas com investimentos financeiros disponíveis para venda (Euro ). Os pagamentos respeitantes a investimentos financeiros, correspondem em 2006, essencialmente, à aquisição das acções da REpower Systems e em 2007 às aquisições constantes na Nota 16. RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

153 40. Aprovação das demonstrações financeiras Estas demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 28 de Fevereiro de Adicionalmente, as demonstrações financeiras anexas em 31 de Dezembro de 2007, estão pendentes de aprovação pela AssembleiaGeral de Accionistas. No entanto, o Conselho de Administração do Grupo entende que as mesmas virão a ser aprovadas sem alterações significativas. Oliveira de Frades, 28 de Fevereiro de 2008 O Técnico Oficial de Contas A Administração João Fernando Oliveira da Rocha (Dr.) Carlos Manuel Marques Martins (Eng.) Jorge Alberto Marques Martins (Dr.) António Manuel Serrano Pontes (Eng.) António Jorge Campos de Almeida (Eng.) Eduardo Jorge de Almeida Rocha (Dr.) RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

154 Declaração de conformidade nos termos da alínea c) do número 1 do artigo 245.º do Código dos Valores Mobiliários Exmos. Senhores Accionistas, Nos termos legalmente previstos, comunicamos que, tanto quanto é do nosso conhecimento: (i) a informação constante no relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da MARTIFER SGPS, S.A. e das empresas incluídas na respectiva consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam; e (ii) a informação constante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, assim como nos seus anexos, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da MARTIFER SGPS, S.A. e das empresas incluídas na consolidação. Oliveira de Frades, 12 de Março de 2008 Carlos Manuel Marques Martins (Presidente do Conselho de Administração) Jorge Alberto Marques Martins (Vogal do Conselho de Administração) António Manuel Serrano Pontes (Vogal do Conselho de Administração) António Jorge Campos de Almeida (Vogal do Conselho de Administração) Eduardo Jorge de Almeida Rocha (Vogal do Conselho de Administração) RELATÓRIO DE GESTÃO E INFORMAÇÃO FINANCEIRA CONSOLIDADA

155 9 RELATÓRIOS DE FISCALIZAÇÃO 9.1 RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

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158 Declaração de conformidade nos termos da alínea c) do número 1 do artigo do Código dos Valores Mobiliários Exmos. Senhores Accionistas, Nos termos legalmente previstos, comunicamos que, tanto quanto é do nosso conhecimento: (i) a informação constante no relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da MARTIFER SGPS, S.A. e das empresas incluídas na respectiva consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam; e (ii) a informação constante nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas, assim como nos seus anexos, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da MARTIFER SGPS, S.A. e das empresas incluídas na consolidação. Oliveira de Frades, 12 de Março de 2008 Manuel Simões Carvalho e Silva (Presidente do Conselho Fiscal) Carlos Alberto de Oliveira e Sousa (Vogal Conselho Fiscal) Carlos Alberto da Silva e Cunha (Vogal Con^eitraFissay_^

159 9.2 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS

160 AMÉRICO A. MARTINS PEREIRA Revisor Oficial de Contas Auditor Registado na CMVM CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS CONSOLIDADAS INTRODUÇÃO 1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas da sociedade MARTIFER SGPS, S.A., as quais compreendem o Balanço consolidado em trinta e um de Dezembro de dois mil e sete, (que evidencia um total de euros e um total de capital próprio de euros, incluindo um resultado líquido de euros), a Demonstração consolidada dos resultados, a Demonstração consolidada fluxos de caixa e a Demonstração consolidada das alterações no capital próprio do exercício findo naquela data, e o correspondente Anexo. RESPONSABILIDADES 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. ÃMBITO 4. 0 exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/ Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação. das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração, utilizadas na sua preparação; a verificação das operações de consolidação e da aplicação do método da equivalência patrimonial; a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo em conta as circunstãncias; a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas. 5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordãncia da informação financeira constante do relatório consolidado de gestão com as demonstrações financeiras consolidadas. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. vi Página 1/2 Apartado 406 * EC AVEIRO * AVEIRO * Rua Cristóvão Pinho Queimado, n Esq. * Aveiro *Tel * Fax americo.pereira.roc@netvisao.pt * Contribuinte n

161 AMÉRICO A. MARTINS PEREIRA Revisor Oficial de Contas Auditor Registado na CMVM OPINIÃO 7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da sociedade MARTIFER SGPS, S.A., em trinta e um de Dezembro de dois mil e sete, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia. 8. É também nosso parecer que o relatório consolidado de gestão é concordante com as demonstrações financeiras consolidadas. Aveiro, 11 de Março de 2008 Américo Agostinho Martins Pereira Revisor Oficial de Contas n Página 2/2 Apartado 406 * EC AVEIRO * AVEIRO * Rua Cristóvão Pinho Queimado, n.' 9 l' Esq. * Aveiro `Tel " Fax americo.pereira.roc@netvisao.pt * Contribuinte n

162 9.3 RELATÓRIO DE AUDITORIA ÀS CONTAS CONSOLIDADAS

163

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