Jerónimo Martins SGPS, S.A. Resultados do Primeiro Trimestre de 2015
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1 Jerónimo Martins SGPS, S.A. Resultados do Primeiro Trimestre de 2015 O bom início de ano na Polónia e em Portugal esteve na base do crescimento de 9,4% nas vendas do Grupo que atingiram 3,2 mil milhões de euros, reflectindo os ganhos de quota de mercado em ambos os países e também o efeito positivo de calendário. As vendas totais da Biedronka aumentaram 11,2% e as vendas LFL cresceram 2,9% apesar do agravamento da deflação alimentar interna O Pingo Doce registou mais um sólido trimestre, com as vendas LFL a aumentarem 4,2% (excluindo combustível) O EBITDA do Grupo cresceu 4,7%, atingindo 165,7 milhões de euros O resultado líquido atribuível a JM aumentou 3,9% para 64,8 milhões de euros, incluindo os custos de arranque da Ara e da Hebe Lisboa, 29 de Abril de 2015 Mensagem do Presidente do Conselho de Administração e Administrador-Delegado, Pedro Soares dos Santos Em linha com as nossas expectativas, tivemos um bom início de ano, apesar da deflação alimentar continuar a colocar desafios às nossas operações, especialmente na Polónia. As mudanças em curso ao nível da oferta impulsionaram as vendas LFL em volume da Biedronka. Em Portugal, tanto o Pingo Doce como o Recheio registaram um forte crescimento de vendas. Na Colômbia, a confirmação da oportunidade de mercado dá-nos toda a confiança para começar a operar numa nova região já no segundo semestre do ano. Em suma, as nossas insígnias deram provas de estar bem preparadas para cumprir os objectivos traçados e para lidar com a incerteza relativa à deflação alimentar que deve permanecer durante o ano. (Milhões de Euros) 1T 15 1T 14 Δ% (Euro) CALENDÁRIO FINANCEIRO Resultados do 1.º Semestre 2015: 29 de Julho de 2015 Resultados do 3.º Trimestre 2015: 5 de Novembro de 2015 Relações com Investidores investor.relations@jeronimo-martins.pt Cláudia Falcão Hugo Fernandes Δ% (s/ F/X) Vendas Consolidadas 3.187, ,5 +9,4 +9,6 EBITDA Mg EBITDA (%) Res. Líquido JM S/ não recorrentes 165,7 5,2 64,8 64,9 158,2 5,4 62,4 62,5 +4,7 +4,8 +3,9 +3,8 EPS ( ) 0,10 0,10 +3,9 Dívida Líquida Gearing (%) 331,8 19,1 471,3 29,4 claudia.falcao@jeronimo-martins.pt hugo.fernandes@jeronimo-martins.pt +3,9 +3,8 Jerónimo Martins, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede Rua Actor António Silva, Lisboa Capital Social: Euro ,00 Número comum de matricula na C.R.C. de Lisboa e de Pessoa Colectiva:
2 Números Chave do Desempenho RESULTADO LÍQUIDO CONSOLIDADO (Milhões de Euros) 1T 15 1T 14 D Vendas e Prestação de Serviços ,4% Margem Total ,2% ,4% 8,6% Custos Operacionais ,0% ,9% 10,0% EBITDA 166 5,2% 158 5,4% 4,7% Depreciação -73-2,3% -67-2,3% 8,8% EBIT 93 2,9% 91 3,1% 1,7% Resultados Financeiros -5-0,2% -9-0,3% -41,0% Ganhos em Empresas Associadas 3 0,1% 3 0,1% 14,1% Itens não Recorrentes 0 0,0% 0 0,0% n.a. EBT 91 2,9% 85 2,9% 6,8% Impostos -22-0,7% -20-0,7% 11,5% Resultados Líquidos 69 2,2% 66 2,3% 5,4% Interesses que não Controlam -4-0,1% -3-0,1% 34,5% Res. Líquido atribuível a JM 65 2,0% 62 2,1% 3,9% Res. Líquido / acção ( ) 0,10 0,10 3,9% EVOLUÇÃO DE VENDAS EVOLUÇÃO DO EBITDA 2
3 Análise de Vendas e Resultados As vendas consolidadas atingiram milhões de euros, um crescimento de 9,4% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior (+9,6% excluindo o efeito cambial negativo). Tanto na Polónia como em Portugal, as promoções e a competitividade de preço continuaram a dominar o sector de retalho alimentar. Na Polónia, a deflação alimentar aumentou, atingindo -3,7% no primeiro trimestre deste ano, que compara com -2,6% no último trimestre de As vendas totais da Biedronka cresceram 11,2% para milhões de euros e o crescimento LFL atingiu 2,9%, já incorporando a deflação interna de -3,8%. A progressão sólida dos volumes reflectiu já as mudanças em curso ao nível da oferta, bem como o efeito positivo de calendário relacionado com a Páscoa. Nos primeiros três meses do ano, a Companhia abriu 58 lojas, contando, na comparação do 1T 15 com o 1T 14, com mais 234 lojas. Em Portugal, a inflação alimentar regressou a terreno positivo, atingindo uma média de +0,1% no 1T 15, uma melhoria face à deflação de -0,5% no 4T 14. No trimestre, apoiado por actividades promocionais continuadas, o Pingo Doce manteve um forte crescimento de volumes que mais do que compensou a deflação alimentar interna. As vendas totais cresceram 3,9% (+4,7% excluindo combustível) para 772 milhões de euros e as vendas LFL, excluindo combustível, aumentaram 4,2%. Suportado, também, por campanhas comerciais assertivas e beneficiando do efeito de calendário positivo, o Recheio registou um crescimento LFL de 4,7% no trimestre. Nos primeiros três meses do ano, a Ara e a Hebe geraram vendas de 49 milhões de euros, em comparação com 29 milhões de euros no 1.º trimestre de Ambas as insígnias avançaram na preparação da expansão para o ano e a Ara continuou com a construção do segundo centro de distribuição que irá servir a região da costa do Caribe. O EBITDA consolidado registou um crescimento de 4,7% no trimestre, para 166 milhões de euros. A respectiva margem foi de 5,2%, 20 p.b. abaixo do mesmo trimestre do ano anterior. O EBITDA da Biedronka cresceu 8,6%, para 137 milhões de euros. A margem EBITDA situou-se em 6,3% (-20 p.b. em relação ao mesmo trimestre do ano anterior), em resultado, por um lado, da pressão superior da deflação alimentar comparável e, por outro, do efeito positivo de vendas na Páscoa. Em Portugal, as Companhias da Distribuição registaram um EBITDA de 47 milhões de euros, em linha com o ano anterior. A margem EBITDA foi 30 p.b. abaixo do ano anterior, reflectindo o compromisso com o desempenho de vendas. 3
4 Os encargos financeiros foram de 5 milhões de euros, 3,5 milhões de euros inferiores ao registado no mesmo trimestre do ano passado, beneficiando quer dos menores valor e custo da dívida líquida, quer das diferenças cambiais positivas registadas no 1T 15. Os custos de arranque da Ara e da Hebe atingiram 14 milhões de euros no trimestre. Seguindo o desempenho operacional, o resultado líquido atribuível a Jerónimo Martins foi de 65 milhões de euros, 3,9% acima do mesmo período do ano anterior. O capex do Grupo foi de 89 milhões de euros no trimestre, com a Biedronka a absorver 63% do total. O cash flow no período, após o pagamento de capex, foi de -34 milhões de euros, uma melhoria de 87 milhões de euros face a igual período em A dívida líquida cifrou-se em 332 milhões de euros e o gearing situou-se a 19,1%. Perspectivas para 2015 Embora tenhamos tido, como esperado, um início de ano positivo, os contextos desafiantes em que as nossas Companhias operam levam-nos a manter o nosso compromisso com o desempenho de vendas. Na Polónia, a implementação do programa de crescimento de vendas na Biedronka continuará a ser a prioridade para o resto do ano. Reiteramos as estimativas anteriormente divulgadas para o ano Aviso Legal Este comunicado inclui afirmações que não se referem a factos passados e que se referem ao futuro e que envolvem riscos e incertezas que podem levar a que os resultados reais sejam materialmente diferentes daqueles indicados em afirmações sobre o futuro. Os riscos e incertezas advêm de factores para além do controlo e capacidade de previsão de Jerónimo Martins, tal como condições macroeconómicas, mercados de crédito, flutuações de moeda estrangeira e desenvolvimentos do quadro regulatório. As afirmações aqui contidas sobre o futuro referem-se apenas a este documento e à sua data de publicação, não assumindo o Grupo Jerónimo Martins qualquer obrigação de actualizar informação contida nesta apresentação ou de notificar um participante no evento de que qualquer assunto aqui afirmado mude ou se torne incorrecto, excepto quando exigido por lei ou regulamento específico. 4
5 Anexos DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES (Milhões de Euros) 1T 15 1T 14 Vendas e prestação de serviços Custo das Vendas Margem Total Custos de Distribuição Custos Administrativos Resultados Operacionais não Usuais 0 0 Resultados Operacionais Custo Líquido de Financiamento -5-9 Ganhos/Perdas em outros Investimentos 0 0 Ganhos em Empresas Associadas 3 3 Resultados antes de Impostos Imposto sobre os Resultados Correntes Resultados Líquidos (antes de int. que não controlam) Interesses que não Controlam -4-3 Resultado Líquido atribuível a JM Nota: A linha de Itens não recorrentes no quadro Resultado Líquido Consolidado na página 2 deste relatório inclui os valores constantes nas linhas Resultados operacionais não usuais e Ganhos/Perdas em outros investimentos presentes no quadro acima apresentado. DETALHE DE VENDAS (Milhões de Euros) 1T 15 1T 14 D % % total % total Pln Euro Biedronka ,1% ,0% 11,4% 11,2% Pingo Doce ,2% ,5% 3,9% Recheio 180 5,7% 173 5,9% 4,1% Serviços de Mkt., Repr. e Rest. 18 0,6% 17 0,6% 3,7% Outros & Ajustes de Consolidação 45 1,4% 26 0,9% n.a. Total JM % % 9,4% CRESCIMENTO DE VENDAS Crescimento Total de Vendas Crescimento LFL de Vendas 1T 15 1T 15 Biedronka Euro 11,2% PLN 11,4% 2,9% Pingo Doce 3,9% 3,4% Excluindo combustível 4,7% 4,2% Recheio 4,1% 4,7% 5
6 PARQUE DE LOJAS Número de Lojas 2014 Aberturas Encerramentos Parque de Lojas 1T 15 1T 15 1T 15 1T 14 Biedronka Pingo Doce Recheio Área de Venda (m 2 ) 2014 Aberturas Encerramentos/ Remodelações Parque de Lojas 1T 15 1T 15 1T 15 1T 14 Biedronka Pingo Doce Recheio DETALHE DA MARGEM EBITDA (% de vendas) 1T 15 % total 1T 14 % total Biedronka 6,3% 83% 6,5% 80% Distribuição Portugal 4,9% 28% 5,2% 30% Outros & Ajustes de Consolidação n.a. -11% n.a. -10% JM Consolidado 5,2% 100% 5,4% 100% BALANÇO (Milhões de Euros) 1T T 14 * Goodwill Líquido Activo Fixo Líquido Capital Circulante Total Outros Capital Investido Total de Empréstimos Leasings Juros Diferidos Títulos Negociáveis e Depósitos Bancários Dívida Líquida Interesses que não Controlam Capital Social Reservas e Resultados Retidos Fundos de Accionistas Gearing 19,1% 16,7% 29,4% * Valores reclassificados - ver nota 1 na página 7. 6
7 CASH FLOW (Milhões de Euros) 1T 15 1T 14 EBITDA Pagamento de Juros -4-5 Imposto sobre o Resultado Fundos gerados pelas Operações Pagamento de Capex Variação de Capital Circulante Outros 0 0 Cash Flow Libertado DETALHE DE CUSTOS FINANCEIROS (Milhões de Euros) 1T 15 1T 14 Juros Líquidos -6-8 Diferenças Cambiais 2 0 Outros -1-1 Resultados Financeiros -5-9 INVESTIMENTO (Milhões de Euros) 1T 15 Peso Biedronka 56 63,3% Distribuição Portugal 21 23,6% Outros 12 13,1% Investimento Total % NOTAS 1. Alteração de Políticas Contabilísticas Conforme divulgado no comunicado de Resultados e no Relatório e Contas do ano de 2014, o Grupo alterou a política contabilística aplicável a Terrenos (classificados como Activos Fixos Tangíveis) e adoptou o custo histórico para os Terrenos nas suas demonstrações financeiras preparadas a 31 de Dezembro de O Balanço apresentado para Março de 2014 foi reclassificado de acordo com a nova política contabilística. 2. Definições Vendas like-for-like (LFL): vendas das lojas que operaram sob as mesmas condições nos dois períodos. Excluem-se as lojas que abriram ou encerraram num dos dois períodos. As vendas das lojas que sofreram remodelações profundas excluem-se durante o período da remodelação (encerramento da loja). Gearing: Dívida Líquida / Fundos de Accionistas 7
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