I Relatório Consolidado de Gestão. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração e

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2 Índice ÍNDICE I Relatório Consolidado de Gestão Mensagem do Presidente do Conselho de Administração e 3 Administrador-Delegado Pedro Soares dos Santos 1. Análise de Vendas 3 2. Análise de Resultados 4 3. Balanço 5 4. Perspectivas para II Anexo ao Relatório Consolidado de Gestão 1. Crescimento de Vendas 7 2. Parque de Lojas 7 3. Detalhe da Margem EBITDA 7 4. Detalhe de Custos Financeiros 7 5. Capital Circulante 8 6. Detalhe da Dívida 8 7. Definições 8 8. Informação Relativa a Contas Semestrais Individuais 8 III Outras Informações 9 IV Declaração do Conselho de Administração 11 V Demonstrações Financeiras Consolidadas 1. Demonstrações Financeiras Consolidadas Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Relatórios de Auditoria 29

3 Relatório Consolidado de Gestão I. RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO Mensagem do Presidente do Conselho de Administração e Administrador-Delegado - - Pedro Soares dos Santos O desempenho da Biedronka no primeiro semestre ficou abaixo das minhas expectativas, e impactou os resultados do Grupo. Temos estado a tomar medidas na Companhia com o objectivo de recuperar dinâmica de vendas like-for-like e alavancar, para o futuro, na nossa actual posição de forte liderança de mercado. Apesar destas acções terem um impacto nos resultados do ano em curso, continuo plenamente confiante na força competitiva e no potencial de crescimento da Biedronka. Em Portugal, o Pingo Doce teve um bom desempenho nos primeiros seis meses do ano, crescendo acima do mercado. Estou particularmente satisfeito com o recente desenvolvimento da Ara, a nossa operação na Colômbia. 1. Análise de Vendas (Milhões de Euros) 1S 14 1S 13 2T 14 2T 13 %total % total Pln Euro % total % total Pln Euro Biedronka ,6% ,4% 9,1% 9,1% ,1% ,4% 11,5% 12,3% Pingo Doce (vendas de loja) ,7% ,9% 2,6% ,9% ,5% 2,9% Recheio 374 6,2% 375 6,6% 0,3% 201 6,4% 202 7,0% -0,4% Serviços de Mkt., Repr. e Rest. 36 0,6% 37 0,7% 2,2% 19 0,6% 18 0,6% 0,9% Outros & Ajustes de Consolidação 57 0,9% 22 0,4% n.a. 31 1,0% 13 0,5% n.a. Total JM % % 7,2% % % 9,3% As vendas consolidadas atingiram milhões de euros, um crescimento de 7,2% em relação ao primeiro semestre do ano anterior. Vendas (Milhões de Euros) 1S 13 1S 14 +9,1% +7,2% Crescimento LFL (1S 14/1S 13) Crescimento LFL 1,5%* (1T 12/1T 11) 9.5% ,6% ,3% ,8% Biedronka Pingo Doce Recheio Outros & (vendas de loja) Ajustes Consol JM Consolidado -1,2% 2.0% Biedronka Pingo Doce -0,4% -0,3% 5.3% 2.6% Recheio JM Cons. * LFL excluindo combustível: 2,4% Tanto na Polónia como em Portugal, registou-se um declínio significativo no preço dos alimentos nos primeiros seis meses do ano. A Polónia registou uma inflação alimentar de 0,5% e em Portugal a deflação foi de -1,0%. No segundo trimestre, a deflação alimentar foi de -0,5% e -1,9%, respectivamente. Na Polónia, o sector do retalho alimentar manteve-se altamente competitivo, com forte actividade promocional por parte dos principais operadores do mercado. Nos primeiros seis meses do ano, a evolução das vendas like-for-like (LFL) da Biedronka foi de -1,2%, impactada pela redução de preços no cabaz. No segundo trimestre do ano, as vendas LFL cresceram 0,3%, tendo o efeito positivo de calendário da Páscoa sido anulado pela deflação. 3

4 Relatório Consolidado de Gestão As vendas totais da Biedronka no 1.º semestre cresceram 9,1%, para milhões de euros (+12,3% no 2.º trimestre) e a Companhia continuou a aumentar a sua quota de mercado, reforçando a sua posição de liderança no mercado polaco. A abertura de novas localizações avançou de acordo com o plano e 92 lojas foram inauguradas nos últimos seis meses. Em meados de Junho, iniciámos a implementação da aceitação de cartões de pagamento nas lojas. No final de Junho, lojas já aceitavam este método de pagamento. Em Portugal, o sector do retalho alimentar permaneceu fortemente orientado para as promoções e o Pingo Doce continuou a oferecer descontos imediatos através de campanhas promocionais semanais. Apesar de um forte aumento da deflação, as vendas LFL (excluindo combustível) cresceram 2,7% no 2.º trimestre e 2,4% no 1.º semestre. O Pingo Doce reforçou a sua quota de mercado, com um crescimento de vendas de 2,6% (excluindo combustível, as vendas cresceram 3,1%) atingindo milhões de euros. Foram inauguradas três novas lojas nos primeiros seis meses do ano. As vendas do Recheio mantiveram-se em linha com o mesmo período do ano anterior, o que representa um sólido desempenho num ambiente de mercado deprimido para ambos os segmentos, Retalho Tradicional e HoReCa, e de acentuação da deflação no segundo trimestre do ano. Os novos negócios, Ara e Hebe, geraram vendas de 63 milhões de euros no primeiro semestre. O desempenho de vendas nas lojas Ara está acima do plano, com um forte crescimento do número de clientes. 2. Análise de Resultados (Milhões de Euros) 1S 14 1S 13 2T 14 2T 13 Vendas e Prestação de Serviços ,2% ,3% Margem Total ,2% ,4% 6,6% ,1% ,3% 8,4% Custos Operacionais ,6% ,2% 10,2% ,3% ,9% 11,9% EBITDA 341 5,6% 350 6,2% -2,3% 183 5,8% 183 6,4% 0,3% Depreciação ,2% ,2% 10,7% -68-2,2% -61-2,1% 10,8% EBIT 207 3,4% 228 4,0% -9,3% 115 3,7% 121 4,2% -5,1% Resultados Financeiros -18-0,3% -20-0,4% -12,9% -9-0,3% -10-0,3% -7,0% Ganhos em Empresas Associadas 8 0,1% 6 0,1% 43,1% 5 0,2% 3 0,1% 56,8% Itens não Recorrentes 0 0,0% 1 0,0% n.a. 0 0,0% 2 0,1% n.a. EBT 196 3,2% 214 3,8% -8,1% 111 3,5% 116 4,0% -4,6% Impostos -44-0,7% -45-0,8% -0,6% -24-0,8% -24-0,9% 0,0% Resultados Líquidos 152 2,5% 169 3,0% -10,1% 86 2,8% 92 3,2% -5,9% Interesses que não Controlam -7-0,1% -4-0,1% n.a. -4-0,1% -2-0,1% n.a. Res. Líquido atribuível a JM 145 2,4% 165 2,9% -12,4% 83 2,6% 90 3,1% -8,4% Res. Líquido / acção ( ) 0,23 0,26-12,4% 0,13 0,14-8,4% Resultados Operacionais O EBITDA consolidado caiu 2,3%, para 341 milhões de euros. A margem EBITDA foi de 5,6%, 60 p.b. abaixo do ano anterior, impactada pela forte deflação no cabaz, tanto na Polónia como em Portugal, pelo investimento em preço em todos os negócios de distribuição alimentar e pelos custos de arranque adicionais de 6 milhões de euros na Ara e na Hebe. 4

5 Relatório Consolidado de Gestão (Milhões de Euros) 500 6,2% 5,6% (% Vendas) 7% ,3% 0 1S 13 1S 14 0% A margem EBITDA da Biedronka diminuiu 80 p.b. para 7,0%, impactada pelo investimento em preço, pelo fraco desempenho de vendas LFL e pelo efeito da deflação do cabaz. A margem EBITDA do Pingo Doce cifrou-se em 4,9%, em linha com o ano anterior, com o forte crescimento dos volumes a compensar o impacto da redução dos preços dos alimentos. A margem EBITDA do Recheio recuou 50 p.b. para 4,9% devido à intensificação das acções comerciais e à forte deflação no cabaz. Resultados Financeiros Os encargos financeiros atingiram 18 milhões de euros, 2,6 milhões de euros abaixo do registado em 2013, devido principalmente a um efeito da taxa de câmbio menos negativo. Resultados Líquidos O resultado líquido atribuível a Jerónimo Martins foi de 145 milhões de euros, 12,4% abaixo do verificado no ano anterior. 3. Balanço (Milhões de Euros) 1S S 13 Goodwill Líquido Activo Fixo Líquido Capital Circulante Total Outros Capital Investido Total de Empréstimos Leasings Juros Diferidos Títulos Negociáveis e Depósitos Bancários Dívida Líquida Interesses que não Controlam Capital Social Reservas e Resultados Retidos Fundos de Accionistas Gearing 38,1% 21,0% 32,0% A dívida líquida aumentou para 607 milhões de euros, após o pagamento de 205 milhões de euros de dividendos em Maio e o gearing foi de 38,1%. 5

6 Relatório Consolidado de Gestão Cash Flow (Milhões de Euros) 1S 14 1S 13 EBITDA Pagamento de Juros Outros Itens Financeiros Imposto sobre o Resultado Fundos gerados pelas Operações Pagamento de Capex Variação de Capital Circulante Outros 1 0 Cash Flow Libertado O Cash Flow libertado no período foi de -50 milhões de euros, já incorporando o pagamento de Capex de 233 milhões de euros. A variação negativa de capital circulante é consequência do aumento da actividade promocional, que conduziu a um nível mais elevado de stocks no final do semestre. Programa de Investimento O investimento do Grupo atingiu 172 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, dos quais 82% foram investidos na Biedronka. 4. Perspectivas para 2014 O ambiente muito competitivo que nos leva a manter os investimentos em preço e a forte deflação alimentar terão impacto na rentabilidade do Grupo prevista para este ano. Assim, esperamos em 2014 uma evolução da margem EBITDA face ao ano anterior semelhante à registada no 1.º semestre deste ano. Lisboa, 29 de Julho de 2014 O Conselho de Administração 6

7 II. ANEXO AO RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO Anexo ao Relatório Consolidado de Gestão 1. Crescimento de Vendas Crescimento Total de Vendas Crescimento LFL de Vendas 1T 14 2T 14 1S 14 1T 14 2T 14 1S 14 Biedronka Euro 5,9% 12,3% 9,1% PLN 6,6% 11,5% 9,1% -2,7% 0,3% -1,2% Pingo Doce 2,3% 2,9% 2,6% 1,1% 1,9% 1,5% Excluindo combustível 2,7% 3,5% 3,1% 2,0% 2,7% 2,4% Recheio -0,1% -0,4% -0,3% -0,4%* -0,4% -0,4% * Valor corrigido - Uma loja Recheio, remodelada entre Janeiro e Maio de 2014, com um impacto negativo nas vendas, foi incorrectamente incluída no cálculo do LFL no 1T O LFL de -0,4% no 1.º trimestre de 2014 apresentado neste comunicado é o número corrigido. 2. Parque de Lojas Número de Lojas 2013 Aberturas Encerramentos Parque de Lojas 1T 14 2T 14 1S 14 1S 14 1S 13 Biedronka Pingo Doce Recheio Área de Venda (m 2 ) 2013 Aberturas Encerramentos/ Remodelações Parque de Lojas 1T 14 2T 14 1S 14 1S 14 1S 13 Biedronka Pingo Doce Recheio Detalhe da Margem EBITDA 1S 14 % total 1S 13 % total Biedronka 7,0% 82,2% 7,8% 82,2% Pingo Doce (vendas de loja) 4,9% 22,5% 4,9% 21,3% Recheio 4,9% 5,4% 5,4% 5,8% Outros & Ajustes de Consolidação n.a. -10,0% n.a. -9,2% JM Consolidado 5,6% 100% 6,2% 100% 4. Detalhe de Custos Financeiros (Milhões de Euros) 1S 14 1S 13 Juros Líquidos Diferenças Cambiais 0-2 Outros -2-4 Resultados Financeiros

8 Anexo ao Relatório Consolidado de Gestão 5. Capital Circulante (Milhões de Euros) 1S S 13 Existências em dias de vendas Clientes em dias de vendas Fornecedores em dias de vendas Capital Circulante Trade em dias de vendas Outros Capital Circulante Total em dias de vendas Detalhe da Dívida (Milhões de Euros) 1S 14 Dívida de Médio Longo Prazo 609 % do Total de Empréstimos 67,4% Maturidade Média (anos) 2,1 Empréstimos Obrigaccionistas 225 Outros Empréstimos 384 Dívida de Curto Prazo 295 % do Total de Empréstimos 32,6% Total de Empréstimos 904 Maturidade Média (anos) 1,6 Leasings 3 Juros Diferidos & Operações de Cobertura 8 Títulos Negociáveis e Depósitos Bancários -308 Dívida Líquida 607 % Dívida em Euros (Dívida Financeira + Leasings) 36,0% % Dívida em Zlotys (Dívida Financeira + Leasings) 57,5% % Dívida em Pesos (Dívida Financeira + Leasings) 6,5% 7. Definições Vendas like-for-like: vendas das lojas que operaram sob as mesmas condições nos dois períodos. Excluem-se as lojas que abriram ou encerraram num dos dois períodos. As vendas das lojas que sofreram remodelações profundas excluem-se durante o período da remodelação (encerramento da loja); Cash Flow por acção: (Resultado líquido + Depreciações Impostos diferidos Itens não recorrentes) / Número de Acções; Gearing: Dívida Líquida / Fundos de Accionistas. 8. Informação Relativa a Contas Semestrais Individuais Nos termos da alínea b) do n.º 3 do artigo 246.º do Código dos Valores Mobiliários, as contas semestrais individuais de Jerónimo Martins, SGPS, S.A. não são divulgadas pelo facto de não conterem informação adicional relevante, face à que consta do presente relatório. 8

9 Outras Informações III. OUTRAS INFORMAÇÕES Informações a que se referem as alíneas a) e c) do n.º 1 do artigo 9.º e o n.º 7 do artigo 14.º do regulamento da CMVM n.º 5/2008 (por referência ao primeiro semestre de 2014) 1. Valores mobiliários emitidos pela Sociedade e por Sociedades em relação de Domínio ou de Grupo detidos pelos titulares dos Órgãos Sociais Conselho de Administração Membros do Conselho de Administração Posição em Acréscimos no exercício Diminuições no exercício Posição em Acções Obrigações Acções Obrigações Acções Obrigações Acções Obrigações Pedro Manuel de Castro Soares dos Santos Alan Johnson António Pedro de Carvalho Viana-Baptista Hans Eggerstedt José Manuel da Silveira e Castro Soares dos Santos Nicolaas Pronk Andrzej Szlezak Sérgio Tavares Rebelo Francisco Seixas da Costa Revisor Oficial de Contas O Revisor Oficial de Contas, PricewaterhouseCoopers & Associados, SROC, Lda., não detinha quaisquer acções e obrigações, em 30 de Junho de 2014, não tendo realizado transacções com quaisquer títulos de Jerónimo Martins, SGPS, S.A.. 9

10 Outras Informações 2. Lista de Transacções de Dirigentes e de Pessoas com estes Estreitamente Relacionadas durante o primeiro semestre Alan Johnson Data Natureza Código ISIN Volume Preço Local Compra PTJMT0AE ,500 Euronext Portugal Total Lista dos Titulares de Participações Qualificadas a 30 de Junho de 2014 Accionista N.º de Acções detidas % Capital N.º Direitos de Voto % dos Direitos de Voto* Sociedade Francisco Manuel dos Santos, SGPS, S.A. Através da Sociedade Francisco Manuel dos Santos, B.V ,136% ,136% BlackRock Inc. Através de Fundos de Investimento por si geridos ,010% ,010% Heerema Holding Company Inc. Através da Sociedade Asteck, S.A ,000% ,000% Aberdeen Asset Managers Limited Directamente ,810% ,810% Carmignac Gestion Directamente ,679% ,679% BNP Paribas Através de Fundos de Investimento por si geridos ,151% ,006% Fonte: Últimas comunicações efectuadas pelos titulares de participações qualificadas à Jerónimo Martins, SGPS, S.A.. * Calculado com base na totalidade das acções de acordo com a alínea b) do n.º 3 do artigo 16.º do Código dos Valores Mobiliários. 10

11 Declaração do Conselho de Administração IV. DECLARAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 11

12 JERÓ IMO MARTINS Declaração do Conselho de Administração Nos termos previstos na alínea c) do n. 1 do artigo do Código dos Valores Mobiliários, informamos que, tanto quanto é do seu conhecimento: i) a informação constante do relatório de gestão intercalar expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da Jerónimo Martins, SGPS, S.A. e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, contendo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam; e ii) a informação constante nas demonstrações financeiras consolidadas, assim como nos seus anexos, foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da Jerónimo Martins, SGPS, S.A. e das empresas incluídas no perímetro da consolidação. Lisboa, 29 de Julho de 2014 ~LL L~ Pedro Manuel de Castro Soares dos Santos (Presidente do Conselho de Administração e Administrador-Delegado e Presidente da Comissão de Governo da Sociedade e de Respo s li orativa) an 3 (Resp nson áveh Financeiro (CFO) do Grupo e Membro do Conselho de Administração) AndrzeJ Szlezak (Membro do Conselho de Administração e da Comissão de Governo da Sociedade e de Responsabilidade Corporativa) Auditoria) Governo da Sociedade e de Responsabilidade Corporativa) e de Responsabilidade Corporativa) de Administração) Sérgio Tavares Rebelo (Membro do Conselho de Administração e da Comissão de Auditoria) Jerónimo Martlns.SCF S. SA Sede Social Rua Actor An~nio Suva. ~D Lisboa Tel.: Fax ~3S wwwjeronimomartins,pt

13 Demonstrações Financeiras Consolidadas V. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 Notas 1.º Semestre º Semestre 2013 Valores expressos em milhares de euros 2.º Trimestre º Trimestre 2013 Vendas e prestações de serviços Custo das vendas 4 ( ) ( ) ( ) ( ) Margem Custos de distribuição 5 ( ) ( ) ( ) ( ) Custos administrativos 5 ( ) ( ) (53.349) (55.890) Resultados operacionais não usuais 9.1 (493) 878 (218) Resultados operacionais Custos financeiros líquidos 6 (17.837) (20.485) (9.189) (9.879) Ganhos em joint-ventures e associadas Ganhos em outros investimentos Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do exercício 8 (44.371) (44.646) (24.471) (24.478) Resultados líquidos (antes de interesses que não controlam) Atribuível a: Interesses que não controlam Accionistas de Jerónimo Martins Resultado básico e diluído por acção - Euros 18 0,2306 0,2631 0,1314 0,1434 Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo nas páginas 17 a 28 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RENDIMENTOS INTEGRAIS Valores expressos em milhares de euros 1.º Semestre º Semestre º Trimestre 2014 Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo nas páginas 17 a 28 2.º Trimestre 2013 Resultado líquido Outros rendimentos integrais: Itens que não serão reclassificados para resultados Reavaliações de activos fixos Itens que poderão ser reclassificados para resultados Diferenças de conversão cambial (2.893) (44.846) 409 (22.975) Variação do justo valor dos instrumentos de cobertura de fluxos de caixa (532) Variação do justo valor dos instrumentos de cobertura de operações estrangeiras - (1.383) 627 (3.881) Variação do justo valor de activos financeiros disponíveis para venda (74) 2 (2.315) (43.861) 430 (25.112) Imposto s/ outros rendimentos integrais (179) 447 (34) 219 Outros rendimentos integrais, líquidos de imposto (2.494) (42.778) 396 (24.257) Total de rendimentos integrais Atribuível a: Interesses que não controlam Accionistas de Jerónimo Martins Total de rendimentos integrais

14 Demonstrações Financeiras Consolidadas BALANÇO CONSOLIDADO EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 31 DE DEZEMBRO DE 2013 Valores expressos em milhares de euros Activo Notas 30 de Junho de de Dezembro de 2013 Activos fixos tangíveis Propriedades de investimento Activos intangíveis Partes de capital em joint-ventures e associadas Activos financeiros disponíveis para venda Devedores e acréscimos e diferimentos Impostos diferidos activos Total de activos não correntes Existências Imposto sobre o rendimento a receber Devedores e acréscimos e diferimentos Instrumentos financeiros derivados Caixa e equivalentes de caixa Total de activos correntes Total do activo Capital próprio e passivo Capital Prémios de emissão Acções próprias (6.060) (6.060) Reservas de reavaliação e outras reservas Resultados retidos Interesses que não controlam Total do capital próprio Empréstimos obtidos Credores e acréscimos e diferimentos Instrumentos financeiros derivados Benefícios concedidos a empregados Provisões para riscos e encargos Impostos diferidos passivos Total de passivos não correntes Credores e acréscimos e diferimentos Instrumentos financeiros derivados Empréstimos obtidos Imposto sobre o rendimento a pagar Total de passivos correntes Total do capital próprio e passivo Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo nas páginas 17 a 28 14

15 Demonstrações Financeiras Consolidadas DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADO Valores expressos em milhares de euros Capital próprio atribuível aos accionistas de Jerónimo Martins, SGPS, S.A. Reservas de reavaliação e outras reservas Balanço em 31 de Dezembro de 2012 Variações no Capital Próprio em 2013 Diferença de conversão cambial do 1.º Semestre de 2013 N o t a s Capital Prémios de emissão de acções Acções próprias Reservas de reav. Cobertura fluxos de caixa Activos financeiros disponíveis para venda Ajust. partes capital em jointventures e assoc. Reservas cambiais Resultados retidos Total Interesses que não controlam Total do capital próprio (6.060) (4.097) (1.437) (31.786) (1.480) 16 (42.330) (43.794) (43.794) Reavaliações de activos fixos do exercício de Variação do justo valor de instrumentos de cobertura de fluxos de caixa Variação do justo valor de instrumentos de cobertura de operações estrangeiras Variação do justo valor de instrumentos disponíveis para venda (1.383) (1.383) (1.383) Outros rendimentos integrais (844) (43.713) - (42.842) 64 (42.778) Resultado do 1.º Semestre de 2013 Total de outros rendimentos integrais (844) (43.713) Dividendos ( ) ( ) (2.570) ( ) Balanço em 30 de Junho de (6.060) (2.425) (1.394) (75.499) Balanço em 31 de Dezembro de 2013 Variações no Capital Próprio em 2014 Diferença de conversão cambial do 1.º Semestre de 2014 Variação do justo valor de instrumentos de cobertura de fluxos de caixa Variação do justo valor de activos financeiros disponíveis para venda (6.060) (2.453) (1.251) (48.111) (14) 1 (2.879) (2.892) (2.892) (36) (36) (1.250) Outros rendimentos integrais (14) (35) (2.879) (1.250) (2.878) 384 (2.494) Resultado do 1.º Semestre de Total de outros rendimentos integrais (14) (35) (2.879) Dividendos 17 ( ) ( ) (13.121) ( ) Balanço em 30 de Junho de (6.060) (2.488) (50.990) Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo nas páginas 17 a 28 15

16 Demonstrações Financeiras Consolidadas DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 Valores expressos em milhares de euros Notas Actividades operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos aos fornecedores ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal ( ) ( ) Caixa gerada pelas operações Juros pagos (17.165) (18.455) Imposto sobre o rendimento pago (57.980) (61.290) Fluxos de caixa de actividades operacionais Actividades de investimento Alienação de activos fixos tangíveis Alienação de activos financeiros disponíveis para venda Juros recebidos Dividendos recebidos Aquisição de activos fixos tangíveis ( ) ( ) Aquisição de activos intangíveis (12.984) (16.444) Fluxos de caixa de actividades de investimento ( ) ( ) Actividades de financiamento Recebimentos relativos a empréstimos Pagamentos de empréstimos ( ) ( ) Pagamento de dividendos 17 ( ) ( ) Fluxos de caixa de actividades de financiamento (4.381) Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa (55.105) Movimentos de caixa e equivalentes Caixa e equivalentes de caixa no início do 1.º Semestre Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa (55.105) Efeito das variações cambiais (4.630) (12.564) Caixa e equivalentes de caixa no final do 1.º Semestre Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo nas páginas 17 a 28 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O PERÍODO INTERCALAR 1.º Semestre º Semestre 2013 Valores expressos em milhares de euros 2.º Trimestre º Trimestre 2013 Fluxos de caixa de actividades operacionais Fluxos de caixa de actividades de investimento ( ) ( ) (77.591) ( ) Fluxos de caixa de actividades de financiamento (4.381) ( ) Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa (55.105) (54.900)

17 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Índice das notas às demonstrações financeiras consolidadas Página 1 Actividade Políticas contabilísticas Reporte por segmentos de actividade Custos das vendas Custos de distribuição e administrativos Custos financeiros líquidos Instrumentos financeiros Imposto reconhecido na demonstração dos resultados Resultados operacionais não usuais e ganhos/perdas em outros investimentos Activos fixos e propriedades de investimento Instrumentos financeiros derivados Partes de capital em joint-ventures e associadas Impostos diferidos activos e passivos Devedores e acréscimos e diferimentos Caixa e equivalentes de caixa Caixa gerada pelas operações Dividendos Resultado básico e diluído por acção Empréstimos obtidos Provisões e responsabilidades com benefícios de empregados Credores e acréscimos e diferimentos Contingências Partes relacionadas Eventos subsequentes à data do balanço

18 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 1 Actividade A Jerónimo Martins, SGPS, S.A. (JMH) é a empresa-mãe do Grupo Jerónimo Martins (Grupo) e está sediada em Lisboa. O Grupo dedica-se fundamentalmente à produção, distribuição e venda de géneros alimentícios e outros produtos de grande consumo. O Grupo opera em Portugal, na Polónia e na Colômbia. Sede Social: Rua Actor António Silva, n.º 7, Lisboa Capital Social: euros Número Comum de Matrícula na C.R.C. de Lisboa e de Pessoa Colectiva: A JMH está cotada na Euronext Lisboa (anterior Bolsa de Valores de Lisboa e Porto) desde Estas Demonstrações Financeiras Consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração no dia 29 de Julho de Políticas contabilísticas Os valores apresentados, salvo indicação em contrário, são expressos em milhares de euros (m EUR). Os montantes relativos aos trimestres, bem como as correspondentes variações, não se encontram auditados. As demonstrações financeiras consolidadas da JMH foram preparadas de acordo com a norma de relato financeiro intercalar (IAS 34), e em conformidade com as restantes Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as interpretações do International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC), tal como adoptadas na União Europeia. As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os mesmos princípios e políticas contabilísticas adoptados pelo Grupo na elaboração das demonstrações financeiras anuais, incluindo essencialmente uma explicação dos eventos e alterações relevantes para a compreensão das variações na posição financeira e desempenho da empresa desde a última data do relatório anual. Desta forma, é omitida uma parte das notas constantes nas demonstrações financeiras de 2013, quer por não terem sofrido alteração, quer por não serem materialmente relevantes para a compreensão das presentes demonstrações financeiras intercalares. Tal como referido no capítulo do Governo da Sociedade do Relatório e Contas de 2013, a Sociedade encontra-se exposta a diversos riscos inerentes à sua actividade, pelo que a sua monitorização e mitigação é efectuada ao longo de todo o ano. No decurso dos primeiros seis meses de 2014, não se verificaram alterações materiais, para além das descriminadas nas notas apresentadas abaixo, que possam alterar de forma significativa a avaliação dos riscos a que o Grupo se encontra exposto. 2.1 Novas normas, alterações e interpretações adoptadas pelo Grupo Entre 2012 e 2014, a União Europeia (UE) emitiu os seguintes Regulamentos, os quais foram adoptados pelo Grupo em 1 de Janeiro de 2014: Regulamento da UE Regulamento n.º 1256/2012 Regulamento n.º 1174/2013 Regulamento n.º 1374/2013 Regulamento n.º 1375/2013 Regulamento n.º 634/2014 Norma do IASB ou Interpretação do IFRIC adoptada pela União Europeia IAS 32 Instrumentos Financeiros Apresentação: Compensação de activos financeiros e passivos financeiros (alterações) IFRS 10 Demonstrações Financeiras Consolidadas, IFRS 12 Divulgações de Interesses em Outras Entidades e IAS 27 Demonstrações Financeiras Individuais: Entidades Investidoras (alterações) IAS 36 Imparidade de Activos: Divulgações sobre quantias recuperáveis de activos não financeiros (alterações) IAS 39 Investimentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração: Transferência de derivados e continuação da contabilidade de cobertura (alterações) IFRIC 21 Taxas Impostas por Entidades Governamentais (nova) Emitida em Aplicação obrigatória nos exercícios iniciados em ou após Dezembro Janeiro 2014 Outubro Janeiro 2014 Maio Janeiro 2014 Junho Janeiro 2014 Maio Janeiro 2014 O Grupo adoptou a nova interpretação e as alterações acima referidas, não havendo qualquer impacto significativo nas demonstrações financeiras do Grupo. 18

19 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 2.2 Novas normas, alterações e interpretações emitidas pelo IASB mas ainda não aprovadas pela União Europeia O IASB emitiu em 2014 as seguintes normas e alterações que se encontram ainda em processo de aprovação pela União Europeia: Norma do IASB ou Interpretação do IFRIC Emitida em Aplicação prevista nos exercícios iniciados em ou após IFRS 14 Desvios tarifários (nova) Janeiro Janeiro 2016 IFRS 15 Rédito de Contratos com Clientes (nova) Maio Janeiro 2017 IAS 16 Activos Fixos Tangíveis e IAS 38 Activos Intangíveis: Clarificação sobre métodos aceitáveis de depreciação e amortização (alterações) IFRS 11 Acordos Conjuntos: Contabilização de aquisição de interesses em operações conjuntas (alterações) IAS 16 Activos Fixos Tangíveis e IAS 41 Agricultura: Plantas que produzem activos biológicos consumíveis (alterações) Maio Janeiro 2016 Maio Janeiro 2016 Junho Janeiro 2016 A aplicação destas novas normas e alterações não irá ter um impacto significativo nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo Transacções em moeda estrangeira As transacções em moeda estrangeira são convertidas para Euros à taxa de câmbio em vigor à data da transacção. À data do balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos à taxa de câmbio em vigor a essa data e as diferenças de câmbio resultantes dessa conversão são reconhecidas como resultados do exercício, excepto quando se tratam de activos e passivos que sejam classificados como cobertura de investimentos em entidades estrangeiras, para os quais, as diferenças de câmbio resultantes são diferidas nos capitais próprios. As principais cotações utilizadas à data do balanço foram as seguintes: Taxas de câmbio de referência do Euro (Unidades de moeda estrangeira por 1 Euro) Taxa em 30 de Junho de 2014 Taxa média do ano Zloty da Polónia (PLN) 4,1568 4,1758 Franco Suíço (CHF) 1, Peso Colombiano (COP) 2.568, , Reporte por segmentos de actividade A informação por segmentos é apresentada de acordo com o reporte interno para a Gestão. Com base nesse reporte, a Gestão avalia o desempenho de cada segmento e procede à alocação de recursos disponíveis. A Gestão efectua o acompanhamento do desempenho dos negócios de acordo com uma perspectiva geográfica e de natureza do negócio. De acordo com esta última perspectiva, foram identificados os segmentos de Retalho Portugal, Cash & Carry Portugal e Retalho Polónia. Para além destes, existem ainda outros negócios, que no entanto, pela sua reduzida materialidade, não são reportados isoladamente. Segmentos de negócio: Retalho Portugal: inclui a unidade de negócio JMR (supermercados Pingo Doce); Cash&Carry Portugal: inclui a unidade de negócio por grosso do Recheio; Retalho Polónia: contém a unidade de negócio da insígnia Biedronka; Outros, eliminações e ajustamentos: inclui i) as unidades de negócio de menor materialidade (Serviços de Marketing e Representações, Restauração em Portugal, Retalho de Saúde e Beleza na Polónia e o negócio do retalho na Colômbia); ii) as empresas que compõem a Holding do Grupo; e iii) os ajustamentos de consolidação do Grupo. A Gestão avalia o desempenho dos segmentos baseada na informação sobre resultados antes de juros e impostos (EBIT). Esta mensuração exclui os efeitos de resultados operacionais não usuais. 19

20 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Informação detalhada referente aos segmentos de negócio em Junho de 2014 e 2013 Retalho Portugal Cash & Carry Portugal Retalho Polónia Outros, eliminações e ajustamentos Total JM Consolidado Vendas e prestações de serviços (58.251) (82.189) Inter-segmentos ( ) ( ) - - Clientes Externos Cash flow operacional (EBITDA) (34.208) (32.300) Depreciações e amortizações (49.042) (49.292) (5.783) (5.653) (74.609) (64.219) (5.443) (2.720) ( ) ( ) Resultado operacional (EBIT) (39.651) (35.020) Resultados operacionais não usuais (493) 878 Resultados financeiros e ganhos em investimentos (9.742) (14.805) Imposto do exercício (44.371) (44.646) Resultado líquido atribuível a JM Total de activos (1) Total de passivos (1) (20.674) Investimento em activos fixos (1) Os comparativos reportam-se a 31 de Dezembro de 2013 Reconciliação entre EBIT e Resultado Operacional Junho 2014 Junho 2013 EBIT Resultados operacionais não usuais (493) 878 Resultado operacional Custos das vendas Junho 2014 Junho 2013 Custo líquido dos produtos vendidos Descontos pronto pagamento líquidos e juros pagos a fornecedores Comissões sobre meios de pagamento electrónicos Outros custos suplementares Custos de distribuição e administrativos Junho 2014 Junho 2013 Fornecimentos e serviços externos Publicidade Rendas e alugueres Custos com pessoal Amortizações Ganhos/perdas com activos tangíveis e intangíveis Custos de transporte Outros ganhos e perdas operacionais

21 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 6 Custos financeiros líquidos Junho 2014 Junho 2013 Juros suportados (16.994) (16.483) Juros obtidos Dividendos Diferenças de câmbio (85) (1.742) Outros custos e proveitos financeiros (1.926) (3.558) Justo valor de investimentos financeiros detidos para negociação: Instrumentos financeiros derivados (nota 11) 4 25 (17.837) (20.485) Na rubrica de juros suportados estão incluídos os juros relativos aos empréstimos mensurados ao custo amortizado, bem como os juros de derivados de cobertura de justo valor e de cobertura de fluxos de caixa (nota 11). Os outros custos e proveitos financeiros incluem, entre outros, custos com a emissão de dívida do Grupo. 7 Instrumentos financeiros O valor registado em reservas referente à cobertura do investimento na Polónia é de m EUR positivos, líquidos de impostos (2013: m EUR negativos). A alteração do justo valor dos instrumentos derivados designados como cobertura de justo valor (nota 11) no montante de m EUR positivos (2013: m EUR 522 negativos) foi compensada por uma variação relativa ao empréstimo de 96 milhões de USD, que findou em Junho de 2014 (nota 19). 8 Imposto reconhecido na demonstração dos resultados Imposto corrente Junho 2014 Junho 2013 Imposto corrente do exercício (43.715) (45.757) Excesso/(insuficiência) de exercícios anteriores Imposto diferido (nota 13) (42.548) (45.027) Diferenças temporárias originadas e revertidas no exercício (1.933) 61 Alteração da base recuperável de prejuízos e diferenças temporárias de exercícios anteriores (606) 31 Outros ganhos / perdas relativos a Impostos Impacto da revisão de estimativas relativas ao contencioso fiscal (2.539) Total de imposto sobre o rendimento do exercício (44.371) (44.646) O imposto sobre o rendimento é calculado com base na taxa de imposto anual média esperada para o exercício de Para as empresas que operam em Portugal a estimativa inclui o efeito de 1,5% a título de derrama municipal e uma taxa de derrama estadual de 3% e 5% para lucros fiscais superiores a m EUR 1.500, e m EUR 7.500, respectivamente. 9 Resultados operacionais não usuais e ganhos/perdas em outros investimentos 9.1 Resultados operacionais não usuais Junho 2014 Junho 2013 Custos com programas de reestruturação organizacional (469) (2.088) Processos de contencioso legal Write-off de activos (24) - Outros (493)

22 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 9.2 Ganhos/Perdas em outros investimentos Junho 2014 Junho 2013 Ganhos na alienação de propriedades de investimento Activos fixos e propriedades de investimento Activos fixos tangíveis Propriedades investimento Activos intangíveis Valor líquido em 31 de Dezembro de Diferenças cambiais (209) 390 Aumentos Alienações e abates (1.930) (3.382) (35) (5.347) Transferências (1.004) Amortizações e perdas por imparidade ( ) - (7.026) ( ) Transferências de/para propriedades de investimento (29) Alterações ao justo valor - (31) - (31) Valor líquido em 30 de Junho de Total O Grupo tem o Goodwill alocado por cada área de negócio, sendo este composto da seguinte forma: Áreas de Negócio Junho 2014 Dezembro 2013 Retalho Portugal Cash & Carry Portugal Retalho Saúde e Beleza Polónia Retalho Polónia Como consequência da conversão cambial dos activos dos negócios denominados em moeda estrangeira, o valor liquido dos activos fixos tangíveis e intangíveis aumentou em m EUR 390, que incluem uma redução de m EUR 191 relativos ao Goodwill dos negócios. Não foram efectuadas no período novas avaliações aos terrenos afectos à actividade operacional, os quais se encontram registados pelo seu valor de mercado. A diferença para o total das amortizações apresentado na nota 5 respeita, essencialmente, aos custos afectos à actividade de produção, os quais foram imputados ao custo dos produtos vendidos. 22

23 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 11 Instrumentos financeiros derivados Derivados de Negociação Notional Corrente Junho 2014 Notional Dezembro 2013 Activo Passivo Activo Passivo Não corrente Corrente Não corrente Corrente Não corrente Corrente Não corrente Swap taxa de juro milhões EUR Forwards cambiais (PLN) Derivados designados como cobertura de justo valor 3 milhões PLN Cobertura do empréstimo em USD Derivados designados como cobertura de fluxos de caixa 96 milhões USD Swap taxa de juro (EUR) 325 milhões EUR milhões EUR Swap taxa de juro (PLN) 500 milhões PLN milhões PLN Derivados designados como cobertura de investimentos em operações estrangeiras Forwards cambiais (PLN) milhões PLN Total de derivados de negociação Total de derivados designados como cobertura Total de derivados activos/passivos Em Junho de 2014 estão incluídos nos valores apresentados os juros a receber ou a pagar vencidos até à data relativos a estes instrumentos financeiros no montante líquido a pagar de m EUR 475 (Dezembro de 2013: m EUR 745 a pagar). Instrumentos que se venceram no período No primeiro semestre de 2014, venceram-se os seguintes swaps de taxa de juro: Moeda Montante financiamento Montante coberto Indexante coberto Revisão de taxa Maturidade financiamento e cobertura JMR/2014 EUR Euribor 6 meses Abril Abril 2014 JMR/2014 EUR Euribor 6 meses Junho Junho 2014 Venceu-se ainda a cobertura total da exposição ao risco do justo valor do empréstimo em USD (no valor total de m USD ), bem como a cobertura económica do risco cambial da exposição ao Zloty. 12 Partes de capital em joint-ventures e associadas A movimentação da rubrica de partes de capital durante o 1.º Semestre de 2014 foi a seguinte: Joint-ventures Associadas Total Junho 2014 Dezembro 2013 Junho 2014 Dezembro 2013 Junho 2014 Dezembro 2013 Saldo inicial Aplicação do método de equivalência patrimonial: Resultado do exercício (64) Dividendos e outros rendimentos recebidos (16.241) (13.209) - (472) (16.241) (13.681) Outros rendimentos integrais - (1.083) (1.083) Saldo final

24 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 13 Impostos diferidos activos e passivos Saldo inicial Efeito em resultados Efeito no capital próprio Diferenças cambiais Saldo final Impostos diferidos passivos Reavaliações de activos (3) - (3) Proveitos diferidos para efeitos fiscais (16) Outras diferenças temporárias (18) Impostos diferidos activos Provisões além dos limites legais Reavaliações de activos (92) Benefícios concedidos a empregados (97) Instrumentos de cobertura (15) (180) Prejuízos a recuperar Outros custos diferidos para efeitos fiscais (912) - (13) Outras diferenças temporárias (1.070) - (4) (180) (16) Variação líquida de imposto diferido (26.737) (2.539) (180) 2 (29.454) 14 Devedores e acréscimos e diferimentos Não Correntes Outros de vedores Junho 2014 Dezembro Custos diferidos Correntes Clientes comerciais Outros devedores Outros impostos a recuperar Acréscimos de proveitos e custos diferidos Até Dezembro de 2013 os outros impostos a recuperar eram apresentados na rubrica de Impostos a Recuperar em linha separada no balanço, juntamente com os impostos sobre o rendimento. Do total da rubrica de outros devedores não correntes, m EUR , respeitam a liquidações adicionais de imposto bem como adiantamentos por conta de imposto, cujo reembolso foi já solicitado (ver nota 31 do Relatório e Contas de 31 de Dezembro de 2013). Os acréscimos de proveitos e custos diferidos correspondem essencialmente ao reconhecimento de proveitos suplementares contratados com fornecedores, no montante de m EUR O montante de devedores encontra-se registado pelo seu valor recuperável, ou seja, o Grupo constitui provisões para perdas por imparidade sempre que existam indicações de incobrabilidade. A 30 de Junho de 2014 o total de ajustamentos para o valor de realização era de m EUR Caixa e equivalentes de caixa Junho 2014 Dezembro 2013 Depósitos à ordem Aplicações de tesouraria Caixa e equivalentes de caixa Os depósitos à ordem correspondem a valores em bancos para fazer face a necessidades correntes de tesouraria bem como a recebimentos de clientes em trânsito. As aplicações de tesouraria correspondem a depósitos de curto prazo aplicados em instituições financeiras que, a 30 de Junho de 2014, tinham um rating entre BBB- e A+. 24

25 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 16 Caixa gerada pelas operações Junho 2014 Junho 2013 Resultado líquido Ajustamentos para: Interesses que não controlam Impostos Depreciações e amortizações Provisões e outros custos e proveitos operacionais Custos financeiros líquidos Ganhos/perdas em empresas associadas (8.095) (5.655) Ganhos/perdas em outros investimentos - (25) Ganhos/perdas em activos fixos tangíveis e intangíveis Variações de capital circulante: Existências (18.496) (4.431) Devedores e acréscimos e diferimentos (6.650) (4.615) Credores e acréscimos e diferimentos (76.771) (924) Dividendos Os montantes distribuídos em 2014, de m EUR , correspondem a dividendos pagos aos Accionistas da JMH no valor de m EUR , e a outras sociedades que participam em empresas do Grupo, mas representam interesses que não controlam, no montante de m EUR Resultado básico e diluído por acção O cálculo do resultado liquido por acção, básico e diluído, corresponde à divisão do lucro líquido ordinário atribuível aos accionistas de m EUR (2013: lucro de m EUR ) pelo número médio ponderado de acções ordinárias no período de (2013: ). Junho 2014 Junho 2013 Acções ordinárias emitidas no início do ano Acções próprias no início do ano ( ) ( ) N.º médio ponderado de acções ordinárias Resultado líquido do exercício atribuível aos accionistas detentores de acções ordinárias Resultado básico e diluído por acção Euros 0,2306 0, Empréstimos obtidos Em Março de 2014, a Jeronimo Martins Colombia negociou o aumento da linha de financiamento de curto prazo com o Citibank Colombia para o montante de m COP A taxa de juro utilizada é variável e indexada à IBR. Em Junho de 2014, a Jeronimo Martins Colombia contratou um empréstimo de curto prazo junto do Banco Santander Colombia no montante de m COP , com taxa de juro variável indexada à DTF. A Jeronimo Martins Polska emitiu vários empréstimos no montante total de m PLN , com maturidade em Para as empresas a operar na Polónia foram também contratadas linhas de descoberto bancário num total de m PLN Em Abril de 2014 a JMR, SGPS,S.A. procedeu ao reembolso do Empréstimo Obrigacionista JMR 09 no montante de m EUR , e pagou a última tranche do US Private Placement no montante de m USD , que venceu em Junho de Foram renegociados os contratos de Papel Comercial que a Jerónimo Martins, SGPS,S.A. e a JMR, SGPS, S.A. detêm junto do Santander. 25

26 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 19.1 Empréstimos correntes e não correntes Empréstimos não correntes Junho 2014 Dezembro 2013 Empréstimos bancários Empréstimos por obrigações Responsabilidades com locação financeira Empréstimos correntes Descobertos bancários Empréstimos bancários Empréstimos por obrigações Responsabilidades com locação financeira Face ao reportado a 31 de Dezembro de 2013 (nota 24) não se verificaram alterações relevantes nas taxas médias de financiamento do Grupo Dívida financeira Tendo o Grupo contratado diversas operações de cobertura cambial e de taxa de juro, bem como efectuado algumas aplicações financeiras de curto prazo, o montante líquido da dívida financeira consolidada à data do balanço é o seguinte: Junho 2014 Dezembro 2013 Empréstimos não correntes (nota 19.1) Empréstimos correntes (nota 19.1) Instrumentos financeiros derivados (nota 11) Acréscimos e diferimentos de juros Depósitos à ordem (nota 15) ( ) ( ) Aplicações de tesouraria (nota 15) ( ) ( ) Provisões e responsabilidades com benefícios de empregados Riscos e encargos Benefícios concedidos a empregados Saldo a 1 de Janeiro Constituição, reforço e transferências Redução e reversões (1.107) - Diferença cambial - - Utilização (612) (1.329) Saldo a 30 de Junho Credores e acréscimos e diferimentos Não correntes Junho 2014 Dezembro 2013 Acréscimos de custos e proveitos diferidos Correntes Outros credores comerciais Outros credores não comerciais Outros impostos a pagar Acréscimos de custos e proveitos diferidos Até Dezembro de 2013 os outros impostos a pagar eram apresentados na rubrica de Impostos a Pagar, juntamente com os impostos sobre o rendimento a pagar. 26

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