RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1.º Trimestre 2015
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- Luiz Felipe Diogo Canário Conceição
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1 2013FIRSTHALFRESULTS RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1.º Trimestre 2015 Não Auditado
2 Índice ÍNDICE I Relatório Consolidado de Gestão Mensagem do presidente do Conselho de Administração e 3 Administrador-Delegado Pedro Soares dos Santos 1. Análise de Vendas 3 2. Análise de Resultados 4 3. Balanço 5 4. Perspectivas II Anexo ao Relatório Consolidado de Gestão 1. Crescimento de Vendas 7 2. Parque de Lojas 7 3. Detalhe da Margem EBITDA 7 4. Detalhe de Custos Financeiros 7 5. Definições 7 6. Informação Relativa a Contas Trimestrais Individuais 7 III Demonstrações Financeiras Consolidadas 1. Demonstrações Financeiras Consolidadas 8 2. Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 12
3 Relatório Consolidado de Gestão I. RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO Mensagem do Presidente do Conselho de Administração e Administrador- -Delegado - Pedro Soares dos Santos Em linha com as nossas expectativas, tivemos um bom início de ano, apesar da deflação alimentar continuar a colocar desafios às nossas operações, especialmente na Polónia. As mudanças em curso ao nível da oferta impulsionaram as vendas LFL em volume da Biedronka. Em Portugal, tanto o Pingo Doce como o Recheio registaram um forte crescimento de vendas. Na Colômbia, a confirmação da oportunidade de mercado dá-nos toda a confiança para começar a operar numa nova região já no segundo semestre do ano. Em suma, as nossas insígnias deram provas de estar bem preparadas para cumprir os objectivos traçados e para lidar com a incerteza relativa à deflação alimentar que deve permanecer durante o ano. 1. Análise de Vendas Vendas e Serviços (Milhões de Euros) 1T 15 1T 14 % total % total Pln Euro Biedronka ,1% ,0% 11,4% 11,2% Pingo Doce ,2% ,5% 3,9% Recheio 180 5,7% 173 5,9% 4,1% Serviços de Mkt., Repr. e Rest. 18 0,6% 17 0,6% 3,7% Outros & Ajustes de Consolidação 45 1,4% 26 0,9% n.a. Total JM % % 9,4% As vendas consolidadas atingiram milhões de euros, um crescimento de 9,4% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior (+9,6% excluindo o efeito cambial negativo). Vendas (Milhões de Euros) 1T 14 1T ,2% ,9% ,1% ,3% Biedronka Pingo Doce Recheio Outros & (vendas de loja) Ajustes Consol ,4% JM Consolidado Crescimento LFL (1T 15/1T 14) Crescimento LFL (1T 12/1T 11) 3,4%* 9.5% 2,9% 2.0% Biedronka Pingo Doce 4,7% 2.6% 3,3% 5.3% Recheio JM Cons. * LFL excluindo combustível: 4,2% Tanto na Polónia como em Portugal, as promoções e a competitividade de preço continuaram a dominar o sector de retalho alimentar. Na Polónia, a deflação alimentar aumentou, atingindo -3,7% no primeiro trimestre deste ano, que compara com -2,6% no último trimestre de As vendas totais da Biedronka cresceram 11,2% para milhões de euros e o crescimento LFL atingiu 2,9%, já incorporando a deflação interna de -3,8%. A progressão sólida dos volumes reflectiu já as mudanças em curso ao nível da oferta, bem como o efeito positivo de calendário relacionado com a Páscoa. 3
4 Relatório Consolidado de Gestão Nos primeiros três meses do ano, a Companhia abriu 58 lojas, contando, na comparação do 1.º trimestre de 2015 com o 1.º trimestre de 2014, com mais 234 lojas. Em Portugal, a inflação alimentar regressou a terreno positivo, atingindo uma média de +0,1% no 1.º trimestre de 2015, uma melhoria face à deflação de -0,5% no 4.º trimestre de No trimestre, apoiado por actividades promocionais continuadas, o Pingo Doce manteve um forte crescimento de volumes que mais do que compensou a deflação alimentar interna. As vendas totais cresceram 3,9% (+4,7% excluindo combustível) para 772 milhões de euros e as vendas LFL, excluindo combustível, aumentaram 4,2%. Suportado, também, por campanhas comerciais assertivas e beneficiando do efeito de calendário positivo, o Recheio registou um crescimento LFL de 4,7% no trimestre. Nos primeiros três meses do ano, a Ara e a Hebe geraram vendas de 49 milhões de euros, em comparação com 29 milhões de euros no 1.º trimestre de Ambas as insígnias avançaram na preparação da expansão para o ano e a Ara continuou com a construção do segundo centro de distribuição que irá servir a região da costa do Caribe. 2. Análise de Resultados Resultado líquido consolidado (Milhões de Euros) 1T 15 1T 14 Vendas e Prestação de Serviços ,4% Margem Total ,2% ,4% 8,6% Custos Operacionais ,0% ,9% 10,0% EBITDA 166 5,2% 158 5,4% 4,7% Depreciação -73-2,3% -67-2,3% 8,8% EBIT 93 2,9% 91 3,1% 1,7% Resultados Financeiros -5-0,2% -9-0,3% -41,0% Ganhos em Empresas Associadas 3 0,1% 3 0,1% 14,1% Itens não Recorrentes 0 0,0% 0 0,0% n.a. EBT 91 2,9% 85 2,9% 6,8% Impostos -22-0,7% -20-0,7% 11,5% Resultados Líquidos 69 2,2% 66 2,3% 5,4% Interesses que não Controlam -4-0,1% -3-0,1% 34,5% Res. Líquido atribuível a JM 65 2,0% 62 2,1% 3,9% Res. Líquido / acção ( ) 0,10 0,10 3,9% Resultado Operacional O EBITDA consolidado registou um crescimento de 4,7% no trimestre, para 166 milhões de euros. A respectiva margem foi de 5,2%, 20 p.b. abaixo do mesmo trimestre do ano anterior. (Milhões de Euros) 200 5,4% 5,2% (% Vendas) 6% ,7% 0 1T 14 1T 15 0% O EBITDA da Biedronka cresceu 8,6%, para 137 milhões de euros. A margem EBITDA situou-se em 6,3% (20 p.b. abaixo em relação ao mesmo trimestre do ano anterior), em resultado, por um lado, da pressão superior da deflação alimentar comparável e, por outro, do efeito positivo de vendas na Páscoa. 4
5 Relatório Consolidado de Gestão Em Portugal, as Companhias da Distribuição registaram um EBITDA de 47 milhões de euros, em linha com o ano anterior. A margem EBITDA foi 30 p.b. abaixo do ano anterior, reflectindo o compromisso com o desempenho de vendas. Os custos de arranque da Ara e da Hebe atingiram 14 milhões de euros no trimestre. Resultado Financeiro Os encargos financeiros foram de 5 milhões de euros, 3,5 milhões de euros inferiores ao registado no mesmo trimestre do ano passado, beneficiando quer dos menores valor e custo da dívida líquida, quer das diferenças cambiais positivas registadas no 1T 15. Resultado Líquido Seguindo o desempenho operacional, o resultado líquido atribuível a Jerónimo Martins foi de 65 milhões de euros, 3,9% acima do mesmo período do ano anterior. 3. Balanço (Milhões de Euros) 1T T 14 * Goodwill Líquido Activo Fixo Líquido Capital Circulante Total Outros Capital Investido Total de Empréstimos Leasings Juros Diferidos Títulos Negociáveis e Depósitos Bancários Dívida Líquida Interesses que não Controlam Capital Social Reservas e Resultados Retidos Fundos de Accionistas Gearing 19,1% 16,7% 29,4% * Valores reexpressos ver nota 2.3 das Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas. A dívida líquida cifrou-se em 332 milhões de euros e o gearing situou-se a 19,1%. Programa de Investimento O capex do Grupo foi de 89 milhões de euros no trimestre, com a Biedronka a absorver 63% do total. Cash Flow (Milhões de Euros) 1T 15 1T 14 EBITDA Pagamento de Juros -4-5 Imposto sobre o Resultado Fundos gerados pelas Operações Pagamento de Capex Variação de Capital Circulante Outros 0 0 Cash Flow Libertado O cash flow no período, após o pagamento de capex, foi de -34 milhões de euros, uma melhoria de 87 milhões de euros face a igual período em
6 Relatório Consolidado de Gestão 4. Perspectivas 2015 Embora tenhamos tido, como esperado, um início de ano positivo, os contextos desafiantes em que as nossas Companhias operam levam-nos a manter o nosso compromisso com o desempenho de vendas. Na Polónia, a implementação do programa de crescimento de vendas na Biedronka continuará a ser a prioridade para o resto do ano. Reiteramos as estimativas anteriormente divulgadas para o ano Lisboa, 28 de Abril de 2015 O Conselho de Administração 6
7 Anexo ao Relatório Consolidado de Gestão II. ANEXO AO RELATÓRIO CONSOLIDADO DE GESTÃO 1. Crescimento de Vendas Crescimento Total de Vendas Crescimento LFL de Vendas 1T 15 1T 15 Biedronka Euro 11,2% PLN 11,4% 2,9% Pingo Doce 3,9% 3,4% Excluindo combustível 4,7% 4,2% Recheio 4,1% 4,7% 2. Parque de Lojas Número de Lojas 2014 Aberturas Encerramentos Parque de Lojas 1T 15 1T 15 1T 15 1T 14 Biedronka Pingo Doce Recheio Área de Venda (m 2 ) 2014 Aberturas Encerramentos/ Remodelações Parque de Lojas 1T 15 1T 15 1T 15 1T 14 Biedronka Pingo Doce Recheio Detalhe da Margem EBITDA (% de vendas) 1T 15 % total 1T 14 % total Biedronka 6,3% 83% 6,5% 80% Distribuição Portugal 4,9% 28% 5,2% 30% Outros & Ajustes de Consolidação n.a. -11% n.a. -10% JM Consolidado 5,2% 100% 5,4% 100% 4. Detalhe de Custos Financeiros 5. Definições (Milhões de Euros) 1T 15 1T 14 Juros Líquidos -6-8 Diferenças Cambiais 2 0 Outros -1-1 Resultados Financeiros -5-9 Vendas like-for-like (LFL): vendas das lojas que operaram sob as mesmas condições nos dois períodos. Excluem-se as lojas que abriram ou encerraram num dos dois períodos. As vendas das lojas que sofreram remodelações profundas excluem-se durante o período da remodelação (encerramento da loja); Cash Flow por acção: (Resultado líquido + Depreciações Impostos diferidos Itens não recorrentes) /Número de Acções; Gearing: Dívida Líquida/Fundos de Accionistas. 6. Informação Relativa a Contas Trimestrais Individuais Nos termos do n.º 3 do artigo 10.º do Regulamento da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) n.º 5/2008, as contas Trimestrais Individuais de Jerónimo Martins, SGPS, S.A. não são divulgadas pelo facto de não conterem informação adicional relevante, face à que consta do presente relatório. 7
8 III. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2015 E 2014 Valores expressos em milhares de euros Notas Vendas e prestações de serviços Custo das vendas 4 ( ) ( ) Margem total Custos de distribuição 4 ( ) ( ) Custos administrativos 4 (54.825) (52.959) Resultados operacionais não usuais 4 (41) (275) Resultados operacionais Custos financeiros líquidos 5 (5.103) (8.648) Ganhos em joint-ventures e associadas Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do exercício 6 (22.188) (19.900) Resultados líquidos (antes de interesses que não controlam) Atribuível a: Interesses que não controlam Accionistas de Jerónimo Martins Resultado básico e diluído por acção Euros 12 0,1031 0,0993 Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RENDIMENTOS INTEGRAIS PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2015 E 2014 Valores expressos em milhares de euros Notas (*) Resultados líquidos Outros rendimentos integrais: Itens que não serão reclassificados para resultados Itens que poderão ser reclassificados para resultados - - Diferenças de conversão cambial (3.178) Variação do justo valor dos instrumentos de cobertura de fluxos de caixa Variação do justo valor dos instrumentos de cobertura de operações estrangeiras 8 (9.964) (627) Justo valor de activos financeiros disponíveis para venda Imposto relacionado 455 (168) (2.789) Outros rendimentos integrais, líquidos de imposto (2.789) Total de rendimentos integrais Atribuível a: Interesses que não controlam Accionistas de Jerónimo Martins Total de rendimentos integrais Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo (*) Reexpresso ver nota 2.3 8
9 Demonstrações Financeiras Consolidadas BALANÇO CONSOLIDADO EM 31 DE MARÇO DE 2015 E 31 DE DEZEMBRO DE 2014 Valores expressos em milhares de euros Activo Notas 31 de Março de de Dezembro de 2014 Activos fixos tangíveis Propriedades de investimento Activos intangíveis Partes de capital em joint-ventures e associadas Activos financeiros disponíveis para venda Devedores, acréscimos e diferimentos Impostos diferidos activos Total de activos não correntes Existências Imposto sobre o rendimento a receber Devedores, acréscimos e diferimentos Instrumentos financeiros derivados Caixa e equivalentes de caixa Total de activos correntes Total do activo Capital próprio e passivo Capital Prémios de emissão Acções próprias (6.060) (6.060) Outras reservas (37.952) (67.267) Resultados retidos Interesses que não controlam Total do capital próprio Empréstimos obtidos Credores, acréscimos e diferimentos Instrumentos financeiros derivados Benefícios concedidos a empregados Provisões para riscos e encargos Impostos diferidos passivos Total de passivos não correntes Credores, acréscimos e diferimentos Instrumentos financeiros derivados Empréstimos obtidos Imposto sobre o rendimento a pagar Total de passivos correntes Total do capital próprio e passivo Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo 9
10 Demonstrações Financeiras Consolidadas DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADO Valores expressos em milhares de euros Capital próprio atribuível aos Accionistas de Jerónimo Martins, SGPS, S.A. Balanço em 31 de Dezembro de 2013 (*) Variações no Capital Próprio no 1.º Trimestre de 2014 N o t a s Capital Prémios de emissão de acções Acções próprias Cobertura fluxos de caixa Outras Reservas Activos financeiros disponíveis para venda Reservas cambiais Resultados retidos Total Interesses que não controlam Total do capital próprio (6.060) (2.453) (1.251) (48.111) Diferença de conversão cambial 3 (3.093) (3.090) (3.090) Variação do justo valor de instrumentos de cobertura de fluxos de caixa Variação do justo valor de instrumentos de cobertura de operações estrangeiras (627) (627) (627) Variação do justo valor de activos financeiros disponíveis para venda (1.250) Outros rendimentos integrais (3.720) (1.250) (3.074) 285 (2.789) Resultado do exercício Total de outros rendimentos integrais (3.720) Dividendos (1.308) (1.308) Balanço em 31 de Março de 2014(*) (6.060) (1.931) 123 (51.831) Balanço em 31 de Dezembro de 2014 Variações no Capital Próprio no 1.º trimestre de (6.060) (2.548) (157) (64.562) Diferença de conversão cambial (87) Variação do justo valor de instrumentos de cobertura de fluxos de caixa Variação do justo valor de instrumentos de cobertura de operações estrangeiras Variação do justo valor de activos financeiros disponíveis para venda (9.964) (9.964) (9.964) Outros rendimentos integrais Resultado do exercício Total de outros rendimentos integrais Dividendos 11.1 (1.913) (1.913) Balanço em 31 de Março de (6.060) (2.340) (27) (35.585) Para ser lido em conjunto com as Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas em anexo (*) Reexpresso ver nota
11 Demonstrações Financeiras Consolidadas DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS TRIMESTRES FINDOS EM 31 DE MARÇO DE 2015 E 2014 Valores expressos em milhares de euros Notas Actividades operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos aos fornecedores ( ) ( ) Pagamentos ao pessoal ( ) ( ) Caixa gerada pelas operações Juros pagos (4.923) (4.882) Imposto sobre o rendimento pago (26.321) (35.749) Fluxos de caixa de actividades operacionais Fluxos de caixa de actividades de investimento (93.728) ( ) Fluxos de caixa de actividades de financiamento Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa (205) Movimentos de caixa e equivalentes Caixa e equivalentes de caixa no início do 1.º Trimestre Variação líquida de caixa e equivalentes de caixa (205) Efeito das variações cambiais (368) Caixa e equivalentes de caixa no final do 1.º Trimestre Para ser lido em conjunto com as notas às demonstrações financeiras consolidadas em anexo 11
12 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Índice das Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Página 1 Actividade Políticas contabilísticas Informação por segmentos de actividade Margem total e custos operacionais Custos financeiros líquidos Imposto reconhecido na demonstração dos resultados Activos tangíveis, intangíveis e propriedades de investimento Instrumentos financeiros derivados Partes de capital em joint-ventures e associadas Caixa e equivalentes de caixa Capital e reservas Resultado básico e diluído por acção Empréstimos obtidos Provisões e responsabilidades com benefícios de empregados Contingências Partes relacionadas Eventos subsequentes à data do balanço
13 1 Actividade R&C 1.º Trimestre 2015 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas A Jerónimo Martins, SGPS, S.A. (JMH) é a empresa-mãe do Grupo Jerónimo Martins (Grupo) e está sediada em Lisboa. O Grupo dedica-se fundamentalmente à produção, distribuição e venda de géneros alimentícios e outros produtos de grande consumo. O Grupo opera em Portugal, na Polónia e na Colômbia. Sede Social: Rua Actor António Silva, n.º 7, Lisboa Capital Social: euros Número Comum de Matrícula na C.R.C. de Lisboa e de Pessoa Colectiva: A JMH está cotada na Euronext Lisboa desde Estas Demonstrações Financeiras Consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de Administração no dia 28 de Abril de Políticas contabilísticas Os valores apresentados, salvo indicação em contrário, são expressos em milhares de euros (m EUR). As demonstrações financeiras consolidadas da JMH foram preparadas de acordo com a norma de relato financeiro intercalar (IAS 34), e em conformidade com as restantes Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e com as interpretações do International Financial Reporting Interpretations Committee (IFRIC) tal como adoptadas na União Europeia (UE). As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os mesmos princípios e políticas contabilísticas adoptados pelo Grupo na elaboração das demonstrações financeiras anuais, incluindo essencialmente uma explicação dos eventos e alterações relevantes para a compreensão das variações na posição financeira e desempenho da empresa desde a última data do relatório anual. Desta forma, é omitida uma parte das notas constantes nas demonstrações financeiras de 2014, quer por não terem sofrido alteração, quer por não serem materialmente relevantes para a compreensão das presentes demonstrações financeiras intercalares. Tal como referido no capítulo das Demonstrações Financeiras Consolidadas do Relatório e Contas de 2014, ponto 30 - Riscos financeiros, a Sociedade encontra-se exposta a diversos riscos inerentes à sua actividade, pelo que a sua monitorização e mitigação é efectuada ao longo de todo o ano. No decurso dos primeiros três meses de 2015, não se verificaram alterações materiais, para além das descriminadas nas notas deste anexo, que possam afectar de forma significativa a avaliação dos riscos a que o Grupo se encontra exposto. 2.1 Novas normas, alterações e interpretações adoptadas pelo Grupo Em 2014 foram emitidos pela UE os seguintes Regulamentos, os quais foram adoptados pelo Grupo desde 1 de Janeiro de 2015: Regulamento da UE Regulamento n.º 1361/2014 Norma do IASB ou Interpretação do IFRIC adoptada pela UE Ciclo de melhorias às normas IFRS: IFRS 1 Adopção pela Primeira vez das Normas Internacionais de Relato Financeiro, IFRS 3 Concentração de Actividades Empresariais, IFRS 13 Mensuração pelo Justo Valor e IAS 40 Propriedades de Investimento (alterações) Emitida em Aplicação obrigatória nos exercícios iniciados em ou após Dezembro Janeiro 2015 O Grupo adoptou as alterações acima referidas, não havendo qualquer impacto significativo nas suas Demonstrações Financeiras Consolidadas. 2.2 Novas normas, alterações e interpretações adoptadas pela UE mas sem aplicação efectiva aos exercícios iniciados a 1 de Janeiro de 2015 e não aplicadas antecipadamente A UE adoptou um conjunto de alterações às IFRS emitidas pelo IASB e interpretações emitidas pelo IFRIC: Regulamento da UE Regulamento n.º 28/2015 Regulamento n.º 29/2015 Norma do IASB ou Interpretação do IFRIC adoptada pela UE Ciclo de melhorias às normas IFRS: IFRS 2 Pagamento com Base em Acções, IFRS 3 Concentração de Actividades Empresariais, IFRS 8 Segmentos Operacionais, IFRS 13 Mensuração pelo Justo Valor, IAS 16 Activos Fixos Tangíveis, IAS 24 Divulgações de Partes Relacionadas e IAS 38 Activos Intangíveis (alterações) IAS 19 Benefícios dos Empregados: Planos de Benefícios Definidos - Contribuições dos Empregados (alterações) Emitida em Aplicação obrigatória nos exercícios iniciados em ou após Dezembro Fevereiro 2015 Novembro Fevereiro
14 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Estas alterações às normas são efectivas para períodos anuais que se iniciem em ou após 1 de Fevereiro de 2015, e não foram aplicadas na preparação destas Demonstrações Financeiras Consolidadas. De nenhuma delas se espera que venha a ter um impacto significativo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas do Grupo. 2.3 Reexpressão das demonstrações financeiras (alteração de políticas contabilísticas) O Grupo decidiu adoptar o custo histórico para os terrenos (classificados como activos fixos tangíveis) nas suas demonstrações financeiras preparadas a 31 de Dezembro de 2014, com a reexpressão dos saldos de abertura em 1 de Janeiro de 2014 e 1 de Janeiro de De acordo com a IAS 8, os efeitos da alteração da política contabilística foram aplicados retrospectivamente. Não existe qualquer impacto na Demonstração dos Resultados do trimestre terminado a 31 de Março de Os saldos de abertura e de fecho do Balanço do exercício de 2014, Demonstração dos Rendimentos Integrais e Demonstração de Alterações no Capital Próprio tiveram os impactos que se apresentam de seguida: BALANÇO CONSOLIDADO 31 de Março de 2014 Publicado Alteração de política contabilística Reexpresso Activo Activos fixos tangíveis 2,815,662 (129,768) 2,685,894 Propriedades de investimento 44,638-44,638 Activos intangíveis 805, ,681 Partes de capital em joint-ventures e associadas 84,446 (2,897) 81,549 Outros activos não correntes 141, ,495 Total de activos não correntes 3,891,922 (132,665) 3,759,257 Existências 579, ,906 Outros activos correntes 267, ,770 Caixa e equivalentes de caixa 371, ,098 Total de activos correntes 1,218,774-1,218,774 Total do activo 5,110,696 (132,665) 4,978,031 Capital próprio e passivo Atribuível aos Accionistas de Jerónimo Martins 1,441,856 (79,026) 1,362,830 Interesses que não controlam 268,788 (30,769) 238,019 Total do capital próprio 1,710,644 (109,795) 1,600,849 Empréstimos obtidos 451, ,607 Impostos diferidos passivos 75,110 (22,870) 52,240 Outros passivos não correntes 121, ,718 Total de passivos não correntes 648,435 (22,870) 625,565 Empréstimos obtidos 362, ,922 Outros passivos correntes 2,388,695-2,388,695 Total de passivos correntes 2,751,617-2,751,617 Total do capital próprio e passivo 5,110,696 (132,665) 4,978,031 14
15 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RENDIMENTOS INTEGRAIS 31 de Março de 2014 Publicado Alteração de política contabilística Reexpresso Resultados líquidos Outros rendimentos integrais: Itens que não serão reclassificados para resultados Reavaliações de activos fixos Remensuração de responsabilidade com benefícios de empregado Imposto relacionado Itens que poderão ser reclassificados para resultados Diferenças de conversão cambial (3.302) 124 (3.178) Variação do justo valor dos instrumentos de cobertura de fluxos de caixa Variação do justo valor dos instrumentos de cobertura de operações estrangeiras (627) - (627) Variação do justo valor de activos financeiros disponíveis para venda Imposto relacionado (145) (23) (168) (2.890) 101 (2.789) Outros rendimentos integrais, líquidos de imposto (2.890) 101 (2.789) Total de rendimentos integrais Atribuível a: Interesses que não controlam Accionistas de Jerónimo Martins Total de rendimentos integrais DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO CONSOLIDADO Capital próprio atribuível aos Accionistas de Jerónimo Martins, SGPS, S.A. Reservas de reavaliação e outras reservas Capital Prémios de emissão de acções Acções próprias Reservas de reavaliação Cobertur a fluxos de caixa Activos financeiros disponíveis para venda Ajust. partes capital em jointventures e assoc. Reservas cambiais Resultados retidos Total Interesses que não controlam Total do capital próprio Saldo em 1 de Janeiro de Publicado Alteração de políticas contabilísticas Saldo em 1 de Janeiro de Reexpresso Rendimentos Integrais reexpressos (6.060) (2.453) (1.251) (48.111) (76.230) - - (2.897) - - (79.127) (30.769) ( ) (6.060) - (2.453) (1.251) - (48.111) (3.720) Dividendos - - (1.308) (1.308) Saldo em 31 de Março de 2014 Reexpresso (6.060) - (1.931) (51.831) Transacções em moeda estrangeira As transacções em moeda estrangeira são convertidas para Euros à taxa de câmbio em vigor à data da transacção. À data do balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos à taxa de câmbio em vigor a essa data e as diferenças de câmbio resultantes dessa conversão são reconhecidas como resultados do exercício, excepto quando se tratam de activos e passivos que sejam classificados como cobertura de investimentos em entidades estrangeiras, para os quais, as diferenças de câmbio resultantes são diferidas nos capitais próprios. 15
16 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas As principais cotações utilizadas à data do balanço foram as seguintes: Taxas de câmbio de referência do Euro (Unidades de moeda estrangeira por 1 Euro) Taxa em 31 de Março de 2015 Taxa média do período Zloty da Polónia (PLN) 4,0854 4,1909 Franco Suíço (CHF) 1, Peso Colombiano (COP) 2.777, , Informação por segmentos de actividade A Gestão efectua o acompanhamento do desempenho dos negócios de acordo com uma perspectiva geográfica e de natureza do negócio. Pelo facto de um conjunto de competências serem partilhadas pelas unidades de negócio da área da distribuição em Portugal, o Grupo analisa, numa base trimestral, o seu desempenho sob uma perspectiva agregada. Para além deste segmento, o Grupo destaca a unidade de negócio da distribuição na Polónia. Existem ainda outros negócios, que no entanto, devido à sua menor materialidade, não são reportados isoladamente. Segmentos de negócio: Distribuição Portugal: inclui a unidade de negócio JMR (supermercados Pingo Doce) e a unidade de negócio por grosso do Recheio; Distribuição Polónia: contém a unidade de negócio da insígnia Biedronka; Outros, eliminações e ajustamentos: inclui i) as unidades de negócio de menor materialidade (Serviços de Marketing e Representações, Restauração em Portugal, Retalho de Saúde e Beleza na Polónia e o negócio do retalho na Colômbia); ii) as empresas que compõem a Holding do Grupo; e iii) os ajustamentos de consolidação do Grupo. A Gestão avalia o desempenho dos segmentos baseada na informação sobre resultados antes de juros e impostos (EBIT). Esta mensuração exclui os efeitos de resultados operacionais não usuais. Informação detalhada referente aos segmentos de negócio em Março de 2015 e 2014 Distribuição Portugal Distribuição Polónia Outros, eliminações e ajustamentos Total JM consolidado Vendas e prestações de serviços Inter-segmentos (488) (419) - - Clientes externos Cash flow operacional (EBITDA) (18.477) (15.261) Depreciações e amortizações (26.650) (27.517) (42.701) (36.711) (3.330) (2.593) (72.681) (66.821) Resultado operacional (EBIT) (21.807) (17.854) Resultados operacionais não usuais (41) (275) Resultados financeiros (1.662) (5.633) Imposto do exercício (22.188) (19.900) Resultado líquido atribuível a JM Total de activos (*) Total de passivos (*) (11.826) (7.649) Investimento em activos fixos * Reexpresso. Em 2014 foi alterada a política contabilística aplicável aos terrenos classificados como activos fixos tangíveis, do anterior modelo de revalorização para o actual modelo do custo histórico. Ver nota 2.3. Reconciliação entre EBIT e resultado operacional da demonstração por funções Março 2015 Março 2014 EBIT Resultados operacionais não usuais (41) (275) Resultado operacional
17 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 4 Margem total e custos operacionais Março 2015 Março 2014 Vendas e prestações de serviços Custo líquido dos produtos vendidos ( ) ( ) Descontos pronto pagamento líquidos e juros pagos a fornecedores (2.274) (1.816) Comissões sobre meios de pagamento electrónicos (4.544) (3.112) Outros custos suplementares (1.798) (1.581) Custo das Vendas ( ) ( ) Margem total Fornecimentos e serviços externos ( ) ( ) Publicidade (17.611) (13.159) Rendas & alugueres (81.184) (73.755) Custos com pessoal ( ) ( ) Amortizações (72.132) (66.251) Ganhos/perdas com activos tangíveis e intangíveis (589) (550) Custos de transporte (35.083) (35.208) Outros ganhos e perdas operacionais (4.067) (3.627) Custos de distribuição e administrativos ( ) ( ) Processos de contencioso legal (160) - Custos com programas de reestruturação organizacional (488) (251) Write-off de activos e ganhos/perdas na alienação de activos fixos 397 (24) Outros Resultados operacionais não usuais (41) (275) Resultados operacionais Custos financeiros líquidos Março 2015 Março 2014 Juros suportados (6.426) (7.869) Juros obtidos Diferenças de câmbio (199) Outros custos e proveitos financeiros (1.144) (919) Justo valor de investimentos financeiros detidos para negociação: Instrumentos derivados (35) (6) (5.103) (8.648) Na rubrica de juros suportados estão incluídos os juros relativos aos empréstimos mensurados ao custo amortizado, bem como os juros de derivados de cobertura de justo valor e de cobertura de fluxos de caixa (nota 8). Os outros custos e proveitos financeiros incluem, entre outros, custos com a emissão de dívida do Grupo. 17
18 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 6 Imposto reconhecido na demonstração dos resultados Março 2015 Março 2014 Imposto corrente Imposto corrente do exercício (31.011) (24.160) Excesso/(insuficiência) de exercícios anteriores Imposto diferido (30.826) (23.680) Diferenças temporárias originadas e revertidas no exercício Alteração da base recuperável de prejuízos e diferenças temporárias de exercícios anteriores (255) (571) Outros ganhos / perdas relativos a impostos Impacto da revisão de estimativas relativas ao contencioso fiscal Total de imposto sobre o rendimento do exercício (22.188) (19.900) 7 Activos tangíveis, intangíveis e propriedades de investimento Activos fixos tangíveis Propriedades investimento Activos intangíveis Valor líquido em 31 de Dezembro de Diferenças cambiais Aumentos Alienações e abates (1.158) - (34) (1.192) Transferências (108) Amortizações e perdas por imparidade (69.012) - (3.679) (72.691) Alterações ao justo valor (16) (16) Valor líquido em 31 de Março de Como consequência da conversão cambial dos activos dos negócios denominados em moeda estrangeira, o valor líquido dos activos tangíveis e intangíveis aumentou em m EUR , dos quais m EUR relativos ao Goodwill dos negócios. A diferença para o total das amortizações apresentado na nota 4 respeita, essencialmente, aos custos afectos à actividade de produção, os quais foram imputados ao custo dos produtos vendidos. Total 8 Instrumentos financeiros derivados Derivados de negociação Forwards cambiais (PLN) Derivados designados como cobertura de fluxos de caixa Swap taxa de juro (EUR) Swap taxa de juro (PLN) Derivados designados como cobertura de investimentos em operações estrangeiras Forwards cambiais (PLN) Notional 12,1 milhões PLN 225 milhões EUR Março 2015 Dezembro 2014 Activo Passivo Activo Passivo Notional Não Não Não Não Corrente Corrente Corrente Corrente corrente corrente corrente corrente milhões PLN milhões PLN milhões EUR 500 milhões PLN 600 milhões PLN Total de derivados de negociação Total de derivados designados como cobertura Total de derivados activos/passivos Em Março de 2015 estão incluídos nos valores apresentados os juros a receber ou a pagar vencidos até à data relativos a estes instrumentos financeiros no montante líquido a pagar de m EUR
19 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 9 Partes de capital em joint-ventures e associadas A movimentação da rubrica de partes de capital durante o 1.º Trimestre de 2015 foi a seguinte: Joint-ventures Associadas Total Março 2015 Dezembro 2014 Março 2015 Dezembro 2014 Março 2015 Dezembro 2014 Saldo inicial Aplicação do método de equivalência patrimonial: Resultado do exercício Dividendos e outros rendimentos recebidos - (19.159) - (368) - (19.527) Outros rendimentos integrais Saldo final Caixa e equivalentes de caixa Março 2015 Dezembro 2014 Depósitos à ordem Aplicações de tesouraria Caixa e equivalentes de caixa Capital e reservas 11.1 Dividendos Foram distribuídos dividendos no montante de m EUR 1.913, os quais foram pagos a outras sociedades que participam em empresas do Grupo, mas representam interesses que não controlam. 12 Resultado básico e diluído por acção Março 2015 Março 2014 Acções ordinárias emitidas no início do ano Acções próprias no início do ano ( ) ( ) Acções emitidas durante o ano - - N.º médio ponderado acções ordinárias Resultado líquido atribuível aos accionistas detentores de acções ordinárias Resultado básico e diluído por acção Euros 0,1031 0, Empréstimos obtidos JM Nieruchomosci - Sp. Komandytowo-akcyjna emitiu um empréstimo no montante total de m PLN , com maturidade em Empréstimos correntes e não correntes Março 2015 Dezembro 2014 Empréstimos não correntes Empréstimos bancários Responsabilidades com locação financeira Empréstimos correntes Descobertos bancários Empréstimos bancários Empréstimos por obrigações Responsabilidades com locação financeira
20 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas 13.2 Dívida financeira O montante líquido da dívida financeira consolidada à data do balanço é o seguinte: Março 2015 Dezembro 2014 Empréstimos não correntes (nota 13.1) Empréstimos correntes (nota 13.1) Instrumentos financeiros derivados (nota 8) Acréscimos e diferimentos de juros Depósitos à ordem (nota 10) ( ) ( ) Aplicações de tesouraria (nota 10) ( ) ( ) Depósitos colaterais (19.367) (19.367) Provisões e responsabilidades com benefícios de empregados Riscos e encargos Benefícios concedidos a empregados Saldo a 1 de Janeiro Constituição, reforço e transferências Redução e reversões (600) - Diferença cambial 94 - Utilização (3.144) (639) Saldo a 31 de Março Contingências No seguimento das contingências mencionadas no Relatório & Contas do exercício de 2014, ocorreram alterações nas alíneas f) e i): f) A Autoridade Tributária procedeu a correcções de taxas de IVA aplicadas a determinados bens vendidos por algumas Companhias do Grupo. Com estas correcções o montante total de liquidações relativamente aos anos de 2005 a 2012 em Pingo Doce, Feira Nova e Recheio ascendem a m EUR 1.814, m EUR e m EUR 551, respectivamente. Estas liquidações foram já contestadas, entendendo-se que não assiste razão à Autoridade Tributária nesta matéria; i) A Sociedade Ponto Verde (SPV) reclamou em acção intentada contra Pingo Doce, em Setembro de 2014, o pagamento da quantia de m EUR (juros incluídos) pela gestão de embalagens secundárias e terciárias. Pingo Doce contesta no sentido de que a SPV não gere essas embalagens e que, por isso, o dinheiro não lhe é devido. Foi apresentada contestação, seguindo o processo os seus termos. O tribunal cível, tendo o mesmo entendimento de Pingo Doce, declarou-se materialmente incompetente para julgar a matéria, que entende ser da jurisdição administrativa. A SPV recorreu para a Relação de Lisboa, estando o processo aí pendente. 16 Partes relacionadas O Grupo é participado em 56,14% pela Sociedade Francisco Manuel dos Santos, não tendo existido transacções entre esta e qualquer companhia do Grupo no 1.º Trimestre de 2015, nem se encontrando à data de 31 de Março de 2015 qualquer valor a pagar ou a receber entre elas. Os saldos e transacções de empresas do Grupo com partes relacionadas são os seguintes: Vendas e prestação serviços Compras de mercadorias e fornecimentos de serviços Março 2015 Março 2014 Março 2015 Março 2014 Joint-ventures Empresas associadas Outras entidades relacionadas (*)
21 Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Devedores e acréscimos e diferimentos Credores e acréscimos e diferimentos Março 2015 Dezembro 2014 Março 2015 Dezembro 2014 Joint-ventures Empresas associadas Outras entidades relacionadas (*) (*) As outras entidades relacionadas dizem respeito a sociedades controladas pelo accionista maioritário de Jerónimo Martins, e sociedades detidas ou controladas por membros do Conselho de Administração do Grupo. Todas as transacções com estas partes relacionadas foram realizadas em condições normais de mercado, ou seja, os valores das transacções correspondem aos que seriam praticados com empresas não relacionadas. Os saldos que se encontram por liquidar entre as empresas do Grupo e as partes relacionadas, por resultarem de acordos comerciais, são liquidados em dinheiro e estão sujeitos aos mesmos prazos de pagamento que são aplicados aos demais acordos celebrados pelas empresas do Grupo com os seus fornecedores. Os valores a receber não estão cobertos por seguro e não existem garantias dadas ou recebidas, uma vez que o Grupo detém uma influência relevante sobre estas empresas. Não existem provisões para créditos duvidosos e não foram reconhecidos custos, durante o exercício, relacionados com dívidas incobráveis ou de cobrança duvidosa, com essas partes relacionadas. 17 Eventos subsequentes à data do balanço Na Assembleia Geral que se realizou no passado dia 9 de Abril de 2015, foi aprovada a distribuição de dividendos no montante de m EUR , a serem pagos no dia 7 de Maio de Lisboa, 28 de Abril de 2015 O Técnico de Contas O Conselho de Administração 21
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