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1 IPT INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS Publicação IPT 2815 ACIDENTES ASSOCIADOS A MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA OCORRIDOS NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DO JORDÃO, SP, EM JANEIRO DO ANO DE 2000: AÇÕES TÉCNICAS APÓS O DESASTRE José Luís Ridente Júnior Agostinho Tadashi Ogura Eduardo S. de Macedo Nóris Costa Diniz Márcio Costa Alberto Paulo H. P. dos Santos São Paulo, 2002 Trabalho apresentado no 10 o congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental. ABGE. Ouro Preto, MG, Agosto de A série Comunicação Técnica compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública, após análise efetuada pela respectiva área técnica e Conselho Editorial do IPT. IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.A. Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira - CEP São Paulo-SP ou Caixa Postal CEP São Paulo-SP Telefone (0xx11) Fax (0xx11) Divisão de Geologia Diretor: Omar Yazbek Bitar

2 ACIDENTES ASSOCIADOS À MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA OCORRIDOS NO MUNICÍPIO DE CAMPOS DO JORDÃO, SP EM JANEIRO DO ANO DE 2000: AÇÕES TÉCNICAS APÓS O DESASTRE 1 INTRODUÇÃO Nos primeiros dias do ano de 2000, um evento chuvoso contínuo e de alta intensidade deflagrou escorregamentos generalizados na cidade de Campos do Jordão. Os escorregamentos compreenderam desde pequenas rupturas pontuais em taludes de corte e aterro, até grandes movimentações de encostas afetando a estabilidade de extensas áreas em morros ocupados em sua maioria por população de baixa renda. Os locais mais seriamente atingidos por escorregamentos foram os bairros Britador, Vila Albertina, Vila Santo Antônio, Vila Nadir, Vila Sodipe, Vila Paulista Popular, dentre vários outros com menor número de ocorrências (FOTOS 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8). Nas ações após o desastre, o IPT coordenou os trabalhos referentes às avaliações de risco emergencial, cadastramento de situações de risco residuais e zoneamento preliminar de risco. A atuação técnica do IPT restringiu-se à área urbana do município, especialmente nas áreas de risco de escorregamentos propriamente ditas, associadas aos núcleos habitacionais da população de baixa renda. OBJETIVOS O objetivo deste trabalho é apresentar o desastre relacionado a movimentos gravitacionais de massa ocorrido em Campos do Jordão em janeiro de 2000 e os trabalhos realizados nas ações após o desastre. ÁREA DE ESTUDO O município de Campos do Jordão, localiza-se no Leste do estado de São Paulo (FIGURA 1), distando cerca de 200km da capital paulista. O principal acesso é pela BR116 rodovia Presidente Dutra ou SP70 rodovia Carvalho Pinto até Taubaté e posteriormente SP123. Abrange uma grande província Geomorfológica definida por ALMEIDA 1964, como Serra da Mantiqueira. Esta província é composta por morros de topos arredondados, vertentes com perfis retilíneos, por vezes abruptas, com amplitude de cerca de 100m a 300m, declividades predominantes superiores a 20% e, presença de serras restritas (IPT 1981a). Os terrenos são compostos por gnaisses migmatitos diversos intercalados a xistos, quartzitos, mármores e rochas calcossilicáticas, pertencentes ao Complexo Paraíba do Sul, além de granitos foliados com granulação fina a média, textura porfirítica pertencentes à Fácies Cantareira (IPT 1981b). Predomina no recobrimento destas rochas um pacote de solos residuais pouco espessos (da ordem de 0,5 m a 2m) com predomínio de Litossolos e Cambissolos, sendo o saprolito com espessura da ordem de 1m a 5m e em porções isoladas atingindo espessuras maiores.

3 2 CASOS HISTÓRICOS Não é rara a ocorrência de acidentes de escorregamentos no município de Campos de Jordão. Na verdade, o quadro natural presente na região, associado aos aspectos geológicos, geomorfológicos e climáticos (pluviosidade), em conjunto com a forma e intensidade das intervenções humanas que vêm sendo realizadas nos morros (predominantemente desordenada), condicionam situações favoráveis à ocorrência de graves acidentes de movimentos de massa. O município de Campos do Jordão localiza-se na região da Serra da Mantiqueira na porção sudeste do Estado de São Paulo, apresentando relevo montanhoso e clima subtropical de altitude sendo estes os principais atrativos naturais que condicionaram e condicionam o processo de desenvolvimento econômico e o crescimento urbano do município, quase na sua totalidade é baseado no turismo. Na década de 70, principalmente após a construção da rodovia SP 123, a cidade passou a apresentar um crescimento urbano impulsionado pelas demandas associadas ao setor da construção civil. Setores de encostas de alta declividade, porções de fundo de vale e outras áreas com características geotécnicas desfavoráveis para a ocupação urbana, passam a ser precariamente ocupadas por habitações de baixa renda. O adensamento nessas áreas ocorre rapidamente, consolidando-se uma situação de alto risco de ocorrência de acidentes de escorregamentos. Na literatura técnica brasileira relacionada a processos de instabilização de encostas são observadas diversas ocorrências no município, sendo o acontecimento de maior destaque aquele referente à corrida de lama ocorrida no bairro de Vila Albertina, assim relatada por Amaral & Fuck (1973): No dia 18 de agosto de 1972, às 8:15h da manhã, verificou-se um deslizamento de cerca de metros cúbicos de lama altamente aquosa e rica em matéria orgânica de origem vegetal, numa vila operária chamada Vila Albertina, situada quase 2 km a sudoeste da entrada principal para Campos do Jordão, município do Estado de São Paulo. Este acontecimento, relatado ainda em trabalho de Guidicini & Nieble (1976), ocorreu na zona geomorfológica do Planalto de Campos do Jordão (Almeida, 1964) em relevo de morros de topos arredondados. Ainda segundo Amaral & Fuck (op.cit.), a rocha que forma as elevações que circundam o anfiteatro, palco do evento, é um biotita gnaisse levemente cataclasado, com espessura do solo variando de zero a cerca de 10 metros. Este evento porém, apresenta condicionantes locais particularíssimos, assim como descrito pelos mesmos autores citados anteriormente. Guidicini & Nieble (op. cit.), descrevem o episódio de Vila Albertina como "corrida de terra", relatando que o episódio ocorreu entre dois vales, sendo que o de posição superior, em forma de anfiteatro, tinha uma área central aplainada, constituída por argilas orgânicas recentes com espessura máxima da ordem de 7 metros. Segundo Amaral & Fuck (op.cit.), a lama orgânica apresentava espessura média de cerca de 8 metros e estava originalmente acumulada num anfiteatro de 13 mil metros quadrados. Ainda segundo estes autores, o volume de material mobilizado atingiu cerca de 70 mil metros cúbicos de lama, contendo 80% de água, 15% de substâncias minerais e 5% de matéria orgânica sob a forma de restos de gramíneas, fragmentos carbonizados e material umidificado. Devido a estes fatores, catastroficamente, o fluxo de lama avançou por 500 metros, soterrando 60 casas e matando 17 pessoas. Um segundo episódio de grandes proporções, é aquele referente às ocorrências de janeiro de 1991, quando fortes chuvas deflagraram escorregamentos generalizados por todo o município, causando acidentes principalmente nos bairros operários do Britador, Vila Santo Antônio e Vila Paulista Popular. Segundo relatório interno da Comissão Municipal de Defesa Civil de Campos

4 do Jordão (COMDEC, 1991) foi registrada a ocorrência de um total de 149 desabamentos de barracos, sendo 11 barracos com perda total e 138 com perda parcial. Foram constatadas 04 vítimas, sendo 02 em estado grave e 02 com ferimentos leves. A maior parte dos acidentes teria ocorrido na madrugada do dia 15 para o dia 16 de janeiro, observando-se que os índices pluviométricos referentes ao evento chuvoso que se abateu sobre o município, totalizaram 76,8 mm no dia 14, 77,3 mm no dia 15 e 60,4 mm de chuva no dia 16, num acumulado de 3 dias superior a 200 mm de chuva contínua, o que fez deflagrar a ocorrência dos processos. Esses dois relatos de acidentes passados, demonstram que o problema decorrente de escorregamentos não é novidade, e tem assumido uma gravidade cada vez maior, em razão do crescimento acentuado da ocupação das encostas, realizada de forma desordenada pela população de mais baixa renda, e sem o devido controle por parte da administração pública. Nenhuma das ocorrências acima relatadas porém, se compara, em quantidade e diversidade aos movimentos de massa e número de moradias atingidas, no evento ocorrido em janeiro de 2000, relatado neste artigo, sendo apenas semelhante ao de janeiro de Porém, os danos e a degradação das encostas foram piores e consideravelmente maiores, em decorrência principalmente, do processo contínuo e descuidado da ocupação urbana registrada nos morros dos bairros operários, desde aquela época. DESCRIÇÃO DO EVENTO OCORRIDO EM JANEIRO DE 2000 É apresentada a seguir, uma breve descrição dos movimentos de massa ocorridos em Campos do Jordão no início de 2000, considerando-se as chuvas e os movimentos de massa que atingiram principalmente os bairros populares da cidade. Evento chuvoso Os acidentes associados a movimentos gravitacionais de massa, ocorridos no início do ano de 2000, foram deflagrados por um evento chuvoso de abrangência regional, que atingiu diversos municípios na região do Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira. Além dos escorregamentos, enchentes e inundações também causaram transtornos e sérios danos materiais, em vários municípios paulistas da região e, também em localidades no sul do estado de Minas Gerais. Seguido ao episódio de chuva constante de 23/12 a 29/12/99, que gerou um acumulado de 68 mm (Arenhardt & Zuquette, 2001), o evento chuvoso deflagrador dos escorregamentos, teve início em 31/12/99, estendendo-se por mais 4 dias de forma intensa e quase ininterrupta. Segundo dados do Grupo de Produtos Meteorológicos do Instituto de Pesquisas Espaciais INPE, no dia 31/12 foram registrados 78,5 mm de chuva. Nos dias seguintes, foram anotados os seguintes índices pluviométricos: 85,0 mm (01/01/00), 73.7 mm (02/01/00), 106,0 mm (03/01/00), 103,0 mm (04/01/00) e 1,5 mm(05/01/00). A FIGURA 2 apresenta um histograma com as quantidades diárias do evento chuvoso responsável pela deflagração dos acidentes de escorregamentos. No período crítico de chuvas, entre o dia 31/12/99 e o dia 04/01/00, o total acumulado de chuvas alcançou mm. Esse índice de acumulado de chuvas, é um valor que pode ser considerado bastante alto, e extremamente favorável para a deflagração de processos de escorregamentos de grandes proporções, principalmente em terrenos de topografia íngreme e com alta densidade de ocupação, como os existentes na região do município de Campos do Jordão. Além do total pluviométrico elevado, registrado nos 5 dias de chuva contínua, os valores pluviométricos diários foram também muito altos e importantíssimos na deflagração sucessiva 3

5 dos escorregamentos, tanto como agentes predisponentes atuantes na saturação do solo, quanto como agentes deflagratórios atuantes na superação dos limites de estabilidade, fatos confirmados pela ocorrência de escorregamentos desde o primeiro dia de chuvas (31/12/99). Os processos de maior magnitude e que destruíram o maior número de moradias, ocorreram durante o dia 02/01/00 e sofreram evolução durante os dias 03 e 05/01/00. Após o período crítico de chuva ainda ocorreram pequenos escorregamentos associados a pancadas de chuva isolada, além de processos de rastejo associado a ação das águas de sub-superfície. Descrição dos processos O acidente causado por movimentos gravitacionais de massa de Campos do Jordão pode ser considerado como um dos mais impressionantes já ocorridos em áreas urbanas no Brasil. O total de feições de instabilização é da ordem de centenas e, foram atingidos bairros populares e bairros nobres, estendendo-se além do trecho urbano, sendo registrados também muitos escorregamentos nos taludes de rodovias (FOTO 10), estradas de terra e nas encostas da região rural. De uma maneira geral, o processo de ocupação das encostas nos bairros operários tem-se desenvolvido através de cortes e aterros formando-se patamares onde são construídas as moradias. Os cortes modificam a geometria natural das encostas dando origem a taludes íngremes de alturas variáveis, que geram o desconfinamento de maciços de solo em porções de encosta situadas no alto das encostas. Por outro lado, os aterros representam depósitos de material terroso lançado nas encostas, provenientes das escavações realizadas nos taludes de corte. Esses aterros recobrem as camadas mais superficiais de solo, constituindo-se em materiais de estabilidade precária. Essas modificações causam a alteração do regime hidrológico de superfície e de subsuperfície nas encostas, fator este, muito importante na deflagração dos processos de escorregamento. Essa situação, gerou processos de escorregamentos de solo com pequenos volumes mobilizados, porém, em grande número e, que distribuíram-se de forma generalizada pela área urbana do município e foram os principais causadores das fatalidades ocorridas. No entanto, a geomorfologia das encostas, que possuem grande amplitude, perfil retilíneo ou suavemente convexo, alta declividade, com cobertura de solos rasos, favoreceu a ocorrência de processos de escorregamento de grandes proporções. Esses processos foram deflagrados nas porções mais altas das encostas, em locais onde existiam situações como as descritas acima, corte/aterro para a construção de moradias e, desceram na forma de um material fluidificado composto principalmente por solo e restos vegetais, além dos restos de moradias e equipamentos públicos existentes e que se somavam a massa rompida, lavando a encosta e destruindo toda a forma de ocupação que existia na direção do fluxo. Foram processos caracterizados pela reduzida espessura de solo mobilizado (cerca de 2 metros), porém com altas velocidade e energia de transporte e com dimensões longitudinais e laterais da ordem de centenas de metros, gerando assim uma grande quantidade de material depositado nas porções inferiores das encostas. Em alguns locais, onde os processos ocorreram em talvegues de drenagem, a lavagem das encostas foi tão expressiva, que foram expostos afloramentos rochosos que eram anteriormente recobertos por solo. Várias testemunhas relataram que a fluidez do material era tanta, que ao deparar-se com obstáculos mais resistentes, chegaram a formar ondas com poucos metros de altura, com a massa desprendida das encostas. Os processos de maior magnitude, foram os responsáveis pelo grande número de moradias completamente destruídas ou gravemente afetadas. Também foram destruídas as principais vias de acesso (ruas, vielas e escadarias) e sistemas de água, esgoto e energia. Os bairros populares principalmente atingidos por esse tipo de processo foram: Britador, Vila Albertina, Vila Santo Antônio, Vila Nadir, Vila Sodipe e Vila Paulista Popular. 4

6 5 TRABALHOS DESENVOLVIDOS Os trabalhos desenvolvidos dividiram-se em duas etapas principais: ações emergenciais e avaliação do risco residual. Ações emergenciais Nas ações emergenciais realizadas durante cerca de uma semana, logo após a tragédia, trabalhou-se na avaliação de situações com risco iminente em vários bairros do município, com o objetivo de remoção dos moradores que ainda se encontravam nas áreas de risco pela Defesa Civil municipal, bem como nos trabalhos de resgate de vítimas entre os escombros e as massas de terra escorregadas realizados pelo Corpo de Bombeiros. Avaliação do risco residual Após esse período de emergência, identificou-se a necessidade de resposta imediata para a população, sobre a possibilidade de retorno ou abandono permanente das moradias. Neste sentido, iniciaram-se os trabalhos de avaliação do risco residual e cadastramento das moradias nas áreas de risco de escorregamentos, objetivando subsidiar o poder público nas ações de remoção e desmonte controlado para o abandono permanente de moradias que se encontravam em situação de segurança muito precária ou ainda, quando o caso permitia, o retorno da população aos locais com situações que apresentavam maior segurança. Juntamente com a ação de cadastramento pontual de risco, também foram desenvolvidas pequenas intervenções emergenciais e pontuais, relacionadas a contenção de encostas, quer através da implantação de obras tipo muros de arrimo e/ou do restabelecimento dos sistemas de drenagens superficiais comprometidos, visando com isto possibilitar o maior retorno possível de moradores às suas casas. Ao mesmo tempo e visando subsidiar o cadastro de risco pontual, bem como futuras ações de planejamento e ordenação da ocupação nas encostas, iniciou-se o trabalho de zoneamento de risco. Esse trabalho foi chamado de zoneamento preliminar de risco, pois foi realizado apenas nos bairros afetados pelos processos de maior magnitude. A necessidade da resposta imediata para a Prefeitura Municipal, com relação a desocupação definitiva das moradias ou permissão de retorno e, a dificuldade de obtenção de material cartográfico atualizado (base cartográfica e imagens aéreas), fez com que a equipe técnica optasse pela priorização da realização do cadastramento pontual de risco, pois este apresentava a resposta mais rápida e direta comparativamente ao zoneamento de risco. São descritos a seguir, alguns aspectos de natureza metodológica e resultados obtidos, nos trabalhos de cadastramento e zoneamento preliminar de risco realizados. Cadastramento de Risco No trabalho de cadastramento de risco, foram estabelecidos os critérios de avaliação para o estado das moradias quanto a sua situação de risco. Foram definidas três classes de situações de risco que determinavam as diferentes ações a serem tomadas pelo poder público municipal com relação a essas áreas de risco: a) RISCO EMERGENCIAL: quando a moradia analisada não apresentava condições de habitabilidade. Geralmente aquelas moradias localizadas muito próximas às cicatrizes de grandes

7 escorregamentos e/ou quando o terreno e a construção apresentavam indícios marcantes de instabilidade. As moradias neste estado, segundo decisão da administração municipal, seriam objeto de abandono permanente e desmontadas de maneira controlada; b) RISCO IMINENTE: quando a moradia apresentava-se habitável, porém com indicadores de situações de instabilidade ao redor da moradia. A moradia devia manter-se desabitada até o final da estação chuvosa. Uma série de condições de retorno foram impostas para que a situação de risco iminente fosse alterada. Essas condições de retorno envolveram geralmente, a necessidade de execução de obras e serviços, como: limpeza superficial do terreno, drenagem superficial (canaletas e escadas) e estabilização de encostas com obras de pequeno porte (ex. pequenos muros de arrimo). Futuramente, após a estação chuvosa, numa eventual situação emergencial, associada a chuvas fortes, os moradores nesta situação serão os primeiros a serem preventivamente removidos. c) RISCO NÃO IMINENTE: tanto o local quanto a moradia não apresentavam iminência de acidentes relacionados a escorregamentos, ou seja, era passível de ser ocupação. Mesmo assim os moradores deveriam permanecer atentos durante o período chuvoso e, para isso, eram instruídos a observar feições de instabilização no terreno. Após o estabelecimento dos critérios de análise de risco, foi elaborada uma Ficha de Cadastro (FIGURA 3), com o objetivo de direcionar os trabalhos de vistoria de campo, executados em conjunto com técnicos da Prefeitura. Na ficha constam informações básicas como: - nome do morador e a localização da moradia; - caracterização do local quanto aos taludes, declividade e estruturas de solo/rocha; - evidências de movimentação; - tipo de vegetação no talude; - regime da água no local; - tipos de movimentação esperada ou ocorrida; - tipo de moradia, número de moradias em risco e número de pessoas para remoção; - grau de risco; - croquis e observações. Os trabalhos de cadastramento propriamente ditos, foram executados por equipes multidisciplinares formadas por geólogos e outros profissionais do IPT e da Prefeitura Municipal de Campos do Jordão (Engenheiros Civis, Arquitetos, Geógrafos e Tecnólogos) e voluntários da Associação de Arquitetos e Engenheiros Civis, sendo compostas por pelo menos um geólogo, um arquiteto e/ou um engenheiro civil. Inicialmente, as atividades de cadastro foram concentradas nos principais bairros atingidos (Vila Albertina, Britador, Morro das Andorinhas, Vilas Santo Antônio, Nadir e Sodipe), passando posteriormente para outras áreas urbanas (Vila Paulista Popular, Vila Britânia, Vila Nair, entre outras com menor número de ocorrências). Quanto ao número final, resultante deste trabalho, foram emitidos 752 laudos que compreenderam 978 moradias vistoriadas. Do cadastramento resultou que 347 moradias foram consideradas em Risco Emergencial, 423 em Risco Iminente e 208 em Risco Não Iminente (FIGURA 4). Zoneamento de Risco O trabalho de zoneamento de risco consistiu na identificação de setores das encostas com níveis de risco homogêneo à ocorrência de acidentes de escorregamentos. Este zoneamento de risco foi realizado de forma preliminar, nos bairros populares atingidos pelos processos de escorregamentos de maior magnitude, como forma de subsidiar e cartografar 6

8 o trabalho de cadastramento pontual, utilizando-se a metodologia apresentada no fluxograma a seguir (FIGURA 5). No caso de Campos do Jordão, os trabalhos iniciais de cadastramento de risco pontual, realizados através da observação detalhada nos levantamentos de campo, possibilitaram um reconhecimento aprofundado dos tipos de processos de escorregamentos ocorridos, e uma identificação das características dos diferentes compartimentos geológicos e geomorfológicos, onde os diferentes processos de distintas fenomenologias e magnitudes se desenvolveram. O trabalho inicial de cadastramento de risco veio assim, auxiliar sobremaneira nos critérios considerados para a definição dos compartimentos de risco de escorregamentos. Esses compartimentos eram conferidos em campo, praticamente no mesmo momento em que estavam sendo definidos e traçados. São descritos a seguir, aspectos metodológicos do zoneamento de risco. As atividades para a obtenção do zoneamento de risco nas áreas populares atingidas, desenvolveu-se a partir dos atributos de meio físico e da ocupação das encostas apresentados no QUADRO 1. Para que se tornasse compatível com o trabalho de cadastramento pontual, adotouse os mesmos graus de risco definidos anteriormente, ou seja: Emergencial, Iminente e Não Iminente. Os trabalhos de zoneamento de risco implicaram na necessidade de obtenção de bases cartográficas e imagens com dados atuais. A carência de dados atualizados e bases cartográficas detalhadas dificultou os trabalhos iniciais de cartografia do risco. Foi utilizada base cartográfica na escala 1: do Instituto Geográfico Cartográfico do Estado de São Paulo IGC, de Para atualização da base cartográfica e como subsídio aos trabalhos de interpretação geomorfológica e de uso e ocupação do solo, optou-se pela aquisição de imagens de alta resolução do satélite IKONOS. Foram utilizadas duas imagens: uma PAN cromática com 1m de resolução e uma multi-espectral com 4 m de resolução. As imagens foram corrigidas planimetricamente, para o sistema de projeção UTM, datum WGS84, a partir de pontos de DGPS, obtidos em campanha de campo e pós-processados, pelo IPT. Foram coletados pontos nas rodovias vicinais nos extremos da área imageada e pontos mais adensados na malha urbana e, especialmente, nos setores afetados por escorregamentos. A correção geométrica planimétrica foi processada no software EASI/PACE-PCI. A imagem merge composta a partir das imagens PAN cromática e multiespectral, sendo utilizada para elaborar a Carta Imagem da área urbana de Campos de Jordão (FIGURA 6), na escala 1: CONSIDERAÇÕES FINAIS Os acidentes relacionados aos movimentos gravitacionais de massa verificados na região de Campos do Jordão, foram deflagrados por um evento chuvoso intenso e contínuo, que apesar dos valores pluviométricos elevados, podem novamente ocorrer, em função das condições climáticas e orográficas favoráveis a grandes precipitações reinantes na região da Serra da Mantiqueira. O poder de destruição dos processos ocorridos em Campos do Jordão, foi caracterizado pela fluidez do material das encostas, definido pela sua grande amplitude, alta declividade, baixa espessura do solo e pelo tipo de intervenção humana que ali é aplicada. 7

9 O desastre só não foi pior, em relação à perda de vidas humanas, porque os maiores escorregamentos ocorreram no último dia do evento chuvoso prolongado, durante a luz do dia, permitindo que as pessoas e o poder público tomassem medidas preventivas de retirada da população, em tempo hábil. Os trabalhos de cadastramento de risco de escorregamentos foram fundamentais para a Prefeitura Municipal de Campos do Jordão nas ações de remoção definitiva ou retorno da população para as suas moradias. O zoneamento preliminar de risco é subsídio ao planejamento da ocupação das encostas bem como para as intervenções de estabilização a serem realizadas. Após os acidentes de Campos de Jordão e região, o Governo do Estado de São Paulo, estendeu a área de atuação do Plano Preventivo de Defesa Civil PPDC, para a região do Vale do Paraíba e Serra da Mantiqueira. Encontram-se em andamento estudos referentes às ações de caráter recuperativo (obras) das encostas, ou seja para proposição de obras a serem executadas pelo poder público, no sentido de garantir uma maior segurança à população que ainda se encontra instalada em áreas de risco de escorregamentos. De fato, grandes porções de encostas ocupadas encontram-se muito degradadas, com sua estabilidade comprometida e expostas ao risco de novos acidentes de escorregamentos. Recomenda-se portanto, a continuidade de estudos e ações, para que as medidas de recuperação e ordenamento do uso e ocupação das encostas, sejam realizadas visando restabelecer a segurança e a qualidade de vida da população das áreas afetadas. REFERÊNCIAS AHRENDT, A. & ZUQUETTE, L.V., Mapeamento e análise de movimentos gravitacionais de massa ocorridos na cidade de Campos do Jordão SP. In: III Conferência Brasileira Sobre Estabilidade de Encostas COBRAE. ABMS, p Rio de Janeiro. ALMEIDA, F.F.M Fundamentos geológicos do relevo paulista. Boletim do Instituto Geográfico e Geológico, 41: p IGC, São Paulo. AMARAL, S.E. & FUCK, G.F Sobre o deslizamento de turfosa ocorrido em Campos do Jordão, São Paulo em agosto de Boletim IG, 4: p , São Paulo. COMDEC, Comissão Municipal de Defesa Civil COMDEC, Relato sobre os eventos de escorregamento do ano de Relatório interno. Prefeitura Municipal de Campos do Jordão. Campos do Jordão, SP. GUIDICINI, G. & NIEBLE, C.M Estabilidade de taludes naturais e de escavação. Edgard Bluche, Editora da Universidade de São Paulo, 180 p. São Paulo. INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO - IPT.1981a. Mapa Geológico do Estado de São Paulo escala 1: (IPT Monografia). 1981b Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo escala 1: (IPT Monografia) 8

10 9 São Paulo Campos do Jordão São Paulo FIGURA 1. Localização do município de Campos do Jordão 493 HISTOGRAMA DA QUANTIDADE DE CHUVAS EM CAMPOS DO JORDÃO 473 0LOtPHWURV#GH#FKXYD ; GH]5; GH]5< GH]63 GH]64 MDQ34 MDQ35 MDQ36 MDQ37 MDQ38 MDQ39 MDQ3: FIGURA 2. Histograma do evento chuvoso responsável pela deflagração dos escorregamentos.

11 10 IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas Defesa Civil Campos do Jordão SP Vistoria Técnica FIGURA 3. Ficha do cadastro pontual de risco

12 11 NÚMERO DE MORADIAS POR GRAU DE RISCO Número de moradias Risco Emergencial Risco Iminente Risco Não Iminente Categorias de risco FIGURA 4. Histograma do número de moradias por grau de risco. Declividade do terreno Geomorfologia Suscetibilidade natural Análise das feições de escorregamento e de instabilização Risco Potencial Uso e ocupação do solo Análise das conseqüências Zoneamento preliminar de risco FIGURA 5. Fluxograma da metodologia adotada no Zoneamento preliminar de risco Área do acidente na Vila Santo Antônio FIGURA 6. Imagem IKONOS utilizada no zoneamento de risco. Vila Santo Antônio

13 QUADRO 1. Parâmetros avaliados na definição dos graus de risco. Grau de Risco Meio Físico Uso do Solo EMERGENCIAL IMINENTE NÃO IMINENTE ANEXO DE FOTOS - ocorrência de grandes escorregamentos ou alta freqüência de escorregamentos menores próximos; - feições de instabilidade; - declividade da encosta > 45%; - presença de rupturas de declive na encosta; - solo pouco espesso < 2m; - presença de talvegue (anfiteatro); e - perfil retilíneo da encosta. - baixa ocorrência de escorregamentos próximos; - intervalos de declividade da encosta 30% a 40%; - espessura de solo entre 2 m e 6 m; e - perfil da encosta côncavo a retilíneo. - sem ocorrência de escorregamentos muito próximos; - declividade da encosta < 30%; - solo espesso > 6 m; e - vertentes convexas moradias precárias; - vias de acesso precárias ou inexistentes; - alta freqüência de situações de corte e aterro; e - inexistência de obras de drenagem. - moradias em boas condições; - existência de vias de acesso e de obras de drenagem em más condições de conservação; e - situações de corte e aterro comuns. - moradias em boas condições; - vias de acesso e obras de drenagem em boas condições; - situações de corte e aterro pouco freqüentes. FOTO 01. Fotografia do Morro do Britador, a área mais atingida pelos escorregamentos. FOTO 02. Escorregamento de grandes proporções, envolvendo cortes e aterros, com a destruição de várias moradias. FOTO 03. Área no Morro do Britador. Notar os patamares das moradias e o tronco de araucária que foi arrastada pelo material do escorregamento. FOTO 04. Observar os sinais dos patamares de implantação de moradias no meio do escorregamento.

14 13 FOTO 05. Aspecto da intensa destruição de moradias. Notar o colapso de cortes e aterros. FOTO 06. Aspecto de escorregamento em cortes e aterros. FOTO 07. Área da Vila Nadir. O escorregamento foi causado pela interrupção da drenagem da rua de montante. FOTO 08. Escorregamento envolvendo moradias em área de favela no bairro da Vila Paulista Popular. FOTO 09. Aspecto dos escorregamentos nos taludes da Rodovia SP 123, que liga Taubaté e Campos do Jordão.

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