INTERVENÇÃO NÃO-MEDICAMENTOSA NA DOENÇA DE ALZHEIMER: EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO COGNITIVA

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1 INTERVENÇÃO NÃO-MEDICAMENTOSA NA DOENÇA DE ALZHEIMER: EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO COGNITIVA Non-drug intervention in Alzheimer's disease: effects of cognitive stimulation Intervención no-medicamentosa en la enfermedad de Alzheimer: efectos de la estimulación cognitiva Flavia Ogava Aramaki Faculdade de Medicina de Jundiaí Gisele Correa de Moraes Faculdade Anhanguera de Jundiaí/Faculdade de Medicina de Jundiaí Elaine Battissaco Faculdade Anhanguera de Jundiaí/Faculdade de Medicina de Jundiaí Juliana Francisca Cecato Faculdade de Medicina de Jundiaí Endereço para contato Juliana Francisca Cecato Flavia Ogava Aramaki gerontologa, mestre em Ciências da Saúde e colaboradora do Ambulatório de Geriatria e Gerontologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí Gisele Correa de Moraes graduanda de psicologia pela Anhanguera e estagiárias do Ambulatório de Geriátrica e Gerontologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí Elaine Battissaco graduanda de psicologia pela Anhanguera e estagiárias do Ambulatório de Geriátrica e Gerontologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí Juliana Francisca Cecato Psicóloga, com Especialização em Psicopedagogia e Mestrado em Ciências da Saúde. Doutora em Psicologia Educacional pela UniFieo e em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de Jundiaí. Professora colaboradora do Departamento de Clínica Médica da disciplina de Geriatria e Gerontologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) 144

2 Resumo A doença de Alzheimer é um dos casos de demência descrito na literatura e sua incidência está aumentando devido ao crescimento da perspectiva de vida. Avaliar os aspectos cognitivos de idosos com diagnóstico de doença de Alzheimer antes e após receber Estudo de caráter longitudinal, entre novembro de 2013 a dezembro de 2014, em que foram avaliados 24 idosos, de ambos os sexos, com mais de 60 anos de idade e que receberam diagnóstico de doença de Alzheimer. Os participantes passaram por anamnese clínica detalhada e avaliação neuropsicométrica por meio do Cambrigde Cognitive Examination (CAMCOG), Mini-exame do Estado Mental (MEEM) e Teste do Desenho do Relógio (TDR). Os efeitos do programa de treino cognitivo foram avaliados em 6 sessões. Foi determinado pelos pesquisadores 6 sessões com 40 minutos de duração, uma vez por semana. Para a análise comparativa entre as médias nos testes cognitivos antes e após a estimulação cognitiva, o método estatístico de escolha foi a prova Wilcoxon, testando a hipótese unilateral (H 0 >H 1 ), e o teste t de Student. As análises comparativas evidenciaram diferenças estatisticamente significativas entre pré e pós intervenção no MEEM (p<0,0001), no CAMCOG (p<0,0001) e no TDR pela escala de Mendez (p<0,0001). Analisando as funções cognitivas, observa-se diferenças estatisticamente significativa pré e pós intervenção no item Memória (p=0,004) e Praxia (p=0,003). Os efeitos do treinamento na velhice têm como objetivo prevenir déficits cognitivos no envelhecimento normal e no caso das demências retardar a evolução da doença. Isso implica em manutenção da autonomia e independência do paciente e consequentemente promover a qualidade de vida. Palavras-chave: Envelhecimento; demência; reabilitação; cognição. Abstract Alzheimer's disease is one of the dementia cases described in literature due population aging. To evaluate the cognitive aspects of elderly diagnostic with Alzheimer's disease before and after receiving cognitive stimulation. Longitudinal study, November 2013 to December 2014, which were evaluated 24 elderly of both sexes, with over 60 years old and who were diagnostic with Alzheimer's disease. The subjects underwent detailed clinical examination and neuropsicometric evaluation through the Cambridge Cognitive Examination (CAMCOG), Mini-Mental State Examination (MMSE) and Clock Drawing Test (CDT). The effects of cognitive training program were assessed in 6 sessions. It was determined by researchers 6 sessions of 40 minutes duration, once a week. For the comparative analysis between means in cognitive tests before and after cognitive stimulation, statistical method used was Wilcoxon test, testing the unilateral hypothesis (H0> H1), and the Student t test. Comparative analysis showed statistically significant differences between before and after intervention in MMSE (p <0.0001), CAMCOG (p <0.0001) and TDR by Mendez scale (p <0.0001). Analyzing the cognitive functions, there is statistically significant differences before and after intervention Memory (p = 0.004) and Praxis (p = 0.003). The effects of training in the elderly are important to prevent cognitive deficits in normal aging and in case of dementia slow the progression of the disease. This implies maintaining the autonomy and independence of the patient and consequently improve the quality of life. Key-words: Elderly, dementia, rehabilitation, cognition. Resumen La enfermedad de Alzheimer es un tipo de demencia descrito en la literatura y su incidencia está aumentando debido al crecimiento de la perspectiva de vida. El objetivo del estudio fue evaluar los aspectos cognitivos de los ancianos con diagnóstico de enfermedad de Alzheimer antes y después de recibir estimulación cognitiva. El estudio fue de longitudinal, desarrollado entre noviembre de 2013 a diciembre de 2014, fueron evaluados 24 ancianos, de ambos sexos, con más de 60 años de edad que recibieron diagnóstico de enfermedad de Alzheimer. Los participantes pasaron por anamnesis clínica detallada y evaluación neuropsicométrica a través del Camborde Cognitive Examination (CAMCOG), Mini-examen del Estado Mental (MEEM) y Prueba del Dibujo del Reloj (TDR). Los efectos del programa de entrenamiento cognitivo se evaluaron luego 6 sesiones de 40 minutos, una vez por semana. Para el análisis comparativo entre las medias en las pruebas cognitivas antes y después de la estimulación cognitiva, el método estadístico de elección fue la prueba Wilcoxon, probando la hipótesis unilateral (H0> H1), y la prueba t de Student. Los análisis comparativos evidenciaron diferencias estadísticamente significativas entre pre y post intervención en el MEEM (p <0,0001), en el CAMCOG (p <0,0001) y en el TDR por la escala de Mendez (p <0,0001). Al analizar las funciones cognitivas, se observan diferencias estadísticamente significativas pre y post intervención en el ítem Memoria (p = 0,004) y Praxia (p = 0,003). Los efectos del entrenamiento en la vejez tienen como objetivo prevenir los déficits cognitivos en el envejecimiento normal y en el caso de las demencias retardar la evolución de la enfermedad. Esto implica el mantenimiento de la autonomía e independencia del paciente y, consecuentemente, promover la calidad de vida. Palabras-clave: Anciano, demencia, rehabilitación, cognición. 145

3 Introdução A composição etária da população brasileira está passando por alterações nos últimos anos. A queda combinada das taxas de mortalidade e fecundidade resulta na diminuição do número de jovens e no aumento do número de idosos. O envelhecimento populacional é uma realidade que tem motivado os cientistas sobre as alterações cognitivas que ocorrem no envelhecimento, já que a expectativa de vida é crescente e as pessoas ficam cada vez mais suscetíveis a estes declínios cognitivos (Ávila, 2003). A Doença de Alzheimer (DA) tem sido constantemente descrita por ser o tipo de demência que ocorre com maior incidência 1. De acordo com o National Institute of Neurological and Communicative Disorders and Stroke e a Alzheimer's Disease and Related Disorders Association (NINCDS-ADRDA) (Mckhann et al., 1984), o diagnóstico da DA baseia-se no comprometimento progressivo de memória, orientação, atenção, percepção visual, declínio progressivo da apraxia e funções cognitivas, além do prejuízo em desempenhar atividades de vida diária, como por exemplo calcular a quantidade em dinheiro de uma compra ou usar o telefone, e em fases avançadas há o comprometimento em se alimentar sozinho (Mckhann et al., 1984; 2011). Luders e Storani (1996) e Silva & Damasceno (2002) descrevem que as primeiras definições de demência (publicadas na década de 90) referiam-se a uma síndrome clínica, caracterizada por comprometimento da memória e secundariamente de outros domínios cognitivos e alterações comportamentais. A DA é uma doença que acomete principalmente pessoas acima dos 60 anos, não tem cura e o principal sintoma é a perda de memória recente (Damasceno, 2010; Hamdan, 2008). Sua evolução é progressiva e lenta, podendo durar até 20 anos. Classifica-se em estágios leves, no caso o paciente ainda apresenta áreas cognitivas preservadas mantendo certa independência, 146

4 a estágios avançados, onde a doença causa uma incapacidade completa e o paciente necessita de auxílio para alimentar-se, vestir-se ou tomar banho (Damasceno, 2010; Hamdan, 2008; Veras et al., 2007). Representando em torno de 50 a 70% dos casos de demências, a DA possui uma incidência maior após os 65 anos de idade. Em casos menos comuns, pode acometer pessoas mais jovens, na faixa etária entre 40 e 50 anos, sendo denominada de demência de início precoce (pré-senil), sendo que quanto mais precoce seu início, pior o prognóstico (Damasceno, 2010; Hamdan, 2008; Veras et al., 2007). O declínio da memória não é o único fator acometido, pois pode apresentar alteração na afasia, apraxia ou incoordenação visuomotora espacial. Com a evolução da doença, nos casos mais avançados, o comprometimento da região cortical torna o paciente incapaz de cuidar de si mesmo, por apresentar desorientação, confusão mental, além de provocar incontinência urinária (Silva & Damasceno, 2002). O diagnóstico de DA provável é apoiado pela deterioração progressiva de outras funções cognitivas específicas, tais como a linguagem (afasia), as habilidades motoras (apraxia) e percepção (agnosia) (Mckhann e al., 2011). Apraxia tem um amplo espectro de doenças com a incapacidade para executar um ato aprendido e vários tipos têm sido descritos, sendo denominada de Apraxia de construção a dificuldade em desenhar figuras simples. A deficiência visuoconstrutiva é o termo frequentemente utilizado e abrange apraxia construcional (Gerda, Fillenbaum, Burchett, Unverzagt & Kathleen, 2011). Este déficit neurológico que causa a perda da capacidade de realizar movimentos precisos e gestos, impede o paciente de realizar um ato complexo proposital aprendido corretamente. Em geral, a apraxia piora à medida que a demência avança e profissionais que fazem o atendimento clínico devem sempre testar esta função nas avaliações neurológicas do paciente idoso, por exemplo, solicitando para o paciente escrever frases, desenhar um relógio, dobrar 147

5 um papel, fazer o movimento de beber água segurando um copo, dentre outras (Aron & Buchman, 2011; Roth et al., 1986; Zadikoff & Lang, 2005). Diante do exposto anteriormente e devido ao grande número de idosos com doença neurodegenerativa, este artigo teve como objetivo avaliar os aspectos cognitivos de idosos com diagnóstico de doença de Alzheimer antes e após receber estimulação cognitiva. Método Participantes Estudo de caráter longitudinal, entre Novembro de 2013 a Dezembro de 2014, em que foram avaliados 24 pacientes idosos, de ambos os sexos, com mais de 60 anos, com níveis variados de escolaridade e que receberam diagnóstico de doença de Alzheimer (fase leve). Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina de Jundiaí, com o parecer 54/11. Instrumentos A entrevista estruturada do Cambrigde Mental Desorders of the Elderly Examination (CAMDEX) foi criada por Roth et. al (1986) com o objetivo de fornecer informações diagnósticas sobre transtornos mentais. O instrumento avalia algumas formas de demência, sendo elas a doença de Alzheimer (DA), a demência vascular (DV) e demência decorrente de doenças médicas, e também fornece informações relevantes sobre transtornos mentais orgânicos e funcionais diferentes das demências. O CAMDEX possui algumas seções em toda a sua estrutura. A seção B corresponde à avaliação cognitiva, dispõe de 67 itens e é denominada de Cambrigde Cognitive 148

6 Examination(CAMCOG). Abrange áreas como memória, atenção, concentração, orientação, linguagem, pensamento abstrato, cálculo, praxia e percepção. O Miniexame do Estado Mental (MEEM) (Folstein, Folstein & Mchugh, 1975)considerado um dos instrumentos de rastreio mais utilizado em todo o mundo por ser capaz de mensurar perdas cognitivas e também como instrumento que monitora a resposta ao tratamento terapêutico. Por ser um teste extremamente simples, que avalia orientação temporal, orientação espacial, memória imediata, cálculo, linguagem e praxia. O Teste do Desenho do Relógio (TDR) pela escala de Mendez, Ala & Underwood (1992). O TDR é amplamente utilizado, envolve diversas funções cognitivas (compreensão verbal, memória e função executiva). Alterações no TDR podem ser observadas antes do declínio de memória em pacientes com demência, este conceito tem importância na medida em que a maioria das avaliações cognitivas analisam a memória, linguagem e a orientação temporoespacial e ainda podem estar preservados no início do declínio. Foram aplicados a Escala de Depressão Geriátrica (EDG) (Yesavage et al., 1983) e o ponto de corte para sintomas depressivos é > 5 pontos e o Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer (QAFP) (Pfeffer et al., 1982), em escala Likert, sendo que cada item possui uma variação de pontuação de 0 a 3, ou seja, em que a pontuação mais alta indica pior desempenho. O resultado final varia de 0 a 30 pontos, sendo o ponto de corte igual a 5 pontos. Como critérios de exclusão, não fizeram parte desta pesquisa pacientes com menos de 60 anos de idade, analfabetos, com diagnóstico de DA grave, com diagnóstico de síndrome demencial do tipo não-alzheimer (como por exemplo, demência por corpúsculos de Lewy, Frontotemporal, demência Vascular, demência reversível, dentro 149

7 outros), histórico de Acidente Vascular Cerebral em algum momento da vida, tremor importante, diagnóstico de doença de Parkinson, comprometimento visual ou auditivo severo, pacientes que não realizaram alguns dos exames solicitados (laboratorial, neuroimagem e neuropsicométrico) e participantes que não aceitassem participar da pesquisa. Procedimentos Foram realizadas 6 sessões de treino cognitivo, duração de 40 minutos cada sessão, uma vez por semana. As sessões de treino cognitivo também aconteciam apenas uma vez por semana e somente com um sujeito por vez. Por essa razão, era necessário terminar de avaliar um paciente para iniciar o programa com outro paciente. Utilizaramse as seguintes atividades palavras-cruzadas, cálculos (simulando a troco de mercado), construção de estórias a partir de figuras, memorização de nomes dos personagens das estórias criadas, pintura (optativa) e método de costura de fuxico (optativa). Em todas as sessões foram realizadas todas as técnicas, com exceção da pintura e fuxico, em que participantes poderiam escolher entre a pintura e a atividade com costura, ou seja, o participante que escolhesse o fuxico não precisava fazer a atividade de pintura. Nas atividades com pintura e fuxico foi feito trabalho com assimilação de cores e inserção de palavras no repertório linguístico, ou seja, para cada cor, o sujeito teve que assimilar e dizer três nomes de animais, três nomes de frutas e três objetos cujas palavras iniciais começam com a letra M. Foram anotadas as respostas dadas por cada participante. Os participantes passaram por anamnese clínica detalhada e avaliação neuropsicométrica. A avaliação clínica constou de exames laboratoriais (solicitou-se exames de TSH, T 4 L, vitamina B 12, sífilis e colesterol total e frações) e de neuroimagem (tomografia ou ressonância computadorizada de crânio). Os instrumentos aplicados 150

8 antes e após intervenção foram o Cambrigde Mental Desorders of the Elderly Examination (CAMDEX) (Roth et al., 1986), o Mini exame do Estado Mental (MEEM) (Folstein, Folstein & Mchugh, 1975) e Teste do Desenho do Relógio (TDR) (Mendez, Ala & Underwood, 1992). Análise de dados A análise do desempenho dos participantes nos treinos antes e após as intervenções foi realizado por meio do programa SPSS (15.0). Foram realizadas análises descritivas quanto a idade, gênero e escolaridade por meio de médias, desvio padrão e porcentagem. Para a análise comparativa entre os testes cognitivos (MEEM, CAMCOG e TDR) e também as funções cognitivas Linguagem, Memória e Praxia, antes e após intervenção, o método estatístico de escolha foi a prova Wilcoxon, testando a hipótese unilateral (H 0 >H 1 ), em que H 0 representa o resultado pós intervenção e H 1 representa o resultado antes da intervenção, e também o teste de comparação de médias por ANOVA, seguida de teste t de Students. Resultados Amostra com 24 participantes, média de idade igual a 72,25 anos (mínimo = 60; máximo = 84; desvio padrão [dp]= ± 5,91 anos), maior parte composta por mulheres, 79,17% (19 participantes). A escolaridade foi igual a 54,17% (13 participantes) para 1 a 4 anos de estudo, 8,33% (2 participantes) entre 5 a 8 anos e 37,5% (9 participantes) apresentaram mais de 9 anos de estudo. Em relação às médias dos testes cognitivos antes da estimulação cognitiva foi utilizada a análise ANOVA, seguido do teste t de Student. No MEEM a média pré intervenção foi igual a 23,17 pontos, no CAMCOG igual a 78,38 pontos e no teste do 151

9 desenho do relógio (TDR) pela escala de Mendez igual a 14,92 pontos, como descrito na Tabela 1. Tabela 1 Análises descritivas (médias e desvio padrão) dos 24 participantes antes e após estimulação cognitiva, nos testes Mini-exame do Estado Mental (MEEM), Cambridge Cognitive Examination (CAMCOG) e Teste do Desenho do Relógio (TDR). ANOVA, seguida do teste t de Students. Pré intervenção Pós intervenção Testes p Média (±dp) Média (±dp) MEEM 23,17 (±5,80) 25,42 (±3,94) 0,0001 CAMCOG 78,38 (±20,57) 80,88 (±13,01) 0,0001 TDR (escala Mendez) 14,92 (±6,01) 16,21 (±4,83) 0,0001 Após intervenção, as médias dos escores nos mesmos testes foram no MEEM foi igual a 25,42 pontos, no CAMCOG igual a 80,88 pontos e no teste do desenho do relógio (TDR) pela escala de Mendez igual a 16,21 pontos. As análises comparativas evidenciaram diferenças estatisticamente significativas entre pré e pós intervenção no MEEM (p<0,0001), no CAMCOG (p<0,0001) e no TDR pela escala de Mendez (p<0,0001) (Tabela 1). Analisando as funções cognitivas, observa-se diferenças estatisticamente significativa pré e pós intervenção no item Memória (p=0,004) e Praxia (p=0,003). Não houve diferença estatística no item Linguagem (p=0,051) (Tabela 2) Tabela 2 Análises descritivas (médias e desvio padrão) dos 24 participantes antes e após estimulação cognitiva, em relação as funções cognitivas Linguagem, Memória e Praxia. ANOVA, seguida do teste t de Students. Pré intervenção Pós intervenção p Testes Média (±dp) Média (±dp) Linguagem 24,58 (±4,23) 25,13 (±2,17) 0,051 Memória 17,33 (±6,13) 17,83 (±5,18) 0,004 Praxia 9,67 (±2,06) 10,21 (±1,72) 0,

10 As análises comparativas realizadas por meio do teste Wilcoxon (Tabela 3) evidenciam valor negativo e estatisticamente significativo no teste MEEM (Z= -3,266; p= 0,001), em que observa-se maior média no teste pós intervenção. Os testes CAMCOG (Z= -0,305; p= 0,761) e TDR (Z= -1,319; p= 0,187), e os itens cognitivos Linguagem (Z= -0,315; p= 0,753), Memória (Z= -0,086; p= 0,911) e Praxia (Z= -1,428; p= 0,153) não evidenciaram diferenças estatisticamente significativas. Apesar dos resultados com a prova Wilcoxon não apresentar diferenças estatisticamente significativa no CAMCOG, TDR e itens cognitivos, pode-se inferir com os resultados as médias após a estimulação cognitiva, que os pacientes apresentaram maiores médias nos testes pós intervenção para os instrumentos MEEM e TDR, e também para as funções cognitivas da Memória e Praxia. Tabela 3: Análises comparativas por meio do teste Wilcoxon, testando a hipótese H 0 >H 1. HipóteseH 0 >H 1 Z p MEEM -3,266ª 0,001 CAMCOG -0,305 b 0,761 TDR (Mendez) -1,319 a 0,187 Linguagem -0,315 b 0,753 Memória -0,086 a 0,911 Praxia -1,428 a 0,153 a. H 1 pos>h 0 pre b. H 1 pos<h 0 pre O subteste do CAMCOG que avaliou a Memória foi uma das funções cognitivas de escolha pelos esquecimentos serem um dos primeiros sintomas da doença. Os resultados apontam que, mesmo com uma doença neurodegenerativa, os participantes desta pesquisa não apresentaram declínios nas médias no segundo teste (após intervenção), como descrito na Tabela

11 Discussão O declínio das funções cognitivas dependente de fatores educacionais, de saúde, personalidade e capacidades intelectuais específicas (Sá et al., 2012). Nesta pesquisa avaliou-se a linguagem, a memória e a praxia de testes cognitivos pré e pós intervenção e observou-se melhora nas médias das funções memória e praxia e este dado corrobora com o descrito por Sá et al. (2012) ao qual descreveu que os testes de apraxia foram capazes de diferenciar casos de demência, tanto nas fases precoce e tardia da doença, provavelmente devido ao envolvimento do hemisfério posterior nas fases iniciais da DA. Sperling et al. (2011) argumentam sobre a medida que o indivíduo apresenta uma idade cronológica avançada, menor será o seu desempenho em testes cognitivos. Contudo, os achados de Sperling et al. (2011) discordam dos achados desta pesquisa, pois analisando os pontos de corte após intervenção, observa-se melhora nas médias tanto nos testes cognitivos quanto nos subitens que avaliaram memória e praxia. Encontra-se na literatura nacional estudos com reabilitação cognitiva referente à importância na aprendizagem e para pacientes que tiveram algum comprometimento ou dano cerebral (Lima-Silva & Yassuda, 2012; Pontes & Hubner, 2008). A estimulação cognitiva tem como objetivo compensar e recuperar áreas lesionadas por algum dano (Macedo & Boggio, 2008) e melhorar as habilidades no processamento de informações para que o paciente consiga desenvolver estratégias cognitivas no cotidiano (Abreu & Tamai, 2002). A preocupação recente com o envelhecimento populacional emerge novos desafios em atender uma demanda comprometida cognitivamente, conceituado senilidade ou envelhecimento patológico (Neri, 2004). Pesquisas recentes (Lima-Silva & Yassuda, 2012; Neri, 2004; Verhaeghen, 2002; Yassuda, Batistoni, Fortes & Neri, 2006; Lima-Silva et al., 2012)apontam para a importância do treino cognitivo e de 154

12 memória para a população idosa, pois o idoso saudável é capaz de melhorar o seu desempenho após receber treinamento (Verhaeghen, 2002), revelando a plasticidade neuronal (Yassuda, Batistoni, Fortes & Neri, 2006). Lima-Silva et al. (2012) promoveram técnicas de reabilitação cognitiva com 64 idosos e observaram melhoras no grupo que passou pelo processo de treino cognitivo quando comparados a um grupo sem treinamento. Lima-Silva et al. (2012) analisaram as funções executivas de 26 idosos em testagem pré e pós intervenções e também evidenciaram-se melhoras pós intervenções. Os dados desses dois artigos corroboram com os achados desta pesquisa que também encontrou melhoras em pacientes com demência após treino cognitivo. Pode-se inferir com os resultados encontrados que são necessários uma quantidade de treinamento suficiente para que o treino produza algum efeito sobre o indivíduo. A melhora nos testes cognitivos pós intervenção evidenciam que nas fases iniciais da demência, o paciente apresenta, mesmo que de maneira reduzida e limitada quando comparado a um idoso sem comprometimento, capacidade de aprendizado e de funções cognitivas (Abrisqueta-Gomez et al., 2004). Esse fato pode ser justificado pela neurogênese, ou seja, o neurônio ainda possui a capacidade de se regenerar e estabelecer novas sinapses por um processo denominado de neuroplasticidade (Gomez-Fernández, 2000; Johansson, 2004). A plasticidade neuronal deve ser encarada como um dos grandes motivadores para se estabelecer os trabalhos de estimulação cognitiva com pacientes com demência. Neste estudo, apresentamos os efeitos sob a cognição em pacientes que receberam diagnóstico de DA e receberam estimulação cognitiva por meio de 6 sessões. Apenas 37,5% da nossa amostra tinham escolaridade maior que 9 anos. Isto representa uma das limitações do estudo porque, principalmente, as intervenções elaboradas para a estimulação cognitiva sofrem influência da escolaridade destacando-se as palavras- 155

13 cruzadas e cálculos e por essa razão não permitiu-se incluir analfabetos nesta pesquisa. Contudo, para novas pesquisas, é necessário elaborar intervenções que favoreçam a estimulação cognitiva com pacientes sem escolaridade. Considerações finais Pode-se concluir que o treino cognitivo em idosos com doença de Alzheimer viabilizou aumento dos escores pós teste. Os efeitos do treinamento na velhice têm como objetivo prevenir déficits cognitivos no envelhecimento normal e no caso das demências retardar a evolução da doença. Isso implica em manutenção da autonomia e independência do paciente e consequentemente promover a qualidade de vida tanto do paciente quanto de seus familiares. Os estudos com treino cognitivo ainda são escassos no Brasil e pode-se dizer que as pesquisas com a reabilitação cognitiva podem trazer uma importante contribuição para o campo da psicologia, medicina e gerontologia. Referências Abreu, V. P. S.&Tamai, S. A. B. (2002). Reabilitação Cognitiva. In:, E.V. Freitas, L. Py&A. L. Néri et. al. Tratado de Geriatria e Gerontologia. (pp ). Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Abrisqueta-Gomez, J., Canali, F., Vieira, V. L. D., Aguiar, A. C. P., Ponce, C. S. C., Brucki, S. M. et al.(2004). A longitudinal study of aneuropsychological rehabilitation program in Alzheimer s disease. Arq Neuropsiquiatr, 62(3-B), Aron, S. & Buchman, D. A. B. (2011). Loss of motor function in preclinical Alzheimer s disease. Expert Rev Neurother, 11(5):

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