SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER: CONSIDERAÇÕES DE UM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER: CONSIDERAÇÕES DE UM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA"

Transcrição

1 SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA DE ALZHEIMER: CONSIDERAÇÕES DE UM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA Symptoms and signs of Alzheimer's disease: considerations of a geriatric s clinic Los signos y síntomas de la enfermedad de Alzheimer: consideraciones de una clínica geriátrica Juliana Francisca Cecato Faculdade de Medicina de Jundiaí Endereço para correspondência: Juliana Francisca Cecato cecatojuliana@hotmail.com Juliana Francisca Cecato Psicóloga, com Especialização em Psicopedagogia e Mestrado em Ciências da Saúde. Doutoranda em Psicologia Educacional pela UniFieo e em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de Jundiaí. Professora colaboradora do Departamento de Clínica Médica da disciplina de Geriatria e Gerontologia da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ) Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

2 Resumo A doença de Alzheimer (DA) é uma síndrome caracterizada pela perda de memória para fatos recentes. É uma doença neurodegenerativa, progressiva e que não tem cura, acometendo principalmente pessoas que cruzam a barreira dos 60 anos de idade. Com o aumento do envelhecimento populacional o número de pessoas acometidas por esta síndrome está crescendo consideravelmente. O objetivo deste estudo foi avaliar as queixas principais dos pacientes com diagnóstico de DA e de seus familiares atendimentos pela primeira vez no ambulatório de geriatria e analisar os primeiros sinais observados por essas duas visões (paciente e familiar). Foram avaliados 16 idosos atendidos no Ambulatório de Geriatria e Gerontologia do município de Jundiaí, São Paulo, com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos. Os pacientes selecionados para esta pesquisa receberam exclusivamente diagnóstico de DA provável. Os resultados mostraram que 11 idosos (68.75%) não se queixavam da memória e, de acordo com seus relatos, não foi a memória ou os esquecimentos que motivaram a procura pelo médico. Contudo, 14 familiares (87.5%) procuram o ambulatório para tratar dos esquecimentos e confusões mentais. Pode-se concluir que os resultados desta pesquisa apontam uma relação entre a falta de percepção dos sinais e sintomas a medida em que a doença avança. Palavras-chave: envelhecimento; demência; consciência. Abstract Alzheimer's disease (AD) is a syndrome characterized by loss of memory for recent events. It is a neurodegenerative and progressive disease that has no cure, affecting mainly people who cross the barrier of 60 years of age. With the increasing aging population the number of elderly affected by this syndrome is growing considerably. The aim of this study was to evaluate the main complaints of patients with AD and their families in the first time in geriatric outpatient clinic and analyze the first signs observed by these two views (patient and family). We evaluated 16 elderly at Geriatrics and Gerontology Clinic in the city of Jundiaí, São Paulo, aged over 60 years, of both sexes. The patients selected for this study were exclusively diagnosis of probable AD. The results showed that 11 subjects (68.75%) did not complain of memory and, according to their reports, it was not the memory or forgetfulness that motivated the search for the doctor. However, 14 families (87.5%) seek the clinic to treat the forgetfulness and mental confusion. It can be concluded that the results of this study indicate a relationship between the lack of awareness of signs and symptoms as the disease progresses. Keywords: aged; dementia; conscience. Resumen La enfermedad de Alzheimer (EA) es un síndrome caracterizado por la pérdida de memoria para eventos recientes. Es una, enfermedad neurodegenerativa progresiva que no tiene cura, afecta principalmente a las personas que cruzan la barrera de los 60 años de edad. Con el envejecimiento de la población cada vez mayor el número de personas afectadas por este síndrome está creciendo considerablemente. El objetivo de este estudio fue evaluar las principales quejas de los pacientes con EA y sus familias cuando llegan por primera al ambulatorio de geriatria. Se analizan los primeros signos observados por estos dos puntos de vista (pacientes y familiares). Se evaluaron 16 ancianos mayores de 60 años, de ambos sexos, en la unidad de Geriatría y Gerontología de la Clínica de la ciudad de Jundiaí, São Paulo,. Los pacientes seleccionados para este estudio eran con exclusivamente diagnóstico de EA probable. Los resultados mostraron que 11 sujetos (68,75%) no se quejan de la memoria y, de acuerdo con sus informes, no fue el recuerdo o el olvido que motivó la búsqueda del médico. Sin embargo, 14 familias (87,5%) buscan la clínica para el tratamiento de la falta de memoria y confusión mental. Se puede concluir que los resultados de este estudio indican una relación entre la falta de conocimiento de los signos y síntomas, la enfermedad progresa. Palabras-clave: envejecimento; demencia; conocimiento. Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

3 O envelhecimento é um processo em que ocorrem perdas significativas nas capacidades físicas e cognitivas do indivíduo e essas alterações não interferem na funcionalidade de desempenhar suas atividades de vida diária (Papalia, Olds & Feldman, 2009; Ribeiro & Yassuda, 2007). Algumas perdas cognitivas não são compatíveis ao envelhecimento normal e podem indicar uma síndrome demencial em evolução (Cooper et al., 2001; Cooper et al., 2004). O esquecimento para fatos recentes é um dos primeiros sinais diagnósticos para a doença de Alzheimer (DA) (Almeida, 1998; Lurders & Storani, 1996). O termo demência refere-se a uma síndrome clínica, caracterizada por comprometimento da memória e secundariamente de outros domínios cognitivos e alterações comportamentais (Lurders & Storani, 1996; Silva & Damasceno, 2002). Esta patologia foi inicialmente descrita por Alois Alzheimer, que relacionava a doença ao comprometimento da memória em conjunto de outros déficits cognitivos, tais como apraxia (dificuldade em executar atos voluntários, embora não apresente qualquer paralisia), afasia (dificuldade de linguagem), agnosia (comprometimento em reconhecer objetos ou símbolos utilizando um dos cinco sentidos) e alteração comportamental (Hamdan, 2008). De acordo com Ownby, Crocco, Acevedo, John & Loewenstein (2006), em geral, os sintomas iniciais da DA estão relacionados à incapacidade de reter informação recente, enquanto a memória de longo prazo é relativamente poupada até que a doença progrida para uma fase mais avançada. Além disso, há o comprometimento de outras áreas da cognição, como linguagem, raciocínio abstrato, e função executiva ou tomada de decisão. Não é possível prever em qual grau ou intensidade cada declínio ocorrerá, pois trata-se de uma questão subjetiva. Para que essa subjetividade, quanto ao grau da demência, ser interpretada de uma maneira comum entre os profissionais da área da saúde, foi desenvolvido uma escala de estadiamento da Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

4 demência denominada Clinical Dementia Rating (CDR). A CDR consegue avaliar o paciente individualmente e mensura o nível da demência, casos leves recebe a pontuação de CDR 0,5 ou 1, e casos graves a pontuação da CDR pode ser 2 ou 3 (Hughes, Berg, Danziger, Coben & Martin, 1982). O declínio da memória pode vir acompanhado, muitas vezes, de alterações de humor. Recentemente, foram publicadas novas recomendações para o diagnóstico de DA. As novas recomendações de McKhann et. al. (2011) objetivam rever os critérios do NIA-AAW, de 1984, além de se concentrar nos critérios diagnósticos da demência e também sobre os da demência do tipo Alzheimer. Neste estudo, os autores tiveram o cuidado de assegurar que os critérios revistos seriam flexíveis o suficiente para serem utilizados tanto por profissionais da saúde, que não teriam acesso a testes neuropsicológicos, exames de neuroimagem, bem como pessoas envolvidas em pesquisas que teriam essas análises disponíveis (McKhann et al., 2011). De acordo com McKhann et. al. (2011) os critérios diagnósticos para demência são evidenciados por alterações cognitivas e comportamentais que interferem nas atividades funcionais, representando um declínio no desempenho e essas alterações não são explicadas por outra condição médica geral. O declínio cognitivo deve ser avaliado por anamnese clínica com o paciente e também com informações relevantes de um familiar ou cuidador, além de testes neuropsicológicos que avaliem o estado mental a fim de confirmar o declínio, em caso de dúvida (McKhann et al., 2011). Dentre os critérios, para ser considerado síndrome demencial, são necessários que pelo menos dois dos seguintes itens estejam presentes (McKhann et al., 2011): 1. Comprometimento em adquirir novas informações (esquecimentos); 2. Dificuldade em lidar com tarefas complexas (comprometimento da capacidade de julgamento); 3. Comprometimento de habilidades visuoespaciais (dificuldade em reconhecer objetos Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

5 conhecidos); 4.Comprometimento da linguagem (erros de escrita, na fala, esquecer o nome das palavras em uma conversa); 5. Mudança de personalidade, que incluem variação de humor, agitação, apatia, sem iniciativa para atividades, perda de controle, desinteresse em participar de atividades, comportamentos obsessivos compulsivos e comportamentos socialmente inaceitáveis. Para os critérios diagnósticos da demência causada pela doença de Alzheimer, McKhann et al. (2011) alteraram apenas a nomenclatura de DA definida, sendo representados agora por: DA provável, DA possível e DA provável ou possível com evidências fisiopatológicas. Contudo, os autores sugerem que este último termo seja utilizado apenas para propósitos de pesquisa e as duas primeiras terminologias são utilizadas pela área clínica. Recente preocupação com a síndrome demencial ocorre pelo fato de ser uma doença que acomete principalmente pessoas acima de 60 anos de idade e, devido ao envelhecimento populacional, os casos de demência crescem consideravelmente (Damasceno, 2010; Hamdan, 2008; Silva & Damasceno, 2002; Veras et al., 2007). No que concerne as síndromes demenciais, esta pesquisa objetivou avaliar as queixas principais dos pacientes com diagnóstico de DA e de seus familiares atendimentos pela primeira vez no ambulatório de geriatria e analisar os primeiros sinais observados por essas duas visões (paciente e familiar). Método Participantes Pesquisa de corte transversal, entre Janeiro de 2015 a Março de 2015, com 16 idosos atendidos no Ambulatório de Geriatria e Gerontologia, de um município do interior do estado de São Paulo, com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

6 sexos. Os pacientes selecionados para esta pesquisa receberam exclusivamente diagnóstico de DA provável. Participaram da pesquisa apenas idosos atendimedos pela primeira vez no ambulatório, no período de Janeiro a Março de 2015, ocm diagnóstico exclusivo de DA provável, de acordo com os critérios para demência do NIA-AAW (Mckhann et. al., 2011). Participaram da pesquisa apenas os idosos que concordaram em participar, mediante a assinatura do termo de concentimento, parecer número Não foram incluídos nesta pesquisa pacientes com DA que já fazem acompanhamento no ambulatório, pacientes que recebeu diagnóstico de outro tipo de demência que não fosse doença de Alzheimer (como por exemplo psuedodemência depresssiva, demência Vascular, demência na doença de Parkinson, dentre outras), acidente isquêmico em algum momento da vida, pacientes que pontuaram acima de 5 pontos na EDG, comprometimento motor, auditivo ou visual severo e indivíduos que não aceitarem participar da pesquisa. Instrumentos e Procedimentos Os pacientes passaram por anamnese clínica e avaliação neuropsicológica. Na anamnese foram coletados dados referente a história clínica, antecedentes pessoais e familiares, aferimento de pressão, solicitado exames (laboratoriais e de neuroimagem) e verificado medicação em uso. O teste utilizado para esta pesquisa foi o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) (Folstein et. al., 1975) que consiste em um instrumento que avalia seis aspectos cognitivos (orientação, memória, atenção, cálculo, linguagem e praxia) somando um total de 30 pontos (Folstein et. al., 1975). Foi aplicado também a Escala de Depressão Geriátrica (EDG) abreviada com 15 itens (Yesavage et. al., 1983). Depois da Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

7 avaliação clínica e testagem neuropsicológica do paciente, no mesmo dia do primeiro atendimento, foi realizada a entrevista com o familiar, onde foram anotados relatos sobre alteração de comportamento e outras informações relevantes, além de ser aplicado o Questionário de Atividades Funcionais de Pfeffer (QAFP) (Pfeffer et. al., 1982). O QAFP possui 10 questões em escala likert, sendo a pontuação máxima de 30 pontos. O ponto de corte para declínio em atividades de vida diária é maior que 5 pontos. Tanto para os pacientes quanto para os familiares foi feito as seguintes perguntas: 1. Qual o motivo da procura por atendimento médico? ; 2. O que mais chamou sua atenção. Foram anotados os relatos, tanto dos pacientes quanto de seus familiares. Resultados Do total da amostra, 5 (31.25%) correspondiam ao sexo masculino e 11 (68.75%) por idosos do sexo feminino. A grande maioria dos participantes tinham escolaridade entre 1 a 4 anos (62.5%), foi encontrado apenas 1 analfabeto (6.25%) e 5 (31.25%) com escolaridade entre 5 a 8 anos. Com relação a idade, foi encontrado uma média igual a 78,56 anos, variando entre 68 a 90 anos (desvio padrão [dp] = 6.0). Os escores do teste de rastreio MEEM mostrou uma média igual a 18,06 pontos (mín= 5; máx= 27; dp= 5.52), e essa média indica uma pontuação inferior ao ponto de corte para todas as escolaridades encontrada na literatura, segundo Brucki, Nitrini, Caramelli, Bertolucci e Okamoto (2003). Esse dado corrobora com o ponto de corte para doença de Alzheimer, onde para analfabetos o ponto de corte é de 20 pontos, de 1 a 4 anos o ponto é de 25 pontos e escolaridade entre 5 a 8 anos o escore é de 26 pontos (Brucki, Nitrini, Caramelli, Bertolucci & Okamoto, 2003). A média encontrada nesta pesquisa está de acordo com o encontrado na literatura para o diagnóstico de demência. Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

8 Os níveis de demência dos participantes foram analisados por meio do Clinical Dementia Rating (CDR), sendo considerada uma escala de ampla aplicação mundial, desenvolvida por Hughes, Berg, Danziger, Coben & Martin (1982) e que define o grau de demência em que o paciente se encontra. É muito utilizada por ser capaz de mensurar o grau da demência, independe de idade e escolaridade, consegue avaliar declínios individuais dos pacientes e a pontuação, de acordo com memória, orientação, julgamento e discernimento, afazeres domésticos e passatempo, participação social e cuidados pessoais, pode ser de 0, 0.5, 1, 2 e 3 (Maia et al, 2006), sendo que a pontuação aumenta com a maior dificuldade e dependência dos pacientes. De acordo com a CDR, os participantes desta pesquisa apresentaram CDR 0.5 em 4 idosos (25%), CDR 1 em 6 idosos (37.5%), CDR 2 em 5 idosos (31.25%) e CDR 3 em apenas 1 (6.25%) participante, como mostra a gráfico 1. Gráfico 1 Representação gráfica da gravidade da doença de Alzheimer, avaliada por meio da escala CDR, dos 16 participantes. 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% CDR Com relação a queixa principal do paciente na primeira consulta, 11 idosos (68.75%) não se queixavam da memória e, de acordo com seus relatos, não foi a memória ou os esquecimentos que motivaram a procura pelo médico. Observa-se, na Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

9 gráfico 2, que os familiares são quem percebem os problemas de memória e as alterações comportamentais e, por suas próprias iniciativas, procuram atendimento para estas alterações. Do total de relatos a grande maioria dos familiares, 14 familiares (87.5%) procuram o ambulatório para tratar dos esquecimentos e confusões mentais. Esse dado evidencia que o paciente não tem consciência do seu declínio e a iniciativa dos cuidados parte dos familiares. Gráfico 2 Representação gráfica das queixas apresentadas pelos pacientes e pelos familiares no momento da primeira consulta. 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Paciente Familiares Sem queixa Queixas de mémória ou esquecimentos Esta pesquisa evidenciou a importância de se coletar o maior número de informações com os familiares ou cuidadores com convívio diário com o paciente. As queixas relatadas com maior frequência foram: esquecimentos para fatos recentes (9 queixas), alucinações (2 queixas), não reconhecer os parentes próximos (4 queixas), hipersexualidade (1 queixa), queimar comida (4 queixas), perder dinheiro ou deixar de Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

10 reconhecer o valor do dinheiro (4 queixas) e repetição (4 queixas), como mostra a gráfico 3. Gráfico 3 Representação gráfica da frequência das queixas apresentadas apenas pelos familiares Discussão O envelhecimento populacional é um processo amplamente estudado em todo o mundo (Neri, 2007; Quinn, 2008) por ser considerado um desafio para as políticas públicas de saúde (Ferreira, César, Camargos, Lima-Costa & Proietti, 2007; Oliveira- Campos, Cerqueira & Rodrigues Neto, 2011). Com o processo do envelhecimento natural e principalmente nas demências, é comum observar alterações em relação à atenção, linguagem e memorização. As alterações em relação à linguagem estão relacionadas à dificuldade de recuperar a informação, e não à perda de informação semântica (Mortenson, Meyers & Humphreys, 2006). De acordo com os resultados desta pesquisa, ficou evidente o declínio das funções cognitivas já que a média no MEEM foi abaixo do esperado em função da Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

11 escolaridade. Esse dado demonstra coerência com o encontrado na literatura sobre o comprometimento cognitivo nas demências (Albert et al., 2011; Mansur, Sliwinski, Lipton, Blau & Crystal, 1994; McKhann et al., 2011; Parente, Oliveira & Jaeger, 2006; Taragano, Allegri & Lyketsos, 2008, Verhaeghen, Cerella & Basak, 2006). Em relação aos dados da pesquisa, o comprometimento cognitivo observado por meio da pontuação no MEEM, sugerem quadros avançados da demência, podendo sugerir a falta de consciência dos pacientes em não relatar os esquecimentos como os principais sintomas. Esse dado está de acordo com a pesquisa de Dourado, Laks, Rocha, Soares, Leibing & Engelhardt (2005). Os pesquisadores relatam que em fases iniciais da demência, os pacientes tinham consciência da doença. A medida que a doença avança, ou seja, em quadros moderados e graves os pacientes não têm a noção sobre seus sintomas e são os familiares que procuram atendimento pela percepção dos prejuízos e a gravidade das alterações. Fato que corrobora com a pesquisa de Dourado, Laks, Rocha, Soares, Leibing e Engelhardt (2005) onde encontraram a falta de percepção com a gravidade dos sintomas a partir da CDR 2. De acordo com Zanetti et al. (1999) a percepção dos sintomas pelo paciente ou o insight podem ser observados em fases leves, mas essa consciência vai se perdendo a medida em que a doença avança. Dado que está de acordo com o observado nesta pesquisa. Outro estudo importante sobre declínio das funções cognitivas e estágios da DA foi conduzido por Ferreira (2010). A memória autobiográfica avaliada na pesquisa encontra-se alterada mesmo nos estágios iniciais da doença. Contudo, o estudo apresenta declínio também em idosos saudáveis (grupo controle). Esse fato leva a pensar sobre os declínios cognitivos que o envelhecimento saudável apresenta, como por exemplo, a velocidade de processamento das informações é menor em adultos mais velhos do que nos jovens e é importante nos novos traços de memória. Em média um Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

12 idoso de 70 anos necessitará de mais tempo para processar (ler, compreender, memorizar) as informações da primeira página do jornal do que seu neto de 20 anos. Várias hipóteses foram elaboradas com a finalidade de explicar o declínio do desempenho dos idosos em diversas tarefas de memória, como por exemplo a hipótese do desuso, visto que, o estilo de vida do idoso pode não favorecer o bom desempenho da memória (aposentadoria e mudanças de papéis sociais); envelhecimento biológico cerebral que pode ocasionar a perda de neurônios ou a redução de conexão entre eles, responsável pela lentificação do processo das informações. Outras hipóteses também podem ser descritas como por exemplo, o idoso se utiliza em menor frequência de estratégias de memorização, dificuldade de inibir o processamento de informações irrelevantes, menor controle sobre sua atenção. Hipótese mais recente refere-se ao desempenho dos idosos em tarefas de memória pode também ser negativamente influenciada por suas atitudes e crenças a respeito de sua capacidade de memorizar (Ferreira, 2010). Em relação aos relatos, os familiares além de se queixarem dos esquecimentos, argumentaram ainda sobre as alterações comportamentais, como alucinações, não reconhecer os parentes, esquecer o fogo ligado, estar repetitivo e apresentar alterações com a sexualidade. Uma explicação para esse fato é a falta de autocrítica que o paciente apresenta. O estudo de Mangone et al. (1991) confirmam os relatos dessa pesquisa onde encontraram como principais sintomas a confabulação (em que o paciente cria estória que não são verdadeiras, mas que acreditam como sendo verdades) e a agnosia (não reconhecer pessoas próximas ou objetos conhecidos) e a justificativa para esse fato é a falta de capacidade de julgamento e discernimento, sendo um dos prejuízos provocados pela demência. Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

13 Outro estudo que está de acordo com os achados desta pesquisa e justificam a falta de noção em relatar os sintomas cognitivos e comportamentais foi idealizado por Harwood, Sultzer and Wheatlepy (2000). Nesse estudo os autores objetivaram avaliar os sintomas relatados pelos pacientes com DA. Os resultados encontrados foram que quanto maior a pontuação no MEEM maior também era o nível de consciência sobre os sintomas. Foi descrito uma relação entre insight e sintomas de alterações comportamentais, como por exemplo, hostilidade, agitação e tensão; observou-se que quanto maior o nível de consciência do paciente menor são as alterações psiquiátricas observadas na doença. Com seus resultados Harwood, Sultzer e Wheatlepy (2000) sugerem que pacientes com DA pode apresentar sintomas de humor depressivo em relação ao aumento da conscientização. Os dados também indicaram que os pacientes com ausência de insight demonstraram maior comportamento agitado. Esse dado corrobora com nossos dados onde a percepção prejudicada foi maior nos estágios mais avançados da doença. Conclusão Pode-se concluir que, os resultados desta pesquisa apontam uma relação entre a falta de percepção dos sinais e sintomas à medida em que a doença avança. Espera-se que este estudo contribua com informações a respeito da doença de Alzheimer e que pesquisas futuras com um número maior de participantes sobre alterações cognitivas e psiquiátricas sejam realizadas. Referências Albert, M.S., Dekosky, S.T., Dickson, D. et. al. (2011). The diagnosis of mild cognitive impairment due to Alzheimer's disease: recommendations from the National Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

14 Institute on Aging-Alzheimer's Association workgroups on diagnostic guidelines for Alzheimer's disease. Alzheimer's & dementia, 7(3): Almeida, O.P. (1998). Queixa de problemas com a memória e o diagnóstico de demência. Arquivos de neuro-psiquiatria. 56(3A). Brucki, S.M.D., Nitrini, R., Caramelli, P., Bertolucci, P.H., Okamoto, I. (2003). Sugestões para o uso do Mini-exame do estado mental no Brasil. Arquivos de neuropsiquiatria, 61(3-B): Coltheart, M. (2004). Brain imaging, connectionism and Cognitive Neuropsychology. Cognitive Neuropsychology. 21(1): Cooper, D.B., Epker, M., Lacritz, L., Weine, M., Rosenberg, R.N., Honig, L. et al. (2001). Effects of practice on category fluency in Alzheimer s disease. The Clinical Neuropsychologist. 15(1): Cooper, D.B., Lacritz, L.H., Weiner, M.F., Rosenberg, R.N., Cullum, C.M. (2004). Category fluency in mild cognitive impairment reduced effect of practice in testretest conditions. Alzheimer disease and associated disorders. 18(3): Damasceno, B.P. (2010). Demências. In: Assistência Ambulatorial ao Idoso. Guariento, M.H.; Neri, A.L. Alínea, Campinas-SP, p , pp Dourado, Laks, Rocha, Soares, Leibing & Engelhardt (2005). Consciência na Doença de Alzheimer: resultados preliminares em pacientes com doença de Alzheimer leve e moderada. Arquivos de neuro-psiquiatria. 63(1): Ferreira, Caroline Araújo Lemos. Investigação da memória autobriográfica em idosos com demência de Alzheimer nas fases leve e moderada. Dissertação de mestrado. Un. Fec. RN, Natal Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

15 Ferreira, F.R., César, C.C., Camargos, V.P. et. al. (2009). Aging and urbanization: the neighborhood percption and functional performance of elderly persons in Belo Horizonte metropolitan area-brazil. Journal of urban health, 87(1): 54-66, Folstein, M.F., Folstein, S.E., Mchugh, P.R. (1975). Mini-Mental State: a practical method for grading the cognitive state of patients for the clinician. Journal of psychiatric research, 12: Hamdan, A.C. (2008). Avaliação neuropsicológica na doença de Alzheimer e no comprometimento cognitivo leve. Psicologia Argumento, 26(54): Harwood, D.G., Sultzer, D.L., Wheatley, M.V. (2000). Impaired insight in Alzheimer disease: association with cognitive deficits, psychiatric symptoms, and behavioral disturbances. Neuropsychiatry, neuropsychology, and behavioral neurology. 13(2):83-8. Hughes, C.P., Berg, L., Danziger, W.L., Coben, L.A., Martin, R.L. (1982). A new clinical scale for the staging of dementia. The British journal of psychiatry. 140: Luders, S.L.A., Storani, M.S.B. (1996). Demência: impacto para a família e a sociedade. In: Gerontologia. PAPALÉO-NETTO, M. São Paulo, editora Atheneu. P Maia, A.L., Godinho, C., Ferreira, E.D., Almeida, V. et al. (2006). Application of the Brazilian version of the CDR scale in samples of dementia patients. Arquivos de neuro-psiquiatria, 64(2B): Mangone, C.A., Hier, D.B., Gorelick, P.B., Ganellen, R.J., Langenberg, P., Boarman, R., Dollear, W.C. (1991). Impaired insight in Alzheimer's disease. Journal of geriatric psychiatry and neurology. 4(4): Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

16 Mansur, D.M., Sliwinski, M., Lipton, R.B., Blau, A.D., Crystal, H.A. (1994). Neuropsychological prediction of dementia and the absence of dementia in healthy elderly persons. Neurology.44: McKhann, G.M., Knopman, D.S., Chertkow, H., Hyman, B.T., Jack, C.R. Jr., Kawas, C.H. (2011). The diagnosis of dementia due to Alzheimer's disease: recommendations from the National Institute on Aging-Alzheimer's Association workgroups on diagnostic guidelines for Alzheimer's disease. Alzheimer's & dementia, 7(3): Morris, J.C., Storandt, M., Miller, J.P., McKeel, D.W., Price, J.L., Rubin, E.H. et al. (2001). Mild cognitive impairment represents early-stage Alzheimer disease. Archives of Neurology. 58(3): Mortenson, L., Meyers, A., Humphreys, G. (2006). Age-related effects on speech production: a review. Language and Cognitive Processes. 21(1): Neri, A.L. (2007). Qualidade de vida na velhice e subjetividade. In: Neri AL, organizadora. Qualidade de vida na velhice: enfoque multidisciplinar. Campinas: Editora Alínea, Oliveira-Campos, M., Cerqueira, M.B., Rodrigues Neto, J.F. (2011). Population dynamics and the profile of mortality in the municipality of Montes Claros, Minas Gerais State, Brazil. Ciência & Saúde Coletiva, 16, Suppl1, Ownby, R.L., Crocco, E., Acevedo, A., John, V., Loewenstein, D.(2006). Depression and risk for Alzheimer disease: systematic review, metaanalysis, and metaregression analysis. Archives of General Psychiatry. 63: Papalia, D.E., Olds, S.W., Feldman, R.D. (2009). Desenvolvimento físico e cognitivo na idade adulta avançada. In: Papalia DE, Olds SW, Feldman RD, organizadores. Desenvolvimento humano. São Paulo: McGraw-Hill. p Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

17 Parente, M.M.P., Oliveira, A.A., Jaeger, A. (2006). Cognição e envelhecimento. São Paulo: Artmed. Pfeffer, R.I., Kurosaki, T.T., Harrah, C.H. Chance, J.M. et al. (1982). Measurement of functional activities in older adults in the community. Journal of Gerontology, 37: Quinn, A. (2008). Health, aging and cities. Journal of urban health, 85(2), Ribeiro, P.C.C., Yassuda, M.S. (2007). Cognição, estilo de vida e qualidade de vida na velhice. In: Neri AL, organizadora. Qualidade de vida na velhice: enfoque multidisciplinar. Campinas: Editora Alínea, Silva, D,W., Damasceno, B.P. (2002). Demência na População de Pacientes do Hospital das Clínicas da Unicamp. Arquivos de neuro-psiquiatria, 60(4): Taragano, F.E., Allegri, R.F., Lyketsos, C. (2008). Mild behavioral impairment: a prodromal stage of dementia. Dementia & Neuropsychologia. 2(4): Veras, R.P., Caldas, C.P., Dantas, S.B. et al. (2007). Avaliação dos gastos com o cuidado do idoso com demência. Revista de Psiquiatria Clínica, 34(1): Verhaeghen, P., Cerella, J., Basak, C. (2006). Aging, task complexity, and efficiency modes: the influence of working memory involvement on age differences in response times for verbal and visuospatial tasks. Neuropsychology, development, and cognition. Section B, Aging, neuropsychology and cognition. 13(2): Yesavage, J.A., Brink, T.L., Rose, T.L., Lum, O., Huang, V., Adey, M. et al. (1983). Development and validation of a geriatric depression screening scale: a preliminary report. Journal of psychiatric research, 17 (1), Zanetti, O., Vallotti, B., Frisoni, G.B., Geroldi, C., Bianchetti, A., Pasqualetti, P., Trabucchi, M. (1999). Insight in dementia: when does it occur? Evidence for a Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

18 nonlinear relationship between insight and cognitive status. The journals of gerontology. Series B, Psychological sciences and social sciences. 54(2):P Submissão:22/07/2015 Última revisão: 07/12/2016 Aceite final: 17/12/2016 Revista Sul Americana de Psicologia, v5, n1, Jan/Jul,

APLICAÇÃO DA ESCALA DE AVALIAÇÃO CLÍNICA DA DEMÊNCIA (CLINICAL DEMENTIA RATING - CDR) EM PACIENTES COM DOENÇA DE ALZHEIMER DA CIDADE DE GUARAPUAVA-PR

APLICAÇÃO DA ESCALA DE AVALIAÇÃO CLÍNICA DA DEMÊNCIA (CLINICAL DEMENTIA RATING - CDR) EM PACIENTES COM DOENÇA DE ALZHEIMER DA CIDADE DE GUARAPUAVA-PR APLICAÇÃO DA ESCALA DE AVALIAÇÃO CLÍNICA DA DEMÊNCIA (CLINICAL DEMENTIA RATING - CDR) EM PACIENTES COM DOENÇA DE ALZHEIMER DA CIDADE DE GUARAPUAVA-PR Jaqueline Hack (PIBIC/CNPq-UNICENTRO) Marcela Magro

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DO QUESTIONÁRIO DE ATIVIDADES FUNCIONAIS DE PFEFFER PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

CONTRIBUIÇÃO DO QUESTIONÁRIO DE ATIVIDADES FUNCIONAIS DE PFEFFER PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER CONTRIBUIÇÃO DO QUESTIONÁRIO DE ATIVIDADES FUNCIONAIS DE PFEFFER PARA O DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER Pfeffer Functional Activities Questionnaire contribution to the Alzheimer's disease diagnosis

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Doença de Alzheimer. Cognição. Qualidade de vida. INTRODUÇÃO

RESUMO. Palavras-chave: Doença de Alzheimer. Cognição. Qualidade de vida. INTRODUÇÃO EFEITOS DA PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA MENTE ATIVA NO EQUILÍBRIO E COGNIÇÃO DE PARTICIPANTE COM DOENÇA DE ALZHEIMER EFFECTS OF PARTICIPATION IN THE PROGRAM "MENTE ATIVO" IN BALANCE AND COGNITIVE FUNCTION

Leia mais

TESTE DE FLUÊNCIA VERBAL CATEGORIA ANIMAIS E FRUTAS EM IDOSOS ANALFABETOS

TESTE DE FLUÊNCIA VERBAL CATEGORIA ANIMAIS E FRUTAS EM IDOSOS ANALFABETOS Encontro Revista de Psicologia Vol. 14, Nº. 21, Ano 2011 TESTE DE FLUÊNCIA VERBAL CATEGORIA ANIMAIS E FRUTAS EM IDOSOS ANALFABETOS Dados de um ambulatório de geriatria Juliana F. Cecato Faculdade de Medicina

Leia mais

Análise comparativa entre CAMCOG, Fluência Verbal e o CASI-Short em idosos sem escolaridade

Análise comparativa entre CAMCOG, Fluência Verbal e o CASI-Short em idosos sem escolaridade Acta Scientiarum http://www.uem.br/acta ISSN printed: 1679-7361 ISSN on-line: 1807-8656 Doi: 10.4025/actascihumansoc.v35i2.20859 Análise comparativa entre CAMCOG, Fluência Verbal e o CASI-Short em idosos

Leia mais

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER.

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER. Introdução: A visão tradicional da demência é que as características mais importantes para acurácia do diagnóstico e conduta são o declínio cognitivo e o déficit funcional. Os sintomas comportamentais

Leia mais

Pseudo-demência / défice cognitivo ligeiro

Pseudo-demência / défice cognitivo ligeiro Pseudo-demência / défice cognitivo ligeiro Kiloh LG. Pseudo-dementia. Acta Psychiatrica Scandinavia 1961; 37; 336-51. Winblad et als. Miild Cognitive Impairment beyound controversies, towards a consensus:

Leia mais

Correlação dos anos de escolaridade com o estado cognitivo em idosas

Correlação dos anos de escolaridade com o estado cognitivo em idosas Correlação dos anos de escolaridade com o estado cognitivo em idosas Fabio Ricardo Hilgenberg Gomes; Valdomiro de Oliveira; Gislaine Cristina Vagetti. FACULDADE SANTANA-IESSA; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ-

Leia mais

Correlação entre Teste Gestáltico de Bender e MEEM: avaliação neuropsicológica em idosos

Correlação entre Teste Gestáltico de Bender e MEEM: avaliação neuropsicológica em idosos 30 ARTIGO ORIGINAL Correlação entre Teste Gestáltico de Bender e MEEM: avaliação neuropsicológica em idosos Correlation between Bender Gestalt Test and MMSE: cognitive assessment in elderly Palavras-chave:

Leia mais

TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE NÍVEIS DE COMPROMETIMENTO COGNITIVO E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSSOS

TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE NÍVEIS DE COMPROMETIMENTO COGNITIVO E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSSOS TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE NÍVEIS DE COMPROMETIMENTO COGNITIVO E SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSSOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Fisioterapia INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIVERSIDADE SANTA

Leia mais

O QUE ESPERAMOS DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM NEUROLOGIA

O QUE ESPERAMOS DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM NEUROLOGIA O QUE ESPERAMOS DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM NEUROLOGIA Mª. Andréia Costa Rabelo Neuropsicóloga do CRIEM/HC/FM/UFG Doutoranda em Ciências da Saúde UFG Professora do curso de Psicologia da Faculdade

Leia mais

ANÁLISE DO EQUILÍBRIO POSTURAL EM IDOSOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE CAPACIDADE COGNITIVA

ANÁLISE DO EQUILÍBRIO POSTURAL EM IDOSOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE CAPACIDADE COGNITIVA ANÁLISE DO EQUILÍBRIO POSTURAL EM IDOSOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE CAPACIDADE COGNITIVA Jéssica Bezerra Diniz (UFRN) jessiiicadiniz@yahoo.com.br Laize Gabriele de Castro Silva (UFRN) laizegondin@hotmail.com

Leia mais

ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO DOS SINTOMAS DEPRESSIVOS NA FUNÇÃO COGNITIVA EM IDOSOS

ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO DOS SINTOMAS DEPRESSIVOS NA FUNÇÃO COGNITIVA EM IDOSOS ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO DOS SINTOMAS DEPRESSIVOS NA FUNÇÃO COGNITIVA EM IDOSOS RESUMO Jessica de Godoy Haefliger (1); Anna Quialheiro Abreu da Silva (Orientadora) Universidade do Sul de Santa Catarina jshaefliger@gmail.com

Leia mais

Linguagem e Memória: uma revisão sobre a avaliação neurocognitiva em sujeitos com doença de Alzheimer

Linguagem e Memória: uma revisão sobre a avaliação neurocognitiva em sujeitos com doença de Alzheimer Linguagem e Memória: uma revisão sobre a avaliação neurocognitiva em sujeitos com doença de Alzheimer Heliana Martins Tarrago Carvalho 1 Resumo Os prejuízos na linguagem e na memória em sujeitos com a

Leia mais

12/08/2009. Senescência. Demência. Reunião Clínica-H9J Dra. Flávia Campora CIMI H9J Serviço Geriatria HC-FMUSP. Senescência.

12/08/2009. Senescência. Demência. Reunião Clínica-H9J Dra. Flávia Campora CIMI H9J Serviço Geriatria HC-FMUSP. Senescência. Senescência ou Demência Reunião Clínica-H9J Dra. Flávia Campora CIMI H9J Serviço Geriatria HC-FMUSP Senescência x Senilidade 1 Fatores Biológicos Fatores Ambientais Hábitos de vida ENVELHECIMENTO Psicossociais

Leia mais

DEMÊNCIA? O QUE é 45 MILHOES 70% O QUE É DEMÊNCIA? A DEMÊNCIA NAO É UMA DOENÇA EM 2013, DEMÊNCIA. Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem;

DEMÊNCIA? O QUE é 45 MILHOES 70% O QUE É DEMÊNCIA? A DEMÊNCIA NAO É UMA DOENÇA EM 2013, DEMÊNCIA. Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem; O QUE é APRESENTA DEMÊNCIA? O QUE É DEMÊNCIA? A demência é um distúrbio em um grupo de processos mentais que incluem: Memória; Raciocínio; Planejamento; Aprendizagem; Atenção; Linguagem; Percepção; Conduta.

Leia mais

Escola Superior de Altos Estudos

Escola Superior de Altos Estudos Escola Superior de Altos Estudos Defeito cognitivo, sintomas de depressão e satisfação com a vida em idosos sob resposta social do concelho de Coimbra INÊS TORRES PENA Dissertação Apresentada ao ISMT para

Leia mais

Cristina Vieira Miranda

Cristina Vieira Miranda Cristina Vieira Miranda Validação clínica de uma bateria breve de rastreio cognitivo (BBRC) para diagnóstico precoce de demência de Alzheimer em clínica geriátrica de hospital público Dissertação de Mestrado

Leia mais

UPSA: ADAPTAÇÃO E APLICAÇÃO EM IDOSOS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Aluno: Antonia Sigrist Orientador: Helenice Charchat Fichman

UPSA: ADAPTAÇÃO E APLICAÇÃO EM IDOSOS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. Aluno: Antonia Sigrist Orientador: Helenice Charchat Fichman UPSA: ADAPTAÇÃO E APLICAÇÃO EM IDOSOS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Aluno: Antonia Sigrist Orientador: Helenice Charchat Fichman Introdução A população idosa atual busca saúde e independência por meio do

Leia mais

Mini Exame do Estado Mental (MEEM)

Mini Exame do Estado Mental (MEEM) Mini Exame do Estado Mental (MEEM) Instruções de uso O MEEM é constituído de duas partes, uma que abrange orientação, memória e atenção, com pontuação máxima de 21 pontos e, outra que aborda habilidades

Leia mais

COGNIÇÃO EM UM GRUPO DE IDOSOS ATIVOS: UM ESTUDO A PARTIR DE UM PROJETO INTERDISCIPLINAR

COGNIÇÃO EM UM GRUPO DE IDOSOS ATIVOS: UM ESTUDO A PARTIR DE UM PROJETO INTERDISCIPLINAR COGNIÇÃO EM UM GRUPO DE IDOSOS ATIVOS: UM ESTUDO A PARTIR DE UM PROJETO INTERDISCIPLINAR Danilo Ventura Oliveira; Hugo Leonardo Alves da Silva; Kelton Dantas Pereira; Sara Paes Gaião Torreão; Rachel Cavalcanti

Leia mais

RENATA ÁVILA. Reabilitação neuropsicológica dos processos de memória e das atividades da

RENATA ÁVILA. Reabilitação neuropsicológica dos processos de memória e das atividades da RENATA ÁVILA Reabilitação neuropsicológica dos processos de memória e das atividades da vida diária em pacientes com doença de Alzheimer leve e moderada Dissertação apresentada à Faculdade de Medicina

Leia mais

VII CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROPSIOUIATRIA GERIÁTRICA CONGRESSO BRASILEIRO DE AL2HEIMER CENTRO DE CONVENÇÕES FREI CANECA I SÃO PAULO I SP

VII CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROPSIOUIATRIA GERIÁTRICA CONGRESSO BRASILEIRO DE AL2HEIMER CENTRO DE CONVENÇÕES FREI CANECA I SÃO PAULO I SP IX CONGRESSO BRASILEIRO DE AL2HEIMER VII CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROPSIOUIATRIA GERIÁTRICA 16 A 19 DE OUTUBRO DE 2019 CENTRO DE CONVENÇÕES FREI CANECA I SÃO PAULO I SP TEMAS DO CONGRESSO OTIMIZANDO O

Leia mais

Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos

Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos 1. Cognição. 2. Neuropsicologia. 3. Linguagem Introdução Cerca de um terço da população afetada por acidente vascular encefálico pode apresentar

Leia mais

METODOLOGIA Participantes Procedimentos Instrumentos

METODOLOGIA Participantes Procedimentos Instrumentos COMPROMETIMENTO PSICOPATOLÓGICO DA MEMÓRIA EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: UMA ANÁLISE DE TRÊS INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA INTRODUÇÃO Luiz Andrade Neto - UFPB luizneto_jp@hotmail.com

Leia mais

CONSCIÊNCIA DA DOENÇA NA DEMÊNCIA. Resultados preliminares em pacientes com doença de Alzheimer leve e moderada

CONSCIÊNCIA DA DOENÇA NA DEMÊNCIA. Resultados preliminares em pacientes com doença de Alzheimer leve e moderada Arq Neuropsiquiatr 2005;63(1):114-118 CONSCIÊNCIA DA DOENÇA NA DEMÊNCIA Resultados preliminares em pacientes com doença de Alzheimer leve e moderada Márcia Dourado 1, Jerson Laks 2, Marlos Rocha 3, Claudia

Leia mais

TÍTULO: COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO COGNITIVO E ESTADO EMOCIONAL CONFORME CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM IDOSOS DA COMUNIDADE.

TÍTULO: COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO COGNITIVO E ESTADO EMOCIONAL CONFORME CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM IDOSOS DA COMUNIDADE. TÍTULO: COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO COGNITIVO E ESTADO EMOCIONAL CONFORME CLASSIFICAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM IDOSOS DA COMUNIDADE. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

TÍTULO: PERCEPÇÃO DA FUNCIONALIDADE EM IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER: VISÃO DO PACIENTE E SEU CUIDADOR

TÍTULO: PERCEPÇÃO DA FUNCIONALIDADE EM IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER: VISÃO DO PACIENTE E SEU CUIDADOR TÍTULO: PERCEPÇÃO DA FUNCIONALIDADE EM IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER: VISÃO DO PACIENTE E SEU CUIDADOR CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

RELATÓRIO ANUAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

RELATÓRIO ANUAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA RELATÓRIO ANUAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROJETO: Perfil neuropsicológico e funcional de idosos frequentadores das Casas de Convivência da Prefeitura do Rio de Janeiro e Validação de constructo

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DA REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM UM CASO DE ALZHEIMER LEVE

AS CONTRIBUIÇÕES DA REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM UM CASO DE ALZHEIMER LEVE 31 AS CONTRIBUIÇÕES DA REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA EM UM CASO DE ALZHEIMER LEVE Lívia Martins¹, Victor Cesar Amorim Costa², Andréa Olimpio de Oliveira³ Resumo: Não se desenvolveu ainda um tratamento

Leia mais

Delírios e avaliação neuropsicológica no envelhecimento: um estudo de caso

Delírios e avaliação neuropsicológica no envelhecimento: um estudo de caso 6 RELATO DE CASO Delírios e avaliação neuropsicológica no envelhecimento: um estudo de caso Delusions and neuropsychology evaluation in the elderly: a case report Palavras-Chave: Neuropsicologia, Transtornos

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Cristina Marques de Almeida Holanda¹, Michele Alexandre da Silva². Universidade Federal da Paraíba - UFPB cristinamahd@gmail.com¹, michelebr@live.com

Leia mais

Título Compreensão da Linguagem Oral em idosos: Estudo de base populacional

Título Compreensão da Linguagem Oral em idosos: Estudo de base populacional Resumo Completo Título Compreensão da Linguagem Oral em idosos: Estudo de base populacional Palavras Chaves: Epidemiologia, Envelhecimento, Testes de linguagem Introdução O aumento da expectativa de vida

Leia mais

ALTERAÇÃO COGNITIVA E COMPORTAMENTAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ORIENTANDO O FAMILIAR E O CUIDADOR

ALTERAÇÃO COGNITIVA E COMPORTAMENTAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ORIENTANDO O FAMILIAR E O CUIDADOR ALTERAÇÃO COGNITIVA E COMPORTAMENTAL NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ORIENTANDO O FAMILIAR E O CUIDADOR Luciane Ponte Neuropsicóloga COGNIÇÃO Cognição é a capacidade de processar informações e transformá-las em

Leia mais

Anais do 38º CBA, p.0956

Anais do 38º CBA, p.0956 O USO DE FORMULÁRIO CLÍNICO PARA A AVALIAÇÃO DE DISTÚRBIO COGNITIVO EM CÃES IDOSOS THE USE OF CLINICAL FORM FOR THE EVALUATION OF COGNITIVE DISTURBANCE IN ELDERLY DOGS Claudijane de Carvalho MATOS¹; Gilda

Leia mais

Título do Trabalho: Autores: Instituição: Introdução

Título do Trabalho: Autores: Instituição: Introdução Autores: Melo, IO; Silva, NT; Melo, HO; Pereira, MN; Introdução Demência é um termo genérico que não sugere a etiologia de uma doença e sim, de uma síndrome que pode englobar doença de Alzheimer, demência

Leia mais

Estudo psicofísico e neuropsicológico de alterações visuais causadas pelo processo de envelhecimento

Estudo psicofísico e neuropsicológico de alterações visuais causadas pelo processo de envelhecimento Estudo psicofísico e neuropsicológico de alterações visuais causadas pelo processo de envelhecimento Joenilton Saturnino Cazé da Silva Universidade Federal da Paraíba joenilton_psicologia2009@hotmail.com

Leia mais

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA DANÇA DO VENTRE NOS SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSAS DA COMUNIDADE

TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA DANÇA DO VENTRE NOS SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSAS DA COMUNIDADE Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: A INFLUÊNCIA DA DANÇA DO VENTRE NOS SINTOMAS DEPRESSIVOS EM IDOSAS DA COMUNIDADE CATEGORIA:

Leia mais

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde. Um olhar sobre as várias formas de demência

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde. Um olhar sobre as várias formas de demência INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde Um olhar sobre as várias formas de demência Vila Velha de Ródão, 28 de novembro de 2016 O que é a Demência? A Demência é uma DOENÇA CEREBRAL, com natureza crónica ou

Leia mais

INTERVENÇÃO NÃO-MEDICAMENTOSA NA DOENÇA DE ALZHEIMER: EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO COGNITIVA

INTERVENÇÃO NÃO-MEDICAMENTOSA NA DOENÇA DE ALZHEIMER: EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO COGNITIVA INTERVENÇÃO NÃO-MEDICAMENTOSA NA DOENÇA DE ALZHEIMER: EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO COGNITIVA Non-drug intervention in Alzheimer's disease: effects of cognitive stimulation Intervención no-medicamentosa en la

Leia mais

Testes do desenho do relógio e de fluência verbal: contribuição diagnóstica para o Alzheimer

Testes do desenho do relógio e de fluência verbal: contribuição diagnóstica para o Alzheimer Revista Psicologia: Teoria e Prática, 16(1), 169-180. São Paulo, SP, jan.-abr. 2014. Sistema de avaliação: às cegas por pares (double blind review). Universidade Presbiteriana Mackenzie. Testes do desenho

Leia mais

A LINGUAGEM NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ESTUDO SOBRE O PANORAMA DE PESQUISAS NA ÁREA

A LINGUAGEM NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ESTUDO SOBRE O PANORAMA DE PESQUISAS NA ÁREA Página 173 de 511 A LINGUAGEM NA DOENÇA DE ALZHEIMER: ESTUDO SOBRE O PANORAMA DE PESQUISAS NA ÁREA Daniely Martins dos Santos Ferraz (PPGLin-UESB) Nirvana Ferraz Santos Sampaio (PPGLin-UESB) RESUMO Este

Leia mais

ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA NOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS

ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA NOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA NOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS Suellen Duarte de Oliveira Matos FACENE suellen_321@hotmail.com Kay Francis Leal Vieira FACENE - kayvieira@yahoo.com.br Adriana

Leia mais

INCIDÊNCIA DA DEPRESSÃO NA PESSOA IDOSA EM CONDIÇÃO ASILAR NA CIDADE DE JOÃO PESSOA

INCIDÊNCIA DA DEPRESSÃO NA PESSOA IDOSA EM CONDIÇÃO ASILAR NA CIDADE DE JOÃO PESSOA INCIDÊNCIA DA DEPRESSÃO NA PESSOA IDOSA EM CONDIÇÃO ASILAR NA CIDADE DE JOÃO PESSOA Cristiane Galvão Ribeiro (Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ) cristianegr@ig.com.br Regina Irene Diaz Formiga

Leia mais

PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS DE UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA 1

PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS DE UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA 1 PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS DE UMA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA 1 Eduardo Gonçalves 2, Bárbara Cenci Rossetto 3, Thais Zanela Mendes 4, Ana Paula Pillatt 5, Angela Sartori 6, Camila Korte Fortes

Leia mais

DESCRIÇÃO E CORRELAÇÃO DAS QUEIXAS SUBJETIVAS DE MEMÓRIA, COGNIÇÃO, APRAXIAS E ATIVIDADES FUNCIONAIS EM IDOSOS COM COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE

DESCRIÇÃO E CORRELAÇÃO DAS QUEIXAS SUBJETIVAS DE MEMÓRIA, COGNIÇÃO, APRAXIAS E ATIVIDADES FUNCIONAIS EM IDOSOS COM COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE DESCRIÇÃO E CORRELAÇÃO DAS QUEIXAS SUBJETIVAS DE MEMÓRIA, COGNIÇÃO, APRAXIAS E ATIVIDADES FUNCIONAIS EM IDOSOS COM COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE Gisele Kariny de Souza Davi; Núbia Maria Freire Vieira

Leia mais

Graduada em Fisioterapia pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande- FCM,

Graduada em Fisioterapia pela Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande- FCM, EFICÁCIA DO TREINO COGNITIVO ASSOCIADO AO EXERCÍCIO FÍSICO SISTEMATIZADO SOBRE O DESEMPENHO COGNITIVO DE IDOSOS COM DEMÊNCIA DE ALZHEIMER: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA COM METANÁLISE Ana Gonçalves Lima Neta

Leia mais

Camila A. Campos¹; Cláudia C. Gama¹; João Pedro S.S. Carvalho¹; Julia M. Neves¹; Marcela G.C. Carneiro¹; Mariana C. Costa¹ ; Aniette C.

Camila A. Campos¹; Cláudia C. Gama¹; João Pedro S.S. Carvalho¹; Julia M. Neves¹; Marcela G.C. Carneiro¹; Mariana C. Costa¹ ; Aniette C. Campo et al 235 Levantamento de vulnerabilidades funcionais em idosos: possibilidades de atuação para a atenção primária à saúde Survey of functional vulnerabilities in elderly: possibilities of action

Leia mais

4 RESULTADOS. 4.1 Análise amostral Caracterização da amostra estudada. As características sociodemográficas da população estudada estão

4 RESULTADOS. 4.1 Análise amostral Caracterização da amostra estudada. As características sociodemográficas da população estudada estão 4 RESULTADOS 62 4 RESULTADOS 4.1 Análise amostral 4.1.1 Caracterização da amostra estudada As características sociodemográficas da população estudada estão sumarizadas na Tabela 4. As variáveis categóricas

Leia mais

INSTRUMENTOS DE RASTREIO COGNITIVO PARA DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER EM IDOSOS

INSTRUMENTOS DE RASTREIO COGNITIVO PARA DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER EM IDOSOS INSTRUMENTOS DE RASTREIO COGNITIVO PARA DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER EM IDOSOS Gleison Alves Barbosa 1 Drielle Barbosa Leal Serafim 2 Emilly Priscila Silva Costa 3 Alcimar Tamir Vieira da Silva 4

Leia mais

Resultados e Discussão

Resultados e Discussão Avaliação cognitiva com bateria de rastreio para baixa escolaridade em indivíduos com demência da doença de Alzheimer Flávia Augusta Sousa e Silva 1 *(PG), Fernanda Martins Maia 2 (PQ), Norberto Anízio

Leia mais

TREINO DE DUPLA TAREFA MOTORA-COGNITIVA EM IDOSOS COM COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE: RELATO DE EXPERIÊNCIA NA FACISA/UFRN

TREINO DE DUPLA TAREFA MOTORA-COGNITIVA EM IDOSOS COM COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE: RELATO DE EXPERIÊNCIA NA FACISA/UFRN TREINO DE DUPLA TAREFA MOTORA-COGNITIVA EM IDOSOS COM COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE: RELATO DE EXPERIÊNCIA NA FACISA/UFRN Dayane Nascimento dos Santos, Albaniza Coringa da Silva Neta, Gisele Kariny de

Leia mais

ASSOCIAÇÃO ENTRE O DECLÍNIO COGNITIVO E A CAPACIDADE FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE DOENÇA DE PARKINSON.

ASSOCIAÇÃO ENTRE O DECLÍNIO COGNITIVO E A CAPACIDADE FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE DOENÇA DE PARKINSON. ASSOCIAÇÃO ENTRE O DECLÍNIO COGNITIVO E A CAPACIDADE FUNCIONAL DE INDIVÍDUOS PORTADORES DE DOENÇA DE PARKINSON. Regalado ICR, UEPB, isabellycristie@gmail.com; Silva YF, UEPB, yanna-08@hotmail.com Silva

Leia mais

FRAGILIDADE E CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

FRAGILIDADE E CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS FRAGILIDADE E CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Anna Cláudia Freire de Araújo Patrício UFPB/ email: claudia.freirearaujo@gmail.com Marcella Costa Souto Duarte UFPB/ e-mail: marcellasouto@hotmail.com

Leia mais

Doença de Alzheimer: o cuidado no diagnóstico

Doença de Alzheimer: o cuidado no diagnóstico 52 Reflexão Doença de Alzheimer: o cuidado no diagnóstico Maria Amélia Ximenes A o participar de uma pesquisa de revisão bibliográfica sobre a Doença de Alzheimer (DA) e o impacto desta na vida do cuidador

Leia mais

Avaliação Cognitiva. Avaliação Inicial 04/04/2017. Impacto das Alterações Cognitivas. Alteração Cognitiva X Envelhecimento Normal

Avaliação Cognitiva. Avaliação Inicial 04/04/2017. Impacto das Alterações Cognitivas. Alteração Cognitiva X Envelhecimento Normal Avaliação Cognitiva Pilar Bueno Siqueira Mercer Supervisora do PRM em Neurologia HCV-PR Abril/2017 Impacto das Alterações Cognitivas Mundialmente > 70 anos 14% apresentam algum tipo de demência; Atenção

Leia mais

Bateria Arizona para Desordens de Comunicação e Demência (ABCD): experiência brasileira.

Bateria Arizona para Desordens de Comunicação e Demência (ABCD): experiência brasileira. Bateria Arizona para Desordens de Comunicação e Demência (ABCD): experiência brasileira. Palavras chave: linguagem, demência, cognição. Introdução e objetivo No processo de envelhecimento humano, enquanto

Leia mais

Adultos com Trissomia 21

Adultos com Trissomia 21 Adultos com Trissomia 21 Caraterização e desafios no diagnóstico de demência Mendes, R., Gonçalves, M. J., Silvestre, A., Figueira, M. J., Bispo, R., & Breia, P. Projecto Alterações cognitivas e comportamentais

Leia mais

TÍTULO: EFEITO DO SQUARE STEPING EXERCISE NO DESEMPENHO COGNITIVO DE IDOSOS COM DÉFICIT COGNITIVO PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO

TÍTULO: EFEITO DO SQUARE STEPING EXERCISE NO DESEMPENHO COGNITIVO DE IDOSOS COM DÉFICIT COGNITIVO PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO 16 TÍTULO: EFEITO DO SQUARE STEPING EXERCISE NO DESEMPENHO COGNITIVO DE IDOSOS COM DÉFICIT COGNITIVO PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA

Leia mais

TATIANA PIZZATO GALDINO RISCO DE DESNUTRIÇÃO EM IDOSOS COM DÉFICIT DE MEMÓRIA OU SINTOMAS DEPRESSIVOS

TATIANA PIZZATO GALDINO RISCO DE DESNUTRIÇÃO EM IDOSOS COM DÉFICIT DE MEMÓRIA OU SINTOMAS DEPRESSIVOS TATIANA PIZZATO GALDINO RISCO DE DESNUTRIÇÃO EM IDOSOS COM DÉFICIT DE MEMÓRIA OU SINTOMAS DEPRESSIVOS Dissertação de Mestrado apresentada ao Curso de Pós- Graduação em Gerontologia Biomédica, da Pontifícia

Leia mais

EFEITOS DA PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA MENTE ATIVA NO EQUILÍBRIO E COGNIÇÃO DE PARTICIPANTE COM DOENÇA DE ALZHEIMER

EFEITOS DA PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA MENTE ATIVA NO EQUILÍBRIO E COGNIÇÃO DE PARTICIPANTE COM DOENÇA DE ALZHEIMER EFEITOS DA PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA MENTE ATIVA NO EQUILÍBRIO E COGNIÇÃO DE PARTICIPANTE COM DOENÇA DE ALZHEIMER EFFECTS OF PARTICIPATION IN THE PROGRAM " MENTE ATIVO" IN BALANCE AND COGNITIVE FUNCTION

Leia mais

FUNCIONALIDADE DE IDOSOS NÃO PORTADORES DE DEMÊNCIA ATENDIDOS EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA

FUNCIONALIDADE DE IDOSOS NÃO PORTADORES DE DEMÊNCIA ATENDIDOS EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA ARTIGOS ORIGINAIS FUNCIONALIDADE DE IDOSOS NÃO PORTADORES DE DEMÊNCIA ATENDIDOS EM SERVIÇO DE REFERÊNCIA Daniele Clini Belintani 1, Denise Ribeiro Stort Bueno 2, André Fattori 3, Maria Elena Guariento

Leia mais

Novas diretrizes para detecção precoce e tratamento da sarcopenia

Novas diretrizes para detecção precoce e tratamento da sarcopenia ARTIGOS COMENTADOS NOVEMBRO 2018 Por Rubens De Fraga júnior geripar@hotmail.com Novas diretrizes para detecção precoce e tratamento da sarcopenia Novas diretrizes para a detecção precoce e tratamento da

Leia mais

Arquivos de Neuro-Psiquiatria ISSN X versão impressa

Arquivos de Neuro-Psiquiatria ISSN X versão impressa Arquivos de Neuro-Psiquiatria ISSN 0004-282X versão impressa Arq. Neuro-Psiquiatr. v.65 n.2b São Paulo jun. 2007 doi: 10.1590/S0004-282X2007000300026 Sintomas neuropsiquiátricos nas demências: relato preliminar

Leia mais

Sintomas neuropsiquiátricos nas demências. Relato preliminar de uma avaliação prospectiva em um ambulatório do Brasil

Sintomas neuropsiquiátricos nas demências. Relato preliminar de uma avaliação prospectiva em um ambulatório do Brasil Arq Neuropsiquiatr 2007;65(2-B):498-502 Sintomas neuropsiquiátricos nas demências Relato preliminar de uma avaliação prospectiva em um ambulatório do Brasil Úrsula Maria Vega 1,*, Valeska Marinho 1, Eliasz

Leia mais

RESUMO. Palavras-chave: Doença de Alzheimer. Cuidadores. Qualidade de vida. INTRODUÇÃO

RESUMO. Palavras-chave: Doença de Alzheimer. Cuidadores. Qualidade de vida. INTRODUÇÃO RELAÇÕES ENTRE ESTRESSE EM CUIDADORES DE PESSOAS COM DOENÇA DE ALZHEIMER E DISTÚRBIOS COMPORTAMENTAIS DOS PACIENTES RELATIONSHIP BETWEEN STRESS ON CAREGIVERS OF PEOPLE WITH ALZHEIMER'S DISEASE AND BEHAVIORAL

Leia mais

DEPRESSÃO ASSOCIADO A DEMÊNCIA DE ALZHEIMER

DEPRESSÃO ASSOCIADO A DEMÊNCIA DE ALZHEIMER DEPRESSÃO ASSOCIADO A DEMÊNCIA DE ALZHEIMER Costa, Maíra Lopes da¹, Galvão, Ana Carolina Daher Ribas¹; Franco, Carlúcia Ithamar Fernandes² ¹Acadêmicos em fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba

Leia mais

DEFÍCIT COGNITIVO DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER - DA

DEFÍCIT COGNITIVO DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER - DA DEFÍCIT COGNITIVO DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER - DA Stéphanie Geyse Dantas de Figueirêdo (1); Julyana Renata Fidelis Guerra (2); Valéria Ribeiro Nogueira Barbosa (3) Universidade Estadual da Paraíba

Leia mais

1. Secretaria da Saúde do Estado do Ceará Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ) 2. Universidade de Fortaleza UNIFOR.

1. Secretaria da Saúde do Estado do Ceará Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ) 2. Universidade de Fortaleza UNIFOR. Título: Função cognitiva e desconforto bucal em pessoas idosas Autores: Lúcio Hélio Pereira de Almeida 1,2, Maria Vieira de Lima Saintrain 2, Marcia Maria Gonçalves Felinto Chaves 2, Geraldo Flamarion

Leia mais

AGRADECIMENTOS. Ao Telmo Guerra e à Rosa Cantarinha pela amizade incondicional e apoio constante ao longo deste percurso académico.

AGRADECIMENTOS. Ao Telmo Guerra e à Rosa Cantarinha pela amizade incondicional e apoio constante ao longo deste percurso académico. AGRADECIMENTOS À minha família (pais, irmão e avó) expresso o meu agradecimento pelo apoio, carinho e incentivo que sempre me prestaram, pela compreensão nas alturas de indisponibilidade para momentos

Leia mais

= Livro de Resumos =

= Livro de Resumos = I CONGRESSO INTERNACIONAL DE GERONTOLOGIA SOCIAL DOS AÇORES = Livro de Resumos = Problemáticas e desafios Construção duma nova realidade 25 28 de Abril de 2012 Praia da Vitória Terceira - Açores União

Leia mais

PERFIL FUNCIONAL DOS PACIENTES COM AVE ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UFPB

PERFIL FUNCIONAL DOS PACIENTES COM AVE ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UFPB PERFIL FUNCIONAL DOS PACIENTES COM AVE ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UFPB Thyciane Mendonça de Andrade 1 ; Carlos André Gomes Silva 2 ; Eliza Juliana da Costa

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GERONTOLOGIA BIOMÉDICA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GERONTOLOGIA BIOMÉDICA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GERONTOLOGIA BIOMÉDICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO ASSOCIAÇÃO DA DEPRESSÃO NA QUALIDADE

Leia mais

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA DE IDOSOS USUÁRIOS DE PSFs NA CIDADE DE RECIFE-PE*

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA DE IDOSOS USUÁRIOS DE PSFs NA CIDADE DE RECIFE-PE* AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA DE IDOSOS USUÁRIOS DE PSFs NA CIDADE DE RECIFE-PE* AUTOR: CLÁUDIA DANIELE BARROS LEITE-SALGUEIRO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO/MESTRADO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE (EMAIL: daniele_leite_@hotmail.com)

Leia mais

AVALIAÇÃO DE LINGUAGEM E MEMÓRIA NAS FASES INICIAIS DA DOENÇA DE ALZHEIMER: O PONTO DE VISTA DA NEUROLINGÜÍSTICA DISCURSIVA

AVALIAÇÃO DE LINGUAGEM E MEMÓRIA NAS FASES INICIAIS DA DOENÇA DE ALZHEIMER: O PONTO DE VISTA DA NEUROLINGÜÍSTICA DISCURSIVA 195 de 297 AVALIAÇÃO DE LINGUAGEM E MEMÓRIA NAS FASES INICIAIS DA DOENÇA DE ALZHEIMER: O PONTO DE VISTA DA NEUROLINGÜÍSTICA DISCURSIVA Helen Lopes de Sousa * Milca Cerqueira Etinger Silva ** Nirvana Ferraz

Leia mais

Validade da versão em português da Clinical Dementia Rating Validity of the Portuguese version of Clinical Dementia Rating

Validade da versão em português da Clinical Dementia Rating Validity of the Portuguese version of Clinical Dementia Rating 912 Rev Saúde Pública 2005;39(6):912-7 Validade da versão em português da Clinical Dementia Rating Validity of the Portuguese version of Clinical Dementia Rating Maria Beatriz M Macedo Montaño e Luiz Roberto

Leia mais

TÍTULO: FUNÇÃO COGNITIVA ENTRE IDOSOS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA

TÍTULO: FUNÇÃO COGNITIVA ENTRE IDOSOS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA TÍTULO: FUNÇÃO COGNITIVA ENTRE IDOSOS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

Leia mais

BRANCA MARIA CEREZER GERZSON RELAÇÃO ENTRE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA, NÍVEIS DE VITAMINA B12 E VCM EM IDOSOS LONGEVOS

BRANCA MARIA CEREZER GERZSON RELAÇÃO ENTRE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA, NÍVEIS DE VITAMINA B12 E VCM EM IDOSOS LONGEVOS BRANCA MARIA CEREZER GERZSON RELAÇÃO ENTRE SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA, NÍVEIS DE VITAMINA B12 E VCM EM IDOSOS LONGEVOS Dissertação submetida ao corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Gerontologia

Leia mais

Cultura de Segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde

Cultura de Segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde Cultura de Segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde De Bosi de Souza Magnago, Tania Solange 1 Mazzuco de Souza, Marina Bernat Kolankiewicz, Adriane Cristina Mora Pérez, Yuliett 4 1 Departamento

Leia mais

Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária.

Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária. José Ramón Lanz Luces Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária. Tese apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo para

Leia mais

CARACTERÍSTICAS NEUROPSICOLÓGICAS ENCONTRADAS EM TRÊS CRIANÇAS COM SÍNDROME DE TOURETTE Carolina Magro de Santana Braga 1

CARACTERÍSTICAS NEUROPSICOLÓGICAS ENCONTRADAS EM TRÊS CRIANÇAS COM SÍNDROME DE TOURETTE Carolina Magro de Santana Braga 1 CARACTERÍSTICAS NEUROPSICOLÓGICAS ENCONTRADAS EM TRÊS CRIANÇAS COM SÍNDROME DE TOURETTE Carolina Magro de Santana Braga 1 RESUMO Síndrome de Tourette é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado

Leia mais

OFICINA DE ESTIMULAÇÃO COGNITIVA PARA IDOSOS MAIS IDOSOS: ESTUDO LONGITUDINAL

OFICINA DE ESTIMULAÇÃO COGNITIVA PARA IDOSOS MAIS IDOSOS: ESTUDO LONGITUDINAL OFICINA DE ESTIMULAÇÃO COGNITIVA PARA IDOSOS MAIS IDOSOS: ESTUDO LONGITUDINAL Thais da Silva Soares; Thayná Victório Costa Cavalcante; Rosimere Ferreira Santana Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa

Leia mais

AUTO PERCEPÇÃO DA SAÚDE POR IDOSOS ECONOMICAMENTE ATIVOS E INATIVOS

AUTO PERCEPÇÃO DA SAÚDE POR IDOSOS ECONOMICAMENTE ATIVOS E INATIVOS AUTO PERCEPÇÃO DA SAÚDE POR IDOSOS ECONOMICAMENTE ATIVOS E INATIVOS Daniella Oliveira Pinheiro (UEPB)* daniella._@hotmail.com Tarsilla Gianna Silva Medeiros (UEPB)* tarsyla.gianna@hotmail.com Railda Fernandes

Leia mais

IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA

IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA Cristina Marques de Almeida Holanda 1, Michele Alexandre da Silva 2 cristinamahd@gmail.com 1, michelebr@live.com 2 Universidade Federal

Leia mais

RAFAELA CALLEGARI CARNEIRO. PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS NO BRASIL: Uma Revisão de Literatura

RAFAELA CALLEGARI CARNEIRO. PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS NO BRASIL: Uma Revisão de Literatura RAFAELA CALLEGARI CARNEIRO PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS NO BRASIL: Uma Revisão de Literatura Belo Horizonte 2010 RAFAELA CALLEGARI CARNEIRO PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS NO BRASIL: Uma Revisão

Leia mais

TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE COGNIÇÃO, HABILIDADE VISUOCONSTRUTIVA E ESCOLARIDADE EM IDOSOS DA COMUNIDADE DE SANTOS/SP.

TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE COGNIÇÃO, HABILIDADE VISUOCONSTRUTIVA E ESCOLARIDADE EM IDOSOS DA COMUNIDADE DE SANTOS/SP. TÍTULO: RELAÇÃO ENTRE COGNIÇÃO, HABILIDADE VISUOCONSTRUTIVA E ESCOLARIDADE EM IDOSOS DA COMUNIDADE DE SANTOS/SP. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

AUTO PERCEPÇÃO DA SAÚDE POR IDOSOS ECONOMICAMENTE ATIVOS E INATIVOS

AUTO PERCEPÇÃO DA SAÚDE POR IDOSOS ECONOMICAMENTE ATIVOS E INATIVOS AUTO PERCEPÇÃO DA SAÚDE POR IDOSOS ECONOMICAMENTE ATIVOS E INATIVOS Daniella Oliveira Pinheiro (UEPB)* daniella.@hotmail.com TarsillaGianna Silva Medeiros (UEPB)* tarsyla.gianna@hotmail.com Rita de Cássia

Leia mais

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde Guião de Apoio para Cuidadores Informais de Idosos com Demência Guião de Apoio para Cuidadores Informais de Idosos com Demência 2 O QUE É A DEMÊNCIA? A Demência é uma

Leia mais

TÍTULO: REPERCUSSÕES DA INSTITUCIONALIZAÇÃO NA MOBILIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS: UM ESTUDO LONGITUDINAL

TÍTULO: REPERCUSSÕES DA INSTITUCIONALIZAÇÃO NA MOBILIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS: UM ESTUDO LONGITUDINAL TÍTULO: REPERCUSSÕES DA INSTITUCIONALIZAÇÃO NA MOBILIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS: UM ESTUDO LONGITUDINAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

DOENÇA DE PARKINSON SEM DEMÊNCIA: ASPECTOS COGNITIVOS, COMPORTAMENTAIS E DE QUALIDADE DE VIDA

DOENÇA DE PARKINSON SEM DEMÊNCIA: ASPECTOS COGNITIVOS, COMPORTAMENTAIS E DE QUALIDADE DE VIDA DOENÇA DE PARKINSON SEM DEMÊNCIA: ASPECTOS COGNITIVOS, COMPORTAMENTAIS E DE QUALIDADE DE VIDA Raquel Simões Ballarin Faculdade de Medicina Centro de Ciências da Vida raquel.sb@puccampinas.edu.br Lineu

Leia mais

COMPARAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSAS USUÁRIAS DAS ACADEMIAS DA TERCEIRA IDADE E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO

COMPARAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSAS USUÁRIAS DAS ACADEMIAS DA TERCEIRA IDADE E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO COMPARAÇÃO DA CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSAS USUÁRIAS DAS ACADEMIAS DA TERCEIRA IDADE E NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO Daniel Vicentini de Oliveira (1); Paolo Marcello da Cunha Fabro (2); José Roberto

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DE ADULTOS E IDOSOS COM SÍNDROME DE DOWN: DADOS DE UM ESTUDO PILOTO.

AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DE ADULTOS E IDOSOS COM SÍNDROME DE DOWN: DADOS DE UM ESTUDO PILOTO. AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DE ADULTOS E IDOSOS COM SÍNDROME DE DOWN: DADOS DE UM ESTUDO PILOTO. 1 Cláudia Lopes Carvalho (Carvalho, C.L); 2 Leila Regina de Castro (Castro, L.R), 3 Ariella Fornachari Ribeiro

Leia mais

TÍTULO: EFEITOS DE UMA SESSÃO DE ATIVIDADE FÍSICA E CINSEIOTERAPIA PARA PESSOAS COM A DOENÇA DE ALZHEIMER

TÍTULO: EFEITOS DE UMA SESSÃO DE ATIVIDADE FÍSICA E CINSEIOTERAPIA PARA PESSOAS COM A DOENÇA DE ALZHEIMER 16 TÍTULO: EFEITOS DE UMA SESSÃO DE ATIVIDADE FÍSICA E CINSEIOTERAPIA PARA PESSOAS COM A DOENÇA DE ALZHEIMER CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: CENTRO

Leia mais

OFICINA DE ESTÍMULOS COGNITIVOS PARA IDOSOS ASSISTIDOS PELA PASTORAL DO IDOSO

OFICINA DE ESTÍMULOS COGNITIVOS PARA IDOSOS ASSISTIDOS PELA PASTORAL DO IDOSO OFICINA DE ESTÍMULOS COGNITIVOS PARA IDOSOS ASSISTIDOS PELA PASTORAL DO IDOSO Diele Torres da Silva 1 ; Márcia Regina Martins Alvarenga 2 1 Acadêmica do Curso de enfermagem da UEMS, Unidade Universitária

Leia mais

Avaliação neuropsicológica de pacientes com queixa amnéstica na atenção básica de saúde: rastreamento precoce das doenças demenciais

Avaliação neuropsicológica de pacientes com queixa amnéstica na atenção básica de saúde: rastreamento precoce das doenças demenciais AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA DE PACIENTES COM QUEIXA AMNÉSTICA NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE Revista Perquirere 15(1):90-99, jan./abr. 2018 Centro Universitário de Patos de Minas. http://perquirere.unipam.edu.br

Leia mais

Demência de Alzheimer. Dra. Célia Petrossi Gallo Garcia Médica Psiquiatra PAI-ZN

Demência de Alzheimer. Dra. Célia Petrossi Gallo Garcia Médica Psiquiatra PAI-ZN Demência de Alzheimer Dra. Célia Petrossi Gallo Garcia Médica Psiquiatra PAI-ZN Introdução Causa mais freqüente de demência (50% dos casos em > 65 anos) Neurotransmissores: diminuição de acetilcolina e

Leia mais

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

Leia mais

INFLUÊNCIA DA GAMETERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTE PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

INFLUÊNCIA DA GAMETERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTE PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO INFLUÊNCIA DA GAMETERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTE PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO MORAIS, S. B., DUARTE, F. H. RESUMO Esta pesquisa teve como objetivo analisar a influência da Gameterapia na reabilitação

Leia mais

Teste do desenho do relógio: desempenho de idosos com doença de Alzheimer

Teste do desenho do relógio: desempenho de idosos com doença de Alzheimer Amer Cavalheiro Hamdan, Eli Mara Leite Royg Hamdan Teste do desenho do relógio: desempenho de idosos com doença de Alzheimer Amer Cavalheiro Hamdan *, Eli Mara Leite Royg Hamdan ** Resumo O teste do desenho

Leia mais

ASPECTOS FUNDAMENTAIS E FUNCIONAIS DO ENVELHECIMENTO PARA DE IDOSOS DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA

ASPECTOS FUNDAMENTAIS E FUNCIONAIS DO ENVELHECIMENTO PARA DE IDOSOS DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA ASPECTOS FUNDAMENTAIS E FUNCIONAIS DO ENVELHECIMENTO PARA DE IDOSOS DE UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA Verbena Santos Araújo Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFPB. E-mail: verbena.bio.enf@hotmail.com

Leia mais