Tratamento de amostras

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tratamento de amostras"

Transcrição

1 Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 1 Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Disciplina Metodologia Analítica QUI102 I semestre 2018 AULA 02 Tratamento de amostras (Parte B) Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos

2 Preparo de Amostras: ULTRASSOM Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 2 Ultrassom são ondas mecânicas com frequências superiores a 20 khz, e portanto não audíveis por humanos. Estas ondas mecânicas se propagam através de meios materiais em sucessivos ciclos de compressão e rarefação. Ultrassons f > 2MHz Baixa amplitude Uso diagnóstico clínico. Ultrassons f 2Hz Alta amplitude Podem provocar transformações nos meios submetidos a isonação. Ultrassons 20 khz < f < 1000 khz A sonicação em líquidos leva à agitação e ao aquecimento do meio. Nucleação crescimento colapso Microbolhas Micro jato

3 ULTRASSOM: Cavitação Acústica Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 3 A cavitação tem início na fase de rarefação das ondas acústica, quando moléculas de gases e vapores presentes no líquido são direcionadas para o interior dos núcleos produzidos pela disrupção do meio (formação da as bolhas) devido abrupta mudança de pressão ocorridas quando uma onda acústica passa da fase de rarefação para de compressão. A microbolha não irá extinguir na etapa de compressão da onda acústica subsequente aquela que levou à formação da cavidade, uma vez que devido ao período da ordem de algumas dezenas de microssegundos, apenas poucas moléculas dos gases contidos na bolha serão expulsas do interior ao serem direcionados para o meio líquido. Nos ciclos subsequentes de rarefação, as dimensões das bolhas aumentaram até atingir seu diâmetro crítico, implodindo no próximo ciclo de compressão. Métodos de preparo de amostras para análise elementar, Krug, F. J & Rocha, F. R. P. SBQ, 2016

4 Pressão Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 4 EXTRAÇÃO ASSISTIDA POR ULTRASSOM Essas ondas criam uma única vibração, gerando o aumento da pressão do liquido e criando o que chamamos de cavitação. Esse fenômeno é caracterizado pela formação de cavidades, para as quais os gases dissolvidos no liquido migram gerando microbolhas, que durante a sonicação expandem e comprimem seu volume causando aumento de pressão e liberação de calor ao implodirem. + tempo -

5 Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 5 EXTRAÇÃO ASSISTIDA POR ULTRASSOM Amostras Sólidas O ultrassom em soluções induz o fenômeno de cavitação acústica no meio líquido. Na interface sólido-líquido ocorre, crescimento e implosão de bolhas de cavitação que leva a formação de micro jatos com energia suficiente para causar fragmentação das partículas e aumento da área superficial para extração. Há também o surgimento de fissuras através das quais a solução extratora poderá penetrar no interior das partículas. Há diminuição do gradiente de concentração pelo aumento do transporte de massas ocasionado pela turbulência e micro jatos. Micro jato Banhos Ultrassom: acoplamento de um ou mais cristais piezelétricos na parte inferior de um vaso metálico. Aplicando uma diferença de potencial nas faces laterais de um transdutor piezelétrico, são provocadas vibrações nas faces perpendiculares do dispositivo, e este vibrará a uma frequência pré-determinada (20 e 40 khz).

6 Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 6 DECOMPOSIÇÃO POR MICRO-ONDAS Micro-ondas são radiações eletromagnéticas, portadoras de energia, com frequências que varia de 300 a MHz. Para fins científicos a usual é 2450 MHz (comprimento de onda 12,2 cm e energia 10-5 ev) e potencia 600 W. O material que absorve a radiação Micro-ondas sofre um grande aumento da temperatura devido à interação da radiação com os íons e solvente provocando migração iônica e rotação de dipolos Micro-ondas não são radiações Migração iônica: os íons se deslocam produzindo fluxo de corrente. O movimento de outros íons no fluxo oposto produz calor, aumentando a temperatura no meio. Rotação de dipolos: as moléculas dipolares se alinham com os polos do campo elétrico alternado gerado pela radiação micro-ondas. Aplicação: -A maioria destina-se a decomposição de amostras orgânicas e inorgânicas. -Extração ionizantes. A energia das microondas é muito menor que a energia necessária para quebrar as ligações das moléculas orgânicas mais comuns.

7 FORNOS DE MICRO-ONDAS Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 7 Geralmente o preparo de amostras com aquecimento por radiação micro-ondas proporciona de composições mais rápidas e seguras do que aquelas baseadas com aquecimento condutivo. Sistemas monomodos: permitem a formação de ondas estacionárias que possuem a mesma amplitude, mas oscila em diferentes direções. Elevada taxa de aquecimento, cavidade pequena um frasco. Sistemas multimodo liberam a radiação as em uma cavidade que pode utilizar vários frascos de decomposição. Por causa do tamanho da cavidade as taxas de aquecimento e resfriamento são menores que nos sistemas monomodo, mas são os equipamentos mais para sistemas com frascos fechados de decomposição. Sistemas multimodo direcionado permitem a radiação mais homogênea em uma cavidade. Esse modo híbrido resulta em elevadas taxas de aquecimento e de resfriamento (características dos sistemas monomodo) combinada com a capacidade de processamento de diversos frascos de composição (típica de sistemas multimodonomodo).

8 Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 8 REPRESENTAÇÃO DE SISTEMAS DE MICROONDAS Cavidade monomodo Cavidade multimodo direcionado Fornos multimodos

9 FORNOS DE MICRO-ONDAS Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 9 Forno Micro-ondas com cavidades A radiação produzida pelo magnetron é transportada através do guia de ondas para a cavidade, sendo dispersa em direções especificas, permitindo maior irradiação da zona próxima a cavidade. Magnetrons Ânodo e cátodo e uma série de cavidades. Ao aplicar alta voltagem são gerados elétrons que entram em ressonância sob influência do campo magnético produzindo oscilações magnetrons. Forno Micro-ondas com cavidades Forno Micro-ondas focalizado Decomposição em frascos fechados (quartzo, vidro borosilicato ou *PTFE 240 C, *PFA 300 a 310 C, *TFM 320 a 340 C ) e sob pressão atmosférica. Uma tampa é adaptada na parte superior impedindo a contaminação pelo ar e permitindo adição de reagentes. * Fluoropolimeros: PTFE - Politetrafluoretileno é conhecido mundialmente pela marca Teflon da Dupont e PFA - Perfluoroalcóixido, Forno Micro-ondas focalizado

10 Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 10 TRATAMENTO DE AMOSTRAS PARA ANALITOS ORGÂNICOS PURIFICAÇÃO DE EXTRATOS Geralmente análise de amostras complexas com medidas realizadas em equipamentos como UV, HPLC, GC, AA necessitam de várias etapas de tratamento além da medida: Extração; Clean up (eliminação de impurezas); Concentração; Ajuste de condições do meio (ph, força iônica, etc) Ajuste da concentração, volume, etc

11 Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 11 Clean up Visa eliminar substancias provenientes da matriz que são coextraidas e que podem interferir no método analítico. Evitar interferência; Preservar as colunas cromatográficas; Minimizar operações de limpezas do injetor e detectores em análises cromatográficas. Ex.: micropoluentes orgânicos em águas, solos sedimentos, biota, etc.

12 Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 12 TÉCNICAS USUAIS PARA CLEAN UP Extração liquido-liquido É baseada na solubilidade relativa dos analitos presentes nas amostras em dois solventes imiscíveis. Extração liquido-sólido Amostra é a fase líquida e a fase extratora é um sólido. Ex. Concentração de compostos orgânicos semivoláteis (demanda emergencial). A SPE baseia-se nos mecanismos de separação da cromatografia líquida clássica (cromatografia líquida de baixa pressão coluna aberta).

13 Polipropileno (grau médico) Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 13 EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (SPE) Técnica de separação baseada nos mecanismos de separação da cromatografia líquida clássica. Fase sólida Reservatório Disco polietileno (20 µm) Mecanismos de separação & Adsorventes mais usado: Adsorção (sílica, alumina, florisil) Partição fase normal (-CN, -NH 2 )e fase reversa (C18, C8, C2, etc) Troca iônica (SO 3 -, N + (CH3)) Exclusão por tamanho (SEPHADEX). A solução contendo a amostra é colocada no topo do cartucho de extração (contem a fase sólida), sendo aspirada com um pequeno vácuo, ou pressionada com uma seringa ou gás. Após a fase líquida ter sido drenada, o analito retido no cartucho é eluido com um pequeno volume de solvente, de forma a obter a solução do analito em concentração apropriada para a análise.

14 Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 14 PRINCIPAIS ETAPAS EMPREGADAS EM SPE SPE_Manifold

15 MODOS DE OPERAÇÃO EM SPE Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora Concentração do analito: Enriquecimento Um grande volume de amostra é passado pelo cartucho, o analito é retido na fase estacionária, eluindo os interferentes e o solvente. Na etapa seguinte, o composto de interesse é eluido com pequeno volume de solvente obtendo-se uma solução concentrada do analito. 2. Isolamento do analito (clean up) O objetivo principal é isolar os analitos de interesse dos interferentes da matriz. Em alguns casos, o analito está presente na amostra em concentração adequada para a análise, porém alguns constituintes da matriz podem interferir na análise. Em alguns casos, o isolamento e concentração da amostra são realizados no mesmo procedimento. Ex. Análise de HPAs em amostras de água potável.

16 MODOS DE OPERAÇÃO EM SPE Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora Isolamento do matriz (clean up) Apenas os interferentes da matriz são retidos na fase sólida. O analito elui direto com solvente e é coletado para a análise. 4. Estocagem do analito A amostra é passada pelo cartucho, os analitos são retidos na fase sólida e em seguida são conservados em baixas temperaturas até o momento de eluição. As vantagens deste método são: evitar transporte de grandes volumes de amostras, permitir análise de compostos lábeis ou voláteis, coleta de amostras em locais distante do laboratório de análise. Há necessidade de estudos preliminares sobre estabilidade do analito no cartucho (tempo de estocagem, temperatura, natureza da fase).

17 Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora - 17 MICROEXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA (SPME) Técnica baseada na sorção dos analitos por uma fibra de sílica modificada quimicamente com posterior dessorção térmica do analitos em um cromatógrafo a gás. A seringa é utilizada para introduzir a fibra no injetor e para protegê-la enquanto não estiver em uso. Fibras 10 cm (1 a 2 cm recoberto com fase estacionária) Di ext. fibra 170 μm.

18 MODO DE EXTRAÇÃO Metodologia Analítica II sem/2017 Profa Ma Auxiliadora Extração direta: (Volatilidade média a baixa Amostras gasosas, líquidas) O recobrimento da fibra é inserido diretamente na amostra e os analitos são transportados da amostra para a fase extratora. A agitação mecânica é utilizada pra acelerar este processo. Em amostras gasosas, a convecção natural do ar é suficiente para estabelecer o equilíbrio. 2. Headspace: (Volatilidade média a alta Amostras líquidas e sólidas) Os analitos devem ser transportados através de barreiras de ar antes de atingirem o recobrimento da fibra. Este procedimento protege a fibra de possíveis danos causados por interferentes de elevada massa molar ou baixa volatilidade (materiais húmicos), proteínas, etc. Permite modificação da matriz sem danos na fibra (ph). A concentração de equilíbrio independe da localização da fibra no headspace. 3. Extração indireta: (Volatilidade baixa amostras complexas) Membrana protetora sobre a fibra para sua proteção amostras de fluidos biológicos.

Disciplina Metodologia Analítica QUI102 1 semestre AULA 02 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos

Disciplina Metodologia Analítica QUI102 1 semestre AULA 02 Profa. Maria Auxiliadora Costa Matos Metodologia Analítica I sem/2014 Profa Ma Auxiliadora - 1 Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Disciplina Metodologia Analítica QUI102 1 semestre 2014

Leia mais

Isolamento e Purificação de Biomoléculas. CFBio 2014 Emanuel Carrilho Sala 104 Q1 Ramal

Isolamento e Purificação de Biomoléculas. CFBio 2014 Emanuel Carrilho Sala 104 Q1 Ramal Isolamento e Purificação de Biomoléculas CFBio 2014 Emanuel Carrilho emanuel@iqsc.usp.br Sala 104 Q1 Ramal 739441 Introdução à Separações Analíticas Anal. Chem. 1987, 59, 1109A Introdução à Separações

Leia mais

Preparo de amostras para análise de compostos orgânicos. Page 1

Preparo de amostras para análise de compostos orgânicos. Page 1 Preparo de amostras para análise de compostos orgânicos Page 1 EXTRAÇÃO EM FASE SÓLIDA SOLID PHASE EXTRACTION (SPE) Page 2 Princípio: É uma técnica de separação líquido-sólido baseada nos princípios da

Leia mais

Mary Santiago Silva 05/05/2010

Mary Santiago Silva 05/05/2010 Preparação de Amostras Prof. Marcelo da Rosa Alexandre Departamento de Química - UFS Introdução Amostra (Sólida, Líquida ou Gasosa) 1. Deve ser representativa do ambiente/sistema que se deseja estudar

Leia mais

HIGH PERFORMANCE LIQUID CROMATOGRAPHY CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTO DESEMPENHO

HIGH PERFORMANCE LIQUID CROMATOGRAPHY CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTO DESEMPENHO HIGH PERFORMANCE LIQUID CROMATOGRAPHY CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA PERFORMANCE CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTO DESEMPENHO CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (CLAE) 1 CONCEITOS E FUNDAMENTOS HPLC usa

Leia mais

CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA ( CCD) Bruno Henrique Ferreira José Roberto Ambrósio Jr.

CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA ( CCD) Bruno Henrique Ferreira José Roberto Ambrósio Jr. CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA ( CCD) Bruno Henrique Ferreira José Roberto Ambrósio Jr. CROMATOGRAFIA Método usado para separar, identificar e quantificar componentes de uma mistura; Método físico-químico

Leia mais

Aula 4 - Abertura de Amostras

Aula 4 - Abertura de Amostras Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Metodologia Analítica Aula 4 - Abertura de Amostras Prof. Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2011 Métodos de dissolução

Leia mais

QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 9 Introdução Métodos de Separação

QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 9 Introdução Métodos de Separação Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 072 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 9 Introdução Métodos de Separação Julio C. J. Silva Juiz

Leia mais

Cromatografia Líquida

Cromatografia Líquida Analítica V Aula 11: 05-03-13 Cromatografia Líquida PRÓXIMA AULA TEÓRICA (Eletroforese Capilar): 12-03-13, às 08:15h, como Prof. Marcone Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br

Leia mais

Atenuações em Fibras Ópticas

Atenuações em Fibras Ópticas Atenuações em Fibras Ópticas A atenuação da luz (Perca de potência ótica) ao passar pela fibra óptica é devida a várias razões, tais como: absorção do material no núcleo ou na casca, espalhamento devido

Leia mais

Ensaios de Bioequivalência Etapa Analítica

Ensaios de Bioequivalência Etapa Analítica Ensaios de Bioequivalência Etapa Analítica método analítico validado Técnicas de quantificação de fármacos em amostras biológicas: cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE, HPLC high performance

Leia mais

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DE CROMATOGRAFIA. DOCENTE: Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran

FCVA/ UNESP JABOTICABAL FUNDAMENTOS DE CROMATOGRAFIA. DOCENTE: Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran FCVA/ UNESP JABOTICABAL CURSO: Engenharia Agronômica FUNDAMENTOS DE CROMATOGRAFIA DOCENTE: Prof a. Dr a. Luciana Maria Saran 1. CROMATOGRAFIA 1.1. Histórico A palavra cromatografia é de origem grega (kromatos

Leia mais

Escola Básica do 2.º e 3.ºciclos Álvaro Velho. Planeamento Curricular de Físico-Química 7.º ano ANO LETIVO 2015/2016

Escola Básica do 2.º e 3.ºciclos Álvaro Velho. Planeamento Curricular de Físico-Química 7.º ano ANO LETIVO 2015/2016 1.º Período Escola Básica do 2.º e 3.ºciclos Álvaro Velho Planeamento Curricular de Físico-Química 7.º ano I Espaço 1. Universo 2. Sistema Solar 1.1 Constituição do Universo 1.2 Observação do céu 1.3 Evolução

Leia mais

INTRODUÇÃO A MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS

INTRODUÇÃO A MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS INTRODUÇÃO A MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS 1 Histórico da cromatografia moderna Mikhail Tsweett (1872-1919) Botânico russo: usou uma coluna empacotada contendo carbonato de cálcio como fase estacionária para

Leia mais

ECOGRAFIAS. Ecografias. Imagens estruturais, baseadas na reflexão dos ultra-sons nas paredes dos tecidos.

ECOGRAFIAS. Ecografias. Imagens estruturais, baseadas na reflexão dos ultra-sons nas paredes dos tecidos. ECOGRAFIAS Ecografias Imagens estruturais, baseadas na reflexão dos ultra-sons nas paredes dos tecidos. Imagens dinâmicas baseadas no efeito de Doppler aplicado ao movimento sanguíneo. ULTRA-SONS, ECOS

Leia mais

Agronomia Química Analítica Prof. Dr. Gustavo Rocha de Castro. As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas

Agronomia Química Analítica Prof. Dr. Gustavo Rocha de Castro. As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas ESPECTROMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA Introdução As medidas baseadas na luz (radiação eletromagnética) são muito empregadas na química analítica. Estes métodos são baseados na quantidade de radiação emitida

Leia mais

Cromatografia Gasosa. Cromatografia Gasosa. Fundamentos. Histórico da Cromatografia 9/1/15. Introdução às Técnicas Cromatográficas.

Cromatografia Gasosa. Cromatografia Gasosa. Fundamentos. Histórico da Cromatografia 9/1/15. Introdução às Técnicas Cromatográficas. Introdução às Técnicas Cromatográficas Cromatografia Gasosa Cromatografia Gasosa Fundamentos Prof. Dr. Fernando M. Lanças Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Histórico da Cromatografia

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 3D

CADERNO DE EXERCÍCIOS 3D CADERNO DE EXERCÍCIOS 3D Ensino Fundamental Ciências da Natureza Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 1 Materiais Isolantes Térmicos H55, H56 2 Processos de Troca de Calor H55 3 Transformação

Leia mais

l" rppse toe t: U iversi l>e 3 a r\ln SEPARATAS,: APOIO: PROCI NOG 2000 SP

l rppse toe t: U iversi l>e 3 a r\ln SEPARATAS,: APOIO: PROCI NOG 2000 SP l" rppse r\ln SEPARATAS,: l>e 3 a toe t: U iversi s PROCI-2000.00056 NOG 2000 SP-2000.00056 APOIO: 111 WORKSHOP. SOBRE PREPARO DE AMOSTRAS Métodos de fi/iai ecomposrçao de Amo tras Editor: Francisc José

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 5 Cromatografia líquida

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 5 Cromatografia líquida Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 5 Cromatografia líquida Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

CROMATOGRAFIA GASOSA PÓS-DOUTORANDO: DANILO SANTOS SOUZA

CROMATOGRAFIA GASOSA PÓS-DOUTORANDO: DANILO SANTOS SOUZA CROMATOGRAFIA GASOSA PÓS-DOUTORANDO: DANILO SANTOS SOUZA SETEMBRO 2015 1 2 3 4 FE / FM 5 FM = LÍQUIDO CROMATOGRAFIA LÍQUIDA FM = GÁS CROMATOGRAFIA GASOSA (CG) SÓLIDA CGS FE em CG LÍQUIDA CGL 6 VANTAGENS

Leia mais

Espectrometria de emissão atômica

Espectrometria de emissão atômica Espectrometria de emissão atômica Técnica analítica que se baseia na emissão de radiação eletromagnética das regiões visível e ultravioleta do espectro eletromagnético por átomos neutros ou átomos ionizados

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Aula de Bioquímica I Tema: Purificação de Proteínas Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química e Física Molecular DQFM Instituto de Química de São Carlos IQSC Universidade de São Paulo USP E-mail:

Leia mais

Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa

Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Revisão de conteúdo estudado em outras disciplinas anteriores. Mostrar para o aluno o princípio teórico de operações importantes em uma indústria química. Dimensionamento

Leia mais

As principais formas de oscilação são: Massa - mola Pêndulo Ondas em uma superfície.

As principais formas de oscilação são: Massa - mola Pêndulo Ondas em uma superfície. Tudo ao nosso redor oscila!!! As principais formas de oscilação são: Ondas Massa - mola Pêndulo Ondas em uma superfície. O que é um pêndulo? Um corpo suspenso por um fio, afastado da posição de equilíbrio

Leia mais

Física do Solo Danni Maisa da Silva

Física do Solo Danni Maisa da Silva Física do Solo Danni Maisa da Silva Aeração da zona radicular; Fluxo de vapor de água no solo; Movimento de componentes voláteis até a superfície ou até a água freática (van Lier, 2010) Ka é um dos parâmetros

Leia mais

Dilatação Térmica Aula 4 Allan Calderon

Dilatação Térmica Aula 4 Allan Calderon Dilatação Térmica Aula 4 Allan Calderon Transmissão de calor Def.: O calor é uma forma de energia que se propaga entre dois pontos, devido a uma diferença de temperatura entre eles. Ex.: Efeito estufa:

Leia mais

CLIMATOLOGIA. Radiação solar. Professor: D. Sc. João Paulo Bestete de Oliveira

CLIMATOLOGIA. Radiação solar. Professor: D. Sc. João Paulo Bestete de Oliveira CLIMATOLOGIA Radiação solar Professor: D. Sc. João Paulo Bestete de Oliveira Sistema Solar Componente Massa (%) Sol 99,85 Júpiter 0,10 Demais planetas 0,04 Sol x Terra massa 332.900 vezes maior volume

Leia mais

CAPÍTULO 1 Quantidades e Unidades 1. CAPÍTULO 2 Massa Atômica e Molecular; Massa Molar 16. CAPÍTULO 3 O Cálculo de Fórmulas e de Composições 26

CAPÍTULO 1 Quantidades e Unidades 1. CAPÍTULO 2 Massa Atômica e Molecular; Massa Molar 16. CAPÍTULO 3 O Cálculo de Fórmulas e de Composições 26 Sumário CAPÍTULO 1 Quantidades e Unidades 1 Introdução 1 Os sistemas de medida 1 O Sistema Internacional de Unidades (SI) 1 A temperatura 2 Outras escalas de temperatura 3 O uso e o mau uso das unidades

Leia mais

5. ISOLANTES OU DIELÉTRICOS

5. ISOLANTES OU DIELÉTRICOS 5. ISOLANTES OU DIELÉTRICOS 5.1 Definição Material Isolante (Dielétricos): materiais isolantes são substâncias em que os elétrons e íons não podem se mover em distâncias macroscópicas como os condutores

Leia mais

Oxidação térmica e processos PECVD

Oxidação térmica e processos PECVD 5 Oxidação térmica e processos PECVD 2012 5.1. Introdução Contexto (das aulas) Contexto (nosso processo) 5.2. Oxidação Térmica do Silício 5.3. Deposição de SiO 2 por PECVD 1 Contexto da aula Obtenção de

Leia mais

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 6 Eletroforese Capilar (EC)

QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 6 Eletroforese Capilar (EC) Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 154 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 6 Eletroforese Capilar (EC) Julio C. J. Silva Juiz de Fora,

Leia mais

Ana Gonçalves. Curso: TSHT- Técnico de Segurança e Higiene no trabalho UFCD: Unidade de Formação de Curta Duração

Ana Gonçalves. Curso: TSHT- Técnico de Segurança e Higiene no trabalho UFCD: Unidade de Formação de Curta Duração Módulo: 3779- Agentes Físicos Formadora: Susana Ricardo Agentes Físicos: Entidade, imaterial ou com um mínimo de matéria, capaz de produzir efeitos adversos no organismo. O dano produz sem que haja um

Leia mais

Fisiologia Vegetal O 2 ATMOSFERA H 2 O SOLO CO 2

Fisiologia Vegetal O 2 ATMOSFERA H 2 O SOLO CO 2 Fisiologia Vegetal Fatores ambientais Abióticos e bióticos CO 2 O 2 ATMOSFERA Crescimento e desenvolvimento SOLO H 2 O Elementos minerais Mecanismos das células vegetais Absorção e transporte de água e

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Purificação de Proteínas Propriedades usadas na purificação de proteínas através de cromatografia líquida Na separação a amostra contendo a mistura de proteínas é preparada em solução aquosa, a solução

Leia mais

Medição de Nível Parte 2. Adrielle C. Santana

Medição de Nível Parte 2. Adrielle C. Santana Medição de Nível Parte 2 Adrielle C. Santana Da aula passada... Supressão de Zero Supressão de Zero Medição por pressão hidrostática em tanques fechados e pressurizados Medição por pressão hidrostática

Leia mais

3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol

3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol 3001 Hidroboração/oxidação de 1-octeno a 1-octanol 1. NaBH, I CH H 3 C C. H O /NaOH H 3 OH C 8 H 16 NaBH H O I NaOH C 8 H 18 O (11.) (37.8) (3.0) (53.8) (0.0) (130.) Referência Bibliográfica A.S. Bhanu

Leia mais

Espectrometria de Ressonância Magnética Nuclear

Espectrometria de Ressonância Magnética Nuclear Espectrometria de Ressonância Magnética Nuclear 2002 - Prof. Hamilton M. Viana 1 Introdução Semelhante ao IR, Ação do campo magnético Absorção de radiação eletromagnética Espectro freqüências x intensidades

Leia mais

Efeitos físicos aplicados a sensores

Efeitos físicos aplicados a sensores LEB 5030 Instrumentação e Automação para Sistemas Agrícolas Efeitos físicos aplicados a sensores Prof. Dr. Rubens Tabile tabile@usp.br FZEA - USP Os efeitos utilizados em sensores surgem de pesquisas em

Leia mais

MICROONDAS. Trabalho realizado por: Diana Almeida João Rocha Sara Lages Hugo Coimbra. nº nº nº nº

MICROONDAS. Trabalho realizado por: Diana Almeida João Rocha Sara Lages Hugo Coimbra. nº nº nº nº Escola Superior Agrária de Coimbra Processamento Geral de Alimentos 2009/2010 MICROONDAS Trabalho realizado por: Diana Almeida João Rocha Sara Lages Hugo Coimbra nº 20803002 nº 20803026 nº 20803029 nº

Leia mais

Análise de Alimentos. Prof. Tânia Maria Leite da Silveira

Análise de Alimentos. Prof. Tânia Maria Leite da Silveira Análise de Alimentos Prof. Tânia Maria Leite da Silveira Análise de alimentos Indústria de alimentos: controle da qualidade, fabricação e armazenamento do produto acabado; Universidades e institutos de

Leia mais

EXPERIMENTOS DE QUIMICA ORGANICA I(QUI 127, QUI 186 E QUI 214) EXPERIMENTO 7 TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO

EXPERIMENTOS DE QUIMICA ORGANICA I(QUI 127, QUI 186 E QUI 214) EXPERIMENTO 7 TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO EXPERIMENTO 7 TÉCNICAS DE EXTRAÇÃO 1.1. Fundamentação teórica A extração é um processo de separação de compostos que consiste em transferir uma substância da fase na qual essa se encontra (dissolvida ou

Leia mais

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 3 introdução a UV-VIS

QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental. Aula 3 introdução a UV-VIS Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 070 Química Analítica V Análise Instrumental Aula 3 introdução a UV-VIS Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2013

Leia mais

Purificação de Proteínas

Purificação de Proteínas Purificação de Proteínas Recuperação da atividade enzimática Etapa de purificação 100 mu 80 mu 2ml de lisado contendo 50 mu/ml 10ml de material contendo 8 mu/ml Recuperação = 80% = 80 mu/100 mu Recuperação:

Leia mais

Ondas. Denomina-se onda o movimento causado por uma perturbação que se propaga através de um meio.

Ondas. Denomina-se onda o movimento causado por uma perturbação que se propaga através de um meio. Ondas Ondas Denomina-se onda o movimento causado por uma perturbação que se propaga através de um meio. Uma onda transmite energia sem o transporte de matéria. Classificação Quanto à natureza Ondas mecânicas:

Leia mais

Experimentos de Química Orgânica

Experimentos de Química Orgânica Experimentos de Química Orgânica Conhecimento dos procedimentos experimentais Montagem dos equipamentos e execução da reação REAGENTES PRODUTO PRINCIPAL + PRODUTOS SECUNDÁRIOS SOLVENTES + CATALISADORES

Leia mais

Transferência de calor

Transferência de calor Transferência de calor 1.1 Calor: Forma de energia que se transmite espontaneamente de um corpo para o outro quando entre eles existir uma diferença de temperatura. O calor é uma energia em trânsito provocada

Leia mais

CONDUÇÃO TÉRMICA. Condução é o processo de propagação de calor no qual a energia térmica passa de partícula para partícula de um meio.

CONDUÇÃO TÉRMICA. Condução é o processo de propagação de calor no qual a energia térmica passa de partícula para partícula de um meio. PROPAGAÇÃO DE CALOR CONDUÇÃO TÉRMICA Condução é o processo de propagação de calor no qual a energia térmica passa de partícula para partícula de um meio. FLUXO DE CALOR (Φ) LEI DE FOURIER Q t (θ 1 > θ

Leia mais

2017 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia

2017 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia 217 Obtenção da amida do ácido cinâmico através da reação do cloreto do ácido cinâmico com amônia O O Cl NH 3 NH 2 C 9 H 7 ClO (166.6) (17.) C 9 H 9 NO (147.2) Classificação Tipos de reação e classes de

Leia mais

Termodinâmica e Sistemas Térmicos. Prof. M.Sc. Guilherme Schünemann

Termodinâmica e Sistemas Térmicos. Prof. M.Sc. Guilherme Schünemann Termodinâmica e Sistemas Térmicos Prof. M.Sc. Guilherme Schünemann Introdução o que é termodinâmica Termo refere-se ao calor Dinâmica força ou movimento Atualmente é uma ciência que trata da transformação

Leia mais

Cromatografia líquida de alta eficiência

Cromatografia líquida de alta eficiência Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Química Cromatografia líquida de alta eficiência Aula de: Michelle Barcellos Professor: Ivan Gonçalves de Souza 1 Cromatografia líquida de alta eficiência

Leia mais

Métodos de Purificação de Proteínas Nativas

Métodos de Purificação de Proteínas Nativas Métodos de Purificação de Proteínas Nativas Disciplina: Métodos de Análise e Purificação de Proteínas Prof. Dr. Marcos Túlio de Oliveira Créditos a Ms. Flávia Campos Freitas Vieira e Prof. Pisauro. Métodos

Leia mais

Aula 10 PREPARO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE INSTRUMENTAL. Elisangela de Andrade Passos

Aula 10 PREPARO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE INSTRUMENTAL. Elisangela de Andrade Passos Aula 10 PREPARO DE AMOSTRAS PARA ANÁLISE INSTRUMENTAL META Discutir as técnicas para preparo de amostras para a análise instrumental; Entender os métodos de extração de analitos orgânicos; Entender os

Leia mais

Voluntárias - Homicídios (ex.: arsénio) - Suicídios (ex.: monóxido de carbono) - Alcoolismo - Toxicodependência (ex.

Voluntárias - Homicídios (ex.: arsénio) - Suicídios (ex.: monóxido de carbono) - Alcoolismo - Toxicodependência (ex. Ao longo dos trabalhos a realizar nas aulas práticas desta disciplina, efectuar-se-ão uma série de análises que pretendem ilustrar a grande variedade de métodos utilizados em toxicologia analítica, bem

Leia mais

Efeitos da Radiação Eletromagnética de Sistemas Celulares

Efeitos da Radiação Eletromagnética de Sistemas Celulares Efeitos da Radiação Eletromagnética de Sistemas Celulares Este tutorial apresenta conceitos básicos sobre radiação eletromagnética de sistemas celulares e os limites estabelecidos pela Anatel para evitar

Leia mais

contiver qualquer marca identificadora em um outro local deste caderno. que prejudique a leitura, peça imediatamente ao fiscal que o substitua.

contiver qualquer marca identificadora em um outro local deste caderno. que prejudique a leitura, peça imediatamente ao fiscal que o substitua. 1. Só se identifique na parte inferior desta capa. Sua prova será anulada se contiver qualquer marca identificadora em um outro local deste caderno.. Este caderno contém 05 questões. Se estiver incompleto

Leia mais

Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio.

Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio. ATIVIDADE 2 - CÁLCULO DE CONCENTRAÇÃO Exercício 1. Calcule a concentração dos reagentes listados abaixo em mol L -1 Tabela 1. Propriedades de ácidos inorgânicos e hidróxido de amônio. Exercício 2. Calcule

Leia mais

Plásticos para Cultivo Celular

Plásticos para Cultivo Celular Plásticos para Cultivo Celular Linha Cultivo de Células e Tecidos Fabricada em poliestireno cristal virgem (GPPS), esta linha oferece produtos com alta transparência para ótima visualização e sem presença

Leia mais

Profº André Montillo

Profº André Montillo Profº André Montillo www.montillo.com.br Dispersão Definição: É colocar uma substância dentro de outra substância, onde a primeira substância se caracteriza por ser uma partícula, ou seja, a substância

Leia mais

Aula MÉTODOS DE SEPARAÇÃO. Prof. Rafael Sousa

Aula MÉTODOS DE SEPARAÇÃO. Prof. Rafael Sousa Analítica V: Aula 10 30-07-13 MÉTODOS DE SEPARAÇÃO Cromatografia Gasosa Prof. Rafael Sousa Departamento de Química - ICE rafael.arromba@ufjf.edu.br Notas de aula: www.ufjf.br/baccan Discutindo os Exercícios

Leia mais

BIOQUÍMICA DO PESCADO

BIOQUÍMICA DO PESCADO BIOQUÍMICA DO PESCADO Aula 6 Profa. Elaine Cristina Santos BROMATOLOGIA A Bromatologia estuda os alimentos, sua composição química, sua ação no organismo, seu valor alimentício e calórico, suas propriedades

Leia mais

Minicurso: Medição de ph e Íons por Potenciometria

Minicurso: Medição de ph e Íons por Potenciometria Minicurso: por Potenciometria Instrutor: Nilton Pereira Alves São José dos Campos 29/05/2010 1/37 Instrutor: Nilton Pereira Alves Técnico químico ECOMPO SJC - SP Bacharel em Química Oswaldo Cruz SP Mestre

Leia mais

Termologia: Calorimetria

Termologia: Calorimetria Termologia: Calorimetria Física_9 EF Profa. Kelly Pascoalino Nesta aula: Temperatura x Calor; Processos de propagação de calor; Calor específico; Calor Latente e mudanças de estado. TEMPERATURA X CALOR

Leia mais

Ondulatória Parte 1. Física_9 EF. Profa. Kelly Pascoalino

Ondulatória Parte 1. Física_9 EF. Profa. Kelly Pascoalino Ondulatória Parte 1 Física_9 EF Profa. Kelly Pascoalino Nesta aula: Introdução; Ondas mecânicas; Ondas sonoras. INTRODUÇÃO Ondas de vários tipos estão presentes em nossas vidas. Lidamos com os mais diversos

Leia mais

2 Teoria Geral sobre Eletroforese Capilar

2 Teoria Geral sobre Eletroforese Capilar 2 Teoria Geral sobre Eletroforese Capilar 2.1. Breve resumo sobre a técnica de eletroforese capilar A eletroforese é definida como o transporte, em solução eletrolítica, de compostos carregados eletricamente

Leia mais

Ensino Médio - Unidade São Judas Tadeu Professor (a): Leandro Aluno (a): Série: 2ª Data: / / LISTA DE FÍSICA II

Ensino Médio - Unidade São Judas Tadeu Professor (a): Leandro Aluno (a): Série: 2ª Data: / / LISTA DE FÍSICA II Ensino Médio - Unidade São Judas Tadeu Professor (a): Leandro Aluno (a): Série: 2ª Data: / / 2016. LISTA DE FÍSICA II Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha

Leia mais

Cargo: D-43 - Tecnólogo Laboratório Meio ambiente

Cargo: D-43 - Tecnólogo Laboratório Meio ambiente da Prova Prática QUESTÃO 1: Cargo: D-43 - Tecnólogo Laboratório Meio ambiente A titulometria volumétrica envolve a medida de volume de uma solução de concentração conhecida, necessária para reagir essencial

Leia mais

QUI 072 Química Analítica V. Aula 5 - Espectrometria de absorção atômica

QUI 072 Química Analítica V. Aula 5 - Espectrometria de absorção atômica Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química QUI 072 Química Analítica V Aula 5 - Espectrometria de absorção atômica Julio C. J. Silva Juiz de Fora, 2014 Métodos

Leia mais

ONDAS. Ondas Longitudinais: Ondas Transversais: Ondas Eletromagnéticas: Ondas Mecânicas:

ONDAS. Ondas Longitudinais: Ondas Transversais: Ondas Eletromagnéticas: Ondas Mecânicas: ONDAS Uma onda é uma perturbação oscilante de alguma grandeza física no espaço e periódica no tempo. Fisicamente, uma onda é um pulso energético que se propaga através do espaço ou através de um meio (líquido,

Leia mais

Cromatografia Gasosa 30/05/2012. No início da cromatografia. Princípio da cromatografia CROMATOGRAFIA GASOSA (CG) Início da CG: 1952

Cromatografia Gasosa 30/05/2012. No início da cromatografia. Princípio da cromatografia CROMATOGRAFIA GASOSA (CG) Início da CG: 1952 Analítica V: Aula 22-05-12 No início da cromatografia Mistura de substâncias coloridas (caroteno, clorofila e xantofila) foi separada : Cromatografia Gasosa Éter de petróleo (solvente) CaCO 3 (s) (adsorvente)

Leia mais

Cromatografia em Coluna: Dicas

Cromatografia em Coluna: Dicas Cromatografia em Coluna: Dicas A cromatografia em coluna é comumente utilizada para purificação de substâncias orgânica ou, para remover o material de partida ou isolar o produto desejado de uma reação.

Leia mais

PRINCIPIOS DA ULTRA-SONOGRAFIA. Profa. Rita Pereira

PRINCIPIOS DA ULTRA-SONOGRAFIA. Profa. Rita Pereira PRINCIPIOS DA ULTRA-SONOGRAFIA Profa. Rita Pereira Ecografia ou Ultrassonografia SOM: onda mecânica,portanto precisa de um meio material para se propagar. Meios: ar, líquidos, materiais sólidos.. Produção

Leia mais

Métodos de Purificação de Proteínas Nativas

Métodos de Purificação de Proteínas Nativas Disciplina de Mét. Purif. e Anál. Proteínas Curso de Ciências Biológicas Métodos de Purificação de Proteínas Nativas Prof. Marcos Túlio de Oliveira mtoliveira@fcav.unesp.br Faculdade de Ciências Agrárias

Leia mais

AULA 5 Adsorção, isotermas e filmes monomoleculares. Prof a Elenice Schons

AULA 5 Adsorção, isotermas e filmes monomoleculares. Prof a Elenice Schons AULA 5 Adsorção, isotermas e filmes monomoleculares Prof a Elenice Schons ADSORÇÃO É um processo de acumulação e concentração seletiva de um ou mais constituintes contidos num gás ou líquido sobre superfícies

Leia mais

CAPÍTULO VII ONDAS MECÂNICAS

CAPÍTULO VII ONDAS MECÂNICAS CAPÍTULO VII ONDAS MECÂNICAS 7.1. INTRODUÇÃO As ondas mecânicas são fenómenos ondulatórios que necessitam de um meio material para se propagarem. Como exemplos destas ondas, vamos estudar neste capítulo

Leia mais

Catálise heterogênea. Catalisador sólido. Reação na interface sólido-fluido

Catálise heterogênea. Catalisador sólido. Reação na interface sólido-fluido Catálise heterogênea Catalisador sólido Reação na interface sólido-fluido Tipos de catalisadores Poroso: elevada área superficial Tipos de catalisadores Peneiras moleculares: capacidade de distinção entre

Leia mais

Professor: Gabriel Alves

Professor: Gabriel Alves Professor: Gabriel Alves Questão 01 - (FAMERP SP) Um forno de micro-ondas funciona fazendo com que as moléculas de água presentes nos alimentos vibrem, gerando calor. O processo baseia-se nos fenômenos

Leia mais

1 a Lista de Exercícios de Técnicas Cromatográficas (2 a parte)

1 a Lista de Exercícios de Técnicas Cromatográficas (2 a parte) 1 a Lista de Exercícios de Técnicas Cromatográficas (2 a parte) Prof. Mauricio Xavier Coutrim 1. Explique porquê apenas um dentre os seguintes procedimentos a ser adotados para a melhora da separação de

Leia mais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais

Tópicos em Métodos Espectroquímicos. Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Tópicos em Métodos Espectroquímicos Aula 2 Revisão Conceitos Fundamentais Julio C. J. Silva Juiz de For a, 2015

Leia mais

EXTRAÇÃO, SEPARAÇÃO E PURIFICAÇÃO ENZIMÁTICA

EXTRAÇÃO, SEPARAÇÃO E PURIFICAÇÃO ENZIMÁTICA EXTRAÇÃO, SEPARAÇÃO E PURIFICAÇÃO ENZIMÁTICA EQB4383 _ Enzimologia Industrial Etapas de Extração, Separação e Purificação Enzimáticas remoção de material insolúvel separação dos produtos purificação e

Leia mais

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA - 1998 QUESTÃO 01 Uma mistura de hidrogênio, H 2 (g), e oxigênio, O 2 (g), reage, num recipiente hermeticamente fechado, em alta temperatura e em presença de um catalisador, produzindo

Leia mais

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO. Jeosafá Lima

PROCESSOS DE SEPARAÇÃO. Jeosafá Lima PROCESSOS DE SEPARAÇÃO Jeosafá Lima Misturas homogêneas e heterogêneas Uma mistura é constituída por duas ou mais substâncias, sejam elas simples ou compostas. https://www.youtube.com/watch?v=6jcxdhovkcm

Leia mais

Prof. Luis Gomez. Ondas

Prof. Luis Gomez. Ondas Prof. Luis Gomez Ondas Sumário Introdução Classificação das ondas ou tipos de onda. Propagação de ondas. -ondas progresssivas -ondas harmônicas Velocidade transversal de uma partícula Velocidade de uma

Leia mais

FENÔMENOS DE TRANSPORTES

FENÔMENOS DE TRANSPORTES FENÔMENOS DE TRANSPORTES AULA 11 FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR PROF.: KAIO DUTRA Transferência de Calor Transferência de calor (ou calor) é a energia em trânsito devido a uma diferença de temperatura.

Leia mais

PHMETRO: é um medidor de potencial hidrogeniônico que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade das amostras.

PHMETRO: é um medidor de potencial hidrogeniônico que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade das amostras. ESTUFA PARA ESTERILIZAÇÃO E SECAGEM: Estufas de Esterilização e Secagem são empregadas para a eliminação de toda e qualquer manifestação microbiológica que pode haver nos instrumentos laboratoriais e secagem

Leia mais

O preparo de amostra em análise química

O preparo de amostra em análise química O preparo de amostra em análise química Definição do problema analítico Escolha do método de análise Amostragem Qual é a informação analítica desejada? Separação da espécie de interesse Tratamento da amostra

Leia mais

PHA 3418 Tecnologia de Separação por Membranas para Tratamento de Água e Efluentes

PHA 3418 Tecnologia de Separação por Membranas para Tratamento de Água e Efluentes PHA 3418 Tecnologia de Separação por Membranas para Tratamento de Água e Efluentes AULA 2 CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS Prof.: José Carlos Mierzwa Processos de Separação por Membranas

Leia mais

Física II. Capítulo 04 Ondas. Técnico em Edificações (PROEJA) Prof. Márcio T. de Castro 22/05/2017

Física II. Capítulo 04 Ondas. Técnico em Edificações (PROEJA) Prof. Márcio T. de Castro 22/05/2017 Física II Capítulo 04 Ondas Técnico em Edificações (PROEJA) 22/05/2017 Prof. Márcio T. de Castro Parte I 2 Ondas Ondas: é uma perturbação no espaço, periódica no tempo. 3 Classificação quanto à Natureza

Leia mais

DESTILAÇÃO Lei de Raoult

DESTILAÇÃO Lei de Raoult DESTILAÇÃO Operação que consiste na separação de líquidos de suas eventuais misturas, por passagem de vapor e posterior condensação com retorno ao estado líquido, com auxílio de calor e/ou por redução

Leia mais

Linhas de orientação e princípios gerais de utilização e marcação do LC-MS

Linhas de orientação e princípios gerais de utilização e marcação do LC-MS Linhas de orientação e princípios gerais de utilização e marcação do LC-MS 1 - O equipamento tem um técnico responsável pela gestão corrente do equipamento e pelo apoio técnico. 2 - O equipamento tem uma

Leia mais

EFEITOS DO REFINO ULTRASSÔNICO ENZIMÁTICO SOBRE APARAS OCC

EFEITOS DO REFINO ULTRASSÔNICO ENZIMÁTICO SOBRE APARAS OCC Seu logo EFEITOS DO REFINO ULTRASSÔNICO ENZIMÁTICO SOBRE APARAS OCC Juliana Cristina da Silva juliana.cristina@ufv.br Rubens Chaves de Oliveira rchaves@ufv.br Conteúdo Introdução Visão geral Alguns conceitos

Leia mais

DESEMULSIFICAÇÃO DE PETRÓLEO UTILIZANDO RADIAÇÃO MICRO-ONDAS MONOMODO

DESEMULSIFICAÇÃO DE PETRÓLEO UTILIZANDO RADIAÇÃO MICRO-ONDAS MONOMODO DESEMULSIFICAÇÃO DE PETRÓLEO UTILIZANDO RADIAÇÃO MICRO-ONDAS MONOMODO C. M. STRIEDER, G. D. IOP, L.S.F. PEREIRA, M. F. PEDROTTI, M. S. P. ENDERS, L. SCHMIDT, E. I. MULLER e E. M. M. FLORES * Universidade

Leia mais

Os diferentes processos de transferência de calor são referidos como mecanismos de transferência de calor.

Os diferentes processos de transferência de calor são referidos como mecanismos de transferência de calor. REGIME PERMANENTE (estáveis) (Steady State) Quando a temperatura de um ponto não varia com o tempo o regime é considerado permanente. Se em um lado de uma placa a temperatura é sempre 80 C e no outro 200

Leia mais

Tratamentos Térmicos

Tratamentos Térmicos Tratamentos Térmicos Têmpera superficial Modifica a superfície: alta dureza superficial e núcleo mole. Aplicação: engrenagens Pode ser «indutivo» ou «por chama» Tratamentos Térmicos Têmpera superficial

Leia mais

Energia: Capacidade de realizar trabalho.

Energia: Capacidade de realizar trabalho. Energia: Capacidade de realizar trabalho. Formas de energia: Matéria: - Cinética (movim. macroscópico, térmica, etc) - Potencial (elétrica, gravitacional, elástica, etc) Tudo que tem massa e ocupa lugar

Leia mais

3.ª ED., IST PRESS (2017) ÍNDICE

3.ª ED., IST PRESS (2017) ÍNDICE ENGENHARIA DE PROCESSOS DE SEPARAÇÃO 3.ª ED., IST PRESS (2017) ÍNDICE PREFÁCO LISTA DE SÍMBOLOS 1 ENGENHARIA DE PROCESSOS DE SEPARAÇÃO1 1.1 Processos de Separação 1.2 Mecanismos de Separação 1.2.1 Separação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química. CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Química CQ122 Química Analítica Instrumental II Prof. Claudio Antonio Tonegutti Aula 01 09/11/2012 A Química Analítica A divisão tradicional em química analítica

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA - IV REGIÃO (SP)

CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA - IV REGIÃO (SP) CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA - IV REGIÃO (SP) Medição de ph e íons por potenciometria Ministrante: Nilton Pereira Alves Quimlab Química Contatos: nilton@quimlab.com.br Apoio São José dos Campos, 29 de

Leia mais

Absorção de Radiação por Gases na Atmosfera. Radiação I Primeiro semestre 2016

Absorção de Radiação por Gases na Atmosfera. Radiação I Primeiro semestre 2016 Absorção de Radiação por Gases na Atmosfera Radiação I Primeiro semestre 2016 Constituintes gasosos da atmosfera N 2 ~ 78% O 2 ~ 21% ~ 99% da atmosfera seca vapor d água (0 a 4%) Argônio, CO 2, O 3, CH

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Introdução e Modos de Transferência Prof. Universidade Federal do Pampa BA000200 Campus Bagé 08 de maio de 2017 Transferência de Calor: Introdução 1 / 29 Introdução à Transferência

Leia mais