Nos termos da legislação relativa à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP), é concedida a Licença Ambiental ao operador

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1 licença ambiental LA nº 315/2009 Nos termos da legislação relativa à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP), é concedida a Licença Ambiental ao operador Cerâmica das Alhadas, S.A. com o Número de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC) , para a instalação Cerâmica das Alhadas, S.A. sita no Casal do Grelo, freguesia de Alhadas e concelho de Figueira da Foz, para o exercício da actividade de fabricação de tijolos, incluída na categoria 3.5 do Anexo I do Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto, e classificada com a CAE Rev.3 n.º (fabricação de tijolos) e de acordo com as condições fixadas no presente documento. Nos termos da alínea a) do n.º 2 do Art.º 128 do Código do Procedimento Administrativo a eficácia desta Licença Ambiental retroage a 12 de Março de A presente licença é válida até 17 de Julho de Amadora, 17 de Julho de 2009 O Director-Geral, António Gonçalves Henriques

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3 ÍNDICE 1 Condições Gerais Identificação e Localização da Instalação Identificação da Instalação Localização da Instalação Actividades desenvolvidas na instalação Articulação com outros regimes jurídicos Validade Condições Operacionais de Exploração Gestão de Recursos e Utilidades Matérias-primas, subprodutos e produtos Águas de abastecimento Energia Emissões Emissões para o ar Emissões de Águas Residuais e Pluviais Ruído Resíduos e Monitorização Operações de Gestão de Resíduos Armazenamento temporário Transporte Controlo MTD Utilizadas e Medidas a Implementar MTD implementadas Medidas a implementar Prevenção e controlo de acidentes/gestão de situações de emergência Gestão de informação/registos, documentação e formação Relatórios Plano de Desempenho Ambiental Relatório Ambiental Anual PRTR Registo Europeu de Emissões e Transferências de Poluentes Encerramento e desmantelamento/desactivação definitiva Abreviaturas ANEXO I Exploração da actividade industrial ANEXO II Informação a incluir nos relatórios referentes à caracterização das emissões para o ar Especificações sobre o conteúdo do relatório de autocontrolo Página 3 de 26

4 ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 Dados de identificação... 5 Quadro 2 Características e localização geográfica... 5 Quadro 3 Actividades desenvolvidas na instalação... 5 Quadro 4 Regimes jurídicos aplicáveis à actividade desenvolvida pela instalação... 6 Quadro 5 Caracterização da captação... 7 Quadro 6 Consumos de Energia... 8 Quadro 7 Lista de resíduos de biomassa destinados a valorização energética... 8 Quadro 8 - Caracterização das fontes de emissão pontual... 9 Quadro 9 Condições de monitorização da fonte FF1 (Forno de tijolo) Quadro 10 Pontos de emissão de águas residuais e pluviais Quadro 11 Parques/zonas de armazenamento temporário de resíduos gerados na instalação Quadro 12 MTD implementadas na instalação Quadro 13 Situações de (potencial) emergência Quadro 14 Informação a contemplar no relatório a declarar situações de (potencial) emergência Quadro 15 Procedimentos a adoptar pelo operador Quadro 16 Informação a incluir no relatório referente às queixas Quadro 17 Estrutura do RAA Quadro 18 Itens a incluir no Plano de Desactivação Página 4 de 26

5 1 Condições Gerais LA n.º Ren. Subs. Ano A presente licença ambiental (LA) é emitida ao abrigo do Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto, relativo à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP), para a instalação Cerâmica das Alhadas, S.A. aplicando-se à instalação existente, no seu todo. A actividade PCIP realizada na instalação deve ser explorada e mantida de acordo com o projecto aprovado e com as condições estabelecidas nesta LA. Nenhuma alteração relacionada com a actividade, ou com parte dela, pode ser realizada ou iniciada sem a prévia notificação à Entidade Coordenadora - EC (Direcção Regional de Economia do Centro) e análise por parte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). A presente LA reúne as obrigações que o operador detém em matéria de ambiente e será integrada na licença da actividade a emitir pela EC, não substituindo outras licenças emitidas pelas autoridades competentes nomeadamente a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) e a Administração de Região Hidrográfica (ARH) territorialmente competente. O ponto 1 do anexo I apresenta uma descrição sumária dos processos produtivos desenvolvidos na instalação. (1) 1.1 Identificação e Localização da Instalação Identificação da Instalação Operador Instalação Quadro 1 Dados de identificação NIPC Morada Localização da Instalação Cerâmica das Alhadas, S.A. Cerâmica das Alhadas, S.A. Rua Principal, 8 Casal do Grelo Alhadas Quadro 2 Características e localização geográfica Coordenadas do ponto médio da instalação (M; P) (m) (1) ; Tipo de localização da instalação Área da instalação (m 2 ) Zona Industrial Área total Área coberta Área impermeabilizada Coordenadas M e P, expressas em metros, lidas na correspondente carta militar à escala 1:25000, no sistema de projecção Transverse Mercator, Datum de Lisboa, tendo como origem das coordenadas o Ponto Fictício. 1.2 Actividades desenvolvidas na instalação Actividade Económica CAE rev. 3 Quadro 3 Actividades desenvolvidas na instalação Designação CAE rev. 3 1 Fabricação de Principal tijolos Secundária produtos de betão para a Fabricação de construção Categoria PCIP 3.5 (principal) 1 CAE rev 2.1 n.º (Fabricação de tijolos e telhas); 2 CAE rev 2.1 n.º (Fabricação de produtos de betão para a construção). Capacidade Instalada Capacidade de produção instalada t/dia Volume total de forno 818,8 m 3 Densidade máxima de carga enfornada kg/m 3-15 ton/dia Página 5 de 26

6 1.3 Articulação com outros regimes jurídicos Quadro 4 Regimes jurídicos aplicáveis à actividade desenvolvida pela instalação Regime jurídico Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, na sua actual redacção, relativo ao regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa Identificação do documento TEGEE n.º 193 Observações Categoria 3.3 do Anexo I Decreto-Lei n.º 226-A/2007, de 31 de Maio, que estabelece o regime da utilização dos recursos hídricos - - Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, que estabelece o regime geral da gestão de resíduos Decreto-Lei n.º 171/2008, de 15 de Abril, que regula o Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia (SGCIE) Alvará n.º 2/2009/CCDRC, de 3 de Fevereiro de 2009 Autorizada na presente LA (ver ponto 2.3.1) - R5 Reciclagem/ recuperação de outras matérias inorgânicas R9 Refinação de óleos e outras Ao abrigo do n.º 1 do art. 42.º do referido Decreto-Lei. A instalação fica isenta do cumprimento das obrigações previstas no n.º 1 do art. 4º deste Decreto-Lei. Decreto-Lei n.º 127/2008, de 21 de Julho, relativo ao Protocolo sobre Registos de Emissões e Transferências de Poluentes - Categoria 3g 1.4 Validade Esta Licença Ambiental é válida por um período de 3 anos, excepto se ocorrer, durante o seu prazo de vigência, as situações previstas no Art.º 20 do Decreto-Lei n.º 173/2008, de 26 de Agosto (novo diploma PCIP que revoga o Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto), que motivem a sua renovação. O pedido de renovação terá de incluir todas as alterações de exploração que não constem da actual Licença Ambiental, seguindo os procedimentos legalmente previstos referidos no Artigo supracitado. 2 Condições Operacionais de Exploração A instalação deve ser operada de forma a serem adoptadas todas as regras de boas práticas e medidas de minimização das emissões durante as fases de arranque e de paragem, bem como no que se refere às emissões difusas e/ou fugitivas, durante o funcionamento normal da instalação. A instalação Cerâmica das Alhadas, S.A. é constituída por uma linha de produção de tijolo e uma linha de produção de vigas pré-esforçadas. O procedimento adoptado para as operações de manutenção e limpeza dos equipamentos que integram o processo produtivo da actividade PCIP é desenvolvido por via seca. Em caso da ocorrência de acidente com origem na operação da instalação deverá ser efectuado o previsto no ponto 4 da licença (Prevenção e controlo de emergências/ Gestão de situações de emergência). 2.1 Gestão de Recursos e Utilidades Matérias-primas, subprodutos e produtos A matéria-prima principal consumida na actividade PCIP é a argila. Em complemento, são ainda reincorporados, nas diversas fases do processo, os subprodutos gerados na instalação, nomeadamente, caco seco, caco verde e caco cozido. O caco verde é reincorporado no processo produtivo automaticamente mediante tela de transporte, sendo os cacos secos e cozidos armazenados temporariamente próximos do local de armazenamento de matéria-prima em local coberto. Página 6 de 26

7 No decurso do normal funcionamento da instalação são ainda incorporados no processo produtivo da actividade PCIP, resíduos gerados no processo de produtivo de vigas préesforçadas desenvolvido na instalação, em concreto lamas de betão (ver ponto 2.3.1). Dado algumas das matérias subsidiárias utilizadas na instalação serem classificadas como substâncias ou misturas perigosas para a saúde humana ou para o ambiente, deverá o operador tomar em consideração a necessidade de garantir que em matéria de embalagem, rotulagem e Ficha de Dados de Segurança as matérias subsidiárias perigosas utilizadas cumprem os requisitos definidos pela legislação aplicável nesta matéria, acautelando esses aspectos junto dos respectivos fornecedores, sempre que necessário. Qualquer alteração decorrente de modificação das matérias-primas ou subsidiárias utilizadas que possa apresentar eventual repercussão ao nível do tipo de poluentes a emitir para o ar ou para a água terá de ser comunicada à APA Águas de abastecimento Consumos e caracterização das captações A água consumida na instalação é proveniente da rede pública de abastecimento (AC1) e de uma captação subterrânea (AC2), a qual se encontra identificada no Quadro 5. A água da rede pública de abastecimento destina-se ao consumo humano, sendo distribuída através de rede própria ao refeitório, aos balneários e aos sanitários. O consumo anual de água proveniente da rede pública estima-se em cerca de 150 m 3. Quadro 5 Caracterização da captação Código AC2 Coordenadas da captação (M; P) (1) (m) ; Origem da captação Subterrânea (furo) Utilização Processos industriais (2) Consumo anual (m 3 /ano) Regime de exploração da captação Descontínuo Profundidade máxima de instalação da Condições de 15 bomba submersível (m) captação e Volume mensal máximo de extracção (m 3 ) 100 bombagem Potência do meio de extracção (cv) 2 (1) Coordenadas M e P, expressas em metros, lidas na correspondente carta militar à escala 1:25000, no sistema de projecção Transverse Mercator, Datum de Lisboa, tendo como origem das coordenadas o Ponto Fictício; (2) fabricação de produtos cerâmicos (tijolos) e fabricação de vigas pré-esforçadas Controlo da captação É autorizada a utilização do domínio hídrico para efeitos de captação de águas subterrâneas através da captação AC1 acima mencionada e mediante cumprimento das condições constantes no Quadro 5. Até 18 de Setembro de 2009 deverá ser instalado na rede de distribuição da água captada, em local adequado, um contador totalizador que permita conhecer com rigor o volume total de água consumido mensalmente na actividade PCIP. Deverão, ainda, ser enviados trimestralmente à ARH, e até ao dia 15 do mês subsequente ao termo de cada período a que se referem, os Boletins de Extracção de Água Superficial Energia O Quadro 6 identifica os consumos energéticos registados na instalação e relaciona a utilização dada a cada fonte de energia. As capacidades de armazenamento existentes na instalação para cada combustível e o respectivo licenciamento encontram-se identificados neste mesmo quadro, sempre que seja aplicável. Página 7 de 26

8 Energia/ combustível Energia eléctrica Coque de petróleo (4) Fuelóleo Gasóleo Consumo anual (1) kwh (560,29 tep 2 ) 199,54 ton (139,68 tep 2 ) 0 ton (0 tep 2 ) litros (34,63 tep 2 ) Quadro 6 Consumos de Energia Capacidade de armazenamento Licenciamento de depósitos Destino/Utilização (3) Equipamento produtivo e n.a. n.a. instalações sociais 100 m 3 (5) (6) Forno L (7) Alvará n.º 4972, de e válido até n.a. Forno e caldeira do secador Gerador de emergência e veículos (1) dados relativos ao ano de 2008; (2) Tep Toneladas equivalente de petróleo. Para as conversões de unidades de energia foram utilizados os factores de conversão constantes do Despacho 17313/2008, publicado no D.R. n.º 122, II Série, de ; (3) n.a. não aplicável; (4) o operador procedeu às devidas alterações de forma cessar definitivamente o consumo do referido combustível; (5) o silo de coque de petróleo foi desmantelado previamente à data de emissão da LA; (6) o processo de licenciamento deste depósito, que se encontrava a decorrer no decurso do processo de licenciamento ambiental, foi abandonado previamente à data de emissão da LA; (7) abastecimento de gasóleo realizado através de posto de abastecimento móvel. Existe na instalação, contíguo à oficina, um posto de abastecimento de gasóleo, cujo depósito de gasóleo subterrâneo possui uma capacidade de aprox litros, o qual se encontra desactivado definitivamente (ver ponto 6.2 desta LA). A instalação procede à valorização energética de resíduos de biomassa no forno, de origem externa, conforme alínea c) do art. 3.º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, listados no Quadro 7, sendo previamente sujeitos a uma operação de moagem. Deve ser tomado em atenção os critérios definidos ao nível da hierarquia de gestão de resíduos, devendo ser privilegiadas as acções/operações conducentes, sempre que possível, à sua reutilização e reciclagem. Código LER Quadro 7 Lista de resíduos de biomassa destinados a valorização energética Designação segundo a Lista Europeia de Resíduos (LER) Outros resíduos não anteriormente especificados Resíduos do descasque de madeira e cortiça Serradura, aparas, fitas de aplainamento, madeira, aglomerados e folheados não abrangidos em Descrição Bagaço de azeitona Pó de cortiça Casca e serrim; estilha Consumo anual (2) 2543,318 ton (775,7 tep 2 ) Capacidade de armazenamento Destino/ Utilização 400 ton Forno (1) dados relativos ao ano de 2007; (2) Tep Toneladas equivalente de petróleo. Para as conversões de unidades de energia foram utilizados os factores de conversão constantes do Despacho 17313/2008, publicado no D.R. n.º 122, II Série, de O consumo médio global de energia estima-se em cerca 1 510,31 tep/ano, pelo que a instalação se encontra abrangida pelo SGCIE, enquadrando-se no ponto n.º 2 do seu art. 4.º. Dado o combustível fuelóleo não estar a ser consumido na instalação, deverá o operador proceder à selagem das condutas de abastecimento deste combustível aos equipamentos de combustão. Qualquer alteração de combustível tem de ser previamente participada à APA. 2.2 Emissões O operador deve realizar as amostragens, medições e análises de acordo com o mencionado nesta licença e especificações constantes nos pontos seguintes. Todas as análises referentes ao controlo das emissões devem preferencialmente ser efectuadas por laboratórios acreditados. O operador deve assegurar o acesso permanente e em segurança aos pontos de amostragem e de monitorização. O equipamento de monitorização e de análise deve ser operado de modo a que a monitorização reflicta com precisão as emissões e as descargas, respeitando os respectivos programas de calibração e de manutenção. Página 8 de 26

9 2.2.1 Emissões para o ar Pontos de Emissão Existe na instalação uma fonte de emissão pontual, cuja característica se encontra descrita no Quadro 8. Quadro 8 - Caracterização das fontes de emissão pontual Código FF1 Equipamento Forno 2 Unidades/actividades contribuintes Cozedura Potência térmica instalada (equipamentos de combustão) 6000 kwt Regime de emissão Contínuo Altura total 1 (m) 29 Combustível consumido nos equipamentos de combustão Resíduos de biomassa e fuelóleo 1 Altura da chaminé, correspondente à distância, medida na vertical, entre o topo da chaminé e o solo. 2 Actualmente, a exaustão da caldeira do secador (desactivada) encontra-se estabelecida através desta fonte de emissão pontual. No que se refere à altura da chaminé da fonte de emissão pontual FF1, atendendo à natureza qualitativa e quantitativa dos efluentes emitidos e respectivos caudais mássicos associados, tendo em consideração os processos afectos a cada fonte, e atendendo também aos obstáculos existentes na sua envolvente, como forma de garantir a correcta dispersão dos efluentes, de acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril, e no procedimento de cálculo estabelecido através da Portaria n.º 263/2005, de 17 de Março, rectificada pela Declaração de Rectificação n.º 38/2005, de 16 de Maio, considera-se que a mesma não apresenta altura adequada à correcta dispersão dos poluentes, pelo que deverá ser alteada, a fim de dar cumprimento à referida legislação, garantindo a altura mínima especificada no Quadro 8. Deverá o operador garantir o alteamento da chaminé previamente ao reinício da laboração da actividade PCIP. Caso seja comprovadamente inviável, do ponto de vista técnico, mediante dificuldades de natureza construtiva ou impedimentos técnicos, ou do ponto de vista económico, o alteamento da chaminé afecta à fonte de emissão pontual FF1, deverão ser apresentados, à APA em 2 exemplares, no prazo de 3 meses após a data de emissão desta LA, os fundamentos considerados relevantes e respectivos elementos técnicos complementares de análise, com vista à aprovação de medidas alternativas. A chaminé da instalação deverá dar cumprimento às normas relativas à construção de chaminés de acordo com o disposto nos n. os 1 e 2 do art.º 32º do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril. A secção da chaminé onde se procede às amostragens encontra-se de acordo com o estabelecido na Norma Portuguesa NP 2167 (2007), relativa às condições a cumprir na Secção de amostragem e plataforma para chaminés ou condutas. Encontra-se associada à fonte de emissão pontual FF1 uma caldeira de calor, que possui no interior elementos de permuta e que actualmente está desactivada. A potência térmica nominal desta caldeira é de 582 kwt e o combustível utilizado era o fuelóleo. Dado o combustível fuelóleo não estar a ser consumido neste equipamento, deverá o operador proceder à selagem das condutas de abastecimento deste combustível à caldeira. Previamente à entrada em funcionamento deste equipamento, deverá o operador enviar à APA, com pelo menos 4 meses de antecedência, as condições preconizadas a implementar (caso aplicável) e o regime de exploração previsto associado a este equipamento e à respectiva fonte de emissão pontual, para análise e aditamento a esta LA. Caso se mantenha a exaustão dos efluentes gasosos através da fonte de emissão pontual FF1, deverá, em complemento, ser apresentado diagrama de blocos que caracterize os diversos contributos (gases de exaustão do forno e gases de exaustão da caldeira) encaminhados à chaminé identificada com o código FF1, com indicação dos respectivos: Página 9 de 26

10 caudais volumétricos (Nm 3 /h); caudais mássicos (kg/h), para todos os poluentes relevantes; percentagens de O 2, e; concentração (mg/nm 3 ), para todos os poluentes relevantes. LA n.º Ren. Subs. Ano Os valores apresentados, assim como a forma de cálculo dos valores estimados apresentados, deverão ser explicitados e devidamente fundamentados. O secador associado ao processo produtivo da actividade PCIP é alimentado exclusivamente com ar quente proveniente da zona de arrefecimento do forno e possui três chaminés. Existe na instalação um gerador de emergência com uma potência instalada de 275 kva alimentado a gasóleo para fornecimento de energia eléctrica, em caso de falha na rede de abastecimento à instalação Emissões difusas Existem ainda na instalação fontes de emissões difusas para o ar, nomeadamente no que diz respeito às operações de carga, descarga, transporte e armazenamento de matérias-primas e de resíduos de biomassa (empilhadores e pá carregadora) Monitorização O controlo da emissão de gases deverá ser efectuado de acordo com o especificado no Quadro 9 desta licença, não devendo nenhum parâmetro de emissão exceder os valores limite de emissão (VLE) aí mencionados. Quadro 9 Condições de monitorização da fonte FF1 (Forno de tijolo) Parâmetro (1, 2) VLE (mg/nm 3 ) (2, 3) Gama VEA às MTD (mg/nm 3 ) Frequência da monitorização Partículas vezes/ano (4) Parâmetro VLE (2) (mg/nm 3 ) Compostos orgânicos voláteis (COV) 200 (5) Compostos orgânicos voláteis não metânicos (COVNM) 110 Dióxido de enxofre (SO 2) 500 Óxidos de azoto (NO x), expressos em NO Compostos inorgânicos fluorados, expressos em F - 10 Compostos inorgânicos clorados, expressos em Cl - 30 Monóxido de Carbono (CO) - (1) VLE a cumprir até 31 de Dezembro de (2) Os VLE referem-se ao teor de O 2 de 18 %. Frequência da monitorização 2 vezes/ano (4) (3) Gama de valores de emissão associados (VEA) à aplicação das MTD, a analisar pelo operador no âmbito do previsto no ponto 6.1 desta LA, para aplicação após 31 de Dezembro de 2009 (ver ponto 6.1 da LA). (4) A monitorização deverá ser efectuada duas vezes em cada ano civil, com intervalo mínimo de 2 meses entre as medições. (5) Caso se verifiquem concentrações de compostos orgânicos voláteis compreendidas entre 100 a 150 mg/nm 3, nas emissões para o ar, dependendo das suas características, deverá ser equacionada a implementação de MTD no sentido de aproximar as concentrações para a gama de VEA à MTD (5 a 20 mg/nm 3, valor expresso em carbono total e relativo a um teor de O 2 de 18 %). O RAA deverá incluir análise às concentrações obtidas mediante o auto-controlo realizado, estabelecendo, caso necessário, um plano de acções a implementar. A amostragem deve ser representativa das condições de funcionamento normal da instalação e deverá ser efectuada, sempre que possível, à carga máxima. Dado a laboração da actividade PCIP se encontrar parada deverá o operador, previamente à entrada em funcionamento do forno, efectuar manutenção adequada ao referido equipamento, em particular aos queimadores do forno e às condutas de exaustão. No prazo de dois meses após o reinício da laboração, deverá ser enviado à APA, em dois exemplares, um relatório de medição pontual efectuada na fonte FF1 aos poluentes fixados no Quadro 9, de modo a verificar cumprimento dos VLE fixados no quadro mencionado, assim como ponto de situação relativo à implementação das medidas preconizadas para redução das emissões para o ar Página 10 de 26

11 nesta fonte e respectiva análise crítica. Caso se verifique incumprimento, deverá ser enviado à APA, em complemento, um plano de acções, devidamente calendarizado, que permita dar cumprimento aos VLE mediante a eventual implementação de MTD referidas no BREF CER, tendo em vista o cumprimento desses valores de uma forma consistente. Neste seguimento e após a implementação das acções previstas, deverá ser enviado à APA, em dois exemplares, no prazo limite de três meses após o envio dos elementos referidos anteriormente, novo relatório de medição pontual efectuado na fonte FF1, de modo a verificar cumprimento dos VLE. De acordo com o previsto no artigo 23º do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril a comunicação dos resultados da deverá ser efectuada à CCDR, até um máximo de 60 dias após a sua realização e de acordo com o estipulado no ponto 1 do Anexo II desta LA. Se for verificada alguma situação de incumprimento nas avaliações efectuadas devem ser de imediato adoptadas medidas correctivas adequadas, após as quais deverá ser efectuada uma nova avaliação da conformidade. Deve ainda ser cumprido o estipulado no ponto 4 (Prevenção e controlo de acidentes/gestão de situações de emergência). No que se refere aos equipamentos de monitorização das emissões para a atmosfera, os mesmos deverão ser submetidos a um controlo metrológico, com uma periodicidade anual, de acordo com o disposto no Art. 28º do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril. Uma cópia das fichas técnicas actualizadas da realização das operações de verificação/calibração com a indicação dos procedimentos utilizados para assegurar a rastreabilidade e exactidão dos resultados das medições, deverá ser integrada no RAA. Deverá ainda ser dado cumprimento, às disposições constantes no n.º 4 do art.º 23º e no n.º 3 do art.º 29º do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril Emissões de Águas Residuais e Pluviais Sistemas de drenagem Na instalação são geradas águas residuais domésticas e industriais, as quais são encaminhadas para tratamento através das respectivas redes de drenagem. No que se refere à rede de drenagem de águas residuais industriais, deverá o operador implementar as medidas preconizadas para cessação da utilização não autorizada do domínio hídrico, previamente ao reinício de actividade da linha de produção de vigas pré-esforçadas. Um exemplar dos elementos a enviar no RAA correspondente (ver ponto 6.2 desta LA) deverá ser enviado à ARH com o devido enquadramento. As águas residuais domésticas são provenientes dos sanitários, balneários e refeitório e as águas residuais industriais são provenientes das operações de lavagem das pistas e da central de betão associadas ao processo produtivo de vigas pré-esforçadas. O processo produtivo da actividade PCIP não gera águas residuais industriais. Perante existência de potenciais derrames, aquando do abastecimento de gasóleo, e na ausência de rede de drenagem que encaminhe águas pluviais potencialmente contaminadas com hidrocarbonetos para sistema de tratamento adequado, o abastecimento deste combustível, deverá ser realizado em locais existentes na instalação que possuam cobertura adequada, na medida em que é realizado através de um posto móvel. Não obstante, qualquer derrame ocorrido deverá ser adequadamente removido. A instalação não possui rede de drenagem de águas pluviais, existindo apenas tubos de queda nos edifícios existentes na instalação que permitem captar as águas pluviais dos telheiros Sistemas de tratamento As águas residuais domésticas são encaminhadas através da respectiva rede de drenagem para a linha de tratamento LT1, a qual integra uma fossa séptica estanque, com uma capacidade de 17 m 3. As águas residuais industriais provenientes da lavagem dos equipamentos são encaminhadas para a linha de tratamento LT2, sendo sujeitos a uma operação de decantação, através de três Página 11 de 26

12 tanques, com uma capacidade unitária de 33,6 m 3, instalados em série. O operador deverá garantir a estanquicidade dos tanques. Dado a linha de produção de vigas pré-esforçadas não se encontrar a laborar à data de emissão desta LA, não havendo reutilização da água contida nos tanques, deverá o operador garantir que, perante situação de pluviosidade, não ocorra descarga desta água residual em domínio hídrico. Para o efeito, estas águas residuais deverão ser encaminhadas para destino adequado. Encontra-se equacionado a implementação de melhorias na linha de tratamento LT2, as quais deverão ser introduzidas previamente ao reinício de actividade da linha de produção de vigas pré-esforçadas. Um exemplar dos elementos a enviar no RAA (ver ponto 6.2 desta LA) deverá ser enviado à ARH com o devido enquadramento Pontos de Emissão Os pontos de emissão de águas residuais e pluviais existentes na instalação encontram-se identificados no Quadro 10. Quadro 10 Pontos de emissão de águas residuais e pluviais Ponto de emissão Coordenadas (1) Tipo Origem Meio receptor M (m) P (m) ED Doméstica EH Sanitários, balneários e refeitório ETAR de Alhadas (2) Regime de descarga descontínuo EH EH EH EH Pluviais Escorrências da precipitação no pavimento, edifícios e vias de comunicação Linha de água pertencente à bacia hidrográfica do Mondego descontínuo EH (1) Coordenadas M e P, expressas em metros, lidas na correspondente carta militar à escala 1:25000, no sistema de projecção Transverse Mercator, Datum de Lisboa, tendo como origem das coordenadas o Ponto Fictício; (2) As águas residuais domésticas são recolhidas pelos serviços da Junta de Freguesia de Alhadas e encaminhadas para o tratamento através de camião cisterna. As águas residuais industriais tratadas são reutilizadas na sua totalidade para lavagem de das pistas e da central de betão associadas ao processo produtivo de vigas pré-esforçadas, pelo que não se registam descargas destas águas residuais no domínio hídrico. Deste modo, eventuais derrames decorrentes destas operações constituem situações de (potencial) emergência às quais se aplica o estipulado no ponto 4 desta LA (Gestão de situações de emergência) salientando-se, em particular, a necessidade da correcta adopção dos mecanismos necessários à retenção do derrame, para o seu posterior encaminhamento adequado. A notificação deverá ainda incluir a caracterização do derrame, a respectiva quantidade e referir o encaminhamento dado. No entanto, caso se verifique que, perante a implementação das medidas equacionadas na LT2 (ver ponto desta LA) e respectiva rede de drenagem (ver ponto desta LA), seja necessário a utilização do domínio hídrico, deverá o operador solicitar previamente o Título de Utilização de Domínio Hídrico (TURH) junto da ARH, nos termos do Decreto-Lei n.º 226- A/2007, de 31 de Maio. Por outro lado, as lamas resultantes, recolhidas do primeiro tanque, são valorizadas no processo produtivo da actividade PCIP (ver ponto desta LA) Ruído Na medida em que foram implementadas medidas para a redução do ruído emitido na instalação, deverá o operador efectuar as medições de ruído para verificação do n.º 1 do art. 13.º do Regulamento Geral do Ruído (RGR), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro, devendo dar cumprimento ao n.º 4 do art. 11.º desse Regulamento. Página 12 de 26

13 Caso seja necessária a implementação de medidas de minimização, deverá posteriormente ser efectuada nova caracterização de ruído, de forma a verificar o cumprimento dos critérios de incomodidade e de exposição máxima. Após garantia do cumprimento do critério de exposição máxima e do critério de incomodidade (período diurno, período do entardecer e período nocturno, se aplicável), as medições de ruído deverão ser repetidas sempre que ocorram alterações na instalação que possam ter implicações ao nível do ruído ou, se estas não tiverem lugar, com uma periodicidade máxima de 5 anos. As campanhas de monitorização, as medições e a apresentação dos resultados deverão cumprir os procedimentos constantes na Norma NP :1996, ou versão actualizada correspondente, assim como as directrizes do IPAC, disponíveis na página da internet em que fazem parte integrante da Circular Clientes n.º 2/2007 Critérios de acreditação transitórios relativos a representatividade das amostragens de acordo com o Decreto-Lei nº 9/2007. Caso se verifique impossibilidade de parar a actividade de produção da instalação para a medição dos níveis de ruído residual, deverá o operador proceder de acordo com disposto no n.º 6 do Art.º 13, do RGR. Neste seguimento, deverá ser incluído no 1.º RAA cópia da aprovação da CCDR da metodologia para medição do ruído residual. A gestão dos equipamentos utilizados na actividade deve ser efectuada tendo em atenção a necessidade de controlar o ruído, particularmente através da utilização de equipamentos que, sempre que aplicável, se encontrem de acordo com o Regulamento das Emissões Sonoras para o Ambiente do Equipamento para Utilização no Exterior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 221/2006, de 8 de Novembro. 2.3 Resíduos e Monitorização Operações de Gestão de Resíduos Inerente à actividade de produção de produtos cerâmicos, realizada na instalação, e em condições do normal funcionamento desta actividade, ocorre por valorização material a incorporação no processo produtivo de resíduos não perigosos, gerados na instalação. A instalação fica autorizada a proceder à valorização material ( R5 - Reciclagem/recuperação de outras matérias inorgânicas, de acordo com o Anexo III da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março), do resíduo não perigoso classificado com o código LER (resíduos de betão e de lamas de betão), de acordo com o Anexo I da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março. As operações de gestão de resíduos são realizadas sob a direcção de um responsável técnico, o qual deve deter as habilitações profissionais adequadas para o efeito, nos termos do n.º 3 do art.º 20º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro. A alteração do técnico responsável, pela operação de gestão de resíduos que compreende a valorização material no processo produtivo, deverá ser comunicada à APA. A instalação realiza ainda as operações de gestão de resíduos R5 e R9, de acordo com o Anexo III da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março, através, respectivamente, da reparação de paletes e da valorização interna não energética de óleos usados, autorizadas mediante o Alvará n.º 2/2009/CCDR, emitido a e válido até Armazenamento temporário O armazenamento temporário dos resíduos produzidos na instalação, e que aguardam encaminhamento para destino final, deverá ser sempre efectuado em locais destinados a esse efeito (parques/ zonas de armazenamento de resíduos), operados de forma a impedir a ocorrência de qualquer derrame ou fuga, evitando situações de potencial contaminação do solo e/ou da água. Assim, estas áreas deverão apresentar piso impermeabilizado bem como, em função do mais adequado em cada caso específico, serem cobertas, equipadas com bacia de retenção e/ou com rede de drenagem com encaminhamento adequado. Neste armazenamento temporário devem igualmente ser respeitadas as condições de segurança relativas às características que conferem perigosidade ao(s) resíduo(s), de forma a não provocar qualquer dano para o ambiente nem para a saúde humana, designadamente por meio de incêndio ou explosão. Página 13 de 26

14 No acondicionamento dos resíduos deverão ser utilizados contentores, outras embalagens de elevada resistência, ou, nos casos em que a taxa de produção de resíduos o não permita, bigbags. Deverá também ser dada especial atenção à resistência, estado de conservação e capacidade de contenção das embalagens, bem como atender aos eventuais problemas associados ao empilhamento desadequado dessas embalagens. Em particular, salienta-se que se forem criadas pilhas de embalagens, estas deverão ser arrumadas de forma a permitir a circulação entre si e em relação às paredes da área de armazenamento. Deverá ser também assegurada a adequada ventilação dos diferentes locais de armazenamento temporário de resíduos, salientando-se ainda a necessidade do acondicionamento de resíduos permitir, em qualquer altura, a detecção de derrames ou fugas. Adicionalmente, os resíduos produzidos deverão ser armazenados tendo em consideração a respectiva classificação em termos dos códigos da Lista Europeia de Resíduos LER (Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março), as suas características físicas e químicas, bem como as características que lhe conferem perigosidade. Os dispositivos de armazenamento deverão permitir a fácil identificação dos resíduos acondicionados, mediante rótulo indelével onde conste a identificação dos resíduos em causa de acordo com os códigos LER, o local de produção e, sempre que possível/aplicável, a indicação de nível de quantidade, das características que lhes conferem perigosidade e da respectiva classe de perigosidade associada. Os resíduos produzidos na instalação são temporariamente armazenados nos parques de armazenagem de resíduos identificados no Quadro 11. Quadro 11 Parques/zonas de armazenamento temporário de resíduos gerados na instalação Código Área (m 2 ) Total Coberta Impermeabilizada Vedado Sistemas de drenagem Bacia de retenção PA N N N Resíduos armazenados Filtros de óleo e absorventes PA2 0,8 0,8 0,8 N N N Baterias PA N N N Sucata PA4 4,2 4,2 4,2 N N N Papel e cartão plástico PA N N N Madeira PA N N N Pneus PA7 32,3 32,3 32,3 N N N Caco cru/ caco cozido PA8 1 3,225 3,225 3,225 N N N Óleos usados PA9 32,34 32,34 32,34 N N N 1 Tanque destinado à valorização interna não energética de óleos usados. Lamas de betão (três tanques) A armazenagem de resíduos no próprio local de produção por período superior a um ano, carece de licença a emitir pela entidade competente, nos termos do previsto na alínea b) do n.º 1 do Art.º 32º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro. Caso esta situação venha a ser aplicável à instalação, no RAA respectivo deverá ser efectuado ponto de situação deste licenciamento específico, com apresentação dos devidos elementos comprovativos. Os subprodutos que não sejam reincorporados no processo produtivo possuem enquadramento como resíduos, sendo-lhes aplicável o equacionado neste ponto da LA (2.3). Na medida em que a actividade PCIP não se encontra em laboração, os cacos cozidos armazenados na instalação deverão ser encaminhados para operadores de gestão de resíduos autorizados Transporte Em matéria de transporte de resíduos, e até à publicação da Portaria prevista no Art. 21º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, este apenas pode ser realizado pelas entidades definidas no n.º 2 da Portaria n.º 335/97, de 16 de Maio, e de acordo com as condições aí estabelecidas. A este propósito salienta-se a necessidade de utilização das guias de acompanhamento dos resíduos, aprovadas na referida Portaria, que consistem nos modelos Página 14 de 26

15 exclusivos da Imprensa Nacional - Casa da Moeda (INCM) n.º 1428, para os resíduos em geral. O transporte de resíduos abrangidos pelos critérios de classificação de mercadorias perigosas deve ainda obedecer ao Regulamento de Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 267-A/2003, de 27 de Outubro. A transferência de resíduos para fora do território nacional, deverá ser efectuada em cumprimento da legislação em vigor em matéria de movimento transfronteiriço de resíduos, nomeadamente o Regulamento n.º 1013/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de Junho, na sua actual redacção, e o Decreto-Lei n.º 45/2008, de 11 de Março. Especificamente para o transporte de óleos usados, o operador terá de dar cumprimento às disposições aplicáveis constantes do Decreto-Lei n.º 153/2003, de 11 de Julho, relativo à gestão de óleos novos e óleos usados e da Portaria n.º 1028/92, de 5 de Novembro, que estabelece as normas de segurança e identificação para o transporte de óleos usados Controlo Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, deverá ser assegurado que os resíduos resultantes da unidade, incluindo os resíduos equiparados a urbanos das actividades administrativas, sejam encaminhados para operadores devidamente legalizados para o efeito, devendo ser privilegiadas as opções de reciclagem e outras formas de valorização e o princípio da proximidade e auto-suficiência a nível nacional. Deverá também o operador proceder à separação dos resíduos na origem de forma a promover a sua valorização por fluxos ou fileiras, conforme previsto no n.º 3 do art.º 7.º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro. Deverá o operador encontrar-se inscrito no Sistema Integrado de Registo Electrónico de Resíduos (SIRER), actualmente congregado no Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente (SIR-APA), de acordo com a Portaria n.º 249-B/2008, de 31 de Março, e efectuar o preenchimento, por via electrónica, dos mapas de registo referentes aos resíduos recepcionados (resíduos de biomassa), produzidos e valorizados na instalação, até 31 de Março do ano seguinte àquele a que se reportam os dados. Dado a instalação colocar produtos embalados no mercado, encontra-se abrangida pelo disposto nos pontos 4 a 6 do art.º 4º e art.º 5º do Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de Dezembro, com as alterações dadas pelo Decreto-Lei n.º 162/2000, de 27 de Julho, relativo à gestão de embalagens e resíduos de embalagem, cujas normas de funcionamento e regulamentação são as constantes do referido Decreto-Lei e da Portaria n.º 29-B/98, de 15 de Janeiro, tendo aderido ao Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE) através do contrato EMB/ , estabelecido com a Sociedade Ponto Verde. 3 MTD Utilizadas e Medidas a Implementar 3.1 MTD implementadas O funcionamento da actividade prevê, de acordo com o projecto apresentado pelo operador, a aplicação de algumas das técnicas identificadas como Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) estabelecidas no Documento de Referência no âmbito PCIP para aplicação sectorial, Reference Document on Best Available Techniques in Ceramic Manufacturing Industry BREF CER, 30 de Agosto de 2007 (JOC 202), disponível em as quais se encontram identificadas no Quadro 12. Documento de referência Reference Document on Best Available Techniques in Ceramic Manufacturing Industry BREF CER Quadro 12 MTD implementadas na instalação MTD utilizadas Recuperação do ar quente da zona de arrefecimento do forno; Reincorporação no processo produtivo de cacos verdes, cacos secos e cacos cozidos; Optimização do processo. Página 15 de 26

16 3.2 Medidas a implementar LA n.º Ren. Subs. Ano No que se refere à utilização de Melhores Técnicas Disponíveis transversais deverão ser analisados os seguintes documentos, já disponíveis em Reference Document on the General Principles of Monitoring, Comissão Europeia (JOC 170, de 19 de Julho de 2003); Reference Document on Best Available Techniques on Emissions from Storage BREF ESB, Comissão Europeia (JOC 253, de 19 de Outubro de 2006); Reference Document on Energy Efficiency Techniques BREF ENE, Comissão Europeia (JOC 41, de 19 de Fevereiro de 2009). O operador deverá criar mecanismos de acompanhamento dos processos de elaboração e revisão dos BREF aplicáveis à instalação, de forma a garantir a adopção pela instalação das MTD a estabelecer nesse âmbito. A adopção das técnicas consideradas MTD pelos Documentos de Referência, que sejam adequadas à instalação e para as quais os elementos de projecto não evidenciam a sua utilização, deverá ser sistematizada no PDA. Ainda no âmbito da avaliação das MTD a adoptar deverá o operador equacionar também a implementação na instalação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), incluindo no PDA a análise a efectuar sobre esta matéria. Especificamente no que se refere ao BREF CER, com vista a demonstrar de uma forma completa e detalhada a situação da instalação face às MTD preconizadas neste documento, e respectivos valores de emissão associados (VEA), deverá o operador demonstrar, no âmbito do PDA (ponto 6.1 desta LA), que as emissões da instalação se encontram dentro da gama do VEA à implementação das MTD, constante dos Quadro 9 desta licença, após 31 de Dezembro de Assim, da gama de VEA indicada no quadro mencionado deverá ser dada indicação dos valores de emissão a que a instalação se propõe após 31 de Dezembro de 2009, e; caso necessário, ser apresentada fundamentação técnica para a eventual divergência de metas de desempenho da instalação face ao VEA às MTD do BREF CER, devendo nessa situação ser ainda apresentado um plano de acções que permita evidenciar a aproximação aos VEA referidos no BREF. 4 Prevenção e controlo de acidentes/gestão de situações de emergência O operador deve declarar uma situação de (potencial) emergência sempre que ocorra uma situação identificada no Quadro 13. Quadro 13 Situações de (potencial) emergência qualquer falha técnica detectada nos equipamentos de produção ou nos sistemas de redução da poluição, passível de se traduzir numa potencial emergência qualquer disfunção ou avaria dos equipamentos de controlo ou de monitorização, passíveis de conduzir a perdas de controlo dos sistemas de redução da poluição qualquer falha técnica detectada nos sistemas de impermeabilização, drenagem, retenção ou redução/tratamento de emissões existentes na instalação qualquer outra libertação não programada para a atmosfera, água, solo ou colector de terceiros, por outras causas, nomeadamente falha humana e/ou causas externas à instalação (de origem natural ou humana) qualquer registo de emissão que não cumpra com os requisitos desta licença Em caso de ocorrência de qualquer situação de (potencial) emergência, o operador deve notificar a APA, a Inspecção Geral do Ambiente e Ordenamento do Território (IGAOT) e a EC desse facto, por fax, tão rapidamente quanto possível e no prazo máximo de 24 horas após a ocorrência. A notificação deve incluir a data e a hora da ocorrência, a identificação da sua origem, os períodos de ocorrência, os detalhes das circunstâncias que a ocasionaram (causas iniciadoras e mecanismos de afectação) e as medidas adoptadas para minimizar as emissões e evitar a sua repetição, assim como, sempre que aplicável, as emissões excepcionais. Neste Página 16 de 26

17 caso, se considerado necessário, a APA notificará o operador via fax do plano de monitorização e/ou outras medidas a cumprir durante o período em que a situação se mantiver. O operador enviará à APA, num prazo de 15 dias após a ocorrência, um relatório onde conste os aspectos identificados no Quadro 14. Quadro 14 Informação a contemplar no relatório a declarar situações de (potencial) emergência Factos que determinaram as razões da ocorrência da emergência (causas iniciadoras e mecanismos de afectação) Caracterização (qualitativa e quantitativa) do risco associado à situação de emergência Plano de acções para corrigir a não conformidade com requisito específico Acções preventivas implementadas de imediato e outras acções previstas implementar, correspondentes à situação/nível de risco encontrado No caso de se verificar que o procedimento de resposta a emergências não é adequado, este deverá ser revisto e submetido a aprovação da APA, em dois exemplares, num prazo de 3 meses, após notificação escrita. 5 Gestão de informação/registos, documentação e formação O operador deve proceder de acordo com o definido no Quadro 15. Quadro 15 Procedimentos a adoptar pelo operador Registar todas as amostragens, análises, medições e exames, realizados de acordo com os requisitos desta licença Registar todas as ocorrências que afectem o normal funcionamento da exploração da actividade e que possam criar um risco ambiental Elaborar por escrito todas as instruções relativas à exploração, para todo o pessoal cujas tarefas estejam relacionadas com esta licença, de forma a transmitir conhecimento da importância das tarefas e das responsabilidades de cada pessoa para dar cumprimento à licença ambiental e suas actualizações. O operador deve ainda manter procedimentos que concedam formação adequada a todo o pessoal cujas tarefas estejam relacionadas com esta licença Registar todas as queixas de natureza ambiental que se relacionem com a exploração da actividade, devendo ser guardado o registo da resposta a cada queixa. Relativamente às queixas mencionadas no Quadro 15, o operador deve enviar um relatório à APA no mês seguinte à existência da queixa, o qual deve integrar a informação, com detalhe, indicada no Quadro 16. Quadro 16 Informação a incluir no relatório referente às queixas Data e hora Natureza da queixa Nome do queixoso Motivos que deram origem à queixa Medidas e acções desencadeadas Os relatórios de todos os registos, amostragens, análises, medições e exames devem ser verificados e assinados pelo Técnico Responsável da instalação, e mantidos organizados em sistema de arquivo devidamente actualizado. Todos os relatórios devem ser conservados na instalação por um período não inferior a 5 anos e devem ser disponibilizados para inspecção sempre que necessário. 6 Relatórios 6.1 Plano de Desempenho Ambiental O operador deve estabelecer e manter um PDA que integre todas as exigências desta licença e as acções de melhoria ambiental a introduzir de acordo com estratégias nacionais de política do Ambiente e MTD aprovadas ou a aprovar para o BREF referente ao sector de actividade PCIP da instalação, bem como outros BREF relacionados, com o objectivo de minimizar ou, quando possível, eliminar os efeitos adversos no Ambiente. Adicionalmente, deverá também Página 17 de 26

18 evidenciar as acções a tomar no âmbito do referido em pontos anteriores desta LA, nomeadamente no que se refere a: Apresentação de calendarização das obras realizadas à linha de tratamento LT2; Apresentação de calendarização relativa ao alteamento da chaminé afecta à fonte de emissão pontual FF1; Apresentação de calendarização quanto ao encaminhamento de cacos cozidos para operador devidamente licenciado; Indicação de um valor dentro da gama de VEA do BREF CER, no que respeita aos poluentes partículas e dióxido de enxofre da fonte pontual FF1 (ver ponto da LA). Apresentação, em função do aplicável, no decurso da avaliação referida no ponto anterior, de: plano de acções no sentido da melhoria do desempenho da instalação, que permita a aproximação aos valores de emissão associados (VEA) às MTD referidos no BREF CER, evidenciando garantia da instalação conseguir, de uma forma consistente, o cumprimento desses valores; identificação de eventuais dificuldades devidamente fundamentadas, de operação ou outras, que limitem o desempenho das técnicas implementadas ou a implementar, bem como apresentação das justificações técnicas e/ou económicas inerentes às especificidades dos processos desenvolvidos na instalação, que justifiquem a eventual impossibilidade dos VEA serem atingidos com fundamentação adequada. Para eventuais técnicas referidas nos BREF mas não aplicáveis à instalação, deverá ainda o operador apresentar a fundamentação desse facto, tomando por base nomeadamente as especificidades técnicas dos processos desenvolvidos. O PDA incluirá a calendarização das acções a que se propõe, para um período máximo de 5 anos, clarificando as etapas e todos os procedimentos que especifiquem como prevê o operador alcançar os objectivos e metas de desempenho ambiental para todos os níveis relevantes, nomeadamente os aspectos decorrentes dos Documentos de Referência sobre MTD. Por objectivo deve ainda incluir: a) os meios para as alcançar; b) o prazo para a sua execução; c) critérios/métodos de verificação da sua implementação. O PDA deve ser apresentado à APA até 11 de Dezembro de 2009, para aprovação. 6.2 Relatório Ambiental Anual O operador deve enviar à APA, dois exemplares do RAA, que reúna os elementos demonstrativos do cumprimento desta licença, incluindo os sucessos alcançados e dificuldades encontradas para atingir as metas acordadas. O RAA deverá reportar-se ao ano civil anterior e dar entrada na APA até 15 de Abril do ano seguinte. O 1.º RAA será referente ao ano de 2009 e deverá ser entregue até dia 15 de Abril de O RAA deverá ser organizado da forma evidenciada no Quadro 17. Quadro 17 Estrutura do RAA Âmbito Ponto de situação relativamente às condições de operação Ponto de situação relativamente à gestão de recursos (água, energia e matérias primas) Ponto de situação relativamente aos sistemas de drenagem, tratamento e controlo e pontos de emissão (quando aplicável) Ponto de situação relativamente à monitorização e cumprimento dos Valores Limite de Emissão (VLE) associados a esta licença, com apresentação da informação de forma sistematizada e ilustração gráfica da evolução dos resultados das monitorizações efectuadas Síntese das emergências verificadas no último ano, e subsequentes acções correctivas implementadas Página 18 de 26

19 Síntese de reclamações apresentadas Ponto de situação relativamente à execução das metas do PDA, previstas para esse ano Sempre que possível os dados deverão ser apresentados na forma de quadros, acompanhadas de ilustração gráfica. Perante o envio de cópias de relatórios de ensaio e monitorizações, os mesmos deverão ser apresentados em anexo ao RAA, devidamente identificados. Sempre que se registem desvios aos normais consumos e/ou emissões por parte da actividade PCIP desenvolvida na instalação e que não se enquadrem no âmbito do ponto 5 desta LA, deverá ser incluída, no respectivo ponto do RAA, análise devidamente fundamentada. Adicionalmente, e no âmbito das diferentes secções da LA, o RAA deverá incluir a informação seguidamente sistematizada, sem prejuízo da integração, dos elementos identificados noutros pontos desta LA. Condições operacionais de exploração (ver Ponto 2 desta LA) No RAA, deverão ser incluídos relatórios síntese dos procedimentos adoptados para as operações de manutenção e limpeza dos equipamentos que integram o processo produtivo da actividade PCIP, com indicação de data(s) ou período(s) em que ocorreram e do encaminhamento dado aos subprodutos e/ou resíduos gerados. Matérias-primas e produtos (ver Ponto desta LA) O RAA a elaborar pelo operador deverá incluir uma síntese do tipo e quantidades mensais e anuais de matérias-primas e de subprodutos, gerados e utilizados no processo produtivo. Deverá ser explicitada a forma de determinação dos valores apresentados. O RAA deverá ainda incluir um relatório síntese do volume de produção mensal e anual efectivado por tipo de produto (expresso em tonelada de produto/mês e em tonelada de produto/ano), assim como o número de dias de laboração, através da devida calendarização. Águas de abastecimento (ver Ponto desta LA) No RAA devem ser incluídos relatórios síntese compreendendo: volume consumido da rede de abastecimento pública; informação quanto ao período de funcionamento anual da captação; volume extraído na captação de água (em m 3 /mês), explicitando a forma de determinação dos valores apresentados; volume de água captada consumida no processo produtivo da actividade PCIP (m 3 /mês), mediante leituras do respectivo contador, incluindo também, sempre que possível e explicitando a forma de determinação dos valores apresentados, discriminação dos consumos em função da actividade (moinho de galgas; fieira; entre outros); consumo específico mensal de água utilizada no processo produtivo da actividade PCIP (em m 3 de água consumida/tonelada produto acabado), explicitando a forma de determinação dos valores apresentados. Energia (ver Ponto desta LA) No RAA a elaborar pelo operador deverão ser incluídos relatórios síntese compreendendo: consumo energético mensal e anual da instalação, assim como dos consumos relativos ao processo produtivo da actividade PCIP, para as diferentes formas de energia utilizadas na instalação, em TEP; consumo específico mensal de energia referente ao processo produtivo da actividade PCIP (em MWh de electricidade e em toneladas de combustível consumido por tonelada de produto acabado). Deverá ainda ser explicitada a forma de cálculo dos valores apresentados. Um relatório síntese dos registos com informação sobre a origem dos resíduos recebidos, a sua quantidade e classificação segundo a Lista Europeia de Resíduos (Anexo I da Portaria Página 19 de 26

20 n.º 209/2004, de 3 de Março), incluindo das cargas recusadas, deve ser integrado como parte do RAA. Não estando prevista a utilização futura do posto de abastecimento de gasóleo, caso o operador equacione a oportunidade de efectuar o desmantelamento deste equipamento, deverá incluir no RAA correspondente a calendarização do desmantelamento e destino previsto. Em cada RAA deverá ser apresentado ponto de situação actualizado relativamente a este aspecto. Emissões (ver Ponto 2.2 desta LA) Devendo o operador efectuar a exploração e manutenção adequadas dos sistemas de retenção, drenagem, tratamento e controlo de emissões existentes na instalação, de modo a permitir mantê-los a um nível de eficiência elevado, reduzindo os respectivos períodos de indisponibilidade ao tempo mínimo possível, o Relatório Ambiental Anual (RAA) deverá incluir a explicitação do plano de manutenção efectuado aos sistemas instalados, incluindo indicação sobre a periodicidade das operações realizadas e detalhe dos respectivos procedimentos. Adicionalmente no RAA deverá ser também dada indicação, relativamente ao ano civil anterior, do número de horas correspondente a situações de funcionamento deficiente ou avaria nos sistemas/equipamentos de retenção, drenagem, tratamento e controlo de emissões para os diferentes meios. Pontos de emissão para o ar (ver Ponto desta LA) No RAA correspondente deverá ser apresentado ponto de situação relativo à altura da chaminé afecta à fonte pontual FF1, cuja chaminé requer alteamento, incluindo memória descritiva das obras realizadas, bem como justificação das soluções preconizadas, desenho técnico final da chaminé e registo fotográfico antes e após intervenção. De modo a determinar se o secador constitui fonte de emissão pontual deverá ser incluído no RAA relativo ao ano de reinício da actividade PCIP, uma campanha de monitorização, de acordo com o artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril, realizada nas chaminés que avalie as emissões de partículas provenientes deste equipamento. Neste seguimento, poderá ser realizado aditamento à presente LA. No 1.º RAA deverá ser apresentado esquema, a escala adequada, com indicação do local onde se procedeu à selagem da conduta de abastecimento de gasóleo à caldeira, acompanhado de registo fotográfico antes e após a intervenção. Monitorização das emissões para o ar (ver Ponto desta LA) Um relatório síntese das emissões para o ar deve ser integrado como parte do RAA contendo a seguinte informação: cópia dos relatórios da campanha de monitorização anual, realizada de acordo com o n.º 1 do artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril, das emissões para o ar provenientes da fonte pontual FF1; indicação do número de horas de funcionamento anual da fonte de emissão para o ar FF1; registo actualizado do número de horas de funcionamento e consumo de combustível anual do gerador de emergência; para cada parâmetro monitorizado este relatório deverá ainda apresentar: a. os valores de concentração medidos, os caudais mássicos e a respectiva carga poluente (expressa em ton ou kg/ano) b. indicação das emissões específicas expressas em massa (kg de poluente / tonelada de produto acabado); metodologia seguida para o cálculo de todos os valores apresentados. Página 20 de 26

21 Sistemas de drenagem de águas residuais (ver Ponto desta LA) LA n.º Ren. Subs. Ano No que se refere à alteração a introduzir na rede de drenagem de águas residuais industriais, deverá ser incluída, no RAA correspondente, memória descritiva do projecto de execução, contemplando os cálculos de dimensionamento e das obras realizadas, devidamente calendarizada, assim como registos fotográficos antes e após a intervenção. No 1.º RAA deverá ser incluída planta, a escala adequada, com indicação dos locais adoptados para o abastecimento de gasóleo através de posto móvel. Relatórios síntese com a descriminação do procedimento adoptado para a recolha de eventuais derrames ocorridos no decurso do desenvolvimento desta actividade, deverão ser incluídos no RAA e contemplar classificação, segunda a Lista Europeia de Resíduos (Anexo I da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março), e quantificação dos resíduos gerados. Sistemas de tratamento de águas residuais industriais (ver Ponto desta LA) No que se refere ao encaminhamento das águas residuais industriais contidas nos tanques da LT2 para destino adequado, deverá ser apresentado, no 1.º RAA, documento comprovativo com indicação da quantidade e do encaminhamento dado às mesmas. No que se refere à alteração a introduzir na linha de tratamento de águas residuais industriais, LT2, deverá ser incluída, no RAA correspondente, memória descritiva do projecto de execução, contemplando os cálculos de dimensionamento e das obras realizadas, devidamente calendarizada, assim como registos fotográficos antes e após a intervenção. Pontos de emissão de águas residuais (ver Ponto desta LA) O operador deverá incluir no RAA informação sobre a frequência de recolha das águas residuais da fossa séptica estanque (LT1). Quando ocorrer limpeza deste equipamento deverá ser incluído no RAA documento comprovativo da limpeza, descrição do processo, quantificação dos volumes de efluentes removidos e destino final. No RAA correspondente, deverá ser apresentado cópia do pedido de TURH, caso aplicável, ou justificação fundamentada que demonstre garantir a inexistência de descarga de águas residuais industriais no domínio hídrico. Um relatório síntese das emissões para a água deve ser integrado como parte do RAA, contendo a seguinte informação: estimativa devidamente justificada dos volumes mensais e anuais de descarga de águas residuais domésticas (m 3 de água descarregada); estimativa devidamente justificada dos volumes mensais e anuais de águas residuais industriais geradas e reutilizadas (m 3 de água descarregada); metodologia seguida para o cálculo de todos os valores apresentados. Ruído (ver ponto desta LA) No RAA relativo ao ano em que seja retomada a laboração da actividade PCIP, deverá ser incluída: Cópia do estudo de avaliação de ruído realizado; Planta a escala adequada e devidamente legendada evidenciando a área de inserção da instalação e contendo a identificação dos vários receptores sensíveis com maior exposição ao ruído proveniente do funcionamento da instalação, num raio mínimo de 1 km. Na planta a apresentar deverá igualmente ser efectuada a identificação dos pontos onde foram realizadas as medições de ruído; Caso em algum dos pontos de avaliação se verifique incumprimento de qualquer dos critérios acima referidos, o relatório a apresentar deverá igualmente incluir avaliação sobre as medidas necessárias a implementar de acordo com o n.º 2 do art. 13.º do RGR, e sua calendarização. Caso sejam implementadas medidas de minimização, deverão ser incluídos no RAA relatórios síntese destas novas avaliações, assim como cópia do respectivo estudo de ruído. Página 21 de 26

22 Por outro lado, caso ocorram alterações na instalação que possam ter implicações ao nível do ruído ou, se estas não tiverem lugar, com uma periodicidade máxima de 5 anos, o respectivo RAA deverá incluir relatórios síntese dos resultados das monitorizações efectuadas. Operações de Gestão de Resíduos (ver ponto desta LA) No RAA deverão ser incluídos relatórios síntese relativos às operações de gestão de resíduos desenvolvidas na instalação, devendo incluir por operação desenvolvida, a indicação dos códigos LER e respectivas quantidades de resíduos valorizados na instalação. Controlo de resíduos (ver pontos 2.3.2, e desta LA) No RAA deve ser incluída cópia do Certificado Ponto Verde de Embalador/Importador relativo ao ano em reporte. No RAA, deverão ser incluídos relatórios síntese, com informação dos subprodutos não valorizados no processo produtivo e encaminhados enquanto resíduos. Um relatório síntese dos registos com a seguinte informação deve ser integrado como parte do RAA: a quantidade e o tipo de resíduos produzidos na instalação, segundo a classificação da Lista Europeia de Resíduos (Anexo I da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março), bem como o período de armazenamento a que o mesmo é sujeito na instalação; destino dos resíduos, incluindo informação sobre a operação de valorização / eliminação a que os mesmo irão ser sujeitos. Melhores Técnicas Disponíveis (ver ponto 3.2 desta LA) No RAA deverá constar um relatório síntese dos resultados da aplicação das acções sistematizadas no PDA, com vista a evidenciar a aproximação às MTD e VEA, referidos nos BREF aplicáveis. Prevenção e controlo de acidentes/gestão de situações de emergência (ver ponto 4 desta LA) Um relatório síntese dos acontecimentos, respectivas consequências e acções correctivas, deve ser integrado como parte do Relatório Ambiental Anual (RAA). Gestão de informação/registos, documentação e formação (ver ponto 5 desta LA) Uma síntese do número e da natureza das queixas recebidas deve ser incluída no Relatório Ambiental Anual (RAA). Plano de desempenho ambiental (ver ponto 6.1 desta LA) Um relatório síntese da execução das acções previstas no PDA deve ser integrado como parte do RAA correspondente. 6.3 PRTR Registo Europeu de Emissões e Transferências de Poluentes O operador deverá elaborar um relatório de emissões anual, segundo modelo e procedimentos definidos pela APA em concordância com o estabelecido no Decreto-Lei n.º 127/2008, de 21 de Julho (Diploma PRTR), e com o Regulamento n.º 166/2006, de 18 de Janeiro referente ao Registo Europeu de Emissões e Transferências de Poluentes (Regulamento PRTR). Este relatório deverá incluir a quantidade de resíduos perigosos e não-perigosos transferida para fora da instalação e ainda, para cada poluente PRTR: Os valores de emissão (medidos, calculados ou estimados) das águas residuais destinadas a tratamento fora da instalação, e; Os valores de emissão (medidos, calculados ou estimados) de fontes (pontuais e difusas) para o ar, água e solo. A respeito das emissões para o ar, o relatório de emissões anuais (PRTR), em conformidade com o Regulamento PRTR, deverá contemplar a quantidade de emissões (kg/ano) dos Página 22 de 26

23 poluentes PRTR provenientes da fonte de emissão pontual FF1 que, embora não se encontrem indicados no Quadro 9, estejam identificados no anexo II do Diploma PRTR. Na elaboração deste relatório deverá ainda o operador tomar atenção às disposições constantes dos artigos 4º, 5º e 6º do Diploma PRTR e demais directrizes disponibilizadas no site da APA na internet. 7 Encerramento e desmantelamento/desactivação definitiva Deverá ser elaborado um Plano de Desactivação da instalação ou de partes desta a apresentar à APA, para aprovação, com o objectivo de adoptar as medidas necessárias, na fase de desactivação definitiva parcial ou total da instalação, destinadas a evitar qualquer risco de poluição e a repor o local da exploração em estado ambientalmente satisfatório e compatível com o futuro uso previsto para o local desactivado. Este plano deverá ser apresentado com a brevidade que seja possível tendo em consideração o planeamento da gestão que o operador prevê para a sua instalação. A paragem de laboração da instalação ou de partes desta deve ser efectuada de forma segura tanto para a saúde humana como para o ambiente em todas as suas componentes/descritores, eliminado focos de potenciais emergências a este níveis. Após a paragem, o desmantelamento de equipamentos, demolição de estruturas e outras acções integradas no encerramento definitivo só deverá ocorrer após a aprovação do plano de desactivação. O plano de desactivação deverá conter no mínimo os elementos evidenciados no Quadro 18 Quadro 18 Itens a incluir no Plano de Desactivação Âmbito do plano Critérios que definem o sucesso da desactivação da actividade ou de parte dela, de modo a assegurarem um impacte mínimo no ambiente Programa para alcançar aqueles critérios, que inclua os testes de verificação Plano de recuperação paisagística do local, quando aplicável Após o encerramento definitivo o operador deverá entregar à APA, um relatório de conclusão do plano, para aprovação. No caso da desactivação e desmantelamento de partes da instalação e/ou de equipamentos isolados e/ou de menor relevância, o respectivo destino previsto e a calendarização das acções a realizar deverão ser incluídos no Relatório Ambiental Anual (RAA) correspondente. Em cada caso concreto, e em função da especificidade do equipamento em causa, deverá ser também apresentada no RAA evidência de se encontrarem tomadas as devidas medidas com vista à minimização dos potenciais impactes ambientais mais relevantes decorrentes da acção isolada de desactivação ou desmantelamento em causa. Página 23 de 26

24 Abreviaturas ARH Administração de Região Hidrográfica APA Agência Portuguesa do Ambiente BREF Reference Document CAE Código das Actividades Económicas CCDR Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional EC Entidade Coordenadora IGAOT Inspecção-Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território INCM Imprensa Nacional - Casa da Moeda IPAC Instituto Português de Acreditação JOC Jornal Oficial da Comunidade LA Licença Ambiental LER Lista Europeia de Resíduos MTD Melhores Técnicas Disponíveis NIPC Número de Identificação de Pessoa Colectiva OGR Operador de Gestão de Resíduos PCB Policlorobifenilos PDA Plano de Desempenho Ambiental PCIP Prevenção e Controlo Integrados da Poluição RAA Relatório Ambiental Anual RGR Regulamento Geral do Ruído SGA Sistema de Gestão Ambiental SIGRE Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens SIRAPA Sistema Integrado de Resisto da Agência Portuguesa do Ambiente SGCIE Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia TEGEE Título de Emissões de Gases com Efeito de Estufa Tep Toneladas equivalente de petróleo TURH Título de Utilização dos Recursos Hídricos VEA Valores de Emissão Associados VLE Valor Limite de Emissão Página 24 de 26

25 ANEXO I Exploração da actividade industrial 1 Descrição do processo produtivo 1.1 Fluxograma do processo produtivo da fabricação de tijolo (actividade PCIP) Desactivado 1.2 Fluxograma do processo produtivo da actividade de fabricação de vigas pré-esforçadas Página 25 de 26

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