LICENÇA AMBIENTAL. Lameirinho Indústria Têxtil, S.A. Unidade de Pevidém

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1 LICENÇA AMBIENTAL Nos termos da legislação relativa à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP), é concedida a Licença Ambiental ao operador Lameirinho Indústria Têxtil, S.A. com o Número de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC) para a instalação Unidade de Pevidém sita em Lugar do Lameirinho, freguesia de São Jorge de Selho e concelho de Guimarães, para o exercício da actividade de branqueamento e tingimento, incluída na categoria 6.2 do Anexo I do Decreto - Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto, e classificada com a CAE n.º ( e Tingimento), de acordo com as condições fixadas no presente documento. A presente licença é válida até 30 de Outubro de Amadora, 30 de Outubro de 2007 O Director-Geral António Gonçalves Henriques

2 1. PREÂMBULO Esta licença ambiental (LA) é emitida ao abrigo do Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto, relativo à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (Diploma PCIP), para a actividade de fiação e tecelagem de algodão, fibras artificiais, sintéticas e mistas com tinturaria e acabamentos de tecidos com a capacidade licenciada de 50 ton/dia. A actividade PCIP realizada na instalação refere-se ao branqueamento e tingimento de fibras têxteis, incluída na categoria 6.2 do Anexo I do Diploma PCIP, com capacidade instalada de 50 ton/dia. A presente licença é emitida na sequência do licenciamento de uma instalação existente, de acordo com o disposto no artigo 13.º do Diploma PCIP. A actividade deve ser explorada e mantida de acordo com o projecto aprovado e com as condições estabelecidas nesta licença. Os relatórios periódicos a elaborar pelo operador (ver ponto 7), designados por Plano de Desempenho Ambiental (PDA) e Relatório Ambiental Anual (RAA), constituem mecanismos de acompanhamento da presente Licença Ambiental. Esta LA será ajustada aos limites e condições sobre prevenção e controlo integrados da poluição, sempre que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) entenda por necessário. É conveniente que o operador consulte regularmente a página da APA, para acompanhamento dos vários aspectos relacionados com este assunto. Os procedimentos, os valores limite de emissão, as frequências de monitorização, âmbito dos registos, relatórios e monitorizações previstos na licença, podem ser alterados pela APA, ou aceites por esta entidade no seguimento de proposta do operador, após avaliação dos resultados apresentados, por meio de aditamento à presente LA. Nenhuma alteração relacionada com a actividade, ou com parte dela, pode ser realizada ou iniciada sem a prévia notificação à entidade coordenadora de licenciamento (ECL) - Direcção Regional do Norte do Ministério da Economia e da Inovação, e análise por parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR). A presente licença será integrada na licença a emitir pela ECL e não substitui qualquer outra a que o operador esteja obrigado. 2. PERÍODO DE VALIDADE Esta licença é válida por um período de 10 anos excepto se ocorrer, durante o seu prazo de vigência, algum dos itens previstos no parágrafo seguinte que motivem a sua renovação. A renovação da licença poderá ser obrigatoriamente antecipada sempre que: - ocorra uma alteração substancial da instalação; - a poluição causada pela instalação for tal que exija a revisão dos valores limite de emissão estabelecidos nesta licença ou a fixação de novos valores limite de emissão; - alterações significativas das melhores técnicas disponíveis permitirem uma redução considerável das emissões, sem impor encargos excessivos; - a segurança operacional do processo ou da actividade exigir a utilização de outras técnicas; - novas disposições legislativas assim o exijam. O titular da Licença Ambiental tem de solicitar a sua renovação no prazo de 6 meses antes do seu termo. O operador poderá antecipar este pedido no caso da instalação ser sujeita ao re-exame das condições de exploração, de acordo com o previsto no Art. 20º do Regulamento do Licenciamento da Actividade Industrial (RELAI), aprovado pelo Decreto Regulamentar n.º 8/2003, de 11 de Abril, na actual redacção dada pelo Decreto Regulamentar n.º 61/2007, de 9 de Maio. Página 1 de 26

3 O pedido de renovação terá de incluir todas as alterações de exploração que não constem da actual Licença Ambiental, seguindo os procedimentos previstos no Art. 16º do Diploma PCIP. 3. GESTÃO AMBIENTAL DA ACTIVIDADE A instalação está abrangida pela seguinte legislação específica Decreto-Lei n.º 58/82, de 26 de Fevereiro, regulamentado pela Portaria n.º 359/82, de 7 de Abril, relativo aos consumidores intensivos de energia; Regulamento (CE) n.º 2037/2000 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Junho, relativo às substâncias que empobrecem a camada de ozono Portaria n.º 732-A/96, de 11 de Dezembro, e alterações subsequentes, e pela Portaria n.º 1152/97, de 12 de Novembro, e posteriores alterações designadamente o Decreto- Lei n.º 82/2003, de 23 de Abril, dado que na actividade da instalação são utilizadas matérias-primas e/ou subsidiárias classificadas como perigosas para a saúde humana ou para o ambiente, segundo o disposto pela legislação relativa a substâncias e preparações perigosas; Decreto-Lei n.º 254/2007, de 12 de Julho, que aprova o regime jurídico da prevenção e controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvem substâncias perigosas: a instalação encontra-se abrangida pelo Nível Inferior de Perigosidade, aplicando-se-lhe designadamente, o disposto nos Artigos 7.º e 9.º do referido Decreto-Lei, relativos à Notificação e à Política de Prevenção de Acidentes Graves (PPAG), respectivamente. Na instalação encontra-se ainda implementado e certificado um Sistema de Gestão Ambiental de acordo com a NP EN No interior do perímetro da instalação encontra-se uma central de cogeração pertencente à Lameirinho Recursos Energéticos, S.A. constituindo-se esta como entidade jurídica independente da Lameirinho Indústria Têxtil, S.A.. A sua actividade está abrangida pelo Anexo I (Categoria 1.1 Instalações de combustão com uma potência térmica superior a 20 MW) do Decreto-Lei n.º 233/04 de 14 de Dezembro que estabelece o regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na Comunidade Europeia (CELE), republicado pelo Decreto-Lei n.º 243-A/04 de 31 de Dezembro, tendo-lhe sido concedido o título de emissão de gases com efeito de estufa (TEGEE) n.º Assim, o operador deverá verificar se a Lameirinho Recursos Energéticos S.A. constitui um fornecedor que cumpre a legislação ambiental, nomeadamente no que se refere aos valores limite das emissões para a atmosfera, devendo apresentar, nos RAA a elaborar, informação que demonstre tal facto, designadamente os relatórios de monitorização das emissões atmosféricas dos equipamentos que constituem a Lameirinho Recursos Energéticos S.A., identificando as unidades contribuintes e o n.º horas anual de funcionamento das fontes pontuais em causa. Adicionalmente o operador deverá apresentar nos RAA a elaborar um quadro síntese com todos os dados relativos às relações técnicas entre as duas empresas correspondente ao ano a que se reporta o RAA. O Anexo I.1 apresenta uma descrição sumária do processo, bem como das relações técnicas entra as actividades das duas empresas. 3.1 Fase de Operação Utilização de melhores técnicas disponíveis A actividade deve ser operada tendo em atenção as medidas de boas práticas e melhores técnicas/tecnologias actualmente disponíveis que englobam medidas de carácter geral, medidas de implementação ao longo do processo produtivo e no tratamento de fim-de-linha, designadamente em termos da racionalização dos consumos de água, matérias-primas e energia, substituição de substâncias perigosas por outras de perigosidade inferior e minimização das emissões para os diferentes meios. O funcionamento da actividade prevê, de acordo com o projecto apresentado pelo operador, a utilização de algumas das técnicas identificadas como Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) Página 2 de 26

4 para as actividades desenvolvidas, estabelecidas no Documento de Referência no âmbito PCIP (BREF) para aplicação sectorial Reference Document on Best Available Techniques for the Textiles Industry - (BREF TXT), com adopção publicada em JOC 170 de 19 de Julho de 2003, que se encontra disponível em No ponto 2 do Anexo I desta licença são apresentadas as MTD aplicadas na instalação. No que se refere à utilização de MTD transversais deverão ser analisados os seguintes documentos, já disponíveis em Reference Document on Best Available Techniques on Emissions from Storage BREF ESB, Comissão Europeia ( JOC 253, de 19 de Outubro de 2006); Reference Document on the General Principles of Monitoring, Comissão Europeia, (JOC 170, de 19 de Julho de 2003); Reference Document on the Common Waste Water and Waste Gas Treatment/ Management System in Chemical Sector, Comissão Europeia, (JOC 40, de 19 de Fevereiro de 2003). Deverá ainda ser considerado o documento em fase de preparação, também disponível em Draft Reference Document on Energy Efficiency Techniques, Comissão Europeia (Abril de 2006). Simultaneamente, deverá também o operador re-analisar em maior profundidade o BREF TXT, de forma a melhor equacionar as MTD constantes desse documento ainda não avaliadas e/ou ainda não implementadas na instalação, bem como criar mecanismos de acompanhamento dos processos de revisão dos BREF aplicáveis à instalação, de forma a garantir a adopção pela instalação das MTD a estabelecer nesse âmbito. O resultado da análise a efectuar no âmbito da adopção de MTD pela instalação, nas suas diferentes áreas, será incluído no Plano de Desempenho Ambiental (PDA) a desenvolver pelo operador (ver ponto 7.1 da LA). A adopção das técnicas consideradas MTD pelos Documentos de Referência, que sejam adequadas à instalação e para as quais os elementos de projecto não evidenciam a sua utilização, deverá ser sistematizada no Plano de Desempenho Ambiental (PDA), bem como incluída a análise e calendário de implementação das várias medidas (ver ponto 7.1). Para eventuais técnicas referidas nos documentos mas não aplicáveis à instalação, deverá o operador apresentar a fundamentação desse facto, tomando por base nomeadamente as especificidades técnicas dos processos desenvolvidos Condições gerais de operação A instalação deve ser operada de forma a serem aplicadas todas as regras de boas práticas e medidas de minimização das emissões durante as fases de arranque e paragens, bem como no que se refere a emissões difusas e/ou fugitivas, durante o funcionamento normal da instalação. Qualquer alteração do regime de funcionamento normal da instalação deverá ser comunicada à APA. Deverão ser adoptadas todas as medidas adequadas ao nível do funcionamento do sistema de tratamento de águas residuais, da manutenção de equipamentos (nomeadamente do equipamento de extracção da captação de água, do sistema de bombagem do efluente, dos sistemas de descarga de águas e das máquinas de limpeza das instalações), de modo a evitar emissões excepcionais, fugas e/ou derrames, bem como minimizar os seus efeitos. Nesta medida, deverá o operador assegurar, como parte integrante do plano geral de manutenção da instalação, a realização de operações de inspecção e de manutenção periódicas a estes equipamentos/sistemas. Sempre que sejam efectuadas estas operações de manutenção deverá ser realizado um relatório sobre o referido controlo. Uma síntese dos relatórios realizados neste âmbito deverá ser incluída no Relatório Ambiental Anual (RAA) a elaborar pelo operador. Página 3 de 26

5 Em caso da ocorrência de acidente com origem na operação da instalação deverá ser efectuado o previsto no ponto 5 da licença (Gestão de situações de emergência), salientandose que a notificação deverá incluir os períodos de ocorrência e, sempre que aplicável, os caudais excepcionais descarregados. A gestão dos equipamentos utilizados na actividade deve ser efectuada tendo em atenção a necessidade de controlar o ruído, particularmente através da utilização de equipamentos que, sempre que aplicável, se encontrem de acordo com o Regulamento das Emissões Sonoras para o Ambiente do Equipamento para Utilização no Exterior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 221/2006 de 8 de Novembro Gestão de recursos e utilidades Matérias-primas Dado algumas das matérias-primas ou subsidiárias utilizadas na instalação serem classificadas como perigosas para a saúde humana ou para o ambiente; deverá o operador tomar em consideração a necessidade de garantir que em matéria de embalagem, rotulagem e Ficha de Dados de Segurança as matérias-primas ou subsidiárias perigosas utilizadas cumprem os requisitos definidos pela referida legislação, acautelando esses aspectos junto dos respectivos fornecedores, sempre que necessário. Qualquer alteração decorrente de modificação das matérias-primas ou subsidiárias utilizadas que possa apresentar eventual repercussão ao nível do tipo de poluentes a emitir para o ar ou para a água terá de ser comunicada à APA Água A água de abastecimento para o processo industrial é proveniente de uma captação de água superficial constituída por 4 electrobombas com potência de 60 CV/cada e discriminada com o código AC1 sendo a água para consumo humano proveniente da rede pública. O consumo total de água estima-se em cerca de m 3 /ano, dos quais cerca e m 3 /ano são da rede pública (dados de 2005). É autorizada a utilização do domínio hídrico da captação acima referida, em conformidade com as condições estabelecidas no Quadro I.1, ponto 3 do Anexo I desta licença. A captação de água superficial deverá estar equipada com um medidor de caudal com totalizador, que permita efectuar leituras regulares do volume total de água extraído e determinação do consumo específico de água para as diferentes actividades da instalação (acabamentos, branqueação, estamparia, etc.) Energia Os tipos, usos e consumos médios anuais de energia são os seguintes (dados de 2005): Energia eléctrica: kwh (5 082 tep * /ano); Gás natural utilizado nos equipamentos da instalação: m 3 (6 424 tep*/ano); O consumo médio global de energia estima-se em cerca de Tep/ano *, pelo que a instalação se encontra abrangida pelo Regulamento de Gestão do Consumo de Energia (Decreto-Lei n.º 58/82, de 26 de Fevereiro, regulamentado pela Portaria n.º 359/82, de 7 de Abril) Sistemas de refrigeração Na instalação existem dois tipos de sistemas de refrigeração, de água e de fluído frigorigéneo. Nas áreas da tecelagem e confecção estão instaladas, em cada, 2 Centrais de Ar Condicionado por humidificação do ar funcionando a água. Na área produtiva de tingimento está instalado um sistema de refrigeração que inclui 3 Chiller s utilizando os fluídos frigorigéneos R22 (Clorodifluormetano) e R407C (23% Difluormetano, 25% Pentafluoretano, 52% Tetrafluoretano). * Tep Toneladas equivalente de petróleo. Para as conversões de unidades de energia foram utilizados os factores de conversão constantes dos Despachos da DGE (Direcção-Geral de Energia) publicados no D.R. n.º 98, II Série, de , e no D.R. n.º 34, II Série, de (Despacho n.º 3157/2002). Página 4 de 26

6 Espalhados por todas as áreas produtivas encontram-se sistemas de refrigeração de quadros eléctricos funcionando a R134a (Tetrafluoretano). A nível dos gabinetes a refrigeração é efectuada por diversos aparelhos de ar condicionado de baixa capacidade utilizando R22, R410A (50% Difluormetano, 50% Pentafluoretano) e R407C Dado a instalação apresentar equipamentos que utilizam como agente refrigerante o fluído R-22 (hidroclorofluorcarboneto CHF 2 Cl), que constitui substância incluída no âmbito da aplicação do Regulamento (CE) n.º 2037/2000 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de Junho, relativo às substâncias que empobrecem a camada de ozono, deverá o operador garantir a substituição dos equipamentos em causa, tendo em conta que após 1 de Janeiro de 2010 é proibida a utilização de hidroclorofluorcarbonetos virgens para manutenção e reparação de equipamentos de refrigeração ou de ar condicionado e que serão proibidos todos os hidroclorofluorcarbonetos a partir de 1 de Janeiro de Deverá ser incluído no RAA, relatório síntese relativo às operações de manutenção de equipamentos realizadas no ano em causa, com indicação das medidas de minimização de emissões tomadas e eventuais quantidades de substâncias regulamentadas utilizadas na manutenção dos equipamentos Sistemas de drenagem, tratamento e controlo O operador deverá efectuar a exploração e manutenção adequadas dos sistemas de retenção, drenagem, tratamento e controlo existentes na instalação, de modo a reduzir ao mínimo os períodos de indisponibilidade e permitir manter um nível de eficiência elevado. Neste sentido, no Relatório Ambiental Anual (RAA) deverá ser apresentada explicitação do plano de manutenção efectuado aos sistemas instalados, incluindo indicação sobre a periodicidade das operações realizadas e detalhe dos respectivos procedimentos. Adicionalmente no RAA deverá ser também dada indicação, relativamente ao ano civil anterior, do número de horas correspondente a situações de funcionamento deficiente ou avaria nos sistemas/equipamentos de retenção, drenagem, tratamento e controlo de emissões para os diferentes meios. Qualquer alteração nas redes de drenagem de águas residuais (domésticas ou industriais) ou pluviais deverá ser previamente participada à APA Águas de abastecimento A água captada na origem identificada com o código AC1 é encaminhada para a ETA da instalação onde é sujeita a um processo de decantação seguido de afinação em filtros de areia e carvão activado. As lamas resultantes são armazenadas para posterior envio para operadores devidamente licenciados Águas residuais e pluviais Na instalação são gerados dois tipos de efluentes líquidos, designadamente, águas residuais domésticas e águas residuais industriais. As águas residuais domésticas provenientes das instalações sanitárias e balneários são encaminhadas para tratamento na EPTAR da instalação assim como as águas residuais industriais do processo. A EPTAR é constituída por uma caixa de entrada com gradagem com grelhas com 10 cm de espaçamento. Seguidamente o efluente passa por um tamisador com uma malha de 4 mm para remoção dos sólidos que não foram recolhidos na gradagem. Após a tamisagem o efluente é encaminhado para um tanque de homogeneização com capacidade máxima de m 3 e dimensionado para uma retenção de 20 horas com caudal contínuo de 100 m 3 /h. Neste tanque é efectuada a neutralização de ph do efluente com CO 2 por intermédio de 4 bombas Oxyflow. Este tanque possui duas divisões sendo uma dela para a recolha de água para reutilização/recirculação no processo, essencialmente águas de arrefecimento ou pouco contaminadas, totalizando cerca de m 3 /ano. Finalmente a água pré-tratada é descarregada (ponto de descarga ED1) no colector intermunicipal do sistema de drenagem colectivo SIDVA (Sistema Integrado de Despoluição do Página 5 de 26

7 Vale do Ave) sendo posteriormente tratada a jusante na ETAR de Serzedelo e descarregada no meio hídrico pela Tratave/Águas do Ave. Relativamente às águas pluviais, estas, são recolhidas na instalação através de rede separativa e encaminhadas para o Rio Selho (ponto de descarga EH1). O operador deverá adoptar todas as medidas necessárias para assegurar a não contaminação da rede de drenagem de águas pluviais com substâncias perigosas utilizadas no âmbito do processo produtivo desenvolvido, nomeadamente através da garantia de selagem de quaisquer vias comunicantes desta rede com o espaço interior da instalação. Relativamente aos procedimentos de manutenção do sistema de tratamento, o operador deve assegurar condições de funcionamento optimizado e manutenção dos equipamentos do sistema. As operações de limpeza e manutenção dos equipamentos do sistema de tratamento devem ser registadas, conforme estipulado no ponto 6 desta licença, e descritas no RAA Emissões para o ar A instalação não possui quaisquer equipamentos de fim-de-linha para tratamento de efluentes gasosos associados às fontes pontuais da instalação Resíduos O armazenamento temporário dos resíduos produzidos na instalação e que aguardam encaminhamento para destino final deverá ser sempre efectuado em locais destinados a esse efeito (parques de armazenamento de resíduos), operados de forma a impedir a ocorrência de qualquer derrame ou fuga, evitando situações de potencial contaminação do solo e/ou água. Assim, estas áreas deverão apresentar piso impermeabilizado bem como, em função do mais adequado em cada caso específico, serem cobertas, equipadas com bacia de retenção e/ou com rede de drenagem com encaminhamento adequado. Neste armazenamento temporário devem igualmente ser respeitadas as condições de segurança relativas às características que conferem perigosidade ao(s) resíduo(s), de forma a não provocar qualquer dano para o ambiente nem para a saúde humana, designadamente por meio de incêndio ou explosão. No acondicionamento dos resíduos produzidos deverão ser utilizados contentores, outras embalagens de elevada resistência, ou, nos casos em que a taxa de produção de resíduos o não permita, big-bags. Deverá também ser dada especial atenção à resistência, estado de conservação e capacidade de contenção das embalagens, bem como atender aos eventuais problemas associados ao empilhamento desadequado dessas embalagens. Adicionalmente, os resíduos produzidos deverão ser armazenados de forma a serem facilmente identificados, devendo nomeadamente a sua embalagem estar rotulada com o processo que lhe deu origem e respectivo código da Lista Europeia de Resíduos LER (Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março). Na instalação estão identificados os seguintes locais de armazenamento temporário de resíduos: PA1: área total de 589 m 2 com uma área coberta e impermeabilizada de 175,5 m 2 destinada ao armazenamento de vários tipos de embalagens (papel/cartão, plástico, madeira e metal), misturas de metais e alguns resíduos da industria têxtil. Neste local existe prensagem de resíduos; PA2: área total de cerca de 40 m 2 totalmente coberta e impermeabilizada para armazenamento de lâmpadas fluorescentes, metais não ferrosos e cabos eléctricos; PA3: área total de cerca de 300 m 3 (tanque fechado) para armazenamento óleos hidráulicos e minerais provenientes das operações de manutenção e oficina auto; PA4: área total de cerca 40 m 2 totalmente coberta e impermeabilizada para armazenamento dos resíduos de fibras têxteis provenientes das várias áreas produtivas; PA5: área total de cerca de 22 m 3 totalmente impermeabilizada para armazenamento das lamas de tratamento de águas. Página 6 de 26

8 Existem ainda vários ecopontos espalhados pela instalação, maioritariamente para a recolha de papel/cartão e plásticos. Em caso de alterações aos locais de armazenamento temporário de resíduos deverá o operador no RAA apresentar memória descritiva sobre as acções implementadas, assim como planta(s), a escala adequada e devidamente legendada(s), evidenciando as obras realizadas Pontos de emissão Águas residuais e pluviais As águas residuais industriais e domésticas após tratamento na EPTAR, são descarregadas no ponto de descarga ED1 (colector intermunicipal do SIDVA), com um caudal médio diário estimado de m 3. A localização geográfica (carta militar n.º 84, escala 1:25000) do ponto de emissão das águas residuais é a seguinte: - ED1: M ; P As águas pluviais são descarregadas no Rio Selho (ponto de descarga EH1) cujas coordenadas militares (M e P em metros) deverão ser indicadas no 1.º RAA a elaborar Emissões para o ar As emissões pontuais de poluentes para a atmosfera são provenientes de 16 fontes fixas (FF1-FF16), cujas especificações se encontram no Quadro I.3, ponto 4 do Anexo I desta licença. A instalação possui ainda outras 30 fontes pontuais (FF17-FF46) associadas à libertação de vapor de água para a atmosfera e 4 fontes pontuais (FF47-FF50) sem qualquer unidade contribuinte associada devido à venda de equipamentos e que deverão ser retiradas pelo operador, não sendo por isso sujeitas a monitorização. Estas fontes estão identificadas no Quadro I.4, ponto 4 do Anexo I desta licença. No que se refere às alturas das chaminés FF1-FF16, atendendo à natureza qualitativa e quantitativa dos efluentes emitidos, considera-se que apresentam uma altura adequada à correcta dispersão dos efluentes. As chaminés da instalação apresentarão, de acordo com o projecto apresentado, secção circular, o seu contorno não deve ter pontos angulosos e a variação da secção, particularmente nas proximidades da saída dos efluentes gasosos para a atmosfera, deve ser contínua e lenta, devendo ainda a convergência ser cuidadosamente realizada. É também de referir que as chaminés não deverão possuir dispositivos de topo, ou outros, que diminuam a dispersão vertical ascendente dos gases, nomeadamente quando se referem a fontes associadas a processos de combustão. Em cada chaminé a secção de amostragem deverá apresentar pontos de amostragem com orifício normalizado, de acordo com o estabelecido na Norma Portuguesa NP 2167 (1992), relativa às condições a cumprir na Secção de amostragem e plataforma para chaminés ou condutas circulares de eixo vertical. Em eventuais casos em que se verifique dificuldade de aplicação desta Norma, e tendo por base proposta fundamentada do operador, poderão ser aprovadas secções de amostragem alternativas, em aditamento a esta LA. Nesse sentido, se aplicável, deverá o operador apresentar os fundamentos considerados relevantes e respectivos elementos técnicos complementares de análise Resíduos Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, deverá ser assegurado que os resíduos resultantes da unidade, incluindo os resíduos equiparados a urbanos das actividades administrativas, sejam encaminhados para operadores devidamente legalizados para o efeito, devendo ser privilegiadas as opções de reciclagem e outras formas de valorização e o principio da proximidade e auto-suficiência a nível nacional. Em matéria de transporte de resíduos, este apenas pode ser realizado pelas entidades definidas no n.º 2 da Portaria n.º 335/97, de 16 de Maio, e de acordo com as condições aí estabelecidas. A este propósito salienta-se a necessidade de utilização das guias de acompanhamento dos resíduos, aprovadas na referida Portaria, que consistem nos modelos Página 7 de 26

9 exclusivos da Imprensa Nacional - Casa da Moeda (INCM) n.º 1428, para os resíduos em geral, e n.º 1429, para o acompanhamento dos resíduos hospitalares dos grupos III e IV. O transporte de resíduos abrangidos pelos critérios de classificação de mercadorias perigosas deve ainda obedecer ao Regulamento de Transporte de Mercadorias Perigosas por Estrada, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 267-A/2003, de 27 de Outubro. Especificamente para o transporte de óleos usados, o operador terá de dar cumprimento às disposições aplicáveis constantes do Decreto-Lei n.º 153/2003, de 11 de Julho, relativo à gestão de óleos novos e óleos usados e da Portaria n.º 1028/92, de 5 de Novembro, que estabelece as normas de segurança e identificação para o transporte de óleos usados. Dado a instalação colocar produtos embalados no mercado, encontra-se abrangida pelo disposto nos pontos 4 a 6 do art.º 4º e art.º 5º do Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de Dezembro, com as alterações dadas pelo Decreto-Lei n.º 162/2000, de 27 de Julho, relativo à gestão de embalagens e resíduos de embalagem, cujas normas de funcionamento e regulamentação são as constantes do referido Decreto-Lei e da Portaria n.º 29-B/98, de 15 de Janeiro, tendo aderido ao Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE) através do contrato EMB/ , estabelecido com a Sociedade Ponto Verde. No RAA deve ser incluída cópia do Certificado Ponto Verde de Embalador/Importador relativo ao ano em reporte. O operador deverá promover a separação dos resíduos na origem, de forma a desenvolver a sua valorização por fluxos ou fileira, conforme previsto no nº 3 do artigo 7º do Decreto-Lei nº 178/2006, de 5 de Setembro. 3.2 Fase de Desactivação Deverá ser elaborado um Plano de Desactivação da instalação, a apresentar à APA, em 2 exemplares, para aprovação nos 12 meses anteriores à data de cessação da exploração parcial ou total da instalação (encerramento definitivo), devendo conter no mínimo o seguinte: a) o âmbito do plano; b) os critérios que definem o sucesso da desactivação da actividade ou parte dela, de modo a assegurarem um impacte mínimo no ambiente; c) um programa para alcançar aqueles critérios, que inclua os testes de verificação; d) um plano de recuperação paisagística do local. Após o encerramento definitivo o operador deve entregar à APA, em dois exemplares, um relatório de conclusão do plano para aprovação. Em particular, se ocorrer desactivação de equipamentos, deverá ser apresentado à APA um plano de desactivação adequado até 6 meses antes da sua desactivação, para aprovação ou, no caso de um equipamento com menor relevância, incluir no RAA a calendarização do desmantelamento e destino previsto. 4. MONITORIZAÇÃO E VALORES LIMITE DE EMISSÃO O operador deverá realizar as amostragens, medições e análises de acordo com o mencionado nesta licença e especificações constantes nos pontos seguintes. A frequência, âmbito e método de monitorização, amostragem, medições e análises, para os parâmetros especificados nesta licença, ficam estabelecidos para as condições normais de funcionamento da instalação durante a fase de operação. Em situação de emergência, o plano de monitorização será alterado de acordo com o previsto no ponto 5 desta licença (Gestão de situações de emergência). O operador deve assegurar o acesso permanente e em segurança aos pontos de amostragem e de monitorização. O equipamento de monitorização e de análise deve ser operado de modo a que a monitorização reflicta com precisão as emissões e as descargas, respeitando os respectivos programas de calibração e de manutenção. Página 8 de 26

10 Todas as colheitas de amostras e as análises referentes ao controlo das emissões devem ser preferencialmente efectuadas por laboratórios acreditados. 4.1 Monitorização de Matérias-primas e Utilidades Controlo dos consumos de matérias-primas Devem ser mantidos registos das quantidades de matérias-primas/subsidiárias perigosas consumidas nas diferentes áreas da instalação. Um relatório síntese contendo as respectivas quantidades mensais consumidas deve ser incluído no RAA. No RAA devem ainda ser incluídos dados sobre a quantidade mensal de matérias-primas processadas e a produção mensal de produto acabado (expressos em quantidade de produto (ou de família de produtos) produzido/mês) Controlo de águas de abastecimento Deverá ser enviado semestralmente à CCDR um quadro com informação relativa aos caudais de extracção obtidos na captação AC1, em metros cúbicos, discriminados por mês e referentes aos seis meses imediatamente anteriores ao envio do registo. Cada Relatório Ambiental Anual (RAA) deverá incluir relatórios síntese contendo: o consumo mensal total de água proveniente da captação AC1 (expresso em m 3 /mês) e leituras do respectivo contador, incluindo também, sempre que possível, discriminação em função da actividade (acabamentos, branqueação, etc) onde é utilizada; o consumo específico mensal de água utilizada no processo industrial por produto acabado (expresso em m 3 de água consumida / ton de produto (ou de família de produtos) acabado), explicitando a forma de determinação dos valores apresentados; o consumo mensal total de água proveniente da rede pública (expresso em m 3 /mês) e leituras do respectivo contador Controlo do consumo de energia No Relatório Ambiental Anual (RAA) a elaborar pelo operador deverá ser incluído: Cópia dos Relatórios de Progresso Anual, relativos ao Plano de Racionalização de Energia (PRE) aprovado, bem como cópia do novo PRE após aprovação; Relatórios síntese dos consumos mensais de energia eléctrica e de combustíveis, e dos consumos mensais específicos de energia (em quantidade de energia consumida/t de produto (ou de família de produtos) produzido e quantidade de energia consumida/actividade). Deverá ainda ser efectuada explicitação da forma de cálculo dos valores apresentados. 4.2 Monitorização das Emissões da Instalação e Valores Limite de Emissão Controlo da descarga das águas residuais O autocontrolo das emissões para a água deverá ser efectuado de acordo com o especificado no Quadro II.1, do ponto 1 do Anexo II desta licença, sem prejuízo das condições de ligação ao SIDVA, ou que sejam futuramente impostas por outra entidade que o venha a substituir. A colheita de amostras de águas residuais deverá ser efectuada imediatamente à saída da EPTAR da instalação, em caixa de visita, e deverão ser registados os valores de caudal do efluente tratado descarregado no colector do SIDVA. A amostra deve ser representativa da descarga de água residual, proporcional ao caudal e efectuada tendo em consideração o período de descarga de águas residuais industriais praticado pela instalação. Neste sentido, em cada Relatório Ambiental Anual (RAA) deverão ser explicitados os procedimentos tomados de forma a assegurar a representatividade das medições efectuadas neste ponto devendo constar o local, data e hora da colheita da amostra, além do caudal registado na altura da colheita. Página 9 de 26

11 Se for verificada alguma situação de incumprimento nas medições efectuadas devem ser adoptadas de imediato medidas correctivas adequadas após as quais deverá ser efectuada uma nova avaliação da conformidade. Deve ainda ser cumprido o estipulado no ponto 5 (Gestão de situações de emergência). O relatório dos resultados do autocontrolo previsto nesta licença deve ser, semestralmente, enviado à CCDR até 31 de Julho e 31 de Janeiro, respectivamente. Em cada Relatório Ambiental Anual (RAA) a elaborar pelo operador deverão ser incluídos: Relatório síntese dos volumes mensais de efluente descarregado e das leituras do respectivo medidor de caudal; estimativa devidamente justificada dos volumes específicos mensais de descarga (m 3 de água descarregada/tonelada de produto (ou de família de produtos) acabado); o número de horas anual correspondente à descarga de águas residuais no colector municipal; Relatórios síntese da qualidade das águas residuais devendo ser apresentado, para cada parâmetro monitorizado: o os valores de concentração medidos e a respectiva carga poluente (expressa em massa/unidade de tempo kg/ano); o indicação das emissões específicas, expressas em massa por unidade de produção (kg de poluente/tonelada de produto (ou de família de produtos) acabado); Atendendo a eventuais requisitos de monitorização adicionais impostos pela entidade gestora do sistema de drenagem colectivo, no RAA deverá ser também incluído um relatório síntese referente à monitorização de águas residuais em função desses requisitos. Sempre que se verificarem alterações nas condições de descarga impostas à instalação pelo SIDVA, deverá ser incluída cópia dos documentos relevantes no RAA respectivo Controlo das emissões para o ar O controlo das emissões de poluentes das fontes pontuais para a atmosfera deverá ser efectuado de acordo com o especificado nos Quadros II.2, II.3 e II.4, ponto 2 do Anexo II desta licença, não devendo nenhum parâmetro de emissão exceder os VLE aí mencionados. A amostragem deve ser representativa das condições de funcionamento normal da instalação e deverá ser efectuada à carga máxima, Os relatórios dos resultados destas monitorizações devem ser enviados à CCDR, 60 dias seguidos contados a partir da data de realização da monitorização e conter toda a informação constante do ponto 3 do Anexo II. No que se refere aos equipamentos de monitorização das emissões para atmosfera os mesmos deverão ser submetidos a um controlo metrológico, com uma periodicidade anual, de acordo com o disposto no art.º 28 do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril. Uma cópia das fichas técnicas actualizadas da realização das operações de verificação/calibração com a indicação dos procedimentos utilizados para assegurar a rastreabilidade e exactidão dos resultados das medições, deverá ser integrado no RAA. Uma vez de três em três anos, deverá o operador efectuar uma medição pontual recorrendo a uma entidade externa acreditada, para cumprimento do disposto no Art. 23º do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril. Se for verificada alguma situação de incumprimento em qualquer das medições efectuadas, devem ser adoptadas de imediato medidas correctivas adequadas após as quais deverá ser efectuada uma nova avaliação da conformidade da fonte pontual. Deve ainda ser cumprido o estipulado no ponto 5 desta licença (Gestão de situações de emergência). No PDA a elaborar deverá ser apresentado um plano de monitorização devidamente calendarizado para as várias fontes da instalação. Em cada Relatório Ambiental Anual (RAA) a elaborar pelo operador deverão ser incluídos: Relatórios síntese das emissões para a atmosfera. Em particular, para cada parâmetro monitorizado estes relatórios deverão apresentar: Página 10 de 26

12 o os valores de concentração medidos, os caudais mássicos e a respectiva carga poluente (expressa em massa/unidade de tempo kg/ano); o indicação das emissões específicas por poluente, expressas em carga poluente/tonelada de produto (ou de família de produtos) acabado; o o número de horas de funcionamento anual de cada fonte de emissão para o ar Controlo dos resíduos produzidos Deverá o operador encontrar-se inscrito no Sistema Integrado de Registo Electrónico de Resíduos (SIRER), previsto no Art. 48º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, conforme disposto no n.º 1 do Art. 1º da Portaria n.º 1408/2006, de 18 de Dezembro, alterada pela Portaria n.º 320/2007, de 23 de Março, e efectuar o preenchimento, por via electrónica, dos mapas de registo referentes aos resíduos produzidos na instalação, até 31 de Março do ano seguinte àquele a que se reportam os dados. Um relatório síntese dos registos com a seguinte informação deve ser integrado como parte do RAA: a quantidade e o tipo de resíduos produzidos na instalação, segundo a classificação da LER; destino dos resíduos, incluindo informação sobre o operador e respectiva operação de valorização / eliminação a que os mesmo irão ser sujeitos 4.3 Monitorização Ambiental Controlo do ruído A gestão dos equipamentos utilizados na actividade deve ser efectuada tendo em atenção a necessidade de controlar o ruído. As medições de ruído (período diurno, período do entardecer e período nocturno), deverão ser repetidas sempre que ocorram alterações na instalação, que possam ter implicações ao nível do ruído ou, se estas não tiverem lugar, com uma periodicidade máxima de 5 anos, de forma a verificar o cumprimento dos critérios de exposição máxima e de incomodidade previstos no art.º 13 º do Regulamento Geral do Ruído (RGR), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro. Na sequência das avaliações efectuadas, caso se verifique necessária a implementação de medidas de minimização, deverá(ão) posteriormente ser efectuada(s) nova(s) caracterização(ões) de ruído, de forma a verificar o cumprimento dos critérios de incomodidade e de exposição máxima. Relatórios síntese destas novas avaliações deverão igualmente ser incluídos no RAA correspondente. As campanhas de monitorização, as medições e a apresentação dos resultados deverão cumprir os procedimentos constantes na Norma NP :1996, ou versão actualizada correspondente, assim como as directrizes a disponibilizar na página da Internet da APA, na área do ex. IA ( Relatórios síntese dos resultados das monitorizações efectuadas deverão ser integrados no RAA correspondente. 5. GESTÃO DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA O operador deve declarar uma situação de (potencial) emergência sempre que ocorra: a) qualquer falha técnica detectada nos equipamentos de produção ou nos sistemas de redução da poluição, passível de se traduzir numa potencial emergência; b) qualquer disfunção ou avaria dos equipamentos de controlo ou de monitorização, passíveis de conduzir a perdas de controlo dos sistemas de redução da poluição; c) qualquer falha técnica detectada nos sistemas de impermeabilização, drenagem, retenção ou redução/tratamento de emissões existentes na instalação; d) qualquer outra libertação não programada para a atmosfera, água, solo ou colector de terceiros, por outras causas, nomeadamente falha humana e/ou causas externas à instalação (de origem natural ou humana); Página 11 de 26

13 e) qualquer registo de emissão que não cumpra com os requisitos desta licença. Em caso de ocorrência de qualquer situação de (potencial) emergência, o operador deve notificar a CCDR, a Inspecção-Geral do Ambiente e Ordenamento do Território (IGAOT) e a DRE desse facto, por fax, tão rapidamente quanto possível e no prazo máximo de 24 horas após a ocorrência. A notificação deve incluir a data e a hora da ocorrência, a identificação da sua origem, detalhes das circunstâncias que a ocasionaram (causas iniciadoras e mecanismos de afectação) e as medidas adoptadas para minimizar as emissões e evitar a sua repetição. Neste caso, se considerado necessário, a CCDR notificará o operador via fax do plano de monitorização e/ou outras medidas a cumprir durante o período em que a situação se mantiver. O operador enviará à CCDR, num prazo de 15 dias após a ocorrência, um relatório onde conste: os factos que determinaram as razões da ocorrência da emergência (causas iniciadoras e mecanismos de afectação); a caracterização (qualitativa e quantitativa) do risco associado à situação de emergência; o plano de acções para corrigir a não conformidade com requisito específico; as acções preventivas implementadas de imediato e outras acções previstas implementar, correspondentes à situação/nível de risco encontrado. Dado que a instalação se configura como um estabelecimento abrangido pelo Decreto-Lei n.º 254/2007, de 12 de Julho, em caso de ocorrência de qualquer acidente grave, que configure a tipologia consignada neste diploma, o operador deverá, nos termos do seu Art. 22º: accionar de imediato os mecanismos de emergência previstos, nomeadamente no Plano de Emergência Interno (PEI); comunicar de imediato a ocorrência, através dos números de emergência, às forças e serviços necessários à intervenção imediata e ao serviço municipal de protecção civil; comunicar à APA e à ECL, no prazo de vinte e quatro horas após a ocorrência, as circunstâncias do acidente, substâncias perigosas envolvidas e consequências do acidente; enviar à APA, no prazo máximo de cinco dias contados da data da ocorrência, o relatório resumido do acidente, elaborado nos termos do formulário divulgado no sítio na Internet da APA; enviar à APA, no prazo máximo de 10 dias contados da data da ocorrência, o relatório detalhado do acidente, elaborado de acordo com formulário fornecido no sítio na Internet da APA; actualizar e enviar à APA a informação fornecida no relatório detalhado, no caso de ser realizado um inquérito mais aprofundado e dele resultarem novos elementos. Os formulários dos relatórios de acidentes (relatório resumido de acidente e relatório detalhado de acidente) poderão ser obtidos por via electrónica na página APA, podendo também ser efectuado o seu preenchimento e transmissão por esta via, com posterior envio de cópia devidamente assinada. No caso de se verificar que o procedimento de resposta a emergências não é adequado, este deverá ser revisto e submetido a aprovação da APA, em dois exemplares, num prazo de 3 meses, após notificação escrita. Um relatório síntese dos acontecimentos, respectivas consequências e acções correctivas, deve ser integrado como parte do RAA. 6. REGISTOS, DOCUMENTAÇÃO E FORMAÇÃO O operador deve: Página 12 de 26

14 registar todas as amostragens, análises, medições e exames, realizadas de acordo com os requisitos desta licença; registar todas as ocorrências que afectem o normal funcionamento da exploração da actividade e que possam criar um risco ambiental; elaborar por escrito todas as instruções relativas à exploração, para todo o pessoal cujas tarefas estejam relacionadas com esta licença, de forma a transmitir conhecimento da importância das tarefas e das responsabilidades de cada pessoa para dar cumprimento à licença ambiental e suas actualizações. O operador deve ainda manter procedimentos que concedam formação adequada a todo o pessoal cujas tarefas estejam relacionadas com esta licença; registar todas as queixas de natureza ambiental que se relacionem com a exploração da actividade. Cada um destes registos deve especificar em detalhe a data, a hora e a natureza da queixa e o nome do queixoso. Também deve ser guardado o registo da resposta a cada queixa. O operador deve enviar um relatório à CCDR no mês seguinte à existência da queixa e informar com detalhe os motivos que deram origem às queixas. Uma síntese do número e da natureza das queixas recebidas deve ser incluída no Relatório Ambiental Anual. Os relatórios de todos os registos, amostragens, análises, medições e exames devem ser verificados e assinados pelo Técnico Responsável da instalação, e mantidos organizados em sistema de arquivo devidamente actualizado. Todos os relatórios devem ser conservados na instalação por um período não inferior a 5 anos e devem ser disponibilizados para inspecção sempre que necessário. 7. RELATÓRIOS PERIÓDICOS 7.1 Plano de Desempenho Ambiental O operador deve estabelecer e manter um Plano de Desempenho Ambiental (PDA) que integre todas as exigências da Licença Ambiental e as acções de melhoria ambiental a introduzir de acordo com estratégias nacionais de política do ambiente e Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) aprovadas, ou a aprovar, para o BREF referente ao sector de actividade PCIP da instalação, bem como outros BREF relacionados, com o objectivo de minimizar ou, quando possível, eliminar os efeitos adversos no ambiente. Adicionalmente, deverá também evidenciar as acções a tomar no âmbito do mencionado em pontos anteriores desta LA, nomeadamente no que se refere a: explicitação, análise e calendário de implementação das várias medidas a tomar com vista à adopção das diferentes MTD ainda não contempladas no projecto apresentado, decorrentes dos BREF aplicáveis à instalação Para eventuais técnicas referidas nos BREF mas não aplicáveis à instalação, deverá o operador apresentar a fundamentação desse facto, tomando por base nomeadamente as especificidades técnicas dos processos desenvolvidos; plano de monitorização calendarizado para as várias fontes da instalação. O PDA incluirá a calendarização das acções a que se propõe, para um período máximo de 5 anos, clarificando as etapas e todos os procedimentos que especifiquem como prevê o operador alcançar os objectivos e metas de desempenho ambiental para todos os níveis relevantes, nomeadamente os aspectos decorrentes dos Documentos de Referência sobre MTD, tanto o sectorial como os relacionados com a actividade. Por objectivo deve ainda incluir: a) os meios para os alcançar; b) prazo para a sua execução. O PDA deve ser apresentado à APA, em dois exemplares, até Abril de 2008, para aprovação. Um relatório síntese da execução das acções previstas no PDA deve ser integrado como parte do RAA. Página 13 de 26

15 7.2 E-PRTR Registo Europeu de Emissões e Transferências de Poluentes O operador deverá elaborar um relatório de emissões, segundo modelo, periodicidade e procedimentos definidos pela APA. Este relatório deverá incluir a quantidade de resíduos perigosos e não perigosos transferida para fora da instalação e ainda, para cada poluente PRTR: - Os valores de emissão de fontes pontuais e difusas, para o ar, a água e o solo, emitidos pela instalação, e; - Os valores de emissão das águas residuais destinadas a tratamento fora da instalação. 7.3 Relatório Ambiental Anual O operador deve enviar à APA, dois exemplares do RAA, que reuna os elementos demonstrativos do cumprimento desta licença, incluindo os sucessos alcançados e dificuldades encontradas para atingir as metas acordadas. O RAA deverá reportar-se ao ano civil anterior e dar entrada na APA até 15 de Abril do ano seguinte. O primeiro RAA será referente ao ano de O RAA deverá ser organizado da seguinte forma: 1. Âmbito; 2. Ponto de situação relativamente às condições gerais de operação (quando aplicável); 3. Ponto de situação relativamente à gestão de recursos (matérias-primas, água e energia); 4. Ponto de situação relativamente aos sistemas de tratamento e controlo, e pontos de emissão (quando aplicável); 5. Ponto de situação relativamente à monitorização das emissões das instalação e cumprimento dos Valores Limite de Emissão associados a esta licença, bem como da monitorização ambiental (quando aplicável) com apresentação da informação de forma sistematizada e ilustração gráfica da evolução dos resultados das monitorizações efectuadas; 6. Síntese das emergências verificadas no último ano, e subsequentes acções correctivas implementadas; 7. Síntese de reclamações apresentadas; 8. Ponto de situação relativamente à execução das metas do PDA, previstas para esse ano. 8. ENCARGOS FINANCEIROS 8.1 Taxas O operador estará sujeito ao pagamento dos custos decorrentes das utilizações de domínio hídrico da instalação, de acordo com o previsto pelo Art. 78º da Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezembro (Lei Quadro da Água), nos termos que vierem a ser definidos na legislação complementar. 8.2 Desactivação Definitiva O operador é responsável por adoptar as medidas necessárias quando da desactivação definitiva da instalação, de modo a evitar qualquer risco de poluição e a repor o local em estado satisfatório. Página 14 de 26

16 ANEXO I Gestão Ambiental da Actividade 1. Descrição do processo produtivo e relações técnicas entre as instalações Processo Produtivo A Lameirinho é uma indústria do sector têxtil, vertical a partir da tecelagem. Como matériaprima base utiliza o fio, sendo, também, adquirida tela crua. A instalação localiza-se em zona industrial apresenta um regime de laboração de 5 dias por semana, correspondente a 4 turnos de laboração, e emprega 936 trabalhadores. O fio recebido do exterior é colocado em armazém de fio. Este fio vai ser transformado em tela que será submetida a várias operações tais como branqueação, tingimento, estampagem e várias operações de acabamento, consoante o tipo de artigo que se pretende obter. Preparação Tecelagem/Tecelagem O fio passa inicialmente nas urdideiras onde vai ser enrolado em órgãos de teia com as características pretendidas (urdissagem directa para fios de apenas uma cor, urdissagem seccional para fios de várias cores). Os restos de bobines vão ser aproveitados nas bobinadeiras para compor novos cones, que são posteriormente usados nas urdideiras. Os órgãos de teia passam então pela engomadeira onde se vai proceder à encolagem do fio com o objectivo de aumentar a sua resistência, evitando assim a sua quebra nos teares. Depois de saírem da engomadeira os órgãos de teia passam pelos teares onde se vai produzir a tela através da passagem pela teia de fios de trama que foram inicialmente parafinados de modo a facilitar o seu uso no tear. Branqueação/Tingimento A tela proveniente da tecelagem entra na secção de branqueação/tingimento com o objectivo de eliminar a sua cor natural (branquear) e aumentar a afinidade com os corantes que lhe vão ser aplicados no tingimento (no caso de tecido tingido/estampado). A primeira etapa é a passagem pela gasadeira para queimar as fibras superficiais apresentadas pelo tecido, bem como proceder à sua desencolagem. Na etapa de branqueação o tecido vai ser sujeito a uma lavagem seguida pela passagem por um banho de branqueação constituído principalmente por água oxigenada. A preparação deste banho é feita de modo automático permitindo assim evitar grandes desperdícios sendo uma optimização do processo. De seguida o tecido é seco nas secadeiras através da sua passando por um sistema de rolos aquecidos. Outra das etapas de secção branqueamento/tingimento é a mercerização que pretende conferir brilho e resistência ao tecido, bem como proporcionar maior afinidade com os corantes. Depois de mercerizado o tecido pode ser submetido a lavagem. No caso da passagem do tecido pelo tingimento, vai ser-lhe atribuída cor através da adição de corante e produtos químicos auxiliares, a preparação desta mistura é também feita de modo automático o que proporciona um maior controlo do consumo. Depois do tingimento o tecido pode ser sujeito a nova lavagem. Após a passagem pela branqueação/tingimento o tecido está preparado para passar pela estamparia, caso seja necessário. Estampagem A estampagem pode ser feita em quadro plano ou quadro rotativo, num e noutro caso o tecido vai passando no tapete e vai-lhe sendo adicionada a pasta de estampagem de acordo com o desenho a estampar. Passa depois pela estufa onde se vai proceder à secagem do tecido de modo a que possa ser enrolado. Página 15 de 26

17 Da estampagem o tecido passa pelo polimerizador onde vai ocorrer a fixação dos corantes em função da temperatura e do tempo de exposição a essa mesma temperatura. Nos acabamentos o tecido será sujeito a várias operações tais como ramolagem, cardação, laminagem, pré-encolhimento e calandragem. Nas râmolas pode começar por fazer-se uma fixação da largura, pode também fazer-se o tingimento e a secagem do tecido através da sua passagem numa estufa. Quando é aplicada resina para fixação da largura o tecido pode passar pelo polimerizador para promover a sua fixação. No caso da transformação do tecido em flanela este vai passar pela cardação e pela laminagem. Nas cardas vão ser destacados fios de tecido através de um processo mecânico, o tecido segue então para o laminador onde vão ser cortadas as fibras mais superficiais. Finalmente o tecido passa nas calandras onde é sujeito a uma acção mecânica intensa que lhe vai conferir o toque e brilho finais. Corte e Confecção A fase final de transformação do tecido é a sua passagem pela confecção onde vai ser transformado em unidades confeccionadas. O tecido chega à confecção em rolos e numa primeira etapa vai proceder-se ao seu corte. Pode efectuar-se corte manual ou corte automático em que os rolos são colocados na máquina que fará o corte de acordo com as medidas pretendidas. A fase posterior ao corte do tecido é a sua confecção, que também pode ser efectuada manualmente ou de modo automático. A confecção manual é feita por operadores em máquinas de confecção manual ao passo que, na confecção automática o tecido é encaminhado para respectiva máquina onde vai ser confeccionado o artigo pretendido. Após a confecção vai proceder-se à dobra dos artigos. Depois de dobrados são embalados e devidamente etiquetados encontrando-se prontos para serem colocados nas caixas. Os artigos são armazenados e são posteriormente expedidos para o cliente. Relações técnicas entre a Lameirinho Indústria Têxtil, S.A. e a Lameirinho Recursos Energéticos, S.A. Seguidamente, listam-se as relações técnicas entre as actividades destas duas empresas: Energia Eléctrica A Lameirinho Indústria Têxtil, S.A. consome energia eléctrica que é fornecida em 60 kv utilizando a Subestação 60/15 kv existente na Lameirinho Recursos Energéticos, S.A. e respectiva rede de distribuição de 15 kv, existindo um contador de energia eléctrica que contabiliza esse consumo que depois é facturado pelo fornecedor, o SEP (Sistema Eléctrico público). A energia eléctrica é adquirida directamente pela Lameirinho Indústria Têxtil, S.A. ao fornecedor SEP não existindo fornecimento de energia à Lameirinho Recursos Energéticos, S.A.. Vapor Saturado A Lameirinho Recursos Energéticos, S.A. vende vapor saturado a 8 bar(m) à Lameirinho Indústria Têxtil, S.A. existindo para o efeito um contador específico. A água necessária à produção do vapor saturado vendido pela Lameirinho Recursos Energéticos, S.A. é fornecida pela Lameirinho Indústria Têxtil, S.A.. Água Industrial A Lameirinho Indústria Têxtil, S.A. fornece a água necessária para os processos existentes na Lameirinho Recursos Energéticos, S.A., sendo esta contabilizada. Página 16 de 26

18 Aquecimento de Água A Lameirinho Recursos Energéticos, S.A. fornece o serviço de aquecimento de água à Lameirinho Indústria Têxtil, S.A., via permutadores existentes para esse efeito, através de duas formas. A primeira consiste na elevação da temperatura da água quente para os processos de tinturaria e a segunda na elevação da temperatura da água industrial visando os processos de tinturaria, a unidade de recuperação do calor da água e as caldeiras de vapor. Água Residual A água residual proveniente da Lameirinho Recursos Energéticos, S.A. é encaminhada para a EPTAR da Lameirinho Indústria Têxtil, S.A. passando em primeiro lugar por separadores de gordura, existindo para tal um protocolo entre as duas empresas. Emissões Atmosféricas A central de caldeiras da Lameirinho Indústria Têxtil S.A. está integrada na central de cogeração da Lameirinho Recursos Energéticos S.A., por forma a optimizar os recursos e layout da central de cogeração, foram acopladas as chaminés das caldeiras às chaminés da cogeração da Lameirinho Recursos Energéticos S.A.. No âmbito do Comércio Europeu de Licenças (CELE) foi assinado um protocolo de exploração passando a responsabilidade pelo CELE da Lameirinho Indústria Têxtil S.A. para a Lameirinho Recursos Energéticos S.A.. As emissões atmosféricas são monitorizadas. As caldeiras de recuperação da cogeração têm uma potência nominal térmica de 21 MW cada e altura de 18 metros acima do nível do solo, funcionando a fuel-óleo/gás natural. Gestão e armazenagem de resíduos Os resíduos produzidos pela Lameirinho Recursos Energéticos S.A., são entregues à Lameirinho Indústria Têxtil S.A., com excepção dos seguintes: Óleo usado A Lameirinho Recursos Energéticos S.A. possui um tanque próprio para o efeito, de onde as entidades licenciadas fazem o respectivo levantamento; Rejeitados de fuelóleo A Lameirinho Recursos Energéticos S.A. possui um tanque próprio para o efeito, de onde as entidades licenciadas fazem o respectivo levantamento; Contaminados com gorduras A Lameirinho Recursos Energéticos S.A. possui um local específico onde são colocados os contaminados com gorduras, de onde são levantados por entidades licenciadas para o efeito. Solventes: A Lameirinho Recursos Energéticos S.A. possui um tanque próprio para lavagem de peças, de onde as entidades licenciadas fazem o respectivo levantamento; Filtro de óleo - A Lameirinho Recursos Energéticos S.A. possui um local específico onde são colocados os filtros de óleo, de onde são levantados por entidades licenciadas para o efeito. A Lameirinho Recursos Energéticos S.A. possui um tanque de óleo usado, com capacidade de 20 toneladas onde são colocados os óleos usados da Lameirinho Indústria Têxtil S.A. para posterior levantamento por entidades licenciadas. Estas quantidades são monitorizadas. Matérias-primas A Lameirinho Recursos Energéticos S.A. recebe directamente todas as matérias-primas que necessita, nomeadamente fuelóleo, gasóleo e óleo. Gasóleo Rodoviário A Lameirinho Recursos Energéticos S.A. possui um parque de armazenamento de combustíveis devidamente licenciado de onde são abastecidas as viaturas da Lameirinho Indústria Têxtil S.A., via uma bomba de gasóleo integrada no parque de armazenamento de combustíveis da Lameirinho Recursos Energéticos S.A.. O gasóleo rodoviário é adquirido pela Lameirinho Indústria Têxtil S.A., sendo usadas apenas as infra-estruturas da Lameirinho Recursos Energéticos S.A.. O gasóleo rodoviário necessário aos camiões cisterna da Lameirinho Recursos Energéticos S.A. é fornecido pela Lameirinho Indústria Têxtil S.A.. Estas quantidades, são todas monitorizadas. A Lameirinho, Indústria Têxtil, consumiu na sua frota L e cedeu à Lameirinho Recursos Energéticos S.A L. Página 17 de 26

19 Quantificação das Utilidades e serviços entre Lameirinho Indústria Têxtil S.A. e a Lameirinho Recursos Energéticos S.A. (2005) Utilidade/Serviço Unidade Quantidade Energia Eléctrica Fornecida KWh 0 Recebida KWh 0 Vapor Saturado a 8 bar (m) Recebida Kg Água Industrial Fornecida m Aquecimento de água Quente Recebida Gcal 2 915,01 Aquecimento de água Industrial Recebida Gcal 6 683,45 Água Residual Recebida m Resíduos (Papel e Cartão 360 kg; Plástico 100 kg) Recebida Kg 460 Gasóleo Fornecida L Nota: Entenda-se Fornecida como Utilidade/Serviço fornecida pela Lameirinho Indústria Têxtil, S.A. à Lameirinho Recursos Energéticos, S.A. Entenda-se Recebida como Utilidade/Serviço fornecida pela Lameirinho Recursos Energéticos, S.A. à Lameirinho Indústria Têxtil, S.A. Página 18 de 26

20 2. Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) adoptadas na instalação O funcionamento da actividade prevê, de acordo com o projecto apresentado pelo operador, a aplicação de algumas das Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) estabelecidas no BREF TXT. Listam-se de seguida algumas das MTD identificadas pelo operador como em uso na instalação: Gestão Implementação de consciência ambiental nos trabalhadores com acções de formação periódicas, estando implementado e certificado um Sistema de Gestão Ambiental de acordo com a NP EN 14001; Boas práticas de manutenção, limpeza e calibração; Armazenamento dos produtos químicos de acordo com as fichas de segurança: Medidas para evitar derrames de produtos químicos; Implementação de um sistema de monitorização para as entradas e saídas do processo. Doseamento e distribuição de produtos químicos Instalação de sistemas automatizados de doseamento e distribuição onde são medidas as quantidades exactas necessárias de produtos químicos e auxiliares e enviadas para as máquinas de modo a optimizar os processos e permitindo maior controlo; Certificação Oeko-Tex Standard 100, atribuída aos produtos têxteis produzidos pela empresa, limitando o uso de produtos químicos ao menos nocivo para o ambiente. Selecção e utilização de produtos químicos Selecção dos produtos químicos e gestão da sua utilização de modo a assegurar o menor risco global; Utilização de equipamentos de dosagem e alimentação automáticos que diminuem o manuseamento de produtos químicos e respectivo risco associado. Agentes complexantes Substituição, quando possível, de agentes complexantes por compostos biodegradáveis ou bioelimináveis que não contenham azoto ou fósforo na sua constituição. Gestão da água e da energia Monitorização do consumo de água e de energia nos vários processos; Utilização de máquinas com baixas relações de banho; Tampas e portas das máquinas de tingir equipadas com vedantes de borracha e fechos de pressão, não permitindo fugas de vapor; Tubagens de água quente, vapor e termofluído isoladas de forma a minimizar a perda de calor. Gestão de resíduos Recolha selectiva dos resíduos não evitáveis; Gestão de resíduos sólidas efectuada de forma a minimizar a quantidade de resíduos produzidos; Armazenagem dos resíduos produzidos em condições adequadas até à recolha pelos operadores devidamente licenciados. Mercerização Utilização de peróxido de hidrogénio como agente branqueador. Recuperação e reutilização do álcali de enxaguamento da mercerização. Página 19 de 26

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