LICENÇA AMBIENTAL. Cerâmica F. Santiago, S.A. Cerâmica F. Santiago, S.A.

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1 LICENÇA AMBIENTAL Nos termos da legislação relativa à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP), é concedida a Licença Ambiental ao operador Cerâmica F. Santiago, S.A. com o Número de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC) , para a instalação Cerâmica F. Santiago, S.A. sita em Cumeira de Cima, freguesia do Juncal e concelho de Porto de Mós para o exercício da actividade de fabricação de tijolos, incluída na categoria 3.5 do Anexo I do Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto, e classificada com a CAE Rev.3 principal n.º (Fabricação de tijolos), de acordo com as condições fixadas no presente documento. A presente licença é válida até 14 de Fevereiro de 2013 Nos termos da alínea a) do n.º 2 do Art.º 128 do Código do Procedimento Administrativo a eficácia desta Licença Ambiental retroage a 30 de Outubro. Amadora, 14 de Fevereiro de 2008 O Director-Geral António Gonçalves Henriques

2 1. PREÂMBULO Esta licença ambiental (LA) é emitida ao abrigo do Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto, relativo à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (Diploma PCIP), para a actividade de fabricação de tijolos [CAE Rev.3 n.º Fabricação de tijolos 1 ] com a capacidade licenciada de 400 ton/dia. De acordo com o previsto no ponto n.º 1 do Artigo 42.º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, que estabelece o regime geral da gestão de resíduos, a instalação está também licenciada para desenvolver a operação de gestão de resíduos perigosos R9, associada à reutilização do resíduo gerado na instalação com o código LER * para valorização interna de óleos usados através da sua utilização em lubrificação e tratamento anti-corrosão de maquinaria diversa e as operações de gestão de resíduos não perigosos R5, associada à recuperação do resíduo gerado na instalação com o código LER , com o intuito de incorporar as poeiras de argila depositadas no solo da unidade fabril no processo produtivo, do resíduo gerado na instalação com o código LER (Revestimentos de fornos e refractários provenientes de processos não metalúrgicos não abrangidos em ), de modo a proceder à reparação de elementos refractários e do resíduo gerado na instalação com o código LER , de modo a proceder à reparação de paletes na instalação para sua posterior utilização, bem como a operação de gestão de resíduos não perigosos R1, para valorização energética de paletes inutilizadas no forno. A actividade PCIP realizada na instalação é a de fabrico de produtos cerâmicos por aquecimento, tijolos, incluída na categoria 3.5 do Anexo I do Diploma PCIP, com uma capacidade instalada de produção de 400 ton/dia, um volume total de forno de 607 m 3 e uma densidade máxima de carga enfornada de 429,6 kg/m 3. Trata-se de uma instalação existente, sendo a presente licença emitida para a instalação no seu todo, no âmbito do disposto no Art. 13º do Diploma PCIP. A actividade deve ser explorada e mantida de acordo com o projecto aprovado e com as condições estabelecidas nesta licença. Os relatórios periódicos a elaborar pelo operador (ver ponto 7), designados por Plano de Desempenho Ambiental (PDA) e Relatório Ambiental Anual (RAA), constituem mecanismos de acompanhamento da presente Licença Ambiental. Esta LA será ajustada aos limites e condições sobre prevenção e controlo integrados da poluição sempre que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) entenda por necessário. É conveniente que o operador consulte regularmente a página da Agência Portuguesa do Ambiente, para acompanhamento dos vários aspectos relacionados com este assunto. Os procedimentos, valores limite de emissão e as frequências de amostragem e análises, âmbito dos registos, relatórios e monitorizações previstos nesta licença, podem ser alterados pela APA, ou aceites por esta entidade no seguimento de proposta do operador, após avaliação dos resultados apresentados, por meio de aditamento à presente licença. Nenhuma alteração relacionada com a actividade, ou com parte dela, pode ser realizada ou iniciada sem a prévia notificação à entidade coordenadora de licenciamento (ECL), Direcção Regional de Economia do Centro (DRE), e análise por parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR). A presente licença será integrada na licença a emitir pela ECL e não substitui qualquer outra a que o operador esteja obrigado. 1 Actividade anteriormente classificada através da CAE Rev (Fabricação de tijolos e telhas). Página 1 de 28

3 2. PERÍODO DE VALIDADE Esta licença é válida por um período de 5 anos, excepto se ocorrer, durante o seu prazo de vigência, algum dos itens previstos no parágrafo seguinte que motivem a sua renovação. A renovação da licença poderá ser obrigatoriamente antecipada sempre que: ocorra uma alteração substancial da instalação; a poluição causada pela instalação for tal que exija a revisão dos valores limite de emissão estabelecidos nesta licença ou a fixação de novos valores limite de emissão; alterações significativas das melhores técnicas disponíveis permitirem uma redução considerável das emissões, sem impor encargos excessivos; a segurança operacional do processo ou da actividade exigir a utilização de outras técnicas; novas disposições legislativas assim o exijam. O titular desta licença tem de solicitar a sua renovação no prazo de 6 meses antes do seu termo. O operador poderá antecipar este pedido no caso da instalação ser sujeita ao re-exame das condições de exploração, de acordo com o previsto no Art. 20º do Decreto Regulamentar n.º 8/2003, de 11 de Abril, que aprova o Regulamento de Licenciamento da Actividade Industrial (RELAI), alterado pelo Decreto-Lei n.º 61/2007, de 9 de Maio. O pedido de renovação terá de incluir todas as alterações da exploração que não constem da actual Licença Ambiental, seguindo os procedimentos previstos no Art. 16º do Diploma PCIP. Página 2 de 28

4 3. GESTÃO AMBIENTAL DA ACTIVIDADE A instalação encontra-se ainda abrangida pelo disposto: No Decreto-Lei n.º 58/82, de 26 de Fevereiro, regulamentado pela Portaria n.º 359/82, de 7 de Abril, relativo aos consumidores intensivos de energia; Decreto-Lei n.º 233/04 de 14 de Dezembro que estabelece o regime de comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na Comunidade Europeia, transpondo para a ordem interna a Directiva n.º 2003/87/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de Outubro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 243-A/04 de 31 de Dezembro que altera o regime do comércio de licenças de emissão de gases com efeito de estufa na Comunidade Europeia, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro: a instalação apresenta actividade abrangida pelo Anexo I (Categoria 3.3 Instalações de fabrico de produtos cerâmicos por cozedura, nomeadamente telhas, tijolos, tijolos refractários, ladrilhos, produtos de grés ou porcelanas, com uma capacidade de produção superior a 75 t por dia e ou uma capacidade de forno superior a 4 m 3 e uma densidade de carga enfornada por forno superior a 300 kg/m 3 ), tendo-lhe sido emitido o Título de Emissão de Gases com Efeito de Estufa (TEGEE) n.º O ponto 1 do anexo I apresenta uma descrição sumária do processo. 3.1 Fase de operação Utilização de Melhores Técnicas Disponíveis A actividade deve ser operada tendo em atenção as melhores técnicas actualmente disponíveis que englobam medidas de carácter geral, medidas de implementação ao longo do processo produtivo e no tratamento de fim-de-linha. A adopção das técnicas consideradas MTD pelos Documentos de Referência, que sejam adequadas à instalação e para as quais os elementos de projecto não evidenciam a sua utilização, deverá ser sistematizada no Plano de Desempenho Ambiental (PDA), bem como incluída a análise e calendário de implementação das várias medidas (ver ponto 7.1). O funcionamento da actividade prevê, de acordo com o projecto apresentado pelo operador, a aplicação de algumas das técnicas identificadas como Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) estabelecidas no Documento de Referência no âmbito PCIP para aplicação sectorial, Reference Document on Best Available Techniques in Ceramic Manufacturing Industry BREF CER, 30 de Agosto de 2007 (JOC 202), disponível em No Anexo I.2 são apresentadas as MTD referidas pelo operador como sendo aplicadas na instalação, devendo o operador aumentar o seu nível de aproximação/ desempenho das MTD do sector. No que se refere à utilização de Melhores Técnicas Disponíveis transversais deverão ser analisados os seguintes documentos, já disponíveis em Reference Document on the General Principles of Monitoring, Comissão Europeia (JOC 170, de 19 de Julho de 2003); Reference Document on Best Available Techniques on Emissions from Storage BREF ESB, Comissão Europeia ( JOC 253, de 19 de Outubro de 2006). O operador deverá criar mecanismos de acompanhamento dos processos de elaboração e revisão dos BREF aplicáveis à instalação, de forma a garantir a adopção pela instalação das MTD a estabelecer nesse âmbito. Nesta medida, para além dos documentos anteriormente referidos, deverá ser também considerado o BREF Reference Document on Energy Efficiency Techniques, actualmente em elaboração, e cujo primeiro draft, de Abril de 2006, se encontra disponível em Página 3 de 28

5 O resultado da análise a efectuar no âmbito da adopção de MTD pela instalação, nas suas diferentes áreas, será incluído no Plano de Desempenho Ambiental (PDA) a desenvolver pelo operador (ver ponto 7.1 da LA). Ainda no âmbito da avaliação das MTD a adoptar deverá o operador equacionar também a implementação na instalação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA), incluindo no PDA a análise a efectuar sobre esta matéria. Nesta análise deverão ser identificados o conjunto de aspectos característicos de um SGA que estão previstos implementar na instalação. Seguidamente, a avaliação a efectuar deverá equacionar a implementação dos restantes itens inerentes a um SGA considerado MTD (itens obrigatórios e facultativos previstos na respectiva secção dos BREF), a avaliar, designadamente, de entre os seguintes aspectos obrigatórios, a. Definição de uma política ambiental para a instalação ao nível mais elevado da sua administração; b. Planificação e definição dos procedimentos necessários (objectivos e metas); c. Aplicação dos procedimentos definidos de forma a atingir os objectivos e as metas propostos; d. Avaliação do desempenho da instalação, após implementação das medidas de acção inicialmente propostas, e adopção de eventuais medidas correctivas necessárias; e. Revisão do SGA pelos mais altos responsáveis da instalação. assim como avaliar o seguinte conjunto de parâmetros adicionais, entendidos como facultativos no âmbito das MTD à luz da PCIP: 1. Análise e validação do SGA por um organismo de certificação acreditado ou verificador externo; 2. Preparação e publicação de uma declaração ambiental que descreva todos os aspectos ambientais significativos da instalação; 3. Implementação e adesão a um SGA internacionalmente aceite, como o EMAS ou a EN ISO 14001:2004. Especificamente no que se refere ao BREF CER, com vista a demonstrar de uma forma completa e detalhada a situação da instalação face às MTD preconizadas neste documento, e respectivos valores de emissão associados (VEA), deverá o operador demostrar, no âmbito do Plano de Desempenho Ambiental (PDA) (ponto 7.1 da LA), que as emissões da instalação se encontram dentro da gama dos VEA à implementação das MTD, constantes dos Quadro II.1 e II.2 do ponto 1 do Anexo II desta licença, após 31 de Dezembro de Assim, da gama de VEA indicada nos quadros mencionados deverá: ser dada indicação dos valores a que a instalação se propõe cumprir após 31 de Dezembro de 2009, e; caso necessário, ser apresentada fundamentação técnica para a eventual divergência de metas de desempenho da instalação face aos VEA do BREF CER, devendo nessa situação ser ainda apresentado um plano de acções que permita evidenciar a aproximação aos VEA referidos no BREF. No Relatório Ambiental Anual (RAA) relativo a cada ano, deverá constar um relatório síntese dos resultados da aplicação das acções sistematizadas no PDA, com vista a evidenciar a aproximação às MTD e VEA, referidos nos BREF aplicáveis Condições gerais de operação A instalação deve ser operada de forma a serem adoptadas todas as regras de boas práticas e medidas de minimização das emissões durante as fases de arranque e de paragem, bem como no que se refere às emissões difusas e/ou fugitivas, durante o funcionamento normal da instalação. Página 4 de 28

6 Qualquer alteração do regime de funcionamento normal da instalação deverá ser comunicada à APA. Em caso da ocorrência de acidente com origem na operação da instalação deverá ser efectuado o previsto no ponto 5 da licença (Gestão de situações de emergência), salientandose que a notificação deverá incluir os períodos de ocorrência e, sempre que aplicável, os caudais excepcionais descarregados. A gestão dos equipamentos utilizados na actividade deve ser efectuada tendo em atenção a necessidade de controlar o ruído, particularmente através da utilização de equipamentos que, sempre que aplicável, se encontrem de acordo com o Regulamento das Emissões Sonoras para o Ambiente do Equipamento para Utilização no Exterior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 221/2006, de 8 de Novembro Operações de Gestão de Resíduos O operador fica também autorizado para proceder às seguintes operações de gestão de resíduos: R9 Refinação de óleos e outras refinações de óleos, dado reutilizar os resíduos gerados na instalação com o código LER * (Outros óleos de motores, transmissões e lubrificação), em lubrificação e tratamento anti-corrosão de equipamentos; R5 Reciclagem/recuperação de outras matérias inorgânicas, através da recuperação do resíduo com o código LER (Madeira não abrangida em ) gerado na instalação, de modo a proceder à reparação de paletes de madeira, com vista à sua reutilização, da recuperação do resíduo com o código LER (Partículas e Poeiras) gerado na instalação, com o intuito de incorporar no processo produtivo as partículas captadas através de operações de limpeza na unidade industrial e da reparação do resíduo com o LER (Revestimentos de fornos e refractários provenientes de processos não metalúrgicos não abrangidos em ) gerado na instalação, através da sua moagem e adição de cimento; R1 Utilização principal como combustível ou outros meios de produção de energia, através da valorização energética do resíduo com o código LER (Madeira não abrangida em ) gerado na instalação, de modo a proceder à queima de paletes inutilizadas no forno. No âmbito da operação de gestão de resíduos R1 não deverão ser valorizados resíduos com o código LER * (Madeira contendo substâncias perigosas). Caso o operador pretenda obter autorização para outras operações de gestão de resíduos deverá enviar à APA, em dois exemplares, os elementos fixados ao abrigo do ponto n.º 1 do Artigo 27.º ou ponto n.º 2 do 32.º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, de modo a se proceder ao aditamento da presente LA Gestão de recursos Matérias primas Na instalação é consumida a argila como matéria prima. Em complemento à matéria prima são ainda reincorporados, em diversas fases do processo, os subprodutos gerados na instalação, nomeadamente os cacos verdes e os cacos secos. Encontra-se ainda em análise a viabilidade de reincorporar os cacos cozidos no processo, pelo que deverá ser comunicado à APA, no RAA correspondente, o início da referida reincorporação, bem como os locais do processo onde estes são gerados e onde são incorporados, fazendo referência ao procedimento adoptado. Adicionalmente, é ainda adicionado ao processo produtivo o resíduo poeiras e partículas proveniente de operações de limpeza na unidade industrial, designadamente na periferia de equipamentos onde são desencadeadas operações poeirentas. Página 5 de 28

7 Água A água de abastecimento da instalação é proveniente de um furo e da rede pública. A água captada no furo destina-se ao processo industrial, nomeadamente para preparação da pasta e conformação do produto e a lavagens, sendo temporariamente armazenada num depósito de água existente no interior da instalação, com uma capacidade de 40 m 3. No que respeita ao consumo de água captada no poço, estima-se um consumo anual de m 3. A água proveniente da rede pública destina-se ao consumo humano e ao uso doméstico, para utilização nos sanitários e balneários e, no ano de 2006, registou-se um consumo de 341 m 3. O furo AC1 tem as coordenadas M (m) e P (m) e a sua exploração está sujeita ao cumprimento dos seguintes requisitos: Volume máximo de extracção autorizado: m 3 /mês; Potência do equipamento elevatório (1 bombas submersíveis): 5,5 Cv; Profundidade do furo: 151 m; Profundidade da bomba: 140 m. É autorizada a utilização do domínio hídrico para efeitos de captação de águas subterrâneas através da captação acima mencionada. A instalação dispõe de um contador, de modo a controlar e racionalizar o consumo de água proveniente da rede pública. Deverá ser instalado um contador com totalizador, de modo a controlar e racionalizar o consumo de água proveniente do furo Energia O consumo anual de energia eléctrica, com base no ano de 2006, é de 3,311 x 10 6 kwh (960,31 tep 2 /ano), sendo proveniente da rede exterior. A instalação utiliza ainda os seguintes combustíveis, com os respectivos consumos anuais, com base no ano de 2006: gás natural, com um consumo de m 3 N/ano (2.976,6 tep 2 /ano); gasóleo, com um consumo de 94,262 mil l/ano (112,67 tep 2 /ano). O consumo global de energia estima-se em cerca 4.049,58 tep 2 /ano, pelo que a instalação se encontra abrangida pelo Regulamento de Gestão do Consumo de Energia (Decreto-Lei n.º 58/82, de 26 de Fevereiro, regulamentado pela Portaria n.º 359/82, de 7 de Abril), relativo aos consumidores intensivos de energia. Deste modo, deverá ser indicado, no 1.º RAA, o ponto de situação da aplicação do Regulamento de Gestão do Consumo de Energia e apresentada cópia do Plano de Racionalização de Consumos de Energia aprovado, no RAA correspondente. O gasóleo encontra-se armazenado num depósito subterrâneo com a capacidade de litros e destina-se ao abastecimento de veículos e máquinas industriais. No que se refere ao licenciamento deste depósito, a instalação possui o alvará n. 3553, emitido a e válido até Encontra-se prevista a substituição parcial do gás natural por biomassa, no forno, pelo que três meses antes deverão ser enviados à APA, em dois exemplares, para proceder ao aditamento da LA, os seguintes elementos: memória descritiva das obras a desenvolver neste sentido; planta a escala adequada, e; 2 Tep Toneladas equivalente de petróleo. Para as conversões de unidades de energia foram utilizados os factores de conversão constantes dos Despachos da DGE (Direcção-Geral de Energia) publicados no D.R. n.º 98, II Série, de , e no D.R. n.º 34, II Série, de (Despacho n.º 3157/2002). Página 6 de 28

8 indicação da quantidade de cinzas de combustão geradas, bem como do seu encaminhamento. Existem ainda na instalação dois depósitos de fuelóleo desactivados, com uma capacidade de litros e litros, pelo que três meses antes da sua activação, deverá ser analisado e comunicado à APA, em dois exemplares, o enquadramento face a legislação relativa ao licenciamento de depósitos de combustível. Aquando do abastecimento dos dois depósitos desactivados deverão ser tomadas as medidas necessárias para a não contaminação do combustível através de detritos que possam estar acumulados nos depósitos em apreço. Deste modo, aquando do início da utilização deste combustível deverá ser apresentada, no RAA correspondente, uma breve descrição do estado dos depósitos e, caso aplicável, as medidas e respectivos procedimentos adoptados. Qualquer alteração de combustível deverá ser previamente participada à APA Sistemas de drenagem, tratamento e controlo O operador deverá efectuar a exploração e manutenção adequadas dos sistemas de tratamento existentes na instalação, de modo a reduzir ao mínimo os períodos de indisponibilidade e manter um nível de eficiência elevado Águas Residuais e Pluviais As águas residuais da instalação consideram os efluentes domésticos e industriais. As águas residuais domésticas são recolhidas em rede de drenagem e encaminhadas para a linha de tratamento, LT1, constituída por uma fossa séptica com duas câmaras, com uma capacidade total de 10,8 m 3, seguida de poço absorvente. As águas residuais industriais consistem em águas pluviais contaminadas com hidrocarbonetos provenientes do posto de abastecimento de gasóleo e em águas resultantes de lavagens de viaturas. Os referidos efluentes são encaminhados para a linha de tratamento, LT2, constituída por uma caixa de areia, seguida de um separador de hidrocarbonetos, dimensionado para um caudal de 3 l/s, com uma capacidade de 650 L, e de uma outra caixa de areia, para remoção de sólidos e óleos de águas pluviais contaminadas com hidrocarbonetos Resíduos O armazenamento temporário dos resíduos recepcionados e produzidos na instalação, e que aguardam encaminhamento para destino final, deverá ser sempre efectuado em locais destinados a esse efeito (parques de armazenamento de resíduos), operados de forma a impedir a ocorrência de qualquer derrame ou fuga, evitando situações de potencial contaminação do solo e/ou da água. Assim, estas áreas deverão apresentar piso impermeabilizado bem como, em função do mais adequado em cada caso específico, serem cobertas, equipadas com bacia de retenção e/ou com rede de drenagem com encaminhamento adequado. Neste armazenamento temporário devem igualmente ser respeitadas as condições de segurança relativas às características que conferem perigosidade ao(s) resíduo(s), de forma a não provocar qualquer dano para o ambiente nem para a saúde humana, designadamente por meio de incêndio ou explosão. No acondicionamento dos resíduos produzidos deverão ser utilizados contentores, outras embalagens de elevada resistência, ou, nos casos em que a taxa de produção de resíduos o não permita, big-bags. Deverá também ser dada especial atenção à resistência, estado de conservação e capacidade de contenção das embalagens, bem como atender aos eventuais problemas associados ao empilhamento desadequado dessas embalagens. Adicionalmente, os resíduos produzidos deverão ser armazenados de forma a serem facilmente identificados, devendo nomeadamente a sua embalagem estar rotulada com o processo que lhe deu origem Página 7 de 28

9 e respectivo código da Lista Europeia de Resíduos LER (Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março). Os resíduos produzidos na instalação são temporariamente armazenados nos seguintes parques de armazenagem de resíduos: PA1 parque vedado com uma área total de 3 m 2, totalmente coberta e impermeabilizada, com uma bacia de retenção de 14 m 3, que se destina ao armazenamento de óleos usados; PA2 parque vedado com uma área total de 25 m 2, totalmente coberta e impermeabilizada, que se destina ao armazenamento de sucatas metálicas, e; PA3 parque com uma área total de 50 m 2, totalmente coberta e impermeabilizada, que se destina ao armazenamento de refractário. No que respeita aos resíduos sólidos urbanos gerados na instalação, são depositados em contentores da Câmara Municipal de Porto de Mós, sendo que caso exceda a produção diária de 1100 L a responsabilidade recai sobre o produtor, devendo os resíduos ser encaminhados para operador devidamente licenciado. Analogamente, os resíduos de papel e cartão, bem como os plásticos, são depositados no sistema de recolha selectiva de resíduos, gerido pela VALORLIS Pontos de Emissão Emissões para o ar Existe na instalação 1 fonte de emissão pontual (FF1), que diz respeito ao forno túnel contínuo, com um regime de emissão contínuo e uma altura total da chaminé 3 de 27 m. No que se refere à altura da chaminé associada à fonte pontual FF1, atendendo à natureza qualitativa e quantitativa dos efluentes emitidos e respectivos caudais mássicos associados, tendo em consideração o processo afecto à fonte em questão, e atendendo também aos obstáculos existentes na sua envolvente, considera-se que a chaminé desta fonte apresenta altura adequada à correcta dispersão dos poluentes, tendo sido dado cumprimento ao disposto no Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril, e ao procedimento de cálculo estabelecido na Portaria n.º 263/2005, de 17 de Março, e na Declaração de Rectificação n.º 38/2005, de 16 de Maio. Na instalação existe uma caldeira, com uma potência térmica nominal de 1,4 MWt, e um gerador de ar quente, com uma potência térmica nominal de 1,8 MWt, associados ao processo produtivo, sendo os gases de exaustão encaminhados, na sua totalidade, para o secador, após misturados numa câmara de mistura contígua ao secador. Estes equipamentos não possuem sistema de exaustão próprio. O secador deverá encontrar-se equipado com, pelo menos, uma chaminé (FF2) para a exaustão dos gases provenientes da caldeira e do gerador de ar quente que são encaminhados para o equipamento em causa, pelo que, no prazo de três meses, deverá ser enviado à APA, em dois exemplares, a solução implementada para a correcta dispersão dos gases de exaustão provenientes do secador, incluindo plantas, a escala adequada, e indicação da(s) altura(s) total(ais) da(s) chaminé(s), de modo a proceder ao aditamento da presente LA. Atendendo a que a(s) chaminé(s) deverá(ão) apresentar altura(s) adequada(s) à correcta dispersão dos poluentes, deverá ser incluído, no 1.º RAA, que corresponde à primeira campanha de monitorização, o relatório com o cálculo da(s) altura(s) da(s) chaminé(s), de acordo com o estabelecido na legislação então em vigor. Solicita-se também o envio de todos os elementos de suporte aos cálculos realizados, nomeadamente o boletim de análise, planta a escala adequada onde esteja representada e identificada a chaminé e sua altura de 3 Altura da chaminé, correspondente à distância, medida na vertical, entre o topo da chaminé e o solo. Página 8 de 28

10 projecto, obstáculos/edifícios mais próximos, existentes ou previstos (pertencentes ou não à instalação). Deverá ainda ser indicada a distância dos obstáculos/ edifícios à referida fonte bem como sua dimensão (altura e largura), de modo a verificar o cumprimento do estabelecido na legislação em vigor. Na sequência da primeira campanha de monitorização, duas medições, a realizar à(s) fonte(s) FF2, o tipo e/ou frequência de monitorização estabelecidos no Quadro II.2, ponto 1 do Anexo II poderão vir a ser alterados, em aditamento à LA, e na sequência de solicitação do operador. A reavaliação a efectuar tomará em consideração a análise aos resultados da referida campanha de monitorização a realizar de acordo com as condições estabelecidas nesta LA. Para esse fim, poderá o operador apresentar à APA, no RAA, os seguintes elementos: compilação dos relatórios de medição referentes à primeira campanha de monitorização efectuada na(s) fonte(s) FF2 (duas medições, com intervalo mínimo de dois meses entre si). Salienta-se a importância dos relatórios de caracterização incluírem indicação do nível de actividade no período em causa (ex. capacidade dos equipamentos utilizada), nomeadamente de acordo com o definido no item h). do ponto 3 do Anexo II desta LA; indicação do regime e número de horas de funcionamento anual do equipamento associado a esta(s) fonte(s) (e explicitação sobre o procedimento utilizado nessa determinação), bem como estimativa do número de horas médio previsível para os anos seguintes, se distinto; proposta de enquadramento, devidamente fundamentada, do novo tipo/frequência de monitorização pretendido para a(s) fonte(s), atendendo designadamente ao disposto no Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril (art.º. 19º, 21º e 27º) e Portaria n.º 80/2006, de 23 de Janeiro, e tendo igualmente por base os valores de emissões disponíveis na fonte em causa. Existem ainda na instalação fontes de emissões difusas para o ar, nomeadamente no que diz respeito às operações de carga e de descarga de matéria prima e de produto acabado, do forno de retractibilização e moinho de martelos presente no parque de produto acabado Águas residuais e pluviais Na instalação existe o ponto de descarga de águas residuais, ES1 (coordenadas M (m): e P (m): ), referente à descarga de águas residuais domésticas tratadas na LT1, mais concretamente através de infiltração no poço absorvente. É autorizada a utilização de domínio hídrico para a descarga das águas residuais tratadas, no ponto ES1. No que respeita à recolha de lamas da fossa séptica que integra a linha de tratamento LT1, deverá ser incluído no 1.º RAA cópia da respectiva declaração, emitida pelos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Porto de Mós. Existe ainda o ponto de emissão ED1 (coordenadas M (m): e P (m): ), correspondente à descarga de águas residuais industriais provenientes da LT2, sendo encaminhadas para vala municipal de águas pluviais. Relativamente à limpeza do separador de hidrocarbonetos, deverá ser enviada no 1.º RAA declaração, emitida por entidade competente, em como procede à limpeza do equipamento e proporciona aos resíduos resultantes o seu devido encaminhamento. As águas pluviais provenientes de escorrências da precipitação no pavimento, edifícios e vias de comunicação são descarregadas nos seguintes pontos de descarga: ES2 coordenadas M (m): e P (m): ; ES3 coordenadas M (m): e P (m): ; ED2 coordenadas M (m): e P (m): ; ED3 coordenadas M (m): e P (m): ; Página 9 de 28

11 ED4 coordenadas M (m): e P (m): ; ED5 coordenadas M (m): e P (m): ; ED6 coordenadas M (m): e P (m): , e; ED7 coordenadas M (m): e P (m): O funcionamento da caldeira gera purgas, as quais se classificam como águas residuais industriais, pelo que deverão ser entregues a operador devidamente licenciado, garantindo um destino final adequado. Deste modo, deverá ser indicado à APA, no prazo de três meses, qual a solução adoptada. As águas residuais industriais provenientes da limpeza dos moldes são reincorporadas, na sua totalidade, no processo produtivo, pelo que não são geradas águas residuais de processo (vide ponto 1 do anexo I) Resíduos produzidos Em conformidade com o disposto no Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, deverá ser assegurado que os resíduos resultantes da unidade, incluindo os resíduos equiparados a urbanos das actividades administrativas, sejam encaminhados para operadores devidamente legalizados para o efeito, devendo ser privilegiadas as opções de reciclagem e outras formas de valorização e o princípio da proximidade e auto-suficiência a nível nacional. Em matéria de transporte de resíduos, este apenas pode ser realizado pelas entidades definidas no n.º 2 da Portaria n.º 335/97, de 16 de Maio, e de acordo com as condições aí estabelecidas. A este propósito saliente-se a necessidade de utilização das guias de acompanhamento dos resíduos, aprovadas na referida Portaria, que consistem no modelo exclusivo da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) n.º 1428, para os resíduos em geral. Dado a instalação colocar produtos embalados no mercado, encontra-se abrangida pelo disposto nos pontos 4 a 6 do art.º 4º e art.º 5º do Decreto-Lei n.º 366-A/97, de 20 de Dezembro, com as alterações dadas pelo Decreto-Lei n.º 162/2000, de 27 de Julho e com a redacção dada pelo Decreto-Lei 92/2006, de 25 de Maio, relativo à gestão de embalagens e resíduos de embalagem, cujas normas de funcionamento e regulamentação são as constantes do referido Decreto-Lei e da Portaria n.º 29-B/98, de 15 de Janeiro, deverão ser incluídas, no 1.º RAA, as medidas adoptadas com vista à adequada gestão dos resíduos dessas embalagens, através da implementação de um sistema de consignação (a aprovar pela Autoridade Nacional dos Resíduos), ou transferindo as suas responsabilidades para uma entidade devidamente licenciada no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE), bem como um relatório síntese sobre as acções tomadas no âmbito do referido no ponto anterior. Caso se registe a adesão ao SIGRE deverá ser incluído no 1.º RAA cópia do contrato estabelecido com a Sociedade Ponto Verde, no âmbito da adesão ao Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens (SIGRE) e, em cada RAA, deverá ser incluída cópia do Certificado Ponto Verde de Embalador/Importador relativo ao ano em reporte. Sobre esta matéria deverão ser também atendidas as orientações disponíveis na página da internet na área Temas Resíduos Fluxos específicos com sistemas de gestão Embalagens. O operador deverá incluir no RAA qualquer alteração efectuada relativamente ao destino dado aos resíduos produzidos na instalação, face ao inicialmente previsto no projecto apresentado. 3.2 Fase de desactivação Para o caso de ocorrer uma desactivação parcial ou total na instalação (encerramento definitivo) deverá ser elaborado um Plano de Desactivação da instalação, a apresentar à APA, em dois exemplares, para aprovação nos 12 meses anteriores à data de cessação da exploração da instalação, parcial ou total (encerramento definitivo), devendo conter no mínimo o seguinte: Página 10 de 28

12 a) Âmbito do Plano; b) Os critérios que definem o sucesso da desactivação da actividade ou de parte dela, de modo a assegurarem um impacte mínimo no Ambiente; c) Um programa para alcançar aqueles critérios, que inclua os testes de verificação; d) Um plano de recuperação paisagística do local, quando aplicável. Após o encerramento definitivo o operador deve entregar à APA, em dois exemplares, um relatório de conclusão do plano, para aprovação. Página 11 de 28

13 4. MONITORIZAÇÃO E VALORES LIMITE DE EMISSÃO O operador deve realizar as amostragens, medições e análises de acordo com o mencionado nesta licença e especificações constantes nos pontos seguintes. A frequência, âmbito e método de monitorização, amostragem, medições e análises, para os parâmetros especificados nos Anexos desta licença, ficam estabelecidos para as condições normais de funcionamento da instalação durante a fase de operação. Em situação de emergência, o plano de monitorização será alterado de acordo com o previsto no ponto 5 desta licença (Gestão de situações de emergência). O operador deve assegurar o acesso permanente e em segurança aos pontos de amostragem e de monitorização. O equipamento de monitorização e de análise deve ser operado de modo a que a monitorização reflicta com precisão as emissões e as descargas, respeitando os respectivos programas de calibração e de manutenção. Todas as colheitas de amostras e as análises referentes ao controlo das emissões devem preferencialmente ser efectuadas por laboratórios acreditados. 4.1 Monitorização das Matérias-Primas e Utilidades Matérias-Primas O RAA a elaborar pelo operador deverá incluir uma síntese do tipo e quantidades mensais e anuais de subprodutos utilizados na instalação, cacos verdes e cacos secos, bem como dos cacos cozidos, assim que se inicie o seu processo de reincorporação. O RAA deverá ainda incluir um relatório síntese do volume de produção mensal e anual efectivado (expresso em toneladas de produto/mês e em toneladas de produto/ano) Água Consumida na Instalação No RAA devem ser incluídos relatórios síntese compreendendo: os volumes extraídos na captação de água subterrânea AC1 e o consumo mensal de água proveniente da rede pública (em m 3 /mês); o consumo mensal e o consumo específico mensal de água, expresso em quantidade de água consumida por tonelada de produto acabado, por cada um dos usos referidos; estimativa do consumo mensal de água no processo industrial, por fase do processo Energia Consumida na Instalação No Relatório Ambiental Anual (RAA) a elaborar pelo operador deverá ser incluído: Cópias dos Relatórios de Progresso Anual, bem como do Plano de Racionalização de Energia aprovado; Relatórios síntese dos consumos mensais de energia eléctrica e de combustíveis, e dos consumos mensais específicos de energia (em energia consumida/ton de produto acabado) e o consumo energético total da instalação expresso em TEP. Deverá ainda ser explicitada a forma de cálculo dos valores apresentados, e; Relatório síntese da quantidade de vapor gerado na caldeira e da quantidade de combustível consumido, indicando o encaminhamento dado ao vapor. Página 12 de 28

14 4.2 Monitorização das Emissões e Valores Limite de Emissão Controlo das emissões para o ar O controlo da emissão de gases deverá ser efectuado de acordo com o especificado no anexo II, ponto 1 quadros II.1 e II.2 desta licença, não devendo nenhum parâmetro de emissão exceder os valores limite de emissão (VLE) aí mencionados. De acordo com o previsto no artigo 23º do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril, a comunicação dos resultados da monitorização pontual deverá ser efectuada à CCDR, logo que disponíveis, até um máximo de 60 dias após a sua realização e de acordo com o estipulado no Anexo II, ponto 2 desta LA. Se for verificada alguma situação de incumprimento em qualquer das medições efectuadas, devem ser adoptadas de imediato medidas correctivas adequadas após as quais deverá ser efectuada uma nova avaliação da conformidade da fonte pontual. Deve ainda ser cumprido o estipulado no ponto 5 desta licença (Gestão de situações de emergência). No que se refere aos equipamentos de monitorização das emissões para atmosfera os mesmos deverão ser submetidos a um controlo metrológico, com uma periodicidade anual, de acordo com o disposto no art.º 28 do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril. Uma cópia das fichas técnicas actualizadas da realização das operações de verificação/calibração com a indicação dos procedimentos utilizados para assegurar a rastreabilidade e exactidão dos resultados das medições deverá ser integrado no RAA. Uma vez de três em três anos, deverá o operador efectuar uma medição pontual recorrendo a uma entidade externa acreditada, para cumprimento do disposto no n.º 4 do Art. 23º do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril. Um relatório síntese das emissões para a atmosfera deve ser integrado como parte do Relatório Ambiental Anual (RAA). Em particular, este relatório deverá apresentar: para cada parâmetro monitorizado, os valores de concentração medidos e a respectiva carga poluente, expressa em massa/unidade de tempo, bem como os valores de emissão específicos, expressos em kg de poluente / tonelada de produto acabado, e; a indicação do número de horas de funcionamento anual de cada fonte de emissão para o ar Controlo da descarga das águas residuais O controlo das descargas de águas residuais no ponto de descarga ED1 ser efectuado de acordo com as condições de descarga impostas no quadro II.3 do ponto 3 do anexo II desta licença, não devendo nenhum parâmetro exceder os valores limite de emissão. A colheita de amostras nos pontos de descarga ED1 deverá ser efectuada, em caixa de visita, imediatamente a jusante do separador de hidrocarbonetos existente na instalação. Neste sentido, em cada Relatório Ambiental Anual (RAA) deverão ser explicitados os procedimentos tomados de forma a assegurar a representatividade das medições efectuadas. Se for verificada alguma situação de incumprimento nas medições efectuadas devem ser de imediato adoptadas medidas correctivas adequadas, após as quais deverá ser efectuada uma nova avaliação da conformidade nas fontes pontuais em causa. Deve ainda ser cumprido o estipulado no ponto 5 (Gestão de situações de emergência). Um relatório síntese das descargas das águas residuais deve ser integrado como parte do RAA. Em particular: a qualidade das águas residuais descarregadas, com indicação das datas em que foi realizada a amostragem, sendo que para cada parâmetro monitorizado este relatório deverá apresentar os valores de concentração medidos e a respectiva carga poluente, expressa em massa/unidade de tempo, bem como os valores de emissão específicos, expressos em kg de poluente / tonelada de produto acabado; Página 13 de 28

15 a quantidade de água residual industrial gerada na caldeira que é encaminhada a operador licenciado, com indicação da(s) data(s) de entrega, e; a quantidade de lamas removidas e indicação do seu encaminhamento, sempre que se proceda à limpeza da fossa séptica existente na linha de tratamento LT1 e do separador de hidrocarbonetos existente na linha de tratamento LT Controlo dos resíduos produzidos Deverá o operador encontrar-se inscrito no Sistema Integrado de Registo Electrónico de Resíduos (SIRER), previsto no Art. 48º do Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, conforme disposto no n.º 1 do Art. 1º da Portaria n.º 1408/2006, de 18 de Dezembro, alterada pela Portaria n.º 320/2007, de 23 de Março, e efectuar o preenchimento, por via electrónica, dos mapas de registo referentes aos resíduos produzidos na instalação, até 31 de Março do ano seguinte àquele a que se reportam os dados. Um relatório síntese dos registos com a seguinte informação deve ser integrado como parte do RAA: a quantidade e o tipo de resíduos produzidos na instalação, segundo a classificação da LER; destino dos resíduos, incluindo informação sobre a operação de valorização / eliminação a que os mesmo irão ser sujeitos; a quantidade de resíduos valorizados na instalação, indicando o códigos LER e a operação desenvolvida. 4.3 Monitorização ambiental Controlo do Ruído A gestão dos equipamentos utilizados na actividade deve ser efectuada tendo em atenção a necessidade de controlar o ruído. As medições de ruído (período diurno, período do entardecer e período nocturno), deverão ser repetidas sempre que ocorram alterações na instalação, que possam ter implicações ao nível do ruído ou, se estas não tiverem lugar, com uma periodicidade máxima de 5 anos, de forma a verificar o cumprimento dos critérios de exposição máxima e de incomodidade previstos no art.º 13 º do Regulamento Geral do Ruído (RGR), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 9/2007, de 17 de Janeiro. Relatórios síntese dos resultados das monitorizações efectuadas deverão ser integrados no RAA correspondente. Na sequência das avaliações efectuadas, caso se verifique necessária a implementação de medidas de minimização, deverá(ão) posteriormente ser efectuada(s) nova(s) caracterização(ões) de ruído, de forma a verificar o cumprimento dos critérios de incomodidade e de exposição máxima. Relatórios síntese destas novas avaliações deverão igualmente ser incluídos no RAA. As campanhas de monitorização, as medições e a apresentação dos resultados deverão cumprir os procedimentos constantes na Norma NP :1996, ou versão actualizada correspondente, assim como as directrizes a disponibilizar em Página 14 de 28

16 5. GESTÃO DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA O operador deve declarar uma situação de (potencial) emergência sempre que ocorra: a) qualquer falha técnica detectada nos equipamentos de produção ou nos sistemas de redução da poluição, passível de se traduzir numa potencial emergência; b) qualquer disfunção ou avaria dos equipamentos de controlo ou de monitorização, passíveis de conduzir a perdas de controlo dos sistemas de redução da poluição; c) qualquer falha técnica detectada nos sistemas de impermeabilização, drenagem, retenção ou redução/tratamento de emissões existentes na instalação; e) qualquer outra libertação não programada para a atmosfera, água, solo ou colector de terceiros, por outras causas, nomeadamente falha humana e/ou causas externas à instalação (de origem natural ou humana); f) qualquer registo de emissão que não cumpra com os requisitos desta licença. Em caso de ocorrência de qualquer situação de (potencial) emergência, o operador deve notificar a CCDR, a Inspecção Geral do Ambiente e Ordenamento do Território (IGAOT) e a ECL desse facto, por fax, tão rapidamente quanto possível e no prazo máximo de 24 horas após a ocorrência. A notificação deve incluir a data e a hora da ocorrência, a identificação da sua origem, detalhes das circunstâncias que a ocasionaram (causas iniciadoras e mecanismos de afectação) e as medidas adoptadas para minimizar as emissões e evitar a sua repetição. Neste caso, se considerado necessário, a CCDR notificará o operador via fax do plano de monitorização e/ou outras medidas a cumprir durante o período em que a situação se mantiver. O operador enviará à CCDR, num prazo de 15 dias após a ocorrência, um relatório onde conste: - os factos que determinaram as razões da ocorrência da emergência (causas iniciadoras e mecanismos de afectação); - a caracterização (qualitativa e quantitativa) do risco associado à situação de emergência; - o plano de acções para corrigir a não conformidade com requisito específico; - as acções preventivas implementadas de imediato e outras acções previstas implementar, correspondentes à situação/nível de risco encontrado. No caso de se verificar que o procedimento de resposta a emergências não é adequado, este deverá ser revisto e submetido a aprovação da APA, em dois exemplares, num prazo de 3 meses, após notificação escrita. Um relatório síntese dos acontecimentos, respectivas consequências e acções correctivas, deve ser integrado como parte do Relatório Ambiental Anual (RAA). Página 15 de 28

17 6. REGISTOS, DOCUMENTAÇÃO E FORMAÇÃO O operador deve: Registar todas as amostragens, análises, medições e exames, realizados de acordo com os requisitos desta licença; Registar todas as ocorrências que afectem o normal funcionamento da exploração da actividade e que possam criar um risco ambiental; Elaborar por escrito todas as instruções relativas à exploração, para todo o pessoal cujas tarefas estejam relacionadas com esta licença, de forma a transmitir conhecimento da importância das tarefas e das responsabilidades de cada pessoa para dar cumprimento à licença ambiental e suas actualizações. O operador deve ainda manter procedimentos que concedam formação adequada a todo o pessoal cujas tarefas estejam relacionadas com esta licença; Registar todas as queixas de natureza ambiental que se relacionem com a exploração da actividade. Cada um destes registos deve especificar em detalhe a data, a hora, a natureza da queixa e o nome do queixoso. Também deve ser guardado o registo da resposta a cada queixa. O operador deve enviar um relatório à CCDR no mês seguinte à existência da queixa e informar com detalhe os motivos que deram origem às queixas. Uma síntese do número e da natureza das queixas recebidas deve ser incluída no Relatório Ambiental Anual (RAA). Os relatórios de todos os registos, amostragens, análises, medições e exames devem ser verificados e assinados pelo Técnico Responsável da instalação, e mantidos organizados em sistema de arquivo devidamente actualizado. Todos os relatórios devem ser conservados na instalação por um período não inferior a 5 anos e devem ser disponibilizados para inspecção sempre que necessário. Página 16 de 28

18 7. RELATÓRIOS PERIÓDICOS 7.1 Plano de Desempenho Ambiental O operador deve estabelecer e manter um Plano de Desempenho Ambiental (PDA) que integre todas as exigências desta licença e as acções de melhoria ambiental a introduzir de acordo com estratégias nacionais de política do Ambiente e melhores técnicas disponíveis (MTD) aprovadas ou a aprovar para o BREF referente ao sector de actividade PCIP da instalação, bem como outros BREF relacionados, com o objectivo de minimizar ou, quando possível, eliminar os efeitos adversos no Ambiente. Adicionalmente, deverá também evidenciar as acções a tomar no âmbito do referido em pontos anteriores desta LA, nomeadamente no que se refere a: Indicação de um valor dentro da gama de VEA do BREF CER, no que respeita ao poluente compostos inorgânicos clorados associado à fonte pontual FF1, bem como aos poluentes partículas e compostos orgânicos, expressos em carbono total associados à fonte pontual FF2 (vide ponto da LA). Apresentação, em função do aplicável, no decurso da avaliação referida no ponto anterior, de: plano de acções no sentido da melhoria do desempenho da instalação, que permita a aproximação aos valores de emissão associados (VEA) às MTD referidos no BREF CER, evidenciando garantia da instalação conseguir, de uma forma consistente, o cumprimento desses valores; identificação de eventuais dificuldades, de operação ou outras, que limitem o desempenho das técnicas implementadas ou a implementar, bem como apresentação das justificações técnicas e/ou económicas inerentes às especificidades dos processos desenvolvidos na instalação, que justifiquem a eventual impossibilidade dos VEA serem atingidos. Para eventuais técnicas referidas nos BREF mas não aplicáveis à instalação, deverá ainda o operador apresentar a fundamentação desse facto, tomando por base nomeadamente as especificidades técnicas dos processos desenvolvidos. Perante o início do consumo de biomassa como combustível, deverão ser avaliadas as alterações das concentrações dos poluentes emitidos na fonte pontual FF1 e, neste seguimento, avaliadas as medidas necessárias a implementar, de modo a cumprir com os VLE fixados no quadro II.1. O PDA incluirá a calendarização das acções a que se propõe, para um período máximo de 5 anos, clarificando as etapas e todos os procedimentos que especifiquem como prevê o operador alcançar os objectivos e metas de desempenho ambiental para todos os níveis relevantes, nomeadamente os aspectos decorrentes dos Documentos de Referência sobre MTD. Por objectivo deve ainda incluir: a) os meios para as alcançar; b) o prazo para a sua execução. O PDA deve ser apresentado à APA, em dois exemplares, até Agosto de 2008, para aprovação. Um relatório síntese da execução das acções previstas no PDA deve ser integrado como parte do RAA correspondente. 7.2 E-PRTR Registo Europeu de Emissões e Transferências de Poluentes O operador deverá elaborar um relatório de emissões anual, segundo modelo, periodicidade e procedimentos definidos pela APA. Este relatório deverá incluir a quantidade de resíduos Página 17 de 28

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