fmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal
|
|
- Teresa Pinheiro Filipe
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 fmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal FATORES GENÉTICOS QUE AFETAM A QUALIDADE DA CARNE Mirella Leme Franco Geraldini Sirol Zootecnista Disciplina: Métodos de Avaliação da Qualidade de Carnes Prof. Roberto de Oliveira Roça Departamento de Gestão e Tecnologia Agroindustrial Fazenda Experimental Lageado, Caixa Postal, 237 F.C.A. - UNESP - Campus de Botucatu CEP BOTUCATU - SP robertoroca@fca.unesp.br
2 1. Introdução A carne possui várias características que irão determinar a sua qualidade frente ao consumidor, tais como, cor, sabor, aroma, maciez, suculência, entre outras. Dentre elas, talvez a mais facilmente identificada e que mais influencia na decisão do consumidor na escolha da carne, seja a maciez. Alguns trabalhos têm sugerido até, que os consumidores estão dispostos a pagar mais para garantir a maciez do produto (Boleman et al., 1997, citado por Brooks et al., 2000). No entanto, existe muita dificuldade de incluir a maciez como objetivo de seleção nos programas de melhoramento genético, por ser uma característica complexa, que requer em geral, medidas destrutivas e uma idade avançada do animal (Soria & Corva, 2004). A causa da grande variabilidade da maciez da carne bovina está associada não apenas a constituição genética do animal, como também com diferenças ambientais (Soria & Corva, 2004). Assim, de forma geral, os fatores que afetam a maciez da carne podem ser divididos em dois grandes grupos, ou seja, os fatores ante-mortem: genótipo (raça), idade, sexo, nutrição, exercício, estresse antes do abate, presença de tecido conjuntivo, espessura e comprimento do sarcômero, uso de promotores de crescimento; e aqueles, post-mortem: estimulação elétrica, rigor-mortis, esfriamento da carcaça, maturação, método e temperatura de cozimento, ph final, aplicação de substâncias químicas (enzimas, cálcio, etc.), entre outros (Roça, comunicação pessoal, a). No que se refere ao componente genético, tem sido observado que existem variações na maciez entre e dentro de raças bovinas (Shackelford et al. 1994; Wulf et al. e Sherbeck et al. 1996; Maher, et al. e Soria & Corva, 2004). Mas também, a maciez é reduzida à medida que se aumenta o grau de sangue Bos indicus (Johnson et al. e Whipple et al., 1990; Sherbeck et al. 1995; Sherbeck et al. 1996; O Connor et al., 1997). No Brasil, no entanto, a maior parte do rebanho bovino de corte é constituído de animais zebuínos, puros e cruzados, criados a pasto, com pouca ou nenhuma suplementação, o que leva a uma idade de abate 1
3 avançada (média de 30 a 36 meses), e conseqüentemente, a produção de carcaças de baixa qualidade. Parte desse cenário pode ser explicado pela falta de incentivo à qualidade da carne, uma vez que a maioria os frigoríficos pagam somente pelo peso da carcaça quente, sem considerar as características quantitativas e qualitativas da carne, tais como, rendimento de traseiro, rendimento de cortes cárneos, acabamento de gordura, cor, maciez, suculência, entre outras. Mais recentemente, com o aumento da exportação de carne fresca, o mercado varejista brasileiro passou a exigir dos frigoríficos produtos com maior qualidade, que por sua vez, passou a procurar por produtores que forneçam animais mais jovens, com melhor acabamento de gordura e que tenham, potencialmente, produtos de melhor qualidade. Isso gerou, por parte das secretarias de agricultura estaduais, o incentivo à produção de novilhos precoces (24 a 30 meses) e super precoces (18 a 24 meses), por meio da redução de ICMS. Todavia, essas técnicas de produção ainda não se consolidaram em todo o país, sendo restrita a algumas regiões, como Sudeste e Sul do país e algumas partes do Centro-oeste. Mesmo nos lugares aonde a tipificação de carcaça já vem sendo realizada por vários anos, como EUA, União Européia e Austrália, a maciez continua sendo objetivo de estudo, uma vez que essa característica está diretamente ligada à aceitabilidade do consumidor. 2. Modificações post mortem Independente do genótipo do animal, após o abate ocorrem várias modificações no músculo, tanto estruturais como bioquímicas, que irão transformá-lo em carne, propriamente dita. As modificações bioquímicas e estruturais ocorrem simultaneamente e são dependentes dos tratamentos ante-mortem, do processo de abate e das técnicas de armazenamento da carne (Roça, comunicação pessoal; b). Após o sacrifício do animal, a circulação sanguínea cessa e dá-se início as reações bioquímicas anaeróbicas, que irão produzir ácido lático, o 2
4 qual será responsável pela queda do ph. Esse processo de acidificação é dependente da quantidade de glicogênio disponível no músculo, que por sua vez, dependerá da dieta que o animal vinha recebendo, do manejo e do nível de estresse pelo qual o animal passou antes do abate (Soria & Corva, 2004). O valor ideal de ph oscila entre 5,4 a 5,8 (Warriss, 2000; citado por Soria & Corva, 2004), sendo que esses níveis são atingidos entorno das 24 horas post-mortem (Roça, comunicação pessoal; b). Quando o ph final da carne é maior ou igual a 6,2, a carne é mais escura, dura e seca (Soria & Corva, 2004) e também pode estar mais susceptível ao desenvolvimento de microorganismos patogênicos durante o armazenamento. No período entre as 12 e 24 horas post-martem, também ocorre um outro processo chamado rigor mortis, de forma que o músculo passa de um estado de repouso, onde apresenta flexibilidade e elasticidade, para um estado, onde a sua capacidade de extensibilidade diminui marcadamente. Este endurecimento muscular é progressivo e está associado com encurtamento do sarcômero. A resolução do rigor mortis ocorre por meio de ações de enzimas proteolíticas. De acordo com alguns autores citados por Soria & Corva (2004), o valor final da maciez resulta de um balanço entre processos opostos: um que reduz a maciez devido a um reforço da união actina-miosina e ao encurtamento do sarcômero durante as primeiras 24 horas e outro, que produz amaciamento, devido à redução do vigor da união de proteínas miofibrilares (actina-miosina), associado com um processo de proteólise das mesmas. Ainda de acordo com Soria & Corva (2004), o processo de maturação também pode variar devido à maciez inicial da carne, que depende principalmente do tamanho do sarcômero, o conteúdo e estrutura do tecido conjuntivo e do conteúdo de gordura intramuscular e a maciez final, que depende principalmente do grau de proteólise. Contudo, esses fatores citados por Soria & Corva (2004), que influenciam tanto a maciez inicial como final da carne estão diretamente ligados a fatores genéticos, ou seja, essas características variam entre raças e também entre indivíduos dentro de raças. 3
5 3. Efeito Genético na Maciez A maioria dos programas de melhoramento genético de bovinos de corte tem focado as características de crescimento, tais como, peso vivo a diferentes idades e ganho de peso, como principal objetivo de seleção, uma vez que essas características são fáceis de medir, apresentam boa resposta à seleção e também influem no peso da carcaça. No entanto, as características de crescimento nem sempre apresentam relações favoráveis com as características de qualidade da carne. Segundo Pariacote et al. (1998) observou que existe um certo antagonismo genético entre as características de qualidade e de quantidade de carne, ao estudar características de carcaça de animais da raça Shorthorn, ou seja, os autores encontraram correlações genéticas altas e positivas do peso da carcaça quente com o rendimento de carcaça (0,65) e com área de olho de lombo (0,70), porém esta característica foi negativamente correlacionada com marmoreio, espessura de gordura, quantidade de gordura abdominal e yield grade (fórmula usada para classificar a carcaça, que envolve medidas de espessura de gordura, quantidade de gordura no rim, coração e pélvica, peso da carcaça quente, área de olho de lombo). Gregory et al. (1994), quando utilizaram vários genótipos, tanto compostos Bos indicos como Bos taurus, relataram que as estimativas de herdabilidade foram intermediárias a alta para as medidas de gordura (0,30 para espessura gordura ajustada na 12 a costela e 0,28 para porcentagem de gordura), mas foram geralmente baixas para os atributos de palatabilidade (maciez, suculência e flavor). Também observaram alta correlação genética negativa (-0,56) entre rendimento de carcaça e escore de marmoreio e relativamente baixa correlação genética entre rendimento de carcaça e os atributos de palatabilidade (0,34, 0,28 e 0,34, respectivamente para maciez, suculência e flavor). Esses resultados sugerem, segundo os autores, a necessidade de se dar atenção simultânea ao rendimento de carcaça e as características de palatabilidade, que somente ao escore de marmoreio. A herdabilidade é a fração da variabilidade de uma característica que pode ser atribuída a diferenças no valor genético dos animais, por tanto, 4
6 determinarão a eficácia da seleção artificial (Soria & Corva, 2004). Características com herdabilidade alta, responderão bem a seleção, já as características de baixa herdabilidade terão uma resposta muito lenta, assim, o mais indicado é o cruzamento com outras raças que apresentem herdabilidade maior para a mesma característica. Mas também, é importante se avaliar as correlações genéticas entre as características, pois elas se originam quando um gene ou um grupo de genes controla mais de um processo na expressão fenotípica de duas ou mais características. Shackelford et al. (1994), também utilizaram várias raças para estimar herdabilidades e correlações genéticas para atividade da calpastatina (CA), conteúdo de gordura intramuscular (IMF), Warner-Braztler shear force (WBS), rendimento de carcaça (RPY, retail product yield ) e taxa de ganho (GR). Os autores encontraram valores de herdabilidade moderadas para rendimento de carcaça (0,45) e taxa de ganho (0,32) e herdabilidade alta para as características de qualidade de carne (0,65, 0,93, 0,53, respectivamente para CA, IMF e WBS). A correlação genética da atividade da calpastatina com shear force, rendimento de carcaça e taxa de ganho foi 0,50, 0,44, e 0,25, respectivamente e de conteúdo de gordura intramuscular com shear force, rendimento e taxa de ganho foi -0,57, -0,63 e -0,04, respectivamente. Os autores concluíram que de acordo com essas herdabilidades e correlações genéticas, a seleção contra a atividade da calpastatina seria uma estratégia mais adequada para melhorar a maciez da carne, que a seleção para aumentar o conteúdo de gordura intramuscular porque o nível de antagonismo genético entre atividade da calpastatina e rendimento de carcaça é menor que entre conteúdo de gordura intramuscular e rendimento. Vários fatores têm sido apontados como causa da variação na maciez, tanto entre como dentro de raças, tais como, a atividade da calpastatina, o conteúdo de gordura intramuscular, a espessura de gordura de acabamento, o comprimento do sarcômero, a composição de colágeno dos músculos, quantidade e tipo de tecido conjuntivo presente, entre outros. A atividade da calpastatina, medida 24 horas post-motem, tem sido apontada como a principal responsável pela variação na proteólise muscular entre Bos indicus e Bos taurus, uma vez que animais Bos indicus têm apresentado uma maior atividade da calpastatina, 24 h post-mortem, 5
7 reduzindo a velocidade do processo de maturação da carne logo após o sacrifico. (Wheeler et al. e Whipple et al., 1990). A calpastatina é uma enzima inibidora da atividade das calpaínas, que são responsáveis pelo início da resolução do rigor mortis. O sistema denominado calpaínas, também conhecido como CAF - enzimas fatoradas pelo cálcio, constitui-se de duas enzimas, a µ-calpaína, que necessita de 5 a 50 µm de íons cálcio para sua atividade e a m-calpaína, que requer 300 a 1000 µm do mesmo íon para sua atividade, e um inibidor, a calpastatina, que tem como principal função inativar as calpaínas (Roça, comunicação pessoal; b). As calpaínas reduzem o vigor da ligação entre as proteínas miofibrilares. Em geral, a herdabilidade para a atividade da calpastatina tem variado de 0,15 a 0,65, tendo uma média de 0,43. (Soria & Corva, 2004) e, também tem apresentado relação com outras características envolvidas com a qualidade da carne (Quadro 1). Ainda de acordo com Soria & Corva (2004), um dos motivos das variações encontradas nas estimativas de herdabilidade e de correlações genéticas para as características que relacionam a composição corporal com a qualidade da carne, se deve a heterogeneidade no ponto final de abate de cada experimento, já que o momento do sacrifício pode ser determinado com base na idade, no peso ou num ponto de terminação constante; as comparações sob o ponto de terminação constante parecem ser os que fornecem resultados mais consistentes (Burrow et al., 2001, citado por Soria & Corva, 2004). Outra fonte de variação nestas estimativas pode estar relacionada com o número reduzido de animais analisados na maioria dos trabalhos e também, Quadro 1 Correlações genéticas estimadas entre distintos pares de características relacionadas com qualidade de carne * Número de Características Correlação Genética (r g ) experimentos Média Variação Maciez x RC 1-0,86-0,64 a -1,00 9 Maciez x marmoreio 0,38 0,00 a 0,90 9 Maciez x CA 2-0,70-1,00 a 0,00 3 6
8 RC x marmoreio -0,47-1,00 a 0,28 10 RC x CA 0,63 0,35 a 1,00 4 * (adaptado de Soria & Corva, 2004). 1 RC = Resistência ao corte. 2 CA = Atividade da Calpastatina. pelas diferenças em modelagens estatísticas e de metodologias adotadas, por exemplo, alguns trabalhos mediram atividade da calpastatina logo após o abate (Rubensam et al. 1998) enquanto outros congelaram a amostra de carne a -70 o C para se proceder a análise posteriormente (Shackelford et al. 1994; Wulf et al. 1996;.O Connor et al. 1997). O problema de maciez causado pelos animais Bos indicus nos cruzamentos com Bos taurus é mais evidente quando os animais têm grau de sangue 50% ou mais Bos indicus e idealmente, os animais não deveriam ter mais que 25% de sangue Bos indicus, apesar de que os compostos 3/8 Bos indicus apresentam maciez aceitável desde que os outros 5/8 sejam compostos por uma raça com alto potencial genético para marmoreio e maciez de carne (Dikeman, 1995; citado por O Connor et al., (1997). Shackelford et al. (1995) demonstraram que a maciez de diferentes músculos diminui progressivamente à medida que aumenta a porcentagem de genes zebuínos nos cruzamentos, sendo mais evidente quando a contribuição da raça índica excede 25%. Segundo Sherbeck et al. (1995), a carne produzida por novilhos com mais que 50% de sangue da raça Brahman tem maior e mais variável valor de shear force e uma maior incidência de valores de shear force acima de 3,9 kg (indesejável), comparado com carne de novilhos que não tenham sangue Brahman. Rubensam et al. (1998), observou variação semelhante na maciez da carne, quando comparou animais puro Hereford, 3/4 Hereford x 1/4 Nelore e 5/8 Hereford x 3/8 Nelore, na região Sul do Brasil, ou seja, os animais 3/8 Nelore apresentaram maior atividade da calpastatina e shear force que novilhos Hereford puros e 3/4 Hereford x 1/4 Nelore. Porém após 10 dias de maturação não houve diferença significativa na atividade da calpastatina entre 7
9 os genótipos estudados, mas a diferença de shear force se manteve significativa entre Hereford puro e 5/8. Vários estudos têm sugerido que essas diferenças genéticas na maciez da carne estão associadas à taxa e ao grau de proteólise muscular que ocorre durante a estocagem post-mortem da carne fresca (.Whipple et al., 1990; Sherbeck et al. 1994; Wulf et al. 1996). No entanto, tem sido observado também, que as diferenças de maciez entre as raças é reduzida quando a carne é maturada por um período de tempo adequado. Monsón et al. (2004) quando estudou a influência de raça e tempo de maturação na textura da carne, utilizando animais das raças Holandesa leiteira, Pardo-Suíça de dupla aptidão, Lumousin e Blonde d Aquitaine (raças de crescimento rápido), observaram que a partir de 14 dias de maturação houve tendência de redução nas diferenças de maciez da carne tanto entre como dentro das raças, sendo consideradas similares aos 21 dias. Resultado semelhante foi observado por Maher et al. (2004), os quais relataram que após 14 dias de maturação post-mortem, a variação em torno da média das características de qualidade de carne estudadas, foi similar quando as três raças (Holandês da Nova Zelândia, Holandês Europeu/Norte Americano e cruzados de Belgian Blue x Holandês), os dois gêneros (touro ou novilho) e os dois pesos pré-abate (620 e 720 kg) foram comparados. O Connor et al. (1997), ao avaliarem o efeito genético na maciez da carne comparando compostos Bos indicus com animais Bos taurus, utilizando dois grupos, o grupo de novilhos 3/8 Bos indicus (Braford, Red Brangus e Simbrah) e o grupo de novilhos Bos taurus (3/4 Red Angus x 1/4 Simental, 1/2 Red Angus x 1/2 Simental e Hereford puro), observaram que no primeiro dia post-mortem os valores de shear force para os dois tipos biológicos não diferiram (P< 0,05). No entanto a carne produzida por novilhos Bos taurus exibiu uma taxa de maturação muito mais rápida de 1 a 4 dias de maturação. Como resultado, sugeriram que a diferença de shear force entre os dois grupos, apesar de significativa, se tornou menos pronunciada para os períodos de maturação mais longos. E a taxa de maturação mais lenta durante os primeiros 7 dias post-mortem para a carne produzida por novilhos 3/8 Bos indicus foi associada com a maior atividade da calpastatina. Os autores concluem que devido às diferenças nas taxas de maturação 8
10 post-mortem, a carne de Bos indicus comparada com a de Bos taurus teria requerimentos de maturação diferentes para atingir um nível de maciez aceitável. Concluem ainda, que de acordo com os dados a carne de 3/8 Bos indicus foi relativamente macia por ter sido maturada por um período de tempo suficiente (aproximadamente 21 dias) para compensar a reduzida resposta à maturação associada com sua maior atividade da calpastatina. Mesmo dentro das raças Bos taurus existem diferenças quanto à maciez. Wulf et al. (1996) relataram que as diferenças de shear force entre reprodutores se manteve com o aumento do tempo de maturação e que a classificação dos reprodutores pelo grau de maciez foi similar para todos os tempos de maturação estudados, sugerindo que as diferenças genéticas entre Charolês e Limounsin e entre os reprodutores dentro de raça, não foram resultado de diferenças biológicas no mecanismo pelo qual se melhora a maciez de 1 a 35 dias. A diferença genética na maciez entre e dentro de raças deveria ser relacionada a: 1) diferenças genéticas que influenciam na maciez nas primeiras 24 horas post-mortem (por exemplo, mudanças mais cedo na estrutura das miofibrilas post-mortem e ou mais breve atividade proteolítica post-mortem) e 2) diferenças genéticas na maciez já estabelecidas no momento do abate (por exemplo, tecido conjuntivo, tipo de fibra, mamoreio). Outra questão importante é o custo de se avaliar características de carcaça, tanto qualitativas quanto quantitativas, e que tais informações são obtidas somente após o abate do animal, levando a um período de tempo avançado para se obter os dados, dificultando a inclusão dessas características nos programas de melhoramento genético. De acordo com Moser et al. (1998) muitas associações de raças de bovinos de corte têm coletado informações de carcaça das progênies dos reprodutores registrados, com o intuito de se estimar DPE s (diferença esperada na progênie; os valores de DEP s são publicados nos catálogos de touro para venda de sêmen), para essas características. No entanto, ressaltam a reduzida quantidade de dados devido às dificuldades econômicas e de medição. Por isso, tem-se estudado a possibilidade de se utilizar medidas de carcaça obtidas por meio de imagens de ultra-som do animal vivo com um 9
11 ano de idade. Porém é necessário se conhecer as relações genéticas entre as medidas de ultra-som do animal vivo com as medidas feitas na carcaça do animal abatido, para que se possam calcular os valores genéticos para os reprodutores de maneira acurada (Johnston et al., 1999; citado por Reverter et al. 2000). Arnold et al. (1991) utilizando dados de novilhos Hereford, encontrou estimativas de herdabilidade para as medidas de ultra-som, a um peso constante dos animais, da espessura de gordura e área de olho de lombo de 0,26 e 0,25, respectivamente. Apesar desses valores de herdabilidade não serem muito baixos, os autores ressaltam que os resultados obtidos deveriam ser analisados com cuidado, uma vez que devido ao antagonismo genético existente entre a área de olho de lombo e espessura de gordura, para o animal abatido, a medida de gordura obtida por meio de ultra-som no animal jovem poderia ter diferentes relações com crescimento e com musculosidade, sugerindo a necessidade de mais estudos entre as medidas de ultra-som e de carcaça. Moser et al. (1998) estimou parâmetros genéticos para medidas da carcaça e de ultra-som a um ano de idade em animais da raça Brangus. Os autores encontraram herdabilidade de 0,11 para espessura de gordura medida por ultra-som e de 0,29 para área de olho de lombo, também medida por ultra-som e correlações genéticas altas e favoráveis entre as medidas de carcaça e de ultra-som, indicando que essas medidas obtidas por ultra-som seriam úteis para se predizer valores genéticos para quantidade de carne na carcaça e área de olho de lombo. Reverter et al. (2000) encontrou herdabilidades mais altas que Moser et al. (1999), para as raças Angus e Hereford, sendo 0,33 (0,20), 0,55 (0,31), 0,51 (0,18), e 0,42 (0,38), respectivamente para conteúdo de gordura intramuscular, espessura de gordura da garupa medida no ponto P8, espessura de gordura na 12 a costela e área de olho de lombo para os animais Angus (Hereford), todas obtidas por meio de ultra-som. Também relataram correlações genéticas moderadas a altas e positivas, entre as características de carcaça e as escaneadas, sugerindo que seleção usando medidas de ultra-som a um ano de idade resultaria em melhoria genética que poderia ser predita para as características de carcaça medida no animal abatido. 10
12 Entretanto, também encontraram antagonismo genético entre conteúdo de carne na carcaça e medidas de gordura escaneadas, e entre área de olho de lombo escaneadas com medidas de gordura medida ao abate, sendo que essas correlações foram bastante diferentes ente as raças. 4. Considerações finais De acordo com as estimativas de herdabilidade para a atividade da calpastatina e sua correlação a maciez, é possível se obter melhoria na maciez da carne dos animais zebuínos criados no país por meio de seleção contra a atividade da calpastatina. Outra estratégia de melhoria na maciez que pode ser adotada no país é a utilização de cruzamentos com animais de raças com alto potencial genético para maciez e marmoreio. Porém para regiões muito quentes, onde a produção de animais de raças Bos taurus não é viável, indica-se lançar mão de outros artifícios como, a redução da idade de abate, a redução do estresse pré-abate, assim como, a utilização de técnicas de processamento mais adequadas, como o aumento no tempo de maturação (mínimo de 21 dias). E por fim, mais estudos devem ser feitos utilizando-se medidas de ultra-som, de forma que, ao menos algumas das características de qualidade da carcaça que influenciam na maciez da carne possam ser incluídas nos programas de seleção. 11
13 Literatura Citada BROOKS, J.C.; BELEW, J.B.; GRIFFIN, B.D.; GWARTNEY, B.L.; HALE, D.S.; HERINNG, W.R.; JOHNSON, D.D.; MORGAN, J.B.; PARRISH Jr., F.C.; REAGAN, J.O.; SAVELL, J.W. National beef tenderness survey SHERBECK, J.A.; TATUM, J.D.; FIELD, T.G.; MORGAN, J.B.; SMITH, G.C. Feedlot performance, carcass traits, and palatability traits of Hereford and Hereford x Brahman steers. J. Anim. Sci : JOHNSON, D. D.; HUFFMAN, R D.; WILLIAMS, S. E; HARGROVG, D. D. Effects of percentage Brahman and Angus breeding, age-season of feeding and slaughter end point on meat palatability and muscle characteristics. J. Anim. Sci : MAHER, S.C.; MULLEN, A.M.; KEANE, M.G.; BUCKLEY, D.J.; KRREY,J.P.; MOLONEY, A.P. Variation in the quality of M. Longuisimus dorsi from Holstein-Friesian bulls and steers of New Zealand and Eupoean/North American descent, and Belgian Blue x Holstein-Friesians, slaughtered at two weights. Livestock Prodution Science (on line). MONSÓN, F.; SAÑUDO, C.; SIERRA, I. Influence of cattle breed and ageing time on textural meat quality. Meat Science : MOSER, D.W.; BERTRAND, J.K; MISZTAL, I.; KRIESE, L.A.; BENYSHEK, L.L. Genetic parameter estimates for carcass and yearling ultrasound measurements in Brangus cattle. J. Anim. Sci : O CONNOR, S.F.; TATUM, J.D.; WULF D.M.; GREEN, R.D.; SMITH G.C. Genetic effects on beef tederness in Bos indicus composite and Bos taurus cattle. J. Anim. Sci : REVERTER, A.; JOHNSTON, D.J; GRASER, H.U.; WOLCOTT, M.L.; UPTON, W.H. Genetic analyses of live-animal ultrasound and abattoir carcass 12
14 traits in Australian Angus and Hereford cattle. J. Anim. Sci : ROÇA, R. O. Modificações post-mortem. Comunicação pessoal (b). ROÇA, R. O. Propriedades da carne. Comunicação pessoal (a). RUBENSAM, J.M.; FELÍCIO, P.E.; TERMIGNONI, C. Influência do genótipo Bos indicus na atividade de calpastatina e na textura da carne de novilhos abatidos no sul do Brasil. Ciênc. Tecnol. Aliment v.18, n.4, INSS SHACKELFORD, S. D.; WHEELER, T. L.; KOOHMARAIE, M. Relationship between shear force and trained sensory panel tenderness ratings of 10 major muscles from Bos indicus and Bos taurus cattle. J. Anim. Sci : SHACKELFORD, S.D.; KOOMARAIE, M.; CUNDIFF, L.V.; GREGORY, K.E.; ROHRER, G.A.; SAVELL, J.W. Heritabilities and phenotypic and genetic correlations for bovine postrigor calpastatin activity intramuscular fat content, Warner-Bratzler shear force, retail product yeild, and growth rate. J. Anim. Sci : SHERBECK, J.A.; TATUM, J.D.; FIELD, T.G.; MORGAN, J.B.; SMITH, G.C. Feedlot performance, carcass traits, and palatability traits of Hereford and Hereford x Brahman steers. J. Anim. Sci : SHERBECK, J.A.; TATUM, J.D.; FIELD, T.G.; MORGAN, J.B.; SMITH, G.C. Effect of phenotypic expression of Brahman breeding on marbling and tenderness traits. J. Anim. Sci :
15 SORIA, L.A.; CORVA, P.M. Fatores genéticos y ambientales que determinan la terneza de la carne bovina. Arch. Latinoam. Prod. Anim (2): WHEELES, T. L.; SAVED, J. W.; CROSS, H. R.; LUNT, D. K. SMITH, S. B. Mechanisms associated with the variation in tenderness of meat from Brahman and Hereford cattle. J. Anim. Sci : WHIPPLE, G.; KOOHMARAIE, M.; DIKEMAN, M.E.; CROUSE, J.D.; HUNT, M.C.; KLEMM, R.D. Evaluation of attributies that affect longuisimus muscle tenderness in Bos taurus and Bos indicus cattle. J. Anim. Sci : WULF. D.M.; TATUM, D.J.; GREEN, R.D.; MORGAN, J.B.; GOLDEN, B.L.; SMITH, G.C. Genetic inlfuence on beef longuisimus palatability in Charolais- and Limousin-sired steers and heifers. J. Anim. Sci :
fmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal
fmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal MATURAÇÃO DA CARNE BOVINA Cristiana Andrighetto Zootecnista Disciplina:
Leia maisfmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal
fmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal ÍNDICE DE FRAGMENTAÇÃO MIOFRIBILAR Daniela Cristina Morales Zootecnista
Leia maisFACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal MATURAÇÃO DE CARNES BOVINAS
fmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal MATURAÇÃO DE CARNES BOVINAS Marcelo Henrique de Faria Zootecnista Disciplina:
Leia maisUSDA Yield Grade. André Mendes Jorge. Professor Adjunto Livre Docente Departamento de Produção Animal. Departamento de Produção Animal
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ Campus de Botucatu Departamento de Produção Animal USDA Yield Grade Quality Grade André Mendes Jorge Zootecnista Professor Adjunto Livre Docente Departamento
Leia maisEstratégia de seleção e produção de carne no Brasil
Estratégia de seleção e produção de carne no Brasil MODELO GENÉTICO PARA PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE PARA O BRASIL Raça Pura... Angus no Sul e Nelore no Centro-Oeste e Norte Cruzamento Industrial... Cruzamento
Leia maisRAÇAS E CRUZAMENTOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE BOVINA REVISÃO DE LITERATURA BREEDS AND CROSSES FOR PRODUCTION OF BEEF - LITERATURE REVIEW
RAÇAS E CRUZAMENTOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE BOVINA REVISÃO DE LITERATURA BREEDS AND CROSSES FOR PRODUCTION OF BEEF - LITERATURE REVIEW LOPES, Bianca B Discente do curso se medicina veterinária da FAMED/
Leia maisAvaliação da qualidade de seis marcas comerciais de carne bovina comercializadas em duas
1 Avaliação da qualidade de seis marcas comerciais de carne bovina comercializadas em duas redes de supermercado no município de Porto Alegre, Rio Grande do Sul 1 Fabiana Mantese 2, Júlio Otávio Jardim
Leia maisfmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal
fmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE CARNES PROPRIEDADES FÍSICAS: CAPACIDADE
Leia maisCURSO MEDICINA VETERINÁRIA
Faculdade Anhanguera de Dourados Melhoramento Genético Animal CURSO MEDICINA VETERINÁRIA Prof. Me. Baltazar A Silva Jr 1 Aula 7 Cruzamentos 2 Introdução Maior eficácia, Maior rentabilidade, Produto de
Leia maisMELHORAMENTO GENÉTICO E CRUZAMENTOS DE OVINOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE ZOOTECNIA OVINOCULTURA MELHORAMENTO GENÉTICO E CRUZAMENTOS DE OVINOS André Gustavo Leão Dourados - MS, 09 de outubro de 2013
Leia maisXX Encontro Anual de Iniciação Científica EAIC X Encontro de Pesquisa - EPUEPG
INFLUÊNCIA DA APLICAÇÃO SUBCUTÂNEA DAS VITAMINAS A D E NA MACIEZ DA CARNE BOVINA Daniella Sgarioni de Faria, Ana Maria Bridi (Orientadora), e-mail: ambridi@uel.br, Eder Paulo Fagan, Louise Manha Peres,
Leia maisBOVINOS RAÇAS PURAS, NOVAS RAÇAS, CRUZAMENTOS E COMPOSTOS DE GADO DE CORTE. Moderador: Prof. José Aurélio Garcia Bergmann UFMG
BOVINOS RAÇAS PURAS, NOVAS RAÇAS, CRUZAMENTOS E COMPOSTOS DE GADO DE CORTE Moderador: Prof. José Aurélio Garcia Bergmann UFMG PAPEL DOS CRUZAMENTOS ENTRE RAÇAS DE CORTE Pedro Franklin Barbosa Embrapa -
Leia maisRaças de corte. Bovinocultura de Corte Prof. Eduardo Bohrer de Azevedo
Raças de corte Bovinocultura de Corte Prof. Eduardo Bohrer de Azevedo Evolução zoológica dos grupos raciais Zebu indiano (ex. Nelore) Bos indicus Zebu africano (ex. Boran) Bos primigenius -250.000 a 1.000.000
Leia maisCruzamento em gado de corte. Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes Zootecnista, DSc Pesquisador Embrapa Gado de Corte
Cruzamento em gado de corte Gilberto Romeiro de Oliveira Menezes Zootecnista, DSc Pesquisador Embrapa Gado de Corte Resumo Introdução: Cruzamento o que é? Por que? Aspectos/conceitos importantes Sistemas
Leia maisREDVET. Revista Electrónica de Veterinaria E-ISSN: Veterinaria Organización España
REDVET. Revista Electrónica de Veterinaria E-ISSN: 1695-7504 redvet@veterinaria.org Veterinaria Organización España Andrighetto, Cristiana; Mendes Jorge, André; Oliveira Roça, Roberto; Rocha Sartori, Daniela
Leia maisCONTRAÇÃO MUSCULAR: NO ANIMAL VIVO NO PÓS-ABATE: ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS E HISTOLÓGICAS RELAÇÃO COM A QUALIDADE DA
CONTRAÇÃO MUSCULAR: NO ANIMAL VIVO NO PÓS-ABATE: ALTERAÇÕES BIOQUÍMICAS E HISTOLÓGICAS RELAÇÃO COM A QUALIDADE DA CARNE Sandra R. S. T. de Carvalho Departamento de Zootecnia UFSC Transporte de íons cálcio
Leia maisJÁ IMAGINOU UMA SOLUÇÃO COM 100% DE MELHORAMENTO GENÉTICO PRONTA PARA ACELERAR O FUTURO DO SEU REBANHO?
JÁ IMAGINOU UMA SOLUÇÃO COM 100% DE MELHORAMENTO GENÉTICO PRONTA PARA ACELERAR O FUTURO DO SEU REBANHO? DESEMPENHO PRODU TIVI DADE A ABS está lançando um novo conceito no mercado de genética bovina: o
Leia maisFatores que influenciam a textura da carne de novilhos Nelore e cruzados Limousin-Nelore (1)
Fatores que influenciam a textura 963 Fatores que influenciam a textura da carne de novilhos Nelore e cruzados Limousin-Nelore (1) Riana Jordão Barrozo Heinemann (2), Marcos Franke Pinto (3) e Pedro Fernando
Leia maisAVALIAÇÃO DE CARCAÇAS DA RAÇA ABERDEEN ANGUS
AVALIAÇÃO DE CARCAÇAS DA RAÇA ABERDEEN ANGUS GUIMARÃES, Viviane Dambrósio 1 ; ARALDI, Daniele Furian 2 Palavras-Chave: Carcaças, avaliação, bovinos, Aberdeen Angus Introdução Um dos fatores mais importantes
Leia maisCOMPONENTES DE VARIÂNCIA E COVARIÂNCIA E ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE PARA SUÍNOS DUROC E PIETRAIN DE TESTE DE GRANJA
49 COMPONENTES DE VARIÂNCIA E COVARIÂNCIA E ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE PARA SUÍNOS DUROC E PIETRAIN DE TESTE DE GRANJA VARIANCE AND COVARIANCE COMPONENTS AND HERITABILITY ESTIMATES FOR DUROC AND PIETRAIN
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA CAMPUS DE BOTUCATU - SP
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA CAMPUS DE BOTUCATU - SP Avaliação quantitativa e de qualidade da carne de animais mestiços ½ Simental x ½ Nelore em modelo comparativo
Leia maisRAÇAS PARA CONFINAMENTO
CRUZAMENTO TERMINAL COM DUAS RAÇAS PARA CONFINAMENTO FOTO: JP AGROPECUÁRIA (16) 3362 3888 www.crigenetica.com.br VAMOS COMEÇAR DEFININDO UMA REGRA BÁSICA: O SISTEMA DE PRODUÇÃO DEFINE QUAL GENÉTICA UTILIZAR!
Leia maisfmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal
fmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal A INFLUÊNCIA DO COLÁGENO NA TEXTURA DA CARNE Janaina Conte Hadlich Zootecnista
Leia maisClassificação de Carcaças de Bovinos
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ Campus de Botucatu Departamento de Produção Animal Sistema Brasileiro de Classificação de Carcaças de Bovinos André Mendes Jorge Zootecnista Professor
Leia maisImpactos da pesquisa científica no melhoramento genético de bovinos de corte para qualidade da carne
Page 1 of 8 PUBVET, V. 2, N. 31, Ago 1, ISSN 1982-1263, 2008. Impactos da pesquisa científica no melhoramento genético de bovinos de corte para qualidade da carne Texto de PUBVET, Publicações em Medicina
Leia maisPROCESSO SELETIVO 2017/1 Mestrado Nutrição e Produção Animal Campus Rio Pomba ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA. Leia, com atenção, antes de começar!
ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA Leia, com atenção, antes de começar! 1. Este Caderno de Prova contém 10 (dez) questões: 5 (cinco) questões: Linha de Pesquisa 1. Nutrição e Produção de Bovinos; 5 (cinco) questões:
Leia maisCLASSIFICAÇÃO E TIPICAÇÃO DE CARCAÇAS OBJETIVOS OBJETIVOS
CLASSIFICAÇÃO CLASSIFICAÇÃO E TIPICAÇÃO DE CARCAÇAS AS DE SUÍNOS Agrupar por classe produtos que tem características semelhantes. Classifica os animais em raça, sexo, maturidade, acabamento e conformação
Leia maisPUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/texto.php?id=138>.
PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em . Efeito de diferentes raças sobre as características de carcaça de animais terminados em
Leia maisMELHORAMENTO GENÉTICO DE SUÍNOS
MELHORAMENTO GENÉTICO DE SUÍNOS INTRODUÇÃO A carne de suínos é a mais produzida no mundo. 91,0 milhões de toneladas. Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial. População suína estimada em 30 milhões
Leia maisAproveitamento de cortes da carcaça bovina e formação de preços ao produtor e na indústria
Aproveitamento de cortes da carcaça bovina e formação de preços ao produtor e na indústria Valorização do produtos Ao produtor Ao consumidor RICARDO ZAMBARDA VAZ Doutor em Produção animal Grupo de Cadeias
Leia maisPROPRIEDADES DA CARNE. Sandra R. S. T. de Carvalho Departamento de Zootecnia UFSC
PROPRIEDADES DA CARNE Sandra R. S. T. de Carvalho Departamento de Zootecnia UFSC A cor da carne é considerada como o principal aspecto no momento da comercialização (apelo visual). COR Vermelha Hemoglobina
Leia maisA DEP é expressa na unidade da característica avaliada, sempre com sinal positivo ou negativo:
Melhoramento Genético A contínua evolução da pecuária de corte faz com que a Marca OB, sempre presente na vanguarda da produção pecuária, oferece a seus clientes o que há de mais moderno em melhoramento
Leia maisCRIAÇÃO DE NOVILHAS DESMAMA AO PRIMEIRO PARTO 34) TAXA DE CRESCIMENTO Michel A. Wattiaux Babcock Institute
Instituto Babcock para Pesquisa e Desenvolvimento da Pecuária Leiteira Internacional University of Wisconsin-Madison Essenciais em Gado de Leite CRIAÇÃO DE NOVILHAS DESMAMA AO PRIMEIRO PARTO 34) TAXA DE
Leia maisAvaliação da qualidade da carne de bovinos de diferentes grupos genéticos
Avaliação da qualidade da carne de bovinos de diferentes grupos genéticos Daniela Cristina Morales 1 *, Luis Artur Loyola Chardulo 2, Antonio Carlos Silveira 1, Henrique Nunes de Oliveira 1, Mário De Beni
Leia maisEFEITO DO CONGELAMENTO PRÉVIO A MATURAÇÃO SOBRE A MACIEZ DA CARNE BOVINA
EFEITO DO CONGELAMENTO PRÉVIO A MATURAÇÃO SOBRE A MACIEZ DA CARNE BOVINA L.M. Rodrigues 1, D.R.G. Silva 1, A.A. Massingue 1, R. de A. Torres Filho 2, A.L.S. Ramos 1, E.M. Ramos 1 1-Departamento de Ciência
Leia maisParâmetros genéticos para características de carcaça avaliadas por ultrassonografia em bovinos da raça Guzerá
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.61, n.1, p.251-258, 2009 Parâmetros genéticos para características de carcaça avaliadas por ultrassonografia em bovinos da raça Guzerá [Genetic parameters for body weight
Leia maisAvaliação genética. Os pais não transmitem o seu genótipo aos descendentes e sim uma amostra aleatória de genes.
Avaliação genética Eistem duas formas clássicas de se promover mudanças na constituição genética da população: seleção e sistemas de acasalamento. Seleção é a escolha de animais que serão pais da próima
Leia maisANOVA - parte I Conceitos Básicos
ANOVA - parte I Conceitos Básicos Erica Castilho Rodrigues 9 de Agosto de 2011 Referências: Noções de Probabilidade e Estatística - Pedroso e Lima (Capítulo 11). Textos avulsos. Introdução 3 Introdução
Leia maisBIOMETRIA E AVALIAÇÃO TESTICULAR DE TOURINHOS DA RAÇA NELORE NA AMAZÔNIA LEGAL
BIOMETRIA E AVALIAÇÃO TESTICULAR DE TOURINHOS DA RAÇA NELORE NA AMAZÔNIA LEGAL Hugo Leonardo Miranda 1 ; Márcio Gianordoli Teixeira Gomes 2 1 Aluno do Curso de Zootecnia; Campus de Araguaína; e-mail: PIVIC/UFT
Leia maisHERDABILIDADE E CORRELAÇÕES GENÉTICAS DO PERÍMETRO ESCROTAL E IDADE AO PRIMEIRO PARTO COM CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS EM BOVINOS DE CORTE: REVISÃO
HERDABILIDADE E CORRELAÇÕES GENÉTICAS DO PERÍMETRO ESCROTAL E IDADE AO PRIMEIRO PARTO COM CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS EM BOVINOS DE CORTE: REVISÃO SCROTAL CIRCUMFERENCE AND AGE OF FIRST CALVING HERITABILITY
Leia maisConceito: produtor rural x indústria x empresa técnica
Conceito: Um programa de parceria formal entre produtor rural x indústria x empresa técnica, visando garantias de comercialização, assessoria técnica de qualidade, incentivos financeiros e produção regular
Leia maisPROGRAMA DE DISCIPLINA
PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Bovinocultura de Corte e Leite Código da Disciplina: AGR 361 Curso: Agronomia Semestre de oferta da disciplina: 7 p Faculdade responsável: Agronomia Programa em vigência
Leia maisCaracterísticas físico-químicas, sensoriais e higiênicas da carne bovina em duas classes de maturidade e sob influência da maturação
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA CAMPUS DE BOTUCATU Características físico-químicas, sensoriais e higiênicas da carne bovina em duas classes de maturidade e
Leia maisESTIMATIVAS DE PARÂMETROS GENÉTICOS EM CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS DA RAÇA HOLANDESA
ESTIMATIVAS DE PARÂMETROS GENÉTICOS EM CARACTERÍSTICAS PRODUTIVAS DA RAÇA HOLANDESA ESTIMATIVE OF GENETIC PARAMETERS IN PRODUCTION TRAITS OF THE HOLSTEIN BREED Eduardo Brun Shwengber 1 & Evaristo Bianchini
Leia maisJOÃO BOSCO PEREIRA GUERRA FILHO MATURAÇÃO DE CARNE BOVINA
JOÃO BOSCO PEREIRA GUERRA FILHO MATURAÇÃO DE CARNE BOVINA Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação apresentado à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Julio de Mesquita Filho,
Leia maisCONFINAMENTO DE BOVINOS DE CORTE Luís Fernando G. de Menezes
CONFINAMENTO DE BOVINOS DE CORTE Luís Fernando G. de Menezes LUCROS DO CONFINAMENTO GANHO DO PRODUTOR Valorizaçãodo boi magro Peso de abate (logisticae produtividadepormatriz) Manejoda Pastagem e Recria
Leia maisPUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia.
PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Crescimento muscular e qualidade da carne de bovinos Nelore, Simental e seus mestiços no sistema de produção superprecoce Waldmaryan Bianchini Orientador:
Leia maisCARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E QUALIDADE DE CARNE DE BOVINOS SUPERPRECOCES DE TRÊS GRUPOS GENÉTICOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL PROGRAMA MESTRADO EM CIÊNCIA ANIMAL CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E QUALIDADE DE CARNE DE BOVINOS SUPERPRECOCES DE TRÊS GRUPOS GENÉTICOS Carcass characteristics
Leia maisem suas fazendas. De acordo com o projeto apresentado
Para chegar ao novo animal, os criadores contaram com a ajuda do superintendente do laboratório de inseminação artificial Sersia Brasil, Adriano Rúbio, idealizador da composição genética do blonel. No
Leia maisA CARNE. Componentes da Carne. Tecido muscular. Tecido Adiposo. Tecido Conjuntivo 22/2/2011
A CARNE Ana Maria Bridi ambridi@uel.br Professora dodepartamento de Zootecnia da UEL http://www.uel.br/pessoal/ambridi Componentes da Carne Tecido muscular Tecido Adiposo Tecido Conjuntivo 1 Tecido Muscular
Leia maisPeso de Abate de Machos Não-Castrados para Produção do Bovino Jovem. 2. Peso, Idade e Características da Carcaça
Peso de Abate de Machos Não-Castrados para Produção do Bovino Jovem. 2. Peso, Idade e Características da Carcaça Geraldo Maria da Cruz 1, Rymer Ramiz Tullio 2, Sérgio Novita Esteves 3, Maurício Mello de
Leia maisPotencial de IG para raças locais: caso do Bovino Pantaneiro. Raquel Soares Juliano
Potencial de IG para raças locais: caso do Bovino Pantaneiro Raquel Soares Juliano JUSTIFICATIVA Baixo valor da carne como comodity Mercado consumidor mais exigente Possibilidade de produto diferenciado
Leia maisPROGRAMA DE DISCIPLINA
PROGRAMA DE DISCIPLINA Disciplina: Melhoramento Animal Código: VET224 Curso: Medicina Veterinária Semestre de oferta: 4 Faculdade responsável: Medicina Veterinária Programa em vigência a partir de: Créditos:
Leia maisEntendendo os Resultados
Entendendo os Resultados Clarifide são marcadores de DNA que predizem o potencial genético de cada animal. Clarifide Dairy é um painel de 6.000 marcadores (6K) para 30 características de produção, saúde
Leia maisAvaliação genética de carcaça por ultra-sonografia
Avaliação genética de carcaça por ultra-sonografia Proposta à Associação Brasileira dos Criadores de Zebu R. D. Sainz, PhD e F. R. C. Araujo Dept. of Animal Science, University of California, Davis Fênix
Leia maisAVALIAÇÃO GENÉTICA E PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE NO BRASIL
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA AVALIAÇÃO GENÉTICA E PROGRAMAS DE MELHORAMENTO GENÉTICO DE BOVINOS DE CORTE NO BRASIL Profa. Dra.
Leia maisPUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Produção de Novilhos em Sistema Superprecoce. Cheyla Magdala de Sousa Linhares 1
PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Produção de Novilhos em Sistema Superprecoce Cheyla Magdala de Sousa Linhares 1 1 Graduação em Agronomia da Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Leia maisA melhor genética em 2013
A melhor genética em 2013 O serviço de Inseminação artificial (IA) da Associação de Agricultores da Ilha do Pico (A.A.I.P.) coloca novamente ao dispor dos seus associados e agricultores em geral as melhores
Leia maisO PAPEL DAS NOVAS RAÇAS NA PRODUÇÃO DE CARNE. Valter José Pötter
O PAPEL DAS NOVAS RAÇAS NA PRODUÇÃO DE CARNE Valter José Pötter Estância Guatambu / Conexão Delta G BR 293 km 253 Caixa Postal 92 96450-000 Dom Pedrito, RS Para um país como o Brasil, com grandes vantagens
Leia maisFerramentas de Impacto no Melhoramento de Gado de Corte
Ferramentas de Impacto no Melhoramento de Gado de Corte Leonardo Souza Qualitas Consultoria Agropecuária BRAVO BEEF GOIÁS Médico Veterinário leo.nz@terra.com.br 62-3097-1030 62-3383-1170 62-9994-1165 Melhoramento
Leia maisAVALIAÇÃO DO CONSUMO E PESO DE BEZERROS DA RAÇA GIROLANDO ALIMENTADOS COM CONCENTRADO FARELADO OU PELETIZADO DURANTE A FASE DE ALEITAMENTO
AVALIAÇÃO DO CONSUMO E PESO DE BEZERROS DA RAÇA GIROLANDO ALIMENTADOS COM CONCENTRADO FARELADO OU PELETIZADO DURANTE A FASE DE ALEITAMENTO FERREIRA, F.O.B. 1 ; BARBOSA, K.A. 1 ; SENE, G.A. 1 ; JAYME, D.G.
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA CAMPUS DE BOTUCATU
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA CAMPUS DE BOTUCATU CRESCIMENTO MUSCULAR E QUALIDADE DA CARNE DE BOVINOS NELORE, SIMENTAL E SEUS MESTIÇOS NO SISTEMA DE PRODUÇÃO
Leia maisEstá sendo exigido, devido a: - crescimento de consumo de produtos diferenciados de preparo rápido - mudanças sociais - participação crescente dos
!"#!$ Está sendo exigido, devido a: - crescimento de consumo de produtos diferenciados de preparo rápido - mudanças sociais - participação crescente dos produtos voltados ao atendimento de cozinhas industriais,
Leia maisPrograma Carne Angus. Marcia Dutra de Barcellos Ex-Coordenadora e Diretora do Programa Carne Angus Membro do Comitê Carne Angus
EMBRAPA, 26 DE Novembro de 212 Programa Carne Angus Marcia Dutra de Barcellos Ex-Coordenadora e Diretora do Programa Carne Angus Membro do Comitê Carne Angus Video http:// www.youtube.com/watch?v=ikpxxtv2ctk
Leia maisUSO DA ULTRASSONOGRAFIA NA AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E DE QUALIDADE DA CARNE
C A P Í T U L O 9 USO DA ULTRASSONOGRAFIA NA AVALIAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E DE QUALIDADE DA CARNE Liliane Suguisawa Bruna da Conceição de Matos Jorge Murilo Suguisawa INTRODUÇÃO É notória a
Leia maisMANUAL DE QUALIDADE DO FRIGORÍFICO. Módulo I Qualidade da Carne 1. INTRODUÇÃO
MANUAL DE QUALIDADE DO FRIGORÍFICO Módulo I Qualidade da Carne 1. INTRODUÇÃO O Programa de Qualidade Nelore Natural - PQNN, da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil - ACNB, é um conjunto de ações
Leia maisAvaliação do ganho de peso de bezerros cruzados em pastagem de brachiaria brizantha
2015 203 Avaliação do ganho de peso de bezerros cruzados em pastagem de brachiaria brizantha Italo Daga 1 e Vivian Fernanda Gai 2 Resumo: As propriedades de bovinocultura de corte estão cada vez mais buscando
Leia maisfmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal
fmvz-unesp FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA - BOTUCATU Curso de Pós-Graduação em Zootecnia Nutrição e Produção Animal CARNE PSE EM FRANGOS DE CORTE Sabrina Endo Takahashi Zootecnista Disciplina:
Leia maisSuplementação de gordura para vacas leiteiras em pasto
Suplementação de gordura para vacas leiteiras em pasto A produção de leite no Brasil está baseada principalmente em sistemas que exploram pastagens tropicais ao longo da maior parte do ano. Quando essas
Leia maisTecnologia de Produtos de Origem Animal
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA DEAS Tecnologia de Produtos de Origem Animal Prof. Daniel M. Tapia T. Eng. Agrônomo MSc. INTRODUÇÃO Produto de qualidade Aquele que atende perfeitamente, de forma
Leia maisANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E CRESCIMENTO EM BOVINOS DA RAÇA BRAHMAN CRIADOS NA REGIÃO DO MATO GROSSO RESULTADOS PRELIMARES
ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA E CRESCIMENTO EM BOVINOS DA RAÇA BRAHMAN CRIADOS NA REGIÃO DO MATO GROSSO RESULTADOS PRELIMARES CLÁUDIO DE U. MAGNABOSCO (1), FERNANDO MANICARDI (2), VANESSA BARBOSA
Leia maisDA GENÉTICA AO PRATO RAÇA ARAGUAIA GENÉTICA ANIMAL LTDA.
DA GENÉTICA AO PRATO RAÇA ARAGUAIA GENÉTICA ANIMAL LTDA. www.racaaraguaia.com.br ÍNDICE Missão Objetivo Origem A Raça Características Economia Produtividade Carne Oportunidades Empreendimento 03 04 05
Leia mais16/3/2010 FISIOLOGIA DO CRESCIMENTO E CRESCIMENTO COMPENSATÓRIO EM BOVINOS DE CORTE. 1. Introdução. 1. Introdução. Crescimento. Raça do pai e da mãe
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA VETERINARIA BOVINOCULTURA DE CORTE 1. Introdução Por que estudar a fisiologia do Crescimento corporal? FISIOLOGIA DO CRESCIMENTO E CRESCIMENTO EM
Leia maisComprimento de cocho para novilhas leiteiras
Comprimento de cocho para novilhas leiteiras Por Carla Maris Bittar 1 e Vanessa Pillon dos Santos 2 A manutenção do adequado desempenho de lotes de novilhas, assim como o desempenho individual de cada
Leia maisOVINOPLUS PROGRAMA DE AVALIAÇÃO GENÉTICA DE OVINOS DE CORTE
OVINOPLUS PROGRAMA DE AVALIAÇÃO GENÉTICA DE OVINOS DE CORTE O Ovinoplus é o programa idealizado pela Alta Genetics para avaliação de ovinos baseada nos principais pontos geradores de resultados econômicos
Leia maisSistema Músculo Esquelético. Profª Talita Silva Pereira
Sistema Músculo Esquelético Profª Talita Silva Pereira SISTEMA MUSCULAR O tecido muscular é de origem mesodérmica, sendo caracterizado pela propriedade de contração e distensão de suas células, o que determina
Leia maisINTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO ANIMAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA MELHORAMENTO ANIMAL INTRODUÇÃO AO MELHORAMENTO ANIMAL 1. HISTÓRICO: - Mudança da condição
Leia maisQualidade e Composição Química da Carne de Bovinos de Corte Inteiros ou Castrados de Diferentes Grupos Genéticos Charolês x Nelore
Rev. bras. zootec., 30(2):518-525, 2001 Qualidade e Composição Química da Carne de Bovinos de Corte Inteiros ou Castrados de Diferentes Grupos Genéticos Charolês x Nelore Fabiano Nunes Vaz 1, João Restle
Leia maisEFEITO DA INJEÇÃO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE CLORETO DE CÁLCIO NA TEXTURA E ACEITABILIDADE DE CARNE BOVINA MATURADA 1
EFEITO DA INJEÇÃO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE CLORETO DE CÁLCIO NA TEXTURA E ACEITABILIDADE DE CARNE BOVINA MATURADA 1 Riana Jordão Barrozo HEINEMANN 2, Marcos Franke PINTO 2 * RESUMO A maturação a
Leia maisCURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT
CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA INSTRUTOR E PROFESSOR DE TAEKWONDO GRÃO MESTRE ANTONIO JUSSERI DIRETOR TÉCNICO DA FEBRAT Alongamento é o exercício para preparar e melhorar a flexibilidade muscular, ou seja,
Leia maisCorrelações genéticas entre escores visuais e características de carcaça medidas por ultrassom em bovinos de corte
Correlações genéticas entre escores visuais e características de carcaça medidas por ultrassom em bovinos de corte Marcos Jun Iti Yokoo (1), Juliana Nunes Werneck (1), Márcio Cinachi Pereira (1), Lucia
Leia maisCap 3 Introdução à Experimentação
3.5. Exercícios 3.1. Um experimento deve conter no mínimo o(s) seguinte(s) princípio(s) básico(s) da experimentação: a) repetição b) casualização c) controle local d) repetição e controle local e) repetição
Leia maisOPTIMIZAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA: COM BASE NO PESO DE ABATE
OPTIMIZAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA: COM BASE NO PESO DE ABATE Painel II Produção de Matéria-Prima Alimentação / Maneio Amadeu Borges de Freitas ICAAM - Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas.
Leia maisAvaliação de carcaça de bovinos da raça Tabapuã com ultrassonografia
www.pubvet.com.br Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia ISSN: 1982-1263 DOI: 10.22256/pubvet.v10n1.100-104 Avaliação de carcaça de bovinos da raça Tabapuã com ultrassonografia Rodrigo Zaiden
Leia maisSeleção. Teste da progênie e seleção de sêmen. Resposta à seleção. Intensidade de seleção. Diferencial de seleção (s) Diferencial de seleção (s)
Seleção e seleção de sêmen Escolha dos pais da futura geração. É um processo sistemático de mudança genética. A seleção tende a mudar a frequência gênica em uma maneira desejada tanto em direção quanto
Leia maisConceitos matemáticos:
Conceitos matemáticos: Para entender as possíveis mudanças quantitativas que ocorrem, ao nível de uma amostra de sementes, é preciso compreender alguns princípios básicos de cálculo. Tendo sido desenvolvido
Leia maisExterior do Suíno. Exterior do Suíno
Exterior do Suíno Cabeça tamanho médio, bem implantada e com boa conformação; Pescoço bem implantado em relação à cabeça e à paleta; Paletas bem cobertas de carne e lisas; Arqueamento médio do dorso; Lombo
Leia maisAVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA CARCAÇA DE BOVINOS SUPERPRECOCES EVALUATION OF SUPERPRECOCE BEEF CATTLE CARCASS COMPOSITION
CIÊNCIAS AGRÁRIAS 37 TRABALHO ORIGINAL AVALIAÇÃO DA COMPOSIÇÃO DA CARCAÇA DE BOVINOS SUPERPRECOCES EVALUATION OF SUPERPRECOCE BEEF CATTLE CARCASS COMPOSITION Liliane Suguisawa 1, Ricardo Velludo Gomes
Leia maisTERMORREGULAÇÃO TESTICULAR EM BOVINOS
Universidade Federal de Uberlândia Faculdade de Medicina Veterinária TERMORREGULAÇÃO TESTICULAR EM BOVINOS Mara Regina Bueno de M. Nascimento Mara Regina Bueno de M. Nascimento Profa. Adjunto III Jul./
Leia maisGenética Quantitativa I Capítulo 11. Seleção
Genética Quantitativa I Capítulo 11. Seleção Profa. Dra. Sandra Aidar de Queiroz Departamento de Zootecnia FCAV UNESP Outubro de 2012 A resposta e sua predição Mudanças nas propriedades genéticas da população:
Leia maisPALAVRAS CHAVE: Amostragem de Gibbs, componentes de variança, gado de corte, carcaça, ultra-sonografia
IMPLEMENTAÇÃO DA AMOSTRAGEM DE GIBBS NO ESTUDO DA CORRELAÇÃO GENÉTICA ENTRE AS CARACTERÍSTICAS ESPESSURA DE GORDURA E PERÍMETRO ESCROTAL EM TOURINHOS DA RAÇA NELORE V. Barbosa 1, C.U.Magnabosco, C.U. Faria
Leia maisCURSO MEDICINA VETERINÁRIA
Faculdade Anhanguera de Dourados Bovinocultura de Corte e Leite CURSO MEDICINA VETERINÁRIA Prof. Me. Baltazar A Silva Jr 1 Aula 2 - Principais Raças de Corte 2 3 4 5 Principais Raças QUAL A MELHOR RAÇA??
Leia maisManipulação da Curva de Crescimento para Otimizar a Eficiência de Bovinos de Corte
NESPRO, Porto Alegre, Setembro 2013 Manipulação da Curva de Crescimento para Otimizar a Eficiência de Bovinos de Corte Prof. Dante Pazzanese Lanna, Laboratório de Nutrição e Crescimento Animal Departamento
Leia maisDELINEAMENTO DE PROGRAMAS DE MELHORAMENTO UTILIZANDO INFORMAÇÃO GENÔMICA
XI Simpósio Brasileiro de Melhoramento Animal Melhoramento Animal da Academia ao Campo - Uma Parceria em Construção Santa Maria Rio Grande do Sul - 7 e 8 de Setembro 2015 DELINEAMENTO DE PROGRAMAS DE MELHORAMENTO
Leia maisIII Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia
1 ÁCIDO FUMÁRICO NA ALIMENTAÇÃO DE LEITÕES EM CRECHE: UMA META-ANÁLISE Eloiza Lanferdini 1*, Paulo Alberto Lovatto 1, Ines Andretta 1, Raquel Melchior 1, Bruno Neutzling Fraga 1 Setor de Suínos, Universidade
Leia maisPalavras-chave: amaciamento da carne, cloreto de cálcio, Bos indicus, Bos taurus, força de cisalhamento, injeção, Longissimus dorsi
Rev. bras. zootec., v.28, n.6, p.1382-1389, 1999 Efeitos da Injeção de Cloreto de Cálcio Pós-morte e Tempo de Maturação no Amaciamento e nas Perdas por Cozimento do Músculo Longissimus dorsi de Animais
Leia maisFISIOLOGIA DO EXERCÍCIO. Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes
Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes CONCEITOS BÁSICOS ESPORTISTA - Praticante de qualquer atividade física com o intuito da melhoria da saúde ou de lazer, sem se preocupar com alto rendimento. ATLETA
Leia maisCurva de crescimento e consumo alimentar em suínos em crescimento e terminação. Estratégia para atingir a melhor conversão alimentar
1 Curva de crescimento e consumo alimentar em suínos em crescimento e terminação. Estratégia para atingir a melhor conversão alimentar É difícil determinar uma estratégia ou gestão alimentar ideal para
Leia maisCriação de Novilhas Leiteiras
Criação de Novilhas Leiteiras Introdução Tópicos Objetivos da criação de novilhas Estimativa do número de novilhas no rebanho Manejo da Novilha Considerações Econômicas (Criar ou Terceirizar?) Salvador,
Leia maisSistema de Tipificação dos EUA: Passado, Presente e Futuro
Sistemas de Classificação de Categorias e Carcaças dos EUA: Benefícios e Desafios Sistema de Tipificação dos EUA: Passado, Presente e Futuro Dr. James G. Butler International Meat Secretariat Regional
Leia mais