MANEJO DE PASTAGEM. Anibal de Moraes 1 Claudete Reisdorfer lang 2. Professor Dr. - UFPR

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MANEJO DE PASTAGEM. Anibal de Moraes 1 Claudete Reisdorfer lang 2. Professor Dr. - UFPR"

Transcrição

1 MANEJO DE PASTAGEM Anibal de Moraes 1 Claudete Reisdorfer lang 2 1 Professor Dr. - UFPR anibalm@agrarias.ufpr.br 2 Professora Dr a - UFPR langc@terra.com Podemos conceituar manejo de pastagem como arte e a ciência de utilização do recurso forrageiro na propriedade, com vistas à produção animal. Não deixa de ser uma arte, pois envolve a sensibilidade do técnico em apreciar a resposta da pastagem, e cada vez mais se torna ciência à medida que novos conhecimentos vão sendo adicionados no entendimento do complexo soloplanta-animal. Já é bastante conhecido o fato de que a velocidade de recuperação ou rebrote de uma planta forrageira pastejada ou cortada mecanicamente, em condições ambientais favoráveis, está associada a alguns atributos ligados à planta, definidos pelas características morfológicas e fisiológicas das forrageiras como: Índice de área Foliar (IAF) Relação entre a área de folhas e a área de solo em 1 m 2 de superfície; Quantidade de glicídios de reserva presentes na planta após a desfolhação; Localização de tecidos meristemáticos responsáveis pela formação de novas folhas e afilhos; Características morfológicas das espécies, como hábito de crescimento e arquitetura foliar.

2 2. Princípios de fisiologia vegetal aplicada ao manejo das forrageiras 2.1. INTRODUÇÃO Os processos fisiológicos estabelecem a capacidade para a captura da energia solar e a síntese de produtos necessários para sustentar o desenvolvimento da estrutura das plantas. A maior ou menor capacidade de captura da radiação está prioritariamente relacionada à área foliar presente na pastagem, que por sua vez representa o componente principal no consumo dos animais em pastejo, favorecido pelo processo de seleção da dieta. Este representa o grande dilema no manejo das pastagens, onde por um lado se tem uma demanda dos animais para satisfação de suas necessidades nutricionais básicas e por outro lado existe a demanda das plantas por uma permanente cobertura foliar. O impacto principal do pastejo no crescimento da pastagem é a redução da capacidade fotossintética associado ao decréscimo da área foliar. A capacidade de uma rápida reposição de folhas é conferida pelos processos fisiológicos e pela disponibilidade de meristemas. 2.2 ANÁLISE DO CRESCIMENTO DE PLANTAS FORRAGEIRAS Assim como qualquer organismo vivo, a planta forrageira apresenta comportamento sigmóide em termos de crescimento, como pode ser observado na Figura 1:

3 A 0 B TEMPO C Figura 1 - Crescimento de uma dada planta forrageira ao longo do tempo Observando a Figura 1, podemos verificar as distintas fases pelas quais atravessa o crescimento da planta forrageira. A fase OB caracteriza-se pelo ritmo lento de crescimento pois, a planta perdeu grande parte de seu aparato fotossintético e, portanto, necessitará da mobilização de suas reservas para o novo crescimento, processo esse mais ou menos demorado, em função da intensidade da desfolhação. Se o corte ou pastejo ocorrer de forma menos intensa, mais rapidamente a planta irá recuperar-se pois, o processo fotossintético não foi totalmente interrompido, observando-se portanto, rápida formação de folhas novas. Um outro aspecto que parece colaborar na intensificação do ritmo da rebrota refere-se à fotossíntese compensatória, presente em plantas desfolhadas, cujas taxas fotossintéticas são geralmente superiores àquelas das plantas intactas ( RICHARDS, 1993). Segundo BRISKE & RICHARDS (1995), esse fenômeno parece refletir um rejuvenescimento das folhas ou inibição na queda normal da capacidade fotossintética das folhas devido ao avanço na maturidade, o que permite às

4 plantas desfolhadas fixar mais carbono quando comparadas às plantas intactas (Figura 2) Sem desfolha 2. Desfolhado com 18 dias 3. Desfolhado com 30 dias 4. Desfolhado com 68 dias Fotossíntese Líq uida 2 ( ng CO / c m / s ) Dias Após o rebrote Figura 2 - Fotossíntese compensatória em folhas de três idades diferentes, comparadas com folhas de plantas intactas, de mesma idade cronológica (Hodgkinson, 1974, citado por BRISKE & RICHARDS (1995)) Quanto à fase BC, ou fase linear de crescimento, a mesma apresenta ritmo acelerado pois, as primeiras folhas já expandiram-se e, portanto, a planta encontra-se em balanço positivo de carbono, o que irá traduzir-se em acúmulo de matéria seca. A partir do ponto C, o ritmo de crescimento reduz-se, principalmente devido ao sombreamento sofrido pelas folhas mais velhas, inferiores no estrato vegetal e que, portanto, passarão a depender dos fotossintetizados adquiridos pelas folhas mais jovens. Além disso, podemos observar que essas folhas sombreadas apresentam senescência acelerada, contribuindo menos para a produção de matéria seca total. Diversos outros aspectos como metabolismo de fixação de CO2, índice de área foliar, reservas e área foliar remanescente merecem atenção neste ponto da discussão devido à influência que apresentam no crescimento das plantas.

5 2.3 Metabolismo de fixação do CO2 O metabolismo de fixação do CO2 varia quando consideramos separadamente plantas tropicais e subtropicais. Conforme SALISBURY (1992), as plantas, durante sua evolução, desenvolveram variações no metabolismo fotossintético, sendo possível distinguilas em três grupos principais: C3, C4 e CAM (metabolismo ácido das crassuláceas). No primeiro grupo, das plantas C3, encontram-se as plantas que fixam e reduzem o CO2 a carboidratos unicamente através do ciclo de Calvin, isto é, quando a molécula de CO2 é fixada no mesófilo foliar através da combinação com uma molécula de Ribulose-difosfato (RUDP), através da enzima Ribulosedifosfato carboxilase, para produzir duas moléculas do ácido 3-fosfoglicérico (PGA). Daí, a denominação C3, pois o primeiro produto estável desse processo é uma molécula de três carbonos. Quanto às espécies C4, as mesmas apresentam em suas folhas dois tipos de células clorofiladas: as do mesófilo e as da bainha vascular, sendo que as últimas circundam os tecidos vasculares. Essa anatomia recebe o nome de Kranz e está intimamente relacionada ao processo fotossintético nas espécies C4 (SALISBURY, 1992). Em muitas gramíneas tropicais, a primeira reação para fixação do CO2 é catalizada pela enzima fosfoenol-piruvato carboxilase (PEP-carboxilase), que apresenta elevada afinidade pelo CO2 (CORSI & NASCIMENTO JR, 1986). Nessas plantas, o primeiro produto estável da fotossíntese é o ácido oxaloacético (AOA), composto orgânico formado de quatro carbonos, surgindo, a partir daí, a denominação C4. Mas o metabolismo C4 não é alternativo ao ciclo de Calvin, visto que dele não resulta redução do CO2 a carboidratos, pois esse processo ocorre exclusivamente nas células da bainha vascular, através do ciclo de Calvin.

6 Conforme MACHADO (1988), o fluxo do ácido de quatro carbonos, com liberação de CO2 funciona como mecanismo de concentração de CO2 nas células da bainha vascular. Essa concentração atinge níveis próximos à saturação da ribulose-difosfato carboxilase (RubisCO). Sabe-se que essa enzima apresenta grande afinidade por O2, desenvolvendo, quando em presença de O2, a função de Ribulose-difosfato oxigenase, processo esse relacionado à inibição da fotossíntese na presença de O2 e ao fenômeno de fotorrespiração em plantas C3 (YEOH et al., 1980). Portanto, o aumento já citado na concentração de CO2, ocorrido nas plantas do tipo C4 impede a ocorrência da fotorrespiração nessas plantas, tendo como resultado, maior taxa de fotossíntese que nas plantas C3 (MACHADO, 1988). Zelich (1979), citado por MACHADO (1988), considera que as perdas decorrentes da fotorrespiração, observadas nas plantas do tipo C3, acarretam diminuição entre 20 e 70% da fotossíntese.

7 No Quadro 1 encontram-se enumeradas alguns aspectos diferenciais entre espécies dos tipos C3 e C4. QUADRO 1. Algumas características de plantas C3 e C4. PARÂMETROS Mecanismo fotossintético C3 C4 Taxa máxima de fotossíntese 15 a a 80 (mg CO2/dm 2 de folha) Temperatura do dia 15 a 30 C 35 a 45 C Variação ótima para fixação de CO2 Taxa de crescimento máxima 34 a a 54 (g MS/m 2.dia) Produção de MS (t/ha.ano) Taxa de transpiração (g H2O/g MS produzida) Inibição da fotossíntese pelo 35 a 40 % < 5% O2 (2% O2 versus 21% O2) Eficiência no uso do N Kg MS/kg N FONTE: adaptado de MAGALHÃES (1985) De maneira geral, as plantas C4 apresentam-se mais eficientes que aquelas do grupo C3 quando submetidas a condições ambientais limitantes como, por exemplo, déficit hídrico ou temperaturas elevadas. Isso decorre da alta afinidade da enzima PEP-carboxilase pelo CO2, onde as células têm capacidade de assimilar o CO2 com bastante eficiência, ao mesmo tempo que restringem a

8 perda de água através da transpiração, fechando seus estômatos (MAGALHÃES, 1985). Como exemplo de espécies de plantas do grupo C3 tem-se as gramíneas de clima subtropical aveia, azevém e trigo, além de todas as espécies de leguminosas, subtropicais e tropicais. No grupo C4, encontram-se espécies como capim elefante, milho e canade-açúcar Índice de Área Foliar (IAF) O Índice de Área Foliar (IAF) refere-se à área de folhas existente dentro de uma determinada área de solo ocupada pela planta (m2 folhas/ m2 solo) ( RODRIGUES, 1985). Assim, quanto maior esse índice, o qual aumenta com a idade da planta (GOMIDE, 1986), maior a interceptação de luz solar pela mesma (MONTEIRO & MORAES, 1996). A Figura 3 mostra claramente a influência do IAF na taxa de crescimento da planta forrageira, apontando para a idéia de que esse índice pode ser utilizado no manejo das pastagens. Conforme GOMIDE (1986), se a taxa respiratória das folhas for independente da luz, haverá um índice de área foliar (IAF ótimo ) em que a taxa de crescimento é máxima, quando a relação taxa de fotossíntese/taxa respiratória é máxima, sendo que nesse valor de IAF, as folhas inferiores atingem o ponto de compensação ( quantidade de CO2 absorvido pela fotossíntese igual quantidade de CO2 liberado pela respiração) (MONTEIRO & MORAES, 1996).

9 Taxa de crescimento (dw/dt) Matéria Seca Total Haste Folha IAF Figura 3 - Relações gerais entre taxa de aumento no peso de folhas, hastes e matéria seca total e o índice de área foliar de Trifollium subterraneum ( Davidson & Donald, 1958, citados por HUMPHREYS, 1997). Ao superar o valor de IAF ótimo, haverá um número cada vez maior de folhas sombreadas, à medida que novas folhas formam-se nas partes mais altas (GOMIDE, 1986). Devido ao sombreamento, as folhas começam a senescer e morrer. Conforme a Figura 3, observa-se que o IAF ótimo, nas condições do experimento realizado, situou-se entre 4 e 5, o que maximizou o crescimento da pastagem. Mas, o uso do conceito de IAF no manejo de pastagens apresenta algumas limitações práticas que resultam de alterações nas características fotossintéticas das plantas (MILTHORPE & DAVIDSON (1966) e de mudanças na arquitetura foliar e composição botânica da pastagem (RODRIGUES, 1985). A Figura 4 estabelece as relações entre tamanho de folha, densidade de perfilhos e número de folhas por perfilho, características estruturais da pastagem que determinam o IAF da mesma. Conforme CHAPMAN & LEMAIRE (1993), fatores ambientais como qualidade de luz e temperatura podem afetar essas características e, consequentemente, também o IAF da pastagem.

10 Outros aspectos como seletividade de pastejo, pisoteio e manejo das pastagens podem colaborar para aumentar a complexidade do uso desse conceito. VARIÁVEIS AMBIENTAIS Temperatura, Nitrogênio, Água, etc. Elongação Folhar Aparecimento de Folhas Duração da Folha Características morfogenéticas Área Folhar Densidade de Perfilhos Folhas por Perfilho Características Estruturais da Pastagem Qualidade da Luz Índice de Área Folhar Manejo Figura 4 Relações entre variáveis morfogenéticas e características estruturais da pastagem ( CHAPMAN & LEMAIRE, 1993) Além disso, pode ocorrer que em uma pastagem com índice de área foliar elevado, o mesmo seja formado totalmente de folhas senescentes, com taxas fotossintéticas reduzidas (MONTEIRO & MORAES, 1996), além do hábito seletivo de pastejo exercido pelos animais, que retiram da pastagem as folhas mais novas e, portanto, mais eficientes fotossinteticamente. Também o ambiente em que a folha desenvolve-se pode interferir em sua eficiência fotossintética (CORSI & NASCIMENTO JR, 1986). Em plantas de hábito

11 de crescimento prostrado, o desenvolvimento de folhas novas ocorrerá em um ambiente de baixa intensidade luminosa, podendo apresentar redução de cerca de 30% em sua capacidade de fixação de CO2. Segundo esses autores, uma provável razão para a menor eficiência fotossintética dessas folhas é a maior resistência imposta pelos estômatos e mesófilo foliar à absorção de CO2, em ambientes sombreados. Mais importante que a manutenção do IAF é o conceito de área foliar remanescente, ou seja, o tecido fotossintético que permanece após o corte ou pastejo, o qual, quando deixa a planta numa situação de equilíbrio quanto à fotossíntese e respiração, permite que o novo crescimento seja mantido com o produto corrente da fotossíntese (JACQUES, 1973). O manejo de pastagens que permita uma quantidade adequada de resíduo composto por folhas de alta eficiência fotossintética possibilitará à planta forrageira recuperar-se rapidamente ao corte, apresentando a mesma, menor dependência de suas reservas orgânicas. Em condições de pastejo, MORAES (1984) observou com milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke) relação linear entre os acréscimos na produção de matéria seca com os aumentos dos resíduos da pastagem. As maiores produções obtidas estavam relacionadas a um resíduo médio da pastagem acima de duas toneladas de matéria seca por hectare, verificadas nas menores pressões de pastejo. Segundo HARRIS (1976), a rebrota após a desfolhação pode ser influenciada pelo tecido fotossintético residual, carboidratos e outras substâncias de reserva, taxa de recuperação do sistema radicular e consequente absorção de água e nutrientes, além da quantidade e atividade dos meristemas remanescentes. Tais aspectos serão abordados com mais profundidade no decorrer deste trabalho Reservas orgânicas e área foliar remanescente Conforme JACQUES (1973), reservas podem ser definidas como aquelas

12 substâncias orgânicas armazenadas pela planta, em certos períodos, nos órgãos mais permanentes, para serem utilizadas mais tarde como fonte de energia ou como material estrutural. Dentre essas substâncias encontram-se, principalmente, glucose, frutose, sacarose e frutosanas ( DAVIES,1988) mas, mudanças nas concentrações das mesmas não podem ser responsabilizadas unicamente pelo início da rebrota (MILTHORPE & DAVIDSON, 1966) pois, outros compostos estão envolvidos na recuperação das plantas. Entre eles podemos citar ácidos orgânicos, compostos nitrogenados e componentes estruturais como hemicelulose (DAVIES,1988), sendo os componentes nitrogenados a fonte mais prontamente disponível. Carboidratos podem ser temporariamente armazenados em todas as partes da planta (HARRIS, 1976) mas, a base das hastes, estolões e rizomas são os principais locais de armazenamento. Conforme HUMPHREYS (1997), ocorrem flutuações cíclicas nos níveis de carboidratos em resposta à frequência, intensidade e época de corte, fatores climáticos, estádio de desenvolvimento e aplicação de nitrogênio. Altas temperaturas noturnas tendem a reduzir os níveis de carboidratos devido a maior taxa respiratória, enquanto que o estresse hídrico pode aumentar ou diminuir as reservas (HARRIS, 1976). Já a aplicação de nitrogênio pode apresentar efeitos variáveis, sendo que, em geral, baixas doses do elemento tendem a aumentar as reservas, reduzindoas em condições de elevadas doses. Interagindo com as reservas em termos de influência na rebrota de plantas após o corte ou pastejo, encontra-se a área foliar remanescente, isto é, o material que permanece na pastagem após o corte. HARRIS (1976) considera que, onde suficiente tecido fotossintético permanece após o corte, pode-se supor que haverá menor envolvimento das reservas na rebrota das plantas, devido a não completa interrupção na produção de assimilados. De acordo com RICHARDS (1993) a fonte inicial de carboidratos preferencialmente alocada para a parte aérea logo após o corte consiste nas

13 reservas já presentes na planta, sendo que a contribuição das mesmas, durante os primeiros dias de recuperação, supera a dos assimilados recém produzidos pela fotossíntese. Mas essas constatações não podem ser aplicáveis a qualquer situação uma vez que não apenas a quantidade mas também a qualidade do material remanescente poderá influenciar a intensidade da rebrota. Se a área foliar remanescente for formada por material de baixa eficiência fotossintética devido a, por exemplo, sombreamento prévio, poderá haver menor vantagem na aumento do resíduo pós corte (HARRIS, 1976), sendo mais vantajoso permitir acúmulo de reservas através de um maior intervalo entre cortes. BLASER et al. (1988) apresentaram os resultados da interação entre os níveis de reserva e da área foliar remanescente pós corte com Capim dos pomares (Dactylis glomerata), observando que o crescimento das plantas foi estimulado por ambos os fatores de variação: os melhores resultados ocorreram quando área foliar remanescente e carboidratos não estruturais apresentavam-se em níveis elevados (FIGURA 5).

14 I TRATAMENTOS A. Carbohidratos não Estruturais B. Área Foliar ALTA Baixa 5,08 cm (Alta) 0,25 cm (Baixa) 5,08 cm (Alta) 0,25 cm (Baixa) Corte do Ápice das Folhas II CRESCIMENTO SUBSEQÜENTE DE NOVAS FOLHAS E PERFILHOS. 2,54 1,65 Comprimento de novas folhas (centímetros) 1,52 1, Número de novos Perfilhos Figura 5 - Efeitos de níveis de carboidratos de reserva e área foliar remanescente na intensidade da rebrota do Capim dos pomares (Dactylis glomerata) (BLASER, 1988) Apesar da reconhecida importância do nível de reservas acumuladas pela planta e da área foliar remanescente, muito se questiona a respeito de qual desses aspectos é mais importante na determinação do vigor da rebrota de uma forrageira (MONTEIRO & MORAES, 1996). Conforme esses autores, os dois são importantes; o que vai determinar a maior ou menor importância de cada um é a

15 espécie ou variedade, e as condições de utilização da planta. Para plantas anuais, por exemplo, o mais importante é a altura de corte, uma vez que normalmente estas não acumulam reservas. Em geral, leguminosas como alfafa, trevo vermelho e cornicho são mais dependentes das reservas de carboidratos, embora também demonstrem resposta a uma dada altura de corte, quando utilizadas de forma frequente Existe, então, uma maior ou menor dependência das reservas de carboidratos, conforme o regime de cortes ou pastejo que são impostos à pastagem. Dessa forma, mesmo que a planta responda à acumulação de carboidratos, se os cortes são muito frequentes, não permitindo que haja tempo para que ocorra o armazenamento, então também esta planta responderá a uma dada altura de corte mais elevada, por usufruir do processo fotossintético realizado pela área foliar residual. De acordo com CORSI & NASCIMENTO JR (1986), o índice de área foliar remanescente, como fonte de produção de carboidratos, tem maior importância enquanto as folhas remanescentes mantêm elevada eficiência fotossintética. Mas, conforme esses autores, a manutenção de área foliar remanescente pode estar associada com a manutenção do meristema apical dos perfilhos. A presença ou ausência do meristema apical regiões responsáveis pelo crescimento de folhas e novos perfilhos pode também alterar sobremaneira o comportamento da rebrota das plantas forrageiras. O meristema apical de plantas em estádio vegetativo está posicionado, em geral, ao nível ou abaixo do solo, tornando-o, portanto, inacessível ao corte. Nesse caso, novas folhas continuam a ser formadas a partir dessas regiões de crescimento. O início da fase reprodutiva, com a elongação das hastes, posiciona o meristema apical nos horizontes de pastejo (CHAPMAN & LEMAIRE, 1993), onde a possibilidade de eliminação do mesmo passa a ser uma possibilidade real. Se o meristema apical é removido, a persistência da planta dependerá da rebrota de perfilhos pré-existentes ou da formação de novos perfilhos a partir de gemas axilares e basais.

16 DAVIES (1988) atribui o sucesso das gramíneas, em termos gerais, ao fato de seus pontos de crescimento e regiões meristemáticas estarem normalmente abaixo da altura de desfolhação, exceto durante seu desenvolvimento reprodutivo. Seria razoável admitir que os cortes que eliminam elevada porcentagem de meristemas apicais também podem comprometer a importância do índice de área foliar remanescente para a recuperação da planta, em razão do tamanho da área foliar e da baixa eficiência fotossintética das folhas velhas (CORSI & NASCIMENTO JR, 1986), principalmente se há reduzido número de gemas basais ativas (HUMPHREYS, 1997) CARACTERÍSTICAS DA DESFOLHAÇÃO Como definição, desfolhação pode ser considerada como um distúrbio à planta forrageira, caracterizado como a remoção de qualquer parte da planta (HARRIS, 1976), podendo ser causada por pastejo, corte, fogo, herbicidas, entre outros. Para se quantificar a desfolhação é necessário, à princípio, serem definidos os seguintes parâmetros: (1) Freqüência de corte intervalo de tempo entre desfoliações sucessivas; (2) Intensidade de corte proporção e status fisiológico do material removido e (3) Época de corte relacionada à fase de desenvolvimento das plantas e à estação do ano, sendo tais parâmetros muito importantes na determinação do impacto causado pelo corte às plantas (RICHARDS, 1993). Assim, a perda de folhas jovens representa um efeito muito mais prejudicial à rebrota que a perda da mesma quantidade de folha velhas, menos eficientes fotossinteticamente, fato esse acentuado pelo hábito seletivo dos animais sob pastejo, que removem as folhas mais jovens da pastagem (HUMPHREYS, 1997), de melhor valor nutritivo. As diferentes respostas à perda da mesma quantidade de biomassa a diferentes estádios de desenvolvimento da planta ocorrem devido aos tipos de

17 tecidos, por exemplo meristemáticos, removidos em proporções variáveis, em épocas diferentes. (RICHARDS, 1993). Assim, como já comentado, a eliminação de grande proporção de meristemas apicais pode retardar a rebrota das plantas, até que o desenvolvimento de novas gemas propicie o aparecimento de novos perfilhos. É importante ressaltar que a recuperação das plantas não depende unicamente de características inerentes às mesmas pois fatores bióticos e abióticos, tais como disponibilidade de água, nutrientes e luz, podem alterar significativamente o comportamento da rebrota EFEITOS IMEDIATOS DA DESFOLHAÇÃO Imediatamente após a desfolhação, uma série de processos são desencadeados pela planta forrageira com o objetivo principal de acelerar a rebrota, entre os quais podemos relacionar: 2.8. Processos que afetam a planta como um todo O primeiro efeito imediato da desfolhação que pode ser observado é a redução instantânea da fotossíntese (RICHARDS, 1993), a qual pode propagar-se rapidamente por toda a planta quando a desfolhação é severa, ressaltando-se que a redução na fotossíntese não é sempre proporcional a perda de área foliar pois há contribuição diferenciada entre folhas de diferentes idades, além das modificações que podem ocorrer no microclima da pastagem e, em alguns casos, ocorrência de fotossíntese compensatória (BRISKE & RICHARDS, 1995) Efeitos diretos no sistema radicular Mais especificamente, também o sistema radicular sofre efeitos da desfolhação. Conforme MILTHORPE & DAVIDSON (1966), há quase completa paralização do crescimento radicular, acompanhado pela redução na respiração

18 das raízes. Como conseqüência, também a absorção de nutrientes diminui rapidamente após a desfolhação. MILTHORPE & DAVIDSON (1966) observaram queda na absorção de fósforo para cerca de 20% das taxas verificadas antes do corte. É importante observar que a rapidez e magnitude da redução na respiração radicular e absorção de nutrientes após a desfolhação são proporcionais à intensidade da mesma. Outro aspecto observado é a redução na concentração de carboidratos solúveis nas raízes após o corte (BRISKE & RICHARDS, 1995), devido a dois fatores principais: (1) Redução na translocação de carboidratos da parte aérea para as raízes e, (2) Contínua utilização dos carboidratos para respiração radicular. Portanto, é improvável que os carboidratos solúveis do sistema radicular sejam mobilizados para atender à demanda de carbono da parte aérea durante a rebrota, como tem sido considerado por muitos autores ((BRISKE & RICHARDS, 1995). Davidson & Milthorpe (1966), citados por RICHARDS (1993), consideram que outros substratos, além dos carboidratos solúveis, como hemicelulose, proteínas e ácidos orgânicos sejam utilizados para a atividade radicular Efeitos na alocação de recursos O suprimento de fotossintetizados para as raízes reduz-se imediatamente após o corte pois, além da redução na fotossíntese, há maior alocação dos mesmos para as regiões de crescimento, denominadas regiões de demanda. Essas regiões, por apresentarem alta atividade metabólica, utilizam elevadas quantidades de energia. Como exemplo de demanda fisiológica podemos citar a formação de folhas novas, perfilhamento e desenvolvimento do sistema radicular. As regiões meristemáticas da parte aérea constituem-se em regiões de demanda mais fortes que aquelas das raízes ( RICHARDS, 1993), as quais são secundárias em relação às primeiras. Tal condição mantém-se até que novo aparato fotossintético seja formado, superando as exigências energéticas da parte aérea.

19 BRISKE & RICHARDS (1995) apontam para alguns mecanismos compensatórios que auxiliam no reestabelecimento do stand, entre eles: (1) Alocação de carbono entre porções desfolhadas e intactas da planta, onde as últimas passam a atuar como fonte de assimilados e (2) Redirecionamento preferencial desses assimilados para as regiões em ritmo intenso de crescimento. Esses autores ainda observam que quando há ausência de demanda fisiológica ativa da parte aérea, os carboidratos disponíveis podem ser direcionados a regiões alternativas nas raízes, bainhas e hastes das plantas, caracterizando a existência de competição entre demandas de diferentes forças. Concordando com esses autores, NABINGER (1996), observa que, no sentido de maximizar a utilização dos fatores do meio, a planta estabelece uma hierarquia para a repartição do carbono fixado entre os diferentes compartimentos que compõem a biomassa vegetal, conforme representado na Figura 6. O autor conclui ainda que, em uma condição de radiação e temperatura adequadas, a planta prioriza a formação da área foliar, de modo a captar o máximo possível da radiação incidente. Por outro lado, a deficiência em água ou nitrogênio diminuirá a elongação foliar e, por conseqüência, a emissão de perfilhos, determinando maior crescimento inicial das raízes como forma de aumentar o tamanho do mecanismo de captura desses recursos.

20 Tem peratura, fotoperíodo, N, água Morfogênese das partes aéreas Folha s Hastes Radiaç ão Incidente Índice foliar Biomassa aérea Eficiência de intercepção Biomassa radic al Radiação interceptada Reservas Fotossíntese da pastagem = coeficiente de repartição dos assimiladores Fotossíntese da folha Respiraçã o noturna Tem pera t. Nitrogênio Água Sald o de CO 2 Eficiência Fotossintética Biomassa total Figura 6 Modelo hierárquico de alocação da biomassa (NABINGER, 1996, adaptado de LEMAIRE, 1991) Esse direcionamento preferencial dos assimilados parece ser controlado por mecanismos de feed-back entre fontes de assimilados e demandas ou por mecanismos hormonais (RICHARDS,1993) PROCESSOS QUE ATUAM NA RECUPERAÇÃO DAS PLANTAS APÓS O CORTE

21 Segundo RICHARDS (1993), após passada a primeira fase após o corte, inicia-se uma segunda, mais lenta, caracterizada por um reajuste na atividade fisiológica, associada à integração morfogenética que pode ocorrer durante muitas semanas. Restabelecimento do balanço positivo de carbono necessárias: Para que essa condição seja reestabelecida, duas condições básicas são (a) Recuperação do aparato fotossintético Para que a planta tenha condições de, após o corte, estabelecer ritmo acelerado de crescimento, é fundamental a manutenção de meristemas apicais (CORSI, 1986), os quais assegurarão a presença de folhas novas, mais eficientes fotossinteticamente. Em plantas estoloníferas e rizomatosas, esse manejo é facilmente seguido, uma vez que os pontos de crescimento mantêm-se bastante próximos ao solo e, portanto, fora da alcance da boca do animal (MONTEIRO & MORAES, 1996) Já no caso de algumas plantas cespitosas, as quais apresentam desenvolvimento sincronizado de seus perfilhos, a possibilidade de que, em um único corte ou pastejo seja eliminada a maioria de seus meristemas ativos varia durante a estação de crescimento, com o desenvolvimento da planta (RICHARDS, 1993). Se o corte ocorrer quando essas plantas estiverem alongando suas hastes, com conseqüente elevação do meristema apical, os mesmos serão eliminados e a recuperação dessas plantas será lenta. (b) Aumento na capacidade fotossintética do material remanescente.

22 Fotossíntese compensatória Como já comentado no início deste trabalho, fotossíntese compensatória consiste na maior taxa fotossintética presente em folhas de plantas pastejadas do que em folhas de plantas intactas (RICHARDS, 1993). Esse processo atua em conjunto com a formação do novo aparato fotossintético, multiplicando seus efeitos e garantindo à planta forrageira recuperação rápida após o corte FISIOLOGIA DE PLANTAS FORRAGEIRAS E O MANEJO DE PASTAGENS Conhecidos os principais aspectos fisiológicos que regem as plantas forrageiras, passa agora a ser importante relacioná-los aos principais mecanismos de manejo comumente utilizados por pesquisadores, técnicos e produtores. O animal sob pastejo exerce efeitos marcantes sobre a pastagem através de pisoteio, pastejo seletivo e defecação (DAVIES,1988), tornando-o de fundamental importância em experimentos de campo. Conforme PARSONS & JOHNSON (1986), as variações existentes na intensidade de pastejo afetam não só a proporção de folhas que é colhida mas, por reduzir a área foliar, o pastejo também afeta a fotossíntese e a quantidade de folhas novas produzidas. A Figura 7 ilustra essas interações.

23 400 Fotossíntese Bruta 300 TAXA Kg M.O. / ha / dia 200 RESPIRAÇÃO E RAÍZES Produção bruta de Forragem 100 HASTE 0 INGESTÃO ÍNDICE DE ÁREA FOLIAR E COBERTURA INTENSIDADE DE PASTEJO Figura 7 - Efeitos da intensidade do pastejo contínuo no balanço entre fotossíntese, produção global de tecidos, consumo e morte de material vegetal. (PARSONS et al. 1983). Esses autores observaram, através da figura anterior, como as taxas fotossintética e de produção de massa maximizam-se em pastagens mantidas com altos índices de área foliar, ou baixa pressão de pastejo, com uma alta proporção de folhas remanescentes, contribuindo para a fotossíntese. Pressão de pastejo é a relação entre e a carga animal e a disponibilidade de forragem presente na pastagem (MORAES, 1996). Mas, por outro lado, essa mesma situação estará associada a grandes quantidades de material morto ou caules (BLASER et al., 1986), sendo pequena a quantidade colhida (PARSONS & JOHNSON, 1986). Em outro extremo, encontram-se as pastagens mantidas com baixos índices de área foliar, ou alta pressão de pastejo, onde uma maior proporção de tecido foliar é removida e, tanto fotossíntese como produção de massa diminuem substancialmente (PARSONS & JOHNSON, 1986).

24 As situações acima ilustram a condição predominante nos pastos brasileiros, onde a lotação fixa imposta aos mesmos determina baixo desempenho animal; no inverno, por falta de alimento e no verão, pela redução na qualidade do resíduo acumulado em função da ineficiente utilização da forragem produzida. De acordo com PARSONS & JOHNSON (1986), a melhor estratégia seria aquela onde são utilizados índices de área foliar intermediários, os quais representam um melhor compromisso entre produção de matéria seca, consumo e morte de forragem. Influência do manejo na estabilidade do pastejo Conforme PARSONS & JOHNSON (1986), a estabilidade do pastejo pode ser alterada por alguns fatores, entre eles, as mudanças na estrutura da pastagem, oriundas de diferenças na intensidade de utilização da mesma. Em situações onde o resíduo pós pastejo é reduzido, haverá sérias limitações à produtividade vegetal devido às baixas taxas fotossintéticas permitidas. Mas, por outro lado, pastagens mantidas nessas condições apresentar-se-ão mais densas, folhosas e, consequentemente, de melhor digestibilidade, durante a estação de crescimento. Outro fator que pode exercer acentuada influência no comportamento da pastagem é a lotação animal, ou seja, o número de animais por área de pastagem (Figura 8).

25 b) Ingestão por animal 5 a) Ingestão por hectare Kg C / ha / dia 3 2 Kg C / animal / dia Lotação (animais/ha) Lotação (animals/ha) c) Estado da Pastagem 10 8 Índice de Área Foliar Lotação (animals/ha) Figura 8 -Efeitos da lotação no a) consumo por hectare, b) consumo por animal e c) Estado da pastagem (IAF), sob pastejo contínuo. (Johnson & Parsons (1985), citados por PARSONS & JOHNSON (1986)). A partir desses modelos, PARSONS & JOHNSON (1986) observam que, sob baixas lotações, o consumo de forragem é limitado pelo reduzido número de animais sendo que, dessa forma, plantas e animais equilibram-se em condições de alto índice de área foliar. Sob lotações mais elevadas, o modelo sugere que, conforme aumenta o número de animais, aumenta o consumo de forragem por hectare, com o consumo por animal ainda mantendo-se em níveis máximos. Nessas condições, plantas e animais equilibram-se em condições de baixos índices de área foliar. A partir de uma certa lotação, 40 animais por hectare no caso da figura anterior, a capacidade de resposta da planta forrageira a um aumento no número de animais torna-se limitada, podendo a mesma não ter mais condições de

26 atender à demanda de forragem devido à redução drástica na fotossíntese e, consequentemente, na produção vegetal. Além desses fatores, deve-se ressaltar, mais uma vez, a importância das condições ambientais na resposta vegetal ao pastejo pois a produção de novos perfilhos é dependente de condições favoráveis em termos de fertilidade do solo, umidade, temperatura e insolação (SIMÃO NETO, 1986). Esse autor observa que, qualquer sistema de pastejo que ignore os efeitos dessa recuperação variável pode tornar-se improdutivo ao longo dos anos, principalmente se a área em questão for mantida com lotações fixas elevadas, aumentando o risco de que as interações entre plantas e animais tornem-se insustentáveis, à medida que ocorram flutuações no estado da pastagem (PARSONS & JOHNSON, 1986). Qualidade das Forrageiras O processo de transformação de forragem produzida pela pastagem em produto animal (Figura 2) pode ser resumido pela seguinte equação : Produto animal/ha = ganho/animal x n o de animais Os componentes à direita da equação estão intimamente relacionados a atributos da pastagem. O ganho animal ou o desempenho individual dos animais, identifica o aspecto qualitativo da pastagem. Somente se pode esperar um alto desempenho animal se a pastagem for de boa qualidade, e se o animal tiver potencial para tanto.

27 Figura 2 Relação entre quantidade e qualidade de forragem e resposta por animal e por hectare (MOTT, 1973). O número de animais por unidade de área expressa o aspecto quantitativo da pastagem, ou seja, a produção de forragem por unidade área. Quanto maior a produção de MS de uma pastagem maior será a sua capacidade de suporte.. A Figura 2 identifica de forma mas detalhada por MOTT (1973) a

28 Relações entre quantidade e qualidade da forragem e a resposta por animal e por hectare. Quando uma forrageira é submetida a cortes, tanto a altura de corte como o intervalo entre os cortes terão um efeito marcante sobre a produção desta planta. Através de observações e conhecimentos sobre a espécie, se adotará uma altura e freqüência de cortes condizente com a melhor resposta da forrageira. Mas como atender às exigências da planta a um determinado manejo, quando os animais são a ferramenta de corte, tendo um comportamento bem diferenciado em relação a lâmina de segadeira? Para que se possa responder a essa questão, deve-se considerar que a pastagem é um ecossistema com interações de quarta ordem, envolvendo o solo-planta-animal-clima. Nesse ecossistema o animal exerce um forte efeito sobre a resposta da pastagem e essa por sua vez afetará o desempenho animal. Para se proceder um controle sobre esse ecossistema, direcionando para a resposta desejada dos animais e garantindo a estabilidade e persistência da pastagem, existem três componentes manejáveis sobre os quais se pode lançar mão: Período de descanso; Período de ocupação; Pressão de pastejo. O período de descanso é o intervalo entre a saída e entrada dos animais em uma pastagem. A relação entre o período de descanso e o período de ocupação tem importância na definição dos sistemas de pastejo empregados, variando desde o pastejo contínuo, com zero de período de descanso, até sistemas com uma ampla relação em que o período de ocupação fica reduzido a 1 dia ou menos, como ocorre no sistema rotativo em faixas ou rotacionado. Destes componentes manejáveis, a pressão de pastejo é que exerce um papel de maior importância sobre a pastagem e sobre os animais. A pressão de pastejo (PP) é a relação entre a disponibilidade forragem na pastagem com a carga animal presente. Diferencia-se do conceito de lotação pois

29 esse relaciona o número de animais com a área, não levando em consideração a forragem disponível. A lotação, portanto, tem uso muito limitado, uma vez que a resposta animal está melhor relacionada com a disponibilidade do alimento do que à área do piquete. Para melhor compreensão desses dois conceitos tem-se os seguintes exemplos: Considerando a existência de 2 piquetes com área idêntica de 1 hectare cada. Se cada piquete contém 1 novilho de mesmo peso a lotação será a mesma. Contudo, a pressão se igualará nos dois piquetes somente se esses contiverem a mesma quantidade de forragem disponível aos animais (exemplo 1). Outros exemplos seguem abaixo (Figura 1): Quando a PP (Pressão de Pastejo) é baixa, o animal é favorecido pela maior disponibilidade de MS tendo oportunidade de exercer o pastejo seletivo e obter uma dieta de qualidade superior. A forragem ingerida nestas condições é mais rica em proteína, minerais, com baixo conteúdo de fibras e com elevada digestibilidade. Como conseqüência tem-se uma resposta animal máxima, para condições da pastagem oferecida. À medida que a PP vai sendo incrementada, seja pelo acréscimo de animais ou pela redução da disponibilidade de forragem existente na pastagem, o animal vai perdendo a oportunidade de seleção, diminuindo assim o seu desempenho. A partir de uma determinada disponibilidade de MS os animais não conseguem sequer atender à sua capacidade de ingestão. Com a redução quantitativa da dieta, ocorrerá uma queda linear no desempenho animal, podendo chegar a uma disponibilidade tão limitante, na qual o animal passa a ingerir forragem, que atende somente à sua necessidade de mantença. A curva do ganho por hectare é crescente enquanto existe uma disponibilidade de forragem não limitante a ingestão dos animais. O máximo ganho/ha é obtido na PP que determina um prejuízo no desempenho individual dos animais. Contudo, para se garantir um bom acabamento de carcaça e a oferta de um produto animal comercializável, a PP empregada deve favorecer mais o ganho/animal. A faixa de amplitude ótima de utilização de uma pastagem é a que contempla um bom desempenho individual dos animais, associada a um bom ganho por área.

30 O ganho de peso vivo ao longo do tempo é reflexo da quantidade e qualidade do alimento oferecido e daquele efetivamente consumido (t MANNETJE et al., 1976). A alimentação dos animais em pastagem difere de como ocorre no cocho, onde o alimento é previamente selecionado pelo homem. Na pastagem, nem toda a forragem disponível apresenta uma preferência de consumo e elevada qualidade, sendo rejeitada pelos animais, como é o caso de colmos e folhas mais velhas e o material já senescente. Portanto, deve-se colocar à disposição dos animais uma quantidade disponível algumas vezes superior ao consumo diário/animal.

31 Exemplo 3 Figura 1 Representação esquemática de lotação e a pressão de pastejo.

32 g máx Ganho/animal G máx Ganho/área g o Amplitude Ótima Sub-pastejo Super pastejo Figura 3 Relação da pressão de pastejo (n) com o ganho por animal (g) e ganho por unidade de área g (MOTT, 1973). Pressão de Pastejo Figura 3 Relação entre a pressão de pastejo e a resposta no ganho por animal e ganho por área. MOTT (1984) cita que um grande número de experimentos sugere que a faixa de disponibilidade de forragem requerida para o máximo desempenho animal situa-se entre 1200 a 1600 Kg de MS/ha de forragem presente equivalente a uma oferta de 4-6 Kg de MS/100 kg de peso vivo. Quando a disponibilidade estiver

33 abaixo desses níveis, então o consumo pode ser reduzido com uma conseqüente redução no desempenho animal. Contudo, ADJEI et al. (1980) com espécies subtropicais, concluíram que o máximo ganho médio diário (GMD) foi obtido com ofertas variando entre 6 e 8 Kg de MS/100Kg de peso vivo/dia. MORAES & MARASCHIN (1989), obtiveram com milheto (Pennisetum americanum L. Leeke) um GMD linear crescente com a MS presente até a faixa máxima de 2 t de MS. As diferenças ocorridas entre a máxima resposta animal e a quantidade ofertada de forragem, entre vários trabalhos encontrados na literatura, pode ter origem nas diferenças de qualidade entre as pastagens avaliadas, principalmente considerando as diferenças entre as espécies tropicais e temperadas. A interação entre a qualidade e quantidade de forragem disponível com o ganho de peso animal está bem ilustrada por DUBLE et al. (1971), mostrando que quando a qualidade da pastagem é alta, a taxa máxima de ganho por animal é atingida com uma menor quantidade de forragem disponível (Figura 4). Essa interação é verificada mesmo entre cultivares de uma mesma espécie quando esses apresentam diferentes digestibilidades. Isso também ficou evidenciado com os resultados apresentados por GUERRERO et al. (1984). Esses autores, avaliando a resposta animal em 5 cultivares de grama bermuda, calcularam que a quantidade de forragem ofertada, necessária para maximizar o ganho, foi de 2 a 4,5 vezes maior do que a quantidade requerida para mantença, para a condição de alta e baixa digestibilidade, respectivamente. Existe também uma interação entre a oferta de forragem e a forragem presente instantaneamente na pastagem com o GMD. Esta é exemplificada pelos dados de RATTRAY el al., (1976), citados por POPPI et al., (1987), que atribuíram a influência da disponibilidade da massa da pastagem sobre a resposta animal, pela alteração na altura e/ou densidade da pastagem, ambos componentes da estrutura da pastagem (Figura 5). Deduz-se do exemplo dos autores que para um mesmo nível de oferta de forragem, quanto maior for a massa de forragem presente instantaneamente na pastagem, maior será a resposta no GMD. Essa interação é verdadeira assumindo que as ofertas

34 crescentes de MS da pastagem mantenham certa qualidade, pois de acordo com BLASER et al. (1986), quando uma alta disponibilidade de forragem está associada a muito material morto ou caule, o consumo de matéria seca digestível e o desempenho animal decrescem. Isto decorre do fato da performance animal ser um resultado direto do efeito da qualidade e quantidade de forragem consumida. A oferta de forragem e a lotação Independente dos sistemas de pastejo utilizados deve-se lembrar que a oferta de forragem na pastagem é uma ferramenta de manejo do pastejo obtida pelo controle da lotação. Fica impossível ao produtor alcançar um desejável nível de oferta de forragem com a utilização de uma lotação fixa. Essa leva a um baixo ganho por animal e por área nos períodos de maior crescimento da pastagem, porque grande parte da forragem disponível é perdida e a sua qualidade não é controlada (BLASER et al., 1986). Isto é constante ao longo do ano, resulta num baixo rendimento por animal; no inverno, por falta de alimento e no verão pela redução na qualidade do resíduo acumulado em função da ineficiente utilização da forragem produzida. Esta situação pode ser vista pela Figura 6, onde se compara a resposta no ganho por animal e por área com o uso de uma carga fixa, ajustada ao período crítico de oferta de forragem (inverno) equivalente a 50% da capacidade de suporte das pastagens no período de maior oferta (verão). Convém lembrar que a alteração na carga animal não implica necessariamente em mudança no número de animais. Por exemplo, um pecuarista envolvido na terminação de animais, poderá adquirir um lote de terneiros durante a estação crítica do ano representando uma carga animal leve em função do peso individual dos animais ser baixo (por exemplo, 200Kg). À medida que se ingressa na primavera, os animais vão ganhando peso representando um aumento na carga animal que pode estar acompanhado de um aumento da oferta de forragem. Supondo que no verão esta pastagem tenha uma taxa de crescimento o dobro da registrada no início da primavera, a carga animal

35 poderá estar ajustada nesse período com esses animais atingindo o dobro do peso (400 Kg/animal), o que significa uma mudança na carga animal, sem a necessidade de ajuste no número de animais. Na atividade de criação também pode-se ter uma estratégia de alteração de carga animal programando-se o período de nascimento para o período de retomada no crescimento da pastagem (primavera). Dessa maneira o crescimento dos terneiros, acompanhado de uma maior demanda de alimento, estará associado a um aumento na oferta de forragem ao longo da primavera e verão. No outono, com a redução na taxa de crescimento da pastagem se promove a comercialização do lote de terneiros, diminuindo-se então a carga animal que se ajustará à estação crítica do ano (inverno). Na atividade leiteira, a flexibilidade na alteração da carga animal ao longo do ano torna-se muito difícil, exigindo a colheita e armazenamento de excedentes nos períodos mais favoráveis (primavera, verão), para preenchimento dos períodos críticos (outono, inverno). Em alguns países, como Nova Zelândia e Austrália, a atividade leiteira á ajustada ao ciclo de produção da pastagem. Isso

36 Figura 4 Interação entre forragem disponível e qualidade com o ganho de peso em novilhos (DUBLE el al., 1971). facilita ao produtor manter o atendimento das necessidades dos animais, baseando-se exclusivamente na pastagem, reduzindo assim o custo de produção. Figura 5 Influência da massa da pastagem no ganho de peso vivo de ovelhas em diferentes níveis de disponibilidade da pastagem.

37 A oferta de forragem e o ganho por área. O produto por unidade de área em termos de leite, carne ou lã é a unidade de medida de maior interesse do produtor, uma vez que representa a combinação da quantidade e qualidade da forragem produzida e transformada em produto comercializável. Em outras palavras CAMPBELL, (1961), define que o produto animal, obtido por área é a conciliação entre lotação e a produção por animal, e lembra que lotações altas estão associadas com utilização mais completa da forragem e com isto, à alta produção animal por hectare. Contudo, convém lembrar que estes aumentos ocorrem até o ponto em que acréscimos na lotação passem a representar um decréscimo no ganho por animal de tal ordem que, progressivamente, resultam em menores ganhos por área. Isto ocorre por haver uma demanda de forragem superior a sua oferta, restringindo o consumo por animal. Embora a oferta baixa de forragem possa representar uma melhor utilização da pastagem, esta poderá determinar o fracasso na quantidade de produto animal comercializável, pois o desempenho por animal fica comprometido nesta condição. ALISSON (1985) cita que existe a possibilidade de se dobrar a eficiência de colheita da forragem com a diminuição da oferta de forragem. Mas qual a vantagem disso em termos de transformação dessa matéria prima em produto animal comercializável? Se com maior oferta de forragem, reduz-se a eficiência de utilização da pastagem, por outro lado aumenta-se a eficiência de conversão da forragem em produto animal, porque em condições de alto desempenho por animal é menor o percentual de forragem consumida para mantença, fato este evidenciado pelos dados da Tabela 1. Verifica-se que em condições de ofertas muito baixas a eficiência de conversão é mínima, pois quase toda a MS consumida é utilizada para a mantença do animal. Quando a oferta é alta também ocorre uma menor conversão em função das perdas ocorridas com a MS produzida pela pastagem. Um

38 entendimento mais claro destas relações pode ser obtido observando-se as curvas teóricas, propostas na Figura 7. O favorecimento do GMD, pelo uso de maiores ofertas, pode representar um menor ganho/ha no período avaliado. Todavia, se esta vantagem possibilitar a saída dos animais da propriedade no final do período de crescimento da pastagem, isto pode ser de grande importância, pois permitiria uma redução na carga animal, no início de um período outonal crítico. TABELA 1 Eficiência de conversão em peso vivo da MS produzida pela pastagem de pangola, azevém e trevo branco, submetida a diferentes ofertas de forragem durante os períodos de inverno, primavera e verão. E.E.A UFRGS. (Moraes, 2001) Relação Oferta Inverno-primavera Verão Verão/Inv.-Prim. Kg MS / Kg PV % Baixa 15,9 31,2 96 Média baixa 9,6 15,8 60 Média 8,4 18,8 120 Alta 9,5 20,0 121 O fato de se ter um resíduo final de MS relativamente alto em condições de média a baixa PP é a segurança que o produtor deve ter para garantir elevados rendimentos por animal. HARLAN (1958), cita que existe uma pequena distância entre a lotação para máximo ganho/área e a lotação em que o ganho/área é zero. Pecuaristas que habitualmente utilizam o pastejo pesado (baixa oferta) podem obter um melhor resultado por área, mas estes estão também correndo riscos, pois diante de uma ou duas estações adversas, terão que se desfazer rapidamente de seus animais.

FISIOLOGIA DA PRODUÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS Anibal de Moraes Ana Luiza Palhano

FISIOLOGIA DA PRODUÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS Anibal de Moraes Ana Luiza Palhano FISIOLOGIA DA PRODUÇÃO DE PLANTAS FORRAGEIRAS Anibal de Moraes Ana Luiza Palhano I. INTRODUÇÃO Os processos fisiológicos estabelecem a capacidade para a captura da energia solar e a síntese de produtos

Leia mais

BIOLOGIA E FISIOLOGIA DE PLANTAS FORRAGEIRAS

BIOLOGIA E FISIOLOGIA DE PLANTAS FORRAGEIRAS BIOLOGIA E FISIOLOGIA DE PLANTAS FORRAGEIRAS A pastagem vista como um ecossistema Crescimento de uma gramínea Crescimento de uma leguminosa Do que as plantas precisam para crescer? Fotossíntese Quanto

Leia mais

Fisiologia Vegetal. Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros

Fisiologia Vegetal. Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros Fisiologia Vegetal Curso de Zootecnia Prof. Etiane Skrebsky Quadros Unidade: Fotossíntese Fase química ou de fixação/redução de carbono da fotossíntese: Todos os organismo que fotossintetizam precisam

Leia mais

20/02/2017 MÉTODOS DE PASTEJO II

20/02/2017 MÉTODOS DE PASTEJO II UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA DISCIPLINA: Manejo de Rebanhos em Pastejo MÉTODOS DE PASTEJO II Lotação rotacionada método que utiliza subdivisão

Leia mais

Aspectos de Forma em Plantas Forrageiras

Aspectos de Forma em Plantas Forrageiras LZT 520 Plantas Forrageiras e Pastagens Aspectos de Forma em Plantas Forrageiras MORFOLOGIA E DESENVOLVIMENTO ESTRUTURAL RELACIONADOS COM A PRODUÇÃO E O MANEJO DE PASTAGENS Duas famílias Poaceae (Gramineae)

Leia mais

FISIOLOGIA E NUTRIÇÃO DA VIDEIRA

FISIOLOGIA E NUTRIÇÃO DA VIDEIRA FISIOLOGIA E NUTRIÇÃO DA VIDEIRA aaa a Fotossíntese (Fase Bioquímica) Fase escura Prof. Leonardo Cury Bento Gonçalves, RS 1 Reações Fase bioquímica da Fotossíntese Reações do Carbono (Fase Escura) 2 !

Leia mais

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia

AGRICULTURA I Téc. Agroecologia AGRICULTURA I Téc. Agroecologia CULTURA DO MILHO IFSC CÂMPUS LAGES FENOLOGIA DO MILHO Etapas de desenvolvimento: 1.Germinação e emergência: Semeadura até o efetivo aparecimento da plântula, Duração pode

Leia mais

FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO Fotossíntese C4 e Ciclo de Krebs

FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO Fotossíntese C4 e Ciclo de Krebs FISIOLOGIA VEGETAL APLICADA EM CANA-DE-AÇÚCAR Paulo Castro STAB CANAOESTE - Sertãozinho SP FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO Fotossíntese C4 e Ciclo de Krebs Prof. Dr. Paulo A. M. de Figueiredo Engenheiro Agrônomo

Leia mais

Manejo Intensivo de Pastagens para Produção de Carne Bovina. Curso Teórico Prático Embrapa Pecuária Sudeste 22 a 25 de abril de 2003

Manejo Intensivo de Pastagens para Produção de Carne Bovina. Curso Teórico Prático Embrapa Pecuária Sudeste 22 a 25 de abril de 2003 Manejo Intensivo de Pastagens para Produção de Carne Bovina Curso Teórico Prático Embrapa Pecuária Sudeste 22 a 25 de abril de 2003 Situação atual: Baixa produtividade: 100 kg de PV/ha/ano Produtividade

Leia mais

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Atualmente, pode-se dizer que um dos aspectos mais importantes no manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho refere-se à época de aplicação e

Leia mais

COMPORTAMANTO DA SAFRA 2015/2016 UMA ANÁLISE DO INÍCIO DO CICLO

COMPORTAMANTO DA SAFRA 2015/2016 UMA ANÁLISE DO INÍCIO DO CICLO COMPORTAMANTO DA SAFRA 2015/2016 UMA ANÁLISE DO INÍCIO DO CICLO José Luiz Petri e André Amarildo Sezerino Pesquisadores da Epagri/Estação Experimental de Caçador No ano de 2015 observa-se um comportamento

Leia mais

Disciplina Forragicultura

Disciplina Forragicultura Histórico Disciplina Forragicultura Professora: Ana Cláudia Ruggieri Chegada do gado no Brasil Cabo verde Força de trabalho Região sul Animais europeus Histórico Aspectos Gerais Chegada do gado zebuino

Leia mais

27/09/2013. Fisiologia de plantas forrageiras

27/09/2013. Fisiologia de plantas forrageiras UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA Aula 3 1 1 Os fracassos quanto à persistência de plantas forrageiras são,

Leia mais

Nicho Ecológico. Elton (1927) O nicho de um animal é o local no ambiente biótico, suas relações com o alimento e inimigos.

Nicho Ecológico. Elton (1927) O nicho de um animal é o local no ambiente biótico, suas relações com o alimento e inimigos. Nicho Ecológico Elton (1927) O nicho de um animal é o local no ambiente biótico, suas relações com o alimento e inimigos. Nicho Ecológico Hutchinson (1957) O nicho de um organismo é um hipervolume n-dimensional

Leia mais

Assimilação do CO 2 e Mecanismos de concentração

Assimilação do CO 2 e Mecanismos de concentração Assimilação do CO 2 e Mecanismos de concentração Gusmania monostachia Bromélia CAM Helenice Mercier Lab. de Fisiologia Vegetal FIXAÇÃO DO CARBONO PRÁTICA: Grãos de amido coram com iodo (lugol) DIFUSÃO

Leia mais

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PRODUÇÃO DE LEITE EM SISTEMAS PASTORIS

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PRODUÇÃO DE LEITE EM SISTEMAS PASTORIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DA PRODUÇÃO DE LEITE EM SISTEMAS PASTORIS Fatores que determinam o sistema de produção de leite Terra área/limitações Capital investimento/tecnologia Mão de obra capacitação/tecnologia

Leia mais

Aula 15 Transpiração nos vegetais

Aula 15 Transpiração nos vegetais Aula 15 Transpiração nos vegetais Transpiração é o processo em que as plantas perdem água sob forma de vapor. A folha é o principal órgão responsável pela transpiração vegetal; mas outros órgãos como flor,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA Características anatômicas e químico-bromatológicas das forrageiras x alternativas para otimizar consumo e digestão

Leia mais

Variações sazonais no crescimento de plantas forrageiras. Fatores que afetam o crescimento estacional de plantas forrageiras

Variações sazonais no crescimento de plantas forrageiras. Fatores que afetam o crescimento estacional de plantas forrageiras Variações sazonais no crescimento de plantas forrageiras Fatores que afetam o crescimento estacional de plantas forrageiras Caráter extrativista dos sistemas de produção - Historicamente, o pecuarista

Leia mais

Principais problemas da pecuária na Amazônia

Principais problemas da pecuária na Amazônia 4ª ed. reimpresso em maio/2015, 215 páginas Moacyr Bernardino Dias-Filho Embrapa Amazônia Oriental www.diasfilho.com.br www.diasfilho.com.br Principais problemas da pecuária na Amazônia 15,2 13,0 Baixo

Leia mais

Aspectos de Função em Plantas Forrageiras

Aspectos de Função em Plantas Forrageiras LZT 520 Plantas Forrageiras e Pastagens Aspectos de Função em Plantas Forrageiras FISIOLOGIA DA PRODUÇÃO E O MANEJO DE PASTAGENS Princípios da produção e perenidade das plantas forrageiras VIGOR DE REBROTAÇÃO

Leia mais

5 - Fator Intensidade, Quantidade de Capacidade Tampão

5 - Fator Intensidade, Quantidade de Capacidade Tampão 5 - Fator Intensidade, Quantidade de Capacidade Tampão As plantas absorvem os nutrientes, na forma de íons, da solução do solo. Por sua vez, na fase sólida é que está a reserva desses íons. Estes são repostos

Leia mais

FOTOSSÍNTESE MÓDULO 2 CITOLOGIA

FOTOSSÍNTESE MÓDULO 2 CITOLOGIA MÓDULO 2 CITOLOGIA Jovem, se você ainda não viu a aula de Respiração eu sugiro que você pare e vá dar uma olhada. Isso, pode ir agora mesmo, sem problemas. Eu espero. Isso porque a fotossíntese fica muito

Leia mais

Manejo de pastagens Consumo de forragem

Manejo de pastagens Consumo de forragem Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Agrárias Departamento de Zootecnia Manejo de pastagens Consumo de forragem Magno José Duarte Cândido magno@ufc.br Núcleo de Ensino e Estudos em Forragicultura-

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS CÂMPUS DE JABOTICABAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS CÂMPUS DE JABOTICABAL UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS CÂMPUS DE JABOTICABAL UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Leia mais

SLC Aula 10 Profa. Ana Paula O movimento da água e dos solutos nas plantas

SLC Aula 10 Profa. Ana Paula O movimento da água e dos solutos nas plantas SLC 0622 - Aula 10 Profa. Ana Paula O movimento da água e dos solutos nas plantas Para cada grama de matéria orgânica produzida pela planta, cerca de 500g de água são absorvidos pelas raízes, transportados

Leia mais

FUNDAMENTOS EM ECOLOGIA

FUNDAMENTOS EM ECOLOGIA FUNDAMENTOS EM ECOLOGIA PROFª Luciana Giacomini 1º semestre FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA TODO FLUXO DE ENERGIA OBEDECE ÀS DUAS PRIMEIRAS LEIS DA TERMODINÂMICA: Num sistema fechado a energia NÃO se perde,

Leia mais

MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO (MOS) Fertilidade do Solo Prof. Josinaldo

MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO (MOS) Fertilidade do Solo Prof. Josinaldo MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO (MOS) Fertilidade do Solo Prof. Josinaldo 1 ASPECTOS GERAIS - MOS todos os compostos orgânicos do solo - Influência os atributos do solo - Teor no solo amplamente variável (0,5

Leia mais

Concentração dos reagentes Quanto maior a concentração dos reagentes, maior a velocidade da reação.

Concentração dos reagentes Quanto maior a concentração dos reagentes, maior a velocidade da reação. Setor 3306 Aula 20 Lei da velocidade das reações Complemento. As reações químicas podem ocorrer nas mais diferentes velocidades. Existem reações tão lentas que levam milhares de anos para ocorrer, como

Leia mais

Biologia. Rubens Oda (Julio Junior) Ecologia

Biologia. Rubens Oda (Julio Junior) Ecologia Ecologia Ecologia 1. Observe a cadeia alimentar representada no esquema abaixo. Nomeie o nível trófico no qual é encontrada a maior concentração de energia, indique a letra que o representa no esquema

Leia mais

ESCOLHA DA MATÉRIA PRIMA

ESCOLHA DA MATÉRIA PRIMA ESCOLHA DA MATÉRIA PRIMA - Função das condições climáticas - regiões tropicais destaca-se a cana-de-açúcar e o sorgo sacarino - regiões temperadas destaca-se a beterraba açucareira (EUA - milho) ESCOLHA

Leia mais

1 de 6 16/11/ :54

1 de 6 16/11/ :54 1 de 6 16/11/2016 09:54 a Esqueceu a senha? Quero me cadastrar 16/11/2016 Palavra-chave Busca Avançada 05/11/2016 V Silvania Weekend - Gir Leiteiro Caçapava - SP 08/11/2016 IV Congresso Brasileiro de Recursos

Leia mais

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003

MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA. Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003 I SIMPÓSIO SIO DE CITRICULTURA IRRIGADA MANEJO DE IRRIGAÇÃO REGINA CÉLIA DE MATOS PIRES FLÁVIO B. ARRUDA Instituto Agronômico (IAC) Bebedouro 2003 MANEJO DAS IRRIGAÇÕES - Maximizar a produção e a qualidade,

Leia mais

Aula 10 Fotossíntese

Aula 10 Fotossíntese Aula 10 Fotossíntese A fotossíntese é um importante processo nutritivo, que ocorre desde os seres vivos mais simples, como as algas unicelulares e cianobactérias, até os organismos complexos. O processo

Leia mais

Gramíneas Perenes de Inverno

Gramíneas Perenes de Inverno Capítulo 9 Gramíneas Perenes de Inverno Renato Serena Fontaneli, Roberto Serena Fontaneli e Henrique Pereira dos Santos Festuca (Festuca arundinacea Schreb.) Descrição morfológica A festuca é uma gramínea

Leia mais

Ecossitemas e saúde Ambiental:: Prof MSc. Dulce Amélia Santos

Ecossitemas e saúde Ambiental:: Prof MSc. Dulce Amélia Santos SUCESSÃO ECOLÓGICA É a substituição sequencial de espécies em uma comunidade. Compreende todas as etapas desde a colonização das espécies pioneiras até o clímax. Engenharia Civil Disciplina Ecossistemas

Leia mais

NUTRIÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES

NUTRIÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Departamento de Educação Física NUTRIÇÃO E SUAS DEFINIÇÕES Disciplina Nutrição aplicada à Educação Física e ao Esporte Prof. Dr. Ismael Forte Freitas Júnior HISTÓRICO

Leia mais

MILHO PARA SILAGEM E SEU EFEITO SOBRE O MANEJO DO SOLO. Dr. Rodrigo Pizzani

MILHO PARA SILAGEM E SEU EFEITO SOBRE O MANEJO DO SOLO. Dr. Rodrigo Pizzani MILHO PARA SILAGEM E SEU EFEITO SOBRE O MANEJO DO SOLO Dr. Rodrigo Pizzani Cenário atual: desafios para agricultura Alimentar 9 bilhões de pessoas em 2050 Contornar problemas: Fatores-chaves para atingir

Leia mais

PROCESSO SELETIVO 2017/1 Mestrado Nutrição e Produção Animal Campus Rio Pomba ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA. Leia, com atenção, antes de começar!

PROCESSO SELETIVO 2017/1 Mestrado Nutrição e Produção Animal Campus Rio Pomba ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA. Leia, com atenção, antes de começar! ORIENTAÇÕES SOBRE A PROVA Leia, com atenção, antes de começar! 1. Este Caderno de Prova contém 10 (dez) questões: 5 (cinco) questões: Linha de Pesquisa 1. Nutrição e Produção de Bovinos; 5 (cinco) questões:

Leia mais

Dinâmica de Populações. Capítulo - 48

Dinâmica de Populações. Capítulo - 48 Dinâmica de Populações Capítulo - 48 Dinâmica de populações ou demoecologia Descreve a abundância das diversas espécies e procura a causa de suas variações. População? O que mostra o sucesso de uma população?

Leia mais

CRIAÇÃO DE NOVILHAS DESMAMA AO PRIMEIRO PARTO 34) TAXA DE CRESCIMENTO Michel A. Wattiaux Babcock Institute

CRIAÇÃO DE NOVILHAS DESMAMA AO PRIMEIRO PARTO 34) TAXA DE CRESCIMENTO Michel A. Wattiaux Babcock Institute Instituto Babcock para Pesquisa e Desenvolvimento da Pecuária Leiteira Internacional University of Wisconsin-Madison Essenciais em Gado de Leite CRIAÇÃO DE NOVILHAS DESMAMA AO PRIMEIRO PARTO 34) TAXA DE

Leia mais

Manejo de Pastagem na Seca

Manejo de Pastagem na Seca Manejo de Pastagem na Seca O ajuste da lotação de acordo com a quantidade de forragem disponível é uma das grandes dificuldades de manejo dos pecuaristas. Isso ocorre pela oscilação da produção de forragem

Leia mais

Ecossistemas I. Umberto Kubota Laboratório de Interações Inseto-Planta Dep. Zoologia IB Unicamp. Produtividade secundária

Ecossistemas I. Umberto Kubota Laboratório de Interações Inseto-Planta Dep. Zoologia IB Unicamp. Produtividade secundária Ecossistemas I Umberto Kubota ukubota@gmail.com Laboratório de Interações Inseto-Planta Dep. Zoologia IB Unicamp Ecossistemas I Conceitos básicos Fluxo de energia Produtividade primária Ecossistema: Conceitos

Leia mais

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016 1 EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA EMBRAPA- PESCA E AQUICULTURA FUNDAÇÃO AGRISUS RELATÓRIO PARCIAL-01/10/2016 CONSÓRCIO DE MILHO COM BRAQUIÁRIA: COMPREENDENDO OS RISCOS DO ESTRESSE HÍDRICO NA

Leia mais

Pastagem para ovinos e caprinos

Pastagem para ovinos e caprinos Pastagem para ovinos e caprinos Hábitos alimentares Classes Ruminante Não ruminante Selecionadores de concentrado, frutos e folhas Brotos e folhas de árvores e arbustos (baixa fibra) Consumidores intermediários

Leia mais

BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento. Aula 12b: Propagação Vegetativa

BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento. Aula 12b: Propagação Vegetativa BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento Prof. Marcelo C. Dornelas Aula 12b: Propagação Vegetativa A propagação vegetativa como um processo de manutenção da diversidade Ao contrário da reprodução

Leia mais

Cinética Enzimática. Prof Karine P. Naidek Novembro/2016

Cinética Enzimática. Prof Karine P. Naidek Novembro/2016 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DQMC BIOQUÍMICA BIO0001 Cinética Enzimática Prof Karine P. Naidek Novembro/2016 Cinética das Reações Bioquímicas

Leia mais

Suplementação de gordura para vacas leiteiras em pasto

Suplementação de gordura para vacas leiteiras em pasto Suplementação de gordura para vacas leiteiras em pasto A produção de leite no Brasil está baseada principalmente em sistemas que exploram pastagens tropicais ao longo da maior parte do ano. Quando essas

Leia mais

Fisiologia do Exercício

Fisiologia do Exercício Fisiologia do Exercício REAÇÕES QUÍMICAS Metabolismo inclui vias metabólicas que resultam na síntese de moléculas Metabolismo inclui vias metabólicas que resultam na degradação de moléculas Reações anabólicas

Leia mais

Nutrientes. Leonardo Pozza dos Santos

Nutrientes. Leonardo Pozza dos Santos Nutrientes Leonardo Pozza dos Santos Itaqui, 2017 O que define um nutriente? - Qualquer elemento ou composto químico necessário para o metabolismo de um organismo vivo. - Eles compõem os alimentos e são

Leia mais

Fisiologia pós-colheita: conceitos iniciais

Fisiologia pós-colheita: conceitos iniciais Universidade Federal de Rondônia Curso de Agronomia Fruticultura I Fisiologia pós-colheita: conceitos iniciais Emanuel Maia emanuel@unir.br www.lahorta.acagea.net Apresentação Perdas pós-colheita Noções

Leia mais

Introdução ao Manejo para Qualidade Industrial em Trigo

Introdução ao Manejo para Qualidade Industrial em Trigo Informativo Técnico 1/2010 Introdução ao Manejo para Qualidade Industrial em Trigo Ottoni Rosa Filho, Ph.D. 1 - Aspectos Básicos sobre Qualidade para Panificação O grão de trigo possui dois componentes

Leia mais

FUNDAMENTOS EM AGROECOLOGIA

FUNDAMENTOS EM AGROECOLOGIA Especialização Latu Sensu em Agroecologia 2017-1 FUNDAMENTOS EM AGROECOLOGIA Professor: Roberto Akitoshi Komatsu roberto.komatsu@ifsc.edu.br (49) 9.9152-9081 FUNDAMENTOS EM AGROECOLOGIA - Transferência

Leia mais

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra.

FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. FiberMax. Mais que um detalhe: uma genética de fibra. Requisitos para o cultivo de algodoeiro GlyTol LibertyLink, além de boas práticas de manejo integrado de plantas daninhas. Cap 1: Descrição do Produto

Leia mais

CATÁLISE ENZIMÁTICA. CINÉTICA Controle da velocidade de reações. CINÉTICA Equilíbrio e Estado Estacionário

CATÁLISE ENZIMÁTICA. CINÉTICA Controle da velocidade de reações. CINÉTICA Equilíbrio e Estado Estacionário CATÁLISE ENZIMÁTICA Equilíbrio e Estado Estacionário P U T F M A Velocidade: período inicial Tempo As medidas de velocidade inicial (v 0 ) são obtidas com a variação da concentração de S btenção de várias

Leia mais

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros Fisiologia Vegetal 1. Conceito: Ramo da botânica destinado a estudar as funções vitais das plantas. Absorção; Transpiração; Condução; Fotossíntese; Fotoperíodos;

Leia mais

Fatores ecológicos. Qualquer elemento do meio que pode atuar diretamente sobre os organismos

Fatores ecológicos. Qualquer elemento do meio que pode atuar diretamente sobre os organismos Fatores ecológicos Qualquer elemento do meio que pode atuar diretamente sobre os organismos FATORES ECOLÓGICOS MACROCLIMA MICROCLIMA MESOCLIMA Fatores ecológicos Microclima LUMINOSIDADE TEMPERATURA ph

Leia mais

EQUILIBRIO TÉRMICO ENTRE O HOMEM E O MEIO

EQUILIBRIO TÉRMICO ENTRE O HOMEM E O MEIO EQUILIBRIO TÉRMICO ENTRE O HOMEM E O MEIO Conforto térmico conforto térmico de um ambiente pode ser definido como a sensação de bem-estar experimentada por uma e/ou pela maioria das pessoas. Está relacionada

Leia mais

ESTABELECIMENTO DE PASTAGENS PARA BUBALINOS

ESTABELECIMENTO DE PASTAGENS PARA BUBALINOS ESTABELECIMENTO DE PASTAGENS PARA BUBALINOS Prof. Dr. André Mendes Jorge Pesquisador do CNPq Prof. Dr. André Mendes Jorge FMVZ-Unesp-Botucatu NECESSIDADE DE INTENSIFICAÇÃO DA PECUÁRIA Manejo intensivo

Leia mais

MALHAS DE ALTA PERFORMANCE ALUMINIZADA VOCÊ NO CONTROLE!

MALHAS DE ALTA PERFORMANCE ALUMINIZADA VOCÊ NO CONTROLE! MALHAS DE ALTA PERFORMANCE ALUMINIZADA VOCÊ NO CONTROLE! Aluminet é uma malha de sombra aluminizada termorrefletora de alta qualidade desenvolvida pela empresa Ginegar Polysack. No verão, diminui a entrada

Leia mais

Clima(s) CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL. Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical.

Clima(s) CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL. Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical. CLIMAS - SOLOS E AGRICULTURA TROPICAL Mestrado em Direito à Alimentação e Desenvolvimento Rural UC: Agricultura Tropical Óscar Crispim Machado (omachado@esac.pt) ESAC, abril de 2012 Clima(s) Aula 5 Zonas

Leia mais

Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão

Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Curso de Pós-Graduação em Estratégias Integradas para Pecuária de Corte: Produção, Eficiência e Gestão Módulo I PRODUÇÃO DE BOVINOS EM PASTAGENS NO BRASIL Prof. Dr. Gelci Carlos Lupatini Zootecnia UNESP/Dracena

Leia mais

Imprima duas copias. Material Básico de Pesquisa. Qualidade: Boa qualidade. Preço sugerido: 300 Fritz. Essa carta aumenta seu grau de risco em 1 ponto

Imprima duas copias. Material Básico de Pesquisa. Qualidade: Boa qualidade. Preço sugerido: 300 Fritz. Essa carta aumenta seu grau de risco em 1 ponto Imprima duas copias Material Básico de Pesquisa Material Básico de Pesquisa Material Básico de Pesquisa Qualidade: Material certificado de excelente qualidade Qualidade: Boa qualidade Qualidade: Qualidade

Leia mais

O movimento da água e dos solutos nas plantas

O movimento da água e dos solutos nas plantas O movimento da água e dos solutos nas plantas A água Princípios do movimento da Água O movimento da água em qualquer sistema é governado por 3 processos: Difusão Osmose Fluxo de massa; Osmose glicose Membrana

Leia mais

Produtividade. Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI)

Produtividade. Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI) Produtividade Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI) Estudo de energia do ecossistema Foram iniciados em 1942 por R. L. Lindeman The trophic dynamic aspect of ecology A idéia geral foi converter

Leia mais

Métodos de pastejo: conceitos básicos, uso e implicações

Métodos de pastejo: conceitos básicos, uso e implicações Métodos de pastejo: conceitos básicos, uso e implicações Conceitos básicos Sistemas de produção correspondem a uma estrutura composta por diferentes níveis interativos, arranjados segundo uma ordem hierárquica

Leia mais

3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos.

3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos. 3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos. O modo de operação de um motor é resultado da combinação de diversos parâmetros de desempenho: a potência efetiva, kw e, o torque, Q e,

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Influência de Diferentes Épocas de Corte e Densidade de Plantas no Desempenho Agronômico de Duas Cultivares de Sorgo

Leia mais

UERJ 2016 e Hormônios Vegetais

UERJ 2016 e Hormônios Vegetais UERJ 2016 e Hormônios Vegetais Material de Apoio para Monitoria 1. O ciclo de Krebs, que ocorre no interior das mitocôndrias, é um conjunto de reações químicas aeróbias fundamental no processo de produção

Leia mais

Transporte nas Plantas

Transporte nas Plantas Transporte nas Plantas Para sua sobrevivência, os seres vivos necessitam de substâncias (moléculas e iões) que têm de ser transportadas a cada uma das células que os constituem. Os seres vivos simples

Leia mais

BIOSFERA E SEUS ECOSSISTEMAS Cap.2

BIOSFERA E SEUS ECOSSISTEMAS Cap.2 BIOSFERA E SEUS ECOSSISTEMAS Cap.2 Conceitos Básicos ECOLOGIA Oikos =casa; logos= ciência É a ciência que estuda as relações entre os seres vivos entre si e com o ambiente onde eles vivem Estuda as formas

Leia mais

Uma das maneiras de reduzir os efeitos da

Uma das maneiras de reduzir os efeitos da Uma das maneiras de reduzir os efeitos da baixa disponibilidade de forragem sobre o desempenho dos animais é conservar a forragem de uma estação de crescimento para períodos de escassez de alimentos. A

Leia mais

MANEJO DE NUTRIENTES NO ALGODOEIRO Solos de Goiás

MANEJO DE NUTRIENTES NO ALGODOEIRO Solos de Goiás MANEJO DE NUTRIENTES NO ALGODOEIRO Solos de Goiás Ana Luiza Dias Coelho Borin Engenheira agrônoma, D.Sc. em Ciência do Solo Pesquisadora da Embrapa Algodão Adubação de sistemas intensivos de produção Conceitos

Leia mais

PLANO DE AULA Nutrição das Plantas Autores: Ana Paula Farias Waltrick, Stephanie Caroline Schubert;

PLANO DE AULA Nutrição das Plantas Autores: Ana Paula Farias Waltrick, Stephanie Caroline Schubert; PLANO DE AULA Nutrição das Plantas Autores: Ana Paula Farias Waltrick, Stephanie Caroline Schubert; 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Nível de Ensino: Ensino Médio Ano/Série: 1º ano Disciplina: Biologia 2. TEMA

Leia mais

Pastagens para Caprinos

Pastagens para Caprinos IX Encontro de Caprinocultores do Sul de Minas e Média Mogiana Pastagens para Caprinos Silvio Doria de Almeida Ribeiro 1/78 Espírito Santo do Pinhal, 19 de maio de 2007 2/78 1 7/78 O que plantar? Gramíneas

Leia mais

FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO

FOTOSSÍNTESE E RESPIRAÇÃO FOTOSSÍNTESE CONCEITO CENTRO BIOLÓGICO = CLOROPLASTO PIGMENTOS, ESPECTRO DE ABSORÇÃO E EFICIÊNCIA FOTOSSÍNTETICA PARA OS DIVERSOS COMPRIMENTOS DE ONDA UTILIZAÇÃO DA ÁGUA REAÇÃO DE HILL FASE CLARA DA FOTOSSÍNTESE

Leia mais

AVEIA BRANCA FORRAGEIRA IPR SUPREMA

AVEIA BRANCA FORRAGEIRA IPR SUPREMA RELAÇÃO FOLHA/COLMO Proporção 1,5:1 2,7:1 4,4:1 15,0:1 SUGESTÃO DE SEMEADURA Para produção de forragem Épocas de semeadura: abril e maio para as regiões Norte e Oeste do Paraná; de março a maio para a

Leia mais

Módulo 9 Análises de Curto e Longo Prazo Análise de Curto Prazo

Módulo 9 Análises de Curto e Longo Prazo Análise de Curto Prazo Módulo 9 Análises de Curto e Longo Prazo 9.1. Análise de Curto Prazo Se retomarmos o exemplo da função de produção exposto acima, em que a quantidade produzida é condicionada pelas quantidades de capital

Leia mais

Equilíbrio Químico. É uma reação reversível na qual a velocidade da reação direta é igual à velocidade da reação inversa.

Equilíbrio Químico. É uma reação reversível na qual a velocidade da reação direta é igual à velocidade da reação inversa. Equilíbrio Químico É uma reação reversível na qual a velocidade da reação direta é igual à velocidade da reação inversa. CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES Uma reação química diz-se completa quando leva ao esgotamento

Leia mais

Agentes causadores. Mecanização agrícola. Compactação sob as rodas dos veículos distribuição de pressão no solo.

Agentes causadores. Mecanização agrícola. Compactação sob as rodas dos veículos distribuição de pressão no solo. Agentes causadores Mecanização agrícola Compactação sob as rodas dos veículos distribuição de pressão no solo. Peso do veículo que determinará o total da força exercida Tamanho da área de contato entre

Leia mais

SISTEMAS DE PASTEJO NA EXPLORAÇÃO PECUÁRIA BRASILEIRA

SISTEMAS DE PASTEJO NA EXPLORAÇÃO PECUÁRIA BRASILEIRA SISTEMAS DE PASTEJO NA EXPLORAÇÃO PECUÁRIA BRASILEIRA Introdução Carlos Guilherme Silveira Pedreira Sila Carneiro da Silva Gustavo José Braga João Menezes de Souza Neto André Fischer Sbrissia Departamento

Leia mais

Comprimento de cocho para novilhas leiteiras

Comprimento de cocho para novilhas leiteiras Comprimento de cocho para novilhas leiteiras Por Carla Maris Bittar 1 e Vanessa Pillon dos Santos 2 A manutenção do adequado desempenho de lotes de novilhas, assim como o desempenho individual de cada

Leia mais

1. Nitrato de potássio para uma nutrição vegetal eficiente

1. Nitrato de potássio para uma nutrição vegetal eficiente Nitrato de potássio é uma fonte única de potássio devido ao seu valor nutricional e a sua contribuição para a sanidade e a produtividade das plantas. O nitrato de potássio possui desejáveis características

Leia mais

Como o organismo perde água? No corpo humano, 71% do nosso peso é água. Contém 85% de água no nosso sangue, 80% no cérebro, 70% na pele e 30% nos

Como o organismo perde água? No corpo humano, 71% do nosso peso é água. Contém 85% de água no nosso sangue, 80% no cérebro, 70% na pele e 30% nos Bioquímica Celular Água A importância da água na vida do planeta é de tamanha proporção, posto que é um elemento essencial para a sobrevivência de animais e vegetais na Terra. Estamos tão habituados à

Leia mais

Obtenção de nutrientes pelos seres vivos

Obtenção de nutrientes pelos seres vivos Professora Priscila F Binatto Setembro/ 2016 ENERGIA Obtenção de nutrientes pelos seres vivos Autótrofos Realização de fotossíntese Heterótrofos Obtenção da glicose pronta a partir de outra fonte RESPIRAÇÃO

Leia mais

FISIOLOGIA VEGETAL E MANEJO DAS PASTAGENS

FISIOLOGIA VEGETAL E MANEJO DAS PASTAGENS FISIOLOGIA VEGETAL E MANEJO DAS PASTAGENS Prof.: Domicio do Nascimento Jr. Aluna: Fernanda Cipriano Rocha INTRODUÇÃO A produção forrageira se baseia na transformação de energia solar em compostos orgânicos

Leia mais

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Fisiologia Vegetal Fotossíntese: reações de carboxilação FISIOLOGIA VEGETAL Fotossíntese Parte II Pombal PB Membrana tilacóide Estroma Cloroplasto Formas de fixação do carbono pelas plantas Há três tipos de assimilação fotossintética

Leia mais

5 Funções de produção na agricultura irrigada

5 Funções de produção na agricultura irrigada 5 Funções de produção na agricultura irrigada 5.1 A água e seus efeitos na produção agrícola Os processos fisiológicos envolvidos na produção vegetal tem uma relação muito estreita com a maior ou menor

Leia mais

Principais famílias: 28/05/2015 MORFOLOGIA. Morfologia de Leguminosas e Gramíneas Forrageiras. Poaceae (gramíneas) grama, pastagem.

Principais famílias: 28/05/2015 MORFOLOGIA. Morfologia de Leguminosas e Gramíneas Forrageiras. Poaceae (gramíneas) grama, pastagem. Morfologia de Leguminosas e Gramíneas Forrageiras MORFOLOGIA Refere-se a estrutura e ao arranjo de partes das plantas. Prof. Leandro C. Araujo (DBZ) Zootecnista Essencial para a identificação das plantas

Leia mais

ocorridas na concentração dos participantes das reações em função do tempo:

ocorridas na concentração dos participantes das reações em função do tempo: CINÉTICA QUÍMICA Fala Gás Nobre! Preparado para reagir? Então vamos para mais um resumo de química! Você já parou pra pensar, que a velocidade com que as reações químicas acontecem, podem estar relacionadas

Leia mais

MATERIAL TÉCNICO aminoácidos + micronutrientes CANA-PLANTA

MATERIAL TÉCNICO aminoácidos + micronutrientes CANA-PLANTA MATERIAL TÉCNICO aminoácidos + micronutrientes CANA-PLANTA TRATAMENTO EM CANA-PLANTA objetivos oferecer produtos que estimulem a emissão de raízes iniciais do tolete; aumentar a velocidade de brotação

Leia mais

Cinética Química. Cinética Química: Velocidade média, instantânea e inicial. Lei cinética. Fatores que influenciam a velocidade.

Cinética Química. Cinética Química: Velocidade média, instantânea e inicial. Lei cinética. Fatores que influenciam a velocidade. Cinética Química IV Cinética Química: Velocidade média, instantânea e inicial. Lei cinética. Fatores que influenciam a velocidade. Mecanismos reacionais. Catálise. Cinética Química Cinética Química é a

Leia mais

Características dos seres vivos

Características dos seres vivos Necessidades Básicas dos Seres Vivos Módulo 1 AULA 3 Professora: Andréa Rodrigues Características dos seres vivos Composição química mais complexa Organização celular Capacidade de nutrição Reação a estímulos

Leia mais

Cinética Química. Prof. Alex Fabiano C. Campos. Rapidez Média das Reações

Cinética Química. Prof. Alex Fabiano C. Campos. Rapidez Média das Reações Cinética Química Prof. Alex Fabiano C. Campos Rapidez Média das Reações A cinética é o estudo da rapidez com a qual as reações químicas ocorrem. A rapidez de uma reação pode ser determinada pela variação

Leia mais

Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais

Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Ciência, Tecnologia e Inovação Prospecção Tecnológica Mudança do Clima Estudo 4 - Oportunidades de Negócios em Segmentos Produtivos Nacionais Giselda Durigan Instituto

Leia mais

Questões de Revisão. 7º ano BIOLOGIA Ana Clara 3º Bimestre

Questões de Revisão. 7º ano BIOLOGIA Ana Clara 3º Bimestre Questões de Revisão 7º ano BIOLOGIA Ana Clara 3º Bimestre Questão 01) Cladogramas são diagramas que indicam uma história comum entre espécies ou grupos de seres vivos. Os números 3 e 4 no cladograma apresentado

Leia mais

Híbridos de. Os híbridos de sorgo Dow AgroSciences apresentam um portifólio completo com liderança marcante no mercado.

Híbridos de. Os híbridos de sorgo Dow AgroSciences apresentam um portifólio completo com liderança marcante no mercado. Híbridos de SORGO Os híbridos de sorgo Dow AgroSciences apresentam um portifólio completo com liderança marcante no mercado. 1G233 Estabilidade produtiva, com qualidade de grãos Altura: 1,15m semiaberta

Leia mais

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO

Miologia. Tema C PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO PROCESSOS ENERGÉTICOS NO MÚSCULO ESQUELÉTICO 1 Necessidades energéticas da fibra muscular 2 Papel do ATP 3 Processos de ressíntese do ATP 3.1 Aeróbico 3.2 Anaeróbico alático e lático 4 Interação dos diferentes

Leia mais

GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON

GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON GUIA DE ESTUDOS INSULINA E GLUCAGON 1) O pâncreas é uma glândula mista, ou seja, possui função endócrina e exócrina. Na porção endócrina, o pâncreas produz dois hormônios: a insulina e o Esses hormônios

Leia mais

MAIOR PRODUTIVIDADE PARA SUA LAVOURA, SEMENTES DE MILHO E SORGO PARA GRÃOS E SILAGEM.

MAIOR PRODUTIVIDADE PARA SUA LAVOURA, SEMENTES DE MILHO E SORGO PARA GRÃOS E SILAGEM. MAIOR PRODUTIVIDADE PARA SUA LAVOURA, SEMENTES DE MILHO E SORGO PARA GRÃOS E SILAGEM. SEMENTES BIOMATRI É SINAL VERDE PARA A PRODUTIVIDADE. Apresentamos nossa linha de produtos para a safra 2017/2018,

Leia mais