BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento. Aula 12b: Propagação Vegetativa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento. Aula 12b: Propagação Vegetativa"

Transcrição

1 BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento Prof. Marcelo C. Dornelas Aula 12b: Propagação Vegetativa A propagação vegetativa como um processo de manutenção da diversidade Ao contrário da reprodução sexuada, que envolve a combinação de gametas para a geração das estruturas de um novo organismo, aumentando a diversidade genética; a propagação vegetativa, que é a formação de uma nova planta sem o envolvimento do processo de fecundação, apenas mantém a diversidade. Isto porque as plantas geradas por propagação vegetativa, são clones verdadeiros da planta-mãe e, portanto, são cópias genéticas idênticas a ela, salvo interferência de processos de mutação. Assim, uma vantagem adaptativa da reprodução vegetativa é produzir plantas que já estejam adaptadas ao ambiente em que vivem. Diversos grupos de plantas utilizam diferentes estratégias e estruturas especializadas para a realização da propagação vegetativa. Os humanos, lançando mão desta característica natural, criaram técnicas artificiais para otimizar o processo em sua vantagem, ou para instalar este processo em plantas que não possuam, naturalmente, mecanismos de propagação vegetativa. Propagação vegetativa natural Algumas crassuláceas, principalmente no gênero Kalanchöe (sinônimo de Bryophyllum) produzem, no bordo das folhas, estruturas denominadas bulbilhos ou gemas epífilas, que são meristemas ectópicos (=são formados em lugares onde não se esperaria encontrá-los na maioria das plantas). Estas estruturas dão origem a plântulas que se destacam da planta-mãe, caem ao solo e formam plantas inteiras. Outros grupos de planta, como as da família do alho e da cebola, formam bulbos, que são estruturas complexas, geralmente subterrâneas ou parcialmente encobertas pela terra, compostas de um caule modificado e um grupo de folhas ou brácteas modificadas, altamente imbricadas e contendo gemas em suas axilas. Os bulbos são capazes de resistir ao frio extremo e rebrotam na primavera para formar a parte aérea da planta novamente. Nestes casos, em se tratando de espécies de clima temperado, ocorre a vernalização, que promove o aparecimento de estruturas reprodutivas logo após a rebrota. Por isso os bulbos possuem grande importância para o cultivo de plantas ornamentais. Outros grupos de plantas, como o gengibre e a batata-inglesa produzem rizomas e tubérculos, que também são tipos de caules modificados. Os rizomas são subterrâneos, e os tubérculos, além disso, acumulam substâncias de reserva. Uma vez que são

2 caules, os rizomas e tubérculos possuem gemas que contêm meristemas caulinares. Estas são geralmente dormentes e são estimuladas a entrar em atividade quando as condições de temperatura e umidade são apropriadas. O morangueiro e outros grupos de planta, principalmente as gramíneas rasteiras, produzem estolões, que são caules aéreos muito delgados cujas gemas entram em atividade produzindo plântulas inteiras (inclusive com sistema radicular). Propagação vegetativa artificial Aproveitando-se do fato de que o corpo das plantas é praticamente todo produzido pela elaboração dos meristemas, após a germinação, algumas técnicas foram criadas para simular os processos de reprodução vegetativa natural. Nos processos de propagação vegetativa artificiais, fragmentos da planta-mãe, geralmente contendo um meristema caulinar já em atividade ou passível de entrar em atividade mediante um estímulo, são retirados da plantamãe e são denominados estacas. O processo de enraizamento de estacas é promovido por s Uma vez que as estacas normalmente contêm um meristema caulinar, é geralmente necessária a indução de novos meristemas radiculares ectópicos. Isto pode ocorrer naturalmente se a estaca for mantida na posição em que se encontrava na planta-mãe, pois uma vez que o fluxo polar de é interrompido pela desconexão da estaca da planta-mãe, há um acúmulo de s na base da estaca, promovendo o enraizamento. Em alguns casos, no entanto, é necessária a aplicação exógena de na base da estaca para auxiliar o processo de formação de novas raízes.

3 Algumas plantas como a violeta-africana e a begônia, são capazes de produzir meristemas ectópicos na base do pecíolo das folhas e podem ser propagadas vegetativamente por estacas que consistem apenas de uma folha destacada da planta-mãe. Os processos fisiológicos operantes neste caso são causados pelo mesmo mecanismo que promove o enraizamento de estacas: a interrupção do fluxo polar de da folha para o caule causa um acúmulo de s na base do pecíolo e promove a formação de um calo (massa proliferativa de células não-diferenciadas). A promoverá a diferenciação de meristemas radiculares. Subsequentemente a produzida nas novas raízes induzirá a diferenciação de meristemas caulinares. Além da estaquia simples, existem métodos especiais como a mergulhia (em que um ramo da planta-mãe é mergulhado na terra e, após o enraizamento do ramo, o mesmo é separado da planta-mãe) e a alporquia (em que um ferimento é feito no ramo da planta-mãe para expor o câmbio vascular; em seguida aplica-se no ferimento causado e a formação de raízes é induzida no local que é geralmente coberto com substrato úmido e envolto em saco plástico). O processo denominado enxertia, além de promover a propagação vegetativa, permite a combinação de genótipos diferentes, uma vez que o porta-enxerto pode ser uma planta tolerante às doenças do solo ou à seca. A garfagem e a borbulhia são tipos de enxertia. Na garfagem, um ramo inteiro é o enxerto. Na borbulhia, apenas um pedaço do caule contendo uma única gema é o enxerto. Mergulhia ramo raízes adventícias

4 Alporquia * Ferimento, seguido de aplicação artificial de * Saco plástico contendo substrato úmido Enxertia: garfagem Garfo ou enxerto Porta-enxerto Enxertia: Borbulhia Borbulha ou enxerto Porta-enxerto

5 A cultura de tecidos vegetais é um caso extremo de propagação vegetativa, no sentido de que, em teoria, uma única célula é necessária para a geração de uma nova planta inteira. No entanto a cultura de tecidos in vitro depende do estabelecimento de um elaborado protocolo de cultura, que varia de espécie para espécie. Estes protocolos estabelecem a composição do meio de cultura e as condições de cultivo como quantidade e qualidade de luz, temperatura, fotoperíodo, etc. Nem todas as espécies vegetais de interesse econômico possuem um protocolo de regeneração de plantas inteiras via cultura de tecidos. Geralmente, além dos sais minerais e vitaminas, adiciona-se hormônios ao meio de cultura, geralmente uma combinação de s e s. A maioria das plantas responde a uma concentração equilibrada de s e s produzindo calo. A predominância de s favorece a produção de raízes. A predominância da concentração de s favorece a diferenciação de parte aérea (formação de meristemas caulinares). Finalmente, o processo de cultivo in vitro é relativamente caro e necessita de condições de manipulação assépticas para evitar a contaminação dos meios de cultura com bactérias e/ou fungos. Cultura de tecidos

Vamos utilizar o exemplo da angiosperma da família Poaceae (o capim).

Vamos utilizar o exemplo da angiosperma da família Poaceae (o capim). Reprodução REPRODUÇÃO ASSEXUADA Vamos utilizar o exemplo da angiosperma da família Poaceae (o capim). Essa planta se dissemina com muita rapidez, e isso é devido ao seu tipo de reprodução. A reprodução

Leia mais

Aula 10 REPRODUÇÃO DAS PLANTAS. META Estudar os processos de propagação de plantas. OBJETIVOS

Aula 10 REPRODUÇÃO DAS PLANTAS. META Estudar os processos de propagação de plantas. OBJETIVOS REPRODUÇÃO DAS PLANTAS Aula 10 META Estudar os processos de propagação de plantas. OBJETIVOS entender os processos de propagação de plantas através da reprodução sexuada e assexuada. Conhecimento dos conceitos

Leia mais

ENXERTIA DE PLANTAS FRUTÍFERAS

ENXERTIA DE PLANTAS FRUTÍFERAS ENXERTIA DE PLANTAS FRUTÍFERAS Prof. Angelo P. Jacomino Fruticultura - LPV 0448 2017 1 - Introdução Multiplicação Sexuada X Assexuada SEXUADA: - Facilidade; - Baixo custo. ASSEXUADA: - Características

Leia mais

Tipos de propagação de plantas. Propagação de plantas. Propagação sexuada ou seminífera. Agricultura geral. Vantagens da propagação sexuada

Tipos de propagação de plantas. Propagação de plantas. Propagação sexuada ou seminífera. Agricultura geral. Vantagens da propagação sexuada Agricultura geral Propagação de plantas UFCG Campus Pombal Tipos de propagação de plantas Sexuada ou seminífera Sistema de propagação de plantas que envolve a união de gametas, gerando a semente que é

Leia mais

Reprodução. Assexuada. Unidade 6. Aula nº 14 20/Out/08 Prof. Ana Reis. Reprodução

Reprodução. Assexuada. Unidade 6. Aula nº 14 20/Out/08 Prof. Ana Reis. Reprodução Reprodução Assexuada Unidade 6 Reprodução Aula nº 14 20/Out/08 Prof. Ana Reis Reprodução É uma função característica dos seres vivos, que permite o aparecimento de novos indivíduos, através da divisão

Leia mais

Agricultura geral. de plantas. UFCG Campus Pombal

Agricultura geral. de plantas. UFCG Campus Pombal Agricultura geral Propagação de plantas UFCG Campus Pombal Tipos de propagação de plantas Sexuada ou seminífera Sistema de propagação de plantas que envolve a união de gametas, gerando a semente que é

Leia mais

Multiplicação de plantas. Aspectos teóricos da propagação de plantas PARTE 1. Multiplicação de plantas. Ciclo sexuado. Composição da semente

Multiplicação de plantas. Aspectos teóricos da propagação de plantas PARTE 1. Multiplicação de plantas. Ciclo sexuado. Composição da semente Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ/USP LPV 0448 - Fruticultura Multiplicação de plantas Para se perpetuarem as espécies se multiplicam: Aspectos teóricos da

Leia mais

Princípios de propagação de fruteiras

Princípios de propagação de fruteiras Universidade Federal de Rondônia Curso de Agronomia Fruticultura I Princípios de propagação de fruteiras Emanuel Maia emanuel@unir.br www.emanuel.acagea.net Multiplicação das plantas Estruturas especializadas

Leia mais

domingo, 1 de setembro de 2013 REPRODUÇÃO

domingo, 1 de setembro de 2013 REPRODUÇÃO REPRODUÇÃO REPRODUÇÃO CAPACIDADE DE ORIGINAR NOVOS INDIVÍDUOS PARA A PERPETUAÇÃO DA ESPÉCIE domingo, 1 de setembro de 2013 REPRODUÇÃO ASSEXUADA UM ÚNICO INDIVÍDUO É CAPAZ DE GERAR DESCENDENTES; NÃO HÁ

Leia mais

Bipartição. Comum nos seres unicelulares (bactérias, amibas, paramécias)

Bipartição. Comum nos seres unicelulares (bactérias, amibas, paramécias) Bipartição Comum nos seres unicelulares (bactérias, amibas, paramécias) O progenitor perde a sua individualidade, dando origem a dois indivíduos idênticos. Consiste na divisão de uma célula em duas células

Leia mais

Floricultura e Plantas Ornamentais

Floricultura e Plantas Ornamentais Métodos de Propagação em Ornamentais: TRADICIONAL Floricultura e Plantas Ornamentais Dr. Paulo Hercílio Viegas Rodrigues MÉTODOS PROPAGATIVOS VEGETATIVOS: ENXERTIA, ESTAQUIA, MERGULHIA E ALPORQUIA. Vantagens:

Leia mais

Propagação da Videira. Profª. Paula Iaschitzki Ferreira Instituto Federal de Santa Catarina

Propagação da Videira. Profª. Paula Iaschitzki Ferreira Instituto Federal de Santa Catarina Propagação da Videira Profª. Paula Iaschitzki Ferreira Instituto Federal de Santa Catarina Definição Propagação é a multiplicação dirigida de plantas pela via sexual ou pela vegetativa. Como ocorre? Dois

Leia mais

SISTEMAS DE PRODUÇÃO - PROPAGAÇÃO DE PLANTAS

SISTEMAS DE PRODUÇÃO - PROPAGAÇÃO DE PLANTAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPT. FITOTECNIA E FITOSSANITARISMO DISCIPLINA AGRICULTURA GERAL (AF001) PROFS. OSWALDO TERUYO IDO E RICARDO AUGUSTO DE OLIVEIRA MONITORA ANA SELENA

Leia mais

PROPAGAÇÃO VEGETATIVA

PROPAGAÇÃO VEGETATIVA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA Propagação vegetativa em espécies florestais: Enxertia Estaquia Microestaquia Enxertia União de partes de uma planta em outra, de forma que as duas partes de plantas diferentes passem

Leia mais

Reprodução nos seres Vivos REPRODUÇÃO ASSEXUADA

Reprodução nos seres Vivos REPRODUÇÃO ASSEXUADA Reprodução nos seres Vivos REPRODUÇÃO ASSEXUADA Reprodução Reprodução Assexuada Sexuada Bipartição ou Cissiparidade ou Fissão Gemulação ou Gemiparidade Divisão múltipla ou esquizogonia Esporulação Fragmentação

Leia mais

BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento

BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento Prof. Marcelo C. Dornelas ula 3: uxinas (Parte II) Funções biológicas das auxinas Devido ao transporte polar das auxinas, gerado pelo posicionamento

Leia mais

O controle do crescimento e do desenvolvimento de um vegetal depende de alguns fatores:

O controle do crescimento e do desenvolvimento de um vegetal depende de alguns fatores: O controle do crescimento e do desenvolvimento de um vegetal depende de alguns fatores: Disponibilidade de luz Disponibilidade de água Nutrientes minerais Temperatura Um outro fator que regula o crescimento

Leia mais

Ficha de Trabalho Reprodução Assexuada nos Seres Vivos

Ficha de Trabalho Reprodução Assexuada nos Seres Vivos ESCOLA SECUNDÁRIA DE CASQUILHOS BARREIRO BIOLOGIA E GEOLOGIA - 11º ANO Ficha de Trabalho Reprodução Assexuada nos Seres Vivos Professora Isabel Lopes Introdução A reprodução é uma característica fundamental

Leia mais

Unidade 6 Reprodução 1 reprodução assexuada. Tipos de reprodução. assexuada. sexuada

Unidade 6 Reprodução 1 reprodução assexuada. Tipos de reprodução. assexuada. sexuada Tipos de reprodução A B assexuada sexuada Reprodução sexuada Processo de divisão nuclear/celular associado MEiOSE. Fusão de dois gâmetas (fecundação). Originam-se descendentes com informação genética própria.

Leia mais

MORFOLOGIA E ANATOMIA DO CAULE

MORFOLOGIA E ANATOMIA DO CAULE 2º EM BIOLOGIA PROFESSOR JOÃO MORFOLOGIA E ANATOMIA DO CAULE Biologia Professor João Sustentação das folhas; Coneção entre folhas e raiz; Armazenar substâncias nutritivas; Fotossíntese (caules jovens,

Leia mais

MORFOLOGIA E ANATOMIA DO CAULE

MORFOLOGIA E ANATOMIA DO CAULE MORFOLOGIA E ANATOMIA DO CAULE Biologia Professor João Exemplos Funções Estrutura Exemplos Funções Estrutura Sustentação das folhas; Coneção entre folhas e raiz; Armazenar substâncias nutritivas; Fotossíntese

Leia mais

AULA 2 Propagação assexuada Micropropagação Macropropagação Enxertia Borbulhia Mergulhia Amontoa Alporquia Estaquia Katia Christina Zuffellato-Ribas

AULA 2 Propagação assexuada Micropropagação Macropropagação Enxertia Borbulhia Mergulhia Amontoa Alporquia Estaquia Katia Christina Zuffellato-Ribas AULA 2 Propagação assexuada Micropropagação Macropropagação Enxertia Borbulhia Mergulhia Amontoa Alporquia Estaquia Katia Christina Zuffellato-Ribas PROPAGAÇÃO ASSEXUADA (VEGETATIVA) MICROPROPAGAÇÃO MACROPROPAGAÇÃO

Leia mais

Hormônios Vegetais Regulação do crescimento

Hormônios Vegetais Regulação do crescimento Hormônios Vegetais Regulação do crescimento Interações de fatores no desenvolvimento vegetal Genoma da planta Codificação de enzimas catalisadoras de reações bioquímicas de desenvolvimento Estímulos ambientais

Leia mais

Material didático do Prof. Leonardo Bianco de Carvalho UNESP - Câmpus de Jaboticabal MATOLOGIA. Disseminação e Sobrevivência

Material didático do Prof. Leonardo Bianco de Carvalho UNESP - Câmpus de Jaboticabal MATOLOGIA. Disseminação e Sobrevivência MATOLOGIA Disseminação e Sobrevivência 1 Cronograma da aula Reprodução Dispersão Banco de sementes Germinação e dormência Aspectos importantes de manejo 2 Reprodução Tipos: Sexuada (fusão dos gametas masculino

Leia mais

Técnicas de propagação de fruteiras

Técnicas de propagação de fruteiras Universidade Federal de Rondônia Curso de Agronomia Fruticultura I Técnicas de propagação de fruteiras Emanuel Maia emanuel@unir.br www.lahorta.acagea.net Método seminífero Propagação vegetativa não é

Leia mais

Que modificações têm ocorrido no cultivo de plantas?

Que modificações têm ocorrido no cultivo de plantas? Cruzamento de plantas Que modificações têm ocorrido no cultivo de plantas? A engenharia biológica nasceu com o homem do neolítico, quando se iniciou a reprodução selectiva. Reprodução selectiva Revolução

Leia mais

Aspectos teóricos da propagação de plantas (parte 2) e Estaquia

Aspectos teóricos da propagação de plantas (parte 2) e Estaquia Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ/USP LPV 0448 - Fruticultura Nas plantas propagadas podem ocorrer variações Aspectos teóricos da propagação de plantas (parte

Leia mais

1 Estratégias de reprodução

1 Estratégias de reprodução 1 Estratégias de reprodução 2 Reprodução sexuada e reprodução assexuada 2.1 Conceitos 2.2 Exemplos 3 Reprodução de animais 3.1 Sexuada 3.2 Assexuada 4.1 Sexuada 4.2 Assexuada 5 Reprodução e diversidade

Leia mais

MUDAS E VIVEIROS. Aula 02 Mudas e viveiros

MUDAS E VIVEIROS. Aula 02 Mudas e viveiros MUDAS E VIVEIROS 1 1. DEFINIÇÃO: MUDA - estrutura vegetal de qualquer espécie ou cultivar, proveniente de reprodução sexuada ou assexuada convenientemente produzida e que tenha finalidade específica de

Leia mais

Porta-enxerto e Enxertia. Prof. M. Sc. Eng agrônomo Rafael O. Antunes

Porta-enxerto e Enxertia. Prof. M. Sc. Eng agrônomo Rafael O. Antunes Porta-enxerto e Enxertia Prof. M. Sc. Eng agrônomo Rafael O. Antunes antunesagronomia@gmail.com Porta-enxerto Pé-franco Emprego do porta-enxerto Adaptação às condições climáticas e edáficas; Maior produtividade

Leia mais

Sistema Agroecológico de Produção Vegetal Frutíferas (SAPV-F)

Sistema Agroecológico de Produção Vegetal Frutíferas (SAPV-F) Especialização Latu Sensu em Agroecologia 2018-1 Sistema Agroecológico de Produção Vegetal Frutíferas (SAPV-F) Professor: Roberto Akitoshi Komatsu roberto.komatsu@ifsc.edu.br (49) 9.9152-9081 Rebentos

Leia mais

Treinamento: Produção de mudas frutíferas Cód. 436

Treinamento: Produção de mudas frutíferas Cód. 436 1. ESTAQUIA É a atividade de enterrar uma parte de galho ou folha, para que este tenha possibilidade de enraizar e brotar para formar uma nova planta. 2. MERGULHIA É dar condição favorável, a um galho,

Leia mais

Movimentos orientados em relação à fonte de estímulo:

Movimentos orientados em relação à fonte de estímulo: Movimentos orientados em relação à fonte de estímulo: Fototropismo: movimento da planta é orientado pela direção da luz; Positivo: caule (cresce em direção à fonte luminosa); Negativo: raiz (cresce em

Leia mais

PROPAGAÇÃO DE PLANTAS HORTÍCOLAS

PROPAGAÇÃO DE PLANTAS HORTÍCOLAS PROPAGAÇÃO DE PLANTAS HORTÍCOLAS João Vitor de Oliveira Camargo (PIBIC EM/CNPq), Duane Katharine Domingos (PIBIC EM/CNPq), Isabela Kariny Ferreira (PIBIC EM/CNPq), Elisete Aparecida Fernandes Osipi (Orientadora),

Leia mais

MICROPROPAGAÇÃO E ACLIMATAÇÃO DE PLÂNTULAS DE MORANGUEIRO. Palavras chaves: Micropropagação. Isolamento de meristema. Explante. Mudas sadias.

MICROPROPAGAÇÃO E ACLIMATAÇÃO DE PLÂNTULAS DE MORANGUEIRO. Palavras chaves: Micropropagação. Isolamento de meristema. Explante. Mudas sadias. MICROPROPAGAÇÃO E ACLIMATAÇÃO DE PLÂNTULAS DE MORANGUEIRO Tamires Oviedo 1, Fabiana Raquel Mühl 2, Neuri Antonio Feldmann 3, Anderson Rhoden 3 Palavras chaves: Micropropagação. Isolamento de meristema.

Leia mais

Domesticação E Cultivo. Plantas Medicinais e Fitoterapia

Domesticação E Cultivo. Plantas Medicinais e Fitoterapia Domesticação E Cultivo Plantas Medicinais e Fitoterapia A domesticação de espécies silvestres é um compromisso com a preservação da biodiversidade regional, com a saúde do ser humano e com a estabilidade

Leia mais

ABSORÇÃO. - A absorção de água e sais minerais acontece principalmente pela raiz, na região dos pêlos absorventes;

ABSORÇÃO. - A absorção de água e sais minerais acontece principalmente pela raiz, na região dos pêlos absorventes; FISIOLOGIA VEGETAL - É o estudo dos mecanismos responsáveis por manter o equilíbrio das funções da planta. - São a absorção de nutrientes e água, o transporte das seivas, fatores reguladores do crescimento

Leia mais

PRODUÇÃO DE MUDAS DE MAMONEIRA

PRODUÇÃO DE MUDAS DE MAMONEIRA PRODUÇÃO DE MUDAS DE MAMONEIRA (Ricinus communis L.) A PARTIR DA ESTIMULAÇÃO DE ESTACAS PELO ÁCIDO 3-INDOLACÉTICO (AIA) E PELO ÁCIDO INDOL BUTÍRICO (AIB) Francynês C. O. Macedo 1 ; Máira Milani 2 ; Julita

Leia mais

MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO. Prof. Dra. Eny Floh Prof. Dra. Veronica Angyalossy

MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO. Prof. Dra. Eny Floh Prof. Dra. Veronica Angyalossy MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO Prof. Dra. Eny Floh Prof. Dra. Veronica Angyalossy Tópicos a serem abordados: Desenvolvimento Meristemas - Célula vegetal Crescimento Alongamento Divisão celular Diferenciação

Leia mais

Priscila Bezerra de Souza

Priscila Bezerra de Souza Priscila Bezerra de Souza As briófitas, os populares musgos, são plantas que atingem poucos centímetros de altura e vivem em lugares úmidos e sombreados. Não apresentam sistemas de condução de seiva bruta

Leia mais

Classificação dos tipos de inflorescências

Classificação dos tipos de inflorescências Organografia Apresentação Este livro trata de mostrar a classificação das estruturas do corpo vegetal que variam de acordo com sua forma, tamanho e quantidade. Tal classificação é muito eficaz na hora

Leia mais

BIOLOGIA E FISIOLOGIA DE PLANTAS FORRAGEIRAS

BIOLOGIA E FISIOLOGIA DE PLANTAS FORRAGEIRAS BIOLOGIA E FISIOLOGIA DE PLANTAS FORRAGEIRAS A pastagem vista como um ecossistema Crescimento de uma gramínea Crescimento de uma leguminosa Do que as plantas precisam para crescer? Fotossíntese Quanto

Leia mais

Crescimento, renovação celular e reprodução

Crescimento, renovação celular e reprodução Biologia e Geologia 11º ano Unidade 6 Crescimento, renovação celular e reprodução 2016 Reprodução Assexuada Um único progenitor Tem por base a divisão mitótica Comum em seres unicelulares, é também usada

Leia mais

ORGANOLOGIA VEGETAL VEGETATIVOS: Raízes, caules e folhas. REPRODUTIVOS: Flores, sementes e frutos.

ORGANOLOGIA VEGETAL VEGETATIVOS: Raízes, caules e folhas. REPRODUTIVOS: Flores, sementes e frutos. ORGANOLOGIA VEGETAL VEGETATIVOS: Raízes, caules e folhas. REPRODUTIVOS: Flores, sementes e frutos. 1) RAIZ: órgão vegetativo, normalmente subterrâneo e aclorofilado, que faz parte do eixo da planta. Exerce

Leia mais

BIOLOGIA. Fisiologia Vegetal. Professora: Brenda Braga

BIOLOGIA. Fisiologia Vegetal. Professora: Brenda Braga BIOLOGIA Fisiologia Vegetal Professora: Brenda Braga 4.TRANSPIRAÇÃO FOLIAR perda de vapor d água CONSTANTE pela CUTÍCULA REGULÁVEL pelos ESTÔMATOS VISTO DE CIMA 2 CÉLULAS GUARDA Que regulam a abertura

Leia mais

Apesar da diversidade, muitas semelhanças! CAPÍTULO II SISTEMA DE ENSINO POLIEDRO PROFESSORA VANESSA GRANOVSKI

Apesar da diversidade, muitas semelhanças! CAPÍTULO II SISTEMA DE ENSINO POLIEDRO PROFESSORA VANESSA GRANOVSKI Apesar da diversidade, muitas semelhanças! CAPÍTULO II SISTEMA DE ENSINO POLIEDRO PROFESSORA VANESSA GRANOVSKI Características gerais dos seres vivos... Os seres vivos reagem a estímulos. Características

Leia mais

III Plano Diretor da. Ocidental. da Cultura do Cupuaçuzeiro 2004-2007. Aparecida das Graças Claret de Souza Editora-Técnica

III Plano Diretor da. Ocidental. da Cultura do Cupuaçuzeiro 2004-2007. Aparecida das Graças Claret de Souza Editora-Técnica III Plano Diretor da Boas PráticasAmazônia Agrícolas Embrapa da Cultura do Cupuaçuzeiro Ocidental 2004-2007 Aparecida das Graças Claret de Souza Editora-Técnica Boas Práticas Agrícolas

Leia mais

Como é constituído o nosso corpo?

Como é constituído o nosso corpo? Clonagem Clonagem O que é a informação genética? Onde se localiza a informação genética? O que é a clonagem? A primeira clonagem. Vantagens e desvantagens da clonagem. A clonagem Humana. Como é constituído

Leia mais

Reprodução assexuada. Biologia Unidade 6: Reprodução

Reprodução assexuada. Biologia Unidade 6: Reprodução 1 Reprodução assexuada Biologia Unidade 6: Reprodução 2 2 Reprodução assexuada: diversidade de processos INTRODUÇÃO A reprodução assexuada é um tipo de reprodução que não envolve células sexuais masculinas

Leia mais

CAMPUS DE BOTUCATU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA - HORTICULTURA PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA

CAMPUS DE BOTUCATU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA - HORTICULTURA PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA - HORTICULTURA PLANO DE ENSINO IDENTIFICAÇÃO DA DISCIPLINA DISCIPLINA: Produção de Plantas Ornamentais CURSO: Mestrado ( X ) Doutorado ( X ) DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL:

Leia mais

Franca, Mariana Almeida Micropropagação de cana-de-açúcar cultivar RB Mariana Almeida Franca. Curitiba: f. il.

Franca, Mariana Almeida Micropropagação de cana-de-açúcar cultivar RB Mariana Almeida Franca. Curitiba: f. il. F814 Franca, Mariana Almeida Micropropagação de cana-de-açúcar cultivar RB966928. Mariana Almeida Franca. Curitiba: 2016. 64 f. il. Orientador: João Carlos Bespalhok Filho Dissertação (Mestrado) Universidade

Leia mais

IPV.ESA Volume de Trabalho Total (horas): 138 Total Horas de Contacto: T TP P Competências

IPV.ESA Volume de Trabalho Total (horas): 138 Total Horas de Contacto: T TP P Competências Unidade Curricular: Técnicas de Multiplicação de Plantas Área Científica: Fitotecnia e Nutrição Vegetal Curso / Ciclo: Engenharia Agronómica ramo Fitotécnia 1º Ciclo Docente Responsável: Daniela de Vasconcelos

Leia mais

PRODUÇÃO DE MUDAS INTRODUÇÂO SELEÇÃO DAS ESTACAS PARA PRODUÇÃO DE MUDAS. A estaquia em conjunto com a enxertia

PRODUÇÃO DE MUDAS INTRODUÇÂO SELEÇÃO DAS ESTACAS PARA PRODUÇÃO DE MUDAS. A estaquia em conjunto com a enxertia PRODUÇÃO DE MUDAS Patrícia Coelho de Souza Leão Teresinha Costa S. Albuquerque Natoniel Franklin de Meio INTRODUÇÂO Ao observar pinturas do antigo Egito, pode-se constatar a colheita das uvas em plantas

Leia mais

Questões de Revisão. 7º ano BIOLOGIA Ana Clara 3º Bimestre

Questões de Revisão. 7º ano BIOLOGIA Ana Clara 3º Bimestre Questões de Revisão 7º ano BIOLOGIA Ana Clara 3º Bimestre Questão 01) Cladogramas são diagramas que indicam uma história comum entre espécies ou grupos de seres vivos. Os números 3 e 4 no cladograma apresentado

Leia mais

Conservação de Germoplasma Conservação in situ (on site) Unidades de Conservação Reservas Biológicas Conservação on farm Espécies silvesres ex situ

Conservação de Germoplasma Conservação in situ (on site) Unidades de Conservação Reservas Biológicas Conservação on farm Espécies silvesres ex situ Conservação de Germoplasma Conservação in situ (on site) Unidades de Conservação Reservas Biológicas Conservação on farm Espécies silvesres ex situ (off site) Bancos de Sementes Coleção viva campo Cultura

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 22 HISTOLOGIA VEGETAL

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 22 HISTOLOGIA VEGETAL BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 22 HISTOLOGIA VEGETAL Fixação 1) (UERJ) Experimentos envolvendo a clonagem de animais foram recentemente divulgados. No entanto, ainda há uma grande dificuldade de obtenção

Leia mais

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 19 REPRODUÇÃO VEGETAL

BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 19 REPRODUÇÃO VEGETAL BIOLOGIA - 2 o ANO MÓDULO 19 REPRODUÇÃO VEGETAL É o transplante de uma muda, chamada cavaleio ou enxerto, em outra planta, denominada cavalo ou portaenxerto, provida de raízes. O cavalo deve ser de planta

Leia mais

Estrutura e Desenvolvimento da Raiz e Caule

Estrutura e Desenvolvimento da Raiz e Caule Estrutura e Desenvolvimento da Raiz e Caule RAIZ funções: 1 o ) fixação e absorção; 2 o ) armazenamento e condução. XILEMA H 2 O e sais minerais partes aéreas raiz substâncias orgânicas FLOEMA Raiz Primária

Leia mais

Botânica Ecologia e suas interações.

Botânica Ecologia e suas interações. Profº Leonardo Eduardo Ferreira Fozdo Iguaçu, 28 de Julho, 2017. Botânica Ecologia e suas interações. Fotossíntese, Fase Clara, Fase Escura. Bioenergética Autótrofos: Sintetizam alimento orgânico a partir

Leia mais

CIRCULAR TÉCNICA N o 54 JULHO/1979

CIRCULAR TÉCNICA N o 54 JULHO/1979 IPEF: FILOSOFIA DE TRABALHO DE UMA ELITE DE EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS CIRCULAR TÉCNICA N o 54 JULHO/1979 PBP/1.10.2 PROPAGAÇÃO VEGETATIVA EM Eucalyptus e Pinus 1. I NTRODUÇÃO Gilmar Bertolotti *

Leia mais

PRODUÇÃO DE MUDAS DE VIDEIRA

PRODUÇÃO DE MUDAS DE VIDEIRA Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ/USP HISTÓRIA DA PRODUÇÃO DE MUDAS DE VIDEIRA PRODUÇÃO DE MUDAS DE VIDEIRA - Método de estaquia - Europa: filoxera (praga do

Leia mais

USO DA ESCALA BBCH MODIFICADA PARA DESCRIÇÃO DOS ESTÁDIOS DE CRESCIMENTO DAS ESPÉCIES DE PLANTAS DANINHAS MONO- E DICOTILEDÔNEAS

USO DA ESCALA BBCH MODIFICADA PARA DESCRIÇÃO DOS ESTÁDIOS DE CRESCIMENTO DAS ESPÉCIES DE PLANTAS DANINHAS MONO- E DICOTILEDÔNEAS USO DA ESCALA BBCH MODIFICADA PARA DESCRIÇÃO DOS ESTÁDIOS DE CRESCIMENTO DAS ESPÉCIES DE PLANTAS DANINHAS MONO- E DICOTILEDÔNEAS A escala BBCH é viável para uso com plantas daninhas: permite a definição

Leia mais

MORFOLOGIA E ANATOMIA DA FOLHA

MORFOLOGIA E ANATOMIA DA FOLHA Origem e funções Partes da folha MORFOLOGIA E ANATOMIA DA FOLHA Biologia Professor João Exemplos Origem e funções Partes da folha Exemplos Origem e funções Partes da folha Originam-se da parte externa

Leia mais

Seleção de fontes e manejo na propagação vegetativa

Seleção de fontes e manejo na propagação vegetativa Seleção de fontes e manejo na propagação vegetativa Plantas genótipo idêntico: estaquia mergulhia enxertia estruturas especiais: estolhos, bulbos, cormos, rizomas, tubérculos, xilopódios micropropagação

Leia mais

ENRAIZAMENTO IN VITRO E ACLIMATIZAÇAO EM VERMICULITA DE PIMENTA- DO-REINO (Piper nigrum L.)

ENRAIZAMENTO IN VITRO E ACLIMATIZAÇAO EM VERMICULITA DE PIMENTA- DO-REINO (Piper nigrum L.) ENRAIZAMENTO IN VITRO E ACLIMATIZAÇAO EM VERMICULITA DE PIMENTA- DO-REINO (Piper nigrum L.) AMARAL, Leila Márcia Souza ; LEMOS, Oriel Filgueira de ; MELO, Elane Cristina Amoras, ALVES, Sérgio Augusto Oliveira,

Leia mais

EJA 3ª FASE PROF.ª CHRISTIANE MELLO PROF.ª QUEILA PATRÍCIA

EJA 3ª FASE PROF.ª CHRISTIANE MELLO PROF.ª QUEILA PATRÍCIA EJA 3ª FASE PROF.ª CHRISTIANE MELLO PROF.ª QUEILA PATRÍCIA REVISÃO DE CONTEÚDOS 2º Bimestre Aula 77 Revisão e Avaliação de Ciências da Natureza 2 REVISÃO 1 Sistema genital feminino e masculino O sistema

Leia mais

Regulação do crescimento e desenvolvimento vegetal:

Regulação do crescimento e desenvolvimento vegetal: Regulação do crescimento e desenvolvimento vegetal: Fatores internos de controle LCE SLC0622- Biologia 3 2016 Hormônios Vegetais ou Fitormônios: fatores internos de controle Regulam o desenvolvimento e

Leia mais

BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento

BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento V581 - Fisiologia Vegetal ásica - Desenvolvimento ula 11: Elaboração dos meristemas e Florescimento Prof. Marcelo. Dornelas ativação e elaboração dos meristemas produz praticamente todo o corpo da planta

Leia mais

ARBORICULTURA I. Elementos sobre a anatomia e fisiologia da formação de raízes adventícias. Por: Augusto Peixe

ARBORICULTURA I. Elementos sobre a anatomia e fisiologia da formação de raízes adventícias. Por: Augusto Peixe ARBORICULTURA I Elementos sobre a anatomia e fisiologia da formação de raízes adventícias Por: Augusto Peixe Tipos de Estacas Estacas Caulinares Lenhosas Semi-lenhosas Herbáceas Evolução de meristemas

Leia mais

Reprodução das plantas. Capítulo 7 - Ciências

Reprodução das plantas. Capítulo 7 - Ciências Reprodução das plantas Capítulo 7 - Ciências Plantas e reprodução As plantas são consideradas seres vivos e também possuem um ciclo de vida (nascem, crescem, se reproduzem e morrem); A reprodução garante

Leia mais

MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO. Forma e função nas plantas vasculares : BIB 140

MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO. Forma e função nas plantas vasculares : BIB 140 MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO Forma e função nas plantas vasculares : BIB 140 Tópicos a serem abordados: Desenvolvimento Meristemas Célula vegetal Crescimento Alongamento Divisão celular Diferenciação celular

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ÉPOCA DO ANO NO SUCESSO DA ENXERTIA NAS VARIEDADES DE ABACATEIRO: HASS E FORTUNA

INFLUÊNCIA DA ÉPOCA DO ANO NO SUCESSO DA ENXERTIA NAS VARIEDADES DE ABACATEIRO: HASS E FORTUNA INFLUÊNCIA DA ÉPOCA DO ANO NO SUCESSO DA ENXERTIA NAS VARIEDADES DE ABACATEIRO: HASS E FORTUNA Inez Vilar de Morais Oliveira 1 ; Ítalo Herbert Lucena Cavalcante 2 ; Danilo Franco 3 ; Antonio Baldo Geraldo

Leia mais

BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento

BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenvolvimento BV581 - Fisiologia Vegetal Básica - Desenolimento Prof. Marcelo C. Dornelas Aula 10: Germinação O início do desenolimento e da ida da noa planta. O início da ida de uma planta superior geralmente ocorre

Leia mais

IV Workshop sobre Tecnologia em Agroindústrias de tuberosas tropicais MANDIOCA COMO FONTE DE CARBOIDRATO

IV Workshop sobre Tecnologia em Agroindústrias de tuberosas tropicais MANDIOCA COMO FONTE DE CARBOIDRATO IV Workshop sobre Tecnologia em Agroindústrias de tuberosas tropicais MANDIOCA COMO FONTE DE CARBOIDRATO Sílvio José Bicudo Departamento Produção Vegetal FCA/UNESP Botucatu-SP - 2006 1 - Introdução A mandioca

Leia mais

2. Efeito da variação dos factores ambientais no desenvolvimento das plantas 2.3. Regulação do ciclo vegetativo: Dominância/controlo apical

2. Efeito da variação dos factores ambientais no desenvolvimento das plantas 2.3. Regulação do ciclo vegetativo: Dominância/controlo apical 2. Efeito da variação dos factores ambientais no desenvolvimento das plantas 2.3. Regulação do ciclo vegetativo: 2.3.1. Dominância/controlo apical 2.3.2. Dormência/Quebra de dormência 2.3.3. Senescência

Leia mais

TÉCNICAS DE CULTURA DE TECIDOS DE PLANTAS

TÉCNICAS DE CULTURA DE TECIDOS DE PLANTAS TÉCNICAS DE CULTURA DE TECIDOS DE PLANTAS 1.MICROPROPAGAÇÃO 2.MICRO-ENXERTIA 3.RESGATE DE EMBRIÕES 4.CULTURA E FUSÃO DE PROTOPLASTOS 5.CULTURA DE CELULAS EM SUSPENSAO 6.CULTURA DE ANTERAS Prof. Dr. Luiz

Leia mais

Raiz. Geralmente subterrânea, mas podem ser aquática e áreas. Função de sustentação, fixação da planta e absorção de água, sais minerais e seiva.

Raiz. Geralmente subterrânea, mas podem ser aquática e áreas. Função de sustentação, fixação da planta e absorção de água, sais minerais e seiva. Raiz Geralmente subterrânea, mas podem ser aquática e áreas. Função de sustentação, fixação da planta e absorção de água, sais minerais e seiva. A primeira raiz é a primária, a partir da radícula Partes

Leia mais

Morfologia Vegetal. O corpo da planta

Morfologia Vegetal. O corpo da planta Morfologia Vegetal O corpo da planta Os sistemas da planta Meristema apical do caule Sistema caulinar Ou axial Crescimento Modular Fitômeros Plasticidade Fenotípica Sistema radicular Ou absortivo-fixador

Leia mais

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 63 REINO VEGETAL: TALÓFITAS, BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 63 REINO VEGETAL: TALÓFITAS, BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 63 REINO VEGETAL: TALÓFITAS, BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS omo pode cair no enem? F omparando-se o ciclo de vida de uma pteridófita (samambaia) com o de uma briófita (musgo), 1

Leia mais

plants/ipimovies.html

plants/ipimovies.html Eixo caulinar Gema apical Gemas axilares Ápice caulinar (gema apical) tecidos meristemáticos Primórdios foliares Gema axilar Gema axilar

Leia mais

MACROPROPAGAÇÃO DO MIRTILO SOB EFEITO DO ÁCIDO INDOLBUTÍRICO (AIB) EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES E TEMPOS DE IMERSÃO

MACROPROPAGAÇÃO DO MIRTILO SOB EFEITO DO ÁCIDO INDOLBUTÍRICO (AIB) EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES E TEMPOS DE IMERSÃO MACROPROPAGAÇÃO DO MIRTILO SOB EFEITO DO ÁCIDO INDOLBUTÍRICO (AIB) EM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES E TEMPOS DE IMERSÃO Giovanna CERQUEIRA 1 ; Renata A. MOREIRA 2 ; Lucas P. S. SANTOS 3 ; Paula C. BORGES 4

Leia mais

Aulas 8 e 9. Morfologia Vegetal (Evolução e padrões anatômicos e fisiológicosobservados nos seres vivos). Parte I: Raiz e Caule.

Aulas 8 e 9. Morfologia Vegetal (Evolução e padrões anatômicos e fisiológicosobservados nos seres vivos). Parte I: Raiz e Caule. Aulas 8 e 9 Morfologia Vegetal (Evolução e padrões anatômicos e fisiológicosobservados nos seres vivos). Parte I: Raiz e Caule. Raiz: fixação ao solo e absorção de água e sais minerais. Regiões Meristemática:

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM AGROBIOLOGIA/UFSM PROJETOS DE PESQUISA

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM AGROBIOLOGIA/UFSM PROJETOS DE PESQUISA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM AGROBIOLOGIA/UFSM PROJETOS DE PESQUISA Linha de Pesquisa: Caracterização de espécies vegetais em ambiente natural e/ou modificado. 1. Nome do projeto: Campos Sulinos: estratégias

Leia mais

Técnicas de Rejuvenescimento

Técnicas de Rejuvenescimento AULA 4 Técnicas de Rejuvenescimento Katia Christina Zuffellato-Ribas REJUVENESCIMENTO JUVENILIDADE (REVERSÃO DA MATURIDADE PARA JUVENILIDADE) CONSECUTIVAS SUBCULTURAS DE MERISTEMAS APICAIS NA MICROPROPAGAÇÃO

Leia mais

TIPOS DE REPRODUÇÃO Assexuada único progenitor Dois progenitores são únicos, geneticamente diferentes geneticamente idênticos

TIPOS DE REPRODUÇÃO Assexuada único progenitor Dois progenitores são únicos, geneticamente diferentes geneticamente idênticos REPRODUÇÃO TIPOS DE REPRODUÇÃO Assexuada - Um único progenitor transmite os seus genes aos descendentes. -Os descendentes são geneticamente idênticos, entre si e ao progenitor ( CLONES). -Sem intervenção

Leia mais

Métodos Práticos de Propagação de Plantas

Métodos Práticos de Propagação de Plantas ISSN 1517-2449 Métodos Práticos de Propagação de Plantas 27 Introdução A qualidade da muda utilizada pelo produtor é o principal fator de garantia de seu sucesso. A profissionalização hoje é uma necessidade,

Leia mais

Características dos seres vivos. Equipe de Ciências

Características dos seres vivos. Equipe de Ciências Características dos seres vivos Equipe de Ciências 1ª) Organização Celular A célula é o elemento fundamental que forma todos os seres vivos (exceto os vírus). A maioria das células é formada por: a) Membrana

Leia mais

Cultivo in vitro e suas aplicações:

Cultivo in vitro e suas aplicações: Cultivo in vitro e suas aplicações: Histórico: princípios da totipotência no século XIX Haberlandt (1902): cultivo de tecidos somáticos de Hannig (1904): cultivo embriões imaturos de crucíferas Knudson

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO CAMPUS: São Mateus CURSO: Ciências Biológicas, ênfase em Ecologia e Recursos Naturais DEPARTAMENTO: Ciências Agrárias e Biológicas PROFESSOR: Elisa Mitsuko Aoyama CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO PERIODIZAÇÃO

Leia mais

Tecnologias para produção de mudas de pequenas frutas e frutas nativas. Márcia Wulff Schuch Prof Titular Fruticultura FAEM/UFPel P PP

Tecnologias para produção de mudas de pequenas frutas e frutas nativas. Márcia Wulff Schuch Prof Titular Fruticultura FAEM/UFPel P PP Tecnologias para produção de mudas de pequenas frutas e frutas nativas Márcia Wulff Schuch Prof Titular Fruticultura FAEM/UFPel P PP Introdução o Pequenas frutas e Frutas nativas Alto potencial econômico

Leia mais

Angiospermas. Vasculares; Espermatófitas; Fanerógamas; Antófitas. NOVIDADES EVOLUTIVAS: flor, fruto e dupla fecundação

Angiospermas. Vasculares; Espermatófitas; Fanerógamas; Antófitas. NOVIDADES EVOLUTIVAS: flor, fruto e dupla fecundação ANGIOSPERMAS Angiospermas Vasculares; Espermatófitas; Fanerógamas; Antófitas. NOVIDADES EVOLUTIVAS: flor, fruto e dupla fecundação Flor Folhas modificadas (peças florais) para a reprodução sexuada 1) Sépalas

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Amazônia Oriental Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Embrapa Belém, PA 2014 ÁCIDO NAFTALENOACÉTICO PROMOVEM ENRAIZAMENTO IN VITRO DE

Leia mais

FISIOLOGIA VEGETAL 24/10/2012. Crescimento e desenvolvimento. Crescimento e desenvolvimento. Onde tudo começa? Crescimento e desenvolvimento

FISIOLOGIA VEGETAL 24/10/2012. Crescimento e desenvolvimento. Crescimento e desenvolvimento. Onde tudo começa? Crescimento e desenvolvimento FISIOLOGIA VEGETAL Crescimento e desenvolvimento Pombal PB Crescimento e desenvolvimento Onde tudo começa? Crescimento e desenvolvimento Polinização: transferência do grão de pólen da antera ao estigma

Leia mais

BOTÂNICA GERAL. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal, Mestre Professora Assistente CESIT- UEA

BOTÂNICA GERAL. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal, Mestre Professora Assistente CESIT- UEA BOTÂNICA GERAL Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal, Mestre Professora Assistente CESIT- UEA CONTEÚDO A evolução das plantas Fotossíntese e o aparecimento do oxigênio atmosférico A estrutura básica

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES EXPLANTES E COMBINAÇÕES DE REGULADORES VEGETAIS (BAP E ANA) NO CULTIVO IN VITRO DE Physalis pubences L.

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES EXPLANTES E COMBINAÇÕES DE REGULADORES VEGETAIS (BAP E ANA) NO CULTIVO IN VITRO DE Physalis pubences L. AVALIAÇÃO DE DIFERENTES EXPLANTES E COMBINAÇÕES DE REGULADORES VEGETAIS (BAP E ANA) NO CULTIVO IN VITRO DE Physalis pubences L. Douglas Junior Bertoncelli 1 *,2, Marisa de Cacia Oliveira 1 1 Universidade

Leia mais

UERJ 2016 e Hormônios Vegetais

UERJ 2016 e Hormônios Vegetais UERJ 2016 e Hormônios Vegetais Material de Apoio para Monitoria 1. O ciclo de Krebs, que ocorre no interior das mitocôndrias, é um conjunto de reações químicas aeróbias fundamental no processo de produção

Leia mais

STC 7 FUNDAMENTOS (Clonagem)

STC 7 FUNDAMENTOS (Clonagem) STC 7 FUNDAMENTOS (Clonagem) Curso EFA NS Técnicas Administrativas Formadores: Dra. Irina Lopes / Dr. Nuno Duarte Formanda: Carmen Aguiar Airosa 15/10/2009 O que é a clonagem É a produção de indivíduos

Leia mais

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Florestas Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Propagação e nutrição de erva-mate

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Florestas Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Propagação e nutrição de erva-mate Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Propagação e nutrição de erva-mate Ivar Wendling Delmar Santin Editores Técnicos Embrapa Brasília, DF 2014

Leia mais

FLORAÇÃO. Marcos Buckeridge Fisiologia Vegetal BIB 140 IB USP. J.D. Logan

FLORAÇÃO. Marcos Buckeridge Fisiologia Vegetal BIB 140 IB USP. J.D. Logan FLORAÇÃO Marcos Buckeridge Fisiologia Vegetal BIB 140 IB USP J.D. Logan Processo de Floração Por que produzir flores? Evocação floral Fatores ambientais que levam à floração Fatores endógenos Estrutura

Leia mais