Nicho Ecológico. Elton (1927) O nicho de um animal é o local no ambiente biótico, suas relações com o alimento e inimigos.

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1 Nicho Ecológico Elton (1927) O nicho de um animal é o local no ambiente biótico, suas relações com o alimento e inimigos.

2 Nicho Ecológico Hutchinson (1957) O nicho de um organismo é um hipervolume n-dimensional que abrange as amplitudes completas de condições sobre a qual um organismo possa se reproduzir.

3 Nicho Ecológico

4 Nicho Ecológico Foto de Crangon septemspinosa

5 Nicho Ecológico

6 Condições vs Recursos Condições são características físicas e químicas do ambiente (fatores abióticos). Recursos são consumidos pelos organismos tornando-os indisponíveis a outros organismos.

7 Condições Desempenho é medido pelo número de descendentes. Ex: temperatura, ph, salinidade, umidade.

8 Condições Ex: maioria das toxinas, poluentes químicos, emissões radioativas.

9 Condições Ex: cloreto de sódio, micronutrientes para plantas (cobre, zinco e manganês).

10 Efeitos da temperatura sobre os organismos Metabolismo Crescimento e Desenvolvimento Tamanho

11 Temperatura: Metabolismo

12 Temperatura: Metabolismo Leptinotarsa decemineata

13 Temperatura: Metabolismo

14 Temperatura: Crescimento e Desenvolvimento Amblyseius californicus

15 Temperatura: Crescimento e Desenvolvimento

16 Temperatura: Regra de Bergmann Gradiente Latitudinal de tamanho corporal de mamíferos carnívoros

17 Temperatura: Regra de Bergmann

18 Temperatura: Regra de Bergmann

19 Homeostase Capacidade do organismo de manter as condições internas constantes Mecanismos de retroalimentação negativa

20 Homeostase

21 Aclimatação e Adaptação

22 Aclimatação e Adaptação

23 ph ph baixo Aumenta a concentação de metais pesados tóxicos (AL +3, Mn +2, Fe +3 ) ph alto Diminui a disponibilidade de nutrientes (Fe +3, PO 4 +3, Mn +2 )

24 ph

25 Salinidade Regulação osmótica Plantas: solos salinos Animais: ambientes de água doce

26 Salinidade

27 Recursos Recursos são entidades exigidas pelo organismo cujas quantidades podem ser reduzidas pela sua atividade. (Begon et al. 2006)

28 Recursos Sistema de entrada-saída Entrada Organismo Saída -Energia -Matéria -Excretas -Transpiração -Calor -Reprodução

29 Recursos para plantas Radiação solar CO 2 Água Nutrientes

30 Radiação solar Radiação fotossinteticamente ativa -400 a 700nm -44% da radiação incidente na superfície terrestre.

31 Radiação solar

32 Radiação solar

33 Radiação solar Fotossíntese Ponto de compensação Capacidade fotossintética Fatores que restringem a fotossíntese Radiação Solar Temperatura Disponibilidade de água Nutrientes (Nitrogênio e cloroplasto)

34 Fotossíntese e Água

35 Mecanismos que reduzem perda de água Tricomas Câmaras estomáticas Metabolismo (rotas fotossintéticas) C 3 : ácido fosfoglicérico e enzima rubisco C 4 : enzima fosfoenolpiruvato (PEP) carboxilase CAM: PEP e ácido málico

36 Rota C 3 vs C 4 Vantagens de C 4 Economia de água Diminui muito a perda de CO 2 por fotorespiração Menor quantidade de nitrogênio Menos atrativas a herbívoros

37 Rota C 3 vs C 4 Desvantagens de C 4 Ineficientes em ambientes sombreados Temperaturas ótimas mais elevadas que em plantas C 3.

38 Distribuição de plantas C4

39 Rota CAM Metabolismo ácido das crassuláceas -Usam a PEP carboxilase -Abrem estômatos a noite -Fixam CO 2 como ácido málico -Necessitam de folhas suculentas.

40 Princípio de Alocação de Recursos Disponibilidade de recursos limitada Forrageamento Crescimento Manutenção da homeostase Reprodução

41 Disponibilidade de recursos limitada

42 Balanço: Tempo, Matéria e Energia Balanço ( Trade-offs ) Energia e matéria disponível Forrageamento Crescimento Homeostase Reprodução

43 Economia do transporte de carga

44 Economia do transporte de carga

45 Economia do transporte de carga

46 Economia do transporte de carga Experimento (Kacelnick 1984): -Estorninhos treinados para coletar larvas em bandejas. -Despejo de alimento a intervalos sucessivamente mais longo. -Distância do ninho à bandeja variou de 8 a 600m.

47 Tempo de manipulação e retorno energético Por que os caranguejos alimentam-se de presas que dão menores retornos energéticos?

48 Risco de predação Experimento (Milinski e Heller 1978,1979): Variação da densidade de presas Peixes famintos Presença ou ausência de predador

49 Risco de predação

50 Restrições internas

51 Lei do mínimo de Liebig Eventos ecológicos e seus resultados,..., são freqüentemente regulados pela disponibilidade de um ou poucos fatores ou requisitos que estão limitados (Pianka 2000)

52 Nicho e distribuição geográfica de espécies

53 Predição de distribuição de Chromolaena odorata

54 Predição de distribuição de Chromolaena odorata

55 Predição de distribuição de Chromolaena odorata

56 Sugestão de leitura

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