UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINAS RAQUEL TAMBOSI FARAH

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1 UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINAS RAQUEL TAMBOSI FARAH ADIAMENTO DA MATERNIDADE EM DECORRÊNCIA DO TRABALHO: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DE MULHERES TRABALHADORAS QUE DESEJAM GERAR SEU PRIMEIRO FILHO Palhoça 2011

2 2 RAQUEL TAMBOSI FARAH ADIAMENTO DA MATERNIDADE EM DECORRÊNCIA DO TRABALHO: UM ESTUDO SOBRE A PERCEPÇÃO DE MULHERES TRABALHADORAS QUE DESEJAM GERAR SEU PRIMEIRO FILHO Trabalho Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em Psicologia da Universidade do Sul de Santa Catarina, como requisito parcial à obtenção do título de Psicólogo. Orientadora: Profª. Juliane Viecili, Dra. Palhoça 2011

3 Dedico este trabalho a todas as mulheres que, tendo adiado a gravidez, sofrem na tentativa de serem mães. 3

4 4 AGRADECIMENTOS Nasceu! O trabalho de conclusão de curso representa, para muitos, o nascimento de um filho. No meu caso, metaforicamente falando, após longos anos adiando e com algumas dificuldades para engravidar, este filho, enfim nasceu. Muitas pessoas fizeram parte desta gravidez de 6 anos e meio dedicando-me seu tempo ou deixando de receber a dedicação do meu. São estas que merecem todo o meu agradecimento neste momento, por isso, inicialmente e principalmente agradeço ao meu amado e dedicado esposo, sem você este filho não existiria. Muito obrigada por entender meus momentos de angústia, por me apoiar, financiar e acreditar no meu potencial mais que eu mesma. Em segundo lugar e não menos importante, ao meu filho lindo, por todo sorriso nos momentos de cansaço e pelo tão precioso tempo que não foi dedicado a você no período de desenvolvimento deste trabalho. Agradeço também aos meus pais que me deram a base, ensinando-me a lutar por todos os meus sonhos sozinha, amo muito vocês. Agradeço a minha amiga-irmã Thanylla e sua família que me adotou, apoiando-me no início da primeira graduação, a qual me deu condições financeiras para efetivação desta. Muito obrigada a amiga e cunhada Ju, pela ajuda e apoio no momento final da pesquisa. Às grandes amigas que fiz na Universidade e que levarei para a vida toda: Marinuta, Gabriela e Tuany, não teria conseguido sem vocês. Muito obrigada Vanessa, Georgia, Samira, Roberta e Witt pelas tardes de trabalho no estágio. Agradeço também as queridas: Renata, Fran, Bárbara, Denise, e Karinah por momentos de aprendizado compartilhados no SP. E especialmente a professora Lilian que me deu a certeza do meu amor pelo Psicodrama. Um agradecimento especial à professora e orientadora Juliane Viecili, a toda dedicação e apoio despendidos a mim e à minha pesquisa. À professora Carolina Bartiloti pela forma descontraída e profissional de repassar seus conhecimentos e experiências. Gostaria de agradecer também a professora Michelle da Natividade e Zuleica Pretto pelas contribuições e por aceitarem participar desse momento de realização como Banca da pesquisa. Agradeço também a todos os

5 5 professores que contribuíram de alguma maneira para meu desenvolvimento pessoal e profissional. Agradeço especialmente às participantes desta pesquisa, pela disponibilidade e interesse, pois sem elas este trabalho não seria possível. Enfim, agradeço a Deus por ter me guiado até aqui e a mim mesma por não ter desistido deste sonho e poder hoje experenciar esta grande realização.

6 6 RESUMO A maternidade e o momento de assumir ou não esta função vêm sofrendo mudanças e adaptando-se ao contexto de cada época. Com o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho a mulher trabalhadora tem, por vezes, se dedicado ao desenvolvimento de sua carreira e adiado a maternidade. O presente trabalho de conclusão de curso teve como objetivo analisar a relação entre o trabalho e o adiamento da maternidade, a partir da percepção de mulheres trabalhadoras que não são mães e desejam gerar seu primeiro filho. Para que este objetivo fosse alcançado, foram entrevistadas seis mulheres trabalhadoras entre 30 a 45 anos de idade, que possuem um companheiro estável e não são mães, mas desejam gerar seu primeiro filho. A pesquisa é classificada como exploratória e qualitativa, tendo como delineamento o estudo de caso. O instrumento de coleta de dados foi entrevista semi-estruturada. Os dados coletados foram submetidos à análise de conteúdo e organizados a partir categorias e subcategorias. Ao fim deste processo constatou-se que as mulheres trabalhadoras desejam, antes de gerarem seus filhos, realizar-se através de um trabalho remunerado que as proporcionem identidade e reconhecimento social. Adiando a maternidade, estas mulheres buscam a independência, mais tempo para si e a ascensão profissional. A maternidade, para estas mulheres, representa tanto a realização pessoal e um sentimento de amor verdadeiro, porém, em maior quantidade sentimentos angustiantes como medo, falta de liberdade e de tempo, além de uma interferência negativa na carreira. As mesmas entendem que a vida profissional lhes garante maior autonomia e independência, considerando o adiamento da maternidade positivo em virtude da liberdade e possibilidade de viver de novas experiências e ter mais tempo para si. Constatou-se também que estas mulheres temem uma possível dificuldade ou impossibilidade de engravidar, tornando-se este um inconveniente em suas vidas. Dessa forma, foi possível perceber que as mulheres trabalhadoras que adiam a maternidade em decorrência do trabalho desejam viver cada etapa de suas vidas, tanto profissional como pessoal, de forma exclusiva e com excelência, dedicando-se por completo em cada uma delas, mesmo que em tempos diferentes.

7 Palavras-chave: Mulher e trabalho. Maternidade e trabalho. Adiamento da gravidez. 7

8 8 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Características pessoais e profissionais das participantes Quadro 2 - Definição de Trabalho para as participantes Quadro 3 - Significados da Maternidade para as mulheres trabalhadoras que desejam gerar seu primeiro filho Quadro 4 - Aspectos positivos e negativos da maternidade Quadro 5 - Influências do trabalho e outros motivos para o adiamento da gravidez 63 Quadro 6 - Resultados positivos e negativos do adiamento da maternidade à vida profissional das participantes Quadro 7 - Resultados positivos e negativos do adiamento da maternidade à vida pessoal das participantes... 69

9 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROBLEMÁTICA E JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo geral Objetivos específicos REFERENCIAL TEÓRICO DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE TRABALHO TRABALHO FEMININO E MATERNIDADE - TRAJETÓRIA DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO A MATERNIDADE E AS POSSÍVEIS DECORRÊNCIAS DO SEU ADIAMENTO NO TRABALHO DA MULHER MÉTODO CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA EQUIPAMENTOS E MATERIAIS SITUAÇÃO E AMBIENTE INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS Entrevista Piloto PROCEDIMENTOS Procedimento de seleção e contato com os participantes Procedimento de Coleta e Registro dos dados Procedimento para Organização, Tratamento e Análise de Dados PARTICIPANTES APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DEFINIÇÃO QUE MULHERES TRABALHADORAS ATRIBUEM AO TRABALHO PERCEPÇÃO DAS MULHERES SOBRE A MATERNIDADE RESULTADOS DO ADIAMENTO DA MATERNIDADE NA VIDA PROFISSIONAL E PESSOAL DE MULHERES TRABALHADORAS QUE DESEJAM GERAR SEU PRIMEIRO FILHO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 78

10 10 APÊNDICES APÊNDICE A TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO APÊNDICE B ROTEIRO DE ENTREVISTA... 89

11 11 1 INTRODUÇÃO A presente pesquisa refere-se ao trabalho de conclusão de curso (TCC) de graduação em Psicologia da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL). Este estudo objetiva a produção de conhecimentos científicos em Psicologia proporcionando aprendizagem ao aluno. A pesquisa foi elaborada e desenvolvida pela acadêmica Raquel Tambosi Farah, sob a orientação da Professora Juliane Viecili, Dra. No curso de graduação em Psicologia da UNISUL, a partir da 8ª fase, os alunos dão ênfase à sua formação optando pelo Núcleo Orientado Psicologia e Trabalho Humano ou o Núcleo Orientado Psicologia e Saúde. No Núcleo Orientado Psicologia e Trabalho Humano, optado pela acadêmica, os alunos são capacitados a compreender, planejar e intervir frente a questões que envolvem o trabalho humano. Sendo assim, este estudo está vinculado ao Núcleo Orientado Psicologia e Trabalho Humano do curso de Psicologia da UNISUL, especificamente ao Projeto de Desenvolvimento Humano nas Organizações, compreendendo discussões relacionadas à relação homem e trabalho. Tendo em vista o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho e o aumento de sua escolaridade, é percebida uma mudança no que se refere ao comportamento reprodutivo da mulher trabalhadora, tendo esta, por vezes, adiado a maternidade para poder se dedicar à sua formação profissional e ao desenvolvimento de sua carreira. Nessa perspectiva, o presente trabalho de conclusão visa investigar a relação que mulheres trabalhadoras estabelecem entre o trabalho e o adiamento da maternidade. 1.1 PROBLEMÁTICA E JUSTIFICATIVA Muitos foram os desafios enfrentados pela mulher a partir da década de A inserção feminina no mercado de trabalho, a liberação sexual, o acesso a

12 12 escolaridade, bem como os métodos contraceptivos seguros, permitiram uma maior independência e autonomia na escolha do momento mais oportuno para se ter filhos. A partir dos anos de 1990, uma mudança de comportamento vem sendo observada que é o adiamento da maternidade. São diversos os motivos que podem influenciar neste adiamento como: maior participação no mercado de trabalho, realização e ascensão profissional, aumento da escolaridade feminina, maturidade emocional, aumento da expectativa de vida do brasileiro, evolução da medicina, um relacionamento afetivo estável, postergação do casamento, entre outros. (IBGE, 2006). Fatores que indicam a necessidade de produção de conhecimento acerca da relação entre adiamento da maternidade e trabalho. Após a Revolução Industrial e a inserção das mulheres no mercado de trabalho, ocorreram diversos protestos, em sua maioria, fruto de movimentos feministas pela busca de maior igualdade de direitos entre os gêneros, por maior autonomia em relação a sua sexualidade e direitos sobre o seu próprio corpo, além de igualdade de direitos trabalhistas (TELES, 2010). A partir disso e concomitante à criação da pílula anticoncepcional, o sexo se desvinculou do intuito de procriação e foi resignificado pela mulher a partir de um discurso de prazer conjugal (MÉNDEZ, 2009). Na década de 2010 ainda há reflexos destes movimentos, haja vista que a mulher continua em crescente busca por realização pessoal e profissional e inserida numa cultura de responsabilização pelas tarefas domésticas e com os filhos. Apesar disso, a maternidade ainda é uma representação da feminilidade e o papel de mãe reflete na forma como a mulher se insere no mercado de trabalho influenciando no acesso ao emprego, no tipo de trabalho e nas condições em que esse se desenvolverá (CARLOTO, 2002). Com isso, a mulher pode priorizar sua carreira profissional adiando a maternidade sem pensar nos resultados que este adiamento pode acarretar. Diante de tais constatações é possível questionar: Quais são os motivos que levam as mulheres a adiarem a maternidade? As mulheres percebem os aspectos positivos e negativos deste adiamento? As mulheres têm conhecimento ou se preocupam com suas limitações biológicas em relação à maternidade ou das possibilidades na medicina para um adiamento com menores chances de dificuldades futuras para engravidar? O espaço que a mulher vem conquistando no mercado de trabalho influencia na decisão de quando ter filhos devido, entre outras coisas, à importância

13 13 que o trabalho vem ocupando na vida delas (SCHLIKMANN, 2010; RAMOS, 2009; TEIXEIRA, 1999). No entanto, este adiamento pode resultar em aspectos positivos, como: ascensão profissional, investimento educacional, viagens, estabilidade financeira e emocional, entre outras coisas. Além disso, ressaltar que, mesmo com o avanço da ciência, o envelhecimento do corpo da mulher influencia no sucesso da gravidez, podendo trazer consequências negativas a ela no âmbito, social, físico e psicológico, como à sua família. Portanto, analisar a percepção de mulheres trabalhadoras que adiam a maternidade em decorrência do trabalho, torna-se relevante na medida em que possibilita identificar quais podem ser os resultados deste adiamento na vida das mulheres. Uma matéria publicada por Patrícia Boccia (2010) na Revista Viva Saúde em 2006 relata que estudos da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mostraram que, até o início da década de 1980, 20% das mulheres entre 30 e 40 anos de idade tinham filhos. Na década de 2010, o número cresceu para 40%, ou seja, dobrou o número de mulheres que tem filhos após os 30 anos de idade. Teixeira (1999) relaciona o fenômeno do adiamento da maternidade ao processo de destradicionalização social, que é caracterizado pela mudança da função culturalmente feminina frente à família e à sociedade. Em seu estudo, Teixeira (1999) analisou os significados que as mulheres atribuem à gravidez e à maternidade após os trinta e cinco anos de idade em decorrência do trabalho e à fase da vida que estão vivenciando. O estudo foi realizado no Ambulatório de Pré- Natal do Hospital Universitário Pedro Ernesto, na cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1998, a partir da constatação do crescente número de mulheres grávidas com mais de 35 anos de idade e o fato de estas gestações serem consideradas pela medicina como tardias, por conta dos riscos obstétricos e perinatais 1. Os resultados do estudo de Teixeira (1999) indicaram que o ser mãe para algumas mulheres não é mais percebido como o único objetivo, já que o trabalho é fonte de realização pessoal (TEIXEIRA, 1999, p. 10). Contudo, analisar a percepção de mulheres trabalhadoras, que adiam a maternidade em decorrência do seu trabalho pode oferecer subsídios a outras mulheres para uma tomada de decisão mais consciente, 1 "aquela na qual a vida ou saúde da mãe e/ou do feto e/ou do recém-nascido, têm maiores chances de serem atingidas que as da média da população considerada" (Caldeyro-Barcia, 1973). Disponível em:< Acesso em 15 out 2011.

14 14 ou seja, na preparação para um adiamento com a menor probabilidade de riscos possíveis, uma vez que possibilita subsídios para o desenvolvimento de campanhas e projetos de planejamento familiar. As chances de gestação diminuem com a idade, em decorrência de vários problemas ginecológicos como cistos, miomas, infecções e endometriose, além da diminuição da reserva e da qualidade dos óvulos, fatores estes decorrentes da idade que é uma das causas da infertilidade. Engravidando mais tarde, a possibilidade de ter um filho com síndrome de Down aumenta, bem como o risco de desenvolver hipertensão, diabetes ou de apresentar uma doença de base pré-existente, também estão mais propensas a ter gestações múltiplas, anômalas ou fora do útero (Ueno, 2010). No entanto, segundo o Dr. Joji Ueno (2010), a medicina avançou e mostrou que os resultados do tratamento para infertilidade também são eficazes, mesmo em mulheres com mais de 35 anos, devido à utilização das novas tecnologias, porém, após esta idade, realmente os riscos para a primeira gravidez aumentam. Diante disso, vale questionar se as mulheres que querem ter filhos, ao decidir investir em suas carreiras e adiar a maternidade, têm clareza das implicações dessa decisão para a sua saúde e a saúde da criança? Echeverria (2003), em publicação na Revista Crescer, também apresenta dados estatísticos dos Estados Unidos, onde o número de mulheres que são mães pela primeira vez após os quarenta anos dobrou nos últimos 25 anos, ocorrendo predominantemente nas camadas médias da sociedade. Echeverria (2003) ainda ressalta que essa escolha pode vir a trazer sofrimento à mulher, que tem comprometida sua chance de conceber um filho por conta da idade. Ou seja, é possível considerar que o adiamento da maternidade pode trazer resultados negativos à vida da mulher, mas também é necessário considerar que muitos devem ser os aspectos positivos para este adiamento, como: maior possibilidade de construir uma carreira e a realização profissional, maior estabilidade e independência financeira, além de maior maturidade emocional, entre outros. É preciso, pois, que esta mulher esteja preparada e instruída para que o adiamento da maternidade não se torne um inconveniente no futuro. A percepção sobre o adiamento da maternidade em decorrência do trabalho, portanto, pode gerar subsídios a psicólogos, médicos e profissionais de centros de atenção planejarem intervenções nestas situações que parecem se tornar mais frequentes às mulheres

15 15 da década de Ou ainda, pode subsidiar a criação de programas de orientação a líderes que possuem no seu quadro funcional uma proporção significativa de colaboradores do sexo feminino para que tenham conhecimento e possam criar iniciativas que auxiliem e orientem essas trabalhadoras na decisão pela maternidade. Segundo o IBGE (2009-B), houve um aumento da taxa de ocupação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro entre 1998 (42,0%) e 2008 (47,2%). Dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos -- DIEESE, a partir dos estudos realizados pelo Sistema de Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de São Paulo (PEDRMSP, 2011, p.05) também verificaram este aumento em 2008, ao atingir 56,4% frente aos 55,1% do ano anterior. Nesta região, houve aumento também entre os homens, embora com menor intensidade de 71,4% para 72,0%. O crescimento do nível de ocupação das mulheres na Região Metropolitana de São Paulo alcançou em 2008 o maior número dos últimos dez anos (5,6%), tendo ocupação especial nos Serviços e Comércio. Esse percentual representou uma ampliação da sua participação no total de ocupados, que passou de 44,7%, em 2007, para 45,1%, em Contudo, no país, são os homens que ainda ocupam uma maior parcela do mercado, com taxa de ocupação de 68,3% em 1998 para 68,5% em Para o IBGE (2009), são as mulheres ainda que preenchem as posições mais precárias na hierarquia das ocupações (4,4% são dirigentes em relação a 5,9% para os homens), detendo maior participação como trabalhadora doméstica (15,8% das mulheres tem esta atividade em relação a 0,8% dos homens), realizando mais afazeres domésticos (20,9 de horas na média por semana em relação 9,2 horas para os homens) e, consequentemente, auferindo os menores rendimentos. Esta diferença pode diminuir com o tempo, por conta da maior e crescente escolaridade verificada entre as mulheres em comparação aos homens, especialmente nas áreas urbanas do país, onde apresentam, em média, um ano a mais de estudo (9,2 anos de estudo para as mulheres). Na área rural, a média de anos de estudo é menor, mas também é favorável às mulheres (5,2 anos em relação 4,4 anos para os homens). Entre as pessoas com 12 ou mais anos de estudo (pessoas já inseridas no nível superior ou com nível completo), a maioria é mulher, 56,7% (IBGE, 2009). Esses dados demonstram o progresso gradativo desde os movimentos feministas com o

16 16 crescimento da participação das mulheres no mercado de trabalho, bem como de sua escolaridade. A partir desta constatação, surge a indagação: de que forma o aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho, bem como de sua escolaridade podem implicar nas suas decisões acerca da maternidade? Outro dado a ser considerado que também pode refletir no adiamento da maternidade é o aumento da expectativa de vida do brasileiro. Segundo estudos do IBGE (2009) sobre Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira a esperança média de vida ao nascer no país em 2008, era de 73,0 anos de idade, sendo que a expectativa de vida do brasileiro aumentou 3,33 anos entre 1998 a Em relação às mulheres, a situação é ainda mais favorável que a dos homens (73,6 para 76,8 anos e 65,9 para 69,3 anos, respectivamente). Os desníveis regionais, embora tenham diminuído de intensidade, ainda persistem. A diferença absoluta dos valores das esperanças de vida entre o Distrito Federal e Alagoas, em 1998, era de 9,7 anos, enquanto, em 2008, decresceu para 8,4 anos. Em 2008 a população idosa (60 anos ou mais) totalizou 11,1% da população total, sendo que a faixa de 70 anos ou mais chegou a 4,9% da população total em Este aumento, segundo IBGE (2009) é consequência do aumento da expectativa de vida ao nascer combinado com a queda do nível geral da fecundidade 2. Assim, a mulher pode priorizar outras questões além do casamento e da maternidade, postergando o momento de ser mãe. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2008) apontam que entre os anos de 1950 a 1960 a taxa de crescimento da população reduziu de 3,04% ao ano para 1,05% em Outro dado apresentado pelo IBGE (2008) é a consequente queda da taxa de natalidade a partir da década de 1960, com a criação dos métodos anticonceptivos orais e as transformações ocorridas na sociedade, em particular na família brasileira. A previsão é que em 2039 a população esteja em crescimento zero e a partir deste ano sejam registradas taxas de crescimento negativas, com projeção para 2050 de -0,291%. Segundo o IBGE (2009-A), a partir da maior inserção da mulher no mercado de trabalho e seu maior grau de instrução, a taxa de fecundidade total (número médio de filhos que uma 2 2 taxa de fecundidade total é o número médio de filhos que teria uma mulher de uma coorte hipotética (de 15 e 49 anos de idade), ao final de seu período reprodutivo. Disponível em:< s.shtm>. Acesso em: 05 de mai. de 2011.

17 17 mulher teria ao final do seu período fértil) reduziu de 4,5 filhos por mulher em 1970 para 1,89 filho em 2008, maior patamar é na região Norte do país, 2,4 filhos; e o menor, na região Sudeste, 1,6 filho. O IBGE (2009-A), em análise aos indicadores sociodemográficos e de saúde no Brasil, associa este número com a posição socioeconômica da população, onde grupos menos instruídos ainda apresentam taxas de fecundidade mais elevadas. Foi verificado que mulheres com até 3 anos de estudo passam de 7,2 filhos para 3,0 filhos, ou seja, até mesmo a pouca instrução parece influenciar as taxas de fecundidade. Essa diferença vem sendo reduzida nas últimas três décadas em todas as regiões do país, porém em todos os estados, as mulheres com mais de oito anos de escolaridade (pelo menos o ensino fundamental completo) têm taxas de fecundidade total abaixo do nível de reposição (2 filhos). O IBGE (2009) identificou ainda, em Análise das Condições de Vida da População Brasileira, um aumento da participação de famílias formadas por casal sem filhos e ambos os cônjuges com rendimento (denominados DINC Double income and no child), representando cerca de 2,1 milhões dos arranjos familiares. A proporção cresceu de 3,2% em 1998 para 5,3% em 2008, sendo no Nordeste 3,8% das famílias e no Sudeste, 6,2%. Outro dado relevante, identificado pelo Sistema de Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de São Paulo (PEDRMSP, 2011, p.10), que demonstra a influência da presença de filhos, é que as mulheres com cônjuge sem filhos e as que moram sozinhas, possuem rendimento médio individual por hora mais elevado (R$6,91 e R$8,98, respectivamente) em comparação com as com cônjuge e filhos (R$5,89) e das sem cônjuge com filhos (R$5,39). Da mesma forma, a renda familiar per capita também é maior para os casais que não possuem filhos e para as mulheres que moram sozinhas (R$ e R$ 1.154, respectivamente) em comparação as famílias nucleares ou chefes de família com filhos, cuja renda familiar per capita foi estimada em R$ 655 e R$ 540 respectivamente. Estes dados revelam a influência da presença de filhos na constituição da renda familiar, aspecto que pode impactar na decisão de mulheres trabalhadoras acerca de quando ter filhos e de como organizar a vida financeira para essa decisão. O estudo do sistema de PEDRMSP (2011) ainda ressalta a crescente importância da contribuição das mulheres na composição da renda familiar, haja vista que o número de filhos tende a reduzir mais no futuro e que eles deverão permanecer na escola por mais tempo, adiando sua entrada no mercado de

18 18 trabalho. Ou seja, sem a contribuição financeira dos filhos, a mulher pode priorizar a ascensão profissão em busca de maior renda e adiar a maternidade. O sistema de PEDRMSP (2009), ainda indica que a presença de filhos é fato preponderante na ocupação das mulheres. A quantidade de mulheres sem filhos e com carteira assinada é de 63,6% em comparação às autônomas e empregadas domésticas sem este registro. No caso das mulheres com filhos 53,5% eram assalariadas. A relação entre desemprego feminino e tipos de famílias, apresenta uma taxa de desemprego menor às mulheres que não possuem filhos (13,1%) em comparação às que possuem (15,6%), fato revelador de que a presença de filhos parece influenciar no acesso a um emprego ou no tipo de ocupação escolhido pelas mulheres. Pode-se, a partir destes dados, questionar se a presença de filhos influencia na inserção e na manutenção no mercado de trabalho independente do tipo de ocupação? A presença de filhos influencia o empregador no momento da contratação ou promoção? A presença de filhos passou a ser vista de forma negativa pelas mulheres trabalhadoras, mediante suas posições no mercado de trabalho? Contudo, a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho, em decorrência do aumento dos níveis de escolaridade, em busca de emancipação e realização profissional entre outros motivos, possibilita uma maior discussão da função da mulher na família e na sociedade. A partir disso, pesquisar o adiamento da maternidade em decorrência do trabalho na percepção de mulheres trabalhadoras que desejam gerar seu primeiro filho, pode dar suporte a diversos profissionais na criação de programas de orientação ao planejamento familiar e financeiro visto que a renda per capita sofre alterações com o aumento na quantidade de seus integrantes. Ou seja, estudar a percepção de mulheres trabalhadoras que desejam gerar seu primeiro filho, mas estão adiando a maternidade em decorrência do trabalho torna-se relevante, pois pode acarretar mudanças no âmbito social, interferindo na forma como estas mulheres se relacionam no mercado de trabalho e na sociedade como um todo; no âmbito familiar, podendo gerar mudanças na quantidade de filhos planejados e na relação com o companheiro; além do âmbito demográfico, com o declínio da taxa de fecundidade total, que faz com que as mulheres tenham cada vez menos filhos. Presume-se que a justificativa para o adiamento da maternidade esteja vinculada a

19 19 diversos aspectos positivos para a vida pessoal e profissional das mulheres, porém não foram identificados estudos que os mencionem. Geralmente, nas pesquisas encontradas (BRAGA E AMAZONAS, 2005; DIAS JUNIOR, 2007; TEIXEIRA, 1999) que tratam sobre o tema, o adiamento da maternidade está relacionado a resultados negativos, como uma maior dificuldade para engravidar. Portanto, esta pesquisa também possibilitará a identificação de vantagens ou benefícios relacionados ao adiamento da maternidade, possibilitando uma avaliação mais embasada às mulheres que estejam passando por este momento de decisão. Com relação a estudos já realizados sobre o tema Mulher, Trabalho e Maternidade, Abreu (2010), em sua pesquisa sobre o sentido que as crianças atribuem ao trabalho extradomiciliar de suas mães, descobriu que as crianças consideram como função de mãe a realização de atividades domésticas e o cuidado com os filhos. As crianças entrevistadas pela autora também acreditam que o trabalho extradomiciliar feminino é diferente do trabalho masculino, no que se refere ao tipo e a dificuldade. E ainda, que o trabalho extradomiciliar feminino possibilita melhores condições financeiras, sendo fonte de renda para a família, e não para a mulher. Schlickmann (2010), quando estudou os sentidos que mães trabalhadoras atribuem às suas carreiras profissionais após a maternidade, identificou que estas mulheres buscam realização profissional, independência e melhores condições financeiras à família. Schlickmann (2010) ainda identificou que a maternidade representa tanto a realização de um sonho quanto sofrimentos, pois estas mulheres encontram dificuldades para conciliar os múltiplos papéis de mãe, mulher e profissional bem sucedida. Porém, nada disso é suficiente para fazê-las desistir de ocupar todos estes papéis. A partir dos estudos sobre o significado do trabalho feminino, tanto para crianças quanto para mães, pode-se pensar em como o adiamento da maternidade em decorrência do trabalho pode estar atrelado a esta dicotomia de interesses em realizar-se tanto pessoal, materna e profissionalmente. No estudo demográfico de Dias Junior (2007), que objetivou analisar como o comportamento reprodutivo está relacionado à idade ao ter os filhos e a quantidade de filhos, foi possível identificar que o tipo de ocupação da mulher pode influenciar seu comportamento reprodutivo, pois quanto mais qualificada a ocupação e maior a escolaridade desta mulher, menor será a parturição e a taxa de fecundidade total, sendo maior também a postergação da maternidade. Também foi

20 20 identificado por Ramos (2009) em sua pesquisa sobre a auto-imagem de mulheres que trabalham e optaram por não serem mães, que o trabalho assume centralidade na vida destas mulheres, sendo fator constituinte da sua identidade. Ramos (2009) percebeu o quanto é conflituoso para a mulher optar por não ter filhos, pois ser mãe é um papel socialmente naturalizado e isso faz com que elas passem a questionar suas escolhas. Portanto, também se pode pensar que as mulheres que desejam gerar seu primeiro filho, podem adiar a gravidez em decorrência do trabalho, não sendo tão conflitante quanto optar por não tê-lo ou a semelhança da pesquisa de Ramos (2009) a decisão pelo adiamento da gravidez em decorrência do trabalho pode ser tão conflitante quanto à decisão de não ter filhos. Mais especificamente sobre o adiamento da maternidade, foram encontrados estudos de Teixeira (1999), que objetivou analisar os significados que as mulheres atribuem à gravidez e à maternidade após os trinta e cinco anos de idade e de que forma o processo de mudança social afeta a experiência materna nesta idade. A autora concluiu que o ser mãe para algumas mulheres não é mais percebido como o único objetivo de vida, já que o trabalho tornou-se fonte de realização pessoal. Barbosa e Rocha-Coutinho (2007), através de seus estudos sobre como as mulheres percebem a maternidade, bem como a opção de adiá-la ou não terem filhos, verificaram que ainda prevalece o discurso social de que a realização de uma mulher passa obrigatoriamente pela maternidade. Barbosa e Rocha-Coutinho (2007) perceberam, porém, que cabe a cada mulher descobrir quais os melhores meios, diante de suas necessidades, possibilidades e vontades, para uma decisão menos conflitante sobre o adiamento ou opção de não ter filhos. Ou seja, que esta escolha está, em grande parte, condicionada ao contexto em que a mulher está inserida. Nesse sentido, pode-se concluir que diversas têm sido as descobertas sobre a relação da mulher e seu comportamento reprodutivo em decorrência do trabalho, ampliando o conhecimento a respeito das características e tendências dessa relação sob a perspectiva individual e de gênero. Os estudos acima citados possibilitam uma ampla gama de informações sobre a temática mulher, maternidade e trabalho. Entretanto, o estudo sobre a relação entre o trabalho e o adiamento da maternidade a partir da percepção de mulheres trabalhadoras que não são mães e desejam gerar seu primeiro filho, merece ainda ser mais investigado, haja vista que

21 21 a partir dos anos de 1960 o trabalho vem ocupando posição cada vez mais central na vida das mulheres e o adiamento da maternidade também está se tornando prática comum entre estas, muito embora a função de mãe continue socialmente instituída. Diante do exposto, verifica-se a necessidade de responder à seguinte questão: Qual a percepção de mulheres trabalhadoras que não são mães e desejam gerar seu primeiro filho sobre o adiamento da maternidade em decorrência do trabalho? 1.2 OBJETIVOS Objetivo geral Analisar o adiamento da maternidade em decorrência do trabalho a partir da percepção de mulheres trabalhadoras que não são mães e desejam gerar seu primeiro filho Objetivos específicos Identificar a definição que mulheres trabalhadoras, que desejam gerar seu primeiro filho, atribuem sobre o trabalho; Identificar a percepção que mulheres trabalhadoras, que desejam gerar seu primeiro filho, atribuem à maternidade; Caracterizar a percepção que mulheres trabalhadoras, que desejam gerar seu primeiro filho, atribuem aos resultados do adiamento da maternidade em decorrência do trabalho em sua vida profissional;

22 22 Caracterizar a percepção que mulheres trabalhadoras, que desejam gerar seu primeiro filho, atribuem aos resultados do adiamento da maternidade em decorrência do trabalho na sua vida pessoal.

23 23 2 REFERENCIAL TEÓRICO Que implicações o trabalho tem na decisão de quando ter filhos para mulheres trabalhadoras? Analisar o adiamento da maternidade em decorrência do trabalho, a partir da percepção de mulheres que não são mães, mas desejam gerar seu primeiro filho, implica compreender a definição de trabalho, o processo de inserção das mulheres no mundo do trabalho e ainda aspectos relacionados à maternidade e seu adiamento. 2.1 DEFINIÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE TRABALHO Consequência do seu desenvolvimento histórico, o trabalho sofreu e sofre constantes alterações de definição, dependendo da área do conhecimento, cultura e época histórica em que é abordado. Considerando a natureza complexa do trabalho e suas diferentes dimensões, historicamente a palavra trabalho pode remeter a dor, tortura, suor, fadiga ou somente indicar a interferência humana na transformação ou criação de algo (ALBORNOZ, 1994; SANTOS, 2006). Segundo o dicionário Aurélio ( ), trabalho é concebido como atividade física ou intelectual que visa a algum objetivo; labor, ocupação. Albornoz (1994) relaciona o trabalho sempre vinculado a um objetivo a ser alcançado e refere que a etimologia da palavra trabalho vem do latim tripalium que significa instrumento feito de três paus com pontas de ferro, utilizado pelos agricultores no trato do cereal, ou também como instrumento de tortura, dando origem ao verbo tripaliare, em português torturar. O significado de trabalho carrega, portanto, uma bagagem histórica de algo indigno, degradante e desonroso, próprio aos escravos e à classe baixa, estando os homens livres, desobrigados desta função. A decisão de como ocupar o tempo, dedicando-se ao ócio ou à contemplação intelectual era considerado direito exclusivo dos cidadãos romanos livres da Antiguidade Clássica (SANTOS, 2006). Assim, o trabalho possuía 3 Disponível em Consultado em 22/04/2011.

24 24 um valor moral, ou seja, um bom costume instituído socialmente como algo central na vida das pessoas, que pode subsidiar tanto a sobrevivência material como a intelectual. Com a herança do protestantismo e a chegada do Capitalismo e da Revolução Industrial o destino do homem passa a estar centrado exclusivamente em sua contribuição e submissão ao sistema econômico (SANTOS, 2006, p.34). No período renascentista, o trabalho se torna importante ao desenvolvimento humano, pois possibilita ao trabalhador expressar sua personalidade, passando de um resultado mecânico para um resultado criativo (ALBORNOZ, 1994). Albornoz (1994, p.35) cita que Karl Marx desenvolveu a teoria de que o homem é o que ele faz e através deste trabalho, transforma a si mesmo e a natureza ao seu redor. Portanto, o trabalho passa a representar tanto um meio para obtenção de renda e poder, como algo valoroso, fonte de realização e ferramenta para manifestação de sua autoexpressão, dando possibilidades ao homem de materializar sua individualidade. Cabe ressaltar que segundo Tolfo e Piccinini (2007) comumente os conceitos de significado e sentido são tratados como sinônimos para alguns autores, porém, para outros, pode-se fazer uma distinção entre eles. Assim, o significado do trabalho pode ser entendido como a representação social que a atividade realizada tem para o trabalhador tanto individualmente, pela identificação de seu trabalho no resultado da atividade, como em grupo, por sentir-se pertencente a uma classe unida pela realização de um trabalho em comum; ou socialmente, pelo sentimento de realizar um trabalho que contribua para a sociedade (TOLFO; PICCININI, 2007, p. 40). Santos (2006, p.42) aponta que uma equipe de pesquisadores Meaning of Working International Research Team (MOW), adota quatro dimensões do significado do trabalho, sendo a centralidade do trabalho representada pelo grau de importância que o indivíduo atribui ao trabalho em relação às demais esferas da vida; os objetivos valorizados no trabalho, que são relacionados ou não ao conteúdo da tarefa; os resultados esperados, referindo-se às funções que o trabalho exerce para os indivíduos, e por fim, as normas societais, relativas à percepção quanto ao trabalho como um direito ou um dever. Tolfo e Piccinini (2007), a partir das ideias de Hackman e Oldhan (1975) e Morin (1996), citam que o sentido do trabalho é entendido como uma estrutura afetiva formada por três componentes: o significado, que se configura pelo valor que o sujeito atribui à suas atividades; a orientação, que

25 25 se refere ao que ele busca e guia suas ações e a coerência que é a harmonia ou o equilíbrio que ele espera de sua relação com o trabalho. Para os pesquisadores do MOW (1987, apud TOLFO; PICCININI, 2007) o sentido do trabalho deve identificar, além do significado individual, coletivo e social, a função da atividade realizada para a organização, a auto-realização, o sentimento de desenvolvimento e evolução pessoal e profissional e a autonomia para a realização das atividades. Desta forma, os significados são construídos coletivamente em um determinado contexto histórico, econômico e social, ao passo que os sentidos configuram a percepção pessoal dos significados coletivos, dada as experiências do cotidiano (TOLFO; PICCININI, 2007, p. 44). Portanto, verifica-se que ao longo da história o sentido e o significado de trabalho passaram por várias definições, partindo de algo desonroso, sacrificante e negativo para uma atitude positiva, concebido como fundamental para constituição de um indivíduo. Santos (2006, p. 49) ainda cita que Morin (2002), através de uma pesquisa com mais de 570 estudantes de administração e administradores, pesquisou o sentido do trabalho, identificando seis características. Para os pesquisados, um trabalho que tem sentido deve ser feito de maneira eficiente e gerar resultados, ajudando-os a descobrir e formar sua identidade; deve ser intrinsecamente satisfatório, gerando prazer e sentimento de realização na execução das tarefas; ser moralmente aceito, gerando contribuições para a sociedade; deve ainda ser fonte de experiências de relações humanas satisfatórias; garantir segurança e autonomia e ainda manter o trabalhador ocupado, organizando a vida diária e ajudando o indivíduo a se situar no tempo e espaço. Ainda sobre o trabalho, para Salanova, Gracia e Peiró (1996 apud Santos, 2006), este pode ser considerado o empreendimento de energias, habilidades, conhecimentos e outros diversos recursos para realização de um conjunto de atividades com ou sem remuneração, que através de técnicas, instrumentos ou informações, permitem produzir bens ou prestar serviços. Para tanto é através da realização destas atividades e da produção de bens a partir dela que se pode obter tanto o ganho material como psicológico e social. O trabalho faz com que o homem entre em ação para sobreviver e transformar sua realidade, percebendo a vida como um projeto para, a partir disso, criar instrumentos materiais, culturais e institucionais e com esses, todo um novo universo que constitua seu ambiente e seu padrão de qualidade de vida

26 26 (ALBORNOZ, 1994; MALVEZZI, 2004). Codo (2006) discute o conceito de trabalho elaborado por vários estudiosos e afirma que trabalho não pode ser considerado uma mercadoria, pois isso significaria a inexistência do trabalho antes do capitalismo. A forma mercadoria é a forma universal que o trabalho assumiu assim que o capitalismo se tornou universal (CODO, 2006, p. 38). Afirma também que trabalho não é, nunca foi, e cada vez menos será emprego, pois o significado de emprego para este autor é outro, estando atrelado a um órgão contratante que estabeleça normas gerais quanto à remuneração, benefícios, entre outras coisas. Codo (2006), então, conceitua trabalho de forma triangular, estabelecendo relação entre sujeito, objeto e significado. Trabalho é uma relação de dupla transformação entre o homem e a natureza, geradora de significado (CODO, 2006, p.80). Portanto, diferente de mercadoria, o trabalho humano visa à realização de ações que tenham algum sentido para o sujeito e que consequentemente geram transformações neste sujeito, no objeto que está sendo criado e na natureza a qual este está inserido. Assim, não há a necessidade de haver um ganho financeiro, nem mesmo de um vínculo contratual que resulte em um emprego. Santos (2006) aponta ainda que estudos realizados por Salanova; Gracia e Peiró (1996) identificaram onze funções psicossociais que o trabalho pode gerar ao indivíduo, sendo: a função de proporcionar sentido a vida, realização pessoal e melhora na auto-estima; a função de status que gera auto-respeito e respeito alheio; a função de formação da identidade pessoal; a função econômica para sobrevivência, aquisição de bens de consumo e independência; ainda possui a função de contatos sociais possibilitando uma maior rede de relacionamento; a função de estruturar o tempo, estabelecido através da rotina; possui ainda a função de servir a sociedade; é fonte de oportunidades para o desenvolvimento de habilidades; possui também a função de transmissão de normas, crenças e expectativas sociais; função de proporcionar poder entre os indivíduos e por fim a função de proporcionar comodidade e conforto. Porém, Santos (2006) ressalta que Salanova, Gracia e Peiró (1996), chamam atenção para o fato de que embora as funções acima citadas tenham caráter positivo, o trabalho também pode apresentar um caráter disfuncional, podendo impor ao indivíduo atividades monótonas, desinteressantes, repetitivas e humilhantes, ou seja, geradora de consequências negativas ao trabalhador. Também para Albornoz (1994), um dos fatores que podem

27 27 ser produtores de consequências negativas ao trabalhador é o processo de alienação que exclui o trabalhador dos meios de produção. Com a indústria, a especialização e as constantes inovações tecnológicas, este trabalhador, alienado, não conhece mais o consumidor final e nem o processo de produção, somente vendendo sua energia, tempo e capacidade a outros. O trabalho pode ser tanto estruturador como desestabilizador do sujeito, pois constrói condições para sua constituição, porém nem sempre são condições positivas, podendo gerar perdas e sofrimento tanto físico quanto psíquico. O trabalhador pode se deparar com conflitos entre se submeter às regras do mercado de trabalho em decorrência a suas próprias necessidades pessoais, emocionais e orgânicas. Nesse sentido, o trabalho é constituinte do indivíduo e pode gerar mudanças na vida do trabalhador, principalmente no que tange o universo feminino, onde o tempo dedicado a construção de uma carreira pode ser dividido com questões pessoais, como a maternidade. Portanto, entender a trajetória do trabalho feminino e como ela está atrelada a maternidade também se torna relevante para a análise da percepção de mulheres trabalhadoras que desejam gerar seu primeiro filho e estejam adiando a maternidade em decorrência do trabalho. 2.2 TRABALHO FEMININO E MATERNIDADE - TRAJETÓRIA DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO Apesar das mulheres dos anos 2000 já terem conquistado muitos direitos em relação às mulheres dos anos de 1960, é ainda sobre elas, principalmente, que acumulam as exigências do mercado de trabalho, dos afazeres domésticos e do cuidado com os filhos. Conciliar a autonomia de si mesma com a preservação de papéis e valores tradicionais (trabalhadora, mãe, organizadora do espaço doméstico, esposa, amiga) pode acabar se tornando um desafio. Portanto, para compreender essa função de ser mulher, é necessário examinar a trajetória da mulher no mundo do trabalho e como este processo está relacionado à maternidade. A entrada da mulher no mercado de trabalho passou por um longo processo que, de acordo com Mendez (2005), teve origem com a Revolução

28 28 Industrial. Porém, foi a partir da Segunda Revolução Industrial, com os movimentos feministas, que mudanças relacionadas a gênero no trabalho ocorreram, aumentando a participação feminina no trabalho produtivo. Portanto, conceituar gênero torna-se necessário para avaliar as mudanças ocorridas na vida da mulher e em sua decisão pela maternidade. Para Matos (2008), o conceito de gênero foi criado para distinguir os sexos e surgiu quando pesquisadoras feministas buscavam re-editar a condição da mulher na sociedade, buscando condições mais igualitárias entre homens e mulheres. Porém este termo pode ser usado para representar ambos os sexos. O progresso do capitalismo e a consequente inserção das mulheres no mundo do trabalho desestabilizaram a divisão entre a esfera pública, vinculada aos homens no mercado de trabalho, e da esfera privada, reservada às mulheres responsáveis pelo lar, seus filhos e as atividades domésticas (MÉNDEZ, 2005). A palavra mulher, segundo Simião (2000), era considerada sinônimo do termo gênero. Assim, antropólogos, sociólogos, psicólogos e cientistas políticos foram reformulando o conceito, em acordo com as contribuições do conhecimento produzido por suas áreas de conhecimento. O homem ou a mulher generalizados como masculino ou feminino podem ser estereotipados pela sociedade, no sentido de receber a imposição de certos papéis que podem determinar a forma como cada um se vê e se relaciona na sociedade (SIMIÃO, 2000, p.1). Carvalho e Nascimento, citados por Costa (1994), ressaltam a definição de gênero como sistemas culturais. Para eles, homens e mulheres devem ser educados para agir e se comunicar de formas diferentes, com direitos e deveres diferentes. Para Costa, Carvalho e Nascimento põe demasiada ênfase na diferença, negligenciando as importantes semelhanças entre os seres humanos (COSTA, 1994). Ainda conceituando gênero, Costa (1994) o denomina como relacional, permitindo ver à pluralidade de homens e mulheres dentro de seu contexto social, considerando os diversos fatores que influenciam na constituição das pessoas. Essa visão de gênero considera o contexto em que os indivíduos estão inseridos como parte constituinte da sua identidade, contribuindo para entender como homens e mulheres fazem suas opções se relacionando e se comunicando no mundo. Alves e Pitanguy (1991) afirmam que com a eclosão da Segunda Guerra Mundial e suas consequentes necessidades econômicas, a força de trabalho

29 29 masculina fora redirecionada para as frentes de batalha, tornando valorizada a participação da mulher no mercado de trabalho. Méndez (2005) aponta que vinculado ao processo de implementação e consolidação do capitalismo ocorreu o início da instrução escolar para a população feminina, sendo necessário alfabetizar as mulheres da classe proletária para o desempenho de atividades laborais. Ao mesmo tempo, as donas de casa pertencentes a classes mais elevadas passaram a ter acesso à escrita e à leitura, pois se tornaram atributos necessários também à boa esposa e mãe de família (MÉNDEZ, 2005). Com o final da guerra e o retorno da força de trabalho masculina, foi retomado o papel da mulher como mãe e dona do lar. O trabalho da mulher foi novamente desvalorizado, com o intuito de que estas cedessem seus lugares no mercado de trabalho aos homens que haviam retornado da guerra (ALVES; PITANGUY, 1991). Retomou-se nesse período o feminismo, que não objetivava mais seus direito civis, mas sim denunciar a condição de opressão a que a mulher era submetida pela cultura masculina, que manipulava a força de trabalho feminina baseada em suas necessidades. Assim, na ausência dos homens a mulher era valorizada e com o seu retorno sua atuação passa a ser desnecessária. Blay (2001) aponta que nos países que se industrializavam no século XIX e início do XX, a população trabalhadora, composta por homens, mulheres e crianças, sofria com condições de trabalho abusivas, jornadas diárias de 12 a 14 horas, seis dias por semana, por salários ínfimos e desiguais. A autora ainda afirma que apesar das reivindicações por melhores salários, redução da jornada de trabalho e pela proibição do trabalho infantil, havia um receio por parte dos homens de que a participação das mulheres arriscasse o movimento trabalhista, além de considerarem esta participação desnecessária, haja vista que o salário das mulheres servia apenas como complemento ao salário dos homens na família. Além disso, uma data que ficou marcada na história do feminismo foi o dia 08 de março de 1917 que foi, segundo Blay (2001), quando ocorreu uma manifestação em que trabalhadoras russas do setor de tecelagem entraram em greve e pediram apoio aos metalúrgicos em Nova York. Em homenagem a essa data e ao incêndio que ocorreu no dia 25 de março de 1911, na tecelagem Triangle Shirtwaist Company, matando 125 mulheres, foi proposta a consagração da data de 8 de março como o dia Internacional da Mulher (BLAY, 2001). Blay (2001), afirma ainda, que ocorreram inúmeras manifestações que reivindicavam condições mais dignas de trabalho, mas

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