O uso da radiofrequência para a inclusão social: alternativas para o regime jurídico da radiofrequência no Brasil

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1 O uso da radiofrequência para a inclusão social: alternativas para o regime jurídico da radiofrequência no Brasil IV Acorn-Redecom Conference Brasília, 14 de maio de 2010 Gabriel Boavista Laender Universidade de Brasília (UnB) gblaender@gmail.com Márcio Iorio Aranha Universidade de Brasília (UnB) iorio@unb.br Laura Fernandes Lira Universidade de Brasília (UnB) laludelima@gmail.com André Moura Gomes Universidade de Brasília (UnB) andreunb@gmail.com

2 Idéias centrais As obrigações de universalização e similares foram direcionadas à expansão da infraestrutura de telecomunicações e disponibilidade do serviço. Ausência de mecanismos regulatórios em vigor para expansão do uso. Uma alternativa possível é o estímulo a modelos inovadores e de baixo custo de prestação de serviços, característico de microprestadoras e redes comunitárias, que têm significativa contribuição na expansão do uso em áreas de economias menos dinâmicas ou mais distantes. O atual regime jurídico do uso da radiofrequência, contudo, é pouco adequado a serviços inovadores e lhes confere pouca segurança jurídica.

3 Serviços de telecomunicações (2009) disponibilidade Embora o número de assinaturas de telefonia celular seja muito superior ao de telefonia fixa, apenas este possui disponibilidade em 100% dos municípios. Tabela 1 Disponibilidade dos serviços Número de assinaturas (milhões) Acessos/100hab. % da população correspondente aos municípios cobertos pelo serviço % dos municípios cobertos pelo serviço Telefonia celular 173,9 90,55 96,02 90,37 Telefonia fixa 41,58 21,69 (A) Banda larga fixa (Cabo, ADSL, Wi-Fi) Banda larga móvel (3G) 10,9 5,8 73,6 80 (B) 2,6 (C) 1,39 (C) 63,92 12,38 TV a Cabo (D) 4,1 2,17 44,4 4,7 (A) Considerados apenas os acessos em serviço; (B) Considerada apenas a disponibilidade de backhaul, conforme prevista nas metas de universalização para o final de 2009; (C) Considerados apenas acessos por modem 3G, excluídos os acessos por smartphones; (D) Considerada apenas a tecnologia por cabo coaxial, excluídas quaisquer outras como MMDS e DTH. Fontes: Telebrasil(2009); ANATEL(Números do Setor, 2009; Sala de Imprensa: Anatel em dados, 2009; Dados estatísticos dos serviços de TV por assinatura - Julho/09, 2009); IDC(2009); Teleco(2009); Teletime (2010).

4 Evolução dos acessos fixos e móveis Influência das obrigações de universalização: a diferença entre acessos instalados e acessos em serviço do manteve-se muito além dos 5% exigidos como reserva técnica pela regulamentação. Mas o SMP foi o serviço que efetivamente agregou mais usuários * Acessos (instalados) Acessos (em serviço) Acessos móveis (em serviço - SMC/SMP)

5 Obrigações de interesse público foco na expansão da infraestrutura/disponibilidade População dos municípios (nº de habitantes) Data limite Tabela 2 - Metas do PGMU backhaul Capacidade mínima do backhaul (Mbps) Até 20 mil 8 Entre 20 mil e 40 mil 16 Entre 40 mil e 60 mil 32 Acima de 60 mil 64 Tabela 3 - Cronograma dos compromissos de abrangência para o SMP Compromisso de abrangência (3G apenas) 30/4/2010 Capitais e municípios com mais de 500 mil habitantes 30/4/2012 Municípios com mais de 200 mil habitantes 30/4/ % dos municípios com população entre 30 mil e 100 mil habitantes 100% dos municípios acima de 100 mil habitantes 30/4/ % dos municípios com menos de 30 mil habitantes Compromisso geral (SMP): oferta em todos os municípios até 2010

6 Inclusão depende de oferta de serviços por ~R$ 15(1/2) Tabela 4 - Classes de Rendimento Familiar e Percentual de Domicílios (2006) Classes de rendimento mensal familiar per capita Famílias residentes em domicílios particulares (Mil unidades) Variável Famílias residentes em domicílios particulares (%) Total Até 1/4 de salário mínimo ,56 Mais de 1/4 a 1/2 salário mínimo ,47 Mais de 1/2 a 1 salário mínimo ,29 Mais de 1 a 2 salários mínimos ,29 Mais de 2 a 3 salários mínimos ,28 Mais de 3 a 5 salários mínimos ,95 Mais de 5 salários mínimos ,69 Sem rendimento ,48 Sem declaração ,99 Salário mínimo = R$ 510 (U$ 275) Pessoas por família (média) = 3 Gasto com telecomunicações = 2,25% da renda familiar (~R$17/U$9) 70,5% das famílias com renda entre ~R$ 750 (~U$ 400) e ~R$ ( ~U$ 1.350) Fonte: IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, 2006).

7 Inclusão depende de oferta de serviços por ~R$ 15(1/2) O valor declarado por 70% da população para aquisição de acesso à Internet é de R$ 10. Valor Máximo Declarado para Aquisição de Acesso à Internet: percentual sobre o total da população (2008) Valor (R$) Rural (%) Urbano (%) Total (%) Fonte: Comitê Gestor da Internet no Brasil (Comitê Gestor da Internet no Brasil, 2009, p. 116).

8 No limite de R$ 15, oferta limitada do serviço de maior penetração Receita média mensal da telefonia móvel no Brasil: US$ 12,32, ou R$ 21,18 (Bank of America Merril Lynch, 2009, p. 75) 174 milhões de assinaturas do SMP 82,27% dos telefones móveis do Brasil em 2009, ou seja, cerca de 138 milhões, eram assinaturas do tipo pré-pago, gerando uma receita média de R$ 11,80 por mês Ttarifa média dos celulares pré-pagos é de R$ 1,06 por minuto para ligações para telefones fixos, de R$ 1,09 para celulares de outras operadoras e de R$ 0,84 para celulares da mesma operadora (IOST 2009) No Brasil, o usuário de telefonia celular fala, em média, 76 min./mês, enquanto no Peru, fala-se 99 min./mês; no Chile, 143 min./mês; no México, 178 min./mês (Bank of America Merril Lynch 2009) Usuários do pós-pago falam 137 min./mês; usuários do prépago falam 22 min./mês (Anatel, dados de 2007)

9 Papel de modelos de negócios inovadores e de microprestadoras Uma alternativa para oferta de mais opções de conectividade é o estímulo a soluções inovadoras de acesso fundadas no baixo custo Estudos apontam para o papel de microprestadoras e redes comunitárias no aumento da densidade de serviços de telecomunicações em áreas de baixa renda, além de estimular o empreendedorismo e servir de vetor à qualificação de mão-de-obra local (Best 2003; Galperin e Bar 2006; Galperin e Girard 2007; Aranha, Galperin, et al. 2009) Papel estratégico da radiofrequência: baixo custo de implantação; flexibilidade

10 O regime jurídico da RF é compatível com modelos inovadores e de baixo custo? É necessário estabilizar o regime jurídico para a radiofrequência de tal forma que: 1. amplifique as possibilidades de uso do espectro, isto é, que permita a livre adoção de tecnologias na construção de modelos de negócios inovadores; 2. assegure o acesso de microprestadoras e redes comunitárias a faixas do espectro em que haja tecnologias disponíveis em escala global; 3. assegure o acesso de novos competidores a faixas de frequências mais baixas e que permitam soluções de engenharia de baixo custo para áreas remotas ou de baixa densidade demográfica; 4. ofereça segurança jurídica para a continuidade desse uso e para a possibilidade de adoção de modelos inovadores de prestação de serviço.

11 O regime jurídico da RF é compatível com modelos inovadores e de baixo custo? Tabela 5 - Principais Faixas de Radiofrequência e Restrições Regulatórias no Brasil (2009) - Serviço destinado ao uso primário Tecnologias de escala mundial disponíveis Restringe o uso de alguma das tecnologias disponíveis? Permite uso secundário por outro operador ou admite uso livre não licenciado? Compartilham ento da rede de acesso entre operadoras é admitido? Há plano de numeração para os serviços prestados na faixa? (2010). 450 (até 2004) SMP Radiolocaliz ação GSM CDMA 700 Radiodifusão 850 SMP GSM CDMA 900 SMP GSM 1700 SMP CDMA (uplink) 1800 SMP GSM* 1900 SMP GSM CDMA 2100 Todos os serviços CDMA (downlink) 2400 SARC, RpTV Wi-Fi NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO - SLMP SME SARC Uso nãolicenciado: e SLP 2500 MMDS WIMAX NÃO (exceto certificação Wi-Max) SLP SERDS 5500 Sem destinação WIMAX Wi-Fi Wi-Fi NÃO NÃO SARC RpTV CFTV Uso nãolicenciado NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO Fontes: GSM ASSOCIATION (2006); CDMA Development Group (CDG, 2007); Motorola (2007); Teleco (Teleco, 2009); Wi-Max Forum (2009); 3GPP Uso nãolicenciado

12 O regime jurídico da RF é compatível com modelos inovadores e de baixo custo? O uso da radiofrequência é vinculado ao regime jurídico de serviços Hoje, serviços são definidos ou por modelos de negócios, ou pelo uso de determinadas tecnologias As principais faixas de RF são destinadas a múltiplos serviços, o que permite a combinação de modelos de negócios exceto oferta de conteúdo e, em alguns casos, com mobilidade restrita No uso secundário mais barato e que pressupõe compartilhamento - e no uso não-licenciado há poucas alternativas de multidestinação Microprestadoras e redes comunitárias em geral se valem do uso secundário ou do uso não-licenciado O uso secundário é pouco protegido O compartilhamento em caráter primário é admitido apenas entre quem já possui outorga do uso de radiofrequência

13 Obrigado Gabriel Boavista Laender

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