FIXAÇÃO SIMBIÓTICA E PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA DE NITROGÊNIO DAS LEGUMINOSAS PARA AS GRAMÍNEAS ASSOCIADAS

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1 TRANSFERÊNCIA DE N DA LEGUMINOSA PARA AS GRAMÍNEAS Página 1 de 10 FIXAÇÃO SIMBIÓTICA E PROCESSOS DE TRANSFERÊNCIA DE NITROGÊNIO DAS LEGUMINOSAS PARA AS GRAMÍNEAS ASSOCIADAS ALUNO: EDUARDO EUSTÁQUIO MESQUITA Prof.: Domicio do Nascimento Jr. 1. INTRODUÇÃO A produção animal, em grande parte das regiões tropicais, é limitada, principalmente, pela variação de qualidade da forragem em oferta ao longo do ano. Essa qualidade é reflexo da concentração da produção no período das chuvas, associada à capacidade de produção dos solos e manejo das pastagens, levando à pequena oferta ou grande oferta de forragem, porém de baixa qualidade nos períodos críticos do ano. Esse desempenho está intrinsicamente relacionado à maturação das gramíneas que reduzem a produção de carboidratos solúveis, proteína, minerais e outros conteúdos celulares e incrementam as frações indigestíveis. A aplicação de fontes de nitrogènio na pastagem supera, em parte, os problemas quantitativos, mas pouco altera os parâmetros qualitativos da forragem nos períodos de estiagem, conduzindo a um aumento da capacidade de suporte das pastagens, afetando muito pouco o ganho animal (EMBRAPA,1978). O crescimento das plantas forrageiras e a produção animal a pasto são frequentemente limitados pela deficiência de nitrogênio no solo, sendo assim o uso de leguminosas como fonte de N para as gramíneas torna-se de suma importância no processo de produção animal a pasto, pois normalmente, devido a extensividade das pastagens à aplicação de N torna-se economicamente inviável. O aumento da produtividade alcançado pela leguminosa passa pela capacidade de fixação simbiótica de nitrogênio e sua reciclagem, bem como, na melhoria da dieta animal (BARCELOS e VILELA, 1994 ). De acordo com esses autores, a capacidade de fornecimento de nitrogênio promovido pelas leguminosas, variam de 40 a 290 kg/ha.ano, sendo que na sua grande maioria situa-se entre 70 a 140 kg/ha.ano, dos quais somente cerca de 15 a 20% são de fato transferidos para as gramíneas associadas.

2 TRANSFERÊNCIA DE N DA LEGUMINOSA PARA AS GRAMÍNEAS Página 2 de 10 As quantidades de N transferido para a gramínea depende da capacidade de fixação de N pela leguminosa, no entanto esta fixação pode variar conforme o método empregado nas estimativas das quantidades fixadas e consequentemente transferidas. A seguir será feita uma descrição dos principais métodos utilizados para obter essas estimativas. 2. MÉTODOS DE MEDIDAS DA FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE N NO CAMPO Algumas das vantagens e limitações dos principais métodos serão abordadas a seguir de acordo com LEDGARD e STEELE ( 1992 ). MÉTODO DA REDUÇÃO DO ACETILENO Essa técnica envolve normalmente a incubação de partes da planta ou a planta inteira em um recipiente vedado contendo cerca de 10% de acetileno por um período de aproximadamente de 0,5 a 2 horas. A redução de N 2 pela enzima nitrogenase é inibida e nesse instante o acetileno é reduzido a etileno. Esses gases são medidos em cromatógrafo à gás. Esse método é simples, rápido e de baixo custo, porém com algumas desvantagens como: a) medida em curto período de tempo, normalmente são necessárias medidas em um espaço maior de tempo para cobrir possiveis variações noturnas, diurnas e de época de crescimento. b) necessidade de calibração da produção de etileno com a fixação biológica de N. c) influência do ensaio sobre a atividade da nitrogenase. Em algumas leguminosas pode haver declínio substancial da atividade da nitrogenase quando se compara o início e o final do ensaio, subestimando a fixação biológica em até 50 %. Essa técnica foi muito utilizada na década de 70, posteriormente foi substituida pela técnica do nitrogênio marcado ( 15 N ). NITROGÊNIO TOTAL É o método mais simples de estimar a fixação biológica. Este método assume que todo N da leguminosa é proviniente da fixação biológica, o que não é verdadeiro, pois as leguminosas também absorve N disponível da solução do solo. Logo há uma superestimativa da fixação biológica. Entretanto em solos com baixa disponibilidade de N a fixação biológica é próximo de 90 % do total de N. Ao se analisar o conteúdo de N apenas na parte aérea da leguminosa, pode estar ocorrendo uma superestimativa, pois nódulos e raízes podem conter uma quantidade relativamente grande de N fixado

3 TRANSFERÊNCIA DE N DA LEGUMINOSA PARA AS GRAMÍNEAS Página 3 de 10 DIFERENÇA DE NITROGÊNIO Neste método a fixação de N é estimada pela diferença da produção de N entre a leguminosa e a planta referência ( gramínea ) crescidas no mesmo solo. Neste caso assume-se que tanto a leguminosa quanto a gramínea absorvem a mesma quantidade de N do solo. Normalmente subestima a fixação biológica porque a leguminosa utiliza menores quantidades de N do solo que a gramínea. DILUIÇÃO DO ISÓTOPO 15 N Baseia-se na diferença entre o N 2 atmosférico do solo, enriquecido com 15 N, e o N do solo. A estimativa da proporção de N fixado pela leguminosa é calculada pela seguinte fórmula: P N = % de átomos 15Nref. - % de átomos 15Nleg % de átomos 15 N ref. - B onde, 15 N ref é a quantidade de átomos na planta referência ( gramínea ) crescida no mesmo solo que a leguminosa e B é a percentagem de átomos de 15 N derivado do N 2 atmosférico. É comum assumir o valor de 0,3663 como sendo a concentração de 15 N do total de N 2 atmosférico. A quantidade de N fixado é estimada do produto P N x produção de N da leguminosa. 3. MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE NITROGÊNIO A fixação de nitrogênio pelas leguminosas forrageiras contribui para a auto-suficiência de N em consorciações, pois proporciona uma fonte de N não mineral para ser transferido para a gramínea associada. A transfêrencia de N da leguminosa para gramínea, pode ser um fato previsto pelo maior vigor e coloração mais verde da gramínea quando esta se encontra crescendo adjacente a leguminosa quando se compara com a gramínea crescendo afastada da leguminosa. Os mecanismos de transferência de N em consórcios de gramínea/leguminosa não são totalmente compreendidos. Há algumas evidências da transferência de N de raízes vivas de leguminosas para a gramínea associada. A transferência de N através da reciclagem dos nódulos pode ser o processo mais importante de transferência de N em algumas espécies (ex: trevo branco) do que para outras (ex: alfafa) devido a diferença entre espécie quanto a longevidade dos nódulos. Entretanto a massa de nódulos presente nas

4 TRANSFERÊNCIA DE N DA LEGUMINOSA PARA AS GRAMÍNEAS Página 4 de 10 plantas em determinado tempo durante a estação de crescimento, é insuficiente para que ocorra de 30 a 60 % de N transferido para a gramínea, o que é normalmente observado (MILLER e HEICHEL, 1995). Ainda segundo esses autores, há evidências da transferência indireta de N da leguminosa para a gramínea por intermédio da morte e reciclagem de partes da planta ou através da morte de plantas individuais no relvado. Por exemplo folhas de alfafa que são atacadas por doenças caem e acumulamse na superfície do solo e podem contribuir substancialmente para a transferência de N para a gramínea associada. Parte do nitrogênio fixado pela leguminosa, pode ser transferido direta ou indiretamente para a gramínea associada (CANTARUTTI e BODDEY, 1997). Segundo esses autores há evidências de que a transferência direta ocorra por meio de produtos nitrogenados excretados pelas raízes, por fluxo de nitrogênio através de hifas de micorrizas que interconectam as raízes das duas espécies e por reabsorção do nitrogênio volatilizado ou lixiviado da folhagem da leguminosa. Entre tais mecanismos, a excreção de produtos nitrogenados é o que tem recebido mais atenção, sendo ela facilmente constatada em leguminosa crescidas em condições hidropônicas acéticas, já a transferência direta, através de micorrizas que interconectam as raízes, tem uma contribuição quantitativa inexpressiva. Ainda de acordo com esses autores, a transferência do nitrogênio da leguminosa para a gramínea processa-se indiretamente por mecanismos de reciclagem que ocorrem subterrâneamente, através da senescência de raízes e nódulos, e superficialmente, através de fezes e urina dos animais e resíduos vegetais (liteira). No entanto, a contribuição relativa das excreções dos animais para a transferência de N depende do consumo da leguminosa, da quantidade de excreções, da área efetivamente coberta e da uniformidade de distribuição. Para LEDGARD e STEELE (1992) a mais importante consequencia da fixação biológica de nitrogênio em pastagens consorciadas é a transferência de nitrogênio para a gramínea associada, e esta transferência pode ocorrer de três modos: a) retorno ao solo do nitrogênio fixado através de fezes e urina dos animais b) excreção direta de nitrogênio das raízes e c) decomposição microbiana de resíduos provenientes da leguminosa. Alguns autores consideram que a reciclagem de nitrogênio, via excreta de animais sob pastejo, é ineficiente pois além da concentração das excretas, estas têm altas concentrações de nitrogênio o que promove a ocorrência de perdas elevadas desse elemento. Estudos de HOGLUND (1985) citado por LEDGARD e STEELE (1992) evidenciaram que o aumento na intensidade de pastejo proporcionou um maior consumo de nitrogênio pelos animais e uma diminuição de nitrogênio acumulado no solo quando comparado com o pastejo leve onde verificou-se um maior retorno de nitrogênio fixado ao solo através da senescência de plantas não pastejadas. LEDGARD (1991) constatou que a transferência superficial de nitrogênio, através das fezes e urina, em uma pastagem consorciada de trevo branco/azevém, intensamente pastejada, chegou a 63 kg/ha.ano de N o que correspondeu a quase 50% do N transferido ou 25% do N acumulado pela gramínea. Nesse estudo, ficou evidente que a transferência para a gramínea de parte do nitrogênio fixado foi importante

5 TRANSFERÊNCIA DE N DA LEGUMINOSA PARA AS GRAMÍNEAS Página 5 de 10 para a manutenção de uma alta concentração de nitrogênio no solo ( reciclado através da liteira ) que satisfez a demanda do azevém, evitando assim uma dominância da gramínea e de plantas daninhas. A maioria do N reciclado em pastagens é proveniente da excreta animal e de partes da planta que se depositam na superfície do solo. Portanto a capacidade de produção de massa vegetal pela pastagem é de fundamental importância para a reciclagem de N. WHITNEY e KANEHIRO (1967) constataram que a queda de folhas da leguminosa foi a fonte mais importante de transferência de nitrogênio em pastagens. WHITNEY et al (1967) trabalharam com Desmodium canum, Centrosema pubescens e D. intortum em monocultura ou associados com Pennisetum purpureum e Digitaria decumbens cultivados em pequenas parcelas. Constataram-se pequena transferência de N fixado para as gramíneas, a contribuição do D. intortum para o P. purpureum foi de 5% (18,89kg/ha.ano de N) do total de N fixado (377,80 kg/ha.ano de N) e a transferência de N para a D. decumbens foi de apenas 2,8 %. A espécie C. pubescens transferiu 11% do N fixado para a espécie P. purpuerum e apenas 6% para a D. decumbens quando associado com esta. Os autores relataram que parte do N transferido para o napier era proviniente de raízes e nódulos da centrosema, porém a maior parte era proviniente da lixiviação da folhagem e das folhas da leguminosa caídas no solo, pois as raízes de napier proliferaram dentro da camada de folhas de centrosema. Portanto a capacidade de produção de massa vegetal da leguminosa é de grande importância para que, de fato haja incremento de N no sistema. Segundo CARVALHO (1985), em pastagens consorciadas geralmente uma proporção do N fixado simbioticamente torna-se disponível para utilização pela gramínea associada, ou por outras plantas não leguminosas, componentes da pastagem. Os mecanismos de transferência do N fixado incluem: a) compostos solúveis de N liberados pela planta; b) resíduos formados por partes da leguminosa que se acumulam no solo; c) excrementos dos animais em pastejo. A liberação de compostos nitrogenados solúveis de partes vivas da planta constitui apenas uma pequena parte do total do N transferido, e compreende a lixiviação de N das folhas e excreção de N das raízes e nódulos. Os resultados obtidos por WHITNEY e KANEHIRO (1967) através de um sistema de perfusão sequencial das raízes das leguminosas ( Centrosema pubescens, Desmodium intortum e D. canum ) e do capim pangola ( Digitaria decumbens ) indicaram a pequena importância da liberação de N de partes da leguminosa, em crescimento ativo, como mecanismo de transferência de N para a gramínea associada. Esses autores verificaram que a liberação de N solúvel para a gramínea foi de apenas 1-3%, com um máximo de 9% do total fixado, e ocorreu em maior intensidade somente após o corte da parte aérea das leguminosas. Observaram ainda que a liberação de N das folhas das leguminosas por lixiviação foi de apenas 1%, principalmente na forma de aminoácidos. De acordo com as revisões de CARVALHO (1985), as percentagens médias

6 TRANSFERÊNCIA DE N DA LEGUMINOSA PARA AS GRAMÍNEAS Página 6 de 10 de transferência de N de diversas leguminosas tropicais para as gramíneas associadas, variam de 10 a 20%, sendo que em alguns casos, 29 a 39% de transferência foram obtidas. As diferenças observadas entre percentagens de transferência em uma mesma espécie de leguminosa provavelmente resultam do efeito de diferentes metodologias e/ou manejos empregados, especialmente quanto a época de coleta dos dados e se as parcelas foram ou não submetidas a pastejo e/ou irrigação. Por exemplo, MILLER e VAN DER LIST (1977) verificaram que, em média de quatro anos em parcelas pastejadas e irrigadas, a transferência de N do D. intortum cv. Greenleaf para a gramínea associada foi de 20 % do N fixado. Já JOHANSEN e KERRIDGE (1979) constatou que 17% do N fixado foi transferido para gramínea associada com o desmódio, após cinco anos de observações em parcelas sob corte. VIEIRA-VARGAS, et al (1995) estimaram a contribuição de nitrogênio fixado biologicamente para sete leguminosas tropicais em monocultura e quantificaram a transferência direta de N fixado para a Brachiaria brizantha por meio de um consórcio formado com três leguminosas (Centrosema híbrida, Galactia striata e Desmodium ovalifolium). Entre as leguminosas, o Stylosanthes guianensis foi a espécie que apresentou a maior contribuição de N fixado biologicamente (entre kg/ha de N em 97 dias de crescimento) e as espécies kudzu ( Pueraria phaseoloides ) e Desmodium ovalifolium foram as que menos contribuiram para a fixação de N. O N fixado pelas leguminosas em consórcio foi estimado em 11, 8,6 e 4,3 g/m 2 respectivamente para Centrosema híbrida, Galactia striata e Desmodium ovalifolium. A percentagem de N transferido para a B. brizantha foi estimada em 44, 30 e 42 % para a associação com centrosema, galactia e desmódio respectivamente. GONÇALVES e COSTA (1994) estimaram as quantidades fixadas e transferidas de nitrogênio para seis leguminosas forrageiras tropicais, em um experimento em Porto Velho, Rondônia. As estimativas das quantidades fixadas e transferidas de nitrogênio pelas leguminosas para a Brachiaria humidicola estão apresentadas no Quadro l. Segundo esses autores, a maior (P< 0,05) fixação de N foi verificada na consorciação dessa gramínea com Desmodium ovalivolium CIAT-350 ( 154,2 kg/ha/ano ), a qual não diferiu (P > 0,05 ) da fixação obtida com Stylosanthes capitata CIAT-10l9 ( 142,8 kg/ha/ano ). Com relação ao N transferido para a gramínea, as maiores ( P > 0,05 ) quantidades foram fornecidas pelo S. capitata CIAT-1097 (46,4 kg/ha/ano ) e pela C. pubescens CIAT-438 (42,8 kg/ha/ano ), as quais foram semelhantes (P > 0,05 ) apenas às observadas com S. capitata CIAT-1019 ( 35,4 kg/ha/ano). Em termos percentuais, as leguminosas mais eficientes na transferência de N foram S. capitata CIAT (62,4%). A precisão da estimativa da fixação de N utilizando a técnica do 15 N é influenciada pela escolha da cultura referência (gramínea). Parte do N 2 fixado pode estar sendo transferido para a cultura referência

7 TRANSFERÊNCIA DE N DA LEGUMINOSA PARA AS GRAMÍNEAS Página 7 de 10 subestimando a fixação de N. HARDARSON, et al (1988), utilizando a técnica do N marcado trabalharam com alfafa ( Medicago sativa ) e azevém ( Lolium perene L. ) em monocultura e em associação. Com o objetivo de avaliar a fixação de N 2 e a transferência de N da gramínea para a leguminosa comparou-se a monocultura com a consorciação. A % de 15 N na alfafa decresceu significativamente ( P< 0,05 ) em todos os cortes à medida que a proporção de azevém aumentava no consórcio. Na monocultura da alfafa ocorreu uma maior fixação de N 2, quando comparada com o consórcio alfafa/azevém. A maior proporção de transferência de N da alfafa para o azevém atingiu a l6 % ou 4 kg/ha.ano de N, sendo que esta quantidade de N não foi suficiente para suprir o azevém. BURITY, et al ( 1989 ) também verificaram transferência de N da alfafa para diferentes espécies de gramíneas ( Phleum pratense L. e Bromus inermis Leyss ) sob condições de campo utilizando a técnica da diluição de 15 N. A percentagem de nitrogênio fixado biologicamente pela alfafa variou de 63 a 83 %, sendo observada pequena variação entre as estações de crescimento. No ano da semeadura a percentagem de nitrogênio fixado pela alfafa crescida em monocultura e em consórcio foi ao redor de 63 %. Já no segundo e terceiro anos, a alfafa obteve maior percentagem de nitrogênio através da fixação biológica cerca de 80%. Segundo os autores esta diferença está relacionada ao estresse de N na fase inicial de estabelecimento do processo simbiótico. Em quantidades absolutas a fixação simbiótica pelas plantas de alfafa variou de 93 kg/ha.ano de N no primeiro ano e posteriormente aumentou para 258 e 227 kg/ha.ano de N no segundo e terceiro anos respecetivamente. Verificou-se ainda, que não houve diferenças na fixação biológica entre o monocultivo e o cultivo associado da alfafa com as gramíneas. Praticamente em todos os cortes, a percentagem de 15 N na alfafa foi menor no consórcio do que no monocultivo, indicando que parte do N fixado pela leguminosa estava sendo transferido para a gramínea associada. A proporção de N transferido para a gramínea variou com os anos e com a época de corte, sendo de l6% no corte inicial e de 49 % no corte final. As percentagens de transferência de N foram similares para todas as espécies estudadas. Constatou-se ainda que até 50 % do N da gramínea associada era derivado da fixação biológica. Esses resultados indicam um aumento da transferência de N do primeiro para o segundo ano, este fato também foi verificado por TA e FARIS ( 1987 ) que constataram uma transferência de N da alfafa para a gramínea ( Phleum pratense L. ) de até 22% do total de N da gramínea no primeiro ano e 30% no segundo ano. Os autores observaram ainda que a transferência de N para a gramínea aumentou com a sucessão dos cortes e com o aumento da proporção de alfafa no consórcio. HEICHEL e HENJUM ( 1991 ) trabalhando com alfafa ( Medicago sativa L. ) cornichão ( Lotus corniculatus L. ) trevo vermelho ( Trifolium pratense L.) e trevo branco ( T. repens L. ) consorciados com Phalaris arundinacea L.

8 TRANSFERÊNCIA DE N DA LEGUMINOSA PARA AS GRAMÍNEAS Página 8 de 10 observaram uma maior transferência de N para a gramínea no segundo ano, aproximadamente 36 % do total de N da gramínea. Em valores absolutos, a transferência de N no segundo ano variou de 29 a 53 kg/ha.ano. Os autores concluíram que as leguminosas em estudo associadas com a gramínea são auto-suficientes em N. Embora a transferência de N para a gramínea tenha diminuído no 3º e 4º anos em virtude da redução do número de plantas da leguminosa. Segundo BOLLER e NOSBERGER (1997) em associações de trevo/azevém a produção anual de N fixado simbioticamente pode ser muito alta quando a percentagem da leguminosa excede 50% da produção total de matéria seca. Para CADISH et al (1994) em áreas de cerrado no consórcio Braquiária/Calopogônio, a quantidade de N 2 fixado pela leguminosa necessária para manter a sustentabilidade do sistema varia de 60 a 117 kg/ha.ano dependendo da utilização da leguminosa. Isso equivale manter uma proporção de l3 a 23 % de leguminosa com base na matéria seca ( 2600 a 5200 kg de MS/ha ). Entretanto a contribuição da leguminosa para manter a produtividade por um longo período depende fortemente da palatabilidade da leguminosa e da capacidade de decomposição da liteira dessa leguminosa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARCELOS, A. de O.; VILELA L. Leguminosas forrageiras tropicais: Estado de arte e perspectivas futuras. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE FORRAGICULTURA, 1994, Maringá, Anais... Maringá: UEM/SBZ, Jul, 1994, p BOLLER, B. C.; NOSBERGER, J. Simbiotically fixed nitrogen from field-grow white and red clover mixed with ryegrasses at low levels of 15 N- fertilization. Crop Science, v.31, p , 1991 BURITY, H. A.; TA, T. C.; FARIS, M. A.; COULMAN, B. E. Estimation of nitrogen fixation and transfer from alfafa to associated grasses in mixed swards under field conditions. Plant and Soil, v.114, p , CADISH, G.; SCHUNKE, R. M.; GILLER, K. E. Nitrogen cycling in a pure grass pasture and a grass-legume mixture on a red latosol in Brazil. Tropical Grasslands, v.28, p.43-52, CANTARUTTI, R. B.; BODDEY, R. M. Transferência de nitrogênio das leguminosas para as gramíneas. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE PRODUÇÃO ANIMAL EM PASTEJO, 1, Viçosa, DZO, 1997, p CARVALHO, M. M. Fixação biológica como fonte de nitrogênio para

9 TRANSFERÊNCIA DE N DA LEGUMINOSA PARA AS GRAMÍNEAS Página 9 de 10 pastagens. In: SIMPÓSIO SOBRE CALAGEM E ADUBAÇÃO DE PASTAGENS, Nova Odessa, SP, 1985, Anais... Piracicaba: Potafos, 1986 p EMBRAPA. Centro de Pesquiza Agropecuária dos Cerrados ( Planaltina, DF ). Relatório Técnico Anual Planaltina, p. GONÇALVES, C. A.; COSTA, N. de L. Avaliação agronômica de Brachiaria humidicola em consorciação com leguminosas forrageiras tropicais em Rondônia. Revista da Sociedade Brasileira de Zootecnia, v.23, n.5, p , HARDARSON, G.; DANSO, S. K. A.; ZAPATA, F. Dinitrogen fixation measurements in alfafa-ryegrass swards using Nitrogen-15 and influence of the reference crop. Crop Science, v.28, p , HEICHEL, G. H.; HENJUM, K. I. Dinitrogen fixation nitrogen transfer, and productivity of forage legume-grass communities. Crop Science, v.31, p , JOHANSEN, C.; KERRIDGE, P. C. Nitrogen fixation and transfer in tropical legume-grass swards in southeastern Queensland. Tropical Grasslands, St. Lucia, v.13, p , LEDGARD, S. F.; STEELE, K. W. Biological nitrogen fixation en mixed legume-grass pastures. Plant and Soil, v.141, p , LEDGARD, S. F. Transfer of fixed nitrogen from white clover to associated grasses in swards grasses by dairy cows, estimated using 15 N methods. Plant and Soil, v.131, p , MILLER, C. P.; VANDER LIST, J. T. Yield, nitrogen uptake, and live weight gains from irrigated grass/legume pasture on a Queensland Tropical Highland. Australian Journal of Experimental Agriculture and Animal Husbandry, Melbourne, v.17, p , MILLER, D. A.; HEICHEL, G. H. Nutrient metabolism and nutrient fixation. In: BARNES, R. F.; MILLER, D. A.; NELSON, C. J. 5 ed. Forages: An introduction to grassland agriculture. Ames: Iowa State University Press, 1995, p TA, T. C.; FARIS, M. A. Effects of alfafa proportions and clipping frequencies on timoth-alfafa mixtures. II. Nitrogen fixation and transfer. Agronomy Journal, v.79, p , VIEIRA-VARGAS, M. S.; SOUTO, C. M.; URQUIAGA, S.; BODDEY, R. M. Quantification of the contribution of N 2 fixation to tropical forage legume and transfer to associated grass. Soil Biology Biochemistry,

10 TRANSFERÊNCIA DE N DA LEGUMINOSA PARA AS GRAMÍNEAS Página 10 de 10 v.27, n.9, p , WHITNEY, A. S.; KANEHIRO, Y.; SKERMAN, G. D. Nitrogen relationships of three tropical forage legume in pure stands and in grass mixtures. Agronomy Journal, Madson, v.59, p.47-50, WHITNEY, A. S.; KANEHIRO, Y. Pathways of nitrogen transfer in some tropical legume-grass association. Agronomy Journal, Madson, v.59, p , QUADRO 1- Estimativas das quantidades aparentes de nitrogênio fixadas e transferidas pelas leguminosas para a Brachiaria humidicola. Porto Velho, Rondônia LEGUMINOSAS NITROGÊNIO FIXADO kg/ha/ano NITROGÊNIO TRANSFERIDO kg/ha/ano Z. latifolia 728 C. pubescens 438 S. guianensis Cook P. phaseoloides D. ovalifolium 350 S. capitata 1019 S. capitata a 63,0 e 94,5 cd 108,8 c 117,2 bc 142,8 ab 74,4 de 11,5 d 42,8 a 2,8 d 21,8 bc 8,6 d 35,4 ab 46,4 a Médias seguidas de mesma letra, na coluna, não diferem, entre si, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade Voltar para UFV Voltar para Forragicultura e Pastagens Voltar para Zoo Tópicos Especiais em Forragicultura

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