AGRONEGÓCIO BRASILEIRO ALAVANCA DO DESENVOLVIMENTO OPORTUNIDADES E DESAFIOS A BARREIRA LOGÍSTICA
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- Luiz Eduardo Alencastre Vilalobos
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1 AGRONEGÓCIO BRASILEIRO ALAVANCA DO DESENVOLVIMENTO OPORTUNIDADES E DESAFIOS A BARREIRA LOGÍSTICA SINDIADUBOS AVALIAÇÕES TÉCNICAS / OUTUBRO DE 2015
2 AGRONEGÓCIO BRASILEIRO EVOLUÇÃO HÁ 50 ANOS = IMPORTADOR ATÉ 2020 MAIOR SUPRIDOR DO MERCADO MUNDIAL DE EXPORTAÇÕES A NOVA GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO FÁBRICA DE RENDA E DESENVOLVIMENTO
3 RAZÕES DO DESEMPENHO CRESCIMENTO POPULACIONAL 80 MILHÕES ANO MELHORIA DO NIVEL DE RENDA EQUIVALENTE A 100 MILHÕES ANO FALTA DE TERRAS ADEQUADAS ENTRESSAFRA DO NORTE CAPACIDADE DOS PRODUTORES
4 Brasil - Ranking Mundial (2014 / 2015) Ranking Mundial Part. no Principais Produtos Comércio Produção Exportação Internacional Açúcar 1º 1º 45% Café 1º 1º 28% Suco de laranja 1º 1º 77% Carne bovina 2º 1º 22% Carne de frango 2º 1º 35% Soja em grãos 2º 2º 39% Milho 3º 2º 17% Óleo de soja 4º 2º 12% Farelo de soja 4º 2º 22% Carne suína 4º 4º 10% Algodão 5º 3º 10% Fonte: USDA - Observação: Dados rela4vos ao ano de 2014 e 2015.
5 Estimativas Soja Safra 2013/14 em milhões de toneladas valores aproximados SOJA Produção % Consumo % Exportação % MUNDO 287,7 100% 269,3 100% 109,3 ** 100% EUA* 89,5 31% 49,0 18% 41,1 38% BRASIL 90,0 31% 40,4 15% 45,0 41% ARGENTINA* 54,0 19% 38,6 14% 8,0 7% TOTAL (EUA+ BRASIL+ ARGENTINA) 233,5 81% 127,9 48% 94,1 86% * Fronteira agrícola em fase de esgotamento ** Estimativa de exportações em 2020 = 140 milhões/t FONTE: Base USDA Relatório WASDE (Fevereiro/2014)
6
7 EQUILÍBRIO ENERGÉTICO AUTO-SUFICIÊNCIA ALIMENTAR EXPORTADOR DE ALIMENTOS ENERGIA AUTOMOTIVA PRODUTOS FLORESTAIS MINERAIS ESTRATÉGICOS.
8 Produção e Escoamento Complexo Soja e Milho: avaliação
9 Comparativo - Custos Lavoura/Porto US$ / TON Fonte: ANEC.
10 Déficit Portuário NOVAS FRONTEIRAS Nas Novas Fronteiras tivemos um déficit de capacidade de embarque de grãos na ordem de 64 milhões de toneladas em 2014, aos quais se somam os incrementos anuais de demanda entre 3 e 5 milhões/t. Se conseguirmos construir 5 milhões de capacidade de despacho a cada ano, levaremos entre 18 e 20 anos para equilibrar a demanda com a oferta de terminais de exportação.
11 Mato Grosso Soja 2014 ESTIMATIVA PERDA POTENCIAL DE RENDA DA CADEIA PRODUTIVA EXPORTAÇÕES DO ESTADO = 28 milhões/t CUSTOS LOGÍSTICOS CONSIDERANDO SORRISO COMO BASE MÉDIA ROTAS SANTOS / PGUÁ = US$ 126,00/t ROTA MIRITITUBA / BELÉM = US$ 80,00/t TOTAL = diferença US$ 46 x 28 milhões/t = US$ 1,2 bilhões /ano Fonte: base informação Aprosoja 2014.
12 Brasil Grandes Riscos ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS CONTAS DO GOVERNO DÍVIDA PÚBLICA DÉFICIT DA PREVIDÊNCIA * BALANÇO DE PAGAMENTOS - SUBSÍDIOS E ISENÇÕES INSTABILIDADE JURIDICO INSTITUCIONAL * Estimativas = Previsão oficial R$ 88 bilhões.
13 Saldo da Balança Comercial Brasil US$ bilhões Exportação (US$ milhões) Importação (US$ milhões) Saldo % % Total Brasil , , Demais Produtos , , Agronegócio , , Participação % 41,3 43,0-7,1 7, Fonte: Agrostat Mapa Elaboração CNA.
14 Proposta Presidencial Portos MP 595 / 2012 RECUPERAR O TEMPO PERDIDO - CHOQUE DE OFERTA DE INFRAESTRUTURA AUMENTO DAS ENTRADAS DE PARTICIPAÇÕES INVESTIMENTOS PRIVADOS
15 Portos expansão Conceitos e Lei de AÇÕES Poligonais: delimitar as áreas públicas para liberar investimentos em terminais privados cumprir a Lei = prazo vencido em 6 de junho de 2014 Licitações: eliminar o Cronograma por portos. Quem estiver pronto e de acordo com a Lei, inicia as licitações urgenciar as licitações das áreas livres Iniciar os procedimentos para as demais áreas Licitações e Prorrogações: critério isonômico Apagão X Licitações Desertas: acelerar licitações Governança dos Portos Organizados: reestruturação do sistema recompondo os CAPs Lei com prevalência dos usuários
16 Hidrovias Conceitos Administração: Forças Armadas Comitês de segurança: implantar o sistema por corredor para articulação das várias esferas de governo Conselhos de Gestão das Águas: implantar o sistema por hidrovia com prevalência de usuários Conselhos de participação usuários: implantar o sistema com objetivo operacional por corredor Auto-sustentabilidade: estruturação de modelo para suporte de manutenção operacional
17 Rodovias Pedágios Conceitos Preço referencial nacional: estabelecer um referencial por 100km, para evitar desequilíbrios entre rotas Ampliar a base de arrecadação: aumentar o número de praças ou cobrar por km rodado Licitações: manter o critério de menor tarifa ou, a referencial padrão, vencendo o menor prazo de concessão Prorrogações: eliminar Fiscalização: manter rigorosa fiscalização do volume de tráfego e das obrigações contratuais Conselhos de participação usuários: implantar o sistema por rota/ concessão Tributação: estabelecer a imunidade
18 Ferrovias Conceitos Prorrogações: eliminar Licitações: por malhas e obedecendo os novos marcos regulatórios base 2011 Operador ferroviário independente OFI: licitar concessões com reserva mínima de 50% para OFI Conselhos de participação usuários: implantar o sistema por corredor Licitações: manter o critério de menor tarifa Fiscalização: manter rigorosa fiscalização das obrigações contratuais Tributação: estabelecer a imunidade
19 Obstáculos à Cabotagem VINCULAÇÃO COM A CONSTRUÇÃO NAVAL - LEGISLAÇÃO NORMAS E RESOLUÇÕES DIFICULDADES PARA IMPORTAR EMBARCAÇÕES - LEGISLAÇÃO NORMAS E RESOLUÇÕES TRIBUTAÇÃO CUSTOS OPERACIONAIS INFLADOS RISCO DO APAGÃO PORTUÁRIO
20 Síntese da posição CTLOG O trabalho do GT gerou um conjunto de sugestões, que complementadas pela CTLOG e mais outras contribuições de diversas fontes, evoluiu para as propostas seguintes aqui endossadas: - Dar isonomia de tratamento aos investimentos e operações no Brasil, aos segmentos de portos e navegação de bandeira brasileira, à semelhança das práticas ocorrentes nos principais países estrangeiros. Eliminar a vinculação entre as políticas de estímulo, à construção naval e a da cabotagem, embora mantendo formas de proteção aos dois segmentos, tendo em vista ao interesse econômico e a necessidade de garantir elevado poder marítimo ao País. Desonerar os investimentos em portos e sistemas de navegação, o que compreenderia isentar legalmente ou dar imunidade tributária, aos investimentos fixos realizados na faixa portuária (zona primária), bens destinados à navegação, aos seus provisionamentos e reparos.
21 Síntese da posição CTLOG O trabalho do GT - Continuação Dar tratamento isonômico aos usos no mercado internacional, às normas de contratação de tripulantes, ao seu número por embarcação e ao pagamento de encargos sociais. - Eliminar os óbices legais, tributários e burocráticos à importação de navios novos e usados e, ao afretamento de navios a casco nu. A liberdade de aquisição e venda é condição essencial para que o Armador Nacional possa obter eficiência e nível internacional em sua operação. Extinguir o AFRMM Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante passando a usar as linhas de financiamento correntes no BNDES e em outras instituições, além de eliminar significativo custo administrativo e social de sua gestão.
22 Demandas do Agronegócio Novas rotas e prioridades Implantação dos novos Marcos Regulatórios Aplicação efetiva da Ação Regulatória Direitos dos Usuários Conselhos de Participação de Usuários por corredor Portos Secos por licenciamento Navegação Cabotagem reestruturação legal Nova gestão das Hidrovias Forças Armadas
23 Agronegócio Visão Macroeconômica - Mercados crescentes Preços de longo prazo favoráveis - Passando a maior fornecedor do mercado internacional até 2020 Conteúdo nacional cerca de 90% - Vítima da oferta portuária reprimida Elevados custos logísticos internos - Grande fábrica de mercado interno
24 Brasil Visão Estratégica Exportações do agronegócio, alavanca para o desenvolvimento interno Dependência mundial Aproveitamento das oportunidades = ALAVANCA para a recuperação da economia brasileira Posição do País no contexto internacional
25 LUIZ ANTONIO FAYET
26 Transporte para o Comércio e a Integração Regional CNI/BID Brasília, 1 º de Outubro de 2008
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