Disciplina: INTRODUÇÃO À MATERIAIS PLÁSTICOS. Conceitos Fundamentais Propriedades dos polímeros
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- Paula da Costa Lobo
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1 Disciplina: INTRODUÇÃO À MATERIAIS PLÁSTICOS Conceitos Fundamentais Propriedades dos polímeros
2 Classificação dos Materiais A classificação tradicional dos materiais é geralmente baseada na composição química e na estrutura atômica destes. Metais Polímeros Cerâmicas Incluem os materiais plásticos e de borracha. Compósitos são compostos por pelo menos dois tipos de materiais diferentes. Semicondutores / Biomateriais / Nanomateriais Aplicação de alta tecnologia. 2
3 Química do Carbono Tetravalente Múltiplas Ligações Ligações com vários tipos de átomos Forma cadeias 3
4 Polímero: O que é? Moléculas de Hidrocarbonetos Carbono 4 elétrons disponíveis. Exemplos C2H4 (Etileno) C2H2 (Acetileno) 4
5 Polímero: O que é? Polímeros poli = muitas; meros = partes Monômero Polímero Neste exemplo, o valor de n pode variar de a , dependendo das condições em que é feita a reação. 5
6 Obtenção do polímero Monômero (gás / líquido) Polímero (sólido) temperatura pressão ativadores catalisadores MONÔMERO = molécula pequena MERO = unidade (estrutura química) de repetição da molécula OLIGÔMERO = molécula com poucos meros POLÍMERO = macromolécula com muitos meros 6
7 Monômero, Mero e Polímero Reação de Polimerização n CH 2 = CH 2 -( CH 2 CH 2 ) n CH 2 = CH 2 - CH 2 CH 2 Monômero Mero -( CH 2 CH 2 ) n Polímero 7
8 Cadeia Petroquímica do petróleo ao grão 8
9 9 Cartilha Braskem O plástico no planeta.
10 Nafta, produto incolor extraído do petróleo e matériaprima básica para a produção de plástico. 10
11 Tipos de Ligações Primárias Metálicas, Iônicas e Covalentes (fortes) Secundárias Ponte de Hidrogênio Van der Waals (dipolo-dipolo; dipolo-dipolo induzido; dispersão) fracas Baixos pontos de fusão e ebulição Aumentam com o peso molecular 11
12 Ligação Covalente Ligação covalente apolar Ocorre entre átomos de um mesmo elemento químico. Ligação covalente polar Ocorre entre átomos de elementos químicos diferentes. 12
13 Ligações Secundárias Interação dipolo-dipolo: ocorre com moléculas polares. Pontes de Hidrogênio: Hidrogênio ligado a F, O, N. 13
14 Ligações Secundárias Ligação de Dispersão ou de London: ocorre com moléculas apolares. Pontes de dipolo-induzido: ocorre entre moléculas polares e apolares. 14
15 Conceitos fundamentais - Polímeros Polímero Muitos deles são compostos orgânicos que têm sua química baseada no carbono, no hidrogênio e em outros elementos não metálicos (O, N e Si). Além disso, eles têm estruturas moleculares muito grandes, com frequência na forma de cadeias, que frequentemente possuem estrutura composta de átomos de carbono. 15
16 Conceitos fundamentais - Polímeros Homopolímeros Copolímeros Aleatório Alternado Em bloco Enxertado 16
17 Conceitos fundamentais - Polímeros Exemplos de copolímeros: ABS (terpolímero de acrilonitrila-butadieno-estireno) muito utilizado na indústria automobilística (peças sujeitas a grandes esforços mecânicos). SAN (copolímero de estireno-acrilonitrila) peças de alta transparência e que pode entrar em contato com alimentos (copos de liquidificadores, partes internas de refrigerador). 17
18 Conceitos fundamentais - Polímeros Elastômeros, plásticos e fibras Quanto ao comportamento mecânico, os polímeros podem ser classificados como: Elastômeros, Plásticos e Fibras. 18
19 Conceitos fundamentais - Polímeros Plásticos Origem grega: Adequado a moldagem Resulta de uma formulação: PP virgem Aditivos Produtos acabados 19
20 Conceitos fundamentais - Polímeros Plásticos Constituinte fundamental é um polímero. Material polimérico de alta massa molar, sólido como produto acabado, que pode ser subdividido em termoplástico e termofixo. Em alguma fase de sua vida foi transformado em fluído, adequado à moldagem por ação de calor e/ou pressão. 20
21 Conceitos fundamentais - Polímeros Elastômeros Polímero que à temperatura ambiente pode ser deformado repetidamente a pelo menos duas vezes o seu comprimento original. Retirado o esforço, deve voltar rapidamente ao tamanho natural. 21
22 Conceitos fundamentais - Polímeros Fibras Termoplástico orientado com a direção principal das cadeias poliméricas posicionadas paralelas ao sentido longitudinal. 22
23 Conceitos fundamentais - Polímeros Plásticos Pouca elasticidade deformação predominantemente plástica. Podem ser rígidos ou flexíveis. Fibras Pequena deformação e alta resistência. Elastômeros Grande elasticidade deformação predominantemente elástica. 23
24 Conceitos fundamentais - Polímeros Origem: Naturais Celulose Borracha natural Naturais Modificados Acetato de celulose Nitrato de celulose Sintéticos PP, PS, PE, PVC, PA, ABS, PC, POM, PU, PES 24
25 Conceitos fundamentais - Polímeros Celulose Polipropileno Amido 25
26 Conceitos fundamentais - Polímeros Fusibilidade (capacidade de fundir) característica importante no processamento e usada na classificação destes materiais. Termoplásticos e Termofixos 26
27 Conceitos fundamentais - Polímeros Termoplástico: Quando aquecidos permitem que sejam moldados. Ex: PVC, PE e PP. Transformação Física. Termofixo: Apresentam rede tridimensional, que não permite o reprocessamento. Ex: resinas epóxi e resinas fenólicas.transformação química. Plástico que amolece uma vez com o aquecimento, sofre o processo de cura no qual se tem uma transformação química irreversível, com a formação de ligações cruzadas. 27
28 Conceitos fundamentais - Polímeros Classificação: estrutura química dos meros Poliolefinas polipropileno, polibutadieno, poliestireno Poliésteres poli(tereftalato de etileno), policarbonato Poliéteres poli(óxido de etileno), poli(óxido de fenileno) Poliamidas nylon, polimida Polímeros celulósicos nitrato de celulose, acetato de celulose Polímeros acrílicos poli(metacrilato de metila), poliacrilonitrila Polímeros vinílicos poli(acetato de vinila), poli(álcool vinílico) Poliuretano Resinas formaldeídas 28
29 Estrutura Molecular a) Polímeros lineares: Cadeias longitudinais Ligação entre cadeias (Van der Walls) b) Polímeros ramificados (branched polymers): Ramificações aparecem na cadeia principal - Reduzem o empacotamento - Reduzem a densidade c) Polímeros reticulados (crosslinked): Cadeias adjacentes são ligadas (covalente) em diversas posições Processo de reticulado na síntese ou reação química irreversível d) Polímeros tridimensionais (network): Formado por meros trifuncionais Normalmente polímeros altamente reticulados formam cadeias tridimensionais 29
30 Configuração molecular - (Estereoisomerismo) Polímeros com átomos ou grupos de átomos laterais (mais de um). Posição/Simetria Propriedades do polímero Átomos / radicais ligados ao mesmo lado da cadeia. - Arranjo espacial dos átomos / radicais ligados na cadeia. - Forma predominante depende do processo de síntese. Átomos / radicais ligados alternadamente na cadeia. Átomos / radicais ligados aleatoriamente na cadeia. 30
31 Configuração molecular - (Isomerismo geométrico) Depende da posição da cadeia onde estão ligados os átomos / radicais. 31
32 Microestrutura Amorfos As moléculas estão orientadas aleatoriamente e estão entrelaçadas, lembram um prato de spaghetti cozido. Os polímeros amorfos são, geralmente, transparentes. Cristalinos As moléculas exibem um empacotamento regular, ordenado, em determinadas regiões. Este comportamento é mais comum em polímeros lineares, devido a sua estrutura regular. Devido às fortes interações intermoleculares, os polímeros semicristalinos são mais duros e resistentes. Regiões cristalinas espalham a luz, estes polímeros são mais opacos. 32
33 Microestrutura 33
34 Polimerização
35 Polimerização Reações de Polimerização: São reações que provocam a união de pequenas moléculas, por ligação covalente, para a formação de cadeias macromoleculares que formam o polímero. Umas das características dos monômeros empregados nas reações de polimerização é a sua funcionalidade. A funcionalidade de um monômero é a habilidade de suas moléculas se ligarem umas com as outras. Essa habilidade é determinada através do número médio de grupos funcionais reativos por molécula de monômero.
36 Polimerização Lembrando... O número de monômeros diferentes envolvidos numa reação também é variável. Homopolímero: repetição em longas cadeias, de uma mesma unidade repetidora (mero). Copolímero: formados pela repetição de dois ou mais meros distintos na molécula.
37 Polimerização As polimerizações, quanto ao tipo de reação que ocorre, podem ser classificadas em: Poliadições e Policondensações. As poliadições, que são chamadas polimerizações em cadeia, são aquelas em que não há formação de outros produtos de reação além do próprio polímero. Nas policondensações, também chamadas de polimerizações em etapas, forma-se, além do polímero, um ou mais subprodutos de baixo peso molecular. Moléculas de água, amônia, dióxido de carbono, ácido clorídrico são exemplos mais comuns de subprodutos de polimerização.
38 Polimerização por Adição Os polímeros de adição obtêm-se a partir de monômeros que contêm uma ou várias duplas ligações. Etapas polimerização por adição: Iniciação: rompimento das ligações duplas. Propagação: início do processo de formação das cadeias poliméricas pelos pontos reativos. Terminação: eliminação dos pontos reativos, encerrando a polimerização. Exemplos de polímeros de adição: Polietileno; Polipropileno; PVC...
39 Polimerização por condensação Polímeros formados através de uma reação de condensação, a partir 2 tipos de monômeros, bi ou trifuncionais, com eliminação de uma molécula pequena, geralmente a água. Monômeros bifuncionais: cadeias lineares Monômeros trifuncionais: cadeias tridimensionais. Exemplos de polímeros de condensação: Poliamidas; Poliésteres; fenóis-formaldeídos termofixos. São capazes de formar polímeros com ligações cruzadas e em rede.
40 Polimerização por condensação Consiste na formação por reações químicas intermoleculares que ocorre em etapas. Ex., formação de um poliéster (PET) a reação intermolecular é a seguinte: Um dos exemplos mais simples é o da reação entre ácido tereftálico e o etileno glicol.
41 41
42 Nomenclatura Poli + Monômero Ex: Com base no monômero (reação em cadeia) CH 2 = CH 2 monômero de etileno Polietileno CH 2 = CH monômero de propileno CH 3 Polipropileno CH 2 = CH monômero de (cloreto de vinila) Cl Poli(cloreto de vinila) 42
43 Nomenclatura Com base no mero (reação em etapa) Poli + Mero Ex: Ácido tereftálico + etileno glicol = (tereftalato de etila) Poli(tereftalato de etila) PET 43
44 Nomenclatura Com base no mero (copolímeros) Copolímero + Meros Ex: Propileno + etileno = Copolímero de propileno e etileno Acrilonitrila + estireno = Copolímero de estireno e acrilonitrila. Acrilonitrila + estireno + butadieno = Terpolímero de acrilonitrila butadieno e estireno. 44
45 Nomenclatura Com base na estrutura química da cadeia Ex: Ácido tereftálico + etileno glicol = (tereftalato de etileno) Poli(tereftalato de etileno) Éster = Poliéster Hexametileno diamina + ác. Hexanóico = hexametilenodiamida Poli(hexametilediamida) Amida = Poliamida 45
46 Nomenclatura Ex: Hexametileno diamina + ác. Hexanóico = hexametilenodiamida Poli(hexametilediamina) Amida = Poliamida = NYLON Teflon politetrafluoretileno Isopor poliestireno expandido Com base nos nomes comerciais 46
47 Massa Molar Processo de Polimerização Crescimento das moléculas Processo não determinístico (distribuição de comprimentos de cadeias ou de massas molares). Existem diversas maneiras pelas quais a massa molar média pode ser definida. Massa Molar numérica média e Massa Molar ponderal média 47
48 Massa Molar 48
49 Distribuições hipotéticas do tamanho das moléculas de um polímero com base nas frações (a) do número de moléculas (b) do peso das moléculas. 49
50 Distribuição de massas molares para um polímero típico. 50
51 Grau de Polimerização (n) Representa a quantidade média de meros existentes numa molécula (tamanho médio da cadeia). Grau de polimerização: Quanto maior o GP de um polímero, maior sua massa molar. 51
52 Vamos calcular... Cálculos de Massas Molares Médias e do Grau de Polimerização Assuma que as distribuições das massas molares mostradas nas figuras sejam para o cloreto de polivinila. Para esse material, calcule a massa molar numérica média; o grau de polimerização e a massa molar ponderal média. Faixa de Massas Molares (g/mol) 0,05 0,16 0,22 0,27 0,20 0,08 0,02 52
53 Vamos calcular... Grau de polimerização calcular a massa molar da unidade repetida. Para o PVC, cada unidade repetida consiste em dois átomos de carbono, três de hidrogênio e um único átomo de cloro. Pesos atômicos C, H e Cl são 12,01; 1,01 e 35,45 g/mol. Massa Molar Ponderal Média Faixa de Massas Molares (g/mol) 0,02 0,10 0,18 0,29 0,26 0,13 0,02 53
54 Massa Molar 54
55 Massa Molar Os polímeros sólidos (polímeros de alta massa molar) têm normalmente massas molares que variam de e vários milhões de g/mol. Desta forma, o mesmo material polimérico pode apresentar propriedades bastante diferentes se for produzido com massa molar diferente. 55
56 Polidispersão Relação entre a massa molar numérica média e a massa molar ponderada média. Quanto mais variados forem os tamanhos das moléculas, maior será a polidispersão (que sempre é maior que 1) Quando os tamanhos das cadeias são próximos, a polidispersão é aproximadamente 1. Polidispersão molecular: 56
57 Aditivos para Polímeros Algumas propriedades dos materiais poliméricos estão relacionadas à e são controladas pela estrutura molecular. Muitas vezes, no entanto, é necessário modificar as propriedades a um nível muito maior do que é possível pela simples alteração dessa estrutura molecular fundamental. Aditivos são introduzidos intencionalmente para melhorar e modificar propriedades e, portanto, tornar um polímero mais útil. 57
58 Aditivos para Polímeros Alguns tipos de aditivos: Plastificantes A flexibilidade, a ductilidade e a tenacidade dos polímeros podem ser melhoradas. Cargas Com frequência, as cargas são materiais baratos que substituem parte do volume do polímero, que é mais caro, reduzindo o custo do produto final. Estabilizantes Atuam contra processos de deterioração. Corantes conferem cor. Retardandes de chama Resistência aos polímeros combustíveis ao fogo pode ser melhorada. 58
59 Aditivos - Plastificantes Um ponto importante relacionado a alguns produtos plásticos é a baixa fluidez a altas temperaturas (que impede a moldagem eficiente de grandes quantidades) e a pouca flexibilidade na temperatura ambiente (que torna o material frágil). Sendo assim, durante o processamento são normalmente adicionados a esses materiais compostos de baixa massa molar. A função principal é tornar o material mais fluido e flexível (às vezes mais transparente), para permitir a moldagem e a preparação de artefatos úteis. 59
60 Biopolímeros Obtidos a partir de fontes de matérias-primas renováveis. Podem ou não ser biodegradáveis. São classificados estruturalmente como polissacarídeos, poliésteres e poliamidas. Matéria-prima principal para a sua manufatura é uma fonte de carbono renovável, geralmente um carboidrato derivado de cana-de-açúcar, milho, batata, trigo e beterraba, ou um óleo vegetal de soja, girassol ou palma. 60
61 PE verde : polímero produzido por reação de polimerização convencional utilizando matérias-primas de origem renovável (sustentável) como o etanol da cana-de-açúcar. Possui as mesmas propriedades que o material obtido de fontes convencionais (petróleo), e não é biodegradável. PLA (Poliácido lático): polímero obtido a partir do ácido lático produzido pela fermentação do milho, este material é biodegradável (compostável). Polihidroxialcanoatos - PHAs, Polihidroxibutirato PHB, Polihidroxibutirato-co-valerato PHBV: polímeros produzidos por microrganismos ou bactérias modificadas geneticamente. Estes microrganismos sintetizam polímeros que são extraídos e usados como plásticos. Estes materiais são biodegradáveis. 61
62 Polímeros Biodegradáveis PHAs São acumulados no interior das células por microrganismos como reserva de carbono e energia. (Fonte: BRAUNEGG et al, 1998). Grânulos de PHB no interior de Ralstonia eutropha em função do tempo de fermentação. (Tian et al., 2005). 62
63 Esquema demonstrando o ciclo fechado de produção de PLA ( 63
64 Biodegradação - Polímeros Um polímero é dito biodegradável se todos seus componentes orgânicos sofrem uma biodegradação total. Degradação causada por atividade biológica, especialmente pela ação de enzimas. O processo de biodegradação de uma matéria orgânica produz: CO2 (dióxido de carbono), água(h2o) e biomassa - ambiente aeróbio. Gás Metano (CH4), H2O e biomassa - ambiente anaeróbio. 64
65 Produtos que se dizem Biodegradáveis só devem ser reconhecidos desde que tenham evidência científica de que irá de se decompor COMPLETAMENTE dentro de um prazo razoavelmente curto de tempo, sob métodos usuais disponíveis. 65
66 Biodegradação - Polímeros 66
67 Biodegradabilidade e compostabilidade são definidas e regulamentadas por normas internacionais reconhecidas: EN 13432, EN 14995, ASTM D6400 e GreenPla e ABNT
68 Compósitos Poliméricos 68
69 Compósitos Poliméricos Banana Cana de açúcar Curauá Linho Cânhamo Juta Sisal Kenaf Coco Algodão Bambu Madeira 69 (SATYANARAYANA et al., 2009) (Arquivo pessoal).
70 Compósitos Poliméricos Fibras tipicamente utilizadas: Fibras de vidro Fibras de carbono Fibras de Boro Fibras poliméricas (PE, PET, Kevlar) 70
71 Compósitos Poliméricos Adesão na interface Matriz/fase dispersa. 71
72 Compósitos Poliméricos - Aplicação Mercedes Classe A tem 27 peças produzidas com fibras naturais Termoplástico com fibra natural Fonte: Fonte: 72
73 Compósitos Poliméricos - Aplicação Resina polimérica + fibra de vidro Resina polimérica + Kevlar (fibra de aramida) 73
74 Nanocompósitos Poliméricos São compósitos em que pelo menos uma das fases possui dimensões em escala nanométrica (1 nm = 10-9 m), menores que 100 nm. Uma das primeiras aplicações comerciais foi pela Toyota, que usou uma combinação de argila/nylon-6 para obtenção de um nanocompósito polimérico. 74
75 Nano em grego significa anão! 1 nanômetro = 1 milionésimo de milímetro 1 bilhão de vezes menor que o metro Tamanho de um átomo de 0,03 a 0,27 nm Diâmetro de 1 Lápis = 0,5 cm Diâmetro de 1 Lápis/100 = Diâmetro de 1 fio de cabelo Dividindo este diâmetro por 100. Dividindo mais uma vez por 100 teremos 5 nm, aproximadamente o diâmetro de uma molécula de DNA. 75
76 Nanocompósitos Poliméricos 76
77 Nanocompósitos Poliméricos 77
78 Nanocompósitos Poliméricos Os argilominerais e nanotubos de carbono são os nanomateriais mais frequentemente utilizados. A introdução de nanomateriais em matriz polimérica pode incrementar as propriedades como: Resistência à Tração; Módulo de Young; Resistência ao Impacto; as condutividades elétrica e térmica; a Estabilidade Térmica e a Resistência ao fogo. 78
79 Blendas Poliméricas Blendas Poliméricas: Mistura física de polímeros, sem ocorrer reação química intencional. Exemplos: Noryl PPO/PS Indústria automobilística painéis de instrumentos, nos consoles, nos alojamentos para alto-falantes e grade do ventilador. PA/ABS Em veículos console central, botões de comando de ventilação, espelhos retrovisores externos, para-choques de carro. Gabinetes de computador, telefones celulares. 79
80 Polímeros Estrutura/Temperatura/Aplicação
81 Calorimetria exploratória diferencial (DSC) 81
82 A miscibilidade é favorecida em misturas nas quais os componentes apresentam estruturas químicas similares.
83 Curva calorimétrica do PET 83
84 Curva calorimétrica do PVA 84
85 Propriedades Mecânicas Quanto às condições ambientais de armazenagem e teste, as normas ISO específicas para os ensaios de tração, flexão e compressão não estabelecem um critério próprio de acondicionamento e teste de corpos de prova, e recomendam que sejam consultadas normas técnicas específicas. De forma diferente, as normas ASTM apresentam especificação para as condições de acondicionamento dos corpos de prova, que são: Temperatura de C e umidade de % por pelo menos 40 horas antes do ensaio. Os testes deverão ser executados nas mesmas temperatura e umidade. 85
86 Tensão Ensaio de Tração ASTM D638 e ISO (Propriedades mecânicas sob tração). Principal forma de avaliação das propriedades mecânicas. Curva tensão vs deformação Limite de resistência à tração Limite de escoamento Deformação 86
87 Ensaio de Tração Resistência à tração nominal: é a máxima tensão sob tração (nominal) sustentada pelo corpo de prova durante o ensaio de tração. Quando a tensão máxima ocorre no ponto de escoamento, a resistência à tração é chamada de Resistência à Tração no Escoamento (B). Quando a tensão máxima ocorre na ruptura, a resistência à tração é chamda Resistência à tração na Ruptura (A e E). Ponto de escoamento: É o primeiro ponto da curva tensão versus deformação no qual um aumento de deformação ocorre sem aumento de tensão. Módulo de Elasticidade em tração ou Módulo de Young: É a razão entre a tensão de tração nominal e a deformação correspondente, abaixo do limite de proporcionalidade do material. 87
88 Ensaio de Tração Limite elástico: É a maior tensão que o material pode e é capaz de suportar sem qualquer deformação permanente residual após alívio da tensão aplicada. Empescoçamento: É a redução localizada na área da seção transversal que pode ocorrer em um material sob tensão de tração. 88
89 89
90 Ensaio de Tração 90
91 A. Polímeros com elevado módulo de elasticidade e baixa elongação na ruptura. Este material pode ou não escoar antes de sua ruptura. Ex. Resina Fenólica. B. Polímeros com elevado módulo elástico, tensão no escoamento e tensão na ruptura, e moderada elongação na ruptura. Ex. Poliacetais. v C. Polímeros com elevados módulo elástico, tensão no escoamento, elongação na ruptura e resistência máxima a tração. Ex. Policarbonato. v v v D. Polímeros com baixo módulo de elasticidade, baixa tensão de escoamento, porém elevadas v elongação e tensão no ponto de ruptura. Ex. Polietileno E. Polímeros com baixo módulo de elasticidade e tensão no escoamento, e uma elongação no ponto de ruptura de moderada a elevada. Ex. Politetrafluoretileno - Teflon 91
92 92
93 Influência da Temperatura 93
94 Influência da Temperatura e Velocidade do ensaio mecânico (plástico dúctil) 94
95 Tensăo (MPa) Alongamento (mm) Ensaios com diferentes corpos de prova 95
96 Ensaio de impacto Tipos de ensaios de impacto com normas padrões. Detalhes sobre equipamentos, corpos de prova e condições de impacto. Comportamento mecânco sob impacto: dimensões de entalhes, temperatura, espessura do corpo de prova Algumas diferentes normas ASTM: D Standart Test Methods for Determining the Izod Pendulum Impact Resistance of Plastics. D Standart Test Methods for Impact Resistance of Plastics Film by the Free Falling Dart Method. D 1790 Standart Test Methods for Determining the Brittleness Temperature of Shetting by Plastics. 96
97 Ensaio de extrema importância para aplicação que exija absorção de energia em choques mecânicos e queda. A habilidade de um material polimérico suportar choques acidentais pode decidir sobre o sucesso ou o fracasso do seu uso em uma determinada aplicação. Existem alguns tipos. 97
98 Os resultados são expressos em termos de energia cinética consumida pelo pêndulo durante a ruptura do corpo de prova. IZOD CHARPY 98
99 99
100 Microscopia Eletrônica de Varredura - SEM Características: Obtenção de imagens de superfícies polidas ou rugosas. Aparência Tridimensional. 100
101 Superfície de fratura do filme PVA 101
102 Superfície de fratura de filmes nanocompósitos PVA/MoS 2 Superfície rugosa - Dissipação homogênea da tensão aplicada durante o ensaio de tração. 0,5% de MoS 2 4,0% de MoS 2 102
103 Superfície de fratura de compósitos de PHBV/resíduo de madeira 103
104 Superfície de fratura de PLLA - frágil 104
105 Absorção de água (%) Absorção de água (%) Absorção de água ASTM D-570 Para as medidas de absorção de água, as amostras são imersas em água destilada, mantidas a (23 1) C por um longo período de tempo. A diferença entre a amostra saturada e a amostra seca é considerada como a taxa de água absorvida pelo corpo de prova. 10 PLLA/RM/MDI 100/0 9 80/20 70/ / Tempo (h) a
106 Resistência Química Avalia os plásticos de engenharia em termos de resistência aos reagentes químicos, simulando seu desempenho em ambientes de uso final. Estes reagentes podem ser lubrificantes, agentes de limpeza, tintas, alimentos ou outra substância à qual é esperado que o componente entre em contato. Avalia-se: Alterações de peso, dimensões, aparência e resistência mecânica, sob temperaturas elevadas, deformações sob carga em função do tempo.
107
108 Biodegradação (ASTM G160 98) Biocompósitos biodegradados de PHBV/RM: a) sem biodegradação; b) biodegradação em solo no período de 3 meses em solo.
109
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