XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ESTIMAÇÃO DA ARRECADAÇÃO TOTAL NA SUB-BACIA DO RIO ESPINHARAS NO SEMIÁRIDO NORDESTINO

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1 XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE ESTIMAÇÃO DA ARRECADAÇÃO TOTAL NA SUB-BACIA DO RIO ESPINHARAS NO SEMIÁRIDO NORDESTINO Romário Ferreira Emídio 1 ; Lilian Figueirôa de Assis 2 ; Luiza Lilandra Teixeira Candido 3 ; Larissa Loren Lins 4 & Allan Sarmento Vieira 5 RESUMO A água é um bem vital para o funcionamento da vida terrestre e está presente em todos os processos naturais e antrópicos. É sabido que este recurso está cada vez mais escasso no nosso Planeta devido à degradação do meio ambiente e as mudanças climáticas. Diante desta situação, torna-se necessário o desenvolvimento de mecanismos que proporcionem a sua utilização de forma otimizada e parcimoniosa. Com intuito de auferir a arrecadação total, levaram-se em consideração os seguintes aspectos: a captação, o consumo e lançamento de efluentes, utilizando o modelo de cobrança empregado na bacia do Rio São Francisco. Buscou-se em seguida examinar o retorno dos investimentos, considerando o Plano Executivo de Recursos Hídricos do Estado da Paraíba, visando utilizar os custos previstos de infraestrutura na sub-bacia do Rio Espinharas. Com isso, observou-se que o valor arrecadado para a retirada e o consumo é subestimado, assim como para lançamento é superestimado em relação ao que foi previsto no plano para aplicação na sub-bacia, portanto, é preciso analisar outras formas de cobrança. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é estimar e examinar a arrecadação da sub-bacia do rio Espinharas no sertão Paraibano. ABSTRACT Water is a vital asset for the maintenance of terrestrial life and is present in all natural and anthropogenic processes. It is known that this resource is scarcer and scarcer in our planet due to environmental degradation and climate changes. In face of this situation, it becomes necessary the development of mechanisms that provide its use of an optimized and parsimonious way. In order to obtain the total collection, it was taken into consideration the following aspects: the capture, the consumption and effluents release, using the billing model used in the São Francisco River basin. It was sought then to examine the return on investment, considering the Executive Plan of Water Resources of the State of Paraíba, aiming to use the estimated infrastructure costs in the Espinharas River sub-basin. Thereby, it was observed that the amount collected for the withdraw and the consumption is underestimated, as well as launching is overestimated in relation to what was predicted for the implementation plan in the sub-basin, therefore, we must examine other forms of recovery. Thus, the aim of this study is to estimate and examine the collection of the Espinharas River sub-basin in Paraíba backlands. Palavras-Chave Recursos Hídricos; Cobrança; Arrecadação. 1) Graduando em Administração (UFCG): Rua Sinfrônio Nazaré, 38, Sousa-PB Fone: (83) , romarioedmidio12@hotmail.com. 2) Graduanda em Administração (UFCG): Rua Sinfrônio Nazaré, 38, Sousa-PB Fone: (83) , lilianfigueiroa@hotmail.com. 3) Graduanda em Direito (UFCG): Rua Getúlio Vargas, 12, Sousa-PB Fone: (83) , luizalilandra@gmail.com. 4) Graduanda em Administração (UFCG): Rua Sinfrônio Nazaré, 38, Sousa-PB Fone: (83) , larissalorenlins@gmail.com. 5) Professor Doutor (UFCG), Grupo de Pesquisa Gestão Ambiental no Semiárido (GAS), Rua Bento Freire, 47, Sousa-PB Fone: (83) ou (83) , allan.sarmento@ufcg.edu.br. XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 1

2 1 INTRODUÇÃO A água é um recurso natural primordial para a vida na terra, ela em sua escassez vem causando limitações nos atendimentos das demandas em diferentes setores. Além disso, o crescimento populacional e das atividades econômicas vem requerendo cada vez mais, água em quantidade e qualidade. Para Hespanhol (2008) e Santilli (2001) a população mundial vem crescendo de forma aritmética e o consumo dos recursos hídricos vem crescendo de forma geométrica sendo que seu volume permanece constante na natureza. Sem contar, que a maior parte da água existente no mundo é salgada correspondendo a 97,5%, ficando somente 2,5% de água doce, sendo que destes 2,5% apenas 0,3% correspondente à água doce de rios e lagos. Destas águas doces que estão disponíveis nos rios e lagos do mundo, o Brasil possui 12% desta água doce, que estão distribuídas, em 70% estão na Região Norte, 15% no Centro-Oeste, 6% no Sul e no Sudeste e apenas 3% no Nordeste (SUASSUNA, 2004). Devido à má distribuição desta água, algumas regiões vêm sofrendo período críticos de escassez. Sem conta que esta escassez está aumentando devido a poluição e o desperdícios que agravam ainda mais esta situação, uma vez que a taxa de desperdício na rede pública é de 40%, isto corresponde a 1/3 do desperdício universal de água tratada. Além do fato de que 63% dos 12 mil depósitos de lixo são corpos hídricos (PALMEIRA ZAGO, 2007). Diante dessa conjuntura notou-se a importância de ter um sistema de gestão das águas eficiente que utilize uma legislação adequada, como a Lei 9.433/97, que visa à valorização dos recursos hídricos que se iniciou desde o século passado. Neste contexto, foi publicado em 1934 o decreto nº , denominado Código de Águas Brasileiro, este decreto teve como objetivo não só regular o uso da água para fins de geração de energia elétrica, mas também para o uso na agricultura. Mas foi somente a partir da Constituição Federal de 1988 que as águas foram consideradas um recurso econômico fundamental, quando em seu art. 21, inciso XIX, instituiu-se a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SNGRH) (FORGIARINI, 2006). Para Leite e Vieira (2010), o modelo de gestão dos recursos hídricos foi repaginado, com a instauração da Lei Federal nº 9.433/97, que coloca a água como um bem de domínio público e dotado de valor econômico. Além do mais, a referida lei definiu que a gestão deve ser descentralizada, coesa e participativa, envolvendo usuários, a coletividade civil e os administradores da gestão pública. A referida lei criou cinco instrumentos de gestão, são eles: o plano de recursos hídricos das bacias hidrográficas, a outorga de direitos de uso, o enquadramento dos corpos d água em classes XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 2

3 preponderantes de uso, o sistema de informação sobe recursos hídricos, como também a cobrança pelo uso da água bruta. Com base neste contexto, é possível afirmar que a cobrança é um dos instrumentos capaz de estimular o uso racional dos recursos hídricos, e que como principal objetivo a arrecadação de recursos para a proteção e a preservação dos mananciais de uma bacia hidrográfica. Sendo assim, o objetivo principal deste trabalho é estimar a arrecadação da sub-bacia do Rio espinharas no Sertão Paraibano, utilizando um modelo de cobrança que considere as peculiaridades da região estudada, para em seguida verificar se os recursos estimados serão satisfatórios para financiar o sistema de gerenciamento da sub-bacia estudada. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Tanto a carência qualitativa como a quantitativa, geram sérias desavenças quanto ao uso, já que cresce o consumo, o desperdício, e consequentemente a carga de poluentes. Esse clima de incerteza alimenta um conjunto de dificuldades que até pouco tempo atrás não recebiam a merecida atenção dada atualmente. Diante desse cenário de crescente indisponibilidade de água, surge a obrigação de desenvolver mecanismos que combatam esse problema. Segundo Resende Filho et al (2011) a cobrança pelo uso da água pode ser considerado como um indutor de eficácia na alocação da água, alimentando inclusive a sua conservação. Classifica-se a cobrança pelo uso da água, como sendo um dos principais mecanismos modernos de preservação e investimento na infraestrutura dos Recursos Hídricos na bacia hidrográfica. Mas não existe ainda uma conformidade entre os gestores e economistas de como deve ser precificada a água, tendo em vista que não existem mercados para água ou estes não funcionam apropriadamente (TSUR, 2005). Para Palmeira Zago (2007) este reconhecimento do valor econômico da água somente acontecerá quando a educação ambiental for parte da cultura da sociedade como um todo, conduzindo às pessoas a uma conscientização sobre a gravidade do problema e os gestores intervirem de forma eficiente através de políticas públicas voltadas para o contexto da água. Partindo do pressuposto de que a crise hídrica no século XXI é consequência de um mau gerenciamento dos recursos hídricos. TUNDISI (2008) afirma ainda que uma gestão de recursos hídricos para ser eficiente não depende só da valoração econômica da água, mas também pelo uso racional. Essa abordagem na gestão de recursos promovem práticas sustentáveis e induz o gestor a tomar decisões eficazes que venham aumentar a disponibilidade de água numa bacia hidrográfica. Mesmo entendendo que não existe um mercado de águas consolidado no Brasil, há uma aceitação de que a cobrança é um mecanismo crucial para equilibrar a quantidade de água entre as ofertas e as demandas, XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 3

4 minimizando possíveis conflitos entre usuários da água, além do mais, alocam recursos para suprir os gastos sociais das obras, projetos e operações de melhoria numa bacia hidrográfica. (MMA, 2005). Para Viana (2011) a cobrança pelo uso da água é adotada de forma eficiente em vários países, como também tem demonstrado resultados positivos em muitos países europeus, que acompanhado de outras instituições de controle pode-se constatar uma redução no uso e aumento da consciência ambiental. Aliás, o pagamento por serviços de assistência a qualidade da água, que enfatizam a valoração econômica deste bem, tem sido exercido não só por países da Europa, mas também por muitos da América Latina (GROOT; HERMANS, 2009; PAGIOLA; ARCENAS; PLATAIS, 2005). Ainda é importante salientar, que a cobrança pelo uso da água não deve ser vista como uma forma de tributo, mas sim uma contrapartida a ser paga pelos usuários destes recursos visando à garantia dos padrões de quantidade e qualidade. O instrumento da cobrança pelo uso da água tem por finalidade não só promover o uso racional e a preservação futura, mas também objetiva angariar recursos para financiar o próprio sistema de gerenciamento e as ações definidas nos planos das bacias hidrográficas. Garantindo aos múltiplos usuários, através do financiamento de infraestrutura, o acesso à água (DIAS et al., 2010; RAMOS, 2007). 3 METODOLOGIA A pesquisa em questão é fruto de pesquisas bibliográficas, estudo de caso e busca ainda propor relações entre variáveis. Isto o coloca como sendo de caráter exploratório, descritivo e de natureza quali-quantitativa. Para atingir os objetivos estabelecidos foi feita uma observação direta, para a coleta principalmente dos dados no Plano Estadual de Recursos Hídricos da Paraíba (PERH-PB, 2007). Com o modelo de cobrança escolhido, a arrecadação estimada procurou-se levar em consideração, variáveis como: consumo, captação e diluição. Com isto, buscou-se estimar a arrecadação que atendesse as necessidades previstas no plano de investimento. Para atingir os objetivos do trabalho, levaram-se em consideração as variáveis: captação, consumo e lançamento de efluentes, para uma estimação da arrecadação mais próxima possível da realidade. Isto, levando em consideração o modelo aplicado na bacia do Rio São Francisco. Ou seja, um modelo aprovado pelo conselho nacional de recursos hídricos (CNRH) e executado pela agencia nacional de recursos hídricos (ANA). Modelo este que pode ser descrito abaixo: total ( Valor ) Cap +ValorCon +ValorLan * KGestão Valor = (01) XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 4

5 onde: Valor total pagamento anual da água referente a todos os usos; Valor Cap pagamento anual referente à captação de água bruta feita pelos usos; Valor Con pagamento anual referente ao consumo de água bruta dos usuários; Valor Lan pagamento anual referente ao lançamento de carga de DBO feitas pelo usuário; K Gestão Referente ao retorno efetivo dos recursos arrecadados, será considerado igual a 1 e quando não houver retorno a bacia será igual a zero. A área da Sub-bacia do Rio Espinharas compreende uma superfície de cerca de 2.891,6 km2 nos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte, situada entre os paralelos de -6 25' 50,9" e -7 21' 48,6" e os meridianos de ' 09,7" e ' 52,3". O Rio Espinharas se forma pela confluência do Rio da Cruz, que nasce no município de Imaculada, PB, como Rio da Farinha, originado no município de Salgadinho, PB, na área urbana do município de Patos, PB. Na divisa dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte o Rio Espinharas deságua no Rio Piranhas, no município de Serra Negra do Norte, RN, nos limites deste município com o também município potiguar de Jardim de Piranhas e o município paraibano de São Bento. Figura 1. Sub-Bacia do Rio Espinharas. Fonte: Silva et. al (2014). 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Após definição do modelo que tomou como base o modelo de cobrança desenvolvido na bacia do Rio São Francisco, foi preciso fazer projeções de demandas futuras, para tanto se foi utilizado os XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 5

6 dados que estão disponíveis no Plano Estadual de Recursos Hídricos da Paraíba (PERH, 2007), levando em consideração as demandas de abastecimento humano, pecuária, irrigação e industrial tendo como base para a previsão da cobrança os anos de 2018 e Para fins de simplificação do modelo de arrecadação, simularam-se dois cenários; levando sempre em consideração as variáveis de captação, consumo e lançamento. É importante frisar que os valores arrecadados podem variar, dependendo não só das variáveis citadas, mas também da classe de enquadramento (CONAMA, 357/05) além, é claro, de outros elementos que variam de acordo com o modelo adotado. Cenário I Neste cenário, utilizou-se a casse II, onde o valor da captação Q cap corresponde ao volume anual de água captada (m³/ano) e normalmente é associada aos dados de outorga e o tipo de usuário. Por dispor de dados inconsistentes, considerou-se uma perca no percurso da água captada de 30% do volume a ser estudado. Quanto ao PUB cap, utilizou-se os mensurados pela ANA, com valores datados de 2011, para tanto considerou-se uma inflação de 10% ao ano. Quanto ao coeficiente K classe podendo ser entendido como o coeficiente que leva em conta a classe de enquadramento do corpo hídrico, consequentemente, será definido em relação a classe II. Neste caso o Valor de Consumo corresponde ao pagamento anual pelo consumo do recurso, ou seja, o valor anual medido. Para o uso do abastecimento urbano e rural. assim como para a indústria foi-se atribuído um volume das demandas atual e futuras de 70%, e 80% deste mesmo volume para os demais usos. Vale destacar que Os PUB s foram atualizados levando em conta as perdas do sistema e a inflação média do ano. E ainda,que A constante K cons está relacionada ao K garantia, e este coeficiente leva em conta a escassez de água, característica da região da sub-bacia. Quanto ao Lançamento de Efluentes, para uma estimação eficiente da arrecadação levou-se em consideração a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO 5,20 ). Esta, sendo relacionada a quantidade de matéria orgânica contida no efluente. neste caso, considerou-se um média de 350 mg/l. Esta concepção foi depreendida com base na companhia de saneamento básico do estado de são Paulo- SABESP. Para a irrigação, utilizou-se uma concentração de 50 mg/l. Atribuindo um PUB lan,com base no adotado pela CAGEPA-PB, coeficiente de 0,8. Vale salientar ainda, que cobrar pelo lançamento de efluentes não significa uma licença para poluir, e sim modo de obrigar o poluidor a repor os gastos com o tratamento de efluentes, e que mesmo pagando pelos lançamentos, este continua obrigado a atender os padrões de lançamento estabelecidos pelo órgão ambiental durante o licenciamento. (ANA, 2014). Os valores estimados para este cenário podem ser vistos na tabela abaixo: XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 6

7 Tabela 1 - Estimação da arrecadação para o Cenário I CENÁRIO I Anos Analisados Retirada (Captação+Consumo) Lançamento 2018 R$ ,85 R$ , R$ ,71 R$ ,08 Cenário II Se no cenário I, utilizou-se a classe II, o Cenário II, adotará como base a Classe III. Oque significa que a componente captação, ou seja, a quantidade captada Q cap e PUB cap não mudam em relação ao primeiro cenário. Mas como tem-se uma mudança de classe de enquadramento, a K classe Vai ser alterada. Agora, tendo um valor de 0,9. Com relação ao consumo, ou seja, Q con e PUB con também não são alterados em relação ao primeiro cenário, mudando-se apenas os valores da garantia da água. Quanto ao lançamento de efluentes também não houve qualquer alteração de valores, salvo o valor de K lan. É possível visualizar a arrecadação estimada no quadro abaixo: Tabela 2 - Estimação da arrecadação para o Cenário II CENÁRIO II Anos Analisados Retirada (Captação+Consumo) Lançamento 2018 R$ ,73 R$ , R$ ,90 R$ ,09 Após a estimação da arrecadação, com base nos cenários descritos, buscou-se determinar os custos de operação na sub-bacia do rio espinharas. Isto, tendo como base as informações constantes no Resumo Executivo do Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado da Paraíba PERH/PB (BRASIL, 2006). Para mensuração desses custos foi-se utilizado o plano de investimentos com bacias do estado. Preservando o principio da isonomia foi-se feito um rateio desses investimentos para cada bacia. esse rateio, levou em consideração a área percentual da sub-bacia, que com 2.891,6 km 2 correspondendo a 5,12% da área total da paraíba. É Possível concluir que tanto a cobrança pela retirada da água bruta, quanto pelo lançamento de efluentes, são instrumentos cruciais na busca por uma arrecadação justa. Para Macêdo (2006) esses XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 7

8 dois modos de cobrança divide os programas para cada tipo de arrecadação, ou seja, os programas diretamente relacionados à qualidade da água ou reuso estão relacionados à arrecadação pela cobrança do lançamento de efluentes e por esse motivo devem ser apropriadas 100% para este tipo de cobrança. Como a previsão para esses investimentos no PERH/PB considera um período de 20 anos e sendo necessário saber quanto desse total será para cada ano, o valor a ser arrecado pode ser determinado através de fluxo de caixa, amortizado para o período anual com taxa de juros de 12% ao ano (considerada pelo PERH/PB a taxa interna de retorno mínima referente a análise custo benefício). VP PMT = ; FVP(12%,20) FVP(i, n) 1 = (1+ 0,12) 0,12 20 = 7, (02) Após a análise dos investimentos, é possível constatar que até 2025 este modelo de cobrança será responsável pelo financiamento de R$ ,40 para retirada de água bruta e R$ ,00 para lançamento de efluentes. Utilizando um período de capitalização de 20 anos e uma taxa de juros de 12%, fazendo uso da equação de valor presente para juros compostos, esses valores foram amortizados anualmente. Para retirada: PMT = VP/FVP => PMT = R$ R$ Para lançamento: PMT = VP/FVP => PMT = R$ R$ Isto podendo ser ilustrado pelos fluxos de caixa a seguir: ( ,40) Figura 2 - Projeção do fluxo de caixa para retirada da água bruta XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 8

9 ( ,00) Figura 3 - Projeção do fluxo de caixa para lançamentos de efluentes Tendo em vista os cenários propostos (Tabelas 1 e 2) depreende-se que o valor angariado para retirada ficou abaixo do esperado, para o ano de 2013 e também para o de 2018 quando comparados com os investimentos previstos para a sub-bacia. Com relação ao lançamento o valor arrecadado foi superior ao valor previsto para aplicação na sub-bacia superestimando o valor. Diante disso, é preciso analisar outros modelos de cobrança já em prática em outras bacias, comparando com outros estudos presentes na literatura que utilizem as variáveis de ponderação que venham a considerar as particularidades do Rio espinharas. Assim os recursos gerados não são suficientes para suprir os gastos do sistema de gerenciamento da Sub-bacia em questão. 5 CONCLUSÃO Como foi exposto, a cobrança é um mecanismo que tem a finalidade de arrecadar recursos que serão alocados na própria sub-bacia em questão, bem como estimular o uso consciente e eficiente da água. Tem ainda como objetivo direto a redução dos índices de desperdício e de poluição dos mananciais. Com isto, teoricamente teríamos um melhoramento da qualidade dos ecossistemas aquáticos. Assim, este trabalho tem como base um modelo de cobrança que apresentou o conhecimento da arrecadação anual provenientes dos usos múltiplos da água na sub-bacia do Rio espinharas, alertando órgãos públicos da gestão das águas a urgência da implementação do instrumento da cobrança, tendo em vista que a mesma poderia melhorar a qualidade da sub-bacia estudada. Para tanto, apesar de ter utilizado o modelo de cobrança aplicado na bacia do Rio São Francisco adotado pelos órgãos (Conselho nacional de recursos hídricos- CNRH, e Agência nacional de Água- ANA, respectivamente) do sistema de gerenciamento, os recursos gerados ainda não proporcionam uma aplicação prática da situação real da sub-bacia analisada. XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 9

10 Portanto, conclui-se que é necessário o desdobramento de mais pesquisas nessa seara, tendo em vista que a arrecadação anual representada é insuficiente para sustentar o sistema de gerenciamento da sub-bacia do rio Espinharas, vale salientar que os estudos futuros devem propor modelos de cobrança que considerem às particularidades de uma determinada região. BIBLIOGRAFIA BRASIL. Agência Nacional de Águas (ANA). Disponível: < Lei n. 9433, de 8 de janeiro de Brasília, DF, Governo do Estado da Paraíba. Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente SECTMA. Agência Executiva de Gestão de Águas do Estado da Paraíba, AESA. PERH-PB: Plano Estadual de Recursos Hídricos: resumo executivo & atlas. Brasília, DF: Consórcio TC/BR Concremat, DIAS, T. F.; BARROS, H. O. M.; SOUZA, W. J.. Cobrança pelo uso da água: visões a partir dos membros do comitê de bacia hidrográfica do Rio Pirapama Pernambuco. Revista Alcance Eletrônica. V n. 4, p LEITE, G. B. ; VIEIRA, W. C.. Proposta Metodológica de Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos Usando o Valor de Shapley: Uma Aplicação à Bacia do Rio Paraíba do Sul. Est. econ., São Paulo, v. 40, n.3, p MACÊDO, R. M.. Cobrança pela retirada da água bruta: simulação para a Bacia do Rio Paraíba - PB. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil e ambiental) - UFCG, Campina Grande, MMA. MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Política Nacional de Recursos Hídricos. Instrumentos da política, Disponível em: < Acesso em: 22 de abril de RAMOS, M.. Gestão de recursos hídricos e cobrança pelo uso da água. Fundação Getulio Vargas - EBAP, Escola Brasileira de Administração Pública. Rio de Janeiro RJ, RESENDE FILHO, M. A., ARAÚJO, F. A., SILVA, A. S., BARROS, E. S.. Precificação da Água e Eficiência Técnica em Perímetros Irrigados. Est. econ., São Paulo, v. 41, n. 1, p VIANA, L. F. G.. Proposta de modelo de cobrança de água bruta no Estado do Ceará: uma revisão do modelo atual. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Economia Agrícola, Programa de Pós-Graduação em Economia Rural, Fortaleza, ZAGO, Valéria Cristina Palmeira. A valoração econômica da água - uma reflexão sobre a legislação de gestão dos recursos hídricos do Mato Grosso do Sul. Revista Internacional de Desenvolvimento Local. V. 8, N. 1, p , Mar Disponível em:< acesso: 01/03/2016. XIII Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste 10

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