Administração das Reservas Internacionais
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- Ana Júlia Belo Morais
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2 Administração das Reservas Internacionais Banco Centra do Brasi Depin Depin 2
3 Objetivos das Reservas em Moeda Estrangeira Dar apoio à poítica monetária e cambia; Dar confiança ao mercado com reação à capacidade do governo de honrar suas obrigações externas; Manter a iquidez do mercado enquanto se absorve choques em situações em que o acesso à empréstimos externos fique restrito ou com custo muito eevado. Depin 3
4 Estrutura do DEPIN Diretoria (9 membros) DEBAN DEPIN DEMAB Front Office Midde Office Back Office Divisão de Câmbio Doméstico Divisão de Investimento das Reservas Money Market Desk Fixed Income Desk Emerging Markets Desk FX & God Desk Gerência de Risco & Avaiação de Performance Monitoramento & Compiance Externa Asset Management Contabiidade Reconciiação & Confirmação Pagamentos Gerencia de Bancos de Dados Tecnoogia de Informação Depin 4
5 Poítica de Investimentos Liquidez Segurança Rentabiidade Depin 5
6 Poítica de Investimentos Liquidez voume mínimo de recursos apicados diariamente no curtíssimo prazo; prazo máximo para contratação de operações; critérios que evitam a concentração dos ativos; aquisição de papéis que possuem mercado secundário ativo. Depin 6
7 Poítica de Investimentos Segurança critérios de seeção de contraparte e emissores; imites de risco de crédito por contraparte e para a carteira; imites de vaor em risco (VaR). Depin 7
8 Estrutura da Administração das Reservas Benchmark (Carteira de Referência) Gerência ativa x passiva Gerência de Riscos Avaiação da performance Depin 8
9 Benchmark Definição Carteira de referência (padrão) escohida antecipadamente peo investidor (Banco Centra) de forma detahada, refetindo objetivos e preferências de ongo prazo quanto à reação risco-retorno e às restrições de Depin 9
10 Benchmark: Características Desejáveis - Precisa ser DETALHADO: deve ser possíve cacuar a rentabiidade da carteira de referência (carteira virtua). - Precisa ser REPLICÁVEL: deve ser possíve para o Depin estar posicionado sobre a carteira de referência (gerência passiva). - Deve ser SIMPLES e ESTÁVEL, aém de ter baixo custo de manutenção (baixos custos administrativos e de transação). Depin 10
11 Gerência Passiva x Ativa Gerência Ativa Desvios marginais do benchmark, com base em expectativas de movimentos do mercado ou de aguns de seus componentes. Esses desvios são imitados por critérios definidos e controados em termos de risco Depin 11
12 Gerência de Riscos Estabeecer de forma quantitativa os parâmetros de preferência de risco do investidor quando da operacionaização da carteira de referência e dos desvios da gerencia ativa Depin 12
13 Avaiação de Performance Definição de critérios quantitativos que permitam ao investidor aferir os resutados obtidos com seus investimentos medindo-se contra uma referência Depin 13
14 Benchmark das Reservas Depin 14
15 Natureza dos Investimentos Investimentos em depósitos a prazo fixo em bancos comerciais Investimentos em títuos de dívida governamenta de outros países Investimento em títuos da dívida externa brasieira Compra e venda de moedas e ouro Depin 15
16 Composição das Reservas Reservas Internacionais Distribuição do Núceo das Reservas Títuos da Dívida Externa Soberana - Investimentos (1.0%) Gerentes Externos (3.1%) Investimentos ( 51%) Liquidez (49%) Ouro (0.8%) Títuos da Dívida Externa Soberana - Recompra (5.9%) Cochão de Liquidez (3.5%) Núceo das Resevas (89%) Depin 16
17 Benchmark Moedas Aocação por moeda do núceo das reservas é baseada no perfi da dívida externa soberana com o objetivo de reduzir a vunerabiidade externa. Iene 7% Três moedas: Dóar Americano Euro Iene Euro 28% Dóar Americano 65% Depin 17
18 Carteira de Liquidez Objetivo: prover iquidez para eventuais intervenções no mercado de câmbio doméstico e para pagamentos do passivo externo da Repúbica. Depin 18
19 Carteira de Liquidez Subcarteira de Depósitos a prazo fixo (USD, EUR e JPY) Índice: LIBID (bancos Aa) Instrumento: Depósitos a prazo fixo Prazo de apicação : de Overnight à 6 meses Depin 19
20 Carteira de Investimentos Objetivo: apicação dos recursos não comprometidos com pagamentos no horizonte de tempo de 1 ano. Depin 20
21 Carteira de Investimentos - Índice : JPMorgan Government Bond Index - 1 a 3 anos só incui emissões mais íquidas; faciidade de obtenção de dados. Instrumentos: Títuos dos governos centrais dos EUA e de países da Unidade Monetária Européia Duration do Índice: 1,8 Depin 21
22 Instrumentos Permitidos depósitos a prazo fixo; certificados de depósitos; commercia papers; títuos de renda fixa; títuos de renda futuante indexados à ibor/fed funds; títuos indexados à infação americana ou da área do euro; strips de títuos de renda fixa governamentais; MTI s do BIS; repos e reverse repos; forwards de moedas; swaps de taxa de juros (taxa pré vs. ibor); futuros de juros, moedas, ouro e títuos negociados nas bosas CBOT, CME, Eurex, Matif, Comex e TSE; títuos da dívida externa brasieira; ouro. Depin 22
23 Programa de Gerência Externa Seis gerentes externos com um voume tota de US$1,5 bihão Benchmark e imites operacionais semehantes aos da carteira de investimentos. Rodízio de, peo menos, 2 gerentes a cada dois anos. Restrito ao segmento de renda fixa e imitado ao máximo de 10% do tota das reservas Depin 23
24 Programa de Gerenciamento Externo Objetivos: Transferência de tecnoogia manter a equipe do Depin atuaizada no que se refere às mehores técnicas de investimento utiizadas internacionamente. Referência para a avaiação de performance da carteira gerenciada peo Depin. Depin 24
25 Atribuição de Responsabiidades Diretoria Coegiada Comitê de Estratégias de Investimento Diretor da DIPOM DEPIN Front Office Midde Office Back Office Depin 25
26 Atribuição de Responsabiidades Diretoria Coegiada: Definir os parâmetros de investimentos (Benchmark); Fixar os imites para desvio da carteira de investimentos; Avaiar trimestramente a performance; Revisar periodicamente o Benchmark. Depin 26
27 Atribuição de Responsabiidades Comitê de Estratégias de Investimento: Diretor da DIPOM direito de veto e voto de quaidade Definir as estratégias ativas Depin 27
28 Atribuição de Responsabiidades Depin: operacionaizar o benchmark escohido pea Diretoria Coegiada; apresentar estratégias ao Comitê; executar as estratégias ativas; sugerir aterações do benchmark. Depin 28
29 Atribuição de Responsabiidades Front Office ( Mesas de Operações): seguir as orientações gerais do benchmark; anaisar os mercados financeiros; propor estratégias ativas ao Comitê de Estratégias de Investimento; executar as operações (adequação ao benchmark e estratégias ativas). Depin 29
30 Atribuição de Responsabiidades Midde Office (Área Técnica, Gerência de riscos e Monitoramento): reaizar a manutenção da carteira de referência; efetuar a contabiidade gerencia; definir os modeos de risco e performance; monitorar o cumprimento dos imites operacionais definidos pea Diretoria; Eaborar reatórios de performance. Depin 30
31 Atribuição de Responsabiidades Back Office (Divisão de Pagamentos e Divisão de Controe): contabiizar as operações; processar e conciiar a iquidação das operações (custódias, pagamentos e recebimentos); registrar erros operacionais; controar o fuxo de caixa Depin 31
32 Estratégia de Investimentos Depin 32
33 Comitê de Estratégia de Investimento Define a estratégia da gerência ativa da carteira dentro dos imites preestabeecidos pea Diretoria Coegiada. Depin 33
34 Comitê de Estratégia de Investimento Composição: Participantes com direito a voto (6): - Diretor de Poítica Monetária (Dipom) - Chefe e Chefe Adjunto do Depin; - Chefe da Divisão de Investimentos - Coordenador e estrategista de cada mesa de operações. Participantes sem direito a voto (9): Depin 34
35 Comitê de Estratégia de Investimento Funcionamento: - Reuniões mensais - Estratégias com horizonte de 1 a 3 meses. -Anáises ex-post e prospectiva. - Recomendações. Depin 35
36 Estratégias da Gerência Ativa Expectativas de mudanças ainda não precificadas peo mercado quanto a: Taxa de juros; Taxa de câmbio entre as moedas; Rendimento de diferentes instrumentos; Condições de crédito. Depin 36
37 Principais Etapas Anáise dos fundamentos. Anáise dos fatores técnicos de mercado. Avaiação de resutados anteriores. Composição do cenário básico. Proposição e discussão de estratégias. Estabeecimento de níveis de entrada e saída. Impementação e acompanhamento. Depin 37
38 Esquema decisório Fundamentos Cenário Básico Fatores técnicos Estratégias Depin 38
39 Fundamentos O objetivo é determinar em que ponto do cico econômico os países se encontram. Anáise da situação econômica dos Estados Unidos, Europa e Japão, com base na avaiação dos útimos indicadores. Os dados econômicos são divididos nas seguintes categorias: consumo produção contas púbicas internas e externas. Depin
40 Fatores Técnicos O objetivo é determinar que perspectivas econômicas são predominantes entre os investidores. Os preços de mercado refetem essas expectativas. Mercados acionários Posicionamento dos investidores Fuxos de capitais Cronograma de emissões Curvas de juros Spot Forward Spreads Depin 40
41 Cenário Com base na anáise fundamenta, compõe-se um cenário básico que traça um prognóstico de curto e médio prazos para as principais economias. São avaiados os riscos para a concretização do cenário proposto. Depin 41
42 Proposição de Estratégias As propostas consideram oportunidades surgidas pea diferença entre o cenário do mercado e o cenário do Depin. As estratégias são materiaizadas através de desvios em reação à carteira benchmark, usando-se os instrumentos financeiros disponíveis em cada carteira. Depin 42
43 Proposição de Estratégias Países Underweight Overweight US$ x EUR US$ x JPY US$ x GBP Moedas US$ x CAD EUR x JPY Etc. Depin 43
44 Proposição de Estratégias Juros Duração Curva Curta Longa Buet Butterfy Crédito Underweight Overweight Depin 44
45 Proposição de Estratégias O Grau de Exposição eva em consideração: Grau de convicção Risco Retorno Esperado Diversificação (correação entre estratégias) Depin 45
46 Impementação / Acompanhamento Cabe às mesas de operações impementar e acompanhar as estratégias aprovadas, e têm autonomia para: Escoha dos instrumentos, quando não expicitados peo comitê; Escoha do timing para impementar cada estratégia Votar à condição de neutraidade (benchmark) sempre que jugado necessário; Provocar reuniões extraordinárias para discutir fatos reevantes que impiquem em mudanças significativas no Depin 46
47 Gerência de Riscos Depin 47
48 Risco de Mercado Fontes de Risco de Mercado taxa de juros movimentos paraeos da curva; mudança da incinação da curva; Mudança no formato da curva. taxa de câmbio entre as moedas aterações das condições de crédito (spread) Depin 48
49 Controe de Risco de Mercado Avaiação do risco de mercado com base no conceito de Vaor em Risco (VaR): VaR - perda esperada do vaor da carteira em horizonte de tempo (1 dia) e com um determinado intervao de confiança (95%). A variação potencia é decorrente do desvio entre a composição da carteira rea e da carteira de referência. Depin 49
50 Controe de Risco de Crédito Duas abordagens: Transação a transação Carteira: Modeo proprietário de avaiação do risco de crédito com o objetivo de aumentar o níve de diversificação por instituição e por área geográfica. Depin 50
51 Risco de Crédito Instrumentos de Money-market Transação a Transação Rating mínimo segundo Agência Moody s: curto prazo P-1 e ongo prazo A Limite de exposição máxima por contraparte o menor vaor entre US$ 1,5 bihão e 1% dos ativos da instituição Prazo máximo de 3 a 6 meses conforme a cassificação de risco da instituição Risco de Crédito Bancário Agregado Limite reativo de inadimpência esperada e inesperada Monitoramento diário com base em modeo estatístico. Depin 51
52 Risco de Crédito Instrumentos de Renda Fixa n n n Reação de emissores autorizados Governos Centrais; Supranacionais (Aaa); Agências Governamentais (Aaa). Aocação mínima em títuos de governo centra Restrições de Liquidez papéis com mercado secundário ativo; imites para evitar a concentração em emissores e em emissões. Depin 52
53 Risco de Liquidez Instrumentos de Renda Fixa n n Somente os que possuem um mercado secundário ativo; Limites de concentração: n n n Voume máximo de exposição por emissor; Voume máximo em cada emissão; Participação máxima de cada emissão na carteira. Depin 53
54 Avaiação de Performance Depin 54
55 Avaiação de Performance Apresentação trimestra à Diretoria para avaiação: - Rendimento em termos percentuais e em US dóares da carteira de referência (virtua) e da carteira rea. - Atribuição de Performance Depin 55
56 Objetivos: Avaiação de Performance Ferramenta gerencia. Verificar desempenho. Identificar fontes de retorno. Padrão de apresentação AIMR Association for Investment Management and Research: Retornos mensais (absouto e reativo) Atribuição de Performance Avaiação trimestra. Depin 56
57 Atribuição de Performance Identificação das fontes de retorno: - curva - duration - aocação - crédito - moeda - Depin 57
58 Controes Depin 58
59 Controes Controe Interno Em caso de extrapoação de imites, o sistema envia automaticamente um aviso a todos os membros da Diretoria Coegiada; DEPIN/Consutoria de Monitoramento (Midde Office) Auditoria Auditoria interna do BCB (Deaud) Ministério da Fazenda Tribuna de Contas da União Auditoria externa independente Depin 59
60 Controe Interno DEPIN/ Comon - Midde Office Controar se os desvios assumidos pea carteira efetiva em reação à carteira de referência estão de acordo com os imites estabeecidos; Verificar se as restrições de iquidez estão sendo obedecidas; Verificar se os instrumentos e os mercados utiizados estão de acordo com os autorizados; Conferir se as operações são contratadas de acordo com as condições do mercado no momento. Depin 60
61 Transparência e Prestação de Contas Sistema com critérios de avaiação segundo normas internacionais; Voume de reservas divugado diariamente; Divugação mensa da composição das reservas segundo padrão PEDD (Padrão Especia de Disseminação de Dados) FMI; Divugação dos critérios adotados na administração das reservas. Reatório trimestra de performance. Depin 61
62 PEDD (Padrão FMI) Ativos de reservas oficiais e outros ativos em moeda estrangeira Liquidez - US$ mihões Dez/00 Dez/01 Dez/02 Fev/03 Ativos de Reserva Oficiais 1/ Reservas Líquidas Ajustadas (excui empréstimo do FMI) 2/ Reservas em moeda estrangeira (em divisas conversíveis) (a) Títuos dos quais: emissor sediado no Brasi, mas domiciiado no exterior (b) Tota de moeda e depósitos em: Outros bancos centrais, BIS e FMI Bancos sediados no Brasi dos quais: domiciiados no exterior Bancos sediados no exterior dos quais: domiciiados no Brasi Posição de reserva no FMI DES Ouro (incusive depósitos de ouro) 3/ Voume em mi onças troy Outros ativos de reservas Instrumentos derivativos Empréstimos a não residentes não bancários 4/ Céduas e moedas Títuos adquiridos com acordo de recompra 5/ Outros Ativos em Moedas Estrangeiras Títuos não incuídos nos ativos de reservas oficiais 6/ Depósitos não incuídos nos ativos de reservas oficiais / Empréstimos não incuídos nos ativos de reservas oficiais / Derivativos financeiros não incuídos nos ativos de reservas oficiais Ouro não incuído nos ativos de reservas oficiais Outros Depin 62
63 Resutados Gerência compatíve com o que há de mais moderno no mercado internaciona. Pubicação no Centra Banking Journa da metodoogia desenvovida para cácuo do risco de crédito. Escoha do Banco Centra, peo FMI, para eaboração de documento sobre estudo de casos reacionados com administração de reservas. Reconhecimento, peo FMI, do trabaho desenvovido peo Depin Depin 63
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