LICENÇA AMBIENTAL. Nos termos da legislação relativa à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP), é concedida a Licença Ambiental à empresa

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1 LICENÇA AMBIENTAL Nos termos da legislação relativa à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (PCIP), é concedida a Licença Ambiental à empresa Selenis, Indústria de Polímeros, S.A. com o Número de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC) , para a instalação de INDÚSTRIA DE FIBRAS SINTÉTICAS E DE MATÉRIAS PLÁSTICAS SOB FORMAS PRIMÁRIAS sita na Quinta de São Vicente, Estrada Nacional n.º 246, freguesia de Ribeira de Nisa e concelho de Portalegre, para o exercício da actividade de fabrico de poli(tereftalato de etileno) - PET - sob a forma de polímero base, fabrico de fibras de poliester e fabrico de resina PET, incluída na categoria 4.1 h) do Anexo I do Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto, e classificada com as CAEs n.º (Fabricação de fibras sintéticas ou artificiais) e n.º (Fabricação de matérias plásticas sob formas primárias), de acordo com as condições fixadas no presente documento. A presente licença é válida até 22 de Setembro de 2008 e é independente de qualquer outra a que o operador esteja obrigado. Amadora, 22 de Setembro de 2003 O Presidente João Gonçalves

2 1. Preâmbulo LA n.º 9/2003 Esta Licença Ambiental (LA) é emitida ao abrigo do Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto, relativo à Prevenção e Controlo Integrados da Poluição (Diploma PCIP), para a actividade de fabrico de poli(tereftalato de etileno) - PET - sob a forma de polímero base, fabrico de fibras de poliester e fabrico de resina PET. Capacidade instalada licenciada: - para a produção de poli(tereftalato de etileno) sob a forma de polímero base: t/ano; - para a produção de fibras de poliester: t/ano; - para a produção de resina PET: t/ano. Trata-se de uma alteração substancial da instalação, de acordo com o disposto no Art. 15º do Diploma PCIP, sendo a presente licença emitida para a instalação no seu todo. A actividade deve ser explorada e mantida de acordo com o projecto aprovado e com as condições estabelecidas nesta licença. Os relatórios periódicos a elaborar pelo operador (ver ponto 7) designados por Plano de Desempenho Ambiental (PDA) e Relatório Ambiental Anual (RAA), constituem mecanismos de acompanhamento da presente Licença Ambiental. Esta LA será ajustada aos limites e condições sobre prevenção e controlo integrados da poluição, sempre que o Instituto do Ambiente (IA) entenda por necessário. É conveniente que o operador consulte regularmente a página do Instituto do Ambiente, para acompanhamento dos vários aspectos relacionados com este assunto. Os procedimentos, valores limite de emissão e as frequências de amostragens e análises, âmbito dos registos, relatórios e monitorizações previstos nesta licença, podem ser alterados pelo IA, ou aceites por esta entidade no seguimento de proposta do operador, após avaliação dos resultados apresentados. Nenhuma alteração relacionada com a actividade, ou com parte dela, pode ser realizada ou iniciada sem a prévia notificação e análise por parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional- Alentejo (CCDR-A). A presente licença é independente e não substitui qualquer outra a que o operador esteja obrigado. 2. Período de validade Esta licença é válida por um período de 5 anos excepto se ocorrer, durante o seu prazo de vigência, algum dos itens previstos no parágrafo seguinte que motivem a sua renovação. A renovação da licença poderá ser obrigatoriamente antecipada sempre que: a) ocorra uma alteração substancial da instalação; b) a poluição causada pela instalação for tal que exija a revisão dos valores limite de emissão estabelecidos nesta licença ou a fixação de novos valores limite de emissão; c) alterações significativas das melhores técnicas disponíveis permitirem uma redução considerável das emissões, sem impor encargos excessivos; d) a segurança operacional do processo ou da actividade exigir a utilização de outras técnicas; e) novas disposições legislativas assim o exijam. O titular desta licença tem de solicitar a sua renovação no prazo de 6 meses antes do seu termo. O operador poderá antecipar este pedido no caso da instalação ser sujeita ao re-exame das condições de exploração, de acordo com o previsto no Art. 20º do Decreto Regulamentar n.º 8/2003, de 11 de Abril, que aprova o Regulamento de Licenciamento da Actividade Industrial (RELAI). O pedido de renovação terá de incluir todas as alterações da exploração que não constem da licença ambiental, seguindo os procedimentos previstos no número 4 do artigo 16º do Diploma PCIP. 1

3 3. Gestão ambiental da actividade 3.1 Fase de operação Condições gerais de operação O funcionamento normal da instalação prevê a inexistência de descargas para o meio hídrico a partir do sistema de águas pluviais potencialmente contaminadas. Em condições normais de funcionamento está também previsto o encaminhamento das lamas da ETA para tratamento biológico na ETAR. Integrado no sistema de combate a incêndios da instalação existe um grupo moto-bomba alimentado a diesel, que funciona como gerador de emergência. Deverão ser cumpridas as condições previstas para a armazenagem dos resíduos actualmente produzidos, não devendo ocorrer qualquer mistura com os resíduos históricos já existentes (ver ponto 3.1.4). Deverão ser tomadas medidas para minimizar os problemas de ruído ambiente actualmente provocados pela instalação nos receptores sensíveis existentes na sua envolvente, através da adopção de medidas de minimização adequadas, a apresentar pelo operador no primeiro Relatório Ambiental Anual (ver ponto 4.3.1). Qualquer alteração nos regimes de funcionamento da instalação e/ou dos equipamentos ruidosos deverá ser comunicada ao IA. A gestão dos equipamentos utilizados na actividade deve ser efectuada tendo em atenção a necessidade de controlar o ruído, particularmente através do cumprimento do Regulamento das Emissões Sonoras para o Ambiente do Equipamento para Utilização no Exterior, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 76/2002, de 26 de Março. Na operação da instalação devem ser aplicadas todas as regras de boas práticas e medidas de minimização das emissões difusas para a atmosfera. Dentro da área da instalação encontra-se outra unidade industrial (Logociclo - Reciclagem de Resíduos, Lda), que consome água tratada, electricidade e vapor fornecidos pela Selenis e descarrega os seus efluentes para tratamento na ETAR desta instalação. Relatórios síntese das quantidades mensais de água tratada, electricidade e vapor fornecidos a essa unidade industrial devem ser incluídos no Relatório Ambiental Anual (RAA). Este relatório deverá igualmente conter um relatório síntese relativo ao volume mensal de efluente recebido pela Selenis para tratamento na sua ETAR, proveniente da unidade Logociclo. Adicionalmente, no primeiro RAA deverá ser dada indicação do procedimento de gestão de situações de emergência implementado com vista a dar resposta a uma situação de (potencial) emergência originada por falha no funcionamento da Logociclo, em particular, situações com potencial repercussão na quantidade e/ou carga poluente do efluente encaminhado para tratamento na ETAR da Selenis Utilização de Melhores Técnicas Disponíveis O funcionamento da actividade prevê, de acordo com o projecto apresentado pelo operador, a utilização de algumas medidas de boas práticas destinadas a evitar e/ou reduzir as emissões para o ar e a racionalizar os consumos de água e de energia (Anexo I.1) O operador deve estabelecer mecanismos de acompanhamento que garantam a atempada adopção das Melhores Técnicas Disponíveis (MTD) a serem estabelecidas em Documento(s) de Referência no âmbito PCIP (BREF) específico(s) para o sector de actividade da instalação e inexistente(s) na data de emissão desta licença. A actividade deve ser operada tendo em atenção as melhores técnicas actualmente disponíveis que englobam medidas de carácter geral, medidas de implementação ao longo do processo produtivo e no tratamento de fim-de-linha. No que se refere à utilização de Melhores Técnicas Disponíveis transversais deverão ser analisados os seguintes documentos, já finalizados e disponíveis em - Reference Document on Best Available Techniques in Common Waste Water and Waste Gas Treatment/Management Systems in the Chemical Sector, Comissão Europeia (adoptado em Fevereiro de 2003); - Reference Document on the application of Best Available Techniques to Industrial Cooling Systems, Comissão Europeia, (adoptado em Dezembro de 2001); 2

4 - Reference Document on the General Principles of Monitoring, Comissão Europeia (adoptado em Julho de 2003). Devem ainda ser criados mecanismos de acompanhamento que garantam a adopção das MTD, a estabelecer nos seguintes Documentos de Referência com trabalhos em curso, cuja última versão se encontra disponível em - Draft Reference Document on Best Available Techniques on Emission from Storage, Comissão Europeia (Setembro de 2001); - Draft Reference Document on Economics and Cross-Media Effects, Comissão Europeia (Novembro de 2002);. A análise e calendário de implementação das várias medidas a tomar com vista à adopção de Melhores Técnicas Disponíveis, deverá ser incluída no Plano de Desempenho Ambiental (PDA) a desenvolver pelo operador (ver ponto 7.1). Um relatório síntese dos resultados da aplicação destas medidas deve ser integrado como parte do Relatório Ambiental Anual (RAA) Gestão de recursos Matérias primas No funcionamento normal da instalação os seguintes sub-produtos são totalmente re-incorporados no processo produtivo: - Duros e selos de extrusão, lote DIN e fibroso, gerados essencialmente durante os arranques das fiações, os arranques de máquinas, preparação de amostras laboratoriais e desclassificação de produtos. Estes sub-produtos são re-introduzidos no processo após moagem e/ou re-granulação; - Monoetilenoglicol, obtido como produto de reacção na etapa de policondensação (produção de poli(tereftalato de etileno) sob a forma de polímero base) e, após purificação, re-introduzido no mesmo processo produtivo, como matéria prima. Qualquer alteração de procedimento e/ou funcionamento que conduza à não re-incorporação de parte destes materiais deverá ser comunicada ao IA. Por outro lado, o funcionamento normal da actividade desenvolvida prevê também a utilização de PET reciclado como matéria prima secundária. No Relatório Ambiental Anual (RAA) os sub-produtos re-incorporados no processo produtivo, identificados segundo o seu tipo, deverão ser quantificados em termos das respectivas quantidades mensais produzidas e consumidas. Igualmente no RAA deverão ser quantificadas as quantidades mensais consumidas de matéria prima secundária Água A água de abastecimento da instalação provém de: - Rede pública (consumo médio de cerca de m 3 /mês, em 2002), utilizada para consumo humano e industrial; - Um poço de captação de água subterrânea (consumo médio de cerca de m 3 /mês, em 2002), utilizado para consumo industrial (AC1); - Uma captação de água superficial no Ribeiro de São Vicente (consumo médio de cerca de m 3 /mês, em 2002), utilizada para consumo industrial (AC2). A exploração da captação AC1 está sujeita ao cumprimento dos seguintes requisitos: a) Volume máximo de extracção autorizado: m 3 /mês; b) Caudal máximo instantâneo: 7 l/s; c) Potência da bomba: 5.5 Cv; d) Altura manométrica: 55 m.c.a. 3

5 A captação AC2 está sujeita ao cumprimento dos seguintes requisitos: a) Volume máximo de extracção autorizado: m 3 /mês; b) Caudal máximo instantâneo: 7 l/s; c) Potência da bomba: 5.5 Cv; d) Altura manométrica: 55 m.c.a. É autorizada a utilização do domínio hídrico para efeitos de captação de águas subterrâneas e superficiais através das duas captações acima mencionadas. O operador fica obrigado à instalação de medidores de caudal que permitam conhecer com rigor os volumes totais de água extraídos em cada uma destas captações. Relatórios síntese dos volumes mensais extraídos em cada captação (superficial e subterrânea) e da quantidade mensal de água consumida a partir da rede de abastecimento, devem ser incluídos no Relatório Ambiental Anual (RAA). Um relatório síntese do consumo específico mensal de água (em m 3 de água consumida/tonelada de produto acabado), bem como da sua forma de cálculo, deve ser incluído no RAA. As águas superficiais e subterrâneas captadas sofrem tratamento por pré-cloragem, neutralização, decantação, filtração e pós-cloragem na Estação de Tratamento de Águas (ETA). As lamas produzidas são encaminhadas para tratamento biológico na ETAR. Existem na área da instalação 3 furos que não são utilizados para captação de água nem possuem os meios necessários à sua extracção Energia A instalação produz electricidade e vapor, respectivamente, MW el /ano e cerca de MW t /ano, em unidade de cogeração composta por duas turbinas a gás natural, com uma potência calorífica de combustão total instalada de 22.2 MW t. A instalação apresenta ainda três caldeiras para aquecimento de termofluido com uma potência calorífica de combustão total instalada de 13.2 MW t. O consumo médio anual estimado de energia eléctrica é de MW/ano (2 580 tep/ano), que corresponde a cerca de um terço do total da energia eléctrica produzida na unidade de co-geração da instalação. Adicionalmente a instalação consome a totalidade do vapor produzido nesta unidade de cogeração. No Relatório Ambiental Anual (RAA) a elaborar pelo operador deverá ser incluído: Cópia do Plano de Racionalização de Energia em curso, bem como dos Relatórios de Progresso Anual, dado a instalação ser considerada uma consumidora intensiva de energia, encontrando-se abrangida pelo Regulamento de Gestão do Consumo de Energia; Relatórios síntese dos consumos específicos mensais de energia (energia consumida por tonelada de produto produzido). A instalação apresenta ainda instaladas 5 caldeiras de emergência para a produção de vapor, em caso de falha no sistema de cogeração. Três destas caldeiras estão convertidas para utilizar gás natural e as duas restantes, a fuel-óleo, encontram-se actualmente desactivadas, estando previsto o desmantelamento de uma delas. No primeiro RAA deverá ser indicada a potência calorífica de combustão instalada (máxima) para cada caldeira e ser identificado o equipamento a desmantelar em futuro próximo, com indicação da data prevista para este desmantelamento. 4

6 3.1.4 Gestão do passivo ambiental Considerando o histórico de gestão de resíduos desta instalação, em funcionamento neste local desde 1966, e tendo em conta as práticas de deposição de resíduos a céu aberto em terreno não impermeabilizado, nomeadamente lamas resultantes do tratamento biológico efectuado na ETAR (com início entre 1978/1980) e resíduos diversos acumulados nas proximidades de uma das lagoas, verifica-se a existência de um passivo ambiental nesta instalação. Com vista à resolução deste problema, deverá ser efectuado o saneamento do local onde se encontram acumulados resíduos ao ar livre e em área não impermeabilizada, com o respectivo encaminhamento para local autorizado para o efeito, bem como o devido encerramento das antigas lagoas de secagem de lamas do tratamento biológico da ETAR. Assim, deverá ser apresentado um Plano de Saneamento do Passivo Ambiental, a enviar ao IA para aprovação, em 3 exemplares, no prazo de 2 meses após a recepção desta LA. Este plano deverá incluir a actualização do Plano de Encerramento das lagoas e um Plano de Remoção de Resíduos, de acordo com o apresentado nos pontos seguintes Lagoas de lamas As três lagoas, para secagem de lamas em sistema rotativo (lagoa 1, lagoa 2 e lagoa 3, segundo planta da Figura I.1, Anexo I), deixaram de ser utilizadas em Janeiro de A lagoa 1 foi já alvo de colocação de alguns entulhos e terras, encontrando-se presentemente encerrada. Estes resíduos depositados foram considerados não perigosos, em virtude dos resultados de análises efectuadas de acordo com a Portaria n.º 177/96, de 3 de Outubro, e do estudo de avaliação da sua potencial toxicidade, realizado de acordo com o Decreto-Lei n.º 121/90, de 9 de Abril (compostos de antimónio), comparativamente com os valores de referência, estabelecidos na Portaria n.º 176/96, de 3 de Outubro. Com vista ao encerramento destes locais de deposição de resíduos foi emitido parecer favorável de Autorização de Gestão de Resíduos em Novembro de 2001, de acordo com o estipulado no Decreto-Lei n.º 239/97, de 9 de Setembro, com condicionantes. Esta autorização passa a estar incluída na presente Licença Ambiental, de acordo com o previsto no Art. 31º e Art. 28º do Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto (com alterações decorrentes do Decreto-Lei n.º 69/2003, de 10 de Abril), articulado com a Portaria n.º 1047/2001, de 1 de Setembro. Assim, deverá ser realizada a actualização do Plano de Encerramento das Lagoas, a incluir no Plano de Saneamento do Passivo Ambiental acima referido. Este Plano de Encerramento deverá contemplar os seguintes requisitos: 1. Possibilidade de concentração das lamas das lagoas 2 e 3 num único local, preferencialmente na lagoa 2 (face à informação da diminuição do volume de lamas existente, por perda de humidade); 2. Colocação de pelo menos 0,50 m de terras de cobertura (isentas de qualquer tipo de resíduos); 3. Realização de piezómetro (PM 2, de localização a definir com a aprovação do Plano de Saneamento do Passivo Ambiental) com o seguinte dimensionamento: - Método de perfuração preferencial: rotopercussão; - Profundidade de captação: a definir com a aprovação do Plano de Saneamento do Passivo Ambiental; - Diâmetro de perfuração: 8 ; - Material de revestimento: PVC Duronil Kl; - Diâmetro de revestimento: 140 mm; - Dreno de seixo calibrado. 4. Apresentação de análises às águas subterrâneas nos vários furos/poços existentes dentro do limite da propriedade, aos parâmetros constantes no Quadro III.2, Anexo III e apresentação dos respectivos relatórios de execução; 5. Apresentação de plano de monitorização e controlo de eventuais assentamentos nas lagoas, após encerramento; 6. Apresentação de cronograma e faseamento das obras a efectuar; 7. Apresentação de levantamento topográfico, inicial e final. 5

7 Local de acumulação de resíduos diversos A acumulação de resíduos diversos, na proximidade da lagoa 3 (segundo planta da Figura I.1, Anexo I), nomeadamente lamas de glicol, filtros de ar condicionado, filtros de PVC das torres de refrigeração, sucatas, lamas secas de ETAR, e resíduos sólidos urbanos, em local não impermeabilizado e a céu aberto, remonta pelo menos a Atendendo a que permanecem acumulados neste local alguns resíduos, deverá ser apresentado um Plano de Remoção de Resíduos, a integrar no Plano de Saneamento do Passivo Ambiental anteriormente referido, que deverá contemplar: 1. Identificação do tipo de resíduos acumulados, com atribuição do respectivo código LER (Lista Europeia de Resíduos, conforme Decisões da Comissão n. os 2001/118/CE e 2001/119/CE, de 16 de Fevereiro); 2. Cronograma e faseamento da limpeza do local; 3. Indicação do destino, devidamente autorizado, previsto para cada tipo de resíduos. Durante o período de resolução do passivo ambiental, cada Relatório Ambiental Anual (RAA) deverá incluir o ponto de situação e as medidas tomadas nesse ano para a sua resolução. Após a conclusão do saneamento do passivo ambiental, deverá ser realizado relatório comprovativo da conclusão dos trabalhos e entregue à CCDR-A. Um relatório síntese da conclusão do saneamento do passivo ambiental deverá ser incluído no Relatório Ambiental Anual (RAA) Sistemas de tratamento No que se refere à existência de equipamentos de fim-de-linha, está previsto o tratamento das águas residuais industriais e domésticas e das águas pluviais potencialmente contaminadas geradas na instalação, pelo sistema de leitos percoladores e de lamas activadas, e a redução das emissões de partículas para o ar, em determinados pontos do processo produtivo através de retenção em ciclones ou filtros. Em particular para estes últimos, o operador deverá efectuar a sua exploração e manutenção adequadas de modo a reduzir ao mínimo os períodos de indisponibilidade e permitir manter um nível de eficiência elevado Águas residuais As águas residuais domésticas e industriais são encaminhadas para uma estação de tratamento de águas residuais (ETAR), antes da sua descarga no Ribeiro de São Vicente. O processo de tratamento na ETAR inicia-se com gradagem e tamisação, seguidas de homogeneização e condução do efluente à torre biofiltro. De seguida, o efluente é conduzido a um primeiro decantador e o sobrenadante é encaminhado por bombagem para o tanque de arejamento. Seguidamente, o efluente é conduzido para o decantador secundário, com recirculação de lamas para o tanque de arejamento, sendo o sobrenadante sujeito a depuração no leito percolador e sedimentação no decantador final, antes da descarga no meio hídrico. Parte do efluente tratado é reutilizado para rega das zonas ajardinadas da instalação. As lamas em excesso sedimentadas nos decantadores são recolhidas num tanque, onde são sujeitas a arejamento, posteriormente desidratadas e enviadas para deposição em aterro. As águas pluviais da instalação, potencialmente contaminadas, são recolhidas através de 3 interceptores: um para a fábrica de polímeros, que termina numa caixa de reunião, com ligação ao tanque de retenção de águas pluviais; os outros dois para a fábrica de fibras, que encaminham as águas pluviais para um poço de bombagem e daí para o tanque de retenção. O tanque de retenção de águas pluviais é bicompartimentado, afluindo as águas pluviais ao primeiro compartimento, de menor dimensão, para decidir sobre o destino das mesmas. O segundo compartimento, que, em condições normais, não contém águas pluviais, constitui um volume disponível para armazenamento, em situações de emergência. Em regime normal de funcionamento, a totalidade das águas pluviais potencialmente contaminadas são sujeitas a uma retenção de sólidos, por sedimentação ou flotação, em pequenos tanques, e bombeadas, em seguida, para a ETAR, onde se reúnem às águas residuais industriais e domésticas, para serem tratadas conjuntamente. 6

8 Em condições de elevada pluviosidade, em que não haja conhecimento de qualquer contaminação das águas pluviais e o caudal afluente seja demasiado elevado para ser possível realizar o tratamento na ETAR, as águas pluviais são descarregadas para o Ribeiro de São Vicente, através da abertura, total ou parcial, das válvulas existentes nas caixas receptoras de cada interceptor. Em situações de emergência, por anomalia grave ou acidente, em que existam dúvidas quanto à viabilidade de tratar as águas pluviais potencialmente contaminadas na ETAR, estas são provisoriamente armazenadas no tanque de retenção de emergência e posteriormente encaminhadas para a ETAR, lançadas directamente no Ribeiro de São Vicente ou conduzidas a outro destino final adequado, em função dos resultados do controlo analítico a efectuar, segundo o ponto Pontos de emissão Águas As águas residuais domésticas e industriais, bem como as águas pluviais potencialmente contaminadas, após o tratamento referido no ponto anterior, são descarregadas no Ribeiro de São Vicente, num único ponto de descarga (EH1), de coordenadas M (m): e P (m): , a um caudal médio diário de 500 m 3. As águas pluviais, quando não encaminhadas para a ETAR, são descarregadas no Ribeiro de São Vicente em seis pontos de descarga distintos (EP1, EP2, EP3, EP4, EP5 e EP6), dos quais um corresponde à descarga a partir do tanque de retenção de emergência. No primeiro Relatório Ambiental Anual (RAA) deverão ser identificados (de preferência através da nomenclatura acima referida), em planta à escala adequada e devidamente legendada, todos os pontos do sistema de águas pluviais potencialmente contaminadas que permitem a descarga directa no meio. Qualquer alteração desta rede deverá ser descrita no RAA Emissões atmosféricas As emissões atmosféricas provenientes de 9 fontes de emissão pontuais encontram-se associadas às seguintes actividades e/ou etapas do processo: Fonte FF1: Aquecimento de termofluído aquecedores A e B, ambos a gás natural; Fonte FF2: Aquecimento de termofluído aquecedor C, a gás natural; Fonte FF3: Produção de vapor e energia unidade de cogeração constituída por duas turbinas a gás natural; Fontes FF4 e FF5: Produção de resinas de PET ciclones associados ao cristalizador e ao arrefecedor (SSP); Fonte FF6: Secagem inicial do polímero no processo de fiação filtros de manga; Fontes FF7 e FF8: Sistema de sucção de oligómeros no processo de fiação filtros de saco; Fonte FF9: Produção de vapor em caso de falha na unidade de cogeração 5 caldeiras, das quais 3 encontram-se convertidas para utilizar gás natural e as 2 restantes, a fuel-óleo, estão actualmente desactivadas, estando previsto o desmantelamento de uma delas. Dado o operador não ter caracterizado devidamente as fontes FF4, FF5, FF6, FF7 e FF8, deverá ser enviado ao IA para aprovação, no prazo de 3 meses após a emissão desta licença: - Regime de funcionamento destas fontes, bem como as características e eficiência dos equipamentos de remoção de partículas associados, incluindo os níveis de concentração garantidos à saída e respectivo caudal mássico da corrente gasosa tratada; - Procedimentos de controlo associados à operação e manutenção dos equipamentos, incluindo a periodicidade de eventuais substituições dos filtros; - Cálculo da altura das chaminés, de acordo com o Decreto-Lei n.º 352/90, de 9 de Novembro, e eventuais problemas associados à correcta dispersão de poluentes na atmosfera e/ou associados à aplicação desta fórmula de cálculo; 7

9 - Proposta de plano de monitorização destas fontes pontuais, incluindo a justificação para a escolha efectuada no que se refere aos poluentes a monitorizar. Ocorrem também emissões difusas para o ar, com as seguintes origens: Respiro associado ao depósito de recolha de ventilações de processo contendo monoetilenoglicol (área de produção de polímero base e resinas); Transporte pneumático de ácido tereftálico (área de produção de polímero base e resinas); Torres de refrigeração da água dos ejectores (área de produção de polímero base e resinas); ETAR. Adicionalmente, a instalação apresenta chaminés associadas às seguintes etapas das linhas de fiação: Bancas de estiragem; Estufas de secagem na fase final das linhas de fiação (após as bancas de estiragem). No primeiro Relatório Ambiental Anual (RAA) deverá ser indicado o número de chaminés associadas a cada uma destas etapas do processo e apresentadas as suas principais características. 3.2 Fase de desactivação Deverá ser elaborado um Plano de Desactivação da instalação, a apresentar ao IA para aprovação nos 12 meses anteriores à data de cessação da exploração parcial ou total da instalação (encerramento definitivo), devendo conter no mínimo o seguinte: a) o âmbito do plano; b) os critérios que definem o sucesso da desactivação da actividade ou parte dela, de modo a assegurarem um impacte mínimo no ambiente; c) um programa para alcançar aqueles critérios, que inclua os testes de verificação; d) um plano de recuperação paisagística do local, quando aplicável. Após o encerramento definitivo o operador deve entregar ao IA um relatório de conclusão do plano para aprovação. Em particular, aquando da desactivação do equipamento associado à destilação do monoetilenogligol, reactor(es) de produção de PET e caldeira(s) de emergência, identificados como sendo os equipamentos a desactivar em futuro próximo, deverá ser apresentado um plano de desactivação adequado. 4. Monitorização 4.1 Plano de monitorização O operador deve realizar as amostragens, medições e análises de acordo com o mencionado nesta licença e especificações constantes em: - Quadros II.1 e II.2 (Monitorização e valores limite das emissões para a atmosfera) do Anexo II; - Quadros II.3 e II.4 (Monitorização e valores limite de emissão das águas residuais tratadas na ETAR) do Anexo II; - Quadros II.5 e II.6 (Controlo da qualidade das águas pluviais armazenadas no tanque de retenção, em situação de emergência, e valores limite de emissão para as descargas no meio hídrico) do Anexo II; - Quadro III.2 (Monitorização da qualidade das águas subterrâneas) do Anexo III; - Quadro III.3 (Monitorização de solos) do Anexo III. A frequência, âmbito e método de monitorização, amostragem, medições e análises, para os parâmetros especificados nos Anexos desta licença, ficam estabelecidos para as condições normais de funcionamento 8

10 da instalação durante a fase de operação. Em situação de emergência, o plano de monitorização será alterado de acordo com o previsto na Condição 5 desta licença (Gestão de situações de emergência). O operador deve assegurar o acesso permanente e em segurança aos pontos de amostragem e de monitorização. O equipamento de monitorização e de análise deve ser operado de modo a que a monitorização reflicta com precisão as emissões e as descargas, respeitando os respectivos programas de calibração e de manutenção. Todas as colheitas de amostras e as análises referentes ao controlo das emissões devem preferencialmente ser efectuadas por laboratórios acreditados. 4.2 Monitorização das emissões da instalação Controlo das emissões para a atmosfera O controlo da emissão de gases deverá ser efectuado de acordo com o especificado no Anexo II, Quadros II.1 e II.2 desta licença, não devendo nenhum parâmetro de emissão exceder os VLE aí mencionados. O relatório dos resultados da monitorização deve ser enviado à CCDR-A semestralmente, em 31 de Julho e 31 de Janeiro (este relativo aos resultados da monitorização efectuada no segundo semestre do ano civil anterior). No primeiro Relatório Ambiental Anual (RAA) deverão constar as técnicas/métodos de análise utilizados para a medição de cada parâmetro e respectivas unidades, juntamente com uma descrição e justificação de utilização das mesmas. Um relatório síntese das emissões para a atmosfera deve ser integrado como parte do RAA. Dado que nas condições do normal funcionamento da instalação as caldeiras de emergência para produção de vapor (Fonte FF9) encontram-se paradas, sendo utilizadas apenas em caso de falha na unidade de cogeração, no RAA deverão ser indicados o número de horas de funcionamento mensal de cada caldeira e respectivo consumo de combustível, discriminado por caldeira. Adicionalmente, no primeiro RAA deverão ser incluídas cópias dos relatórios de caracterização relativos a uma monitorização anual nesta fonte de emissão, no período em que estes equipamentos se encontravam em pleno funcionamento. Relativamente às chaminés associadas às bancas de estiragem e às estufas de secagem na fase final das linhas de fiação (após as bancas de estiragem), deverá ser efectuada uma medição, em condições de funcionamento normal, de forma a despistar a eventual existência de compostos orgânicos e de partículas. Um relatório síntese desta medição deverá ser incluído no primeiro RAA Controlo da descarga das águas residuais À entrada da estação de tratamento devem ser instalados sistemas de registo de caudal (medidores de caudal/contador), que permitam a leitura do caudal de águas residuais afluentes à ETAR. Deverá ser possível o conhecimento dos valores relativos às águas pluviais potencialmente contaminadas de forma independente dos valores relativos às restantes águas residuais da instalação. Os valores de caudal devem ser registados diferenciando-os segundo o tipo de água residual em causa. Em cada sistema interceptor de águas pluviais potencialmente contaminadas devem ser colocados sistemas de registo de caudal que permitam a leitura do total de águas pluviais recolhidas. À saída dos sistemas de intercepção devem ser instalados medidores de caudal que permitam registar e dar a conhecer a quantidade de águas pluviais descarregadas directamente na linha de água ou encaminhadas para tratamento na ETAR. De forma a completar, em termos quantitativos, o controlo do sistema de águas pluviais potencialmente contaminadas, deverão ainda ser associados sistemas de registo de caudal aos restantes 3 pontos de descarga directa deste sistema no Ribeiro de São Vicente (um dos quais relacionado com o tanque de retenção de emergência). A planta de esquematização do sistema de águas pluviais potencialmente contaminadas, a incluir no primeiro Relatório Ambiental Anual (RAA) e que identifica os pontos de descarga associados a este sistema, anteriormente solicitada (ver ponto ), deverá igualmente permitir a identificação dos 9

11 locais onde estão instalados estes sistemas de registo de caudal, diferenciando-os, se aplicável, segundo o seu tipo. Devem ser enviados à CCDR-A, mensalmente, relatórios apresentando os caudais médios diários nos diferentes pontos de monitorização do sistema de águas pluviais potencialmente contaminadas: ponto(s) afluente(s) da ETAR, 6 pontos relativos aos interceptores (registos de entradas e saídas em cada interceptor) e 3 pontos de descarga directa no Ribeiro de São Vicente, não associados a interceptor. Um relatório síntese dos resultados desta monitorização deverá ser incluído no RAA Controlo da descarga das águas residuais tratadas na ETAR O autocontrolo das águas residuais tratadas na ETAR deve ser realizado como especificado no Anexo II, Quadro II.3 e Quadro II.4 desta licença. A colheita de amostras de águas residuais deverá ser efectuada à saída da ETAR, em caixa de visita adequada para o efeito, e deverão ser registados os valores de caudal do efluente tratado descarregado no Ribeiro de São Vicente (ponto de descarga EH1). A amostra deve ser representativa da descarga de água residual, proporcional ao caudal ou por escalões de tempo, e efectuada num período de 24 h. Se for verificada alguma situação de incumprimento nas medições efectuadas devem ser adoptadas de imediato medidas correctivas adequadas, após as quais deverá ser efectuada uma nova avaliação da conformidade dos parâmetros em causa. Deve ainda ser cumprido o estipulado no ponto 5 (Gestão de situações de emergência). Os relatórios dos resultados deste autocontrolo devem ser enviados à CCDR-A mensalmente. Nestes relatórios deverão constar os resultados dos parâmetros analisados diariamente, bem como os das análises com as restantes periodicidades. Deverão igualmente ser incluídos os caudais médios diários das águas residuais à entrada e à saída da ETAR. Para as águas residuais à entrada da ETAR os valores relativos às águas pluviais potencialmente contaminadas deverão ser apresentados de forma independente dos referentes às restantes águas residuais da instalação. Um relatório síntese destas monitorizações deve ser integrado como parte do Relatório Ambiental Anual (RAA) Controlo da descarga das águas pluviais potencialmente contaminadas, em situação de emergência De acordo com o previsto no ponto 5 (Gestão de situações de emergência), qualquer situação de emergência, nomeadamente que implique o armazenamento temporário de águas pluviais potencialmente contaminadas no tanque de retenção de emergência, deve ser comunicada à CCDR-A no prazo de 24 horas, a contar da data da sua ocorrência. Esta comunicação deve ser acompanhada de uma descrição dos factos ocorridos e dos mecanismos que serão desencadeados para encontrar um destino final adequado para essas águas, face aos resultados decorrentes do controlo analítico a realizar. A colheita das amostras de águas pluviais potencialmente contaminadas deve ser efectuada no tanque de retenção e as amostras devem ser simples e representativas das águas armazenadas. O método analítico de determinação de cada parâmetro deve ser o indicado no Anexo II, Quadro II.5 da presente licença. As águas armazenadas no tanque de retenção de emergência só podem ser descarregadas no Ribeiro de São Vicente caso cumpram os valores limite de emissão constantes do Anexo II, Quadro II.6, após a sua comunicação e aprovação pela CCDR-A. No tanque de retenção de emergência deve ser instalado um dispositivo de medição aproximada e de leitura dos volumes armazenados. Os volumes das águas pluviais potencialmente contaminadas armazenadas no tanque e das águas pluviais provenientes deste, posteriormente lançadas no Ribeiro de São Vicente, devem ser registados. Os relatórios dos resultados deste controlo quantitativo e qualitativo devem ser enviados à CCDR-A logo que disponíveis, com indicação do destino final das águas pluviais potencialmente contaminadas armazenadas. 10

12 Um relatório síntese das situações de emergência ocorridas, do volume e da qualidade das águas pluviais potencialmente contaminadas armazenadas no tanque de retenção e rejeitadas no meio hídrico deve ser integrado como parte do Relatório Ambiental Anual (RAA) Controlo dos resíduos produzidos O armazenamento temporário dos resíduos actualmente produzidos na instalação e que aguardam encaminhamento para destino final, terá de ser sempre efectuado nos locais existentes para o efeito (parques de armazenamento de resíduos), não podendo a sua armazenagem ser efectuada em local não impermeabilizado e/ou não coberto, por forma a evitar a contaminação do solo e/ou água, que levaria a uma situação similar à do passivo ambiental existente na instalação à data da emissão desta Licença Ambiental. Os resíduos produzidos deverão ser armazenados de forma a serem facilmente identificados, devendo nomeadamente a sua embalagem estar rotulada com o código LER e processo que lhe deu origem. Deve ser mantido pelo operador um registo dos resíduos produzidos na instalação devendo, anualmente, ser preenchido o mapa de registo de resíduos industriais, ao qual correspondem os modelos n.º 1513, 1514 e 1515 da Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM), e enviado à CCDR-A, até 15 de Fevereiro do ano seguinte àquele a que se reportam os dados. Um relatório síntese do mapa de registo deve ser integrado como parte do Relatório Ambiental Anual (RAA). Em relação aos óleos usados produzidos na instalação deverá ser mantido um registo actualizado trimestralmente, com informações relativas às quantidades e características dos óleos usados produzidos, ao processo que lhes deu origem e ao respectivo destino, a ser disponibilizado às autoridades competentes quando solicitado (Decreto-Lei n.º 153/2003, de 11 de Julho - Art. 22, n.º 4). No que se refere aos resíduos hospitalares deve também ser mantido um registo que contenha os quantitativos e códigos LER dos resíduos produzidos na instalação, bem como a sua classificação de acordo com o Despacho 242/96 de 15 de Julho do Ministério da Saúde. Este registo deve conter as datas de entrega dos resíduos e o nome do(s) responsável(is) pela sua recolha/transporte e destino final. O registo da gestão destes resíduos, de acordo com os modelos constantes na Portaria n.º 178/97, de 11 de Março, deverá ser enviado anualmente à Direcção Geral de Saúde até 31 de Janeiro do ano seguinte àquele a que se reportam os dados. Um relatório síntese destes registos deve ser integrado como parte do RAA. Todos os resíduos produzidos devem ser encaminhados para destinos adequados e devidamente licenciados/autorizados. Em matéria de transporte de resíduos este apenas pode ser realizado pelas entidades definidas no n.º 2 da Portaria n.º 335/97, de 16 de Maio e de acordo com as condições aí estabelecidas. A este propósito, salienta-se a necessidade de utilização das guias de acompanhamento dos resíduos, aprovadas na referida Portaria, que consistem nos modelos exclusivos da INCM n.º 1428, para os resíduos em geral e n.º 1429 para o acompanhamento dos resíduos hospitalares dos grupos III e IV. 4.3 Monitorização ambiental Controlo do ruído No primeiro Relatório Ambiental Anual (RAA) o operador deverá apresentar um estudo de caracterização acústica das várias fontes de ruído da instalação onde conste, em particular, os níveis de potência sonora global e por banda de frequência, em db(a), e contribuição de cada fonte para o ruído global da instalação. Tendo por base os resultados desta caracterização, deverão ser apresentadas as medidas de minimização a adoptar para cada fonte com vista à resolução dos problemas de ruído ambiente actualmente provocados pela instalação nos receptores sensíveis existentes na sua envolvente. Salienta-se que a selecção das medidas a adoptar e/ou materiais a utilizar deverá tomar em consideração as diferentes frequências de ruído associadas aos vários equipamentos, bem como a eficiência em termos de redução que cada medida permitirá obter. A calendarização das medidas a adoptar deverá ser incluída no Plano de Desempenho Ambiental (PDA). 11

13 Após a completa implementação destas medidas, deverá ser efectuada a caracterização da situação em termos de ruído ambiente durante a actividade da instalação, perto dos receptores sensíveis mais próximos, de modo a verificar o cumprimento do critério de exposição máxima e do critério de incomodidade, previstos no Art. 8º do Regime Legal sobre a Poluição Sonora, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 292/2000, de 14 de Novembro. O relatório do resultado desta caracterização deve ser integrado no RAA. Caso o operador opte por efectuar uma caracterização de ruído ambiente intermédia deverá incluir igualmente o respectivo relatório no RAA Monitorização das águas subterrâneas Deverá ser realizada uma primeira monitorização das águas subterrâneas em todos os furos/poços existentes dentro do limite da propriedade da instalação, para os parâmetros especificados no Anexo III, Quadro III.2 desta licença. Os relatórios destas análises serão incluídos no Plano de Saneamento do Passivo Ambiental a efectuar pelo operador (ver ponto ). A monitorização periódica da qualidade de águas subterrâneas, efectuada, no mínimo, nos pontos de amostragem definidos no Anexo III, Quadro III.1, deverá ser realizada como especificado no Anexo III, Quadro III.2 desta licença. A data de início desta monitorização periódica será definida pelo IA aquando da aprovação do Plano de Saneamento do Passivo Ambiental. Os relatórios de execução desta monitorização devem ser enviados à CCDR-A semestralmente. Um relatório síntese da qualidade das águas subterrâneas deve ser integrado como parte do Relatório Ambiental Anual (RAA). No primeiro RAA em que tal seja possível deverá ser incluída a georeferenciação (de acordo com a quadrícula secundária quilométrica de Gauss - Elipsóide Internacional - Datum de Lisboa) dos pontos de monitorização das águas subterrâneas, bem como o(s) relatório(s) de execução do(s) novo(s) furo(s) de monitorização Monitorização de solos A monitorização de solos efectuada, no mínimo, nos pontos de amostragem definidos no Anexo III, Quadro III.1, deverá ser realizada como especificado no Anexo III, Quadro III.3 desta licença. A data de início desta monitorização será definida pelo IA aquando da aprovação do Plano de Saneamento do Passivo Ambiental. O relatório de execução desta monitorização deve ser enviado anualmente à CCDR-A, até 31 de Janeiro do ano civil seguinte ao da monitorização. Um relatório síntese da monitorização de solos deve ser integrado como parte do Relatório Ambiental Anual (RAA). 4.4 EPER - Registo europeu de emissões poluentes De acordo com a Decisão do Conselho 2000/479/EC, de 17 de Julho (Decisão EPER), o operador deverá elaborar um relatório de emissões a enviar à CCDR-A, segundo modelo e periodicidade a definir pelo IA. Um relatório síntese dos registos EPER deve ser integrado como parte do Relatório Ambiental Anual (RAA). 12

14 5. Gestão de situações de emergência O operador deve declarar uma situação de (potencial) emergência sempre que ocorra: a) Qualquer falha técnica detectada no equipamento de produção; b) Qualquer disfunção ou avaria dos equipamentos de controlo ou de monitorização, passíveis de conduzir a perdas de controlo dos sistemas de redução da poluição; c) Qualquer outra libertação não programada para a atmosfera, água ou solo por outras causas, nomeadamente falha humana e/ou causas externas à instalação (de origem natural ou humana); d) Qualquer registo de emissão que não cumpra com os requisitos desta licença. Em caso de ocorrência de qualquer situação de (potencial) emergência, o operador deve notificar a CCDR-A, a Inspecção Geral do Ambiente (IGA) e a Direcção Regional de Economia do Alentejo (DRE) desse facto, por fax, tão rapidamente quanto possível e no prazo máximo de 24 horas após a ocorrência. A notificação deve incluir a data e a hora da ocorrência, a identificação da sua origem, detalhes das circunstâncias que a ocasionaram (causas iniciadoras e mecanismos de afectação) e as medidas adoptadas para minimizar as emissões e evitar a sua repetição. Neste caso, se considerado necessário, a CCDR-A notificará o operador via fax do plano de monitorização e/ou outras medidas a cumprir durante o período em que a situação se mantiver. O operador enviará à CCDR-A, num prazo de 15 dias após a ocorrência, um relatório onde conste: a) Os factos que determinaram as razões da ocorrência da emergência (causas iniciadoras e mecanismos de afectação); b) A caracterização, quantitativa ou qualitativa, do risco associado à situação de emergência; c) plano de acções para corrigir a não conformidade com requisito específico; d) As acções preventivas implementadas de imediato e outras acções previstas implementar, correspondentes ao nível de risco encontrado. No caso de se verificar que o procedimento de resposta a emergências não é adequado, este deverá ser revisto e submetido a aprovação do IA, num prazo de 3 meses, após notificação escrita. Um relatório síntese dos acontecimentos, respectivas consequências e acções correctivas, deve ser integrado como parte do Relatório Ambiental Anual (RAA). 6 Registos, documentação e formação O operador deve: - registar todas as amostragens, análises, medições e exames, realizados de acordo com os requisitos desta licença; - registar todas as ocorrências que afectem o normal funcionamento da exploração da actividade e que possam criar um risco ambiental; - elaborar por escrito todas as instruções relativas à exploração, para todo o pessoal cujas tarefas estejam relacionadas com esta licença, de forma a transmitir conhecimento da importância das tarefas e das responsabilidades de cada pessoa para dar cumprimento à licença ambiental e suas actualizações. O operador deve ainda manter procedimentos que concedam formação adequada a todo o pessoal cujas tarefas estejam relacionadas com esta licença; - registar todas as queixas de natureza ambiental que se relacionem com a exploração da actividade. Cada um destes registos deve especificar em detalhe a data, a hora e a natureza da queixa e o nome do queixoso. Também deve ser guardado o registo da resposta a cada queixa. O operador deve enviar um relatório à CCDR-A no mês seguinte à existência da queixa e informar com detalhe os motivos que deram origem às queixas. Uma síntese do número e da natureza das queixas recebidas deve ser incluída no Relatório Ambiental Anual (RAA). Os relatórios de todos os registos, amostragens, análises, medições e exames devem ser verificados e assinados pelo Técnico Responsável da exploração, e mantidos organizados em sistema de arquivo devidamente actualizado. Todos os relatórios devem ser conservados nas instalações por um período não inferior a 5 anos e devem ser disponibilizados para inspecção sempre que necessário. 13

15 7 Relatórios periódicos 7.1 Plano de Desempenho Ambiental O operador deve estabelecer e manter um Plano de Desempenho Ambiental (PDA) que integre todas as exigências desta licença e as acções de melhoria ambiental a introduzir de acordo com estratégias nacionais de política do ambiente e melhores técnicas disponíveis (MTD) aprovadas ou a aprovar para o BREF referente ao sector de actividade, bem como outros BREF relacionados, com o objectivo de minimizar ou quando possível eliminar, os efeitos adversos no ambiente. Salienta-se que, em particular, a calendarização das medidas a adoptar com vista à resolução dos problemas de ruído ambiente e de passivo ambiental deverá ser incluída no PDA. Deverão igualmente ser incluídas no PDA as medidas a implementar por forma a evitar no futuro situações similares à do passivo ambiental actualmente existente na instalação. Por outro lado, dado que o operador prevê transformar gradualmente o único sistema de recolha de águas pluviais existente na instalação, por forma a separar as águas pluviais não contaminadas das águas pluviais potencialmente contaminadas (águas residuais), as várias medidas a adoptar neste sentido e a sua calendarização prevista deverão igualmente ser apresentadas no PDA. O PDA incluirá a calendarização das acções a que se propõe, para um período mínimo de 5 anos, clarificando as etapas e todos os procedimentos que especifiquem como prevê o operador alcançar os objectivos e metas de desempenho ambiental para todos os níveis relevantes. Por objectivo deve ainda incluir: a) os meios para as alcançar; b) o prazo para a sua execução. O PDA deve ser apresentado ao IA no prazo de 6 meses após a data de emissão desta licença, para aprovação. Um relatório síntese da execução das acções previstas no PDA deve ser integrado como parte do Relatório Ambiental Anual (RAA). 7.2 Relatório Ambiental Anual O operador deve enviar à CCDR-A, três exemplares do Relatório Ambiental Anual (RAA), que reuna os elementos demonstrativos do cumprimento desta licença, incluindo os sucessos alcançados e dificuldades encontradas para atingir as metas acordadas. O RAA deverá reportar-se ao ano civil anterior e dar entrada na CCDR-A até 15 de Março do ano seguinte. O primeiro RAA será referente ao ano de O RAA deverá ser organizado da seguinte forma: I. Âmbito; II. Ponto de situação relativamente às condições gerais de operação; III. Ponto de situação relativamente à gestão do passivo ambiental; IV. Ponto de situação relativamente à gestão de recursos (matérias primas, água e energia); V. Demonstração do cumprimento das condições impostas na presente licença: a) Relatórios síntese da monitorização das emissões da instalação e monitorização ambiental efectuada, com apresentação da informação de forma sistematizada e ilustração gráfica da evolução das monitorizações efectuadas; b) Relatório síntese dos registos EPER (quando aplicável); c) Síntese das emergências verificadas no último ano, e subsequentes acções correctivas implementadas; d) Síntese de reclamações apresentadas; VI. Ponto de situação relativamente à execução das metas do PDA. 14

16 8 Encargos financeiros 8.1 Taxas O operador deve pagar os custos decorrentes das utilizações de domínio hídrico da instalação, de acordo com o previsto no Decreto-Lei n.º 47/94, de 22 de Fevereiro. 8.2 Desactivação definitiva O operador é responsável por adoptar as medidas necessárias quando da desactivação definitiva da instalação, de modo a evitar qualquer risco de poluição e a repor o local em estado satisfatório. 15

17 ANEXO I - Gestão ambiental da actividade Anexo I.1 Medidas de boas práticas a aplicar pelo operador destinadas a evitar e/ou reduzir as emissões para o ar e a racionalizar os consumos de água e de energia Constituem medidas de boas práticas aplicadas na instalação para a redução de emissões para a atmosfera: Condução das ventilações contendo monoetilenoglicol, provenientes dos reactores e das válvulas de segurança, para tanques de recolha, com vista, em particular, ao seu re-aproveitamento no processo produtivo; Depuração do ar à saída do cristalizador e do arrefecedor, no processo de fabrico de resinas PET via polimerização em fase sólida (SSP), em ciclone antes da sua ventilação para a atmosfera; Filtração do ar à saída do sistema de secagem do polímero no processo de fiação, em filtros de manga, antes da sua ventilação para a atmosfera; Filtração do ar do sistema de sucção de oligómeros no processo de fiação, em filtros de saco, antes da sua ventilação para a atmosfera; Condução em sistema fechado das cargas e descargas no processo de produção de polímero base e resinas de PET. Para racionalização dos consumos de água foram aplicadas na instalação as seguintes medidas: Utilização de sistemas de arrefecimento de equipamentos com funcionamento em circuito fechado; Reformulação do sistema de vapor e condensados de forma a maximizar o retorno destes últimos à central de vapor; Possibilidade de utilização de água residual tratada em rega. Para racionalização dos consumos de energia, foram aplicadas na instalação as seguintes medidas: Introdução de gás natural como combustível primário na unidade de cogeração; Alteração dos queimadores dos aquecedores de termofluído para gás natural; Substituição de aquecimento eléctrico por vapor em alguns equipamentos; Aproveitamento de vapor flash dos condensados de vapor a pressão mais elevada; Alterações de sistemas de accionamentos eléctricos, com instalação de variadores de velocidade e redimensionamento de motorizações; Instalação de sistema de inspecção e manutenção programada às redes de vapor e condensados, ar comprimido, azoto e águas com a finalidade de reduzir fugas e gastos desnecessários. 16

18 Figura I.1 Planta de localização das antigas lagoas de secagem de lamas da ETAR e do número mínimo de pontos de amostragem de águas subterrâneas e de solos 17

19 PM 1 LEGENDA: PM 1 Piezómetro de Monitorização Furo já existente (local aproximado) PAS x Ponto de Amostragem de Solo (local aproximado, coincidindo com anteriores amostragens) N Lagoa 1 PAS 1 Lagoa 2 PAS 2 Lagoa 3 PAS 3 Portalegre EN m Castelo de Vide

20 ANEXO II Monitorização das emissões da instalação Quadro II.1 Monitorização e Valores Limite das Emissões para a Atmosfera dos aquecedores a gás natural para aquecimento de termofluído (Fontes FF1 e FF2) Parâmetro VLE (1) em mg/nm 3 Frequência da monitorização Óxidos de azoto (NO x ), expressos em NO Monóxido de carbono (CO) Semestral Compostos orgânicos, expressos em carbono total 50 (1) Todos os valores limite de emissão (VLE) se referem a um teor de 8% de O 2 e gás seco nos efluentes gasosos. Quadro II.2 Monitorização e Valores Limite das Emissões para a Atmosfera da unidade de cogeração constituída por duas turbinas a gás natural (Fonte FF3) Parâmetro VLE (1) em mg/nm 3 Frequência da monitorização Óxidos de azoto (NO x ), expressos em NO Monóxido de carbono (CO) 460 Semestral Compostos orgânicos, expressos em carbono total 23 (1) Todos os valores limite de emissão (VLE) se referem a um teor de 15% de O 2 e gás seco nos efluentes gasosos. 19

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