ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE ERVA-MATE COLETADAS EM DIFERENTES POSIÇÕES DE RAMOS EPICÓRMICOS DE ERVA-MATE 1
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1 ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE ERVA-MATE COLETADAS EM DIFERENTES POSIÇÕES DE RAMOS EPICÓRMICOS DE ERVA-MATE 1 COMIRAN, Mariane 2 ; QUADROS, Kenia Michele de 3 ;FISCHER, Hardi 2 ; SCHWALBERT, Raíssa 2 ; BISOGNIN, Dilson Antônio 4 1 Trabalho de Pesquisa CAPES; FAPERGS 2 Graduando em Agronomia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil 3 Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal - UFSM 4 Prof. Adjunto curso de Agronomia Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil marianecomiran@hotmail.com; kenia_m_quadros@yahoo.com.br; hardif@gmail.com; raissa_schwalbert@hotmail.com; dilsonb@smail.ufsm.br RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a sobrevivência e o enraizamento de estacas de erva mate retiradas de diferentes posições de coleta no ramo. Seis genótipos selecionados cultivados em casa de vegetação foram podados originando brotações epicórmicas que foram coletadas e seccionadas ordenadamente formando as estacas. Na primeira avaliação, aos 30 dias, a porcentagem de sobrevivência, a porcentagem de estacas inalteradas e a porcentagem de formação de calos foram avaliadas. A segunda avaliação ocorreu 60 dias após instalação do experimento e avaliou os parâmetros acima citados ademais a porcentagem de enraizamento juntamente com o número e comprimento dessas raízes. Independentemente da posição de coleta da estaca, o uso de brotos epicórmicos de mudas em viveiro foi eficiente, observando-se bons percentuais de enraizamento e de desenvolvimento do sistema radicular. Palavras-chave: Ilexparaguariensis Saint Hilaire; rejuvenescimento; propagação vegetativa. 1. INTRODUÇÃO A erva-mate (Ilex paraguariensis Saint. Hilaire) é uma espécie nativa do sul do Brasil, Paraguai e norte da Argentina (GIBERTI,1979) Se constitui em uma importante cultura nos seus locais de origem, principalmente por fazer parte de hábitos culturais, no preparo do chimarrão, além de ser matéria-prima para a indústria alimentícia, cosmética e farmacêutica. A produção de mudas destinadas à instalação de ervais dá-se predominantemente por via seminal. No entanto, as sementes de erva-mate apresentam baixa qualidade genética e fisiológica, baixo poder germinativo, bem como, dormência por imaturidade embrionária (HU, 1975; STURION, 1988) e tegumentar, acarretando a produção de mudas altamente heterogêneas. A propagação vegetativa ou clonagem é uma excelente alternativa na busca de avanços para a produção de mudas, minimizando os problemas acima citados, por meio da 1
2 multiplicação de genótipos selecionados, possibilitando ganhos genéticos, maior uniformidade e produtividade (GRAÇA et al., 1990; WENDLING, 2004). Segundo FERRARI et al. (2004), indivíduos geneticamente idênticos são gerados de forma assexuada a partir de propágulos vegetativos destacados de uma mesma planta-matriz, baseando-se na capacidade que certas estruturas vegetativas possuem de formar um individuo completo. A estaquia é um dos métodos mais importantes de propagação vegetativa aplicada à espécies florestais e arbustivas ornamentais. Isto se deve ao fato de que, além de ser econômico e simples, o método possibilita maior rapidez na formação das mudas, maior número de plantas por matriz, bem como o resgate de genótipos adultos selecionados em campo por meio do rejuvenescimento do material propagado (FERRARI et al., 2004). O rejuvenescimento de genótipos se dá pela seleção da planta matriz e a realização da poda na base, visando à emissão de brotações epicórmicas, que serão coletadas e propagadas. O rejuvenescimento é considerado uma forma de passagem da planta do estádio maduro para juvenil, refletindo isso no aumento do enraizamento, que aumenta do ápice à base da planta matriz. Em adição, as brotações basais são menos propicias ao enraizamento quando comparadas ás brotações epicórmicas, visto que essas últimas são fisiologicamente menos maduras e apresentam maior juvenilidade (HACKETT; MURRAY 1993; ALFENAS et al., 2004). Contudo, este método de rejuvenescimento pela indução de brotações epicórmicas encontra algumas limitações à aplicação para algumas espécies, devido à problemas quanto ao grau de maturação dos propágulos vegetativos e quanto à obtenção de brotos viáveis com boa capacidade de enraizamento. (FERRARI et al., 2004). A capacidade de rizogênese das estacas pode ser influenciada por fatores endógenos, como a idade e fisiologia da planta matriz, comprimento da estaca e sua época de coleta, equilíbrio hormonal, presença de folhas e gemas, translocação de substancias; bem como por condições externas, ambientais, tais como umidade, temperatura, luz, meio para o enraizamento e o uso de fitoreguladores (FACHINELLO et al., 1995; BIASI, 1996; MAYER, 2001). Segundo PICHETH (1992), o adequado manejo desses fatores proporciona maiores chances de sucesso na produção de mudas. Para Fachinello et al. (1994), ao longo do ramo, o conteúdo de carboidratos e substancias reguladoras do crescimento do tecido é variável, portanto, estacas retiradas do mesmo ramo podem possuir enraizamento variável. Em geral, o alto teor de carboidratos favorece o enraizamento (HIGA, 1983). Alguns trabalhos indicam que estacas coletadas de porções basais do ramo tendem à possuir maior potencial rizogênico do que porções apicais, tanto devido às diferenças de composição química dos brotos quanto à distinção entre acumulo de matéria seca (HARTMANN et al., 2002; FACHINELLO et al., 2005). No entanto, há necessidade de maiores pesquisas sobre o enraizamento de estacas coletadas 2
3 ao longo do ramo, assim como o potencial de rejuvenescimento do material a ser propagado com a indução de brotações epicórmicas. Dessa forma, este trabalho tem por objetivo avaliar a sobrevivência e o enraizamento de estacas retiradas de diferentes posições de brotações epicórmicas de erva-mate em casa de vegetação. 2. MATERIAIS E MÉTODOS Este estudo foi realizado no Núcleo de Melhoramento e Propagação Vegetativa de Plantas (NMPVP), pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Foram selecionados seis genótipos, localizados na casa de vegetação. As mudas foram podadas na base para a emissão de novos brotos epicórmicos. Esses brotos foram coletados e seccionados em estacas de gema única contendo uma folha cortada pela metade a fim de minimizar a transpiração e desidratação das estacas, sendo o ápice descartado. As estacas foram identificadas de acordo com sua posição de coleta no ramo, iniciando a contagem pela estaca mais próxima à base (posição 1), indo em direção ao ápice do ramo (posição 10) (Figura 1). Quando havia mais de 10 estacas no ramo, as estacas adicionais foram contabilizadas como pertencentes da posição 10: Figura 1: Esquema ilustrativo de posição de coleta das estacas de erva-mate no ramo epicórmico de genótipos selecionados em casa de vegetação. Santa Maria, RS. O material vegetativo permaneceu em bandejas com água para evitar estresse hídrico até o momento do plantio. As estacas tiveram suas bases imersas em solução de mg L -1 de ácido indolbutírico (AIB), por 10 segundos, em seguida sendo plantadas em bandejas alveoladas de 128 células. O substrato utilizado foi composto por casca de arroz 3
4 carbonizada, areia de granulometria grossa e substrato comercial à base de casca de pinus(1:1:1) (QUADROS, 2009). As bandejas permaneceram em câmara úmida até o final da segunda avaliação e depois foram plantadas em vasos contendo a mesma composição de substrato e mantidas sob tela sombreadora de polietileno com 50% de permeabilidade aos raios solares, em casa de vegetação. A primeira avaliação ocorreu aos 30 dias onde foi avaliada a porcentagem de mortalidade, de estacas inalteradas (estacas sobreviventes, mas que não emitiram nem calo nem brotação) e de estacas com formação de calo, pois até então nenhuma estaca havia enraizado. A segunda avaliação ocorreu 60 dias após instalação do experimento onde foi avaliada a porcentagem de mortalidade, de estacas inalteradas, de formação de calo e de enraizamento. Ao todo, foram avaliadas 156 estacas distribuídas em 10 posições diferentes de coleta de estaca no ramo, e o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado. Os dados foram submetidos à análise da variância e as médias comparadas por teste de Tukey a 5 % de probabilidade de erro, com o auxílio do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS Inc. Chicago II). 3. RESULTADOS E DISCUSSÕES Na avaliação aos 30 dias, não se observou diferença significativa, entre as diferentes posições das estacas no ramo para todos os parâmetros avaliados (Tabela 1). A porcentagem de mortalidade foi baixa, sendo que a maioria das estacas se apresentaram inalteradas ainda, e a outra parte apenas com formação de calo. Tabela 1: Porcentagem de mortalidade, de inalteradas e de formação de calo em estacas de ervamate em diferentes posições nos ramos epicórmicos em avaliação aos 30 dias. Santa Maria, RS. Posição de Mortalidade Inalteradas Calo coleta no ramo (%) (%) (%) 1 4,17 a* 45,83 a 50 a 2 0 a 50 a 50 a 3 0 a 61,54 a 38,46 a 4 0 a 71,43 a 28,57 a 5 5,56 a 61,11 a 33,33 a 6 0 a 50 a 50 a 7 0 a 56,25 a 43,75 a 8 0 a 56,25 a 43,75 a 9 0 a 61,54 a 38,46 a 10 0 a 78,57 a 21,43 a Média 1,28 58,33 *Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste F a 5% de probabilidade de erro 40,38 4
5 O calo é um conjunto de células parenquimatosas, com crescimento desordenado e em diferentes estados de lignificação, onde, por meio de sua diferenciação, pode ocorre formação de raízes adventícias (HARTMANN et al., 2002; FACHINELLO et al., 1995). Aos 60 dias, pode ser observada a formação de sistema radicular, sendo que apenas este parâmetro apresentou diferença significativa (Tabela 2). Tabela 2: Porcentagem de mortalidade, de inalteradas, de formação de calo de enraizamento em estacas de erva-mate em diferentes posições nos ramos epicórmicos em avaliação aos 60 dias. Santa Maria, RS. Posição de Mortalidade Inalteradas Calo Raízes coleta no ramo (%) (%) (%) (%) 1 4,2 a* 8,3 a 66,7 a 20,8 a 2 0 a 0 a 37,5 a 62,5 b 3 0 a 0 a 38,46 a 61,54 b 4 0 a 7,14 a 28,57 a 64,29 b 5 0 a 0 a 55,56 a 44,44 b 6 5 a 10 a 35 a 50 b 7 6,25 a 6,25 a 18,75 a 68,75 b 8 6,25 a 6,25 a 37,5 a 50 b 9 0 a 0 a 38,46 a 61,54 b 10 7,14 a 21,43 a 57,14 a 14,29 a Média 1,93 6,41 42,95 47,44 *Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste F a 5% de probabilidade de erro. A estaca de posição mediana (7ª) foi a que apresentou a maior porcentagem de enraizamento (em torno de 70%). Entretanto, pode-se observar que não houve um crescimento no enraizamento em função da posição das estacas. A média total de enraizamento até a segunda avaliação foi alta para (47,44%). Em adição, até essa data havia ainda estacas inalteradas (6,41%) e estacas com apenas formação de calo (cerca de 40%), tornando de grande valia a realização de uma próxima avaliação aos 90 dias. Analisando ambas as avaliações, observou-se que estacas que se apresentavam como inalteradas aos 30 dias, em sua maioria, apresentaram sistema radicular aos 60 dias. Visto que as estacas, independentemente da posição de coleta no ramo, apresentaram considerável porcentagem de enraizamento, pode-se inferir que o material propagado possuía alto grau de rejuvenescimento, além de que a capacidade rizogênica pode ser atribuída ao potencial genético de enraizamento do genótipo selecionado. De acordo com Fachinello et al. (1995) estacas provenientes de distintas porções do ramo tendem a diferir quanto ao enraizamento, devido a composição química variar ao longo desse. Entretanto, neste trabalho não se observou essa distinção de enraizamento 5
6 entre as diferentes porções do ramo, pois todas as posições medianas responderam de forma desejável ao enraizamento (Figura 2). 80,0 70,0 Enraizamento (%) 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 Raízes 10,0 0, Posição de coleta da estaca no ramo Figura 2: Porcentagem de enraizamento conforme a posição de coleta da estaca de erva-mate no ramo aos 60 dias. Santa Maria, RS. O número de raízes por estacas mostrou-se homogêneo em todas as posições de coletas (Figura 3). Além disto, o comprimento de raízes também se mostrou linear em todas as posições de coleta das estacas (Figura 4). Esses resultados evidenciam o potencial de enraizamento do material, tanto em quantidade como em qualidade da arquitetura radicular. 6 Número de raízes (unidade) nraiz Posição de coleta da estaca no ramo Figura 3: Número de raízes por estaca conforme a posição de coleta da estaca de erva-mate no ramo aos 60 dias. Santa Maria, RS. 6
7 Comprimento de raízes (cm) 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0, Posição de coleta da estaca no ramo compraiz Figura 4: Comprimento de raízes (cm) por estaca, conforme a posição de coleta da estaca de ervamate no ramo aos 60 dias. Santa Maria, RS. A quantidade de raízes na estaca é de extrema importância para o bom desenvolvimento de uma muda, visto que, se existir dano ao sistema radicular e a estaca contar com apenas uma ou poucas raízes, a absorção de nutrientes será deficiente e seu desenvolvimento ficará limitado. O comprimento de raízes também é relevante, essencialmente porque alguns minerais necessários não se encontram na parte superior do solo; além disso, em alguns estágios a exigência em quantidade de água é maior e essa tende a se estabelecer no solo em profundidade. Perante isso somente uma muda que apresente sistema radicular bem desenvolvido, irá formar posteriormente uma planta de boa qualidade. A porcentagem de sobrevivência e de enraizamento das estacas foi alta. Além disso, as estacas apresentaram boa arquitetura radicular, tanto em número de raízes quanto em comprimento de raízes, independente da posição de coleta da estaca no ramo, evidenciando a superioridade dos genótipos estudados e o potencial de rejuvenescimento alcançado com brotos epicórmicos. Portanto a pequena diferença de enraizamento observada nesse estudo não pode ser atribuída aos tratamentos, mas sim ao potencial genético de enraizamento dos genótipos e ao rejuvenescimento do material propagado. 4. CONCLUSÕES Pode-se utilizar com sucesso brotos epicórmicos de mudas em viveiro, para o enraizamento de estacas de erva-mate, independente da posição de coleta da estaca. 7
8 5. REFERÊNCIAS ALFENAS, A.C.; ZAUZA, E.A.V.; MAFIA, R.G.; ASSIS, T.F. de. Clonagem e doenças do eucalipto. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, p. BIASI, L. A. Emprego do estiolamento na propagação de plantas. Ciência Rural, Santa Maria, v. 26, n. 2, p , FACHINELLO, J.C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J.C.; KERSTEN, E.; FORTES, G.R. d L. Propagação de plantas frutíferas de clima temperado. Pelotas: UFPEL, p. FACHINELLO, J. C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J. C.; KERSTEN, E.; FORTES, G. R. de L. Propagação de plantas frutíferas de clima temperado. 2. ed. Pelotas: UFPel, p. FACHINELLO, J. C.; HOFFMANN, A.; NACHTIGAL, J. C. Propagação de plantas frutíferas. Pelotas: Embrapa Informações Tecnológicas, p. FERRARI. M. P.; GROSSI, F.; WENDLING, I. Propagação vegetativa de espécies florestais. Colombo PR; Embrapa Florestas, Documentos, 94, 22 p, GIBERTI, G. Las especies argentinas del género Ilex L. (Aquifoliaceae). Darwiniana, Buenos Aires, v.22, n.1/3, p , GRAÇA, M. E. C. et al. Produção de mudas de erva-mate por estaquia. Curitiba: Embrapa Florestas EMATER, p. HACKETT, W. P.; MURRAY, J. R. Maturation and rejuvenation in woody species. In: AHUJA, M. R. Micropropagation of woody plants. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, p HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; DAVIES, JR. F. T.; GENEVE, R. L. Plant propagation: principles and practices. 7 th ed, New Jersey: Prentice Hall, p.9. HIGA, R. C. V. Propagação vegetativa de erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) por estaquia. In: SEMINÁRIO SOBRE ATUALIDADES E PERSPECTIVAS FLORESTAIS: Silvicultura da erva-mate, 10., 1983, Curitiba. Anais... Curitiba: Embrapa-CNPF, p (Documentos, 15). HU, C. Y. In vitro culture of rudimentary embrios of eleven Ilex species. J. Amer. Soc. Hort. Sci. v. 100, n. 3, p ,
9 MAYER, N. A. Propagação assexuada do porta enxerto umezeiro (Prunus mume Sieb & Zucc.) por estacas herbáceas f. Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal) - Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Botucatu, PICHETH, J.A.; TAVARES, F.R.; MASCHIO, L.M. de A. Alguns fatores relacionados com a estaquia da erva-mate (Ilex paraguariensis) St. Hil. In: CONGRESSO FLORESTAL ESTADUAL, 7., 1992, Nova Prata. Florestas: Desenvolvimento e Conservação: Anais... Santa Maria. Universidade Federal de Santa Maria, p QUADROS, K. M. Propagação vegetativa de erva-mate (Ilex paraguariensis Saint Hilaire Aquifoliaceae) f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) Universidade Federal de Santa Maria, RS. STURION, J. A. Produção de mudas e implantação de povoamentos com erva-mate. Curitiba, EMBRAPA-CNPF, p (Circular Técnica, 17). WENDLING, I. Propagação vegetativa de erva-mate (Ilex paraguariensis Saint Hilaire): estado da arte e tendências futuras. Colombo: Embrapa Florestas, 46 p (Embrapa Florestas. Documentos, 91). 9
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