RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA. Projeto Agrisus No: 1071/12. Título da Pesquisa: Mudanças no fósforo do solo com o manejo

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA. Projeto Agrisus No: 1071/12. Título da Pesquisa: Mudanças no fósforo do solo com o manejo"

Transcrição

1 RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA Projeto Agrisus No: 171/12 Título da Pesquisa: Mudanças no fósforo do solo com o manejo Interessado (Coordenador do Projeto): Paulo Sergio Pavinato Instituição: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Endereço: Av. Pádua Dias, 11 CEP: Cidade: Piracicaba Estado: SP Fone: (19) Cel.: (19) pavinato@usp.br Local da Pesquisa: Piracicaba - SP Valor financiado pela Fundação Agrisus: R$ 17.24, Vigência do Projeto: 3/1/213 a 3/12/213 RELATÓRIO FINAL: 1. INTRODUÇÃO: É recorrente a necessidade de aumento na produção agrícola sem expansão das áreas de cultivos, ou seja, através do aumento em produtividade pelas culturas. Diante disso, um dos principais focos da pesquisa em fertilidade do solo no mundo tem sido melhorar a utilização dos solos agrícolas, adequando à exploração dos nutrientes disponíveis, com vistas à redução de perdas e melhor eficiência de aproveitamento. Entre os nutrientes, o P é um dos limitadores à produção das culturas, especialmente em solos tropicais, devido principalmente a este apresentar-se em formas pouco disponíveis, sobretudo em função da elevada adsorção no solo, fazendo com que a eficiência de fertilizantes fosfatados em sistemas agrícolas seja baixa, com somente 1 a 3% do nutriente sendo usado pelas culturas no ciclo de aplicação. Os testes rotineiros de P no solo são utilizados para determinar o P disponível para as plantas, sendo usado tal parâmetro para quantificar a necessidade de adubação fosfatada do solo para crescimento ótimo das culturas. Entre eles destacam-se mundialmente os métodos Olsen, Bray- 2, Mehlich-1 e Mehlich-3, além do método da resina trocadora de ânions, amplamente utilizada no estado de SP. Estas técnicas que estimam P disponível, são rápidas e normalmente de baixo custo, porém sua aplicabilidade é restrita a grupos de solos com características semelhantes, cuja calibração entre teores extraídos pelo método e a absorção pelas plantas é indispensável. Essas extrações do P disponível fornecem valores que variam entre intensidade (I) e quantidade (Q), e as

2 vezes parte do P não lábil, dependendo das propriedades do extrator e das condições de extração. Na verdade, a quantidade extraída vem quase toda do P adsorvido (Q), uma vez que o P em solução, em condições normais, é extremamente menor que a primeira fonte (NOVAIS & SMYTH, 1999). A eficiência dos extratores utilizados em laboratórios de rotina para avaliação da disponibilidade de P para as plantas está relacionada com a habilidade desses extratores em quantificar as diferentes frações de Pi dos solos, que se relacionam positivamente com o P absorvido pelas plantas. Estudos têm mostrado que a planta absorve preferencialmente o P ligado a Al e a Fe e absorve pouco o P ligado a Ca (NOVAIS & KAMPRATH, 1978). O método Mehlich-1, conhecido por método duplo ácido ou Carolina do Norte consiste no uso do H 2 SO 4,2 N + HCl, N (NELSON et al., 193), sendo uma solução extremamente ácida que age dissolvendo predominantemente o P ligado ao Ca e quantidades menores de P ligado a Fe e Al, em função das características de solubilidade dos fosfatos. Segundo Raij et al. (21), o método Mehlich-1 apresenta como vantagem para uso rotineiro a obtenção de extratos límpidos que decantam facilmente, dispensando a filtragem das suspensões de solo. Entretanto, superestima o P disponível em solos menos intemperizados e/ou com ph mais elevado e em solos que receberam aplicação de fosfatos naturais pouco reativos (P-Ca). Além disso, extrai menos P de solos muito argilosos e pode subestimar a sua disponibilidade, devido à neutralização parcial da solução extratora e/ou pela readsorção do P extraído (KAMPRATH & WATSON, 198). Assim, extratores que não extraem ou não têm preferência em extrair P-Ca, como a resina de troca aniônica, o Bray-2 e o Mehlich-3, são considerados mais adequados que o Mehlich-1. Já o método Olsen (OLSEN et al., 194), que visa o emprego de solução de NaHCO 3 (, mol L -1 em ph 8,) tende a estimar frações consideradas mais reais do que a planta consegue extrair do solo quando comparado com o Mehlich-1. Entretanto tal método foi desenvolvido para uso preferencialmente em solos alcalinos, motivo este que o tornou pouco usado no Brasil. No geral, todos estes métodos tem sua utilização ligada diretamente à necessidade de calibração e correlação com a absorção pelas plantas, o que exige tempo e custos de execução, por isso há dificuldade de implantação de novas metodologias em regiões com métodos já calibrados e com pesquisadores e técnicos já adaptados a essas metodologias. Para alguns grupos de solos e, sobretudo, em distintas condições de manejo, correção e adubação, a determinação do P disponível por um certo método pode não inferir sobre a real quantidade de P passível de ser absorvido pelas plantas, sendo de suma importância valer-se de determinações complementares do solo, como a determinação das capacidades de adsorção de P e estimativa do P remanescente no solo, visando predizer sua real capacidade de fornecimento de P para a solução do solo e, consequentemente, ser absorvido pelas plantas. Somente a determinação do P disponível pode não inferir sobre a real quantidade de P passível de ser absorvido pelas plantas, pois a determinação do P disponível em dado momento é

3 uma medida estática e pode não refletir a real capacidade do solo de suprir as plantas. Em função das distinções entre solos, plantas e, sobretudo, condições de manejo, a quantificação do P disponível pode ser super ou subestimada. Assim, o conhecimento da capacidade do solo de repor o P disponível às plantas seria um dos fatores que ajudariam a definir melhor esses manejos. Por isso, seria de grande utilidade estimar a adsorção de fosfato do solo com o tempo ou estimar o P remanescente, a fim de poder inferir com maior exatidão a possível disponibilidade de P no solo após a aplicação de fertilizante. As classes de disponibilidade de P adotadas para o sistema plantio direto (PD) foram obtidas com informações do cultivo convencional, sem uma calibração própria. Por isso, os valores analíticos podem não ser adequados para esse sistema, já que não se considera no PD a variação dos teores de P em diferentes camadas no perfil do solo, que podem interferir na produtividade das culturas. Adicionalmente, tem se observado a formação de uma camada de solo junto à superfície com alto teor de matéria orgânica e disponibilidade de nutrientes, inclusive P, em consequência da adição consecutiva de fertilizantes na superfície, ausência de revolvimento do solo e diminuição da taxa de erosão, sugerindo maior disponibilidade de P pela menor suscetibilidade aos fatores de retenção do nutriente por adsorção específica ao solo. Este relatório apresenta dados de solos de sete locais onde foram coletados solos para análises específicas da disponibilidade de P e adsorção de P no solo. Os objetivos principais foram de avaliar o efeito do tempo de cultivo e dos sistemas de manejo na disponibilidade de fósforo nos solos de alguns estados do cerrado brasileiro. Também foi objetivo estimar a capacidade máxima de adsorção e o teor de P remanescente nestes solos em função da composição mineralógica e do uso do solo com diferentes sistemas de cultivo, em função da cobertura vegetal e dos efeitos da transição de vegetação nativa no cerrado para cultivo agrícola. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Áreas de Coleta As coletas de amostras de solo foram feitas em regiões de produção de culturas comerciais de grande importância agrícola para o Brasil, sendo elas soja, milho, e algodão, com históricos de correção e adubação. Estas áreas foram definidas em função da disponibilidade para coleta, com histórico confiável e preciso do manejo realizado em longo prazo. Foram coletadas amostras de sete solos em regiões distintas de produção agrícola descritas na tabela 1. As amostras foram coletadas nas profundidades de -, -1 e 1-2 cm, com o auxílio de pá-de-corte. Todos foram coletados em quatro repetições, sendo que cada repetição foi composta de quatro pontos de amostragem (subamostras). Após a coleta, transporte e manuseio (secagem e moagem), foram realizadas análises de caracterização dos atributos químicos dos solos, sendo estes:

4 ph em CaCl 2, matéria orgânica (MO), além dos teores trocáveis de potássio (K + ), cálcio (Ca +2 ), magnésio (Mg +2 ) e alumínio + hidrogênio (H+Al). Tabela 1. Locais e situações de solos amostrados no estudo. Solo/local Sistema de cultivo/tempo Teor argila (%) Convencional (desde 1994) 1-Latossolo vermelho - cultivo de milho/soja. Fazenda Planalto - Costa Rica - MS. (LV-1) Plantio direto (desde 1994) 6,6 Mata nativa 2- Latossolo vermelho - cultivo de algodão/soja/milho. Fazenda Planorte - Sapezal MT. (LV-2) 3- Latossolo vermelho amarelo - cultivo de algodão/soja/milho. Fazenda Pamplona - Luziânia - GO. (LVA-1) 4- Latossolo vermelho amarelo - cultivo de algodão/soja/milho. Fazenda Parnaíba - Tasso Fragoso - MA. (LVA-2) - Latossolo vermelho Amarelo - cultivo de soja/milho. Fazenda Leonel - Sinop - MT. 6- Neossolo Quartzarênico cultivo de soja/milheto (produção de sementes). Rondonópolis MT. 7- Latossolo Vermelho-Amarelo cultivo de soja/algodão. Fazenda Panorama Luís Eduardo Magalhães-BA. Convencional (desde 21) Plantio direto (desde 21) 4,2 Mata nativa Convencional (desde 1992) Plantio direto (desde 1992) 6,3 Mata nativa Convencional (desde 2) Plantio direto (desde 2) 2, Mata nativa Plantio direto (desde 21) Mata nativa 4,3 Convencional (desde 2) Plantio direto (desde 28)*, Mata nativa Convencional (desde 22) Mata nativa 26, *A fazenda não apresenta áreas com mais tempo de PD pela necessidade de calagem e incorporação a cada período de 4- anos. As coletas em quatro situações foram realizadas em áreas experimentais de fazendas agrícolas, descritas na tabela acima pelos números de 1 a 4. Nestes locais foram amostradas áreas sob cultivo convencional e PD a longo tempo, seguindo sempre os manejos adotados tradicionalmente nas lavouras destas fazendas. Portanto, representam fielmente as condições de produção. Cabe ressaltar que duas dessas áreas estavam há em torno de 2 anos e outras duas há mais de 1 anos sob os sistemas de cultivo descritos. Também foram coletadas amostras de áreas de cerrado nativo o mais próximo possível dessas áreas experimentais, tentando simular a condição real de abertura dessas áreas pra cultivo. Nestas quatro áreas o solo é classificado como Latossolo, variando no teor de argila. Nas demais áreas a coleta foi em área cultivada e cerrado nativo, não havendo comparação de manejos. A coleta de solo em Rondonópolis-MT foi realizada em área de cultivo da empresa Sementes Adriana, localizada sob Neossolo Quartzarênico, tendo como culturas antecessoras soja e milheto. Em Sinop-MT as coletas foram feitas na Fazenda Leonel, sob Latossolo Vermelho Amarelo distrófico, sendo área esta de cultivo em sucessão de soja/milho a pelo menos 12 anos. Em

5 Luís Eduardo Magalhães-BA as coletas foram feitas na Fazenda Panorama, do grupo SLC Agrícola, em área de cultivo em sucessão de algodão, milho e soja. Em todas as unidades amostrais foram coletadas amostras de área de Cerrado nativo adjacente. Todas essas amostras foram secas ao ar e processadas em moinho de martelo, passando em peneiras de 2 mm. Portanto, as amostras avaliadas envolvem solos do bioma Cerrado, com diferentes condições de manejo e adubação, para tentar entender melhor o comportamento e a dinâmica do fósforo nestes diferentes ambientes. Os parâmetros descritos a seguir foram analisados nestas amostras de solo: 2.2 Métodos de estimativa do P disponível As amostras de todos estes solos foram analisadas quanto a disponibilidade de P por alguns extratos usados no Brasil, foram determinados os teores de P disponível pelos métodos da Resina de Troca Aniônica em membranas (RTA), Mehlich-1 (EMBRAPA, 1997) e também pelo método Olsen (PIERZYNSKI, 2), utilizado em alguns países da América do Sul e outros continentes. A determinação por diferentes métodos busca melhorar a estimativa de disponibilidade de P do solo para as culturas, correlacionando isso com as produtividades obtidas e extração dos nutrientes. Essa análise de correlação com a produtividade será executada em estudo futuro. 2.3 Fósforo remanescente (P-rem) O fósforo remanescente foi determinado a partir das amostras de solos, sendo utilizada uma fração de 1, g da solo sendo que foram utilizadas 4 repetições para cada amostra, às quais foram adicionados 1 ml de uma solução contendo 6 mg L -1 de P, na forma de KH₂PO₄, diluídos em CaCl₂,1M, em tubos de 1mL. A amostra foi então agitada em uma mesa agitadora horizontal a 1 oscilações/minuto, pelo período de 1 hora (ALVAREZ et al., 2). Na sequência, a amostra foi centrifugada por 3 minutos a rpm, de modo a obter uma solução sobrenadante translúcida, da qual foi retirada uma alíquota para leitura segundo método proposto por Murphy & Riley (1962), com leitura em espectrofotômetro no comprimento de onda de 882nm. Essa determinação do P remanescente foi realizada em substituição a determinação da capacidade de dessorção do solo, em função de ser uma análise mais usual e utilizada por alguns estados como base para recomendação da adubação fosfatada. 2.4 Capacidade máxima de adsorção de fósforo (CMAP) Para a determinação da capacidade de adsorção máxima de fósforo foram utilizadas as amostras da camada de 1-2 cm dos solos descritos anteriormente, das quais foram pesados 2, g de solo, sendo que a análise foi realizada em tréplica, juntamente com 2 ml de solução de P com as concentrações estabelecidas a partir do resultado obtido da análise de P remanescente. Esses extratos foram agitados em agitador horizontal a 1 oscilações/minuto por 48 horas. As

6 concentrações de P utilizadas foram,, 1, 2, 4, 8, 12, 2 e 28 mg L -1, preparadas a partir de uma solução de 1 mg L -1 de KH₂PO₄ em CaCl₂,1M. As amostras foram então filtradas em filtro de papel por um período de 24 horas e posteriormente centrifugadas a rpm por 2 min para a obtenção de um extrato translúcido da solução de equilíbrio. A leitura foi realizada por colorimetria em espectrofotômetro, conforme metodologia descrita por Murphy & Riley (1962), no comprimento de onda de 882 nm. A quantidade de P adsorvida foi estimada pela diferença entre a concentração inicial e a concentração remanescente em solução. Após a tabulados dados, estes foram plotados no programa SigmaPlot para a obtenção das curvas de CMAP, sendo as mesmas determinadas através da obtenção do valor máximo das equações, obtido a partir do cálculo da derivada das equações. As análises das amostras de solo foram realizadas nos laboratórios de química do solo do Departamento de Ciência do Solo da ESALQ-USP, Piracicaba-SP, sendo que os equipamentos mais importantes utilizados para estas análises foram agitadores de amostras, espectrofotômetro de emissão, bloco digestor, centrífuga, reagentes químicos e tubos para agitação e extração. Os dados obtidos no laboratório foram submetidos à análise da variância, e apresentados suas respectivas médias, acrescidas do respectivo desvio padrão. Alguns dados ainda não foram analisados estatisticamente em função do tempo, uma vez que algumas destas análises acabaram de serem realizadas, mas as mesmas serão processadas assim que houver tempo hábil pra isso. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Caracterização da fertilidade das áreas coletadas Nas três áreas amostradas com somente cultivo e mata nativa, Luís Eduardo Magalhães (BA), Rondonópolis e Sinop (MT), neste caso o objetivo foi determinar a influência dos cultivos na fertilidade do solo. Aqui foi realizada uma análise de caracterização para estas áreas considerando a média das profundidades de - e -1 cm para a camada mais superficial (-1 cm), o que é usual para análise de solo em áreas de cultivo sob PD. Pode-se constatar que as áreas cultivadas tiveram grande interferência no ph e nos teores de Ca e Mg (Tabela 2), em função da calagem, e também nos teores de K, em função das adubações frequentes nestas áreas cultivadas. Já na mata nativa os valores para todos estes parâmetros são considerados muito baixos, mostrando que o material de origem destes solos é pobre em nutrientes, não formando solos férteis para cultivo sem adição de fertilizantes. Destaca-se aqui o teor de MO nos solos, que na área muito arenosa de Rondonópolis este teor aumentou com o cultivo do solo na camada superficial, já em Luís Eduardo Magalhães não houve alteração expressiva e em Sinop, solo muito argiloso, houve perda na camada mais

7 superficial quando comparado com a mata nativa, mas houve acúmulo maior na camada de 1-2 cm, provavelmente em função de revolvimentos realizados na abertura das áreas, alguns anos atrás. Tabela 2. Resultados de análise química do solo nas áreas cultivadas e de mata, no cerrado. Local Luís Eduardo Magalhães Situação Prof. (cm) ph CaCl 2 K Ca Mg H+Al MO g kg mmol c dm Lavoura -1,8 1, ,8, Mata -1 4,1, ,, Rondonópolis Lavoura -1,8 2, ,3, Mata -1 4,1, ,1, Sinop Lavoura -1, 3, ,7 1, Mata -1 3, 1, ,9, Nas outras quatro áreas onde foram coletados solos do cerrado nativo e das áreas cultivadas em sistema plantio direto (PD) e convencional de cultivo (PC) a análise foi mais completa, em função destes dados fazerem parte da dissertação final de mestrado do aluno Marcos Rodrigues no PPG Solos e Nutrição de Plantas da ESALQ/USP, o qual irá terá a defesa final em janeiro de 214. A seguir serão apresentados os dados destas áreas com a comparação entre os sistemas de manejo em profundidade Teores de MO no solo Quando são comparados os sistemas de manejo, no solo LV-1 observa-se que os teores de MO no Cerrado e no PD foram maiores na camada de cm, comparado às demais profundidades (Figura 1 - A). Já no PC, os teores de MO nas camadas de e 1 cm foram similares, com pequeno decréscimo para a camada de 1 2 cm, o que era esperado em função do revolvimento anual. Comparando-se os manejos do solo ao longo do perfil, constatou-se que na camada mais superficial ( cm), o teor de MO no PC foi 23% inferior ao observado no PD e 17% a menor que no Cerrado nativo. Já nas camadas inferiores ( 1 e 1 2 cm) os teores de MO nos três sistemas de manejo foram similares, observando diferença apenas entre o PD e o Cerrado na camada de 1 cm, sendo menor no Cerrado.

8 MO (g MO (g A B PD PC Cerrado 2 MO (g MO (g C D Figura 1 - Teores de matéria orgânica (MO) no perfil do solo de áreas de Cerrado sob diferentes manejos (Plantio Direto, PD; Preparo Convencional, PC e vegetação nativa, Cerrado). A) Costa Rica-MS (LV-1). B) Sapezal-MT (LV-2). C) Luziânia-GO (LVA-1). D) Tasso Fragoso-MA (LVA-2). Barras horizontais representam a diferença mínima significativa, segundo o Teste T (LSD, p <,) No LV-2 verifica-se que o também houve diferença nos teores de MO ao longo do perfil, tanto no PD como no Cerrado, mesmo comportamento observado para o solo LV-1 (Figura 1 B). Analisando o efeito dos sistemas de manejo em cada camada do solo, observa-se que, na camada de cm, o teor de MO foi maior no Cerrado nativo, sendo o PD superior ao PC nesta camada (39,9 e 31,1 g kg -1, respectivamente), porém o acúmulo de MO nos solos cultivados não foram tão pronunciados como verificado na vegetação nativa (3, g kg -1 ). Na camada de 1 cm os teores de MO não diferiram entre os manejos do solo e o cerrado nativo, com valores médios variando de 3,1 a 32,4 e 32,8 g kg -1 para PD, PC e Cerrado, respectivamente. Já na camada mais inferior no perfil (1 2 cm) observa-se maior teor de MO no PC, comparado ao PD e Cerrado, os quais não diferiram entre si. Os teores de MO em superfície ( cm) no solo LVA-1 foram menores no PC, sendo 23,2 e 3,4 % inferiores ao Cerrado e ao PD, respectivamente, sendo que estes últimos não diferiram

9 entre si (Figura 1 C). Na camada de 1 cm, maior quantidade de MO foi observada no Cerrado, comparado ao PC, o qual apresentou maior teor que o encontrado no PD em tal profundidade. Por sua vez, na camada de 1 2 cm os teores de MO foram menores no PD, sendo estes 17 e 18, % inferiores ao PC e ao Cerrado, respectivamente, não diferindo entre o Cerrado e o PC. Verificou-se, em todos os sistemas de manejo, um gradiente decrescente nos teores de MO com o aumento da profundidade do solo. No solo LVA-2 os teores de MO observados na camada de cm foram maiores no Cerrado, comparado ao PD e ao PC (Figura 1 D), sendo que o PD, com teor de MO 2% inferior ao cerrado, ainda foi superior em 46% ao PC. Já na camada de 1 cm, não foram evidenciadas diferenças entre o PD e o PC, entretanto ambos foram inferiores ao Cerrado em aproximadamente 2%, isso mostra que este solo é muito suscetível à mudanças, com perda de MO nas camadas superficiais quando cultivado, independente do manejo adotado. Na maior profundidade avaliada (1 2 cm) não foram observadas diferenças nos teores de MO entre os sistemas de manejo. Com a relação à distribuição da MO no perfil em cada sistema de manejo do solo, constatou-se que no PC ocorreu uma distribuição uniforme nos teores de MO no perfil, já no PD e no Cerrado ocorreu a formação de um gradiente decrescente ao longo do perfil ph do solo Analisando-se o ph (CaCl 2 ) do solo nas áreas avaliadas verifica-se que no LV-1 (Figura 2 A), na superfície do solo (camada de cm), o ph foi maior no PD (6,2) do que no PC (,6), o qual também apresentou-se com menor H + em solução que o Cerrado nativo (4,8). Já nas demais camadas do solo não houve diferenças no ph do solo entre o PD e o PC, sendo ambos os manejos superiores ao Cerrado. Comparando-se o ph no perfil do solo de cada um dos sistemas de manejo, constatou-se que em ambos os sistemas o ph foi inferior na maior profundidade do solo (camada de 1 2 cm). No cerrado nativo houve redução de 4,8 em superfície para 4,3 nas camadas inferiores do solo. No solo LV-2 constatou-se elevadas concentrações de H + em solução no Cerrado nativo, com valor de ph de 3,6 para a camada de cm, sendo este inferior aos encontrados nas demais profundidades do solo (3,9 e 4, para as camadas de 1 e 1 2 cm, respectivamente) (Figura 2 B). No PC não houve diferença no ph ao longo do perfil do solo, com valores médios entre 4,8 e 4,9. Já no PD houve maior ph em superfície, comparado às demais profundidades do solo, com valores saindo de,2 (camada de cm) para 4,8 e 4,6, respectivamente para as camadas de 1 e 1 2 cm, sendo que estas últimas não diferiram estatisticamente nos sistemas de manejo. O ph foi bem maior nas áreas cultivadas, independente do sistema de manejo, comprando-se com o Cerrado nativo, sendo tal resultado verificado em todas as profundidades avaliadas. No solo LVA-1 verifica-se que o maior ph nas camadas superficiais foi no PD, com valores

10 de,7 e, nas camadas de e 1 cm, respectivamente, os quais foram superiores a camada de 1 2 cm (ph de 4,6), sendo superior ao PC e ao cerrado nativo (Figura 2 C). Já no PC, ocorreu uma distribuição uniforme do ph no perfil do solo, com valores variando entre,1 e,2. No cerrado nativo foram encontrados os menores valores de ph no solo, com índices variando de 4, a 4,2, sendo que o ph foi um pouco maior na camada de 1 2 cm, comparado as demais camadas do solo. No solo LVA-2 observa-se também valores muito baixos de ph no cerrado nativo, sendo que para a camada de cm o ph foi 3,7, valor este próximo dos encontrados nas demais profundidades do solo (3,8 e 3,9 para as camadas de 1 e 1 2 cm, respectivamente) (Figura 2 D). No PC o maior ph foi encontrado na camada de 1 cm, sendo superior ao PD e ao cerrado nesta camada. O PD, por sua vez, apresentou maior ph em superfície (,3), comparado as demais profundidades do solo, as quais apresentaram valores de 4,4 e 4,6, respectivamente para as camadas de 1 e 1 2 cm, não diferindo entre si. ph ph, 3, 4, 4,,, 6, 6, 7,, 3, 4, 4,,, 6, 6, 7, A B PD PC Cerrado 2 ph, 3, 4, 4,,, 6, 6, 7,, 3, 4, 4,,, 6, 6, 7, C D Figura 2 - Valores médios de ph-cacl 2 no perfil do solo de áreas de Cerrado sob diferentes manejos (Plantio Direto, PD; Preparo Convencional, PC e vegetação nativa, Cerrado). A) Costa Rica-MS (LV-1). B) Sapezal-MT (LV-2). C) Luziânia-GO (LVA-1). D) Tasso Fragoso-MA (LVA-2). Barras horizontais representam a diferença mínima significativa, segundo o Teste T (LSD, p <,)

11 Comparando-se os sistemas de manejo em cada profundidade constata-se que, em todas as profundidades de amostragem, no Cerrado foram encontrados os menores valores de ph, sendo muito baixos (menor que 4,) na maioria dos solos. Já nas áreas cultivadas o ph está numa faixa adequada para cultivo em todas as camadas avaliadas (próximo ou acima de,) em função de correções realizadas ao longo dos anos de cultivo, exceção para o solo LVA-2. O PD manteve o ph do solo mais elevado nas camadas de - e -1 cm na maioria dos solos avaliados, enquanto que o PC manteve mais uniforme o ph ao longo do perfil Teores de H + Al (acidez potencial do solo) Os resultados encontrados para a acidez potencial (Figura 3 - A) no LV-1 demonstram que, em todas as profundidades analisadas, a acidez foi maior no Cerrado nativo. Na camada superficial do solo ( cm), os teores de H + Al foram menores no PD que no PC, com teores de 19,4 e 28,8 mmol c dm -3, respectivamente. Nas profundidades de 1 e 1 2 cm não houve diferenças entre o PD e o PC, sendo ambos menores que no cerrado nativo, Em relação à distribuição de H + Al no perfil do solo, tanto no cerrado como nos sistema de manejo a menor acidez foi observada na camada mais superficial do solo. No LV-2 os teores de H + Al foram muito maiores no Cerrado nativo do que no PD e no PC, em todas as profundidades analisadas (Figura 3 B). Em todas as profundidades do solo os teores de H + Al no PD e no PC foram similares. Comparando-se as profundidades do solo pode-se observar que no Cerrado nativo o teor de H + Al encontrado na camada de cm foi muito maior que nas áreas cultivadas, sendo também maior que os encontrados nas camadas de 1 e 1 2 cm, respectivamente. Os teores de H + Al no LVA-1 foram menores no PD nas camadas mais superficiais do perfil do solo, comparado ao PC e ao Cerrado nativo (Figura 3 C). Na camada de cm do solo o cultivo sob PC reduziu os teores de H + Al em 64,9%, enquanto que o uso do PD resultou em redução de 72,% na acidez potencial do solo. Já na camada de 1 cm, os teores encontrados no PC e no PD foram 3,4% e 6,3% inferiores ao Cerrado, respectivamente. Por sua vez, na maior profundidade analisada (1 2 cm) a redução na acidez foi maior no PC, com teor de H + Al 47,4% menor que o Cerrado, contra uma redução de apenas 2,9% no PD. No LVA-2 os resultados não seguem a mesma tendência dos locais anteriores, sobretudo comparando o PC e PD (Figura 3 D). Como já observado para os demais solos, o cerrado nativo apresentou os maiores teores de H + Al comparado com áreas cultivadas, perfazendo-se essa tendência em todas as profundidades do solo analisadas. Entretanto, comparando-se o PD e o PC, verifica-se que este último proporcionou menor acidez nas camadas superficiais do solo ( e 1 cm) do que o PD. Na camada de 1 2 cm não houve diferença entre o PD e o PC.

12 H + Al (mmol c H + Al (mmol c A B H + Al (mmol c PD PC Cerrado 2 H + Al (mmol c C D Figura 3 - Acidez potencial (H+Al) no perfil do solo de áreas de Cerrado sob diferentes manejos (Plantio Direto, PD; Preparo Convencional, PC e vegetação nativa, Cerrado). A) Costa Rica-MS (LV-1). B) Sapezal-MT (LV-2). C) Luziânia-GO (LVA-1). D) Tasso Fragoso- MA (LVA-2). Barras horizontais representam a diferença mínima significativa, segundo o Teste T (LSD, p <,) Teores de K no solo Os teores de K trocável nos solos analisados demonstram que, em todas as profundidades analisadas, o cerrado nativo apresentou menor disponibilidade do nutriente (Figura 4). Sendo que os teores de K trocável no solo, no solo nativo de cerrado, situou-se entre,4 e 1,4 mmol c dm -3. Comparando os manejos do solo nas áreas de cultivo, não foram observadas diferenças nos teores trocáveis de K entre o PD e o PC no LV-1, em todas as profundidades analisadas (Figura 4 - A). Em relação à distribuição no perfil, no PD foi observado maior teor do nutriente em superfície, com redução gradativa nas maiores profundidades do solo. Já no PC, maiores teores foram observados na camada de cm, entretanto, não verificou-se diferença no teor trocável de K entre da camada de 1 cm para a de 1 2 cm. No LV-2 os teores de K em superfície ( cm) não diferiram entre os manejos (PD e PC),

13 sendo ambos superiores ao cerrado nativo (Figura 4 - B). Nas camadas inferiores, o solo sob PC apresentou teores de K superiores aos encontrados no PD. A distribuição do K no perfil foi mais uniforme com o PC, onde se verificou redução no teor disponível apenas na camada de 1 2 cm, enquanto que sob PD os teores de K no solo reduziram drasticamente já na camada de 1 cm. K trocável (mmol c K trocável (mmol c,, 1, 1, 2, 2, 3, 3, 4, 4,,, 6,,, 1, 1, 2, 2, 3, 3, 4, 4,,, 6, A B K trocável (mmol c PD PC Cerrado 2 K trocável (mmol c,, 1, 1, 2, 2, 3, 3, 4, 4,,, 6, C,, 1, 1, 2, 2, 3, 3, 4, 4,,, 6, D Figura 4 - Teores trocáveis de potássio (K) no perfil do solo de áreas de Cerrado sob diferentes manejos (Plantio Direto, PD; Preparo Convencional, PC e vegetação nativa, Cerrado). A) Costa Rica-MS (LV-1). B) Sapezal-MT (LV-2). C) Luziânia-GO (LVA-1). D) Tasso Fragoso-MA (LVA-2). Barras horizontais representam a diferença mínima significativa, segundo o Teste T (LSD, p <,) No LVA-1 não foram encontradas diferenças nos teores de K entre os manejos do solo (PD e PC), em todas as profundidades avaliadas (Figura 4 - C). Com relação à distribuição do nutriente no perfil do solo, verificou-se que quando o solo foi manejo sob PD os teores de K não diferiram entre as profundidades. Já sob PC, contatou-se que maior teor do nutriente em superfície, com redução de 2% na camada de 1 cm, a qual não diferiu da profundidade de 1 2 cm. No LVA-2 os teores de K disponível na superfície ( cm) do solo foram maiores no PC,

14 com redução de 37,% quando do manejo do solo sob PD, sendo ambos maiores que o cerrado nativo (Figura 4 - D). Nas demais camadas não foram observadas diferenças entre os manejos do solo nas áreas cultivadas, sendo pouco superior ao cerrado nativo. A distribuição do nutriente no perfil em consequência dos manejos do solo foi similar, constatando-se que tanto sob PD quanto no PC os teores de K foram maiores na camada mais superficial do solo ( cm). No entanto, cabe destacar que, em valores absolutos, este solo apresentou teores baixos de K disponível comparado com os demais solos utilizados no estudo, muito em função da constituição do mesmo, sendo mais arenoso e apresentando menor capacidade de retenção deste nutriente nas cargas da CTC Ca trocável no solo Os teores trocáveis de Ca podem ser observados na figura. Verifica-se que, em todos os locais e em todas as profundidades do solo avaliadas, no cerrado nativo foram encontrados os menores teores deste nutriente na forma disponível no solo. Os teores Ca trocável encontrados no LV-1 em superfície ( cm) foram maiores quando o solo foi manejado sob PD, comparado ao PC, não sendo observadas diferenças entre os manejos do solo nas demais profundidades (Figura A). Avaliando-se os teores de Ca trocáveis ao longo do perfil do solo, as reduções não foram significativas nos 1 primeiros cm do solo, com redução significativa na camada de 1 2 cm, sendo que tal distribuição do nutriente ocorreu tanto sob PD quanto no PC. No LV-2 a distribuição de Ca no perfil do solo manejado sob PC foi uniforme, não sendo observadas diferenças nos teores disponíveis nas profundidades analisadas (Figura B). Já no PD houve maior deposição de Ca em superfície ( cm), com redução de 4% na concentração do nutriente na camada de 1 cm, a qual não diferiu da maior profundidade avaliada (1 2 cm). O manejo do solo influenciou nos teores de Ca em superfície ( cm), sendo maior no PD, comparado ao PC. Entretanto, na profundidade de 1 cm do solo não se observou diferença entre os manejos, enquanto que na camada de 1 2 cm, o PC apresentou mais Ca disponível. Ambos os manejos apresentaram teor de Ca bem superior ao cerrado nativo, em todas as camadas. No LVA-1 verifica-se que o manejo do solo influenciou nos teores de Ca em superfície ( cm), sendo 2, e 41, vezes maior no PD, comparado ao PC do solo e ao cerrado nativo, respectivamente (Figura C). Entretanto, na camada de 1 cm não se observou diferença entre os manejos, mantendo-se bem superiores ao cerrado nativo. Na camada de 1 2 cm, o PC apresentou mais Ca disponível que o PD. A distribuição de Ca no perfil do solo sob PC foi uniforme, enquanto que no PD houve maior teor em superfície ( cm), com redução gradual para as demais camadas. O teor de Ca no cerrado nativo foi praticamente nulo em todas as camadas avaliadas.

15 Ca trocável (mmol c Ca trocável (mmol c A B Ca trocável (mmol c PD PC Cerrado 2 Ca trocável (mmol c C D Figura - Teores trocáveis de cálcio (Ca) no perfil do solo de áreas de Cerrado sob diferentes manejos (Plantio Direto, PD; Preparo Convencional, PC e vegetação nativa, Cerrado). A) Costa Rica-MS (LV-1). B) Sapezal-MT (LV-2). C) Luziânia-GO (LVA-1). D) Tasso Fragoso-MA (LVA-2). Barras horizontais representam a diferença mínima significativa, segundo o Teste T (LSD, p <,) No LVA-2 a distribuição de Ca no solo seguiu a mesma tendência dos demais locais, sendo que quando manejado sob PC os teores foram uniformes no perfil do solo (Figura D). Já no PD houve maior teor de Ca em superfície com redução gradual para as demais camadas. O manejo do solo influenciou diretamente no Ca em superfície ( cm), sendo verificados maiores valores quando do manejo em PD, o qual apresentou teor de Ca trocável 149% maior do que no PC. Entretanto, nas demais profundidades não observou-se diferença entre os manejos no Ca disponível do solo. Da mesma forma que o observado para o solo LVA-1, este solo apresentou valores praticamente nulos de Ca trocável no cerrado nativo Mg trocável no solo Os teores trocáveis de Mg no solo (Figura 6) indicam que, em todos os locais e profundidades do solo avaliadas, no cerrado nativo foram encontrados os menores teores deste

16 nutriente em forma disponível no solo. Os teores Mg encontrados no LV-1 (Figura 6 A) nas camadas superficiais ( e 1 cm) foram maiores quando o solo foi manejado sob PD, comparado ao PC, não sendo observadas diferenças entre os manejos do solo na maior profundidade analisada (1 2 cm). Avaliando-se os teores trocáveis ao longo do perfil do solo, não foram observadas diferenças no Mg nos 1 primeiros cm do solo manejado sob PC, enquanto no PD os maiores teores foram observados apenas na camada de cm. No LV-2 a distribuição do Mg no perfil do solo sob PC foi uniforme nas profundidades analisadas (Figura 6 B). Já no solo sob PD houve maior quantidade de Mg em superfície ( cm), com redução de 13% na quantidade disponível do nutriente já na camada de 1 cm, a qual não diferiu da maior profundidade avaliada (1 2 cm). O manejo do solo influenciou os teores de Mg em superfície ( cm), sendo 127% maior no PD, comparado ao PC do solo. Na camada de 1 cm não houve diferença entre os manejos no Mg do solo, enquanto que na camada de 1 2 cm, o PC apresentou mais Mg disponível, com redução de 28% em relação ao PD. Mg trocável (mmol c Mg trocável (mmol c A B Mg trocável (mmol c PD PC Cerrado 2 Mg trocável (mmol c C D Figura 6 - Teores trocáveis de magnésio (Mg) no perfil do solo de áreas de Cerrado sob diferentes manejos (Plantio Direto, PD; Preparo Convencional, PC e vegetação nativa, Cerrado). A) Costa Rica-MS (LV-1). B) Sapezal-MT (LV-2). C) Luziânia-GO (LVA-1). D) Tasso Fragoso-MA (LVA-2). Barras horizontais representam a diferença mínima significativa, segundo o Teste T (LSD, p<,)

17 No LVA-1 verifica-se que o Mg trocável aumentou nas camadas superficiais do solo ( e - 1 cm) com a adoção do PD, comparado ao PC e ao cerrado nativo, respectivamente (Figura 6 C). Entretanto, na profundidade de 1 2 cm o PC resultou em 77% mais Mg disponível do que o solo manejado sob PD. Analisando-se a distribuição dos teores de Mg no perfil em cada manejo do solo, constata-se que tanto no solo manejado sob PD quanto com o PC do solo, maiores quantidades de Mg foram depositados em superfície ( cm), com distribuição uniforme nas demais camadas em ambos os manejos. Os teores trocáveis de Mg nas camadas superficiais ( e 1 cm) do LVA-2 foram superiores no PD quando comparado ao PC (Figura 6 D), não sendo observadas diferenças entre os manejos na maior profundidade avaliada (1 2 cm). Avaliando-se os teores trocáveis ao longo do perfil, sob PD maiores quantidades de Mg foram encontradas em superfície ( cm), sendo 31% e 16% superiores aos resultados verificados no PC e no cerrado nativo, respectivamente. No PC não foram observadas diferenças nos teores Mg nos 1 primeiros cm do solo, entretanto verifica-se maior deposição do Mg em subsuperfície (1 2 cm), com teor aproximadamente 3% maior que nas camadas superiores. 3.2 Comparação de métodos de estimativa do P disponível De modo geral, o que nota-se sobre os métodos de determinação de P disponível no solo é que a Resina consegue extrair mais P que o Mehlich-1 de solos mais argilosos, como de Costa Rica, Sapezal e Luziânia, exceção a isso foi o solo de Sinop, no qual o Mehlich-1 apresentou teor de P maior que Resina (Tabela 3). Nos solos mais arenosos, ou não considerados argilosos, de modo geral, o Mehlich-1 extraiu teores de P semelhantes ou até superiores que a Resina, como é o caso dos solos de Tasso Fragoso, Luís Eduardo Magalhães e Rondonópolis. O método Olsen parece ser uma forma de estimativa promissora para as condições de solos de cerrado, pois os dados não flutuam tanto quanto os demais métodos avaliados em relação ao teor de argila e MO do solo. Os valores absolutos foram relativamente parecidos com o Mehlich-1 em solos mais argilosos, sendo inferiores a este em solos mais arenosos. A correlação entre Olsen e Mehlich-1 foi de,874, já para a Resina e Olsen foi de,741. Quando se comparam os sistemas de cultivo e o método em cada solo as diferenças em profundidade parecem ser mais expressivas com a determinação do P por Resina comparando com Mehlich-1 e Olsen, como é possível observar para os solos de Costa Rica, Sapezal, Luziânia, Tasso Fragoso e Sinop (Tabela 3), sendo que nestes solos mencionados foi observado acúmulo maior de P na camada mais superficial do PD (- cm). Esse comportamento praticamente não é observado nestes solos com o uso de Mehlich-1 e Olsen, onde isso ocorreu apenas em Sapezal e Sinop. A explicação mais lógica para isso é que o teor de MO está afetando a extração com estes métodos,

18 pois o P está sendo disponibilizado, pois a Resina detecta, mas possivelmente se readsorvendo ou formando compostos não mensuráveis pela metodologia do azul-molibdato. Na média de todos os solos, a Resina extraiu mais que o Mehlich-1 e Olsen, com valores de 14,48, 1,98 e 9,32 mg kg -1 de P, respectivamente. Importante também destacar que o cultivo dos solos tem promovido expressivo aumento no teor de P disponível, independente do método de extração, pois em praticamente todos os solos e métodos o teor é bem superior ao cerrado nativo. Exceção para o solo de Sinop, o que pode ser explicado pelo solo de mata nativa se coletado numa floresta de transição (mata fechada), com bom desenvolvimento e alta ciclagem de nutrientes, possivelmente mantendo o sistema estável como um todo. 3.3 Fósforo remanescente (P-rem) Nos solos avaliados houve comportamento muito distinto, sendo os valores de P remanescente diferentes para cada tipo de solo em função da formação e constituição do mesmo (Tabela 4). No solo de Costa Rica não foi observado efeito do manejo na adsorção de P, pois o remanescente foi igual para PD e PC, diferindo um pouco na camada superficial (- cm) do cerrado nativo, provavelmente em função de maior MO nesta camada, mas, no geral, são valores bastante baixos, o que mostra o alto potencial de adsorção de P neste solo. Já no solo de Sapezal, de modo geral, o cultivo no PC manteve mais P em solução que no cerrado nativo e PD, mostrando que as práticas de manejo neste solo melhoram a disponibilidade de P em solução. No solo de Luziânia os valores de P remanescente foram bastante semelhantes nas situações avaliadas, apenas na camada de 1-2 cm do cerrado nativo houve maior adsorção de P, possivelmente pelo menor teor de MO nesta camada. Enfim, para estes três solos citados acima, a retenção de P no solo foi alta (no geral, menor que 2 mg L -1 de P remanescente), deixando pouco deste nutriente em solução, o que caracteriza alta afinidade de adsorção deste nutriente no solo. Pois todos estes solos receberam adubação fosfatada nas áreas cultivadas e isso praticamente não afetou a quantidade de P remanescente em solução. Similar aos solos já mencionados, o solo de Sinop-MT também teve alta adsorção de P deixando baixo P remanescente (Tabela 4). Neste solo somente foram avaliadas duas situações, cultivo em PD e mata nativa. Os resultados aqui mostrados são semelhantes na camada superficial entre a mata e o PD, mas distintos nas camadas mais profundas, sendo que no PD houve maior adsorção de P, isso pode ser explicado pela maior decomposição da MO quando esta área começou a ser cultivada, com uso de sistema convencional com lavração e gradagem. Mas como nos últimos anos (11 anos) esta área está sendo mantida sob PD, a camada de - cm já acumulou MO e está com uma condição semelhante à mata na manutenção do P remanescente, indicando uma maior capacidade de fixação de fósforo pelo solo, além do fato de que solos com alta capacidade de

19 fixação apresentam maior velocidade inicial de fixação do íon fosfato (SANTOS et al., 211), o que explica os menores valores de P remanescente nessas profundidades após o curto período de contato solo solução. Tabela 3. Comparação de metodologias para determinação do P disponível (mg kg -1 ) em vários solos da região do cerrado brasileiro. Situação Prof. Costa Rica Sapezal (cm) Resina Mehlich-1 Olsen Resina Mehlich-1 Olsen PD - 31,96* 12,37 12,67 6,2 13,92 1, ,97 9,17 14,36 16,69 8,9 7, ,9 17, 16,1 1,76 7,2 8,92 PC - 27,21 13,98 12,44 16,99 6,11 6,8-1 23,39 11,81 8,32 16,91 6,3 7, ,9 1,3 8, 14,22,4 6,63 Mata - 6,23 3,17 4,48 1,24 2,17 6,81-1 4,22 2,14 3,16 7,62 1,46 4, ,96 1,98 2,6 4,14 1,1 1, Situação Prof. Luziânia Tasso Fragoso (cm) Resina Mehlich-1 Olsen Resina Mehlich-1 Olsen PD - 16,76,9 6,77 29,44 26,19 18, ,69 7,6 9,88 19,84 2,46 19, ,36 4,66 1,6 2,6 2,21 17,79 PC - 21,88 6,34 1,24 1,32 11,33 6, ,42 9,13 14,91 19,21 17,72 1, ,76 4,1 8,78 37,1 39,74 29,9 Mata - 2,41,9,8 7,98 1,24 14,77-1 1,98,84 2,84 7,2,86, ,8,67 1,74 6,29,73 3,38 Situação Prof. Sinop Luís Eduardo Magalhães (cm) Resina Mehlich-1 Olsen Resina Mehlich-1 Olsen Cultivada - 1,88 22,6 1,84 19,47 38,17 24,78-1 4,16 14,68 4,7 2,66 3,21 23, ,39 9,48 2,6 26,6 39,8 2,1 Mata - 7, 1,44 8,23,94 1,24 2,24-1 4,89 7,97 4,8,78 1,2 1, ,2 6,92 1,87,78,98 1,42 Situação Prof. Rondonópolis (cm) Resina Mehlich-1 Olsen Cultivada - 34,38 23,67 1, -1 28,3 21,98 12, ,4 16,6 8,69 Mata - 3, 6,7,3-1 2,9 7,23 3, ,39 6,76 2,29 Média geral métodos 14,48 1,98 9,32 *Correlação geral: Resina (RTA)*Mehlich-1:,616 Resina (RTA)*Olsen:,741 Mehlich-1*Olsen:,874

20 Tabela 4. Fósforo remanescente * (mg L -1 ) em áreas de cultivo e cerrado nativo do Centro-oeste brasileiro. Local Situação Prof. (cm) Tasso Sinop Luís E. Rondonó- Costa Rica Sapezal Luziânia Fragoso Magalhães polis PD - 13, 13,1 13,93 33,49 2,61 1,72 8, ,77 1,43 11,62 34,6 8,98 3, 8, ,61 8,4 17, 36,66 8,31 47, 6,16 PC - 14,8 18,29 1,76 38,48-4, ,89 19,64 14,32 37,99-36, ,92 21,2 24,2 3,2-38,26 - Mata - 17,9 11,69 14,8 23,96 22,73-1,6-1 11,18 1,4 17,28 24,48 1,74-49, ,6 16,19 2,3 26,7 16,1-42,77 * P na solução de equilíbrio após adição de solução,1 mol L -1 de CaCl 2, contendo 6 mg L -1 de P. No solo de Tasso Fragoso, com menor teor de argila (em torno de 2%), há menor adsorção de P, deixando maior teor de P remanescente quando comparado com os solos de Costa Rica, Sapezal, Luziânia e Sinop (Tabela 4). Os sistemas de cultivo foram semelhantes no P remanescente, mas o cerrado nativo mostrou valores menores. Isso poderia ser explicado pelas adubações corretivas que são realizadas nestas áreas, e que em função da menor capacidade de adsorção de P neste solo (diferente dos solos citados anteriormente), foi possível manter maior teor de P em solução. Os teores de P remanescente nos solos de Rondonópolis e Luís Eduardo Magalhães foram altos, em função dos solos serem bastante arenosos, com baixa capacidade de adsorção de P. Estes valores estão próximos a valores comumente encontrados na literatura (FARIAS et al., 29). Para o solo de Luís Eduardo Magalhães também é possível observar menores valores de P remanescente para solos de mata nativa em todas as profundidades, o que pode indicar maior baixo P nativo no solo, uma vez que os solos cultivados já tiveram adições externas de P na forma de adubos minerais (fosfatagem e adubação solúvel), reduzindo assim a deficiência natural dos solos e ocupando previamente diversos sítios eletropositivos de ligação da fração coloidal do solo. 3.4 Capacidade máxima de adsorção de fósforo (CMAP) De modo geral, a CMAP expressa a capacidade que o solo tem de reter P de alguma forma, muitas vezes não deixando o mesmo disponível para as plantas. Villar et al. (21), citando vários autores, menciona que solos intemperizados como os da região do Cerrado brasileiro são conhecidos pelo seu alto desenvolvimento pedogenético e por seu reduzido número de espécies

21 minerais, sendo que os minerais encontrados em abundância nesses solos são: caulinita, gibbsita, hematita, goethita e maghemita. Sendo que a adsorção de P, termo genérico para todo processo que resulta na retenção do elemento, acontece de forma mais intensa nesses solos (Novais & Smyth, 1999). Nas figuras a seguir são apresentados os valores de CMAP para todos os solos avaliados, resultado este que determina diretamente o comportamento do P no solo após a aplicação via fertilizantes. Avaliando de maneira conjunta, os solos mais argilosos, no caso os de Costa Rica (Figura 7), Sapezal (Figura 8) e Luziânia (Figura 9), apresentam uma CMAP maior de 1 mg kg - 1, o que caracterizam solos com altíssima retenção deste nutriente, devendo ser manejada a adubação de forma localizada para que haja maior aproveitamento pelas cultura. Destaque entre estes três está o solo de Luziânia, com CMAP maior que 1 mg kg -1. Para todos estes solos a CMAP foi maior no Cerrado nativo (Mata) que nas áreas de cultivo, sendo que o PD e PC não diferiram muito. No PD a CMAP é maior em função de ter sido utilizado solo da camada de 1-2 cm pra análise, com menor teor de MO que no PC, o que afeta a adsorção de P em função da competição de compostos orgânicos. Isso vale também para o solo de Tasso Fragoso (Figura 1). Para os solos de Tasso Fragoso (Figura 1) e Sinop (Figura 11) estes valores ficaram um pouco menores, entre 8 e 1 mg kg -1, em função das características mineralógicas destes solos. A CMAP do solo de Sinop indica também uma maior capacidade de adsorção de P pelo solo com cobertura de cultivo comercial (lavoura) quando comparada à cobertura vegetal nativa (mata), cujos valores de CMAP são de 1366,4 e 916,1 mg kg -1 de P adsorvido, respectivamente Mata Y= *(1-exp(-,89*X)) PD Y= 187.9*(1-exp(-,12*X)) CV Y= *(1-exp(-,128*X)) P adsorvido (mg kg -1 ) Concentração inicial de P (mg L -1 ) Figura 7. Capacidade máxima de adsorção de fósforo em solos cultivados por longo tempo e sob mata nativa em Costa Rica-MS.

22 14 12 Mata Y= 129.4*(1-exp(-,19*X)) PD Y= 169.3*(1-exp(-,124*X)) CV Y= 18.64*(1-exp(-,133*X)) P adsorvido (mg kg -1 ) Concentração inicial de P (mg L -1 ) Figura 8. Capacidade máxima de adsorção de fósforo em solos cultivados por longo tempo e sob mata nativa em Sapezal-MT. 2 Mata Y= -,26X X PD Y= -,22X X CV Y= -,217X X -.46 P adsorvido (mg kg -1 ) Concentração inicial de P (mg L -1 ) Figura 9. Capacidade máxima de adsorção de fósforo em solos cultivados por longo tempo e sob mata nativa em Luziânia-GO.

23 1 8 Mata Y= *(1-exp(-,132*X)) PD Y= 762.4*(1-exp(-,17*X)) CV Y= 69.39*(1-exp(-,163*X)) P adsorvido (mg kg -1 ) Concentração inicial de P (mg L -1 ) Figura 1. Capacidade máxima de adsorção de fósforo em solos cultivados por longo tempo e sob mata nativa em Tasso Fragoso-MA Mata Y = *(1-exp(-.9X) r 2 :.99 Lavoura Y = *(1-exp(-.8X) r 2 :.99 1 P adsorvido (mg kg -1 ) Concentracao inicial de P (mg L -1 ) Figura 11. Capacidade máxima de adsorção de fósforo em solo cultivado e sob mata nativa em Sinop-MT. A CMAP para os solos de Luís Eduardo Magalhães está apresentada na figura 12, no qual também podemos observar uma maior adsorção no solo cultivado com lavoura em relação ao solo nativo do Cerrado, com valores de 269,3 mg kg -1 de P adsorvido e 166,2 mg kg -1 de P adsorvido, respectivamente. Comparando com os solos anteriores, os valores são muito menores, mostrando que este solo tende a manter mais P em solução, ou na fração lábil, quando fertilizantes são aplicados, isso explica o alto teor de P remanescente neste solo. Essa correlação entre P

RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA. Projeto Agrisus No: 1071/12. Título da Pesquisa: Mudanças no fósforo do solo com o manejo

RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA. Projeto Agrisus No: 1071/12. Título da Pesquisa: Mudanças no fósforo do solo com o manejo RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA Projeto Agrisus No: 1071/12 Título da Pesquisa: Mudanças no fósforo do solo com o manejo Interessado ( Coordenador do Projeto): Paulo Sergio Pavinato Instituição: Escola

Leia mais

DINÂMICA DAS FRAÇÕES DE FÓSFORO EM FUNÇÃO DO MANEJO, EM SOLOS DE CERRADO

DINÂMICA DAS FRAÇÕES DE FÓSFORO EM FUNÇÃO DO MANEJO, EM SOLOS DE CERRADO DINÂMICA DAS FRAÇÕES DE FÓSFORO EM FUNÇÃO DO MANEJO, EM SOLOS DE CERRADO Pavinato, P.S. 1* ; Rodrigues, M. 1 ; Arruda, B. 1 1 Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo ESALQ/USP.

Leia mais

LABILIDADE DO FÓSFORO EM PLINTOSSOLO HÁPLICO SOB SISTEMA DE PLANTIO DIRETO

LABILIDADE DO FÓSFORO EM PLINTOSSOLO HÁPLICO SOB SISTEMA DE PLANTIO DIRETO LABILIDADE DO FÓSFORO EM PLINTOSSOLO HÁPLICO SOB SISTEMA DE PLANTIO DIRETO Leonardo Ricardo ROTTA (1) ; Edicarlos Damacena de SOUZA (2) Diego Oliveira RIBEIRO (1) (1) Mestrando, Universidade Federal de

Leia mais

A prática da análise de solo

A prática da análise de solo A prática da análise de solo - É a análise química mais utilizada na agricultura. - Sucesso variável em diferentes países e regiões. - É importante a quantidade e qualidade da pesquisa sobre métodos e

Leia mais

CALAGEM -Aula passada. Tomada de decisão. Preciso aplicar calcário? . Quanto preciso aplicar de calcário? -Procedimentos alternativos

CALAGEM -Aula passada. Tomada de decisão. Preciso aplicar calcário? . Quanto preciso aplicar de calcário? -Procedimentos alternativos DINÂMICA DO FÓSFORO CALAGEM -Aula passada Tomada de decisão. Preciso aplicar calcário?. Quanto preciso aplicar de calcário? -Procedimentos alternativos Aplicação do calcário a campo. Qual o equipamento

Leia mais

Fertilidade de Solos

Fertilidade de Solos Cultivo do Milho Economia da Produção Zoneamento Agrícola Clima e Solo Ecofisiologia Manejo de Solos Fertilidade de Solos Cultivares Plantio Irrigação Plantas daninhas Doenças Pragas Colheita e pós-colheita

Leia mais

Calagem no Sistema Plantio Direto para Correção da Acidez e Suprimento de Ca e Mg como Nutrientes

Calagem no Sistema Plantio Direto para Correção da Acidez e Suprimento de Ca e Mg como Nutrientes Calagem no Sistema Plantio Direto para Correção da Acidez e Suprimento de Ca e Mg como Nutrientes Eduardo Fávero Caires Professor Associado - Fertilidade do Solo UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SIMPÓSIO

Leia mais

Adubação da Cultura da Soja no Paraná e Goiás

Adubação da Cultura da Soja no Paraná e Goiás Tema 2 Manejo da adubação com ênfase na aplicação a lanço Adubação da Cultura da Soja no Paraná e Goiás Adilson de Oliveira Junior César de Castro Fábio Álvares de Oliveira Vinícius Benites Pesquisadores

Leia mais

Piracicaba SP / 09 de Junho de 2016

Piracicaba SP / 09 de Junho de 2016 Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Ciência do Solo LSO 526 Adubos e Adubação 1 Attilio Kandrotas Bercht nºusp 8019586 Érica Tiemi Okamura n USP 7656001

Leia mais

Atributos químicos no perfil de solos cultivados com bananeira sob irrigação, no Projeto Formoso, Bom Jesus da Lapa, Bahia

Atributos químicos no perfil de solos cultivados com bananeira sob irrigação, no Projeto Formoso, Bom Jesus da Lapa, Bahia Atributos químicos no perfil de solos cultivados com bananeira sob irrigação, no Projeto Formoso, om Jesus da Lapa, ahia A utilização de solos de baixa fertilidade e a não manutenção de níveis adequados

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO

AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO 1. INTRODUÇÃO M = nutriente transportado NUTRIENTE FORMAS NUTRIENTE FORMAS Nitrogênio NO - + 3 e NH 4 Boro H 3 BO 3 Fósforo - H 2 PO 4 Cloro Cl - Potássio K + Cobre Cu

Leia mais

ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO E PRODUTIVIDADE DE MANDIOCA EM FUNÇÃO DA CALAGEM, ADUBAÇÃO ORGÂNICA E POTÁSSICA 1

ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO E PRODUTIVIDADE DE MANDIOCA EM FUNÇÃO DA CALAGEM, ADUBAÇÃO ORGÂNICA E POTÁSSICA 1 ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO E PRODUTIVIDADE DE MANDIOCA EM FUNÇÃO DA CALAGEM, ADUBAÇÃO ORGÂNICA E POTÁSSICA 1 Andrei de Souza da Silva 2 ; José Ricken Neto 3 ; Vanderson Mondolon Duart 4 ; Fernando José

Leia mais

Manejo da Fertilidade do Solo para implantação do sistema ILP

Manejo da Fertilidade do Solo para implantação do sistema ILP Manejo da Fertilidade do Solo para implantação do sistema ILP Eng. Agr. Dr. Douglas de Castilho Gitti Pesquisador de Fertilidade do Solo 1 Roteiro 1- Avaliação da Fertilidade do solo; 2- Calagem - Perfil

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1

SUMÁRIO. Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1 SUMÁRIO Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1 1.1 Considerações gerais... 1 1.1.1 Importância da fertilidade do solo... 2 1.1.2 Relação com outras disciplinas... 3 1.1.3 Importância do método científico...

Leia mais

CALAGEM SUPERFICIAL E INCORPORADA E SUA INFLUÊNCIA NA PRODUTIVIDADE DO MILHO SAFRINHA AO LONGO DE CINCO ANOS

CALAGEM SUPERFICIAL E INCORPORADA E SUA INFLUÊNCIA NA PRODUTIVIDADE DO MILHO SAFRINHA AO LONGO DE CINCO ANOS 13 CALAGEM SUPERFICIAL E INCORPORADA E SUA INFLUÊNCIA NA PRODUTIVIDADE DO MILHO SAFRINHA AO LONGO DE CINCO ANOS Fábio Benedito Ono (1), Claudinei Kappes (1), Leandro Zancanaro (2) e Táimon Diego Semler

Leia mais

CALAGEM -Aula passada. Tomada de decisão. Preciso aplicar calcário? . Quanto preciso aplicar de calcário? -Procedimentos alternativos

CALAGEM -Aula passada. Tomada de decisão. Preciso aplicar calcário? . Quanto preciso aplicar de calcário? -Procedimentos alternativos DINÂMICA DO FÓSFORO CALAGEM -Aula passada Tomada de decisão. Preciso aplicar calcário?. Quanto preciso aplicar de calcário? -Procedimentos alternativos Aplicação do calcário a campo. Qual o equipamento

Leia mais

MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO NO CERRADO

MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO NO CERRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E TECNOLÓGICAS MANEJO DA FERTILIDADE DO SOLO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO NO CERRADO Edicarlos Damacena

Leia mais

Engenheiro-agronômo, D.Sc. em Solos e Nutrição Mineral de Plantas, pesquisador da Embrapa Acre, 2

Engenheiro-agronômo, D.Sc. em Solos e Nutrição Mineral de Plantas, pesquisador da Embrapa Acre, 2 Comunicado Técnico Rio 178 ISSN 0100-8668 Junho, 2011 Branco, AC Foto: Sérgio Shimizu Determinação do Fósforo Remanescente para a Avaliação da Disponibilidade de Fósforo em Solos do Estado do Paulo Guilherme

Leia mais

Recomendação de calagem e adubação

Recomendação de calagem e adubação Recomendação de calagem e adubação Na agricultura, a recomendação de calagem e adubação para as culturas é geralmente efetuada com base nas doses de corretivos e fertilizantes que assegurem entre 80% e

Leia mais

Construção de Perfil do Solo

Construção de Perfil do Solo Gargalos Tecnológicos para Produção Agrícola Construção de Perfil do Solo Eduardo Fávero Caires Universidade Estadual de Ponta Grossa Solos com Fertilidade Baixa ou Muito Baixa Acidez Excessiva Teor tóxico

Leia mais

5. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DAS ANÁLISES DE SOLOS

5. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DAS ANÁLISES DE SOLOS 5. INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DAS ANÁLISES DE SOLOS Victor Hugo Alvarez V. 1 Roberto Ferreira de Novais 2 Nairam Félix de Barros 3 Reinaldo Bertola Cantarutti 4 Alfredo Scheid Lopes 5 Os critérios a

Leia mais

Quadro 1 - Fatores para conversão de unidades antigas em unidades do Sistema Internacional de Unidades.

Quadro 1 - Fatores para conversão de unidades antigas em unidades do Sistema Internacional de Unidades. Informação sobre interpretação de Análise de Solo, segundo o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Solos e Recursos Ambientais, Instituto Agronômico de Campinas. Quadro 1 - Fatores para conversão de

Leia mais

Protocolo. Dinâmica do K. Dinâmica do potássio em solo de textura arenosa

Protocolo. Dinâmica do K. Dinâmica do potássio em solo de textura arenosa Protocolo Dinâmica do K Dinâmica do potássio em solo de textura arenosa Set/ 2016 Out/ 2016 Nov/ 2016 Dez/ 2016 Jan/ 2017 Fev/ 2017 Mar/ 2017 Abr/ 2017 Mai/ 2017 Precipitação pluvial (mm) CAD Parecis O

Leia mais

Estado da Arte do Sistema Plantio Direto em 2010: Palha e Fertilidade

Estado da Arte do Sistema Plantio Direto em 2010: Palha e Fertilidade Estado da Arte do Sistema Plantio Direto em 2010: Palha e Fertilidade Fernando Penteado Cardoso Ondino Cleante Bataglia Giseli Brügemann RALLY DA SAFRA 2010-50.000 km percorridos; - 8 equipes - 12 estados

Leia mais

4. Características da CTC do Solo

4. Características da CTC do Solo 4. Características da CTC do Solo Dada a importância da CTC no solo, as características relacionadas com esta propriedade são constantemente determinadas e utilizadas em interpretações e em cálculos de

Leia mais

Balanço de nutrientes em sistemas de produção soja-milho* Equipe Fundação MT Leandro Zancanaro

Balanço de nutrientes em sistemas de produção soja-milho* Equipe Fundação MT Leandro Zancanaro Balanço de nutrientes em sistemas de produção soja-milho* Equipe Fundação MT Leandro Zancanaro Sinop, 17 de agosto de 217 Estratégias de Adubação x Balanço de Nutrientes Fonte: adaptado de Gianello & Wiethölter

Leia mais

CALAGEM E GESSAGEM DE SOLO CULTIVADO COM ALGODÃO NO CERRADO DE RORAIMA 1 INTRODUÇÃO

CALAGEM E GESSAGEM DE SOLO CULTIVADO COM ALGODÃO NO CERRADO DE RORAIMA 1 INTRODUÇÃO Página 1515 CALAGEM E GESSAGEM DE SOLO CULTIVADO COM ALGODÃO NO CERRADO DE RORAIMA 1 Ana Luiza Dias Coelho Borin *1 ; Oscar José Smiderle 2 ; Moisés Cordeiro Mourão de Oliveira Júnior 3 ; Julio Cesar Bogiani

Leia mais

CALAGEM NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO

CALAGEM NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO CALAGEM NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO IBANOR ANGHINONI DEPARTAMENTO DE SOLOS FACULDADE DE AGRONOMIA/UFRGS RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM DEFINIÇÃO DA DOSE Índices de tomada de decisão ph Al trocável Saturação

Leia mais

Protocolo. Boro. Cultivo de soja sobre doses de boro em solo de textura média

Protocolo. Boro. Cultivo de soja sobre doses de boro em solo de textura média Protocolo Boro Cultivo de soja sobre doses de boro em solo de textura média Set/ 2016 Out/ 2016 Nov/ 2016 Dez/ 2016 Jan/ 2017 Fev/ 2017 Mar/ 2017 Abr/ 2017 Mai/ 2017 Precipitação pluvial (mm) CAD Parecis

Leia mais

Comunicado Técnico 43

Comunicado Técnico 43 Comunicado Técnico 43 ISSN 1679-0162 Dezembro, 2002 Sete Lagoas, MG CULTIVO DO MILHO Interpretação de resultados de análise de solo Francisco Morel Freire 1 Gilson Villaça Exel Pitta 2 Vera Maria Carvalho

Leia mais

EQUILÍBRIO QUÍMICO DO SOLO EM PROFUNDIDADE. Eng. Agr. Dr. Nelson Harger Coordenador Estadual/Emater

EQUILÍBRIO QUÍMICO DO SOLO EM PROFUNDIDADE. Eng. Agr. Dr. Nelson Harger Coordenador Estadual/Emater EQUILÍBRIO QUÍMICO DO SOLO EM PROFUNDIDADE Eng. Agr. Dr. Nelson Harger Coordenador Estadual/Emater Abordagem Aspectos qualitativos no SPDP; Perdas no sistema (nutrientes); Variabilidade horizontal e vertical;

Leia mais

INDICADORES QUÍMICOS DE QUALIDADE DO SOLO

INDICADORES QUÍMICOS DE QUALIDADE DO SOLO INDICADORES QUÍMICOS DE QUALIDADE DO SOLO Eduardo Fávero Caires Professor Associado - Fertilidade do Solo Reunião Paranaense de Ciência do Solo UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA III REUNIÃO PARANAENSE

Leia mais

Otrigo é uma das principais culturas para produção

Otrigo é uma das principais culturas para produção 171 Manejo da fertilidade do solo na cultura de trigo Geraldino Peruzzo Sirio Wiethölter Otrigo é uma das principais culturas para produção de grãos no inverno. Em adição, ele tem muita importância para

Leia mais

Resposta das culturas à adubação potássica:

Resposta das culturas à adubação potássica: Simpósio sobre potássio na agricultura brasileira São Pedro, SP. 22-24 de setembro de 24. Resposta das culturas à adubação potássica: César de Castro Fábio Alvares de Oliveira Cultura da Soja Adilson de

Leia mais

Gestão da fertilidade do solo no sistema soja e milho

Gestão da fertilidade do solo no sistema soja e milho Como manejar adequadamente seu solo e suas adubações Gestão da fertilidade do solo no sistema soja e milho Eng. Agro. Renato Roscoe PhD Solos e Nutrição de Plantas Superintendente do CREA-MS Gestão da

Leia mais

GESTÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA VISANDO SISTEMAS SUSTENTÁVEIS DE PRODUÇÃO E USO EFICIENTE DE NUTRIENTES. Cimélio Bayer Manejo de Solos - UFRGS

GESTÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA VISANDO SISTEMAS SUSTENTÁVEIS DE PRODUÇÃO E USO EFICIENTE DE NUTRIENTES. Cimélio Bayer Manejo de Solos - UFRGS GESTÃO DA MATÉRIA ORGÂNICA VISANDO SISTEMAS SUSTENTÁVEIS DE PRODUÇÃO E USO EFICIENTE DE NUTRIENTES Cimélio Bayer Manejo de Solos - UFRGS SOLOS AGRICOLAS *** Queda drástica da MO do solo sob preparo convencional

Leia mais

PP = 788,5 mm. Aplicação em R3 Aplicação em R5.1. Aplicação em Vn

PP = 788,5 mm. Aplicação em R3 Aplicação em R5.1. Aplicação em Vn Fabiano Andrei Bender da Cruz. Pesquisador/Consultor Fundação Bahia, Eng o. Agr o. Dr. CREA 40620232/MG. Aline Fabris. Estagiária, Acadêmica do Curso de Agronomia, convênio FAAHF/Fundação Bahia. Edimilson

Leia mais

A EXPERIÊNCIA DO AGRICULTOR/ PESQUISADOR NA BUSCA DA ALTA PRODUTIVIDADE

A EXPERIÊNCIA DO AGRICULTOR/ PESQUISADOR NA BUSCA DA ALTA PRODUTIVIDADE A EXPERIÊNCIA DO AGRICULTOR/ PESQUISADOR NA BUSCA DA ALTA PRODUTIVIDADE LEANDRO ZANCANARO Fundação MT, Rondonópolis-MT Fone: (65) 423-2041 E-mail: leandro.pma@fundacaomt.com.br SIMPÓSIO SOBRE ROTAÇÃO SOJA/MILHO

Leia mais

Figura 1. Imagem de satélite da área experimental delimitada com o auxílio de software de geoprocessamento.

Figura 1. Imagem de satélite da área experimental delimitada com o auxílio de software de geoprocessamento. Projeto Agrisus No: PA 2036/17 Título da Pesquisa: Implantação de experimento de longa duração sobre sistema de plantio direto e rotação de Culturas em Piracicaba, SP Interessados: Prof. Dr. Rafael Otto,

Leia mais

ADUBAÇÃO DE CULTURAS ANUAIS EM SOLOS ARENOSOS. Heitor Cantarella

ADUBAÇÃO DE CULTURAS ANUAIS EM SOLOS ARENOSOS. Heitor Cantarella ADUBAÇÃO DE CULTURAS ANUAIS EM SOLOS ARENOSOS Heitor Cantarella INSTITUTO AGRONÔMICO - CAMPINAS Solos arenosos Definições variáveis. Assumindo esta < 25% de argila CTC < 60 mmol c /dm 3 Solos arenosos??

Leia mais

TÍTULO: EFEITO DO ESTERCO DE GALINHA APLICADO EM COBERTURA NO SOLO CULTIVADO COM ABACAXI.

TÍTULO: EFEITO DO ESTERCO DE GALINHA APLICADO EM COBERTURA NO SOLO CULTIVADO COM ABACAXI. TÍTULO: EFEITO DO ESTERCO DE GALINHA APLICADO EM COBERTURA NO SOLO CULTIVADO COM ABACAXI. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: CIÊNCIAS AGRÁRIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

Condicionadores de solo - Uso eficiente do gesso agrícola

Condicionadores de solo - Uso eficiente do gesso agrícola UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO LSO-526 Adubos e Adubação Condicionadores de solo - Uso eficiente do gesso agrícola Prof. Dr. Paulo

Leia mais

ADUBAÇÃO DO SISTEMA SOJA-MILHO- ALGODÃO

ADUBAÇÃO DO SISTEMA SOJA-MILHO- ALGODÃO 64º SIMPAS Sistemas Integrados de Manejo na Produção Agrícola Sustentável Barra do Garças/MT 5/11/13 ADUBAÇÃO DO SISTEMA SOJA-MILHO- ALGODÃO Dr. Eros Francisco Dr. Valter Casarin Dr. Luís Ignácio Prochnow

Leia mais

6 CALAGEM E ADUBAÇÃO

6 CALAGEM E ADUBAÇÃO CULTURA DO MILHO 6 CALAGEM E ADUBAÇÃO 6.1 - CALAGEM -Neutralização do Al; -Buscando atingir 70% da saturação de bases corrige a camada de incorporação; -Correção mais profunda incorporação mais profunda

Leia mais

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS

EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS EFEITO DE ADUBAÇÃO NITROGENADA EM MILHO SAFRINHA CULTIVADO EM ESPAÇAMENTO REDUZIDO, EM DOURADOS, MS Carlos Hissao Kurihara (1), Bruno Patrício Tsujigushi (2) Introdução A adubação da cultura do milho safrinha

Leia mais

Avaliação da velocidade de reação do corretivo líquido na camada superficial de um Latossolo Vermelho distroférrico

Avaliação da velocidade de reação do corretivo líquido na camada superficial de um Latossolo Vermelho distroférrico Avaliação da velocidade de reação do corretivo líquido na camada superficial de um Latossolo Vermelho distroférrico Bruna de Souza SILVEIRA 1 ; André Luís XAVIER 1 ; Sheila Isabel do Carmo PINTO 2 ; Fernando

Leia mais

Manejo da Adubação no Algodoeiro no Estado do Mato Grosso 1

Manejo da Adubação no Algodoeiro no Estado do Mato Grosso 1 Manejo da Adubação no Algodoeiro no Estado do Mato Grosso 1 Introdução O conceito de fertilidade do solo vai muito além das análises de solo. A fertilidade do solo une todos os conhecimentos da ciência

Leia mais

GASPAR H. KORNDÖRFER RFER UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA

GASPAR H. KORNDÖRFER RFER UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA GASPAR H. KORNDÖRFER RFER UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA FÓSFORO - IMPORTÂNCIA Elemento vital na dieta de todos os organismos (macro e microorganismos) É o 2º 2 nutriente mineral mais abundante no

Leia mais

TEORES DE P EM ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO DO ECÓTONO CERRADO/PANTANAL SOB DIFERENTES COBERTURAS VEGETAIS (1)

TEORES DE P EM ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO DO ECÓTONO CERRADO/PANTANAL SOB DIFERENTES COBERTURAS VEGETAIS (1) TEORES DE P EM ARGISSOLO VERMELHO-AMARELO DO ECÓTONO CERRADO/PANTANAL SOB DIFERENTES COBERTURAS VEGETAIS (1) Raissa Marinho Nunes (2) ; Antonio Carlos Pitton Santiago (3) ; Marli Aparecida de Oliveira

Leia mais

Densidade populacional de Pratylenchus brachyurus na produtividade da soja em função de calagem, gessagem e adubação potássica

Densidade populacional de Pratylenchus brachyurus na produtividade da soja em função de calagem, gessagem e adubação potássica Densidade populacional de Pratylenchus brachyurus na produtividade da soja em função de calagem, gessagem e adubação potássica BALICO, G. G. 1 ; PINHATA, A. A. 1; FRANCHINI, J. C. 2 ; SANTOS, E. L. 1 ;

Leia mais

ADUBAÇÃO FOSFATADA NA CULTURA DO MILHO

ADUBAÇÃO FOSFATADA NA CULTURA DO MILHO ADUBAÇÃO FOSFATADA NA CULTURA DO MILHO Antônio M. Coelho Eng. Agr. Ph.D. Vera Maria Carvalho Alves Eng. Agr. Dr. Sete Lagoas - MG Tel.: 3779-1164 E-mail:amcoelho@cnpms.embrapa.br OBJETIVOS FORNECER INFORMAÇÕES

Leia mais

A melhor escolha em qualquer situação

A melhor escolha em qualquer situação Programa+ +MAYS A melhor escolha em qualquer situação yarabrasil.com.br 01 Adubação do Milho Safrinha Introdução A adubação do sistema de produção soja e milho safrinha em áreas que apresentam elevados

Leia mais

Condicionadores de solo - Uso eficiente do gesso agrícola

Condicionadores de solo - Uso eficiente do gesso agrícola UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO LSO-526 Adubos e Adubação Condicionadores de solo - Uso eficiente do gesso agrícola Prof. Dr. Paulo

Leia mais

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE UM POLIFOSFATO SULFORADO (PTC) NO ALGODOEIRO EM SOLO DE GOIÂNIA-GO *

EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE UM POLIFOSFATO SULFORADO (PTC) NO ALGODOEIRO EM SOLO DE GOIÂNIA-GO * EFICIÊNCIA AGRONÔMICA DE UM POLIFOSFATO SULFORADO (PTC) NO ALGODOEIRO EM SOLO DE GOIÂNIA-GO * Wilson Mozena Leandro 1, Juarez Patrício de Oliveira Jr. 1, Marcelo Vieira Rolim 2. Fabio do Vale 2, Adriano

Leia mais

Experimento Correção de P (safra 2010/11 a 2015/16)

Experimento Correção de P (safra 2010/11 a 2015/16) Experimento Correção de P (safra 21/11 a 215/16) Fundação MT PMA Janeiro/217 Protocolo: Correção de P Modos e doses de aplicação de P no sistema soja/milho safrinha em diferentes níveis de correções iniciais

Leia mais

AMOSTRAGEM DE SOLO. Pedro Marques da Silveira. III Encontro de Laboratório do PAQLF. Goiânia GO 16/09/2009

AMOSTRAGEM DE SOLO. Pedro Marques da Silveira. III Encontro de Laboratório do PAQLF. Goiânia GO 16/09/2009 AMOSTRAGEM DE SOLO Pedro Marques da Silveira III Encontro de Laboratório do PAQLF Goiânia GO 16/09/2009 ANÁLISE DO SOLO: OBJETIVO: Conhecer o grau de fertilidade para uma adequada recomendação de corretivos

Leia mais

Recomendação de Correção de Solo e Adubação de Feijão Ac. Felipe Augusto Stella Ac. João Vicente Bragança Boschiglia Ac. Luana Machado Simão

Recomendação de Correção de Solo e Adubação de Feijão Ac. Felipe Augusto Stella Ac. João Vicente Bragança Boschiglia Ac. Luana Machado Simão UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO LSO526 Adubos e Adubações Recomendação de Correção de Solo e Adubação de Feijão Ac. Felipe Augusto

Leia mais

DINÂMICA DO POTÁSSIO NO SISTEMA SOJA-MILHO EM ÁREA DE ALTA PRODUTIVIDADE EM SORRISO-MT.

DINÂMICA DO POTÁSSIO NO SISTEMA SOJA-MILHO EM ÁREA DE ALTA PRODUTIVIDADE EM SORRISO-MT. DINÂMICA DO POTÁSSIO NO SISTEMA SOJA-MILHO EM ÁREA DE ALTA PRODUTIVIDADE EM SORRISO-MT. Projeto Agrisus No: 1225/13 Coordenador do projeto: Prof. Dr. Anderson Lange. Instituição: Universidade Federal de

Leia mais

EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELA CULTURA DO SORGO FORRAGEIRO. C. A. Vasconcellos, J. A. S. Rodrigues, G.V.E. PITTA e F.G.

EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELA CULTURA DO SORGO FORRAGEIRO. C. A. Vasconcellos, J. A. S. Rodrigues, G.V.E. PITTA e F.G. EXTRAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE NUTRIENTES PELA CULTURA DO SORGO FORRAGEIRO C. A. Vasconcellos, J. A. S. Rodrigues, G.V.E. PITTA e F.G.SANTOS O conhecimento da absorção e do acúmulo de nutrientes nas diferentes

Leia mais

Palavras-chave: química do solo, mobilização mecânica, práticas conservacionistas

Palavras-chave: química do solo, mobilização mecânica, práticas conservacionistas XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 Caracterização das propriedades químicas de um Latossolo Vermelho submetido a diferentes sistemas de preparo do solo

Leia mais

Feijão. 9.3 Calagem e Adubação

Feijão. 9.3 Calagem e Adubação Feijão 9.3 Calagem e Adubação Fonte: Fageria et al. (1996). 1996 CORREÇÃO DO SOLO -CALAGEM -GESSAGEM -SILICATAGEM CALAGEM -Aumento da eficiência dos adubos -Produtividade -Rentabilidade Agropecuária. Lopes

Leia mais

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido NUTRIÇÃO MINERAL Cultivos Protegidos Nutrição mineral e manejo de fertilizantes em cultivos protegidos Pombal PB O solo como fonte de nutrientes Nutrientes minerais encontra-se no solo de três formas:

Leia mais

CÁLCULOS DE FECHAMENTO DE FORMULAÇÕES E RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO

CÁLCULOS DE FECHAMENTO DE FORMULAÇÕES E RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO LSO 526 Adubos e Adubação CÁLCULOS DE FECHAMENTO DE FORMULAÇÕES E RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO Prof.

Leia mais

VARIABILIDADE ANALÍTICA DA EXTRAÇÃO DE POTÁSSIO POR MEHLICH 1 DOS SOLOS 1

VARIABILIDADE ANALÍTICA DA EXTRAÇÃO DE POTÁSSIO POR MEHLICH 1 DOS SOLOS 1 VARIABILIDADE ANALÍTICA DA EXTRAÇÃO DE POTÁSSIO POR MEHLICH 1 DOS SOLOS 1 G.M. VIEL 2, A. DAL FRÉ 3, G. LAÍS 4, J. PIVATO 5, D.F. MOTERLE 6 RESUMO - O objetivo do trabalho foi simular condições laboratoriais

Leia mais

ACIDEZ DO SOLO E PRODUÇÃO DE SOJA EM FUNÇÃO DA CALAGEM SUPERFICIAL E ADUBAÇÃO NITROGENADA EM PLANTIO DIRETO

ACIDEZ DO SOLO E PRODUÇÃO DE SOJA EM FUNÇÃO DA CALAGEM SUPERFICIAL E ADUBAÇÃO NITROGENADA EM PLANTIO DIRETO ACIDEZ DO SOLO E PRODUÇÃO DE SOJA EM FUNÇÃO DA CALAGEM SUPERFICIAL E ADUBAÇÃO NITROGENADA EM PLANTIO DIRETO Adriano Haliski (BIC/CNPqAções Afirmativas), Angelo Rafael Bini (BIC/Fundação AraucáriaUEPG),

Leia mais

CONSTRUÇÃO DA FERTILIDADE E MANUTENÇÃO DE AMBIENTES DE ELEVADO POTENCIAL PRODUTIVO. Álvaro Resende

CONSTRUÇÃO DA FERTILIDADE E MANUTENÇÃO DE AMBIENTES DE ELEVADO POTENCIAL PRODUTIVO. Álvaro Resende CONSTRUÇÃO DA FERTILIDADE E MANUTENÇÃO DE AMBIENTES DE ELEVADO POTENCIAL PRODUTIVO Álvaro Resende ROTEIRO O solo: alicerce do potencial produtivo Importância da fertilidade no perfil Construindo ambientes

Leia mais

CALAGEM SUPERFICIAL E GESSAGEM EM PLANTIO DIRETO

CALAGEM SUPERFICIAL E GESSAGEM EM PLANTIO DIRETO SISTEMAS INTEGRADOS DE MANEJO NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA SUSTENTÁVEL CALAGEM SUPERFICIAL E GESSAGEM EM PLANTIO DIRETO SINOP MATO GROSSO 23 a 25 de Novembro de 2015 Eduardo Fávero Caires Universidade Estadual

Leia mais

Atributos químicos do solo sob diferentes tipos de vegetação na Unidade Universitária de Aquidauana, MS

Atributos químicos do solo sob diferentes tipos de vegetação na Unidade Universitária de Aquidauana, MS Atributos químicos do solo sob diferentes tipos de vegetação na Unidade Universitária de Aquidauana, MS JEAN SÉRGIO ROSSET 1, JOLIMAR ANTONIO SCHIAVO 2 Bolsista CNPq 1 Orientador 2 RESUMO O objetivo deste

Leia mais

Correção da acidez subsuperficial no plantio direto pela aplicação de calcário na superfície e uso de plantas de cobertura e adubação verde

Correção da acidez subsuperficial no plantio direto pela aplicação de calcário na superfície e uso de plantas de cobertura e adubação verde Correção da acidez subsuperficial no plantio direto pela aplicação de calcário na superfície e uso de plantas de cobertura e adubação verde Julio Cezar Franchini Eleno Torres Luiz Gustavo Garbelini Mario

Leia mais

DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DOS SOLOS DA REGIÃO DO MÉDIO ALTO URUGUAI - RS 1

DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DOS SOLOS DA REGIÃO DO MÉDIO ALTO URUGUAI - RS 1 DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DA EVOLUÇÃO DOS ATRIBUTOS QUÍMICOS DOS SOLOS DA REGIÃO DO MÉDIO ALTO URUGUAI - RS 1 FABBRIS, Cristiano 2 ; CHERUBIN, Maurício Roberto 2 ; WEIRICH, Sidinei Wolnei 2 ; MORAES, Moacir

Leia mais

EFEITO RESIDUAL DE FERTILIZANTES FOSFATADOS ASSOCIADOS A SUBSTÂNCIAS HÚMICAS NA CULTURA DO MILHO

EFEITO RESIDUAL DE FERTILIZANTES FOSFATADOS ASSOCIADOS A SUBSTÂNCIAS HÚMICAS NA CULTURA DO MILHO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO htttp://editora.iftm.edu.br/index.php/sepit ISSN 2594-7605 (Digital) EFEITO RESIDUAL

Leia mais

Palavras chave: doses de calcário, ph do solo, formas de manejo, produção.

Palavras chave: doses de calcário, ph do solo, formas de manejo, produção. APLICAÇÃO DE CALCÁRIO EM SUPERFÍCIE E INCORPORADO EM CAMPO NATIVO. Edilceu João da Silva Santos 1,Flávio Moreira Xavier 1, Danilo dos Santos Rheinheimer 1, João Kaminski 1, Dalvan Reinert 1, Antônio Nolla

Leia mais

EFEITO DOS NÍVEIS DE SATURAÇÃO POR BASES NOS COMPONENTES DE ACIDEZ DE QUATRO LATOSSOLOS SOB CAFEEIROS NA BAHIA 1

EFEITO DOS NÍVEIS DE SATURAÇÃO POR BASES NOS COMPONENTES DE ACIDEZ DE QUATRO LATOSSOLOS SOB CAFEEIROS NA BAHIA 1 EFEITO DOS NÍVEIS DE SATURAÇÃO POR BASES NOS COMPONENTES DE ACIDEZ DE QUATRO LATOSSOLOS SOB CAFEEIROS NA BAHIA 1 Luis Humberto SOUZA - UESB, lhs@.br; José Humberto de Araujo CARNICELLI UESB; José Olimpio

Leia mais

Eficiência agronômica de fontes e doses de fósforo no cultivo da soja em solos com diferentes classes texturais

Eficiência agronômica de fontes e doses de fósforo no cultivo da soja em solos com diferentes classes texturais Eficiência agronômica de fontes e doses de fósforo no cultivo da soja em solos com diferentes classes texturais LARA, I.C.V. 1 ; MOREIRA, A. 2 ; CABRERA, R.A.D. 3 ; MORAES, L.A.C. 2 1 UNOPAR, Bolsista

Leia mais

ISSN Dezembro, Guia Prático para Interpretação de Resultados de Análises de Solo

ISSN Dezembro, Guia Prático para Interpretação de Resultados de Análises de Solo ISSN 1678-1953 Dezembro, 2015 206 Guia Prático para Interpretação de Resultados de Análises de Solo ISSN 1678-1953 Dezembro, 2015 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Embrapa Tabuleiros Costeiros

Leia mais

Cálcio Magnésio Enxofre

Cálcio Magnésio Enxofre Cálcio Magnésio Enxofre Absorção Intemperismo Cálcio e Magnésio Ciclos do Ca e Mg no sistema solo-planta Ca, Mg (calcários e adubos) Ca, Mg (material de origem) Ca, Mg fixados Troca Ca, Mg na solução do

Leia mais

A Cultura do Algodoeiro

A Cultura do Algodoeiro A Cultura do Algodoeiro Saul Carvalho 10. Calagem Aproximadamente 94% da área cultivada é cerrado É uma das práticas mais importantes na cultura do algodoeiro Altas produtividades estão relacionadas com

Leia mais

MANEJO DE NUTRIENTES EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO MANEJO DE NUTRIENTES EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO. Manejo de nutrientes no algodoeiro nos solos de Mato Grosso

MANEJO DE NUTRIENTES EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO MANEJO DE NUTRIENTES EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO. Manejo de nutrientes no algodoeiro nos solos de Mato Grosso MANEJO DE NUTRIENTES EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO MANEJO DE NUTRIENTES EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO Manejo de nutrientes no algodoeiro nos solos de Mato Grosso Leandro Zancanaro FUNDAÇÃO MT Foz do Iguaçu, 03 de

Leia mais

FERTILIDADE E MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO COM INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA SOB PLANTIO DIRETO

FERTILIDADE E MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO COM INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA SOB PLANTIO DIRETO FERTILIDADE E MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO EM SISTEMAS DE PRODUÇÃO COM INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA SOB PLANTIO DIRETO Henrique Pereira dos Santos 1, 3 Renato Serena Fontaneli 1,4, Silvio Tulio Spera 2 e Leandro

Leia mais

Adubação de pastagens HAMILTON SERON PEREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA

Adubação de pastagens HAMILTON SERON PEREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA Adubação de pastagens HAMILTON SERON PEREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA Sistema de produção animal em pastagem Produção de forrageira por hectare Quantidade de alimento/ha Composição química Digestibilidade

Leia mais

VII Semana de Ciência Tecnologia IFMG campus

VII Semana de Ciência Tecnologia IFMG campus Avaliação do efeito do corretivo líquido sobre o ph, Ca 2+, Mg 2+, porcentagem de saturação por bases (V) e alumínio (m) em um Latossolo Vermelho distroférrico André Luís Xavier Souza 1 ; Fernando Carvalho

Leia mais

Adubação na Cultura de Milho

Adubação na Cultura de Milho Adubação na Cultura de Milho Integrantes: Diego Fiuza Lucas Baroncini Matheus Zampieri Mireille Matos Thiago Faria INTRODUÇÃO Características gerais: Planta C4 Ciclo de 120-150 dias Maturação Milho seco:

Leia mais

DESENVOLVIMENTO RADICULAR DA SOJA EM CAMADAS SUBSUPERFICIAIS DO SOLO SOB APLICAÇÃO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO. Apresentação: Pôster

DESENVOLVIMENTO RADICULAR DA SOJA EM CAMADAS SUBSUPERFICIAIS DO SOLO SOB APLICAÇÃO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO. Apresentação: Pôster DESENVOLVIMENTO RADICULAR DA SOJA EM CAMADAS SUBSUPERFICIAIS DO SOLO SOB APLICAÇÃO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO Apresentação: Pôster Weslei dos Santos Cunha 1 ; Luciano Nascimento de Almeida 2 ; Mônica Silva

Leia mais

Recomendação de adubação e correção de solo para cultura da Cana-de-açúcar

Recomendação de adubação e correção de solo para cultura da Cana-de-açúcar Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Ciências do Solo LSO 526 Adubos e Adubação Recomendação de adubação e correção de solo para cultura da Cana-de-açúcar

Leia mais

Fertilidade do solo para culturas de inverno

Fertilidade do solo para culturas de inverno VII SIMPÓSIO DE ATUALIZAÇÃO EM GRANDES CULTURAS CULTIVOS DE INVERNO De 22 a 24 de agosto de 2017 CCR UFSM Fertilidade do solo para culturas de inverno RENAN COSTA BEBER VIEIRA renan.vieira@uffs.edu.br

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DA FERTILIDADE QUÍMICA DO SOLO INTERFERINDO NA PRODUTIVIDADE EM AGRICULTURA DE PRECISÃO

IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DA FERTILIDADE QUÍMICA DO SOLO INTERFERINDO NA PRODUTIVIDADE EM AGRICULTURA DE PRECISÃO IDENTIFICAÇÃO DE FATORES DA FERTILIDADE QUÍMICA DO SOLO INTERFERINDO NA PRODUTIVIDADE EM AGRICULTURA DE PRECISÃO ¹L.M.Gimenez, ²J.P. Molin (orientador): Departamento de Engenharia Rural ESALQ/USP As tentativas

Leia mais

Protocolo. Programas de Nutrição. Performance de programas de nutrição para incremento de produtividade em solo de textura leve

Protocolo. Programas de Nutrição. Performance de programas de nutrição para incremento de produtividade em solo de textura leve Protocolo Programas de Nutrição Performance de programas de nutrição para incremento de produtividade em solo de textura leve Set/ 2016 Out/ 2016 Nov/ 2016 Dez/ 2016 Jan/ 2017 Fev/ 2017 Mar/ 2017 Abr/

Leia mais

Dinâmica de Fósforo em Solos Tropicais

Dinâmica de Fósforo em Solos Tropicais Dinâmica de Fósforo em Solos Tropicais Eficiência de Fertilizantes Fosfatados Carlos Henrique Eiterer de Souza Prof Adj Centro Universitário de Patos de Minas - UNIPAM DESAFIOS DO MANEJO DE FERTILIZANTES

Leia mais

Protocolo Gessagem. Doses de gesso agrícola e seu residual para o sistema de produção soja/milho safrinha

Protocolo Gessagem. Doses de gesso agrícola e seu residual para o sistema de produção soja/milho safrinha Protocolo Gessagem Doses de gesso agrícola e seu residual para o sistema de produção soja/milho safrinha Set/ 2016 Out/ 2016 Nov/ 2016 Dez/ 2016 Jan/ 2017 Fev/ 2017 Mar/ 2017 Abr/ 2017 Mai/ 2017 Precipitação

Leia mais

ACIDEZ, CALAGEM E GESSAGEM

ACIDEZ, CALAGEM E GESSAGEM Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus de Dracena Curso de Zootecnia ACIDEZ, CALAGEM E GESSAGEM Disciplina: Fertilidade do solo e fertilizantes Prof. Dr. Reges Heinrichs Dracena

Leia mais

a) Amostragem do solo; b) Seleção de métodos de análise; c) Interpretação dos resultados; d) Recomendação de adubação; e, e) Avaliação econômica.

a) Amostragem do solo; b) Seleção de métodos de análise; c) Interpretação dos resultados; d) Recomendação de adubação; e, e) Avaliação econômica. Para que a análise possa ser usada com segurança, vários requisitos devem ser observados, desde a coleta das amostras até a existência de pesquisa local, a campo, para quantificar a resposta das culturas

Leia mais

A cultura da soja. Recomendação de correção e adubação

A cultura da soja. Recomendação de correção e adubação Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz LSO 526 - Adubos e Adubação A cultura da soja Recomendação de correção e adubação Piracicaba, Junho 2017 Eduardo de Castro Mattos

Leia mais

V Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012

V Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí V Jornada Científica 19 a 24 de novembro de 2012 Produtividade e proteína bruta do feijão guandu (Cajanus cajan cv. Mandarin) sob diferentes adubações e períodos de corte cultivado em um latossolo vermelho distrófico Arnon Henrique Campos ANÉSIO¹; Antônio

Leia mais

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho

Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho Atualmente, pode-se dizer que um dos aspectos mais importantes no manejo da adubação nitrogenada na cultura do milho refere-se à época de aplicação e

Leia mais

LEANDRO ZANCANARO LUIS CARLOS TESSARO JOEL HILLESHEIM LEONARDO VILELA

LEANDRO ZANCANARO LUIS CARLOS TESSARO JOEL HILLESHEIM LEONARDO VILELA Fundação Mato Grosso RELATÓRIIO PARCIIAL Projeto Específico SOJA RCN AGRO LEANDRO ZANCANARO LUIS CARLOS TESSARO JOEL HILLESHEIM LEONARDO VILELA 2003//2004 ÍNDICE 1. OBJETIVOS... 3 2. MATERIAL E MÉTODOS...

Leia mais

MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS

MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira MILHO PARA OS DIFERENTES NÍVEIS TECNOLÓGICOS Prof. Dr. João Antonio da Costa Andrade Departamento de Biologia

Leia mais

ADUBAÇÃO NPK DO ALGODOEIRO ADENSADO DE SAFRINHA NO CERRADO DE GOIÁS *1 INTRODUÇÃO

ADUBAÇÃO NPK DO ALGODOEIRO ADENSADO DE SAFRINHA NO CERRADO DE GOIÁS *1 INTRODUÇÃO Página 1495 ADUBAÇÃO NPK DO ALGODOEIRO ADENSADO DE SAFRINHA NO CERRADO DE GOIÁS *1 Maria da Conceição Santana Carvalho 1 ; Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira 2 ; Ana Luiza Borin 2 1 Embrapa Arroz e

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MATERIAL HÚMICO SOBRE A PRODUÇÃO DE ALFACE AMERICANA

INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MATERIAL HÚMICO SOBRE A PRODUÇÃO DE ALFACE AMERICANA INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MATERIAL HÚMICO SOBRE A PRODUÇÃO DE ALFACE AMERICANA Edilene Carvalho Santos Marchi 1 ; Giuliano Marchi 1 Carlos Alberto Silva 2 ; Jarso Luiz de Souza Filho 2 ; Marco

Leia mais

Igor Rodrigues Queiroz. Bacharel em Agronomia pela Faculdade Dr. Francisco Maeda (FAFRAM) Anice Garcia

Igor Rodrigues Queiroz. Bacharel em Agronomia pela Faculdade Dr. Francisco Maeda (FAFRAM) Anice Garcia 40 Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DE UM LATOSSOLO VERMELHO SOB CULTIVO DE CANA-DE-AÇÚCAR (SACCHARUM OFFICINARUM L.), CAFÉ (COFFEA ARÁBICA L.) E SOB MATA NATIVA. ESTUDO

Leia mais

DISPONIBILIDADE DE MACRONUTRIENTES EM LATOSSOLO APÓS O USO DE ADUBAÇÃO VERDE

DISPONIBILIDADE DE MACRONUTRIENTES EM LATOSSOLO APÓS O USO DE ADUBAÇÃO VERDE Categoria Exposição de Painel DISPONIBILIDADE DE MACRONUTRIENTES EM LATOSSOLO APÓS O USO DE ADUBAÇÃO VERDE Cláudia Fabiana Alves Rezende (UniEVANGÉLICA); Kamilla Menezes Gomides (UniEVANGÉLICA); Thiago

Leia mais