RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA. Projeto Agrisus No: 1071/12. Título da Pesquisa: Mudanças no fósforo do solo com o manejo

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1 RELATÓRIO PARA AUXÍLIO DE PESQUISA Projeto Agrisus No: 1071/12 Título da Pesquisa: Mudanças no fósforo do solo com o manejo Interessado ( Coordenador do Projeto): Paulo Sergio Pavinato Instituição: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Endereço: Av. Pádua Dias, 11 CEP: Cidade: Piracicaba Estado: SP Fone: (19) Cel.: (46) pavinato@usp.br Local da Pesquisa: Piracicaba - SP Valor financiado pela Fundação Agrisus: R$ ,00 Vigência do Projeto: 03/01/2013 a 30/12/2013 RELATÓRIO PARCIAL: 1. INTRODUÇÃO: É recorrente a necessidade de aumento na produção agrícola sem expansão das áreas de cultivos, ou seja, através do aumento em produtividade pelas culturas. Diante disso, um dos principais focos da pesquisa em fertilidade do solo no mundo tem sido melhorar a utilização dos solos agrícolas, adequando à exploração dos nutrientes disponíveis, com vistas à redução de perdas. Entre os nutrientes, o P é aquele que frequentemente mais limita a produção das culturas nos solos tropicais, devido principalmente a este apresentar-se em formas pouco disponíveis, sobretudo em função da elevada adsorção no solo, fazendo com que a eficiência de fertilizantes fosfatados em sistemas agrícolas seja baixa, com somente 10 a 30% do nutriente sendo usado pelas culturas no ciclo de aplicação. Os testes rotineiros de P no solo são utilizados para determinar o P disponível para as plantas, sendo usado tal parâmetro para quantificar a necessidade de adubação fosfatada do solo para crescimento ótimo das culturas. Entre eles destacam-se mundialmente os métodos Olsen, Bray- 2, Mehlich-1 e Mehlich-3, além do método da resina trocadora de ânions, amplamente utilizada no estado de SP. Estas técnicas estimam P disponível, são rápidas e normalmente de baixo custo, porém sua aplicabilidade é restrita a grupos de solos com características semelhantes, cuja calibração entre teores extraídos pelo método e a absorção pelas plantas é indispensável. Somente a determinação do P disponível pode não inferir sobre a real quantidade de P passível de ser absorvido pelas plantas, haja vista que a determinação do P disponível em dado momento é uma medida estática e pode não refletir a real capacidade do solo de suprir as plantas. Em função das

2 2 distinções entre solos, plantas e, sobretudo, condições de manejo, a quantificação do P disponível pode ser super ou subestimada. Assim, o conhecimento da capacidade do solo de repor o P disponível às plantas seria um dos fatores que ajudariam a definir melhor esses manejos. Por isso, seria de grande utilidade estimar a adsorção e a dessorção de fosfato do solo com o tempo, a fim de poder inferir com maior exatidão na disponibilidade de fósforo do solo, após a aplicação de fertilizante. As classes de disponibilidade de fósforo adotadas para o sistema plantio direto (SPD) foram obtidas com informações do cultivo convencional, sem uma calibração própria. Por isso, os valores analíticos podem não ser adequados para esse sistema, já que não se considera no sistema plantio direto a variação dos teores de P em diferentes camadas no perfil do solo, que podem interferir na produtividade das culturas. Adicionalmente, tem se observado a formação de uma camada de solo junto à superfície com alto teor de matéria orgânica e disponibilidade de nutrientes, inclusive P, em consequência da adição consecutiva de fertilizantes na superfície, ausência de revolvimento do solo e diminuição da taxa de erosão, sugerindo maior disponibilidade de P pela menor suscetibilidade aos fatores de perda do nutriente por adsorção específica ao solo. Os solos do Cerrado são originalmente de baixa fertilidade. Para atingir alta produtividade são necessárias correções pesadas com calcário, fósforo, potássio, enxofre e micronutrientes, demandando expressivos investimentos de capital e energia. A evolução da fertilidade do solo é um indicador importante de sustentabilidade do sistema de produção, tanto no sentido de uso dos fertilizantes de forma mais eficiente, quanto na avaliação das possíveis perdas e respectivas consequências técnicas, econômicas e ambientais (Pavinato, 2009). Este relatório parcial apresenta dados de três locais onde foram coletados solos para análises específicas da disponibilidade de P e adsorção de P no solo. Os objetivos principais foram de avaliar a disponibilidade de fósforo e as formas que esse fósforo se encontra nos solos das regiões do Brasil estudadas, ou seja, Rondonópolis e Sinop, no Mato Grosso, e Luis Eduardo Magalhães, na Bahia; e estimar o potencial de fornecimento de fósforo para as culturas subsequentes quando sob rotação de culturas de cobertura e comerciais. Também foi objetivo estimar a capacidade máxima de adsorção de fósforo nos solos em função da composição mineralógica e do uso do solo com diferentes sistemas de cultivo, em função da cobertura vegetal e dos efeitos da transição de vegetação nativa no cerrado para cultivo agrícola. Também foi objetivo avaliar as frações de P remanescentes nos referidos solos. 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 s de Coleta As coletas em foram feitas em área de cultivo da Sementes Adriana, localizada sob Neossolo Quartzarênico, tendo como culturas antecessoras soja, milho, milheto e algodão. Em as coletas foram feitas na Fazenda Leonel, sob Latossolo Vermelho

3 3 Amarelo Distrófico, sendo área esta de cultivo em sucessão de soja/milho. Em Luis Eduardo Magalhães-BA as coletas foram feitas na Fazenda Palmares, do grupo SLC Agrícola, em área de cultivo em sucessão de algodão, milho e soja. Em todas as unidades amostrais foram coletadas amostras de área de Cerrado nativo adjacente. A coleta foi realizada em áreas de produção, com histórico de manejo e adubação. As amostras foram coletadas nas profundidades de 0-5, 5-10 e cm, com pá de corte, em sistemas de manejo plantio direto, convencional e em mata nativa. Essa avaliação servirá de parâmetro pra estimar o efeito do manejo ao longo de vários anos de cultivo, nas frações de P no solo. Portanto, as amostras avaliadas envolvem solos de regiões do Brasil, no bioma Cerrado, com diferentes condições de manejo e adubação, para tentar entender melhor o comportamento e a dinâmica do fósforo nestes diferentes ambientes. As análises dos solos coletados consistiram no fracionamento do P, segundo metodologia proposta por Hedley et al. (1982), com modificações propostas por Gatiboni (2003), resumidamente descrita a seguir. 2.2 Fracionamento de fósforo O fracionamento do P consiste nas seguintes etapas: 0,5 g de solo foram submetidas a diferentes extratores em ordem seqüencial: resina de troca ânionica, NaHCO 3 0,5 mol L -1, NaOH 0, mol L -1, HCl 1,0 mol L -1 e NaOH 0,5 mol L -1. Após estas extrações, as amostras residuais são submetidas a digestão com H 2 SO 4 + H 2 O 2. O fósforo dos extratos ácidos foi quantificado pela metodologia Murphy & Riley (1962). 2.3 Fósforo remanescente (P-rem) O fósforo remanescente foi determinado a partir de amostras de três profundidades dos solos coletados: 0 5, 5 10 e 10 20cm. Essas amostras foram secadas ao ar e processadas em moinho de martelo e peneiradas em peneiras de 2mm. Foi então utilizada uma amostra de 1g da solo sendo que foram utilizadas 4 repetições para cada amostra, às quais foram adicionados 10 ml de uma solução contendo 60 mg L ¹ de P, na forma de KH₂PO₄, diluídos em CaCl₂ 0,01M, em tubos de 15mL. A amostra foi então agitada em uma mesa agitadora horizontal a 150 oscilações/minuto pelo período de 1 hora (Alvarez et al., 2000). Na sequência a amostra foi centrifugada por 30 minutos a 5000rpm, de modo a obter uma solução sobrenadante translúcida, da qual foi retirada uma alíquota para leitura segundo método proposto por Murphy & Riley (1962), com leitura em espectrofotômetro no comprimento de onda de 882nm.

4 4 2.4 Capacidade máxima de adsorção de fósforo (CMAP) Para a determinação da capacidade de adsorção máxima de fósforo foram utilizadas as amostras da camada de 10 20cm dos solos descritos anteriormente, das quais foram pesados 2g de solo, sendo que a análise foi realizada em tréplica, juntamente com 20mL de solução de fósforo com as concentrações, estabelecidas a partir do resultado obtido da análise de fósforo remanescente. Esses extratos foram agitados em agitador horizontal a 150 oscilações/minuto por 48 horas. As soluções de fósforo utilizadas foram 0, 5, 10, 20, 40, 80, 120, 200 e 280ppm, preparadas a partir de uma solução de 1000ppm de KH₂PO₄ em CaCl₂ 0,01M. As amostras foram então filtradas em filtro de papel por um período de 24 horas e posteriormente centrifugadas a 5000rpm por 20min para a obtenção de um extrato translúcido da solução de equilíbrio. A leitura foi realizada por colorimetria em espectrofotômetro, conforme metodologia descrita por Murphy & Riley (1962), no comprimento de onda de 882nm. Após a tabulados dados, estes foram plotados no programa SigmaPlot para a obtenção das curvas de CMAP, sendo as mesmas determinadas através da obtenção do valor máximo das equações, obtido a partir do cálculo da derivada das equações. As análises das amostras de solo foram realizadas nos laboratórios de química e fertilidade do solo da ESALQ-USP, Piracicaba-SP, sendo que os equipamentos mais importantes utilizados para estas análises foram agitadores de amostras, espectrofotômetro de emissão, bloco digestor, centrífuga, reagentes químicos e tubos para agitação e extração. Os dados obtidos no laboratório foram submetidos à análise da variância, e apresentados suas respectivas médias, acrescidas do respectivo desvio padrão. 3. RESULTADOS E SUA DISCUSSÃO 3.1 Fracionamento de fósforo no solo Inicialmente pode-se perceber que os teores de fósforo extraídos por resina trocadora aniônica ou RTA, que é o primeiro extrator do fracionamento de Hedley, nos três locais estudados, apresentaram maior valor de fósforo inorgânico nos solos sob lavoura (Tabela 1). Esse resultado é naturamente esperado, pois um solo que já teve algum tipo de cultivo provavelmente também teve a adubação com fertilizantes, dentre eles os fosfatados, e nesse sentido, aumentam-se os teores de fósforo. Além disso, solos de mata, ou seja, o cerrado nativo nesse caso, terão menores teores de P em função do material de origem ser muito pobre neste elemento, bem como sua disponibilidade. foi a que apresentou maior teor na extração por RTA, garantindo maior disponibilidade às plantas.

5 Tabela 1. Teores de fósforo inorgânico (Pi) na fração extraída com RTA em solos de Cerrado nativo e cultivados Profundidade Lavoura (cm) mg kg ,38 ± 0,97 3,50 ± 0, ,35 ± 2,75 2,59 ± 0, ,04 ± 0,62 2,39 ± 0,22 5 Luis Eduardo Magalhães-BA ,88 ± 2,44 7,55 ± 0, ,16 ± 0,66 4,89 ± 0, ,39 ± 0,52 3,02 ± 0, ,47 ± 4,36 0,94 ± 0, ,66 ± 3,93 0,78 ± 0, ,60 ± 3,25 0,78 ± 0,27 Os teores de Pi em solos com cobertura de lavoura, foram maiores também nas três profundidades estudadas, no entanto, apresentaram maior média na profundidade de 0-5cm, isso ocorre devido o fósforo ser um elemento pouco móvel quando no solo, e nesse sentido, ao ser colocado via fertilizante na parte superficial do solo, tende a permanecer em maior quantidade nesse local. O NaHCO 3 extrai formas lábeis de P orgânicas e inorgânicas (Cross & Schlesinger., 1995). Nesse sentido, o P inorgânico extraído por NaHCO 3 apresentou-se em maior teor sob lavoura nos três locais estudados, sendo que a média dos teores na lavoura foi praticamente a mesma nas profundidades coletadas, exceto para, fato que ocorre devido ao manejo a que o solo foi submetido para a implantação dos possíveis culturas cultivadas nos locais, com adubação corretiva de P no perfil do solo (Tabela 2). Assim como na extração por RTA, foi o local de coleta com maior teor de fósforo inorgânico por NaHCO 3. Tabela 2. Teores de fósforo na fração (inorgânica) extraída com NaHCO 3 em solos de Cerrado nativo e cultivados Profundidade Lavoura (cm) mg kg ,45 ± 2,14 30,51 ± 0, ,37 ± 1,86 16,22 ± 0, ,14 ± 4,46 9,73 ± 0, ,43 ± 1,54 11,14 ± 0, ,37 ± 0,92 7,14 ± 1, ,76 ± 1,16 5,68 ± 0, ,66 ± 0,85 5,38 ± 0,51 Luis Eduardo Magalhães-BA ,43 ± 2,00 4,53 ± 0, ,74 ± 1,00 4,15 ± 0,15 O fósforo orgânico extraído por NaHCO 3, apresentou maior valor na cobertura de mata na profundidade de 0-5cm e maiores valores na lavoura de 5-10 e de 10-20cm. Por se tratar de uma análise orgânica, maior teor do elemento será encontrado na mata na parte superficial do solo devido à mesma não ter passado por nenhum tipo de revolvimento ou manejo do solo. Além disso, Ron-

6 6 donópolis-mt apresentou maior teor de fósforo orgânico do que e Luís Eduardo Magalhães-BA. Um detalhe interessante é que neste último local, nas três profundidades os teores foram maiores na mata (Tabela 3).

7 Tabela 3. Teores de fósforo na fração orgânica extraída com NaHCO 3 em solos de Cerrado nativo e cultivados Profundidade Lavoura (cm) mg kg ,63 ± 4,90 9,91 ± 1, ,88 ± 1,78 7,54 ± 1, ,48 ± 4,06 1,76 ± 0,71 7 Luis Eduardo Magalhães-BA 0-5 5,17 ± 1,14 3,33 ± 0, ,08 ± 2,16 5,30 ± 0, ,87 ± 1,68 2,12 ± 1, ,98 ± 0,86 12,33 ± 6, ,79 ± 1,10 10,02 ± 4, ,98 ± 1,23 9,32 ± 5,01 Os teores obtidos para fósforo inorgânico extraído por NaOH 0,1 mol L -1 concordam com as outras formas de extração já discutidas, ou seja, a resina trocadora aniônica e o bicarbonato, pois tem maiores teores na profundidade de 0-5cm nas três regiões coletadas e maiores teores nos solos que estavam sob lavoura, também nas três regiões. Na área de Rondonópolis os teores encontrados pela extração foram maiores que nas demais regiões (Tabela 4). A fração orgânica do extrator de NaOH 0,1 mol L -1, obedece a ordem seguida até agora de ter mais fósforo no cultivo de lavoura do que no cerrado (Tabela 5). Nessa extração destacam-se os teores de onde o solo possui textura argilosa e relevo plano, fatores que podem ter contribuído para o maior valor nesse local. Tabela 4. Teores de fósforo na fração inorgânica extraída com NaOH 0,1 mol L -1 em solos de Cerrado nativo e cultivados Profundidade Lavoura (cm) mg kg ,87 ± 1,04 46,34 ± 3, ,37 ± 0,86 41,79 ± 0, ,03 ± 0,58 27,15 ± 2,52 Luis Eduardo Magalhães-BA ,98 ± 4,43 25,01 ± 7, ,75 ± 8,21 10,94 ± 1, ,72 ± 3,22 8,67 ± 0, ,37 ± 1,42 15,06 ± 3, ,19 ± 4,15 12,22 ± 1, ,70 ± 9,14 9,66 ± 0,70

8 Tabela 5. Teores de fósforo na fração orgânica extraída com NaOH 0,1 mol L -1 em solos de Cerrado nativo e cultivados Profundidade Lavoura (cm) mg kg ,50 ± 2,37 4,41 ± 1, ,60 ± 1,09 4,11 ± 0, ,68 ± 1,36 5,16 ± 1, ,92 ± 16,91 72,78 ± 11, ,65 ± 9,59 121,75 ± 6, ,51 ± 11,36 66,40 ± 4,17 Luis Eduardo Magalhães-BA ,21 ± 5,27 59,42 ± 4, ,91 ± 14,12 63,81 ± 1, ,33 ± 6,24 51,95 ± 3,56 O comportamento das frações inorgânicas extraídas por RTA, NaHCO 3 e NaOH 0,1 mol L -1 mostra que essas são sensíveis ao manejo do solo e suas modificações ocorrem concomitantemente, onde tanto as lábeis quanto as de labilidade intermediária são tamponantes da solução do solo. Para o extrator HCl é atribuída a capacidade de dessorção de formas inorgânicas de fósforo associadas ao cálcio (Cross & Schlesinger, 1995), os resultados observados sob lavoura nas regiões estudadas apresentaram maior valor de fósforo inorgânico nas três profundidades do que sob mata, sendo a que apresentou os maiores teores, e portanto, a região com mais fósforo ligado ao cálcio, como representado na Tabela 6. Os resultados encontrados para fósforo extraído por HCl (P-HCl) demonstram que nessas regiões há considerável efeito da adubação realizada, visto que o P-HCl é atribuído ao fósforo inserido geralmente via adubação fosfatada (P ligado a Ca). Tabela 6. Teores de fósforo inorgânico na fração extraída com HCl 1 mol L -1 em solos de Cerrado nativo e cultivados Profundidade Lavoura (cm) mg kg ,86 ± 1,44 26,72 ± 3, ,35 ± 1,37 21,39 ± 0, ,46 ± 1,48 8,34 ± 1,11 Luis Eduardo Magalhães-BA 0-5 5,09 ± 1,60 0,47 ± 0, ,78 ± 0,53 0,41 ± 0, ,25 ± 0,60 0,36 ± 0, ,18 ± 2,20 1,63 ± 0, ,59 ± 1,22 0,65 ± 0, ,42 ± 0,58 0,86 ± 0,40 Para os valores de fósforo inorgânico obtidos pelo NaOH 0,5 mol L -1, obteve maior índice, bem como os teores em lavoura foram maiores que no Cerrado nativo (Tabela 7).

9 Dentre os valores obtidos pelo NaOH 0,5 mol L -1, observa-se que as frações orgânicas apresentaram valores baixos para em. No entanto, teve um alto valor, principalmente nas duas primeiras profundidades de coleta, assim como Luis Eduardo Magalhães-BA, que também teve um valor representativo, como demonstrado na Tabela 8. Tabela 7. Teores de fósforo na fração inorgânica extraída com NaOH 0,5 mol L -1 em solos de Cerrado nativo e cultivados Profundidade (cm) Lavoura mg kg ,16 ± 2,61 60,84 ± 1, ,70 ± 1,85 41,28 ± 1, ,79 ± 2,30 37,84 ± 0,33 9 Luis Eduardo Magalhães- BA ,29 ± 3,79 12,98 ± 3, ,85 ± 2,29 4,94 ± 1, ,05 ± 3,86 7,64 ± 0, ,81 ± 1,86 3,86 ± 0, ,62 ± 1,39 2,00 ± 0, ,37 ± 1,30 1,45 ± 0,60 Tabela 8. Teores de fósforo na fração orgânica extraída com NaOH 0,5 mol L -1 em solos de Cerrado nativo e cultivados Profundidade Lavoura (cm) mg Kg ,73 ± 1,68 6,15 ± 0, ,10 ± 1,45 7,75 ± 0, ,15 ± 0,82 2,92 ± 0,42 Luis Eduardo Magalhães-BA ,27 ± 17,47 43,52 ± 6, ,21 ± 15,31 30,18 ± 3, ,10 ± 13,83 40,44 ± 13, ,95 ± 2,00 27,50 ± 1, ,80 ± 5,50 28,93 ± 3, ,97 ± 4,37 34,86 ± 2,25 Dentre os locais analisados, e Luis Eduardo Magalhães-BA foram os locais onde houve maior valor de fósforo residual, já para o solo de Rondonópolis estes valores foram bastante baixos, demonstrando menor recalcitrância das frações de P no solo (Tabela 9). Avaliando os teores de fósforo total percebe-se que o local com maior valor foi (Tabela 10), e grande parte desse fósforo foi encontrado na fração residual, seguido de Luís Eduardo Magalhães-BA, onde também uma parte representativa foi encontrada na fração residual. Rondonópolis foi, dos três locais de coleta, a região com menor valor em relação aos teores totais de fósforo, o que não significa que tenha baixa disponibilidade de fósforo às plantas.

10 10 Tabela 9. Teores de fósforo residual em solos de Cerrado nativo e cultivados Profundidade (cm) Lavoura mg Kg ,82 ± 22,19 55,72 ± 23, ,06 ± 3,80 67,45 ± 6, ,32 ± 15,50 54,80 ± 8,37 Luis Eduardo Magalhães- BA ,01 ± 22,74 528,34 ± 45, ,47 ± 17,38 586,75 ± 34, ,78 ± 18,74 653,10 ± 21, ,23 ± 27,45 516,03 ± 28, ,83 ± 5,18 519,99 ± 24, ,09 ± 10,94 572,39 ± 41,27 Tabela 10. Teores de fósforo total em solos de Cerrado nativo e cultivados Profundidade (cm) Lavoura mg Kg ,39 ± 19,37 244,10 ± 25, ,79 ± 2,58 210,13 ± 6, ,09 ± 6,58 150,10 ± 8,36 Luis Eduardo Magalhães- BA ,43 ± 22,78 694,18 ± 49, ,52 ± 17,12 769,13 ± 41, ,18 ± 20,95 783,35 ± 23, ,86 ± 32,41 643,90 ± 22, ,36 ± 10,81 646,07 ± 25, ,19 ± 11,82 688,95 ± 38,69 Nas regiões onde a diferença entre os teores totais e residuais de fósforo são relevantes, é preciso pensar em alguma alternativa de aumentar a disponibilidade do elemento às plantas, seja com o aumento da adubação fosfatada ou com a melhor disposição do elemento no solo. 3.2 Fósforo remanescente (P-rem) Em todos os solos avaliados os valores de P remanescente foram maiores na camada de 0 5cm (Tabela 11), provavelmente devido à maior quantidade de matéria orgânica nesta camada, a qual compete com o íon fosfato pelos sítios de ligação na fração coloidal do solo, enquanto que nas camadas inferiores (5 10 e 10 20cm) os valores de P remanescente são menores, indicando uma maior capacidade de fixação de fósforo pelo solo, além do fato de que solos com alta capacidade de fixação apresentam maior velocidade inicial de fixação do íon fosfato (Santos et al., 2011), o que explica os menores valores de P remanescente nessas profundidades após o curto período de contato solo solução. Estes valores de fósforo remanescente obtidos para nas regiões de Rondonópolis e Luís Eduardo Magalhães estão próximos a valores comumente encontrados na literatura (Farias et al.,

11 ), enquanto para o solo de Sinop os valores encontrados foram baixos, esta diferença podendo ser melhor visualizada na figura 2. Para as regiões de Rondonópolis e Luís Eduardo Magalhães também é possível observar menores valores de P remanescente para solos de mata nativa em todas as profundidades, o que pode indicar uma falta maior de fósforo no solo, uma vez que os solos cultivados já tiveram adições externas de fósforo na forma de adubos minerais (fosfatagem e adubação solúvel), reduzindo assim a deficiência natural dos solos e ocupando previamente diversos sítios eletropositivos de ligação da fração coloidal do solo. Tabela 11. Fósforo remanescente 1 em áreas de cultivo e Cerrado nativo no Brasil. Profundidade Local (cm) Luis Eduardo Magalhães-BA Lavoura Lavoura Lavoura P solução (mg L -1 ) ,99 ± 0,08 51,60 ± 0,08 20,61 ± 1,41 22,73 ± 4,91 51,72 ± 1,17 40,95 ± 1, ,27 ± 0,25 49,00 ± 0,50 8,98 ± 2,08 15,74 ± 3,58 53,00 ± 1,22 36,72 ± 1, ,16 ± 0,47 42,77 ± 0,25 8,31 ± 2,61 16,15 ± 4,92 47,55 ± 1,24 38,26 ± 0,45 1 P na solução de equilíbrio após adição de solução 0,01 mol L -1 de CaCl 2, contendo 60 mg L -1 de P 3.3 Capacidade máxima de adsorção de fósforo (CMAP) A curva de adsorção de fósforo para os solos de Luís Eduardo Magalhães está apresentada na figura 1, no qual podemos observar uma maior capacidade de adsorção no solo cultivado com lavoura em relação ao solo com cobertura vegetal nativa de cerrado, com valores de CMAP de 269,3 mg kg -1 de P adsorvido e 166,2 mg kg -1 de P adsorvido, respectivamente. 400 Y = *(1-exp( X) r 2 :0.95 Lavoura Y = *(1-exp( X) r 2 : P adsorvido (mg kg -1 ) Concentracao inicial de P (mg L -1 ) Figura 1. Adsorção de fósforo em área de Cerrado nativo e área cultivada na região de Luis Eduardo Magalhães-BA A figura 2 traz as curvas de adsorção de fósforo da localidade de, as quais

12 12 indicam também uma maior capacidade de adsorção de P pelo solo com cobertura de cultivo comercial (lavoura) quando comparada à cobertura vegetal nativa (mata), cujos valores de CMAP são de 1366,4 mg kg -1 de P adsorvido e 916,1 mg kg -1 de P adsorvido, respectivamente Y = *(1-exp(-0.009X) r 2 :0.99 Lavoura Y = *(1-exp(-0.008X) r 2 : P adsorvido (mg kg -1 ) Concentracao inicial de P (mg L -1 ) Figura 2. Adsorção de fósforo em área de Cerrado nativo e área cultivada na região de As curvas de adsorção da região de podem ser visualizadas na figura 3, e indicam novamente uma maior capacidade de adsorção de fósforo do solo coberto por lavoura em comparação com o solo coberto com mata, cujos valores de CMAP são de 115,9 mg kg -1 de P adsorvido e 112,9 mg kg -1 de P adsorvido, respectivamente, valores estes bem inferiores ao solo da região de. As curvas de adsorção de fósforo obtidas (figuras 1 a 3), apresentam valores de R² altos e positivos, variando entre 0,95 (Luis Eduardo Magalhães ) e 0,99 (Sinop, Si Lavoura, Rondonópolis e Lavoura), indicando portanto um bom ajuste das doses de solução utilizadas para as análises de adsorção, obtidas a partir dos valores de P-remanescente, segundo recomendação de Alvarez et al. (2000).

13 Y = *(1-exp(-0.021X) r 2 :0.99 Lavoura Y = *(1-exp(-0.018X) r 2 : P adsorvido (mg kg -1 ) Concentracao inicial de P (mg L -1 ) Figura 3. Adsorção de fósforo em área de Cerrado nativo e área cultivada na região de Os maiores valores de CMAP obtidos foram para o solo de Sinop MT, o que está de acordo com os menores valores de P-remanescente obtidos para esse mesmo solo em relação aos outros. Essa correlação entre P remanescente e CMAP já era esperada e está de acordo com a literatura (Correa et al., 2011). Por outro lado, observando-se essa correlação P-remanescente e CMAP, eram esperados valores maiores de CMAP para os solos com cobertura vegetal nativa do que os valores de CMAP para os solos cultivados com lavoura. O fato dos solos provenientes de mata apresentarem menor CMAP pode ser explicado pelo fato destes solos apresentarem maior variedade de ácidos orgânicos, os quais competem com o P pelos sítios de ligação eletropositivos. Sistemas de mata apresentam maior tempo de permanência no local e por não haver revolvimento de solo a manutenção de C orgânico é maior, assim como a área ocupada pela rizosfera, o que indica essa maior quantidade e variedade de ácidos orgânicos presentes (Pavinato, 2007). Essa discrepância entre os valores de P-remanescente e CMAP pode ser explicada pelo fato dos solos com cobertura vegetal nativa serem mais pobres em fósforo, drenando este mais rapidamente (Santos et al., 2011), contudo após certo tempo a competição com os ácidos orgânicos, como acima exposto, impossibilita uma adsorção maior de P. 4. CONCLUSÕES Os valores obtidos pelas diferentes etapas do fracionamento demonstraram as características quanto à disponibilidade do fósforo às plantas, bem como a forma que esse fósforo se encontra nos solos estudados. Em se considerando o teor total de fósforo, o solo de Sinop, um solo mais argiloso do que os outros dois estudados, foi o que apresentou maior valor, seguido de Luis Eduardo Magalhães-BA e por fim. No entanto, o fósforo total não significa disponibilidade do mesmo às

14 plantas já que parte desse fósforo pode estar na fração residual, e portanto, estar na forma indisponível às plantas. Os solos estudados apresentaram maiores teores de fósforo em solos com lavoura, demonstrando que a adição antrópica tem influenciado fortemente os teores em frações menos lábeis no solo. Nas duas condições de solo coletadas, os teores foram maiores na superfície, ou seja, na profundidade de 0 a 5cm, do que nas profundidades subsuperficiais de 5 a 10 e de 10 a 20, o que era esperado em função da deposição de material orgânico superficial. A correlação P-remanescente e CMAP foi significativa no caso do solo da região de Sinop MT, não sendo observada na comparação entre os tratamentos nas regiões de Rondonópolis MT e Luís Eduardo Magalhães BA, possivelmente devido à cinética da reação de adsorção e altos teores de ácidos orgânicos presentes no solo. Os valores de CMAP observados foram superiores nos solos cultivados com lavouras comerciais, indicando portanto uma menor capacidade de adaptação desses solos à menores teores de fósforo em relação aos solos com cobertura vegetal nativa, os quais possuem maior resiliência com relação à escassez de P, conseguindo explorar melhor o frações menos lábeis de P. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVAREZ, V. H; NOVAIS, R. F.; DIAS, L, E.; OLIVEIRA, J. A. Determinação e uso do fósforo remanescente. B. Inf. SBCS, v. 25, n. 1, p , CORRÊA, R. M.; NASCIMENTO, do C. W. A.; ROCHA, da A. T. Adsorção de fósforo em dez solos do Estado de Pernambuco e suas relações com parâmetros físicos e químicos, Acta Scientiarum, v. 33, n. 1, p , Maringá, CROSS, A. F.; SCHLESINGER, W. H. A literature review and evaluation of the Hedley fractionation: Applications to the biogeochemical cycle of soil phosphorus in natural ecosystems. Geoderma, Amsterdam, v 64, p , FARIAS, de D. S.; OLIVEIRA, de F. H. T.; SANTOS, D.; ARRUDA, de J. A.; HOFFMANN, R. B.; NOVAIS, R. F. Revista Brasileira de Ciências do Solo, vol. 33 págs , GATIBONI, L.C. Disponibilidade de formas de fósforo do solo às plantas. 231f. Tese (Doutorado em Agronomia) Curso de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria, RS, HEDLEY, M.J.; STEWART, J.W.B.; CHAUHAN, B.S. Changes in inorganic and organic soil phosphorus fractions induced by cultivation practices and by laboratory incubations. Soil Science Society of American Journal, Madison, v.46, p , MURPHY J.; RILEY I. P. A modified single solution method for the determination of phosphate in natural waters. Anal. Chim. Acta 27:31-6, Department of Oceanography. University of Liverpool, England. PAVINATO, A. Carbono e nutrientes no solo e a sustentabilidade do sistema soja-algodão no cerrado brasileiro, Tese de Doutorado, Faculdade de Agronomia, Programa de Pós-graduação em Ciências do Solo, UFRGS, 2009, 118p. PAVINATO, P.S. Dinâmica do fósforo no solo em função do manejo e da presença de resíduos em superfície, Tese de Doutorado, Faculdade de Ciências Agronômicas, Unesp Botucatu, 2007, 144p. SANTOS, H. C.; OLIVEIRA, de F. H. T.; SALCEDO, I. H.; SOUZA, de A. P.; SILVA, V. D. M. Kinetics of phosphorus sorption in soils in the state of Paraíba. R. Bras. Ci. Solo, vol. 35, , Piracicaba, 05/08/2013 Paulo Sergio Pavinato

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