UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO. Humberto Lameira Miranda

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO Humberto Lameira Miranda A INFLUÊNCIA DA INTERAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE DIFERENTES ORDENS E TEMPOS DE INTERVALO NO NÚMERO DE REPETIÇÕES EM EXERCÍCIOS RESISTIDOS São José dos Campos, SP 2009

2 Humberto Lameira Miranda A INFLUÊNCIA DA INTERAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE DIFERENTES ORDENS E TEMPOS DE INTERVALO NO NÚMERO DE REPETIÇÕES EM EXERCÍCIOS RESISTIDOS Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica, como complementação dos créditos para obtenção do grau de Doutor em Engenharia Biomédica. Orientadores: Prof. Dr. Nelson José Freitas da Silveira Prof. Dr. Roberto Fares Simão Junior São José dos Campos, SP 2009

3 'rr'r'irì rêprodução total ou transmissão Data: 05 de Junho de 2009.

4 HUMBERTO LAMEIRA MIRANDA "A nqrlujêncta DA INTERAÇÃo B MANrpuLlÇÃo nn nrrnnnntes ordens D TuÌ\rpos DE INTERVALo NrlM NÚMnno nn nspruçõns ru rxnncíclos RESrsrDosot Tese aprovaila ooilo lequisito parcial à obtenção do grau de Doutor ern Engerúaria Biomedica, do Prograr,ra tle Pós-Gratiuação em Engenhmia Biomédica, do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade do Vale do Paraíba, São José dos Campos, SP, pela seguinte banca exarninadora: ProÍ. Dr. WELLINGTON RIBEIRO (INIVAP) Prof. Dr. NELSON JOSE FREITAS DÀ SILVEIRA PTof. DT, ROBERTO FARES SIMÃO JUNIOR Prot. Dr. FRANCISCO NAVARRO (UGF) Prof. Dr. FRANCISCO LUCIANO PONTES or(usp) Prof. Dra. Sarrdra Maria Fonseca da Costa Diretora do tp&d - UniVap São José c1lxr CiLnrpos,0-5 de junho de 2009.

5 Dedico esse trabalho à minha mãe Marly e ao meu filho Gabriel pelo amor incondicional.

6 Agradecimentos A DEUS, por iluminar meus caminhos, e estar sempre presente nos momentos de maior dificuldade. A minha mãe Marly, ao meu pai Ivan, meu filho Gabriel, minha irmã Vânia e minha avó, Maria Luiza, pelo apoio durante este curso e ao longo da vida. Ao meu notável orientador e amigo, Prof. Dr. Roberto Fares Simão Junior, pela competência, sabedoria, dedicação e paciência para a realização desta pesquisa e de tantas outras. Obrigado também pela oportunidade e confiança depositada em mim para a realização de um sonho que hoje virou realidade. Palavras nunca poderão expressar o sentimento de gratidão que tenho por você, mas tenha certeza que sempre terá um fiel amigo que o tem como exemplo de competência, caráter e dignidade. Ao meu orientador, Prof. Dr. Nelson José Freitas da Silveira, por ter aceitado me orientar e estar sempre disposto a me ajudar contribuindo assim com a minha formação durante o Doutorado. Ao Professor Dr. Wellington Ribeiro por ter me acolhido em seu laboratório para o desenvolvimento de significativos projetos paralelos. Aos meus amigos do doutorado e em especial a Diego Jerônimo, Débora David, Isabela Reis, Juliana Chaves, Maira Tosato, Murilo Xavier e Renato Souza por terem participado junto comigo de toda esta trajetória. A todos os funcionários do IPD, em especial ao André, Ivone, Neusa, Valéria e Vanessa.

7 Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer Mahatma Gandhi

8 A INFLUÊNCIA DA INTERAÇÃO E MANIPULAÇÃO DE DIFERENTES ORDENS E TEMPOS DE INTERVALO NO NÚMERO DE REPETIÇÕES EM EXERCÍCIOS RESISTIDOS RESUMO A ordenação dos exercícios e o tempo de intervalo entre as séries e os exercícios são considerados fatores que podem influenciar no desempenho e fadiga em sessões de exercícios resistidos (ER). O objetivo da tese foi analisar o efeito de diferentes ordens e intervalos de recuperação e sua interação em membros superiores com homens treinados em ER. No primeiro estudo dezesseis homens treinados participaram de duas sessões de treinamento. Todas as sessões eram formadas por 3 séries de 8 repetições com cargas prédeterminadas em 8 repetições máximas (RM) em seis exercícios para a parte superior do corpo. Duas diferentes sequências (A e B) foram executadas com intervalos de 1 e 3 minutos respectivamente. Na sequência A1(SEQA1) e na sequência A3 (SEQA3), os exercícios foram realizados na seguinte ordem: puxada aberta no pulley alto (PA), puxada no triângulo no pulley alto (PT), remada aberta no aparelho (RA), remada aberta no banco alto (RB), bíceps com halter no banco 80 (BH) e bíceps apoiado (BA). Em outra duas sequências, B1 (SEQB1) e B3 (SEQB3), os exercícios foram executados na ordem exatamente oposta. Os resultados demonstraram um maior efeito da ordenação dos exercícios do que o tempo de recuperação no PA (SEQA3 > SEQA1 > SEQB3 > SEQB1) e no BA (SEQB3 > SEQB1 > SEQA3 > SEQA1); entretanto o efeito do tempo de recuperação foi maior no PT, RA (SEQA3 = SEQB3 > SEQA1 = SEQB1) e no RB (SEQB3 > SEQA3 = SEQB1 > SEQA1) e SAC-DB (SEQA3 = SEQB3 > SEQA1 = SEQB1). Os resultados sugerem que em exercícios que iniciam e terminam a sequência, intervalos de 3 minutos devem ser utilizados para que seja possível alcançar um maior número de repetições completadas, especialmente em sequências de exercícios que envolvam grupamentos musculares similares. No segundo estudo doze homens treinados completaram duas sessões com cinco exercícios para a parte superior do corpo supino horizontal, supino inclinado 30, voador, tríceps testa e tríceps polia, realizando 3 séries com a carga para 8 RM. As duas sessões de treinamento foram diferenciadas apenas pelo tempo de intervalo de recuperação entre as séries e os exercícios; uma sessão (SEQ1) o intervalo era de 1 minuto e na outra (SEQ3) o intervalo era de 3 minutos. Os resultados demonstraram que para cada exercício houve um significativo aumento do número de repetições completadas quando o intervalo de recuperação entre as séries e os exercícios foi de 3 minutos. Os resultados mostraram que durante uma sessão para ER para a parte superior do corpo, o intervalo de 3 minutos deve ser utilizado quando se objetiva aumentar o número de repetições completadas. Palavras-chave: força, fadiga, recuperação, volume de treino.

9 THE INFLUENCE OF INTERACTS AND MANIPULATION OF DIFFERENT ORDERS AND REST INTERVALS ON THE NUMBER OF REPETITIONS IN RESISTANCE EXERCISES ABSTRACT Exercise order and rest interval were considered a factor that may influence performance and fatigue in resistance exercises (RE).The purpose of this thesis was to analyze the effect of different orders and intervals of recovery and their interaction with men in the upper trained in RE. In the first study sixteen recreationally trained men completed four experimental training sessions. All sessions consisted of 3 sets of 8 repetitions with an 8 repetition maximum (RM) resistance for six upper body exercises. Two different exercise sequences (i.e. A or B) were performed with either a 1 minute or a 3 minute rest interval between sets and exercises, respectively. For sequence A1 (SEQA1) and sequence A3 (SEQA3), exercises were performed in the following order: lat pull-down with a wide grip (LPD-WG), lat pull-down with a close grip (LPD-CG), machine seated row (SR-M), barbell row lying on a bench (BR-B), dumbbell seated arm curl (SAC-DB), and machine seated arm curl (SAC-M). Conversely, for sequence B1 (SEQB1) and sequence B3 (SEQB3), the exercises were performed in the opposite order. The results demonstrated that the effect of the exercise order was stronger than the effect of rest interval length for the LPD- WG (SEQA3 > SEQA1 > SEQB3 > SEQB1) and SAC-M (SEQB3 > SEQB1 > SEQA3 > SEQA1); whereas the effect of rest interval length was stronger than the effect of exercise order for the LPD-CG, SR-M (SEQA3 = SEQB3 > SEQA1 = SEQB1), BR-B (SEQB3 > SEQA3 = SEQB1 > SEQA1) and SAC-DB (SEQA3 = SEQB3 > SEQA1 = SEQB1). These results suggest that with regard to the first and last exercises in a sequence, 3 minute rest intervals were advantageous to increase the total repetitions completed, especially for multiple exercises that involve similar muscle groups. In the second study, 1twelve trained men completed two experimental sessions that consisted of five upper body exercises (i.e. barbell bench press, incline barbell bench press, pec deck flye, barbell lying triceps extension, triceps pushdown) performed for three sets with an 8-RM load. The two experimental sessions differed only in the length of the rest interval between sets and exercises; one session with a 1-minute and the other session with a 3-minute rest interval. The results demonstrated that for each exercise, significantly greater volume was completed when resting 3 minutes between sets and exercises (p < 0.05). These results indicate that during a resistance exercise session consisting of upper body exercises, resting 3 minutes between sets and exercises should be practiced when the objective is to maximize the volume completed. Keywords: strength, fatigue, recovery, amount of training.

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Média e desvio padrão do número de repetições completadas em cada exercício nas sequências: SEQA1, SEQA3, SEQB1 e SEQB Tabela 2 Total do número de repetições (média ± desvio padrão) em cada exercício nas SEQ 1 e SEQ

11 SUMÁRIO 1INTRODUÇÃO Tempo de Intervalo entre as Séries Ordenação dos Exercícios em uma Sessão de Exercícios Resistidos OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos ESTUDO Material e Métodos O problema e a Parte Experimental Amostra Teste de 8 RM Sessões de Exercícios Tratamento Estatístico Resultados Discussão ESTUDO Materiais e Métodos O problema e a Parte Experimental Amostra Teste de 8 RM Sessões de Exercícios Tratamento Estatístico Resultados Discussão CONCLUSÃO 39 REFERÊNCIAS APÊNDICE A- JSCR, aceite R APÊNDICE B-R.JSSM, aceite 48 APÊNDICE C- JSCR, aceite R APÊNDICE D- JSCR, aceite R APÊNDICE E- Ver. Bras Fisiol. Presc. Exer.,v.7,n.3,set/dez ANEXO A CEP 58 ANEXO B CNS 59

12 12 1 INTRODUÇÃO A vida moderna agravada por uma alimentação inadequada e falta de uma prática regular de exercícios, tende a ser pouco saudável, por provocar estresse e estafa. Atualmente, o número de pessoas sedentárias vem aumentando, justamente essas as que mais teriam a ganhar com a prática regular de atividade física, seja como forma de prevenir doenças, promover saúde ou gerar bem-estar (1, 2). As academias e clubes então acabam se tornando um ambiente propício para as pessoas que buscam a prática de uma atividade física, objetivando combater doenças, entre outros objetivos. As diversas metodologias das atividades propostas nas academias, inclusive as mais recentes do mundo do Fitness, passaram a ser uma excelente opção para aqueles que buscam as atividades físicas orientadas, quer sejam aeróbicas ou neuromusculares (3). O American College of Sports Medicine (ACSM) em um de seus posicionamentos (4), incorporou os exercícios resistidos (ER) definitivamente a programas de exercícios visando saúde. A quantidade de trabalhos relacionados a este tema aumentou significativamente nos últimos anos, esclarecendo diversas lacunas em nossa literatura, porém trazendo também alguns resultados conflitantes e, às vezes, evidências pouco conclusivas em relação às variáveis de prescrição (5). Seguindo as recomendações do ACSM (6), o desenvolvimento da força deve ser incluído nos programas de treinamento de todas as pessoas saudáveis, e uma das maneiras mais eficaz de desenvolvê-la é através dos ER. Porém, para sua prescrição é necessário o bom entendimento das variáveis, dentre elas, a intensidade das cargas, o número de repetições, o número de séries, intervalos de recuperação, ordenação dos exercícios, velocidade de execução e estado de treinamento do praticante (6). Uma variável de suma importância na prescrição do treinamento é o tempo de intervalo entre as séries, o qual também se encontra inserido como objeto deste estudo. Estudos têm demonstrado que diferentes tempos de intervalo podem resultar em diferentes adaptações nos sistemas endócrino, nervoso e muscular (7,,8,

13 13 9) podendo causar, em longo prazo, impacto positivo nos objetivos de um programa de treinamento. Longos períodos de intervalo entre as séries seriam necessários para promover um bom restabelecimento das funções orgânicas (10), entre as quais podemos destacar a recuperação dos sistemas neural e energético. Os períodos de intervalo de recuperação entre as séries, ideais para otimizar os ganhos de força e hipertrofia muscular, ainda é uma lacuna obscura na área de treinamento. Em nossa revisão, foram encontrados alguns estudos que abordavam o intervalo entre séries de exercícios isolados (11, 12, 13, 14, 15, 16, 17). Intervalos entre um e cinco minutos têm sido bastante utilizados nestes testes, mas ainda existem lacunas em relação ao tempo ideal. Apenas Miranda et al. (18) investigaram o tempo de intervalo em uma seqüência de exercícios em ER. Em relação à ordem dos exercícios, tradicionalmente se sugere que os grupamentos maiores iniciem a seqüência de treinamento e posteriormente os menores para se obter um melhor desempenho no número de repetições completadas (17) e normalmente é recomendado que os maiores grupamentos iniciem a seqüência (19, 20). Simão et al. (5, 21) mostraram que o exercício que inicia a seqüência, sendo ele pequeno ou grande grupamento, alcança um número significativamente maior de repetições. Spreuwenberg et al. (22) mostraram que a manipulação da ordem dos exercícios pode favorecer o desenvolvimento de potência muscular. Mais recentemente Gentil et al. (23) recomendam que o treinador que deseja maximizar o desempenho de seu atleta em um determinado exercício, deve iniciar a seqüência de treinamento com o mesmo. Belleza et al. (24) mostraram que a sequência iniciada pelos menores grupamentos, resultou num maior número de repetições completadas e numa menor concentração de lactato sanguíneo. Entretanto, até o presente momento, não encontramos na literatura estudos que investiguem a interação e manipulação destas duas importantes variáveis metodológicas (tempo de intervalo e ordem dos exercícios).

14 Tempo de Intervalo entre as Séries Diferentes períodos de recuperação entre as séries de treinamento podem resultar em diferentes respostas fisiológicas (10, 25) podendo causar, em longo prazo, impacto positivo nos objetivos de um programa de treinamento. Nos ER, duas dessas respostas fisiológicas são bem evidenciadas, devido à manipulação do intervalo: a concentração de lactato e as respostas hormonais (testosterona e GH, principalmente). Períodos curtos de descanso elevam significativamente as concentrações de lactato e hormônios séricos, quando comparados a períodos de intervalo mais longos, independentemente do sexo e idade (26, 27). Fisiculturistas costumam utilizar curtos intervalos entre as séries, causando um elevado estresse muscular e promovendo, uma hipertrofia acentuada (28, 29), devido principalmente a uma maior liberação dos hormônios anabólicos (25). Em função da oclusão do fluxo sangüíneo e produção de lactato, curtos períodos de intervalo entre as séries são acompanhados de um considerável desconforto muscular (29), e conseqüentemente diminuição na produção de força (30). Já os levantadores de peso utilizam cargas altas de treinamento, em longos períodos de descanso, quando comparados aos fisiculturistas. Esses longos períodos de intervalo entre as séries seriam necessários para promover um bom restabelecimento das funções orgânicas (10), entre as quais podemos destacar a recuperação do sistema neural e energético. Os fisiculturistas normalmente utilizam períodos de intervalo que duram de 30 a 60 segundos, enquanto levantadores de peso recuperam de dois a cinco minutos (26). O tempo de intervalo de recuperação entre as séries, ideal para otimizar os ganhos de força e hipertrofia, ainda é uma lacuna obscura na área de treinamento. Em nossa revisão (6, 20, 31), encontramos alguns estudos que abordavam o intervalo em testes de carga.

15 15 Em estudo similar Weir et al. (32) testaram dezesseis homens treinados, com intervalos menores: 1, 3, 5 ou 10 minutos entre as sessões de 1 RM no supino reto. Também não foram verificadas diferenças significativas entre os tempos de intervalo, concluindo-se que 1 minuto era suficiente para a recuperação durante os testes de 1 RM no supino. Corroborando com este estudo Matsuzak et al. (33), verificaram em dezessete homens treinados os intervalos de: 1, 3 e 5 minutos, entre as sessões de 1 RM no agachamento, onde também não encontrou diferenças significativas. Em relação ao tempo de intervalo entre séries para um grupamento muscular encontramos alguns estudos, os quais são descritos a seguir. Larson e Potteiger (34) testaram quinze homens com média de idade de vinte e oito anos, treinados no agachamento. No primeiro dia eles fizeram um teste para a obtenção da carga para 10 RM, e em três outros dias com intervalos de três a sete dias realizaram 4 séries a 85% 10 RM até a exaustão, em três diferentes tempos de intervalo: quando a freqüência cardíaca atingia 60% da freqüência cardíaca máxima, pela fórmula de predição pela idade; 3 minutos de intervalo; e na proporção de 1:3 tempo de trabalho / recuperação. Não foram encontradas diferenças significativas no número de repetições até a exaustão, na concentração de lactato sangüíneo e na percepção subjetiva de esforço. Abdessemed et al., (35) utilizaram dez homens, estudantes de educação física, com média de idade de vinte e dois anos, em 10 séries de 6 repetições a 70% da força máxima, com intervalos de 1, 3 e 5 minutos entre as séries, e avaliou a força muscular e a concentração de lactato sangüíneo. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos de 3 e 5 minutos em lactato sangüíneo e força, entretanto, destes grupos para o grupo de 1 minuto, diferenças significativas foram identificadas. Com 1 minuto de intervalo, a força teve um decréscimo de 27%, e o acúmulo de lactato sangüíneo foi maior. Os resultados demonstraram que o acúmulo simultâneo de lactato e o tempo insuficiente de recuperação foram responsáveis pela queda do rendimento no intervalo de 1 minuto. Richmond e Godard (36) estudaram vinte e oito homens, com média de vinte e um anos de idade com experiência em ER. Após uma sessão de testes para

16 16 obtenção de 1RM, eles executaram 2 séries no supino reto a 75% de uma repetição máxima até a exaustão, com tempos de intervalo de 1, 3 e 5 minutos. Não foram encontradas diferenças significativas entre os intervalos de 3 e 5 minutos, porém, em 1 minuto a performance foi menor. Willardson e Burkett (15) compararam três diferentes tempos de intervalo entre as séries no supino reto e no agachamento. Quinze homens com média de idade de vinte anos compareceram quatro dias ao laboratório para o experimento. No primeiro dia foram feitos testes para obtenção da carga para 8 RM, no agachamento e no supino reto. Nos três dias seguintes, executaram 4 séries de 8 RM em três intervalos diferentes: 1, 2 e 5 minutos entre as séries em ambos os exercícios. Em ambos os exercícios o número total de repetições foi maior no intervalo de 5 minutos, seguido do intervalo de 3 minutos, e finalmente um número menor de repetições foi constatado no intervalo de 1 minuto. Foi observado também que o número total de repetições em cada exercício foi diferente, com o agachamento apresentando um número maior de repetições em relação ao supino. Apesar de o melhor desempenho em relação ao número de repetições completadas terem sido com o intervalo de 5 minutos, este estudo não avaliou o ganho de força muscular em relação aos intervalos. Em outro estudo, Willardson e Burkett (16) compararam o total de repetições completadas em cinco séries a 50 e 80 % de 1 RM em 1, 2, e 3 minutos de intervalo no supino reto. Foram observados significativos aumentos no número de repetições completadas em cada percentual de intensidade, na medida em que os tempos de intervalo eram aumentados. E em relação às intensidades, o número de repetições completadas a 50% foi maior do que a 80%. Sugere-se que para o desenvolvimento de força e potência muscular, intervalos de 3 minutos ou mais sejam utilizados. No único estudo que analisou diferentes tempos de intervalo em uma sessão de treinamento, Miranda et al. (18) comparou os efeitos de 1 e 3 minutos de intervalo em quatorze homens com experiência em ER numa sequência de seis exercícios para membros superiores. A sequência foi: puxada aberta, puxada no triângulo, remada aberta no aparelho, remada aberta no banco alto, bíceps sentado no banco 80 e bíceps apoiado no aparelho, sendo executadas 3 séries com carga para 8 RM até a falha concêntrica. Foi observado um maior número de repetições completadas

17 17 em todos os exercícios na sequência de 3 minutos, além de um maior número de repetições também no somatório total da sequência de 3 minutos. Através desta revisão de estudos pode-se notar que provavelmente o tempo de recuperação entre séries múltiplas do mesmo exercício, para que se ocorra a recuperação de força muscular para execução de uma nova série, ainda permanece incerto. Novos estudos são necessários para esclarecer melhor esta lacuna sobre o tempo de intervalo entre as séries. Já em relação a tempos de intervalo em uma seqüência de exercícios, apenas um estudo foi encontrado, e tornam-se necessárias mais pesquisas a respeito, para maiores esclarecimentos. 1.2 Ordenação dos Exercícios em uma Sessão de Exercícios Resistidos A ordenação dos exercícios em uma sessão de ER é a ordem na qual o profissional dispõe os exercícios, em uma sessão de treinamento. Nesta sessão, os exercícios seguem uma seqüência de execução na qual são dispostos de forma que atenda aos objetivos e necessidades de um determinado indivíduo. A ordenação destes exercícios é normalmente projetada dos grupamentos maiores seguidos dos (6, menores 37), tendo em vista que essa seqüência pode influenciar significativamente o desempenho e a força muscular. Os exercícios que são executados ao final desta série têm seu desempenho afetado (37). A disposição dos exercícios deve ser feita de forma a produzir um resultado no qual o indivíduo tenha a capacidade de desenvolver carga em um volume adequado de treinamento (total de repetições X carga) (19). É especulado que se iniciando uma sessão de treinamento pelos maiores grupamentos, maiores estímulos de treinamento serão possíveis. Iniciando uma sessão de treino por pequenos grupamentos, a fadiga provocada nestes grupamentos, poderia limitar a estimulação adequada nos maiores grupamentos (5, 19, 20). Em seu posicionamento, o ACSM (6) apresenta apenas quatro (5, 19, 21, 22) referências originais em relação ao tipo de ordenação dos exercícios, o que demonstra a falta de evidências científicas quanto a esta variável metodológica.

18 18 (23, 23) Recentemente, mais dois estudos analisaram a ordem dos exercícios. O estudo, realizado por Sforzo e Touey (19) sugere que os exercícios sejam ordenados dos maiores grupamentos para os menores em qualquer situação. Teoricamente, o desempenho nas sessões em que a ordenação dos exercícios é feita dos maiores grupamentos para os menores grupamentos, permitiria um estímulo máximo em todas as musculaturas envolvidas. Sforzo e Touey (19) observaram a fadiga, que foi determinada pela redução do número de repetições na manipulação da ordem dos exercícios em duas sessões de treinamento. No estudo, participaram dezessete homens treinados, com idade entre dezoito e vinte e nove anos. Os indivíduos eram convidados a comparecer três vezes à academia, uma para o teste de força e outras duas para as sessões de treinamento. No teste de força, os indivíduos buscavam a máxima carga possível para executar 8 repetições. Eram feitas até três tentativas com 3 minutos de intervalo entre elas e entre o próximo exercício. Nas duas sessões de treinamento foram utilizados seis exercícios e eram executadas 4 séries de 8 repetições de cada exercício, com 2 minutos de intervalo entre as séries do mesmo exercício, 3 minutos entre diferentes exercícios e 5 minutos para separar as porções de membros superiores e inferiores do corpo. Na sessão A de treinamento, a ordem de exercícios foi: agachamento, cadeira extensora, cadeira flexora, supino reto, desenvolvimento sentado e rosca tríceps. Na sessão B de treinamento, a ordem foi: cadeira flexora, cadeira extensora, agachamento, rosca tríceps, desenvolvimento sentado e supino reto. Na sessão A os exercícios eram executados dos maiores grupamentos para os menores, e na sessão B isso se invertia. Na cadeira flexora e no desenvolvimento sentado não foram encontradas diferenças significativas. Entretanto, no agachamento, cadeira extensora, supino reto e rosca tríceps, foram observadas diferenças significativas, tanto da primeira para a quarta série do mesmo exercício, como de uma sessão para a outra. Quando os grupamentos maiores se apresentavam no início da série antes dos menores foi conseguido um número maior de repetições. Entretanto, quando essa ordem era invertida e os maiores grupamentos eram executados posteriormente aos menores, o número de repetições era menor. E em relação aos menores grupamentos essa regra se manteve. Concluiu-se então que os exercícios que iniciavam as séries

19 19 independentemente de serem os maiores ou menores grupamentos, conseguiam um melhor desempenho em relação ao número de repetições executadas. Simão et al. (5), observaram a influência da ordenação dos ER sobre indicadores do desempenho em exercícios para membros superiores em dezoito indivíduos (quatorze homens e quatro mulheres), com experiência mínima de seis meses de treinamento. Os exercícios escolhidos foram: supino horizontal (SH), puxada pela frente (PF), desenvolvimento sentado (DS), rosca bíceps (RS) e rosca tríceps (RT). Cada indivíduo participou de quatro sessões duas para obtenção das 10 RM e duas para as sessões de treinamento. Entre as sessões de treinamento foi dado um intervalo de 48 horas de descanso. No primeiro dia foram feitos testes para obtenção da carga para 10 RM em cada exercício. No segundo dia, o teste de 10 RM foi novamente aplicado para verificação da reprodutibilidade do teste. Posteriormente, foram realizadas duas sessões de treinamento, a sequência A (SEQ A): supino horizontal (SH), puxada pela frente (PF), desenvolvimento sentado (DS), rosca bíceps (RB) e rosca tríceps (RT); e a seqüência B (SEQ B): RT, BB, DS, PF e SH. Durante ambas as seqüências, foram realizadas 3 séries de cada exercício até a falha concêntrica e foram dados 2 minutos de intervalo entre as séries. A ordem de execução das sequências foi feita de forma aleatória. Dentre os exercícios, apenas o desenvolvimento sentado não apresentou diferenças significativas em relação ao número de repetições entre as sequências. Já os outros exercícios, apresentaram diferenças significativas. Em relação a primeira e a terceira série entre os exercícios na mesma sessão de treino, observou-se uma queda do número de repetições, relacionado à fadiga. Tanto os grandes quanto os pequenos grupamentos, quando eram posicionados ao final das sequências, concluíam um número menor de repetições, principalmente nas últimas séries de cada exercício. Foi concluído então que a ordem dos exercícios sofreu impacto no desempenho dos exercícios posicionados ao final das seqüências, e indica-se que os exercícios que iniciam uma série num programa de treinamento devem ser aqueles que solicitem musculaturas que desejam ser priorizadas. Novamente Simão et al. (21) estudaram a influência de diferentes ordens dos exercícios em vinte e três mulheres treinadas a pelo menos dois anos em ER em duas diferentes sequências: Seqüência A leg-press (LP), supino horizontal (SR),

20 20 cadeira extensora (CE), desenvolvimento sentado (DS), cadeira flexora (CF) e rosca tríceps (RT); e Seqüência B RT, CF, DS, CE, SR e LP. Foram realizadas 3 séries de cada exercício até a falha concêntrica e foram dados 2 minutos de intervalo entre as séries e exercícios em ambas as seqüências, estas realizadas de forma aleatória. A média do número de repetições por série sempre foi menor quando o exercício foi realizado ao final da sequência. Os dados indicam que em mulheres treinadas, o desempenho de grandes e pequenos grupamentos musculares é afetado pelo exercício anterior na sequência, sendo sugerido que se inicie a sequência com o exercício que se tenha prioridade. Corroborando com o estudo, Sforzo e Touey (19), concluíram que os exercícios posicionados ao final de um programa de treinamento, independentemente de serem os maiores ou menores grupamentos, tem uma queda em seu desempenho, com um menor número de repetições concluídas. Spreuwenberg et al. (22) avaliaram a influência de uma sessão de exercícios no agachamento em nove homens treinados. Eram executadas quatro séries a 85 % de 1 RM até a fadiga, sendo que em uma sessão estes foram precedidos da seqüência, enquanto na outra não. Assim como nos estudos anteriores verificou-se um maior número de repetições no somatório das 4 séries, quando este não foi antecedido pela sequência, porém foi reparada uma maior potência desenvolvida quando foi precedido pela sequência. Já Gentil et al. (23) estudaram duas diferentes técnicas de treinamento, o sistema de prioridade e o de pré-exaustão, nos exercícios supino reto e voador no aparelho. Novamente observou-se que o exercício que foi executado primeiro, teve o maior número de repetições completadas. Concluiu-se que treinadores que tiverem como objetivo maximizar o desempenho de um determinado movimento devem indicar que o exercício similar a este movimento seja executado primeiro. Belleza et al. (24) verificaram o efeito da ordem, sobre o volume de repetições e concentração de lactato, envolvendo membros inferiores e superiores em vinte e nove indivíduos (dezoito homens e onze mulheres). Ao contrário dos estudos anteriores foi encontrado maior volume de treinamento quando as seqüências foram iniciadas pelos menores grupamentos, assim como a concentração de lactato que apresentou menores valores nesta condição. No entanto foram utilizadas somente 2 séries por grupamento e repetições até a falha concêntrica somente na segunda série, o que difere da metodologia dos estudos anteriores.

21 21 Através dos estudos supracitados podemos observar que exercícios que iniciam uma sessão de treinamento alcançam um maior número de repetições completadas em relação ao mesmo exercício quando este se posiciona ao final da sequência. Porém ainda existe contradição em relação a como se iniciar uma sessão de treinamento quando se objetiva alcançar um maior número de repetições, além disso, não foi encontrado nenhum estudo que avaliasse uma sessão de exercícios para grupamentos musculares similares.

22 22 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral - Analisar os efeitos da interação de dois diferentes tempos de intervalo em diferentes ordens de execução em exercícios para membros superiores em homens treinados em ER. 2.2 Objetivos Específicos - Verificar a influência de dois diferentes tempos de intervalo (1 e 3 minutos) em uma seqüência de treinamento para membros superiores em exercícios resistidos. - Verificar a influência da manipulação da ordem dos exercícios em uma seqüência de treinamento para membros superiores em exercícios resistidos. - Comparar a influência de dois diferentes tempos de intervalo (1 e 3 minutos) em diferentes ordens em uma seqüência de treinamento para membros superiores em exercícios resistidos.

23 23 3 ESTUDO Material e Métodos O problema e a parte experimental Os sujeitos participaram de quatro sessões de treinamento, com intervalo de 48 a 72 horas entre elas, onde no primeiro e no segundo dia os exercícios foram executados dos maiores para os menores grupamentos, e seguiram a seguinte sequência: puxada aberta no pulley alto (PA), puxada no triângulo no pulley alto (PT), remada aberta no aparelho (RA), remada aberta no banco alto (RB), bíceps com halter no banco 80 (BH) e bíceps apoiado (BA), com intervalos de 1 minuto entre as séries no primeiro dia e 3 minutos no segundo dia. No terceiro e quarto dias, a ordem de execução dos exercícios foi invertida, BA, BH, RB, RA, PT, PA, seguindo dos menores para os maiores grupamentos, novamente com intervalos de 1 e 3 minutos no terceiro e quarto dias, respectivamente. Foram executadas 3 séries até a exaustão usando a carga pré-determinada para 8 RM em cada exercício. O número total de repetições em cada exercício de cada série foi determinado pelo somatório deles Amostra Dezesseis sujeitos do sexo masculino com experiência em ER a pelo menos dois anos fizeram parte da amostra deste estudo. Todos os voluntários foram informados sobre os procedimentos de coleta de dados, responderam negativamente aos itens do questionário PAR-Q e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido de acordo com o Ministério da Saúde (Resolução n 196/96). O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UFRJ protocolo de Pesquisa 014/08.

24 Teste de 8 RM Todas as barras e anilhas utilizadas no treinamento foram pesadas numa escala de precisão, e a altura e o peso dos sujeitos foram determinadas em balança digital de precisão (Filizola Modelo 31). As barras e anilhas foram utilizadas para obtenção das cargas de 8 RM em cada exercício. Os voluntários foram convidados a participar de três dias de testes de carga para estabelecer a intensidade em 8 RM nos seis exercícios do programa de treinamento, com intervalo de 72 horas entre os testes. Para a obtenção das cargas de 8 RM, foi utilizada a seguinte seqüência, puxada aberta no pulley alto (PA), puxada no triângulo no pulley alto (PT), remada aberta no aparelho (RA), remada aberta no banco alto (RB), bíceps com halter no banco 80 (BH) e bíceps apoiado (BA). Todos os exercícios foram executados em aparelhos de anilha Life Fitness Equipement (Franklin Park, IL). Para minimizar os erros nos testes de 8 RM, algumas estratégias foram adotadas: (a) Instruções padronizadas foram fornecidas antes do teste, de modo que o avaliado esteja ciente de toda a rotina que envolve a coleta de dados; (b) As técnicas dos exercícios foram controladas e corrigidas quando necessário, nos indivíduos, durante as sessões de testes; (c) Todos os sujeitos foram encorajados verbalmente a completar as repetições durante o teste. Durante os testes de 8 RM os sujeitos tiveram no máximo três chances para acertarem a carga ideal e se recuperarem em pelo menos 5 minutos de intervalo entre as tentativas. Após a determinação de uma das cargas de um exercício, um intervalo de pelo menos 10 minutos foi utilizado até que o teste do próximo exercício fosse iniciado. Técnicas específicas de execução dos movimentos de cada exercício foram controladas. Não foi permitido parar o movimento entre as fases excêntrica e concêntrica ou entre as repetições. Para que a repetição fosse considerada, foi necessário que o indivíduo executasse toda a amplitude de movimento naquele exercício, o qual já foi pré-definido antes de seu início.

25 25 As amplitudes dos movimentos para a execução dos exercícios foram descritas estabelecendo-se posição inicial e fase concêntrica. A fase excêntrica foi realizada a partir do final da fase concêntrica até a posição inicial. A descrição dos exercícios em cada fase será apresentada a seguir: 1) PA: Posição inicial O indivíduo sentado com apoio sobre as coxas e joelhos a 90, tronco a 90 com o quadril, cotovelos estendidos e as mãos segurando a barra reta. Fase concêntrica A partir da fase excêntrica (cotovelos próximos à lateral tronco, e flexionados), realiza-se a extensão completa dos cotovelos. 2) PT: Posição inicial - O indivíduo sentado com apoio sobre as coxas e joelhos a 90, tronco a 90 com o quadril, cotovelos estendidos e as mãos segurando a barra triângulo. Fase concêntrica - A partir da fase excêntrica (cotovelos próximos à parte anterior do tronco, e flexionados), realiza-se a extensão completa dos cotovelos. 3) RA: Posição inicial - O indivíduo sentado no banco com apoio na altura do esterno, cotovelos estendidos e as mãos segurando nos apoios. Fase concêntrica A partir da fase excêntrica (cotovelos flexionados, passando da linha dos ombros), realiza-se a extensão completa dos cotovelos. 4) RB: Posição inicial - O indivíduo deitado no banco alto em decúbito ventral com quadril flexionado a 90, cotovelos estendidos e as mãos segurando nos apoios. Fase concêntrica A partir da fase excêntrica (cotovelos flexionados, até a barra tocar no banco), realiza-se a extensão completa dos cotovelos. 5) BH: Posição inicial O indivíduo sentado no banco 80, cotovelos estendidos segurando os halteres. Fase concêntrica A partir da fase excêntrica (cotovelos flexionados mãos próximas aos ombros), realiza-se a extensão completa dos cotovelos. 6) BA: Posição inicial O indivíduo sentado no banco, braços sobre o apoio, cotovelos estendidos segurando os apoios. Fase concêntrica A partir da fase excêntrica (cotovelos flexionados mãos próximas aos ombros), realiza-se a extensão completa dos cotovelos Sessões de Treinamento Após os testes de 8 RM, foi dado um intervalo de 72 horas para iniciar as sessões de treinamento. Os indivíduos compareceram a quatro sessões de treinamento, onde o intervalo entre elas foi de 48 a 72 horas. Foi feito um

26 26 aquecimento com 40% da carga de 8 RM em 12 repetições. Posteriormente foram executadas 3 séries de cada exercício com a carga encontrada para 8 RM em cada um dos exercícios. Em duas das sequências, os indivíduos executaram os exercícios com a seguinte ordenação: PA, PT, RA, RB, BH e BA; porém em uma sessão, foi dado um intervalo de 1 minuto entre cada série e exercício, enquanto na outra sessão foram dados 3 minutos. Nas outras duas seqüências, a ordem dos exercícios foi invertida: BA, BH, RB, RA, PT e PA; porém em uma sessão, foi dado um intervalo de 1 minuto entre cada série e exercício, enquanto na outra sessão foram dados 3 minutos. A ordem de execução das sequências foi feita de forma aleatória. Os indivíduos, ao executarem as séries foram encorajados, através de estímulos verbais a completar o maior número possível de repetições até a falha concêntrica. O total do número de repetições de cada série de cada exercício foram então determinados Tratamento Estatístico O tratamento estatístico foi composto por análise descritiva (38), objetivando obter o perfil do conjunto de dados, através de medidas de localização (Média), dispersão (Desvio-padrão). A determinação da reprodutibilidade nas cargas no teste de 8RM foi realizada através do coeficiente de correlação intraclasse, adicionada de uma Anova one-way. A análise inferencial foi realizada através do teste de Kolmogorov-Smirnov, para verificar a homogeneidade da amostra. Foi usado o Teste de Análise de Variância (ANOVA) para medidas repetidas seguida do teste de post hoc de Bonferroni para verificar a diferença existente entre as médias das variáveis mensuradas. O estudo admitiu o nível de p < 0,05 para a significância estatística.

27 Resultados Em relação à reprodutibilidade das cargas obtidas nos testes de 8RM foram verificados elevados valores de coeficientes de correlação intraclasse: PA = 0,94; PT = 0,95; RA= 0,93; RB = 0,93; BH = 0,95 e BA = 0,96. O total do número de repetições em cada exercício nas SEQA1, SEQA3, SEQB1 e SEQB3 são apresentados na Tabela 1. Em função da ordem dos exercícios foram verificadas diferenças significativas (p < 0,05) no total de repetições completadas no PA (SEQA3 > SEQA1 > SEQB3 > SEQB1) e no BA (SEQB3 > SEQB1 > SEQA3 > SEQA1). Já em relação ao tempo de intervalo, foram encontradas diferenças significativas (p < 0,05) no total do número de repetições no PT, RA, BH (SEQA3 = SEQB3 > SEQA1 = SEQB1) e no RB (SEQB3 > SEQA3 = SEQB1 > SEQA1). Tabela 1 Média e desvio padrão do número de repetições completadas em cada exercício nas sequências: SEQA1, SEQA3, SEQB1 e SEQB3. SEQA1 SEQB1 SEQA3 SEQB3 PA 19,1 ± 1,7 # 6,5 ± 1,3* # 23,0 ± 1,4* # 12,1 ± 2,2* PT 11,1 ± 1,8 # 9,7 ± 1,9 # 17,7 ± 2,5* 17,0 ± 2,0* RA 15,0 ± 2,9 # 12,0 ± 3,4 # 19,1 ± 2,6* 18,5 ± 3,3* RB 10,8 ± 2,4 # 13,9 ± 2,9* 15,9 ± 2,3* 19,8 ± 2,5* BH 13,0 ± 2,5 # 10,3 ± 2,5 # 17,6 ± 2,3* 17,3 ± 3,1* BA 10,4 ± 2,5 # 20,0 ± 1,4* # 14,1 ± 2,1* # 24,5 ± 2,9* PA - puxada aberta no pulley alto; PT - puxada no triângulo no pulley alto; RA - remada aberta no aparelho; RB - remada aberta no banco alto; BH - bíceps com halter no banco 80 ; BA - bíceps apoiado. * Diferenças significativas no número de repetições para a SEQA1; Diferenças significativas no número de repetições para a SEQB1; Diferenças significativas no número de repetições para a SEQA3; # Diferenças significativas no número de repetições para a SEQB3.

28 Discussão Para testes envolvendo a força máxima, temos o protocolo de 1 repetição máxima, que é o teste mais utilizado em pesquisas científicas. Em função da dificuldade de se quantificar a força em determinado movimento específico, este protocolo tem sido adaptado em pesquisas científicas para 8 RM, 10 RM, 12 RM, 15 RM, etc. Em nosso estudo, como o objetivo era trabalhar numa zona de treinamento que correspondesse a hipertrofia, decidimos utilizar 8 RM, por seu tempo de tensão, corresponder a essa característica. Para que pudéssemos chegar a um valor o mais próximo possível da força máxima real, além do teste de 8 RM, fizemos mais dois retestes. A principal conclusão do estudo foi que entre as duas variáveis estudadas (ordem e intervalo) a ordem dos exercícios apresentou uma influência maior nos exercícios PA e BA. Entretanto o tempo de intervalo teve um efeito maior nos exercícios PT, RA e BH. Estes resultados sugerem que em exercícios envolvendo grupamentos musculares e similares para a parte superior do corpo são negativamente afetados do desempenho do número de repetições quando se posicionam ao final de uma sessão, bem como quando o intervalo de recuperação é de 1 minuto, comparado a 3 minutos. Esses resultados destacam a importância da necessidade de uma manipulação cuidadosa em relação à ordem dos exercícios e ao tempo de recuperação entre as séries objetivando maximizar o desempenho em função do número de repetições completadas. Por exemplo, quando utilizamos 3 minutos de recuperação entre as séries, o PA e o BA, no início de uma sessão resultaram em um maior total de repetições completadas (23,0 ± 1,4 - na SEQA3 e 24,5 ± 2,9 na SEQB3) enquanto a realização destes exercícios no final de uma sessão (12,1 ± 1,4 - na SEQB3 e 14,1 ± 2,1 na SEQA3) foi menor. Assim, o total de repetições concluídas quase duplicou quando o PA ou BA foi posicionado no início versus ao final do treino. As mesmas tendências foram observadas quando utilizamos intervalos de recuperação de 1 minuto, quando o PA ou o BA foram posicionados no início da sessão (19,1 ± 1,7 - na SEQA1 e 20,0 ± 1,4 na SEQB1) enquanto a

29 29 realização destes exercícios no final de uma sessão (6,5 ± 1,3 - na SEQB1 e 10,4 ± 2,5 na SEQA1) foi menor. Na prática, este achado é bastante relevante, pois demonstra que o primeiro exercício a ser realizado, independentemente de se tratar de um grande ou pequeno grupamento muscular, tenderá a apresentar um melhor desempenho, podendo ainda ser maximizado com o aumento do período de recuperação entre séries. Ao considerar os exercícios que foram realizados no meio de uma sessão, as sessões em que o tempo e intervalo foram maiores (3 minutos) resultaram em um maior número de repetições completadas. O RA foi o terceiro exercício realizado durante a seqüência A e o terceiro exercício realizado durante a seqüência B. Durante a SEQ A, um maior número de repetições foi completado para este exercício quando o tempo de intervalo entre as séries e exercícios foi de 3 minutos (19,1 ± 2,6 - na SEQA3 e 15,0 ± 2,9 na SEQA1). Do mesmo modo durante a SEQ B, um maior número de repetições foi realizado para o RA quando o tempo de intervalo foi de 3 minutos (18,5 ± 3,3 - na SEQB3 e 12,0 ± 3,4 na SEQB1). Portanto, no treinamento de força para a parte superior do corpo, maiores tempos de intervalo entre as séries e exercícios podem proporcionar estímulos superiores para a realização de um maior número de repetições realizadas com uma determinada carga. Fazendo uma análise individual desses exercícios que não iniciaram nem finalizaram a sequência, observamos que na puxada com triângulo e na remada no aparelho, o tempo de intervalo de recuperação entre séries foi a variável determinante de diferenças no desempenho. Esta constatação foi feita a partir do momento em que se detectou que dentro das categorias 1 minuto e 3 minutos, o volume total de repetições foi semelhante nas SEQA e SEQB, porém o número de repetições na categoria de 3 minutos foi sistematicamente maior. No que se refere à remada no banco, que também teve o tempo de intervalo de recuperação entre as séries como variável determinante, observamos um melhor desempenho nas SEQA3 e SEQB3 (com esta apresentando seu melhor desempenho e com resultados significativos para todas as outras seqüências), porém com as SEQB apresentando sempre um melhor desempenho quando comparados no mesmo intervalo de tempo. Possivelmente, pelo fato de que nas SEQB, ele foi o terceiro

30 30 exercício a ser executado enquanto que nas SEQA ele foi o quarto exercício, mostrando mais uma vez a interferência da ordenação dos exercícios. Por fim, no bíceps no banco, pôde-se observar que a interação qualitativa ocorreu somente na categoria 1 minuto, onde o desempenho menos favorável ocorreu quando realizado na SEQB. Esta deterioração no desempenho pode ser explicada pela realização prévia de outro exercício para o bíceps braquial (bíceps apoio), o qual contribuiu para a fadiga deste grupamento muscular. Apesar de deste exercício se posicionar em quinto nas SEQA, ele obteve um melhor desempenho do que quando posicionado como segundo nas SEQB, podendo indicar que um exercício prévio para o mesmo grupamento muscular pode interferir negativamente de forma mais efetiva do que cinco que solicitem o mesmo, porém de forma indireta. E quanto maior for o tempo de intervalo de recuperação, maior a interferência. Estes resultados corroboram com estudos anteriores que demonstraram um maior número de repetições completadas quando utilizados intervalos de recuperação mais longos entre as séries (11, 12, 13, 14, 15, 17, 39). No entanto, uma limitação destes estudos foi a avaliação de um ou dois exercícios isolados, o que impossibilitou uma análise para uma sequência de exercícios, como se utiliza normalmente nas academias e clubes. O potencial das reduções do número de repetições completadas durante um treino típico, provavelmente depende de fatores tais como: a massa muscular envolvida, o tipo de movimentos, sobretudo, o tempo de prática da atividade. Kraemer et al. (11) compararam nove fisiculturistas competidores e oito levantadores de peso em um treinamento em circuito com dez estações em ER. Três séries de cada exercício foram realizadas com a carga calculada para 10 RM. Os indivíduos recuperavam 10 segundos entre as séries e de 30 a 60 segundos entre os exercícios. O principal achado deste estudo foi que os fisiculturistas demonstraram uma menor redução no número de repetições. Os autores concluíram que fisiculturistas possuem uma maior resistência a fadiga devido a adaptações relacionadas ao estilo de treinamento destes (número de repetições moderada a alta, combinado com curtos intervalos de recuperação). Embora não tenha sido avaliada, essas adaptações provavelmente ocorreram em função do sistema de energia glicolítico, com uma maior atividade de enzimas anaeróbicas, atrasando

31 31 assim a acumulação da acidose metabólica (40,41), o que ajudaria na interrupção do exercício mais cedo. Um ponto importante que devemos ressaltar é que os resultados do presente estudo podem não ser os mesmos quando aplicarmos a membros inferiores. Estudos anteriores mostram uma maior resistência à fadiga em exercícios para membros inferiores, quando comparados a membros superiores. Willardson e Burkett (15) analisaram o desempenho no número de repetições completadas em praticantes de ER em 4 séries do supino reto e do agachamento em 8 RM de carga em 1, 2 e 5 minutos de intervalo entre as séries. Para o supino reto, os indivíduos realizaram 7,47 ± 1,06 repetições na primeira série, seguido por 4,40 ± 1,64 (segunda série), 2,87 ± 1,30 (terceira série) e 2,40 ± 1,18 (quarta série). Já no agachamento os indivíduos realizaram 7,87 ± 0,52 repetições na primeira série, seguido por 5,93 ± 1,90 (segunda série), 4,47 ± 1,85 (terceira série) e 4,20 ± 1,94 (quarta série). Uma maior resistência à fadiga foi demonstrada para o agachamento em relação ao supino reto, sendo evidenciado por uma menor diminuição da primeira para a quarta série em comparação ao supino reto. Entretanto é necessário que futuros estudos, investiguem o desempenho de membros inferiores em diferentes ordens e intervalos de recuperação em sessões de exercícios. As aplicações práticas deste estudo podem ser aplicadas para indivíduos treinados em ER, ao montarmos um programa de treinamento para membros superiores. Para exercícios posicionados ao final de sequência para membros superiores, tempo maiores de intervalo podem ser utilizados, com o objetivo de se alcançar um maior número de repetições completadas. Entretanto indivíduos altamente treinados, que normalmente utilizam curtos intervalos de recuperação em programas que tem como objetivo desenvolver hipertrofia muscular ou resistências musculares podem oferecer uma maior resistência à fadiga. Isso deve ser investigado em futuros estudos.

32 32 4 ESTUDO Material e Métodos O problema e a parte experimental Os sujeitos participaram de duas sessões de treinamento, com intervalo de 48 a 72 horas entre elas, onde no primeiro e no segundo dia os exercícios foram executados dos maiores para os menores grupamentos, e seguiram a seguinte sequência: supino horizontal (SH), supino inclinado 30 (SI), voador (VO), tríceps testa (TT) e tríceps polia (TP), com intervalos de 1 minuto entre as séries no primeiro dia e 3 minutos no segundo dia. Foram feitas 3 séries até a exaustão usando a carga pré-determinada para 8 RM em cada exercício. O número total de repetições em cada exercício de cada série foi determinado pelo somatório deles Amostra Participaram deste estudo doze homens (23,58 ± 2,53 anos; 74,33 ± 7,88 kg; 173,5 ± 4,37 cm), que não apresentavam contra indicações para o teste de 8RM. Todos os indivíduos eram fisicamente ativos praticantes de ER há pelo menos dois anos, com freqüência mínima de três vezes semanais. Antes da coleta de dados, todos os indivíduos responderam negativamente ao questionário PAR-Q e assinaram um termo de consentimento, conforme a resolução do Conselho Nacional de Saúde (196/96). O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UFRJ protocolo de Pesquisa 014/08.

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