Cancro da próstata localmente avançado

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1 Informação para Doentes Português 34 Cancro da próstata localmente avançado Os termos sublinhados estão listados no glossário. Se lhe for diagnosticado cancro de próstata localmente avançado, o seu médico pode recomendar tratamento de espera vigilante/vigilância ativa, prostatectomia radical, ou uma combinação de radioterapia e hormonoterapia. Cada tratamento tem as suas vantagens e desvantagens e a escolha dependerá da sua situação individual. ou para as vesículas seminais; um tumor T4 significa que o cancro invadiu o colo vesical, o esfíncter urinário, o reto ou o pavimento pélvico [Fig. 1 e 2]. Bexiga Esta secção descreve as diferentes opções de tratamento que deverá discutir com o seu médico. São informações gerais, que não são específicas para as suas necessidades individuais. Tenha em mente que as recomendações individuais podem depender do seu país e do sistema de saúde. Osso púbico Vesículas seminais O que é o cancro da próstata localmente avançado? Tumor Próstata Reto O cancro da próstata localmente avançado referese a um tumor que se desenvolveu para fora da próstata. Poderá ser um tumor T3 ou T4, dependendo da localização e das dimensões desse crescimento para fora da próstata. T3 significa que o tumor se desenvolveu apenas para fora dos limites da próstata 2017 patients.uroweb ALL RIGHTS RESERVED Fig. 1: Tumor T3 da próstata que se espalhou para as vesículas seminais. Página 1 / 14

2 Colo vesical Reto Tumor Esfíncter urinário Opções de tratamento 2017 patients.uroweb ALL RIGHTS RESERVED Fig. 2: Tumor T4 da próstata que se espalhou para o colo vesical, esfíncter urinário e reto. As opções de tratamento mais comuns para o cancro da próstata localmente avançado são a espera vigilante, a prostatectomia radical e uma combinação de radioterapia e hormonoterapia. A escolha do melhor protocolo de tratamento para a sua situação depende dos seguintes aspetos: Características do tumor A sua história clínica A sua idade As suas preferências e valores pessoais Na espera vigiliante, o médico agendará consultas regulares para monitorizar o seu estado de saúde e recomendará outros tratamentos quando surgirem sintomas. Este tratamento é geralmente indicado se não reunir condições clínicas para prostatectomia radical, radioterapia ou hormonoterapia, o que poderá estar relacionado com a sua idade ou com qualquer problema de saúde que possa tornar estes tratamentos perigosos para si. A prostatectomia radical é o tratamento cirúrgico no qual toda a próstata e as vesículas seminais são removidas, podendo ser realizada por cirurgia aberta ou laparoscópica. Se tiver cancro da próstata localmente avançado, geralmente necessitará de um tratamento adicional após a cirurgia, que poderá ser radioterapia, hormonoterapia ou a combinação das duas. Em alternativa à cirurgia, o seu médico poderá recomendar radioterapia para curar o seu cancro. Este tratamento lesa e mata as células cancerosas, sendo uma opção de tratamento comum para tumores localmente avançados. No cancro da próstata localmente avançado a radioterapia é sempre combinada com hormonoterapia. A hormonoterapia afeta a produção de testosterona no organismo. O objetivo é parar o crescimento do tumor; é também conhecida como terapia de privação androgénica (TPA). Página 2 / 14

3 Espera Vigilante A espera vigilante é uma forma de tratamento guiado pelos sintomas. O objetivo é avaliar o seu estado de saúde regularmente e iniciar outro tipo de tratamento apenas quando surgirem sintomas. Esta é, em parte, uma abordagem de cuidados paliativos e o seu médico poderá recomendá-lo se não apresentar sintomas e se tiver um valor elevado de antigénio específico da próstata (PSA) no sangue que aumenta rapidamente. A espera vigilante poderá ser uma opção de tratamento se não estiver apto para realizar outros tipos de tratamentos, ou se o escolher preferentemente aos outros tratamentos devido a preferências ou valores pessoais. Discuta com o seu médico qual o melhor tratamento para a sua situação individual. Prostatectomia Radical A prostatectomia radical é uma opção de tratamento cirúrgico para o cancro da próstata localmente avançado. O objetivo é remover o máximo possível de tumor; para isso, remove-se toda a glândula prostática e ambas as vesículas seminais, assim como todo o tecido adjacente afetado pelo tumor. O procedimento também inclui a remoção dos gânglios linfáticos da área pélvica A prostatectomia radical é realizada sob anestesia geral. Nem sempre é possível remover todo o tumor com a prostatectomia radical. Por essa razão, o seu médico poderá recomendar tratamentos adicionais através de radioterapia ou hormonoterapia. Como é realizada a prostatectomia radical? A prostatectomia radical pode ser realizada por cirurgia convencional, aberta, ou por via laparoscópica. Na cirurgia aberta, o cirurgião tem acesso direto à próstata através de uma incisão na parede abdominal ou no períneo. A próstata e as vesículas seminais são removidas e o cirurgião também extairá qualquer outro tecido que esteja afetado pelo tumor. Posteriormente, a bexiga e a uretra são unidas [Fig. 3] e o médico insere um cateter para ajudar estas a cicatrizar. Geralmente o cateter é removido após 7 dias. Bexiga Vesículas seminais Fig. 3a: Durante a prostatectomia radical, o cirurgião remove a totalidade da próstata e das vesículas seminais. Tumor Bexiga Próstata Fig. 3b: A posição da bexiga após a cirurgia. Uretra 2017 patients.uroweb ALL RIGHTS RESERVED Página 3 / 14

4 Na cirurgia laparoscópica, o cirurgião insere pequenos tubos de plástico no seu abdómen. Através destes tubos são inseridos os instrumentos necessários para remover a próstata. Um dos pequenos tubos é usado para inserir uma câmara que permite ao cirurgião ter uma imagem de elevada qualidade da sua próstata num monitor de vídeo. A cirurgia laparoscópica poderá ser também realizada com o auxílio de um sistema de cirurgia robótica. Para a remoção de um tumor localmente avançado através de uma prostatectomia radical, a cirurgia aberta ou laparoscópica parecem ser igualmente eficazes. Como me preparo para o procedimento? O seu médico aconselhá-lo-á detalhadamente sobre a forma de se preparar para a cirurgia. Não deverá comer, beber ou fumar 6 horas antes da cirurgia para se preparar para a anestesia. Se estiver a tomar qualquer medicação, discuta o assunto com o seu médico. Poderá ser necessário parar de tomá-la alguns dias antes da prostatectomia radical, e o seu médico dir-lhe-á quando deverá recomeçar a mesma. Quais são os efeitos secundários do procedimento? Geralmente poderá ter alta do hospital entre 3 e 7 dias após a cirurgia. O tempo de internamento pode variar em diferentes países. Poderá ter uma ligeira dor na zona inferior do abdómen durante algumas semanas após prostatectomia radical aberta. Após a cirurgia, poderá sofrer de incontinência urinária ou disfunção erétil e poderá necessitar de tratamento para estes problemas. Deverá ir ao seu médico ou voltar imediatamente para o hospital se: Tiver febre Tiver perda abundante de sangue Tiver dor intensa Tiver problemas em urinar A remoção de gânglios linfáticos pélvicos pode causar linforragia. Esta é uma fuga de líquido linfático pela pele, que poderá danificar a mesma, e que pode causar infeção. Discuta o tratamento da linforragia com a sua equipa médica. A prostatectomia radical pode causar incontinência urinária de esforço (IUE). Isto acontece porque a próstata circunda a uretra, ajudando-a resistir à pressão da bexiga quando está cheia.. Se a sua próstata for removida, isto poderá ter impacto sobre a quantidade de pressão a que a uretra consegue resistir. Existem várias opções de tratamento para melhorar ou curar a IUE. Poderá ler mais acerca das mesmas na secção Incontinência Urinária após Cirurgia Prostática na Informação da EAU para Doentes sobre Incontinência Urinária. Outro risco comum desta cirurgia é a disfunção erétil. Porque o cirurgião pode necessitar de remover tecido fora da próstata, existe o risco de lesão ou remoção de vasos sanguíneos e nervos durante a cirurgia. Esta situação é uma causa comum de disfunção eréctil. Durante a cirurgia, o cirurgião tenta manter intactos estes nervos e o sucesso desta preservação depende da agressividade do cancro e da sua localização. Se necessário, o seu médico pode recomendar tratamento para a disfunção eréctil. Lembre-se que o principal objetivo da prostatectomia radical é a remoção do tumor e curá-lo a si. Leia mais sobre a recuperação após a cirurgia na secção Apoio após Cirurgia na página 11. Qual o impacto do tratamento? A prostatectomia radical é um procedimento comum para o cancro da próstata localmente avançado. Na maioria dos casos, são necessários outros tratamentos para remover completamente o tumor. Os tratamentos mais frequentes após a prostatectomia radical são a radioterapia e a hormonoterapia, que poderão causar efeitos secundários e ter impacto na sua qualidade de vida. Tratamento após a cirurgia Se durante o seu seguimento, os níveis de PSA mostrarem que o cancro da próstata não foi completamente removido, poderá necessitar de Página 4 / 14

5 tratamentos adicionais para eliminar todas as células tumorais. Discuta com o seu médico qual a melhor opção para o seu caso. Como será o seguimento? Após a prostatectomia radical para o cancro da próstata, o seu médico irá planear consigo consultas regulares de seguimento. O seguimento de rotina prolonga-se durante pelo menos 5 anos e em cada consulta o médico avaliará o nível de PSA no sangue. Nalguns casos, poderá ser necessário fazer um toque rectal (TR). O seguimento é importante para monitorizar a sua recuperação da cirurgia, para avaliar o seu estado de saúde geral e para detetar uma possível recidiva do cancro. Radioterapia A radioterapia danifica e mata células e é utilizada para atacar células cancerosas, podendo ser realizada como radioterapia externa ou braquiterapia. As células cancerosas prostáticas são geralmente sensíveis à radioterapia. Devido ao avanço nas técnicas de radioterapia, este é hoje um tratamento eficaz para o cancro da próstata localmente avançado. O seu médico também poderá recomendar radioterapia após uma prostatectomia radical. Para melhorar os resultados do tratamento, o seu médico pode recomendar hormonoterapia em conjunto com a radioterapia. Isto é conhecido como terapia de combinação para o cancro da próstata. A hormonoterapia prolonga-se geralmente por 2-3 anos. Como é realizada a radioterapia? O objetivo da radioterapia é matar as células cancerosas. Como a radiação também mata células noutros órgãos, como a bexiga, é importante que o feixe de radiação alcance principalmente as células cancerosas e limite os danos nos outros tecidos. Os progressos nesta área aumentaram a precisão do feixe, permitindo a utilização de uma maior dose de radiação com menos efeitos secundários. Posições possíveis da máquina Máquina Próstata Reto Feixe de radiação Fig 4b: O feixe de radiação é direcionado para a próstata a partir de diferentes ângulos. Próstata 2017 patients.uroweb ALL RIGHTS RESERVED Fig. 4a: A radioterapia externa danifica e mata as células do cancro. Página 5 / 14

6 A série padrão de radioterapia externa [Fig. 4] tem uma duração de cerca de 8 semanas, 5 dias por semana. Receberá uma dose de radioterapia por dia, cujo tratamento dura cerca de 20 minutos, e não terá de ser internado. Antes de iniciar uma série de radioterapia, irá realizar uma TAC. Este exame irá mapear a área que será irradiada, assim como os tecidos envolventes que não devem ser tratados. Nos últimos anos, a radioterapia guiada por imagem tem-se tornado mais amplamente disponível. Neste tipo de terapia, o radioncologista localiza a zona do trato urinário inferior que deverá ser irradiada de uma forma muito precisa, recorrendo ao auxílio de raio X ou de uma TAC. Outra forma de radioterapia é a braquiterapia. Para este tipo de tratamento, é inserida uma fonte de radiação diretamente na próstata [Fig. 5]. A braquiterapia utilizada de forma isolada não é recomendada para tratar tumores da próstata localmente avançados, sendo geralmente usada em combinação com a radioterapia externa. Bexiga Próstata Cateter com balão Fonte de radiação ( sementes ) Matriz Sonda de ecografia Reto Agulha para introduzir as sementes 2017 patients.uroweb ALL RIGHTS RESERVED Fig. 5: Na braquiterapia, um fonte de radiação ( sementes ) é introduzida diretamente na próstata. Como me preparo para o procedimento? O seu médico irá aconselhá-lo detalhadamente sobre a forma de se preparar para o procedimento. Irá receber um horário para comer e beber antes de cada sessão para garantir que a bexiga se encontra confortavelmente cheia e o reto vazio, antes do procedimento. Se estiver a tomar alguma medicação, discuta esse assunto com o médico. Geralmente não é necessário parar qualquer medicação durante a radioterapia. Página 6 / 14

7 Quais são os efeitos secundários do procedimento? Efeitos secundários comuns são a sensação de queimadura quando urina, frequência urinária e irritação anal. Isto deve-se ao facto de os órgãos adjacentes, particularmente a bexiga e o reto, também receberem radiação. Habitualmente estes sintomas aparecem a meio da série do tratamento e desaparecem vários meses após o seu fim. Um efeito secundário comum da radioterapia é o sangramento da bexiga e do reto, mesmo vários anos depois do tratamento. Poderá também ter sintomas do trato urinário inferior (STUI) ou disfunção erétil. O grau de incómodo dos efeitos secundários causados pela radioterapia, e o momento em que aparecem, varia de pessoa para pessoa. Isto está relacionado com o seu estado geral de saúde e com o tipo de radiação que recebe. Leia mais sobre como lidar com os efeitos secundários da radioterapia na secção Apoio para Radioterapia na página 12. Tratamento após radioterapia Se durante o seguimento oncológico, os níveis de PSA mostrarem que o cancro da próstata não foi totalmente removido, poderá necessitar de tratamentos adicionais para eliminar todas as células tumorais. Opções de tratamento comuns são: Prostatectomia radical de salvação Braquiterapia de salvação Hormonoterapia de salvação Como será o seguimento? Após o tratamento de radioterapia para o cancro da próstata, o seu médico irá planear um seguimento regular. O seguimento de rotina prolonga-se por pelo menos 5 anos e em cada consulta o médico irá avaliar o nível de antigénio específico da próstata (PSA) no seu sangue. Nalguns casos, poderá necessitar de um toque rectal (TR). O seguimento é importante para monitorizar a sua recuperação do tratamento, avaliar o seu estado de saúde geral e detetar uma possível recidiva do cancro. Hormonoterapia A hormonoterapia é uma opção de tratamento para o cancro da próstata localmente avançado. Tem como objetivo parar o crescimento do tumor. O crescimento das células do cancro da próstata está dependente das hormonas sexuais masculinas, chamadas androgénios. A testosterona é o androgénio mais importante e os androgénios são produzidos principalmente nos testículos. A hormonoterapia suspende a produção de androgénios ou bloqueia a sua ação, sendo este processo conhecido como castração. A hormonoterapia também é conhecida como terapêutica de privação androgénica (TPA). Pode ser realizada cirurgicamente ou com tratamento farmacológico. No tratamento cirúrgico, ambos os testículos são removidos num procedimento conhecido como orquidectomia bilateral, que é geralmente realizada sob anestesia local. O tratamento farmacológico que suspende a produção de androgénios inclui os agonistas LHRH e os antagonistas LHRH, que estão disponíveis como injeções de depósito mesmo debaixo da pele ou no músculo. Os antiandrogénios são fármacos que bloqueiam a ação dos androgénios e são tomados sob a forma de comprimidos. Todas estas terapias causam castração. A castração tem consequências físicas e emocionais, sendo as mais frequentes os afrontamentos, diminuição do apetite sexual e a disfunção erétil. Os efeitos da castração cirúrgica são permanentes. Na castração química, alguns destes sintomas podem desaparecer depois do tratamento. Não hesite em discutir qualquer preocupação com o seu médico. Nos cancros da próstata localmente avançados, o tratamento padrão para curar a doença é a hormonoterapia em combinação com a radioterapia. Orquidectomia bilateral A orquidectomia bilateral, ou castração cirúrgica, é uma cirurgia para remover ambos os testículos. É uma opção de tratamento nos casos de cancro da próstata localmente avançado que tem por objetivo parar a produção de androgénios. Página 7 / 14

8 O procedimento pode ser realizado sob anestesia local. Se tiver uma história de doença cardiovascular, o seu médico pode recomendar a observação por um cardiologista antes de iniciar a hormonoterapia com medicamentos. Como é realizada a orquidectomia bilateral? O seu médico irá aconselhá-lo detalhadamente sobre a forma de se preparar para o procedimento. Se necessitar de uma anestesia geral, não deverá comer, beber ou fumar pelo menos 6 horas antes da cirurgia. Se estiver a tomar alguma medicação prescrita, deve discutir o assunto com o médico. Poderá ter necessidade de parar de a tomar alguns dias antes da intervenção e o seu médico irá avisá-lo quando poderá recomeçar a tomá-la. Como me preparo para o procedimento? O seu médico irá aconselhá-lo detalhadamente sobre a forma de se preparar para o procedimento. Se necessitar de uma anestesia geral, não deverá comer, beber ou fumar pelo menos 6 horas antes da cirurgia. Se estiver a tomar alguma medicação prescrita, deve discutir o assunto com o médico. Poderá ter necessidade de parar de a tomar alguns dias antes da intervenção e o seu médico irá avisá-lo quando poderá recomeçar a tomá-la. Quais são os efeitos secundários do procedimento? São raras as complicações após uma orquidectomia bilateral e incluem dor à volta do escroto, sangramento, infeção ou atraso na cicatrização da ferida. Na maioria das situações, a aparência do escroto não será afetada pela cirurgia. Recomendações para 2-3 semanas após a cirurgia: A orquidectomia bilateral resulta em castração permanente. Isto tem consequências físicas e emocionais, por isso, não hesite em discutir qualquer preocupação com o seu médico. Em conjunto, poderão decidir se existem outras opções de tratamento mais adequadas para si. Castração química Se preferir não ser submetido a hormonoterapia cirúrgica, existem fármacos com capacidade de parar a produção de androgénios, sendo os mais frequentemente utilizados os agonistas LHRH e os antagonistas LHRH. Estes fármacos têm como objetivo parar o crescimento tumoral através da castração química e o modo como o fazem varia para cada grupo de fármacos. O método de aplicação difere de medicamento para medicamento. Se tiver uma história de doença cardiovascular, o seu médico irá aconselhá-lo a consultar um cardiologista antes de iniciar a hormonoterapia com medicamentos. LHRH A produção de testosterona é regulada pelo cérebro, que produz diversas hormonas que ajudam a regular outras hormonas. Estas são conhecidas como hormonas libertadoras. As hormonas libertadoras específicas dos androgénios são hormonas libertadoras de hormona luteinizante (LHRH). No tratamento do cancro da próstata, os fármacos que afetam a LHRH são usados para parar a produção de androgénios. Evite exercício físico Evite banhos quentes Evite sauna Deverá ir ao seu médico ou voltar imediatamente ao hospital se: Tiver febre Tiver dor intensa Notar que a ferida começa a sangrar ou perde um líquido transparente Agonistas LHRH Os agonistas LHRH suspendem a produção de testosterona nos testículos. São administrados como injeção de depósito mesmo debaixo da pele ou no músculo e podem durar 1, 3, 6 ou 12 meses. Discuta com o seu médico qual a melhor opção para o seu caso. Página 8 / 14

9 Nos primeiros dias após a primeira injeção, os agonistas LHRH aumentam os seus níveis de testosterona antes de os baixar. Isto é conhecido como flare. O aumento dos níveis de testosterona pode causar um inchaço do tumor e, em casos raros, este fenómeno poderá ser perigoso e originar dificuldades em urinar. O seu médico poderá fornecer uma dose baixa de medicamentos antiandrogénios para prevenir danos devidos ao aumento dos níveis de testosterona. Antagonistas LHRH Os antagonistas da LHRH são uma nova forma de tratamento hormonal. Não necessitam de ser combinados com antiandrogénios durante as primeiras semanas porque não causam flare. O degarelix é o antagonista da LHRH mais utilizado e necessita de ser administrado cada mês através de uma injeção debaixo da pele. Antiandrogénios Os antiandrogénios bloqueiam a ação da testosterona. Como resultado, o tumor crescerá mais lentamente ou para completamente de crescer. Os antiandrogénios mais utilizados são o acetato de ciproterona, flutamida e bicalutamida e são administrados diariamente sob a forma de comprimidos. O acetato de ciproterona é administrado geralmente em duas ou três doses diárias. A flutamida é tomada três vezes por dia e a bicalutamida é o antiandrogénio mais comum e é administrada numa toma diária. Quais são os efeitos secundários da hormonoterapia? A hormonoterapia para a produção ou bloqueia a ação das hormonas masculinas e causa castração. O seu corpo pode reagir a esta castração de diferentes modos e os efeitos secundários mais frequentes da castração são os seguintes: Afrontamentos Diminuição do apetite sexual Disfunção erétil Osteoporose Aumento do risco de doença cardiovascular Diabetes Também pode sentir dor, por exemplo, nas articulações, nas costas, nos ossos, ou nos músculos. A alteração dos níveis hormonais pode afetar o seu sangue e causar hipertensão arterial, tonturas ou hematomas. Também poderá ter um risco acrescido de infeções, especialmente nasais ou da garganta, ou infeções do trato urinário. Perda de apetite e perda de peso também podem ser o resultado da castração. Estes podem estar relacionados com diarreia, obstipação ou vómitos causados pelas alterações hormonais. Outros efeitos secundários podem incluir tosse, dificuldade em respirar, cefaleias e edema periférico. Os diferentes tratamentos também podem causar efeitos secundários diferentes. Os antagonistas da LHRH podem causar reações alérgicas. Os antiandrogénios podem causar tumefação nas mamas. Isto é chamado ginecomastia e em alguns casos pode ser doloroso. Para prevenir a ginecomastia, o seu médico poderá recomendar a realização de radioterapia ao peito antes de iniciar a hormonoterapia. Em situações raras, pode necessitar de cirurgia para remover as glândulas mamárias. Os antiandrogénios podem piorar os afrontamentos, podendo ser tratados com doses baixas de estrogénios. Os estrogénios aumentam o risco de doença cardiovascular e a flutamida pode causar diarreia. O grau de incómodo dos efeitos secundários da hormonoterapia e a altura em que estes surgem variam de pessoa para pessoa. Habitualmente estão relacionados com o seu estado de saúde geral e com o tipo de tratamento que faz. Leia mais sobre o modo de lidar com os efeitos secundários da hormonoterapia na secção Apoio para a Hormonoterapia na página 12. Com o tempo, as células do cancro da próstata tornam-se resistentes à hormonoterapia e o cancro voltará a crescer novamente. Isto é conhecido como Página 9 / 14

10 o cancro da próstata resistente à castração. O tempo que esta fase demora desenvolver-se varia de pessoa para pessoa. Pode ler mais sobre este estádio da doença na secção Cancro da Próstata Resistente à Castração. Tratamentos adicionais Se durante o seguimento, os níveis de antigénio específico da próstata (PSA) mostrarem que o cancro da próstata não foi completamente removido poderá necessitar de tratamentos adicionais para eliminar todas as células tumorais. As opções de tratamento mais frequentes são: Novos agentes hormonais Quimioterapia Imunoterapia Tratamento de recidiva É possível que o cancro da próstata volte depois de ter sido tratado. Isto é conhecido como recidiva. O cancro pode voltar na próstata, no tecido envolvente à próstata ou nos gânglios linfáticos, ou ainda noutros locais do organismo. Se tiver sido tratado com prostatectomia radical e os níveis de PSA no sangue aumentarem, isto pode ser um sinal de recidiva. O seu médico poderá recomendar radioterapia de salvação. Neste procedimento, a área em que a próstata se localizava será irradiada para matar as células cancerígenas. Se a radioterapia não for a melhor opção para o seu caso, o seu médico pode recomendar hormonoterapia. Se o cancro tiver sido tratado com radioterapia, o seu médico pode recomendar que a recidiva seja tratada com a prostatectomia radical. Se os níveis de PSA aumentarem rapidamente, ou se tiver sintomas, será recomendada hormonoterapia. Nalguns países, a braquiterapia encontra-se disponível para tratar as recidivas, como alternativa à hormonoterapia. Apoio Ser diagnosticado com cancro tem um enorme impacto na sua vida e na dos seus familiares e amigos. O cancro pode fazê-lo sentir-se impotente. Pode também causar sentimentos de ansiedade, medo, raiva ou mesmo depressão. O tratamento para o cancro é habitualmente intenso e afetará o seu trabalho, a sua vida social e a sua sexualidade. Para encontrar apoio, aborde o seu médico ou enfermeiro no hospital, ou pergunte ao seu médico de família. Eles saberão informá-lo sobre organizações de doentes, ou outras, que o possam ajudar com apoio psicológico ou aspetos práticos, como aconselhamento financeiro. Preparar-se para uma consulta Preparar-se para uma consulta pode ser muito útil. Pode ajudá-lo a si e ao seu médico a colocar melhor as questões e preocupações existentes. Também pode ajudá-lo a preparar-se para o tratamento e para os possíveis efeitos secundários. Eis alguns pontos que poderá tentar: Escreva as questões que gostaria de colocar ao médico. Isto ajudá-lo-á a lembrar-se de coisas que quer perguntar. Escrever perguntas também o ajudará a organizar os pensamentos. Se puder, leve alguém consigo à consulta. É importante ter alguém com quem discutir o que o médico disse e provavelmente irão lembrar-se de pontos diferentes. Peça informações relacionadas com o seu tipo específico de cancro da próstata. Se o médico utilizar palavras que não entenda, peça explicações. Diga ao seu médico quais os medicamentos que está a tomar e se está a tomar medicamentos alternativos. Alguns destes medicamentos podem afetar o tratamento. Após a consulta poderá: Pesquisar na Internet ou ir a uma biblioteca para mais informações sobre o seu tipo de cancro. Tenha em mente que nem toda a informação que Página 10 / 14

11 vê online é de boa qualidade. O seu médico ou equipa de saúde poderão indicar websites de confiança. Contacte uma organização de doentes, pois poderão oferecer apoio e informações. Discuta com a sua equipa de saúde as possíveis consequências financeiras do tratamento. Eles poderão encaminhá-lo para pessoas ou locais onde possa obter conselhos sobre a sua situação económica, ou mesmo ajuda financeira. Se quiser, peça uma segunda opinião a outro especialista. Como encontrar uma organização de doentes próxima de si As organizações de doentes podem ser muito úteis. Para encontrar uma próxima de si, pergunte ao seu médico de família, enfermeiro ou médico no hospital. Também poderá pesquisar na Internet um grupo de doentes. Apoio depois da cirurgia Nos primeiros dias ou semanas após a cirurgia, poderá necessitar de ajuda nas atividades diárias. Se puder, peça aos seus familiares, amigos ou vizinhos que o ajudem com coisas como comprar comida e trazê-la para casa, cozinhar, limpar, lavar e jardinar. Também pode pedir à sua equipa de cuidados de saúde informações sobre os cuidados domiciliários. Após a cirurgia, é comum sentir fadiga. Isto significa que se sentirá mais cansado do que o habitual, terá falta de energia, terá problemas em concentrar-se e isto não melhora depois de dormir. A maioria dos doentes apresenta fadiga durante 1-2 meses após a cirurgia. Para lidar com a fadiga, poderá: Escrever as coisas que lhe dão energia e dar-lhes prioridade durante o dia ou semana Obter ajuda com tarefas domésticas como lavar, limpar ou jardinar Fazer sestas curtas várias vezes durante o dia. Tentar ser o mais ativo possível. Uma curta caminhada diariamente é melhor do que um longo passeio uma vez por semana Quando planear atividades sociais, como uma viagem ou visita, lembre-se que pode precisar de tempo para descansar durante o dia. Discuta este aspeto com a sua família, amigos ou cuidador para planear estas atividades. É importante dizer-lhes quando se sentir cansado A prostatectomia radical pode causar incontinência urinária de esforço (IUE). Isto significa que perde urina durante certas atividades, por exemplo, tossir, rir, correr ou levantar pesos. Aqui estão algumas dicas que o ajudam a controlar os seus sintomas: Tente certificar-se que sabe onde se localiza a casa de banho mais próxima. Nunca sinta medo ou vergonha de perguntar onde se encontra uma casa de banho quando está fora de casa Se tiver problemas com os pingos de urina, poderá utilizar um coletor próprio ou um penso pequeno. Os coletores de pingos de urina são usados sobre o pénis e mantidos no lugar pela roupa interior Invista na prevenção dos odores. Consulte o seu farmacêutico ou médico de família sobre estes produtos Vista roupas escuras. Roupas claras podem mostrar manchas mais facilmente Vista roupas soltas para melhor conforto Tenha sempre disponível uma muda de roupa Poderá ler mais sobre este tema na secção Viver com Incontinência Urinária da Informação da EAU para Doentes sobre Incontinência urinária. Outro risco frequente da cirurgia é a disfunção erétil. Existem várias opções para tratar este problema, sendo as mais comuns comprimidos, injeções ou próteses. Discuta com o seu médico qual a melhor opção para o seu caso. Lidar com IUE ou disfunção erétil após prostatectomia radical pode ser uma tarefa difícil. Estes aspetos poderão ter efeitos psicológicos duradouros. Fale com o seu cirurgião, enfermeiro ou médico de família, para que o possam ajudar a encontrar o apoio que necessita. Página 11 / 14

12 Apoio durante a radioterapia Pode geralmente manter as suas atividades diárias durante a série de radioterapia. O tratamento poderá causar fadiga e afetar o seu trato urinário inferior e os intestinos. Estes sintomas desaparecem geralmente alguns meses após o tratamento. A sua pele pode ficar afetada pela radiação. Para cuidar dela, poderá: Evitar arranhar ou esfregar a área irradiada Perguntar ao seu médico ou enfermeiro que tipo de loção deve usar para lidar com a irritação cutânea Evitar exposição solar Usar um protetor solar de alta proteção Vestir roupa folgada de tecidos naturais como o algodão e linho Lavar-se diariamente com sabão suave e água morna Secar a pele suavemente após o banho Evitar sauna Apoio durante a hormonoterapia Todos os tipos de hormonoterapia causam castração, a que o seu organismo pode reagir de diferentes maneiras. Os efeitos secundários mais comuns da castração são os afrontamentos e, para os controlar, o seu médico irá aconselhá-lo a monitorizar o seu peso e a evitar bebidas alcoólicas. Se experienciar afrontamentos, poderá: Vestir-se por camadas Utilizar vestuário de tecidos naturais, como o algodão ou linho, que permitem que o corpo respire Dormir debaixo de camadas de cobertores leves para que possa retirar alguns se necessitar Evitar banhos quentes, saunas ou hidromassagem Evitar comida quente ou picante Beber água em abundância e levar uma garrafa consigo quando sair de casa Discuta com o seu médico possíveis tratamentos para controlar os afrontamentos ou qualquer outra consequência da castração e dos efeitos secundários da hormonoterapia. Seguimento Após o tratamento irá encontrar-se com o seu médico. Nesta consulta, tanto os resultados dos tratamentos como o calendário de seguimento serão discutidos. Peça um plano de cuidados de modo a verificar a regularidade com que precisará de ver o seu médico e quais os exames que necessitará antes de cada consulta. Isto dependerá das características da doença. Escreva algumas perguntas que possa ter antes da consulta. Exemplos de perguntas que poderá fazer são: O cancro desapareceu? Preciso de tratamentos adicionais? Se sim, que opções são relevantes para mim? Que exames preciso fazer antes das consultas de seguimento? Como é que o tratamento e o cancro da próstata irão afetar a minha qualidade de vida? É importante manter o seguimento nas consultas. Durante as mesmas, o médico monitoriza o seu estado de saúde e pode detetar uma possível recidiva atempadamente. Também é importante dizer ao seu médico se nota algum novo sintoma que possa estar relacionado com o cancro da próstata. Se notar algum sintoma antes da consulta, não hesite em contactar a sua equipa de cuidados de saúde. Aconselhamento sobre o estilo de vida É importante manter um estilo de vida saudável durante e após o tratamento. Tente fazer exercício físico regularmente. Encontre uma atividade que goste de fazer. Se tiver dúvidas sobre o que poderá fazer, peça ao seu médico que o encaminhe para um fisioterapeuta. Tente manter uma dieta equilibrada que inclua uma mistura de vegetais, frutas e lacticínios. Inclua também alimentos ricos em amido, tais como pão e batatas, arroz ou massa, e ainda alimentos ricos em proteínas como a carne, peixe, ovos ou leguminosas. Tente ingerir menos açúcar, sal e alimentos ricos em gordura. Se tiver algumas dúvidas, peça ao seu médico para o encaminhar para um nutricionista. Tente parar de fumar. Poderá ajudá-lo a recuperar mais rapidamente após o tratamento. Página 12 / 14

13 Apoio psicológico Após a cirurgia poderá preocupar-se com o seu prognóstico, assim como com o impacto do cancro na sua vida social ou na sua situação financeira, ou outros assuntos. É normal ficar preocupado com a possibilidade de o cancro regressar. A maioria das pessoas que foi diagnosticada com cancro, ou os seus familiares e amigos, terá provavelmente estas preocupações e pensamentos. Se se sentir preocupado, contacte o seu médico e tente perceber o risco de recidiva do cancro. Também pode consultar o seu médico sobre apoio psicológico se sentir que necessita de falar com alguém. Uma organização de doentes poderá igualmente oferecer apoio. Estará afastado do seu trabalho durante o tratamento. Fale com o seu patrão sobre a melhor forma de regressar ao trabalho. Talvez possa trabalhar a tempo parcial, ou numa função diferente. Discuta as possíveis consequências financeiras do seu tratamento com a sua equipa de cuidados de saúde, que poderá direcioná-lo para pessoas ou locais onde possa conseguir aconselhamento sobre a sua situação económica, ou mesmo ajuda financeira. Os efeitos secundários do tratamento podem tornar difícil a sua participação plena na vida social e económica. As alterações na sua rotina diária resultantes da doença ou do tratamento podem levar ao isolamento. Fale com o seu médico ou enfermeiro. Estes podem ajudá-lo a encontrar o apoio e o tratamento que necessita. Um diagnóstico de cancro pode fazer com que veja a vida de uma forma diferente e pode aperceberse que agora tem prioridades diferentes. Isto pode afetar o seu trabalho ou relações e pode também fazê-lo sentir-se desorientado e inseguro. Converse com a sua família e amigos e leve todo o tempo que necessitar para este processo. Se não se sentir confortável em abordar estes assuntos com as pessoas próximas de si, poderá pedir à sua equipa de cuidados de saúde para o encaminhar para um psicólogo. O psicólogo pode dar-lhe as ferramentas para lidar com estes sentimentos e ajudá-lo a perceber as alterações que pretende ou necessita. O tratamento do cancro pode afetar a sua sexualidade. Sentimentos de depressão e cansaço também podem ter um efeito negativo na sua vida sexual. É importante conversar com o/a parceiro/a acerca destes sentimentos. Existem várias formas de intimidade; se for difícil ser sexualmente ativo, estejam próximos um do outro, toquem-se mutuamente, abracem-se ou, simplesmente, sentem-se ou deitemse ao lado um do outro. Apoio para familiares e amigos O diagnóstico de cancro não afeta somente o doente, mas também as pessoas que o rodeiam. Como ente querido, poderá oferecer apoio de modos diferentes. Por vezes poderá ajudar com coisas práticas como tratar da roupa, jardinagem ou fazer compras. Também pode ser útil que vão ao médico juntos. Poderá oferecer transporte para a consulta ou ajudar a formular questões para perguntar durante a mesma. presente na consulta também pode bom; poderá lembrar-se de questões diferentes ou focar-se noutros detalhes, que poderão discutir em conjunto mais tarde. Pode também questionar o médico sobre o impacto do tratamento na vossas vidas em termos de prestação de cuidados e de efeitos psicológicos. O diagnóstico e o tratamento podem ser muito emotivos para todos os envolvidos. O tratamento do cancro é intenso e a sua vida pode mudar de repente. Podem surgir perguntas sobre o prognóstico, efeitos do tratamento e mesmo sobre a possibilidade de morrer. Como amigo ou ente querido, pode estar presente e ouvir. Não precisa de ter as respostas. Se sentir que necessita de conversar com alguém, procure o seu médico de família ou a sua equipa médica para obter apoio. As organizações de doentes também oferecem apoio aos familiares ou amigos das pessoas que foram diagnosticadas com cancro. Página 13 / 14

14 Apoio para as parceiras/os UM diagnóstico de cancro pode colocar pressão na sua relação. Muitas vezes conversar um com o outro torna-se mais difícil devido ao tempo e energia dispensados no tratamento. Poderá decidir discutir qualquer dificuldade com um terapeuta. Pode sentir um grau de tensão, raiva e depressão similar ao do seu parceiro. Poderá sentir-se exausta/o, física e emocionalmente. Isto pode ser consequência da responsabilidade de cuidar do seu parceiro e de ter tarefas adicionais em casa. Assegure-se que tem tempo também para si própria/o e que pensa nas suas necessidades e desejos. O tratamento do cancro do seu parceiro pode afetar a sua vida sexual. Tente falar com ele sobre estes sentimentos. Existem muitas formas de intimidade, tais como estar próximo um do outro, tocaremse mutuamente, abraçarem-se ou, simplesmente, sentarem-se ou deitarem-se ao lado um do outro. É normal preocupar-se sobre a possibilidade de ficar sozinha/o. Se sentir que necessita de alguém com quem conversar, procure o seu médico de família ou o seu conselheiro espiritual. As organizações de doentes também oferecem apoio às parceiras/os. Esta informação foi atualizada em janeiro de Este folheto é parte integrante da Informação da EAU para Doentes, sobre Cancro da Próstata. Contém informação geral sobre esta doença. Se tiver questões específicas sobre a situação médica individual deverá consultar o seu médico ou outro profissional de saúde. Nenhum folheto pode substituir uma conversa pessoal com o seu médico. Esta informação foi produzida pela Association of Urology (EAU) [Associação Europeia de Urologia] em colaboração com a EAU Section of Uro-Oncology (ESOU) [Secção de Uro-oncologia da EAU], os Young Academic Urologists (YAU) [Jovens Urologistas Académicos], a European Association of Urology Nurses (EAUN) [Associação Europeia de Enfermeiros de Urologia], e a Europa Uomo. O conteúdo deste folheto está em linha com as Guidelines da EAU. Pode obter estas e outras informações sobre doenças urológicas no nosso website: Colaboradores: Dr. Roderick van den Bergh Prof. Dr. Zoran Culig Prof. Dr. Louis Denis Prof. Bob Djavan Mr. Enzo Federico Mr. Günter Feick Dr. Pirus Ghadjar Dr. Alexander Kretschmer Prof. Dr. Feliksas Jankevičius Prof. Dr. Nicolas Mottet Dr. Bernardo Rocco Ms. Maria Russo Tradutores: Dr. Frederico Furriel Dr. Pedro Eufrásio Utrecht, Holanda Innsbruck, Áustria Antuérpia, Bélgica Viena, Áustria Trieste, Itália Pohlheim, Alemanha Berlim, Alemanha Munique, Alemanha Vilnius, Lituânia Saint-Étienne, França Milão, Itália Orbassano, Itália Leiria, Portugal Leiria, Portugal Página 14 / 14

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