Diálise Informações Gerais UNINEFRO CLINICAS DE DIALISE
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- Tânia Mariana Almada Lage
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1 Diálise Informações Gerais UNINEFRO CLINICAS DE DIALISE
2 Monitor pressão Arterial 2 Bomba de Sangue 6 3 Bomba de Heparina 4 Dialisador 5 Monitor de pressão Venosa 6 Detector de Ar 7 7 Clamp do detector de Ar 2 1
3 Funcionamento dos Rins O Sangue entra nos rins através de uma artéria que vem do coração Rim Veia Renal Veia Cava Ureter 2 - O Sangue é limpo nos rins passando através de filtros 3 - Os produtos tóxicos passam através dos ureteres e depositam - se na bexiga como urina 5 5 Bexiga 4 - Depois de limpo o sangue volta à circulação venosa 5 - Quando a bexiga está cheia a urina sai através da uretra
4 2. O que faz exactamente a Hemodiálise Tal como os rins saudáveis, a diálise mantém o corpo saudável Assim a Diálise: Remove os produtos tóxicos e a água em excesso do corpo Mantém um correcto nível de produtos químicos no sangue Ajuda a controlar a tensão arterial
5 3. Quando é necessária? Quando os rins já não eliminam do sangue fluídos e produtos tóxicos em quantidades suficientes para assegurar a sua saúde. Isto acontece quando se perde uma grande percentagem da função renal, restando aos rins 15% ou menos do seu normal funcionamento. Podem então surgir alguns sintomas como náuseas, vómitos, edemas e fadiga. No entanto, mesmo não apresentando sintomas, o doente pode ter um nível elevado de produtos tóxicos no sangue, que justifique o início de Hemodiálise.
6 4. Como funciona a Hemodiálise? Na Hemodiálise, o monitor de diálise e um filtro especial chamado dialisador são usados para purificar o sangue. Para o sangue circular através do dialisador é necessário construir um acesso através dos vasos sanguíneos. Este é feito através de uma pequena mas delicada cirurgia. Um acesso vascular pode ser feito unindo uma artéria a uma veia para aumentar o tamnho das veias. A isto chama-se Fístula. Nessa altura coloca-se uma prótese, utilizando um tubo próprio que liga a artéria à veia. UMA PARA O LADO DA ARTÉRIA OUTRA PARA O LADO DA FÍSTULA OU PRÓTESE As agulhas são ligadas a umas linhas plásticas que transportam o sangue até ao dialisador, onde é purificado e depois devolvido ao corpo. Outro tipo alternativo de acesso à fístula ou prótese é o catéter central. Este é normalmente usado por períodos curtos de tempo (enquanto não se consegue contruir uma fístula). Em determinadas situações o catéter poderá ser definitivo.
7 5. Como é que a diálise limpa o sangue? O dialisador tem duas partes, uma para o sangue e outra para o líquido de limpeza chamado dialisante. Uma fina menbrana separa estes dois compartimentos. Os produtos do sangue do mesmo tamanho molecular, como o potássio, a ureia e a creatinina, passam através dessa fina menbrana e são assim eliminados do sangue. Os produtos de maior tamanho como as proteínas, não conseguem passar através da menbrana mantendo-se no sangue. Além dos produtos tóxicos do sangue é removido também o líquido em excesso.
8 6. Quanto tempo dura uma sessão de hemodiálise? A duração da sua sessão de diálise irá variar em função do número de horas que o seu médico considere adequado para o seu caso. O tratamento habitualmente prescrito consiste em: três sessões de hemodiálise por semana com duração máxima de 4 a 5 horas em dias alternados: à segunda, quarta e sexta feira ou à terça, quinta e sábado distribuídas por três turnos: manhã, tarde ou noite A estratégia de tratamento de diálise é da responsabilidade do seu médico nefrologista, em colaboração com os médicos residentes.
9 7. O tratamento é doloroso? Nos primeiros tratamentos de hemodiálise, as agulhas colocadas na fístula podem ser desconfortáveis. No entanto, a grande maioria dos doentes toleram bem estas picadelas e em pouco tempo habituam-se a estas funções sem problema, claro que a perícia de quem pica é fundamental! Sintomas como caímbras, dores de cabeça ou enjoos, podem, cada vez com menos frequência ocorrer durante o tratamento de hemodiálise, mas quando aparecem são facilmente removidos. É importante que os doentes sigam os conselhos que enfermeiros, médicos e nutricionistas lhes dão quanto à ingestão de líquidos e ao cumprimento de certas regras dietéticas. Com uma boa equipa de saúde, com bons produtos: filtros, monitores, água de diálise, etc e com doentes que estejam bem esclarecidos sobre a sua doença e sobre os meios de melhor a tratar, a hemodiálise dos nossos dias é uma técnica terapêutica perfeitamente aceitável, permitindo assim uma boa qualidade de vida dos doentes. Doentes esclarecidos, recursos humanos e técnicas de qualidade são como em tudo, na saúde, a chave da resolução de problemas.
10 8. A diálise pode curar a insuficiência renal? Em certos casos de insuficiência renal aguda, a diálise pode ser necessária apenas por curto período de tempo, enquanto os rins não retomam o seu funcionamento normal. No caso da insuficiência renal crónica os rins deixam de funcionar para sempre pelo que a diálise é definitiva (algumas raras excepções apenas confirmam a regra).
11 9. Os doentes em hemodiálise podem viajar? Claro. Existem vários centros de diálise em todo o país e em praticamente todo o mundo. É necessário marcar com a devida antecedência as suas deslocações. Toda a informação clínica é facilmente trocada entre o seu centro e aquele para onde se desloca. Na grande maioria das situações de deslocações não há encargos financeiros para o doente, motivados pelos tratamentos. Consulte o separador dedicado à diálise em férias para mais informações.
12 10. Os doentes em hemodiálise podem continuar a trabalhar? Claro. Muitos doentes em hemodiálise continuam a sua actividade profissional ou retomam essa actividade assim que estiverem adaptados ao tratamento. Se o seu trabalho exige muito esforço físico, pode pedir uma alteração das suas funções, através da apresentação de um relatório médico à sua entidade patronal.
13 11. A diálise pode alterar o meu estilo de vida? Altera, mas não de forma a impedir de manter um ritmo de vida pessoal, familiar e social próximo da sua realidade. A própria melhoria que o tratamento lhe vai dar ajudá-lo-á a que o seu ritmo de vida normalize progressivamente.
14 12. Que cuidados a ter com a fístula? Evitar dormir sobre o braço da fístula Evitar o uso de roupa apertada no braço da fístula Evitar usar relógio no pulso da fístula Evitar traumatismos no braço e zona da fístula Verificar o frémito na zona da fístula. Se deixar de sentir o frémito da fístula, contacte imediatamente o seu centro Contactar o seu centro no caso de surgirem sinais inflamatórios na zona da fístula: rubor, calor e dor. Lavar o membro da fístula antes de entrar para a sala de diálise, com Betadine espuma (ou similar)
15 13. A fazer hemodiálise, tenho de alterar a minha dieta? Mais do que alterar a sua dieta, o médico e o seu nutricionista ensinar-lhe-ão a comer de forma mais adaptada à sua condição. Poucos são os alimentos que lhe estarão proibidos. As quantidades de alguns alimentos, o volume de alguns líquidos ingeridos poderão ter de ser adaptados a cada doente, o que obriga também a adoptar as restrições ao seu paladar e gosto - trabalho para um bom nutricionista.
16 14. Em caso de urgência, onde posso dirigir-me? Deverá contactar a sua Unidade de Diálise durante o seu período de funcionamento. A equipa médica da sua unidade informá-lo-á do que fazer. Se por algum motivo não for possível entrar em contacto com a clínica que o trata, deverá dirigir-se ao hospital que lhe foi indicado como de apoio ao seu centro e aos seus doentes.
17 15. Como insuficiente renal, tenho beneficios fiscais? Deverá contactar o secretariado da sua Unidade de Diálise para saber como proceder.
18 CONTACTE - NOS PARA MAIS INFORMAÇÕES: UNINEFRO MATOSINHOS Rua da Misericordia nº Matosinhos TLF: FAX: geral@uninefro.com UNINEFRO SANTO TIRSO Rua 5 de Outubro, s/n Santo Tirso TLF: FAX: stotirso@uninefro.com UNINEFRO SRA HORA Rua Fonte das Sete Bicas 170 3º Piso Senhora da Hora TLF: FAX: geral@uninefro.com UNINEFRO GUIMARÃES Rua Dr. Joaquim de Meira, s/n Guimarães TLF: FAX: guimaraes@uninefro.com
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