FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS CENTROS ESTADUAIS DE TEMPO INTEGRAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E NIVELAMENTO
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- Maria de Fátima Santiago Sabala
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1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DOS CENTROS ESTADUAIS DE TEMPO INTEGRAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E NIVELAMENTO Professora: Maria da Cruz Rufino Leal
2 MISSÃO DOS CETI S Assegurar um ensino de qualidade garantindo o acesso, a permanência e a formação integral do aluno com foco nas suas necessidades, realidades e no seu projeto de vida. 2
3 AVALIAÇÃO O que é Avaliar? Avaliar A VALERE: dar valor (Quantidade) Verificar VERUM FACERE: fazer verdadeiro (Qualidade) 3
4 AVALIAÇÃO A avaliação escolar, hoje só faz sentido se tiver o intuito de buscar caminhos para MELHORAR A APRENDIZAGEM (Jussara Hoffmann) Se tivermos que elaborar provas, que sejam bem feitas, atingindo seu real objetivo, que é verificar se houve APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DE CONTEÚDOS RELEVANTES (Vasco Moretto) 4
5 Para Pensar Como estamos avaliando nossos estudantes? Para que serve a avaliação Diagnóstica? 5
6 PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A aprendizagem é um processo interior ao aluno, ao qual temos acesso por meio de indicadores externos. Os indicadores (palavras, gestos, figuras, textos) são interpretados pelo professor e nem sempre a interpretação corresponde fielmente ao que o aluno pensa. (Vasco Moreto) 6
7 PRINCÍPIOS DA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM O conhecimento é um conjunto de relações estabelecidas entre os componentes de um universo simbólico. Construção do conhecimento: Significativa - estável e estruturado Mecânica - instável e isolado (Vasco Moreto) 7
8 TIPOS DE AVALIAÇÃO 8
9 AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA Presença ou ausência de pré-requisitos para novas aprendizagens; Dificuldades específicas de aprendizagem numa tentativa de identificar suas causas logo no início do ano 9
10 Aprovação, Reprovação e Abandono escolar no Piauí Taxas de Rendimento 10
11 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS INICIAIS ANO REPROVAÇÃO ABANDONO APROVAÇÃO QUANT % QUANT % QUANT % 1º , , ,1 2º , , ,8 3º , , ,6 4º , , ,1 5º , , ,0 Fonte: Censo Escolar 2016, Inep. 11
12 ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS ANO REPROVAÇÃO ABANDONO APROVAÇÃO QUANT % QUANT % QUANT % 6º , ,7 7º , , ,7 8º , , ,6 9º , , ,5 Fonte: Censo Escolar 2016, Inep. 12
13 ENSINO MÉDIO ANO REPROVAÇÃO ABANDONO APROVAÇÃO QUANT % QUANT % QUANT % 1º , , ,8 2º , , ,3 3º , , ,1 Fonte: Censo Escolar 2016, Inep. 13
14 NIVELAMENTO DA APRENDIZAGEM Ação pedagógica dos CETI s voltada para a aquisição e desenvolvimento de habilidades específicas dos estudantes; Avaliações diagnósticas aplicadas ao longo do ano. 14
15 AVALIAÇÕES DIAGNÓSTICAS E DE NIVELAMENTO Acontecem em dois momentos: - Início do ano -Final do primeiro semestre. Visam aferir a existência de lacunas na formação anterior do aluno, de forma individualizada e localizada. 15
16 OPERACIONALIZAÇÃO DO NIVELAMENTO Uma vez identificadas as habilidades e competências que cada aluno deveria ter em relação ao esperado para o seu ano/série, inicia-se um processo de recuperação denominado NIVELAMENTO. Direcionado àqueles que necessitam de maior atenção, estes serão direcionados ao Acompanhamento Pedagógico e deverão cursá-lo até o final do semestre com vistas à melhoria de seu desempenho, funcionando já como recuperação paralela. 16
17 NIVELAMENTO AO LONGO DO PROCESSO Realizado por meio da parte flexível do currículo; Garantia aos estudantes de atividades que fortaleçam o trabalho dos componentes da Base Comum relacionadas ao componente objeto do nivelamento. Não pode ser considerado mais do mesmo. Devem ser trabalhados conhecimentos básicos que favoreçam o seu desempenho. O qualitativo precisa efetivamente se sobrepor ao quantitativo. 17
18 GARANTIA DO NIVELAMENTO Número de estudantes por turma até 25 estudantes; Atividades problematizadoras e estimulantes; Diálogo constante e acompanhamento do progresso desses estudantes pelos Professores. 18
19 ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO Identificação do problema/defasagem Avaliação Análise das causas Implementação Consideração das soluções Seleção das soluções/descrição 19
20 OBJETIVOS DO NIVELAMENTO Elevar a proficiência em Língua Portuguesa e Matemática no Ensino Fundamental e Médio, através de Plano de Intervenção, elaborado e executado a cada início de semestre. Fortalecer com excelência acadêmica, instrumentalizando o aluno para acompanhar a série/ano em curso, tornando-se protagonista de sua formação. 20
21 PLANEJAMENTO DO NIVELAMENTO Avaliação para identificar quantas e quais habilidades devem ser trabalhadas em Língua Portuguesa e Matemática Orientação de Estudo Como acontece o NIVELAMENTO Elaboração coletiva de um Plano de Ação Envolvimento dos Professores dos Componentes Curriculares Língua Portuguesa e Matemática Acompanhamento do estudante no processo em constante diálogo com o Professor do Componente 21
22 BASE LEGAL PORTARIA SEDUC/SUPEN Nº 01 DE 08 DE MAIO DE Estabelece procedimentos operacionais para efetivação do processo de avaliação do desempenho escolar e dá outras providências. Instrução Normativa SUPEN Nº 003/2017 regulamenta a MATRIZ CURRICULAR para o EMTI. Documento Orientador do Projeto Pedagógico para os Centros Estaduais de Tempo Integral de Ensino Médio Caminhos para a Educação Integral, Integrada no Piauí. 22
23 O MITO QUE AINDA PERSISTE é de que uma escola que não reprova não é uma escola de qualidade. A grande resistência dos professores em, ainda, manter a aprovação e a reprovação, e mesmo criticar novas estratégias, como regimes seriados e escolaridade por ciclos, se explica pela necessidade natural de uma sociedade em desenvolvimento de perceber a sua escola como uma escola de qualidade. (JUSSARA HOFFMAN) 23
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