Relatório de Avaliação

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1 CONTRATUALIZAÇÃO Nos CUIDADOS Continuados Integrados - Relatório de Avaliação Departamento de Contratualização ECR Alentejo Março de 2012

2 Índice 1. Processo de Contratualização com as Unidades da RNCCI em Avaliação Avaliação Comparativa por Indicador Grau de cumprimento dos compromissos assumidos Avaliação das Carteiras de Serviço Conclusões

3 1. Processo de Contratualização com as Unidades da RNCCI em 2011 Enquadrado no projecto de Incentivo à Melhoria da Qualidade nas Unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI ou Rede) do Alentejo, o qual se iniciou em 2010 de forma pioneira a nível nacional, o Departamento de Contratualização (DC) e a Equipa Regional de Cuidados Continuados Integrados do Alentejo (ECR Alentejo) apresentam o Relatório de Avaliação do ano de Este projecto inovador pretendeu, por um lado, incentivar a adopção de procedimentos que contribuam para a melhoria dos patamares de qualidade dos cuidados que são prestados e, por outro lado, fomentar uma cultura de compromisso, responsabilidade e avaliação de resultados na RNCCI, a qual contribua para a obtenção de níveis de excelência na resposta que é dada aos utentes. Este Relatório pretende concluir o processo de contratualização de 2011, dando conhecimento às unidades sobre a avaliação dos valores contratualizados. Esta avaliação pretende apoiar as unidades no seu caminho de melhoria contínua da qualidade e da efectividade dos cuidados que são prestados no Alentejo. Este documento apresenta dois capítulos, que para além do inicial dedicado ao enquadramento, incorpora um capítulo que descreve os resultados alcançados no ano de 2011 (valores acumulados) e onde é feita uma reflexão sobre as fichas técnicas apresentadas pelas unidades. O segundo capítulo irá debruçar-se sobre algumas conclusões relativas ao Projecto Incentivo da Qualidade As abordagens efectuadas neste Relatório serão realizadas de acordo com os dados disponibilizados pelas Equipas de Coordenação Local (ECL) e pelos Sistemas de Informação disponíveis (nomeadamente o Aplicativo da RNCCI). A avaliação dos dados registados será feita de acordo com a análise dos desvios registados entre os valores realizados e as metas contratualizadas em 2011 de todas as Unidades que participaram neste projecto. A divulgação de toda a informação de forma transparente e precisa de todas as unidades corresponde a um sinal de maturidade e de confiança no funcionamento das Unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados no Alentejo, sendo um contributo para a melhoria contínua dos cuidados prestados aos utentes que necessitam desta resposta Avaliação 2011 No presente capítulo apresentam-se os resultados alcançados entre Janeiro e Dezembro 2011, por indicador contratualizado com as Unidades da Rede no Alentejo. As áreas em análise neste Relatório baseiam-se no levantamento efectuado pelas ECL através das grelhas de monitorização e através do registo da actividade no Aplicativo da Rede. Algumas unidades não poderão ser avaliadas nos quatro trimestres, uma vez que algumas ECL não enviaram todas as grelhas de monitorização, apesar das mesmas 3

4 terem sido solicitadas: Das 22 ECL envolvidas neste projecto de contratualização nos cuidados continuados, apenas 55% aplicaram a grelha de monitorização nos 4 trimestres, havendo 27% das ECL que aplicaram 3 grelhas em 3 trimestres, 23% das ECL aplicaram 2 grelhas, 14% das ECL aplicaram apenas uma grelha num trimestre e apenas 5%, ou seja, a ECL de Santiago do Cacém, não enviou nenhuma grelha de monitorização quanto ao Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E. Contudo, importa referir que foi fundamental o envolvimento e empenho das ECL na monitorização deste projecto de contratualização no ano de A monitorização dos indicadores através da grelha do PIQ 2011 deu a oportunidade às unidades de transmitirem às ECL as suas dúvidas e permitiu que estas fossem resolvidas no terreno. 4

5 1.1.1 Avaliação Comparativa por Indicador Contratualização nos Cuidados Continuados Avaliação 2011 Percentagem de Utentes Admitidos com Registo Planos de Intervenção Individual de Utentes (PII) realizado Fonte: Grelhas de monitorização enviadas pelas respectivas ECL. De acordo com a monitorização realizada pelas ECL, apenas o Hospital do Espírito Santo de Évora, E.P.E não apresentou nenhum Plano Individual de Intervenção (PII) realizado aos seus utentes, uma vez que a própria equipa do Hospital assumiu que não fez nenhum PII. Quanto ao Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E., e como já foi mencionada anteriormente, a ECL de Santiago do Cacém não enviou nenhuma grelha de monitorização, não se podendo assim aferir o resultado deste indicador. Relativamente às restantes unidades, importa destacar que o Hospital de Misericórdia de Évora foi a única unidade que ficou muito próxima da meta contratualizada (89%), enquanto as restantes unidades cumpriram a meta estabelecida, destacando-se 17 unidades que alcançaram os 100%. 5

6 Percentagem de Planos de Intervenção Individual de Utentes (PII) com intervenção de pelo menos 4 diferentes perfis profissionais Fonte: Grelhas de monitorização enviadas pelas respectivas ECL. Quanto à participação de pelo menos 4 diferentes perfis profissionais na elaboração dos PII, 4 unidades apresentam resultados negativos em 2011, nomeadamente o Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E. (0%), a ULS Norte Alentejano, E.P.E. Hospital José Maria Grande (15%), a ULS Baixo Alentejo, E.P.E. Hospital Serpa (66%) e o Hospital da Misericórdia de Évora (59%). Quanto ao Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E., e como já foi mencionado anteriormente, a ECL de Santiago do Cacém não enviou nenhuma grelha de monitorização, não se sabendo assim qual o resultado deste indicador. Todas as restantes unidades ultrapassaram a meta contratualizada, havendo 15 unidades que alcançaram os 100%. 6

7 Plano de Emergência realizado Fonte: Grelhas de monitorização enviadas pelas respectivas ECL. Na área da Segurança das Instalações, houve 8 unidades que não realizaram o Plano de Emergência, alegando para tal dificuldades inerentes aos elevados custos inerentes a este processo, enquanto as 19 restantes unidades realizaram o Plano de Emergência. 7

8 Realização de um Simulacro de Emergência até 31 de Dezembro Fonte: Grelhas de monitorização enviadas pelas respectivas ECL. Quanto à realização de um Simulacro de Emergência até ao dia 31 de Dezembro de 2011, apenas 7 unidades realizaram o simulacro de emergência. A maior parte das unidades não realizaram o simulacro, não tendo sido apresentada qualquer justificação nas grelhas das ECL. Contudo, apesar dos simulacros não se terem realizado, consideramos que seria importante a realização dos mesmos, apesar das dificuldades inerentes. 8

9 Plano Operacional de Controlo de Infecção realizado até 31 de Dezembro de 2011 Fonte: Grelhas de monitorização enviadas pelas respectivas ECL. Na área do Controlo de Infecção e Gestão de Resíduos, pode-se verificar que praticamente todas as unidades realizaram o Plano Operacional de Controlo de Infecção, excepto a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Vila Viçosa, o Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E. (a ECL não enviou a grelha de monitorização), a ULS Norte Alentejano, E.P.E. Hospital José Maria Grande, a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Elvas, a Anta, a Fundação Joaquim António Franco e seus Pais e o Hospital da Misericórdia de Évora. 9

10 Plano de Gestão de Resíduos Hospitalares realizado até 31 de Dezembro de 2011 Fonte: Grelhas de monitorização enviadas pelas respectivas ECL. Na realização do Plano de Gestão de Resíduos Hospitalares, seis unidades não realizaram até 31 de Dezembro este Plano: a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Vila Viçosa, o Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E. (a ECL não enviou a grelha de monitorização), a ULS Norte Alentejano, E.P.E. Hospital José Maria Grande, a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Elvas, Mértola e a Anta. As restantes unidades cumpriram com as metas contratualizadas na medida em que realizaram o seu plano de gestão de resíduos até final do ano. 10

11 Número de procedimentos escritos e divulgados pelos profissionais da Unidade Fonte: Grelhas de monitorização enviadas pelas respectivas ECL. Na área da Qualidade, houve 7 unidades que fizeram um menor número de procedimentos escritos e divulgados face aos contratualizados: o Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E (0 procedimentos), a Fundação António Joaquim e seus Pais (0 procedimentos), o Instituto S. João de Deus Hospital S. João de Deus (1 procedimento), a ULS Baixo Alentejo, E.P.E. Hospital de Serpa (2 procedimentos), a Unidade de Longa Duração e Manutenção S. João de Deus (8 procedimentos), a Anta (5 procedimentos) e o Hospital Misericórdia de Évora (5 procedimentos). As unidades que apresentaram um maior número de procedimentos escritos e divulgados pelos profissionais foram as 11

12 seguintes: as três unidades da SCM Santiago do Cacém (58 procedimentos), Mértola (56 procedimentos), Portel (46 procedimentos), a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Estremoz (39 procedimentos), Ponte de Sôr (38 procedimentos) e a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Elvas (34 procedimentos). Plano de Formação da Unidade realizado Fonte: Grelhas de monitorização enviadas pelas respectivas ECL. Das 27 unidades da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados que em 2011 se encontravam, em funcionamento na região Alentejo, apenas 3 não elaboraram um Plano de Formação, enquanto as restantes unidades realizaram esse mesmo Plano. Importa referir que nem sempre foi mencionado nas grelhas de monitorização das ECL a aprovação deste Plano por parte da Mesa Administrativa das instituições que tutelam as unidades da Rede. 12

13 Percentagem de acções de formação realizadas na Unidade Fonte: Grelhas de monitorização enviadas pelas respectivas ECL. A meta contratualizada para este indicador em 2011 foi idêntica para todas as unidades e previa que 50% das formações previstas no Plano de Formação fossem realizadas. Podemos verificar que o Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E., apesar de ter um plano de formação, não realizou nenhuma acção de formação. Situação inversa verificou-se com a Fundação António Joaquim e seus Pais, em que realizaram acções de formação sem terem um plano de formação 13

14 realizado. As unidades que realizaram todas as acções de formação previstas no Plano de Formação foram as seguintes: a unidade de Média Duração e Reabilitação de Mora, a unidade de Longa Duração e Manutenção S. João de Deus, Mértola, a unidade de Longa Duração e Manutenção Mora, a Aisgra, a ULS Norte Alentejano, E.P.E. Hospital José Maria Grande, a ULS Baixo Alentejo, E.P.E Hospital de Serpa, o Instituto S. João de Deus Hospital S. João de Deus e as três unidades da SCM Misericórdia de Santiago do Cacém. Percentagem de Utentes Admitidos com Registo de Avaliação Social Realizado nas Primeiras 72 horas Fonte: Aplicativo da RNCCI - dados fornecidos pela UMCCI em (Janeiro a Dezembro de 2011) Comparativamente com os resultados obtidos até ao 3º trimestre, a percentagem de utentes admitidos com registo de avaliação social nas primeiras 72 horas melhorou significativamente nas Unidades, independentemente da tipologia, apesar de os resultados indicarem que é importante que as Unidades melhorem os seus registos. De facto, houve quatro unidades que apresentaram uma diminuição da percentagem de utentes com Avaliação Social realizada nas primeiras 72 horas no total de utentes admitidos na unidade: a unidade de Longa Duração e Manutenção 14

15 de Mora (84%), a unidade de Longa Duração e Manutenção Conde Bracial (79,1%), a unidade de Média Duração e Reabilitação de Odemira (56,6%) e a Aisgra (45,7%). Ainda assim, apenas 5 das 27 unidades da Rede no Alentejo atingiram as metas previamente negociadas e acordadas para este indicador em 2011, conforme demonstra o quadro supra apresentado. Percentagem de Utentes Admitidos com o IAI preenchido Fonte: Aplicativo da RNCCI - dados fornecidos pela UMCCI em (Janeiro a Dezembro de 2011) Na área do preenchimento do IAI, todas as Unidades apresentaram melhorias significativas nos registos efectuados em 2011, incluindo as unidades que não conseguiram cumprir com a meta contratualizada (na Anta apenas 13,16% dos utentes tiveram 2 avaliações registadas no IAI face à meta contratualizada de 95% e a SCM Évora que apresentou uma variação face ao contratualizado de -31%). Em quatro unidades o IAI foi preenchido em 100% dos casos (a unidade de Longa Duração e Manutenção de Arronches, 15

16 a unidade de Longa Duração e Manutenção de Odemira, a unidade de Média Duração e Reabilitação Fundação Joaquim António Franco e seus Pais e a unidade de Média Duração e Reabilitação Odemira), enquanto em outras unidades a percentagem de utentes com alta com 2 avaliações registadas no IAI excedeu a meta contratualizada (por exemplo, Cruz Vermelha Portuguesa Clínica Vila Viçosa, variação de 11%, a unidade de convalescença do Hospital José Maria Grande, com uma variação de 10% e a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Elvas com uma variação de 9%). Variação do Grau de Autonomia Física entre a Admissão e a Alta da Unidade Fonte: Aplicativo da RNCCI - dados fornecidos pela UMCCI em (Janeiro a Dezembro de 2011) 16

17 Fonte: Aplicativo da RNCCI - dados fornecidos pela UMCCI em (Janeiro a Dezembro de 2011) Na área do grau de autonomia, relembramos que no caso das unidades de Convalescença e das unidades de Média Duração e Reabilitação estamos a avaliar os níveis autónomo e independente, ou seja, pretendemos saber se no momento da admissão, os utentes que foram classificados como autónomos e independentes se mantiveram nestes níveis de autonomia, se progrediram (no caso dos autónomos para independentes) ou se regrediram em termos de autonomia (passando por exemplo de independentes e/ou autónomos para incapazes ou dependentes) quando lhes foi dada alta. Pretende-se saber se no momento da alta existiam nestas unidades um maior número de utentes autónomos e independentes comparativamente com o momento da admissão. Relativamente às unidades de Longa Duração e Manutenção os graus de autonomia que estão a ser avaliados são os níveis incapazes e dependentes, pretendendo-se saber se no momento da alta existiam menos utentes incapazes e dependentes do que no momento da admissão. Ao analisar todas as unidades da Região, verifica-se que as unidades de Convalescença e de Média Duração e Reabilitação promoveram a obtenção significativa de ganhos de autonomia em 2011, verificando-se uma variação mais significativa nos utentes que no momento da alta foram registados como autónomos e independentes. Nas unidades de Longa Duração e Manutenção registou-se um aumento dos utentes que evoluíram para o estadio autónomo (27%) e independente (18%), apesar da maior parte dos utentes desta tipologia estar enquadrada nos estadios incapaz e independente, conforme seria expectável para esta resposta da Rede. 17

18 Percentagem de utentes admitidos com avaliação do risco de quedas Fonte: Aplicativo da RNCCI - dados fornecidos pela UMCCI em (Janeiro a Dezembro de 2011) Na área das quedas, nomeadamente na avaliação do risco de quedas, houve uma melhoria significativa dos resultados alcançados pelas unidades, havendo uma unidade que efectuou a avaliação do risco de quedas à totalidade dos seus utentes (a unidade de Longa Duração e Manutenção da AISGRA, em Grândola) e muitas outras que efectuaram esta avaliação à quase totalidade dos seus utentes. Ainda assim, houve algumas unidades que no final do ano de 2011 não alcançaram as metas contratualizadas, nomeadamente a unidade de Convalescença da ULS Baixo Alentejo, E.P.E.- Hospital de Serpa (53,55%), a unidade de Longa Duração e Manutenção do Centro Social Paroquial S. Tiago da Urra (59,68%), unidade de Longa Duração e Manutenção de Mora (65,12%), a unidade de Média Duração e Reabilitação a Anta (65,59%) e a unidade de Longa Duração e Manutenção de Mora (77,14%). Continua a ser essencial que as Unidades conheçam melhor os motivos que possam ser avaliados como risco de 18

19 quedas, podendo assim estabelecer estratégias que minimizem a existência dos riscos de quedas. Percentagem de Utentes com Quedas Durante o Internamento Fonte: Aplicativo da RNCCI - dados fornecidos pela UMCCI em (Janeiro a Dezembro de 2011) O indicador referente à percentagem de utentes com quedas durante o internamento apresentou resultados muito elevados, reflectindo o registo no Aplicativo da Rede de um número de quedas superior ao esperado para as unidades. De facto, apenas três unidades conseguiram cumprir as metas contratualizadas (apesar das metas serem consideradas elevadas): o Centro Social Paroquial S. Tiago da Urra, com 19,4% de utentes com quedas durante o internamento, a unidade da SCM de Portel, com 13,5% e a unidade de Longa Duração e Manutenção da SCM de Mora, com 11,4%. Na maior parte das unidades registou-se um aumento da percentagem das quedas durante o internamento, afastando-se significativamente das metas contratualizadas: a Cruz Vermelha Portuguesa - Delegação de Elvas (66%), o Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E. (56%), o Instituto S. João de Deus Hospital S. João de Deus (55%), a Cruz Vermelha Portuguesa Clínica de Vila Viçosa (54%), a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Estremoz (48%) e Hospital de Misericórdia de Évora (42,3%). Tendo consciência de que são os episódios de quedas que estão a ser analisados, é 19

20 importante que as unidades reflictam sobre as razões que levaram a estes resultados, de forma a implementarem estratégias que lhes permita colmatar estas elevadas percentagens. Incidência de Úlceras de Pressão durante o Internamento Fonte: Aplicativo da RNCCI - dados fornecidos pela UMCCI em (Janeiro a Dezembro de 2011) No âmbito das úlceras de pressão, especificamente quanto à incidência de úlceras de pressão, há a destacar que quase todas as unidades se mantiveram afastadas dos valores contratualizados, excepto a Aisgra que apresentou uma incidência de 2,2% face aos 3% contratualizados. As unidades que apresentaram desvios muito significativos face ao contratualizado foram as seguintes: unidade de Longa Duração e Manutenção de Odemira (22,2%), Ponte de Sôr (21,6%), o Hospital de Misericórdia de Évora (21,2%), a unidade de Longa Duração e Manutenção de Arronches (11,5%), Ferreira do Alentejo (19,3%), a Fundação Joaquim António Franco e seus Pais (16,9%), a ULS Norte Alentejano, E.P.E- Hospital Portalegre (16,51%), a unidade de Média Duração e Reabilitação de Odemira (16%), a unidade de Média Duração e Reabilitação de Mora (14%) e a unidade de Longa Duração e Manutenção de Mora (8,6%). Tal como já foi mencionado em outras áreas, será necessário tentar compreender as causas inerentes a incidências de 20

21 úlceras de pressão tão elevadas, devendo as unidades encontrar estratégias que permitam minimizar esta problemática. Prevalência das Úlceras de Pressão durante o Internamento Fonte: Aplicativo da RNCCI - dados fornecidos pela UMCCI em (Janeiro a Dezembro de 2011) Também em relação à prevalência das úlceras de pressão, importa destacar que apenas duas unidades conseguiram cumprir as metas contratualizadas, nomeadamente o Centro Social Paroquial S. Tiago da Urra (19,4%) e a Unidade de Longa Duração de S. João de Deus, propriedade da SCM de Santiago do Cacém. Esta última unidade demonstrou um evolução da prevalência das úlceras de pressão durante o ano, apresentando um desvio face ao contratualizado de - 22%. A Unidade da SCM de Portel e o Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E. ficaram muito próximos da meta contratualizada: ambas as unidades apresentaram um desvio de 8%. Foram várias as unidades que registaram uma progressão ao longo do ano na prevalência das úlceras de pressão: a unidade de Média Duração e Reabilitação de Odemira (38,3%), a unidade de Longa Duração e Manutenção de Mora (37,1%), a Fundação António Joaquim e seus Pais (33,8%), a Cruz Vermelha Portuguesa - Clínica Vila Viçosa (21%), a unidade de Média Duração e Reabilitação de Arronches (18,3%) e a unidade de Longa Duração e Manutenção de S. João de Deus de Santiago do Cacém (12,5%). Também se assistiu à situação contrária, ou seja, unidades em que apesar de terem ficado afastadas da meta contratualizada, registaram um decréscimo da prevalência de úlceras durante o internamento: Ponte de Sôr (32,4%) e a unidade de Longa Duração e Manutenção Conde Bracial (22,9%). 21

22 Percentagem de Utentes com Registo de IMC na última avaliação Fonte: Aplicativo da RNCCI - dados fornecidos pela UMCCI em (Janeiro a Dezembro de 2011) A área do registo do peso apresentou melhorias a nível dos registos, havendo oito unidades que cumpriram a meta contratualizada: Cruz Vermelha Portuguesa Clínica Vila Viçosa (96%), Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E. (99%), Hospital Litoral alentejano, E.P.E. (97%), a ULS Baixo Alentejo, E.P.E. Hospital Serpa (95%), a AISGRA (100%), a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Elvas (51,1%), a unidade de longa duração e manutenção de S. João de Deus (95,8%) e a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Estremoz (99,0%). Para além disso, houve cinco unidades que apesar de não terem cumprido com a meta contratualizada, ficaram muito próximas da meta: Ferreira do Alentejo (73,7%), Mértola (73,8%), a unidade de longa duração e manutenção de Mora (85,7%, a unidade de longa duração e manutenção Conde Bracial (92,8%) e a unidade de média duração e reabilitação Conde Bracial (89,8%). Por outro lado, as unidades que mais se afastaram da meta contratualizada foram a unidade A Anta (89%), a unidade de Média Duração e Reabilitação de Mora (58,1%), a unidade de Média Duração e Reabilitação de Odemira (56,4%), a unidade de Longa Duração e Manutenção de Odemira (33,3%) e o Centro Social Paroquial S. Tiago da Urra (21%). Percentagem de Agudizações nos Utentes Internados 22

23 Fonte: Aplicativo da RNCCI - dados fornecidos pela UMCCI em (Janeiro a Dezembro de 2011) Apesar de na área das agudizações as percentagens contratualizadas terem sido muito generosas, constata-se que apenas onze das vinte e sete unidades conseguiram não exceder as metas contratualizadas: a unidade de Longa Duração e Manutenção do Conde Bracial (37,3%), a unidade de Longa Duração e Manutenção de Odemira (35,6%), a Anta (31,2%), o Centro Social Paroquial S. Tiago da Urra (30,6%), a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Estremoz (25,5%), Ferreira do Alentejo (24,6%), a unidade de Longa Duração e Manutenção de S. João de Deus (23,6%), a unidade de Média Duração e Reabilitação de Odemira (20,2%), o Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E. (11%) e a ULS Baixo Alentejo, E.P.E. Hospital Serpa (9%). Três unidades mantiveram-se próximas das metas contratualizadas: Mértola (30,8%), o Hospital de Misericórdia de Évora (21,2%) e a unidade de Média Duração e Reabilitação de Arronches (16,3%) e as unidades que apresentaram valores mais distantes das metas contratualizadas foram a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Elvas (44,7%), Portel (45,9%), Ponte de Sôr (32,4%), a Aisgra (32,6%), a unidade de Longa Duração e Manutenção de Mora (31,4%) e o Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E. (23%). 23

24 1.1.2 Grau de cumprimento dos compromissos assumidos De acordo com a Metodologia de Contratualização do PIQ 2011, aprovada pelo Conselho Directivo da ARS Alentejo em 30 de Amio de 2011, a avaliação do compromisso contratualizado no âmbito do presente Projecto e a atribuição do correspondente incentivo será efectuado se determinada Unidade obtiver um score global de pontos igual ou superior a 90%, avaliado da seguinte forma: ESTADO DO INDICADOR PONTUAÇÃO CONDIÇÕES Atingido 2 90 % Quase Atingido 1 [80 %, 90 %[ Não Atingido 0 <80 % No caso da avaliação individual dos indicadores contratualizados, define-se que o indicador será considerado Atingido quando o resultado alcançado perfizer uma percentagem 90% da meta negociada, Quase Atingido quando o resultado se situar entre 80% e 90% dos valores acordados entre as partes e Não Atingido quando o valor alcançado for inferior a 80% das metas contratualizadas. Assim, a avaliação do compromisso contratualizado no âmbito do presente Projecto e a atribuição do incentivo será realizado se alguma Unidade obtiver um score global de pontos igual ou maior a 90%, avaliado da seguinte forma: Área Nº de indicadores contratualizados Pontuação máxima possível (100%) Pontuação mínima a obter (90%) Plano Individual de Intervenção 2 4 Segurança das instalações 2 4 Controlo de Infecção e Gestão de Resíduos 2 4 Garantia da Qualidade 1 2 Recursos Humanos 2 4 Social 1 2 IAI 1 2 Grau de autonomia 1 2 Quedas 2 4 Úlceras de Pressão 2 4 Registo do Peso 1 2 Agudizações 1 2 Total ,4 24

25 Nesta perspectiva, e aplicando a metodologia de avaliação apresentada, constatamos que o score global de todas as Unidades da RNCCI no Alentejo é a seguinte:

26 Analisando o quadro da página anterior, podemos concluir que: Das 27 unidades que participaram neste Projecto, nenhuma delas alcançou um score global igual ou maior que 90%, nem alcançaram um score que se situasse entre os 80-89%. Os scores alcançados foram todos inferiores a 80%, logo Não Atingido; As unidades de Longa Duração e Manutenção foram aquelas que apresentaram melhores scores, seguindo-se as unidades de Média Duração e Reabilitação e as unidades de Convalescença; As unidades que se destacam com melhores resultados são as unidades de Longa Duração e Reabilitação de Portel, com 29 pontos, Ferreira do Alentejo e Conde Bracial com 28 pontos. Nas unidades de Média Duração e Reabilitação destacam-se as unidades da Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Estremoz, Arronches e Conde Bracial com 26 pontos e nas unidades de Convalescença destaca-se o Instituto S. João de Deus Hospital S. João de Deus com 25 pontos; As unidades que apresentaram resultados menos conseguidos foram as seguintes: no grupo das unidades de Longa Duração e Manutenção, Alter do Chão com 22 pontos e Arronches com 23 pontos, nas unidades de Média Duração e Reabilitação temos a Anta com 17 pontos, Odemira e Mora com 20 pontos e a Fundação António Joaquim e seus Pais com 22 pontos. Nas unidades de Convalescença, a Cruz Vermelha Portuguesa Clínica de Vila Viçosa alcançou 18 pontos e a ULS Norte Alentejano, E.P.E. Hospital de Portalegre 20 pontos; O Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E. alcançou apenas 10 pontos porque apenas foram contabilizados os indicadores relacionados com os registos do Aplicativo, uma vez que a ECL de Santiago do Cacém não aplicou nenhuma grelha de monitorização à unidade durante o ano; Relativamente aos indicadores da área do Plano Individual de Intervenção, 81% das unidades cumpriram com o contratualizado nos dois indicadores. As unidades que não alcançaram as metas contratualizadas foram as seguintes: o Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E. (em ambos os indicadores), a ULS Baixo Alentejo Hospital Serpa (indicador 1.2), a ULS Norte Alentejano, E.P.E Hospital Portalegre (indicador 1.2) e o Hospital de Misericórdia de Évora (indicador 1.2); Nos indicadores da área da Segurança e Instalações, 30% das unidades alcançaram a meta contratualizada, enquanto 52% das unidades apenas alcançaram um dos indicadores (indicador 2.2) e 19% das unidades não alcançaram o contratualizado em nenhum dos indicadores (a Aisgra, a unidade de Longa Duração e Manutenção de Alter do Chão, a unidade de Longa Duração e Manutenção S. João de Deus e a unidade de Média Duração e Reabilitação de Odemira); Relativamente à área de Controlo de Infecção e Gestão de Resíduos, 79% das unidades cumpriram todas as metas contratualizadas, três unidades cumpriram o contratualizado no indicador 3.1 (ULS Baixo Alentejo, E.P.E.- Hospital Serpa, a ULS Norte Alentejano, E.P.E. Hospital Portalegre e a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Elvas) e duas unidades cumpriram apenas o indicador 3.2 (a Anta e a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Estremoz). Apenas duas unidades não cumpriram com as metas contratualizadas em nenhum

27 dos indicadores (Hospital do Litoral do Alentejano, E.P.E. e a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Vila Viçosa); Na área da Qualidade, 78% das unidades cumpriram com a meta contratualizada, ou seja, realizaram o número de procedimentos contratualizados ou excederam esse mesmo número, enquanto 19% das unidades não realizaram qualquer procedimento (Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E., Hospital Litoral Alentejano, E.P.E., Instituto S. João de Deus Hospital S. João de Deus, a ULS Baixo Alentejo Hospital Serpa e a Fundação António Franco e seus Pais). Apenas a Anta apresentou um número de procedimentos próximo da meta contratualizada (apesar de terem sido 5 procedimentos face aos 6 procedimentos contratualizados); Na área dos Recursos Humanos, 89% das unidades têm Plano de Formação aprovado pela Mesa Administrativa ou órgão equiparado e realizaram 50% ou mais do que 50% das acções de formação previstas no Plano de Formação da unidade. Duas unidades não cumpriram nenhuma das metas contratualizadas nos dois indicadores (Cruz Vermelha Portuguesa Clínica de Vila Viçosa e o Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E.). A unidade de Média Duração e Reabilitação de Odemira tem o Plano de Formação mas não realizou nenhuma acção; Na área Social, apenas 56% das unidades cumpriram com a meta contratualizada nos registos da Avaliação Social nas primeiras 72 horas, enquanto duas unidades ficaram próximas da meta contratualizada (as unidades de Longa Duração e Reabilitação de Arronches e Conde Bracial). 37% das unidades não cumpriram com a meta contratualizada (Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E., ULS Norte Alentejano, E.P.E. Hospital Serpa, a Aisgra, o Centro Social Paroquial S. Tiago da Urra, as unidades de Média Duração de Odemira e Mora, a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Estremoz, a Fundação António Joaquim Franco e seus Pais, o Hospital da Misericórdia de Évora e a Unidade de Média Duração e Reabilitação de Odemira); Na área do IAI, 93% das unidades registaram duas avaliações no IAI, enquanto 2 unidades não realizaram quaisquer avaliações aos seus utentes: as unidades de Média Duração e Reabilitação da Anta e Mora; Na área do Grau de Autonomia, 93% das unidades registaram variações dos Graus de Autonomia de acordo com os valores contratualizados, enquanto apenas duas unidades não apresentaram quaisquer registos no Aplicativo segundo a UMCCI (Anta e Centro Social Paroquial S. Tiago da Urra); Quanto aos indicadores associados à área das Quedas, apenas a unidade de Longa Duração e Manutenção de Portel cumpriu com as metas contratualizadas nos dois indicadores. 74% das unidades cumpriram a meta contratualizada em um dos dois indicadores contratualizados nesta área, enquanto 3 unidades não alcançaram nenhuma das metas acordadas (a ULS Baixo Alentejo, E.P.E. Hospital Serpa, a Anta e a unidade de Média Duração e Reabilitação de Mora); Na área das úlceras de pressão, 81% das unidades não conseguiram alcançar nenhuma das metas contratualizadas nos dois indicadores, 3 unidades alcançaram a meta contratualizada em um dos dois 27

28 indicadores (Aisgra indicador 10.1, Centro Social Paroquial de S. Tiago da Urra e a unidade de Longa Duração e Manutenção S. João de Deus indicador 10.2); Na área do peso, cerca de 50% das unidades registaram o IMC no Aplicativo, havendo 41% das unidades que não realizam esse registo: a unidade de Convalescença de ULS Norte Alentejano, E.P.E. Hospital de Serpa, as unidades de Longa Duração e Manutenção do Centro Social Paroquial de S. Tiago da Urra, Alter do Chão, Arronches, Odemira, Ponte de Sôr, Portel, e as unidades de Média Duração e Reabilitação da Anta, a Fundação António Joaquim Franco e seus Pais, Mora e Odemira; Quanto às agudizações, 48% das unidades não cumpriram com as metas contratualizadas, enquanto 41% das unidades cumpriram: o Hospital Espírito Santo de Évora, E.P.E., a ULS Baixo Alentejo, E.P.E. Hospital Serpa, as unidades de Longa Duração e Manutenção Centro Social Paroquial S. Tiago da Urra, Ferreira do Alentejo, Odemira, S. João de Deus e Conde Bracial e as unidades de Média Duração e Reabilitação a Anta, a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Estremoz, a Fundação António Joaquim Franco e seus Pais e Odemira. Será também importante analisar a percentagem de unidades que cumpriram as metas contratualizadas: 28

29 Houve nove áreas onde as unidades apresentaram percentagens elevadas quanto à concretização das metas estabelecidas: o Plano Individual de Intervenção (93% e 81% nos indicadores contratualizados), Segurança das Instalações (70% das 27 unidades realizaram o Plano de Emergência), Controlo de Infecção e Gestão de Resíduos (74% e 78%), Garantia da Qualidade (74%), Recursos Humanos (85% e 78%), a área do Social (56%), do IAI (93%), da Variação do Grau de Autonomia (100%) e a Avaliação do Risco de Quedas (81%). É importante esclarecer que na área Social, e de acordo com o mencionado pelas próprias unidades, esta percentagem deveria ser mais elevada. Ao expor as dúvidas apresentadas pelas unidades à UMCCI, foi novamente confirmado que conta como registo da Avaliação Social todos os casos registados no campo das observações. Quanto ao facto de todas as unidades apresentarem ganhos na Variação do Grau de Autonomia, tal poderá ser explicado pelo facto de no total de utentes da unidade, apenas um pequeno número de utentes sofrerem variações de autonomia. Contudo, estes pequenos números acabam por originar elevadas variações. Houve seis áreas onde as 27 unidades apresentaram piores resultados: 74% das unidades não realizaram o Simulacro de Emergência, 81% das unidades registaram um número de quedas muito superior ao contratualizado, na área das úlceras de pressão registou-se 96% das unidades não cumpriram os valores contratualizados nas incidências e de 85% das unidades que não cumpriram o contratualizado nas prevalências, 52% das unidades não cumpriram as metas relativas ao registo do peso e 48% das unidades apresentaram percentagens de agudizações muito elevadas face ao contratualizado. Tal como foi mencionado no Relatório de Monitorização do 1ºsemestre, os resultados alcançados na incidência de úlceras de pressão podem encontrar-se inflacionados devido à referenciação realizada para as unidades, uma vez que nem sempre é mencionado às unidades o facto dos utentes terem úlceras de pressão. Contudo, aproveitamos a oportunidade para reforçar que foi confirmado pela UMCCI que perante estas referenciações, se as úlceras forem registadas nas primeiras 48 horas, estas não serão imputadas à unidade. Na área das quedas, mantém-se um número significativo de quedas durante o internamento, sendo necessário perceber qual a razão que leva a este elevado resultado. Houve uma melhoria bastante significativa quanto à avaliação do risco de quedas, uma vez que apenas 19% das Unidades não cumpriram com as metas estabelecidas. O registo de IMC é uma área que apresentou melhorias de registo face ao 1º semestre, enquanto na área das agudizações 52% das Unidades estão a cumprir com o contratualizado. 1.2 Avaliação das Carteiras de Serviço Em 2011, foi proposto às unidades a criação de Carteira de Serviços que sistematizassem algumas das principais actividades terapêuticas que já desenvolvessem ou que pretendessem começar a desenvolver. Estas actividades, ao estimularem a reabilitação e a qualidade de vida dos utentes, deveriam ser estruturadas do ponto de vista técnico, tendo em conta os recursos humanos existentes na Unidade, os meios materiais existentes, instalações disponíveis e as necessidades de saúde e apoio social dos utentes. Foram sugeridas áreas de intervenção (por exemplo, Autonomia dos 29

30 Utentes, Actividades Tempo Livres, entre outras) bem como alguns possíveis programas a construir pelas Unidades. Houve 14 unidades que remeteram para a ECR e para o Departamento de Contratualização as respectivas carteiras de serviço, nomeadamente: Tipologia Unidade Área Programa Unidades de Convalescença Cruz Vermelha Portuguesa_ Clínica Vila Viçosa Actividades de Ocupação de Tempos Livres Voluntariado Visita Cultural no Concelho c/ Lanche convívio Visualização de Filmes e Criação de grupo de debate (discussão/avaliação) À Hora do Lanche Conversa entre nós A Semana de Instituto S. João de Deus_ Hospital S. João de Deus Hábitos Saudáveis e Apoio Social Hipertensão Arterial Unidades de Longa Duração e Manutenção Psicologia Apoio de grupo entre famílias Apoio individual Intervenção em funções psicofectivas Depressão e Ansiedade Reeducação funcional de actividades da vida diária Aisgra - Associação de Intervenção Social de Grândola Autonomia dos utentes Bons Dias Leitura e escrita Musicoterapia Relação social dos utentes e Apoio Psicológico Intercâmbio Intergeracional e Intervenção em funções psicoafectivas Autonomia dos utentes e Intervenção em funções cognitivas Jogos de Memória Actividades para Tempos Livres Jogos de mesa Cruz Vermelha Portuguesa Delegação de Elvas Apoio Social Autonomia dos utentes Formação para cuidadores e familiares/respostas sociais Não foi mencionado Ponte de Sôr Apoio Social e Saúde Formação para os cuidadores e família Apoio Social Intervenção na área familiar: acompanhamento das famílias, participação das famílias no PII Participação Activa dos Familiares na vida 30

31 do utente Psicologia Intervenção em funções cognitivas. Psicoestimulação (cognitiva e sensorial) Musicoterapia Alter do Chão Santiago do Cacém - S. João de Deus e Conde Bracial Mértola Portel Apoio Social Autonomia dos Utentes Autonomia do Utente/Cuidador Intervenção Psicológica Autonomia dos Utentes Actividades tempos livres Apoio Social Relação Social dos Utentes Intervenção em funções cognitivas Autonomia utente Apoio Psicológico Autonomia dos Utentes Envolvimento dos familiares na vida do Utente, após a integração na Unidade Reeducação funcional da actividade de vida diária Animação cognitiva Formação do Cuidador/Familiares dos Utentes que após a alta regressam ao domicilio Acompanhamento Psico-emocional Jogos de Memória Jogo de Pares Animação lúdico -recreativa (jogos de mesa,visualização de filmes,comemoração de dias festivos, música ao vivo, passeios,grrupos de culinária e actividades de expressão plástica Animação sócio cultural Participação Activa e Formação dos Familiares na vida do utente nas Actividades de vida diária Intervenção na área familiar: acompanhamento das famílias, participação das famílias no PII Intercambio intergeracional - projecto Avós & Netos Psico-estimulação do cliente com Alzheimer e ou demências Estimulação cognitiva Bons Dias Reeducação funcional da actividade da vida diária Sessão de Movimento Reeducação funcional da actividade da vida diária Apoio psicológico/apoio individual ou Grupal Classes de Mobilidade Massas Terapêuticas 31

32 Treino de AVD s Jogos de Mesa Musicoterapia Actividades Tempos Livres Pintura e trabalhos manuais Comemoração de datas Festivas Tarde de Cinema Centro Social Paroquial S. Tiago da Urra Mora Relação Social dos Utentes Apoio Social Actividades Tempos Livres Autonomia dos Utentes Actividades de Tempos Livres Apoio Social Apoio Psicológico Unidade na Comunidade À Mesa em Família Suporte Acção e Família Acompanhamento familiar Filmes Orientação Espaço-Temporal Expressão musical Sessão de leitura Estimulação cognitiva e sensorial Culinária Ginástica Exercícios de Destreza manual Treino de AVDs Jogos Tradicionais Videoteca Passeios pelo jardim terapêutico Bingo Expressão plástica Celebração do aniversário do utente com a família Estimulação cognitiva e sensorial Cuidados com a aparência Unidades de Média Duração e Reabilitação Cruz Vermelha Portuguesa_Delegação de Estremoz Actividades de Tempos Livres Passeios Anta Áreas Motora e Relacional Sessão de Movimento Nota: O Hospital da Misericórdia de Évora enviou o Plano de Actividades Socioculturais 2011, não correspondendo à carteira de serviços. 32

33 As Carteiras de Serviço apresentadas demonstraram um forte empenho por parte das unidades em sistematizar as suas áreas de intervenção terapêutica, permitindo implementar diversas actividades que contribuem para o bem-estar e prestação de melhores cuidados aos seus utentes. De um modo geral, houve dois pontos que consideramos que poderiam ser melhorados: a apresentação dos indicadores de Processo ou Resultado para avaliação do Programa e os Critérios de Inclusão dos utentes no Programa. Nos Critérios de Inclusão, ficaria mais claro se as unidades identificassem quais os instrumentos de avaliação (por exemplo, escala de Morse, aplicação do IAI) que permitam seleccionar os utentes que serão incluídos no programa a implementar pela unidade. Relativamente aos indicadores, as unidades deveriam criar indicadores que lhes permitisse monitorizar e avaliar o programa: por exemplo, percentagem de utentes que demonstraram interesse em aderir ao programa/número de utentes seleccionados a participar no programa, percentagem de utentes que participaram no programa/ número de utentes seleccionados a participar no programa, Número de sessões realizadas/número de sessões previstas, percentagem de utentes que desistiram de participar no programa/ número de utentes seleccionados a participar no programa, percentagem de utentes que mantiveram e ou melhoraram a sua capacidade cognitiva por participarem no programa/número de utentes que participam no programa. Muitas unidades apontaram a utilização de inquéritos de satisfação. Estes inquéritos de satisfação serão a ferramenta utilizada para medir o sucesso ou insucesso do programa, permitindo medir a Taxa de Satisfação dos Utentes. Reforçamos mais uma vez o esforço e o empenho das unidades na apresentação das Carteiras de Serviço, considerando que a organização sistematizada destas actividades correspondem a um compromisso de boas práticas de qualidade assumido pelas unidades. 33

34 2. Conclusões O empenho e a dedicação das unidades no Projecto do Incentivo à Qualidade demonstraram que as boas práticas são uma prioridade em termos de prestação de cuidados para as unidades da RNCCIO no Alentejo. Por outro lado, a aplicação das grelhas pelas ECL nos indicadores de processo e a significativa melhoria dos registos realizados pelas unidades foram fundamentais para a monitorização e avaliação deste projecto. As preocupações apresentadas pelas unidades após a divulgação do relatório do 1º semestre simbolizaram o envolvimento das unidades neste projecto, pois ao analisarem os seus resultados apresentaram algumas questões relativas aos registos, nomeadamente na área social, na área das úlceras de pressão e quedas. A transparência na apresentação dos resultados de todas as unidades permitiu que fossem conhecidas as realidades das diferentes tipologias, permitindo às unidades começarem a comparar os respectivos resultados. Pode-se concluir que as áreas mais críticas continuam a ser a área social, a área das quedas, úlceras de pressão, registo do peso e agudizações. Apesar de terem sido contratualizadas metas diferentes entre as unidades, estas áreas necessitam de uma maior atenção por parte das unidades, no sentido de implementarem estratégias que permitam às unidades obter melhores resultados. Quanto à oferta em carteiras de serviços, 52% das unidades apresentaram documentos comprovativos da sua existência, demonstrando uma sistematização das actividades programadas. Reforça-se a necessidade de especificar mais claramente os indicadores que servirão de base para a monitorização e avaliação das actividades, tal como definir os critérios de inclusão dos utentes no programa. Mais uma vez reforçamos a necessidade da realização de Auditorias Clínicas e Organizacionais de forma a complementar as conclusões extrapoladas deste Projecto, como seria também importante a realização de estudos do grau de satisfação dos utentes e profissionais. Só com esta informação complementar se poderá efectuar uma análise comparativa sobre os serviços que estão a ser prestados, e assim alcançar o mais importante que é saber se esses serviços estão a ir ao encontro das necessidades e das expectativas da população. 34

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