Elaboração de relatórios de sustentabilidade para EFPCs Guia Completo Abrapp sobre transparência e prestação de contas para o setor de Previdência

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Elaboração de relatórios de sustentabilidade para EFPCs Guia Completo Abrapp sobre transparência e prestação de contas para o setor de Previdência"

Transcrição

1 Elaboração de relatórios de sustentabilidade para EFPCs Guia Completo Abrapp sobre transparência e prestação de contas para o setor de Previdência Complementar Fechado

2 Índice 1. Introdução A importância da prestação de contas O papel das EFPCs O contexto de sustentabilidade Relatório de sustentabilidade Por que é importante relatar Como começar O que é GRI Níveis de aplicação do GRI Como elaborar um relatório de sustentabilidade Cinco processos de gestão do GRI Consulta aos stakeholders Produzir e comunicar Modelos de relatórios recomendados para as EFPCs Teste de materialidade Os temas mais relevantes Indicadores a serem relatados Referências bibliográficas Agradecimentos Anexo 22 2

3 01 Introdução O desenvolvimento sustentável é uma preocupação inerente à sociedade, cada vez mais atenta à preservação ambiental, à redução da desigualdade social e ao respeito aos direitos humanos. Organizações em todo o mundo sabem que inserir a sustentabilidade em sua gestão, na tomada de decisões e em suas atitudes é fundamental para o sucesso dos negócios. Tão importante quanto realizar ações em prol da coletividade e do meio ambiente é promover uma prestação de contas transparente, equilibrada e que atenda às expectativas e às necessidades dos diversos públicos com os quais as companhias se relacionam. Para divulgar os resultados dessas realizações aos stakeholders, as organizações frequentemente publicam seus relatórios de sustentabilidade. A finalidade deste documento é divulgar as atuações social, ambiental e econômica, bem como mostrar como essas estratégias estão ligadas à visão dos negócios, à operação e à governança corporativa. Com base na relevância que esse tema tem para o mercado e no cumprimento de seu papel de promover as melhores práticas para os fundos de pensão, a Abrapp Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, por meio da Comissão Técnica Nacional de Sustentabilidade incentiva seus integrantes em relação à publicação de relatórios de sustentabilidade como forma de contribuir para uma melhor gestão das instituições. Por meio deste guia, apresentamos diretrizes para a formulação de relatórios de sustentabilidade para as entidades fechadas de previdência complementar que integram a Associação, incentivando o diálogo claro entre todos que fazem parte do setor e engajando seus participantes, beneficiários, prestadores de serviços, empresas investidas e a sociedade em geral. A Abrapp A Abrapp representa os interesses comuns dos fundos de pensão brasileiros, que são responsáveis pela proteção previdenciária de 7 milhões de brasileiros (participantes de planos e seus dependentes) e pela gestão de ativos superiores a R$ 640 bilhões*, o que corresponde a 14,9%* do PIB do País. O impacto das ações do sistema formado por fundos de pensão vai além dos objetivos sociais que constituem o primeiro de seus compromissos com o homem e com a sociedade brasileira, pois abrange também atitudes que favoreçam o crescimento sustentável da economia e a proteção do meio ambiente. Atentas a isso, os fundos de pensão passam a manter uma adequada gestão de ativos, já que, por meio da capitalização de suas reservas, fazem crescer os recursos indispensáveis ao atendimento dos compromissos futuros. Da mesma forma, uma correta administração dos investimentos é impensável se não estiver acompanhada de fatores como a minimização dos riscos, elevada transparência e governança. Entidades que seguem esse modelo, inspirando as empresas nas quais investem, reforçam no mercado práticas mais responsáveis e eficientes. Por meio da Comissão Técnica Nacional de Sustentabilidade, criada em 2008, Abrapp vem debatendo essas questões, incentivando suas inserções nas políticas e nos processos de investimento dos fundos. Esse debate se iniciou em 2004, com a criação dos Princípios Básicos de Responsabilidade Social Abrapp/Ethos, e evoluiu para a adesão de acordos internacionais como o Carbon Disclosure Project (CDP), em 2007, quando foi lançado o primeiro Relatório Social das EFPC e os Princípios para o Investimento Responsável das Nações Unidas (UNPRI), em 2012 (o apoio iniciou em 2006). Agora, a Abrapp dá mais um passo em direção às melhores práticas em investimentos responsáveis, adotando a Global Reporting Initiative (GRI) como modelo para elaboração de relatórios de sustentabilidade, estimulando as entidades que a compõem a relatar. *Fonte: Abrapp, Consolidado Estatístico set/2012 3

4 02 A importância da prestação de contas O papel das EFPCs As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) têm um papel fundamental na manutenção da qualidade de vida de seus participantes, pois os recursos geridos por elas garantem um futuro melhor a eles e às suas famílias pela contribuição que realizam. Ao administrar recursos de mais de R$ 640 bilhões*, os fundos também assumem a posição de agente importante de fomento da economia brasileira. Pela forte participação que exercem nos setores onde estão inseridas, as entidades impulsionam melhores práticas de gestão, de mercado e de governança corporativa. Contribuem para que as empresas implantem critérios ambientais, sociais e de governança corporativa em sua estratégia de atuação, que resultam em melhor administração dos recursos humanos, utilização dos recursos naturais, descarte de resíduos e outras vantagens competitivas. O benefício da mudança de estratégia e modelo de gestão sobre essas questões gera valor não só para a entidade e seus participantes como também para toda a sociedade em que esse segmento está inserido. Fundos de pensão Participação em empresas Participação em fundos de investimentos empreendimentos imobiliários Outros Investimentos impacto social impacto na economia e na sociedade impacto ambiental impacto em governança impacto econômico Comunicar aos públicos estratégicos o modelo de gestão ESG, o retorno e o impacto na sociedade base para o desenvolvimento para a sustentabilidade *Fonte: Abrapp, Consolidado Estatístico set/2012 4

5 Diante desse contexto, é importante compreender o papel das EFPCs para a construção de um círculo virtuoso de investimento. Transparência na prestação de contas e a divulgação de informações relevantes em relação às questões que envolvem o setor e a sua atuação devem ser apresentadas aos públicos de relacionamento como forma de aumentar a confiança quanto aos investimentos e à alocação de recursos. O relatório de sustentabilidade deve contribuir para alcançar esse objetivo. Nas operações das instituições, também se deve observar as questões socioambientais e de governança corporativa. A transparência na prestação de contas, a administração dos recursos humanos, as práticas administrativas na utilização dos recursos naturais e a gestão dos resíduos, entre outras questões, são relevantes na administração das entidades de previdência complementar, embora não sejam diretamente relacionadas à sua atividade-fim. A relevância dessas questões para a operação e gestão de recursos dos fundos de pensão é o motivador dessa iniciativa da Comissão Técnica Nacional de Sustentabilidade da Abrapp. A partir de uma consulta às entidades, órgãos reguladores e outros agentes relevantes, este material abrange um arcabouço de indicadores considerados mais relevantes para o relato de informações por parte das entidades para seus participantes e demais públicos de interesse. Com isso, busca-se prover às instituições uma ferramenta de análise e gestão de suas práticas administrativas e de investimentos, bem como fomentar a transparência na divulgação de informações com toda a sociedade. Entidades Entrega de valor legitimidade transparência Reputação operacional Gestão de custos e receita otimizar recursos escassos investimentos Assegurar retorno e s Círculo virtuoso de investimento investimentos h N Empresas Fundos impacto sociedade CONTAR A EXPERIÊNCIA... Cartilha ABRAPP governo outros Economia Real 5

6 O contexto de sustentabilidade É possível gerar riquezas, crescer e se desenvolver com equilíbrio em relação à utilização dos recursos disponíveis. Como? Repondo ao planeta tudo o que se retira dele. Essa é a ideia central do desenvolvimento sustentável. Sustentabilidade é um termo usado para definir ações e atividades que visam suprir as necessidades atuais relacionadas ao desenvolvimento econômico e material, sem comprometer o futuro das próximas gerações. O termo foi utilizado pela primeira vez em 1983 na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU). Essa comissão propôs que o desenvolvimento econômico fosse integrado à preocupação ambiental, estabelecendo o conceito de desenvolvimento sustentável. Os trabalhos da Comissão foram concluídos em 1987 com a apresentação de um diagnóstico dos problemas globais ambientais, conhecido como Relatório Brundtland. Cinco anos depois, na Eco-92, evento realizado no Rio de Janeiro, essa nova forma de pensar o desenvolvimento foi mais difundida, e o termo ganhou força. Por causa da ampla preocupação com o conceito, o número de organizações e indivíduos que questionam as empresas sobre seu desempenho social e ambiental cresce a cada dia. Investidores, clientes, funcionários, comunidade e ativistas sempre expressam suas preocupações com compromisso empresarial e conduta responsável. Por isso, para algumas empresas, o processo de relato tornouse uma ferramenta fundamental para divulgar sua contribuição na solução dos problemas do desenvolvimento sustentável. Para essas organizações, ouvir e responder aos seus públicos de relacionamento tornaram-se item essencial nos processos de gestão. Iniciativas de sustentabilidade Conheça algumas iniciativas que as empresas que buscam desenvolvimento sustentável podem seguir para contribuir com o compromisso de garantir a sustentabilidade nos negócios. Princípios para o Investimento Responsável (PRI): iniciativa de investidores institucionais, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que representa o compromisso de levar em consideração na análise de investimentos critérios que não sejam somente econômico-financeiros. Global Reporting Initiative (GRI): organização não governamental holandesa que fornece diretrizes para relatórios de sustentabilidade, criada com o objetivo de melhorar a qualidade da aplicabilidade das informações (saiba mais sobre o GRI na página 8). Metas do Milênio: conjunto de oito objetivos, que se desdobram em 18 metas, associadas a uma série de indicadores socioeconômicos, assumidos pelos paísesmembros das Nações Unidas e que devem ser atingidos até Indicadores Ethos: indicadores para empresas interessadas em avaliar sua gestão na perspectiva da sustentabilidade e da responsabilidade social. Por meio do preenchimento desses indicadores, as empresas conseguem fazer seu próprio diagnóstico e levantar subsídios para o planejamento estratégico. 6

7 Relatório de sustentabilidade Relatório de sustentabilidade é um documento que tem como finalidade comunicar os impactos positivos e negativos de uma companhia em relação à sua atuação social, ambiental e econômica, assim como divulgar informações de perfil, governança, estratégia e operações em um determinado período. Ele pode ser impresso ou virtual e é destinado a todos os públicos de interesse da organização relatora. Por que é importante relatar Relatar a gestão da sustentabilidade torna-se importante porque esta é uma das principais maneiras de uma organização prestar contas sobre suas práticas para a sociedade e o mercado. Com o relato, os públicos de interesse conseguem compreender de forma transparente os riscos e as oportunidades que a empresa enfrenta, seus impactos no ambiente em que vivem e seu desempenho. O processo de relato para as companhias também é benéfico, pois contribui para a reputação e a fidelidade da marca, bem como influencia na estratégia, nas políticas de longo prazo e no plano de negócios. O modelo de relatório de sustentabilidade mais utilizado no mundo segue as diretrizes do GRI, e a Abrapp recomenda às EFPCs a utilização dos indicadores dessa organização para a realização do relato. Razões para relatar Enfatizar a relação entre o desempenho organizacional financeiro e o não financeiro. Servir como padrão de referência e avaliação de desempenho de sustentabilidade com respeito às leis, às normas, aos códigos, aos padrões e às iniciativas voluntárias. Demonstrar como a organização influencia e é influenciada pelas expectativas relativas ao desenvolvimento sustentável. Comparar o desempenho organizacional interno com o de outras organizações. Estar em conformidade com os regulamentos nacionais ou os requisitos referentes à bolsa de valores. 7

8 Como começar Um ponto de partida para que os fundos comecem a se organizar para produzir relatórios de sustentabilidade é utilizar a Gestão de Riscos e Oportunidades ESG (Environmental, Social and Governance). A ESG envolve a incorporação de critérios ambientais, sociais e de governança na estratégia de gestão. Considerando as questões ESG na tomada de decisão de investimentos, as entidades fechadas de previdência complementar assumem um papel indutor de melhores práticas, gerando um impacto positivo em toda a cadeia produtiva das empresas investidas. impactos ESG Retornos de longo prazo Econômico e ESG Gestão de oportunidades e riscos - Métricas ESG empresas investidas fundos de investimentos empreendimentos imobiliários Outros Investimentos Monitoramento e Retorno ESG Modelo de investimento - Métricas ESG fundos de pensão Sugestão de diretrizes ESG abrapp Transparência das oportunidades e dos riscos ESG Modelo de reporte GRI Reputação e legitimidade Públicos estratégicos (stakeholders) Legitimidade de operação O que é GRI O Global Reporting Initiative (GRI) é uma organização internacional com sede em Amsterdã, na Holanda, cuja missão é desenvolver e disseminar globalmente diretrizes para a elaboração de relatórios de sustentabilidade. A ideia de estabelecer um padrão global para relatórios não financeiros surgiu em 1997 com uma parceria entre a CERES (Coalition for Environmentally Responsible Economy), instituição não governamental norte-americana composta por organizações ambientais, de trabalhadores, religiosos, profissionais de investimento socialmente responsável e investidores institucionais, e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). A visão do GRI é uma economia global sustentável pela qual as organizações podem medir seus desempenhos e impactos econômicos, ambientais, sociais, bem como os relacionados à governança, de uma maneira responsável e transparente. A missão do GRI é fazer com que a prática de relatórios de sustentabilidade se torne padrão, fornecendo orientação e suporte para as organizações. Mais de organizações no mundo utilizam o modelo proposto GRI num esforço para incorporar questões de sustentabilidade em sua gestão. No Brasil, cerca de 200 organizações (empresas, cidades e ONGs) estão se esforçando para que isso aconteça algumas muito avançadas e outras ainda iniciando- -se no processo. Todos os esforços são muito bem-vindos, pois a necessidade de escala é premente visto que os relatos de sustentabilidade são muito mais que documentos: é o caminho para a mudança de pensamento somente financeiro para o pensamento socioambiental. 8

9 Desse modo, o esforço da Abrapp é uma alavanca para esse ganho de escala. O GRI agradece e saúda essa iniciativa inédita desse tipo de organização e espera que seja um exemplo para que outros organismos indutores possam, da mesma maneira, contribuir para uma economia global sustentável e transparente. O caderno Diretrizes para Elaboração de Relatórios de Sustentabilidade do GRI orienta quanto aos princípios para definir o conteúdo do relatório e garantir a qualidade das informações relatadas (acesse o caderno em O caderno ainda aborda toda uma estrutura de conteúdo do relatório que abrange: critérios de perfil (contexto geral para a compreensão do desempenho organizacional), forma de gestão (descrição de como a organização trata determinados temas e desempenho em uma área) e indicadores de desempenho (informações sobre o desempenho econômico, ambiental e social da organização). Além disso, conta com indicadores de desempenho e orientações sobre temas técnicos específicos. Suplementos setoriais complementam essa estrutura, com interpretações e orientações sobre como aplicá-las em determinado setor por meio de indicadores específicos um desses suplementos é voltado para o setor financeiro. Para a elaboração de um relatório de sustentabilidade com padrão GRI, as EFPCs devem seguir os indicadores. Por meio deles, a Abrapp acredita que as entidades contarão com uma importante ferramenta no auxílio da coleta e divulgação de dados a seus participantes, seus patrocinadores, seus prestadores de serviços, suas empresas investidas e sociedade. Nível de aplicação do GRI Além da estrutura a ser seguida para a elaboração de um relatório de sustentabilidade, as organizações relatoras devem declarar se o documento se aplica ao nível C, B ou A. Nessa ordem, eles indicam a evolução da aplicação ou cobertura da estrutura de relatórios do GRI. Em conjunto com a escolha de um desses níveis, existem indicadores de desempenho considerados essenciais e adicionais, bem como indicadores do suplemento setorial que estão focados no setor financeiro. Econômico EC Ambiental EN Sociedade SO Direitos Humanos RH Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente LA Responsabilidade pelo Produto PR Setorial Financeiro FS EC1 a EC9 EN1 a EN30 SO1 a SO8 HR1 a HR9 LA1 a LA14 PR1 a PR9 FS1 a FS16 GRI Nível C GRI Nível b GRI Nível a 9

10 GRI Nível C GRI Nível b GRI Nível A Tomada de decisão da entidade Dez Indicadores A critério da entidade, ao menos um de cada uma das seguintes áreas de desempenho: dimensão: econômico, ambiental e social 1,1; 2,1-2,10; 3,1-3,8; 3,10-3,12; 4,1-4,4; 4,14-4,15 20 Indicadores A critério da entidade, ao menos um de cada área de desempenho: econômico, ambiental, direitos humanos, práticas trabalhistas, sociedade e responsabilida de pelo produto Todos os indicadores Todos os indicadores são essenciais Todos os indicadores Indicadores de Desempenho Critérios Perfil Conjunto de Indicadores GRI Nenhum indicador do suplemento financeiro é necessário Nenhum indicador do suplemento financeiro é necessário Todos os indicadores do suplemento financeiro Indicadores Setoriais Níveis GRI Nível C: exige a divulgação de parte dos indicadores de perfil, acrescido de dez indicadores gerais, sendo ao menos um da dimensão econômica, um indicador ambiental e um social. Nesse nível, não é obrigatório responder ao suplemento financeiro. Nível B: as entidades devem preencher todos os indicadores de perfil, acrescidos de 20 indicadores, sendo ao menos um indicador de cada dimensão: econômica, ambiental, trabalhista, direitos humanos, social e de responsabilidade pelo produto. Além do preenchimento dos indicadores, a entidade deve descrever a forma de gestão de cada uma das dimensões. Nível A: nível máximo de aplicação das diretrizes GRI. Prevê, além do preenchimento de todos os indicadores de perfil, o relato de todos os indicadores essenciais e de todo o suplemento setorial (no caso, do setor Financeiro). Os níveis podem ser tanto um ponto de partida para organizações que elaboram o relatório pela primeira vez como também reforçar uma abordagem progressiva da gestão que evolui ao longo dos anos. Portanto, a CTN de Sustentabilidade recomenda que as EFPCs iniciem seus relatórios pelo Nível C. 10

11 03 Como elaborar um relatório de sustentabilidade Cinco processos de gestão do GRI Por sua missão de fazer com que a prática de relatórios de sustentabilidade se torne padrão, fornecendo o suporte necessário para as organizações, o GRI recomenda seguir cinco passos de orientação para a elaboração de relatórios de sustentabilidade. 1. Preparar Fase de discussão interna, principalmente em nível gerencial, para identificar os impactos econômicos, ambientais e sociais positivos e negativos mais evidentes. 2. Conectar Contribuição dos públicos de relacionamento sobre quais aspectos devem ser incluídos no relatório final. Esta é uma etapa muito valorizada pelas organizações. 3. Definir Após a contribuição dos stakeholders (principais públicos de relacionamento da empresa), a equipe de gestão definirá quais aspectos positivos e negativos são mais importantes para serem relatados, contribuindo para dar o enfoque do relatório. 4. Monitorar Coleta dos dados que serão colocados no relatório final. Os indicadores do GRI são utilizados nessa etapa para ajudar as organizações a saberem o que monitorar e, assim, fazer o relato de maneira clara e transparente. 5. Relatar Os dados coletados serão apresentados no relatório final, que envolvem toda a preparação, a redação e as decisões importantes sobre como comunicar os resultados. Operações Fase 01 Compreender o que é a ferramenta GRI Fase Organizar as informações para compreender as práticas ESG que sua entidade possui Fase Avaliar os gaps e os pontos de melhoria e construir o caminho para aprimorar a gestão de riscos/ oportunidades ESG investimentos A ABRAPP sugere tratar sua gestão em dois focos principais Cartilha GRI ABRAPP Quintessa Fase 04 Organizar as informações/ práticas a serem aplicadas, geridas, monitoradas e relatadas (Modelo GRI) Fase 05 Contar as partes interessadas como a entidade está construindo o caminho para a gestão de riscos e oportunidades ESG Cartilha GRI ABRAPP Quintessa 11

12 Consulta aos stakeholders Um bom relatório de sustentabilidade possibilita aos leitores uma análise adequada quanto à gestão, aos investimentos, às participações e a outras realizações da organização. Não peca pelo excesso de informações e, por isso, inclui dados pertinentes, embasados em subsídios de interesse de todos os públicos com os quais se relaciona. A organização precisa, portanto, consultar seus stakeholders para a preparação e melhoria de seu relatório, descrevendo como suas expectativas, seus interesses e suas necessidades são abordados. Para tanto, é indicado realizar o teste de materialidade. Materialidade é a denominação dada aos temas significativos às partes interessadas na organização, divulgados no relatório por apresentar informações que contribuem para uma análise de gestão e de impacto. Ela direciona tanto os assuntos de interesse dos stakeholders quanto os desempenhos que precisam de melhoria na gestão. Para consultar as partes interessadas por meio do teste de materialidade, é necessário definir os temas de interesse e coletálos de maneira adequada. Portanto, é fundamental seguir algumas etapas: 1ª) Identificar os principais públicos de relacionamento estratégicos da EFPC. 2ª) Realizar um encontro ou uma pesquisa virtual que envolva a participação desses públicos, com o objetivo de identificar os assuntos de interesse deles. 3ª) No encontro ou na pesquisa, propor a análise de temas relacionados às práticas de gestão, à governança corporativa, ao desempenho econômico-financeiro, às práticas trabalhistas, sociais, ambientais, entre outros. 4ª) Com as respostas em mãos, tabular e analisar cada resposta para realizar a escala de materialidade em quatro graus de importância: altíssima relevância, alta relevância, média relevância e baixa relevância. 5ª) Ao final de todos os assuntos listados, identificar quais foram os mais citados pelos stakeholders (altíssima e alta relevâncias) para priorizá-los no relatório. Feita a materialidade, o relatório deverá enfatizar as informações sobre desempenho referentes aos temas mais relevantes. Outros temas relevantes poderão ser incluídos, mas com menor destaque. A organização deverá explicar, no relatório, seus processos para a determinação da prioridade relativa de temas. Influência sobre avaliação e decisão dos stakeholders Questões relevantes Baixa Prioridade para relatar Alta Questões não relavantes Importância dos impactos econômicos, ambientais e sociais 12

13 Produzir e comunicar O relatório de sustentabilidade é uma publicação consolidada, que apresenta de maneira equilibrada todo o desempenho da organização, em um determinado período. O ideal é definir um ciclo periódico para produzir. A publicação anual é a mais comum, embora algumas organizações publiquem bienalmente. Antes de publicar o relatório final, é importante que ele seja revisado quanto à exatidão de informações. E não há tamanho definido para um relatório GRI, desde que a organização aplique adequadamente as diretrizes e a estrutura que decidiu utilizar. Os stakeholders devem ter acesso a todas as informações contidas nele; para assegurar que eles realmente leiam o relato, poderá ser necessário usar mais de um método de comunicação. Existem dois meios de divulgação que facilitam esse acesso: versão impressa e versões eletrônicas (CD-ROM, pendrive ou disponibilização para download no website corporativo). Realizar algum tipo de evento de lançamento do relatório também é uma boa oportunidade para compartilhar a publicação e reconhecer todos os envolvidos no processo. Organizar reuniões, enviar impressos e emitir s de marketing podem contribuir para a interação com os stakeholders sobre seu relatório e desempenho em relação à sustentabilidade. 13

14 04 Modelos de relatórios indicados para as EFPCs Teste de materialidade A Abrapp, em parceria com a consultoria Quintessa, realizou uma pesquisa para definir os públicos estratégicos para o segmento de previdência privada e listar os temas de maior relevância para a gestão da sustentabilidade e a produção de relatórios de sustentabilidade. Os stakeholders consultados para esse levantamento foram os fundos de pensão, a BM&FBovespa, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) e a Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (ANAPAR). Os públicos analisaram temas relacionados às práticas de gestão, à governança corporativa, ao desempenho econômico-financeiro, às práticas trabalhistas, sociais, ambientais e ao relacionamento com as empresas e os empreendimentos imobiliários. A intenção foi identificar os temas de maior relevância que devem balizar as práticas de gestão e os indicadores GRI a serem respondidos. Foram recebidas 82 respostas para a montagem da matriz de materialidade. Os dados foram tabulados e organizados de acordo com a relevância para o público interno (as entidades) e o público externo (demais participantes). Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4 Objetivo Como foi feita a consulta ao público estratégico? Foram propostos oito temas principais para análise Disponibilizou questionário para a análise no site ABRAPP Público estratégico ponderou o grau de importância (materialidade) por tema em escala proposta Tabulação e análise pela Quintessa da escala de materialidade para os fundos de pensão Temas prioritários por importância de impacto (significado) 14

15 Os temas mais relevantes Com base nessa análise foi possível identificar e estabelecer um guia de orientação dos principais indicadores GRI a serem relatados, de acordo com o nível de aplicação do relatório de sustentabilidade. É importante ressaltar que esse conjunto de indicadores compõe uma recomendação, e, dependendo da realidade de cada entidade, outros indicadores podem ser considerados. Altíssima Relevância Priorização dos públicos estratégicos temas abraap - gri Governança, Compromissos e Engajamento indicadores (referência gri) 1 Gestão de Riscos 1.2, 4.9, 4.11, FS2 Responsabilidade pelo Serviço 2 Satisfação do Participante e Assistido PR5 Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente 3 Treinamento e Desenvolvimento LA10 Sociedade 4 Conformidade com Leis e Regulamentos SO8 5 Combate à Corrupção SO2 a SO4 Temas Econômicos 6 Política e Gestão de Investimentos FS1 7 8 Desempenho Econômico-financeiro e Indicadores Financeiros Temas Referentes ao Desempenho das Empresas e Empreendimentos Imobiliários Participados Transparência (Publicação de Relatórios, Demonstrações Financeiras) EC1 a EC4 FS10, FS11 15

16 Alta Relevância Priorização d0s públicos estratégicos temas abrapp - gri Governança, Compromissos e Engajamento indicadores (referência gri) 9 Definição de Políticas/Códigos 4.8, FS1 10 Engajamento dos Públicos de Relacionamento 4.14 a 4.17, EC6 e EC7, SO5 e SO6, FS10 11 Estratégia e Planejamento 1.1, Perfil da Governança 4.1 a 4.13 Direitos Humanos 13 Aspectos dos Direitos Humanos na Cadeia Produtiva HR1 a HR3, SO1 14 Erradicação do Trabalho Infantil e Forçado ou Análogo ao Escravo 15 Práticas de não discriminação HR4 HR6 e HR7 16 Respeito às Minorias HR4, HR9 Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente 17 Acordos Coletivos/Relações Sindicais LA4 e LA5, HR5 18 Gestão de Carreira LA11 e LA12 19 Remuneração e Benefícios LA3, EC3 e EC5 20 Saúde e Segurança LA6 a LA9 Responsabilidade pelo Serviço 21 Canais de Comunicação PR5, FS13 a FS15 22 Educação Financeira/Previdenciária FS16 23 Informações sobre o Serviço (Acesso e Qualidade da Informação) PR3 e PR4 24 Multas/não conformidade (Fornecimento de Serviços) PR2, PR7, PR9 25 Planos de Benefícios/Outros Benefícios 2.2, PR1, PR3 Sociedade 26 Relacionamento com os Pares SO7 Temas Econômicos 27 Demonstrações Contábeis EC1 28 Gestão Administrativa 2.1 a 2.9, EC1 29 Impacto Econômico Indireto EC2, EC8, EC9 30 Práticas de Investimento e Critérios Socioambientais FS2, FS9 a FS12 Temas Referentes ao Desempenho das Empresas e Empreendimentos Imobiliários Participados 31 Gestão da Ética FS11 32 Perfil da Governança FS11 33 Perfil dos Empregados FS11 34 Proteção dos Direitos Humanos FS11 35 Relação com a Cadeia Produtiva FS11 36 Relacionamento com a Comunidade FS11 37 Sustentabilidade na Gestão FS11 16

17 Média Relevância Priorização dos públicos estratégicos temas abrapp - gri Responsabilidade pelo Serviço indicadores (referência gri) 38 Segurança da Informação PR8 39 Comunicação e Marketing PR6, PR7 Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente 39 Diversidade LA13 e LA14 40 Perfil dos Colaboradores LA1, LA2 Sociedade 41 Participação em Associações, Federações, etc Meio Ambiente 42 Consumo de Energia EN3 a EN7 Temas Referentes ao Desempenho das Empresas e Empreendimentos Imobiliários Participados 43 Gestão dos Impactos Ambientais FS11 Baixa Relevância Priorização dos públicos estratégicos temas abrapp - gri Governança, Compromissos e Engajamento indicadores (referência gri) 44 Compromissos Voluntários Interação com Empresas e Empreendimentos Imobiliários 46 Reconhecimento e Premiações 2.10 Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente 47 Incentivo ao Voluntariado SO1 FS2, FS3, FS5, FS9, FS10, FS12 48 Treinamento Específico em Sustentabilidade HR3, HR8, SO3, FS4 Meio Ambiente 49 Controle de Emissões, Efluentes e Resíduos EN16 a EN25 50 Impacto Ambiental do Uso dos Serviços EN11 a EN15, EN26 a EN30 51 Recursos Hídricos e Reúso de Água EN8 a EN10 52 Uso de Materiais e Reciclagem EN1 e EN2 Temas Referentes ao Desempenho das Empresas e Empreendimentos Imobiliários Participados 53 Pactos e Compromissos Voluntários FS11 54 Perfil das Empresas e Empreendimentos Imobiliários Participados 55 Premiações e Reconhecimentos FS11 FS6 a FS8, FS11 17

18 Indicadores a serem relatados Os temas a serem abordados nos relatórios de sustentabilidade, assim como os indicadores respondidos, precisam estar conectados às atividades operacionais das entidades. Por isso, a CTN de Sustentabilidade recomenda que o suplemento para o setor Financeiro do GRI seja contemplado, independentemente do nível de aplicação escolhido. É importante ressaltar que a sugestão de indicadores resultantes da pesquisa de materialidade da Abrapp vai além do mínimo exigido pelo GRI. Como cada entidade terá um conjunto específico de indicadores mais aplicáveis à sua realidade, este material deve ser levado como uma orientação. A discussão sobre a materialidade de temas e indicadores deve ser feita também em cada fundo de pensão, considerando sua realidade e suas particularidades. Nível C Nível b Nível a 1,1-1,2 Critérios Perfil Indicadores de Desempenho Estratégia e Análise Perfil Organizacional Parâmetros para o Relatório Governança, Compromissos e Engajamento Econômico Ambiental Social Direitos Humanos Práticas Trabalhistas Responsabilidade pelo produto 1,1-1,2 2,1-2,10 3,1-3,8; 3,10-3,12 4,1-4,4; 4,14-4,15 EC1-EC4 EN3, EN4, EN7 SO2-SO4; SO8 HR6 e HR7 LA10 PR5 1,1-1,2 2,1-2,10 3,1-3,13 4,1-4,17 EC1-EC4, EC8, EC9 EN3-EN7, EN9 SO2-SO4, SO7-SO8 HR1, HR2, HR4, HR6, HR7 LA 1-LA10, LA13, LA14 PR3-PR9 FS1; FS2; FS9-FS16 2,1-2,10 3,1-3,13 4,1-4,17 EC1-EC9 EN1-EN30 SO1-SO8 HR1-HR9 LA1-LA14 PR1-PR9 FS1-FS16 Conjunto de Indicadores GRI FS1; FS2; FS10; FS11 Suplemento Financeiro 18

19 Nível C: O primeiro nível de relato do GRI exige a divulgação de parte dos indicadores de perfil, acrescido de dez indicadores de desempenho, sendo ao menos um da dimensão econômica, um indicador ambiental e um social. Além disso, nesse nível não é obrigatório responder ao suplemento financeiro. Relacionando os requisitos à consulta de materialidade, levantamos os principais indicadores a serem relatados. A sugestão de indicadores resultantes da pesquisa de materialidade da Abrapp vai além do mínimo exigido pelo GRI. Ou seja, neste nível de relato, enquanto o GRI exige no mínimo dez indicadores de desempenho, a Associação sugere 15 indicadores de desempenho e quatro do suplemento financeiro (eles não são obrigatórios pela GRI). Como cada entidade dispõe de um conjunto específico de indicadores aplicáveis à sua realidade, este material deve ser levado como orientação. Nível C Nível C ABRAPP Tomada de decisão da entidade Ao menos 10 indicadores Ao menos dez dos 15 indicadores apontados pela materialidade da ABRAPP respeitando os critérios GRI Opcional: quatro indicadores apontados na materialidade da ABRAPP Critérios Perfil Indicadores de Desempenho Indicadores Financeiros Conjunto de Indicadores GRI Comparativo 19

20 Nível B: No nível B de aplicação das diretrizes GRI, é solicitado às entidades que preencham todos os indicadores de perfil, acrescidos de 20 indicadores de desempenho, sendo ao menos um indicador de cada dimensão econômica, ambiental, trabalhista, direitos humanos, social e de responsabilidade pelo produto. Além do preenchimento dos indicadores, a entidade deve descrever a forma de gestão de cada uma das dimensões. Essa descrição pode consistir de um parágrafo introdutório. Os temas e indicadores a serem abordados pelas entidades que se proponham a relatar suas atividades e seus resultados de acordo com esses parâmetros, podem utilizar o seguinte conjunto de indicadores, conforme demonstra tabela. A sugestão de indicadores resultantes da pesquisa de materialidade da Abrapp no nível B vai além do mínimo exigido pelo GRI (20 indicadores de desempenho). A CTN de Sustentabilidade sugere 41 indicadores para esse nível e dez indicadores do suplemento financeiro. Como cada entidade dispõe de um conjunto específico de indicadores mais aplicáveis à sua realidade, este material deve ser levado como orientação. Nível B Nível B ABRAPP Tomada de decisão da entidade Todos = 42 Todos = 42 Ao menos 20 indicadores Ao menos 20 dos 41 indicadores apontados pela materialidade da ABRAPP respeitando os critérios GRI Opcional: 10 indicadores apontados na materialidade da ABRAPP Critérios Perfil Indicadores de Desempenho Indicadores Financeiros Conjunto de Indicadores GRI Comparativo 20

21 Nível A: O nível máximo de aplicação das diretrizes GRI presumem, além do preenchimento de todos os indicadores de perfil, o relato de todos os indicadores essenciais e de todo o suplemento setorial, no caso, do setor Financeiro, conforme demonstra tabela. É importante ressaltar que a sugestão de indicadores vai além do mínimo exigido pelo GRI. Ou seja, enquanto o GRI exige no mínimo os indicadores essenciais e os do suplemento financeiro, dado os resultados do teste de materialidade, esta cartilha sugere todos os indicadores para esse nível de relato. Como cada entidade disporá de um conjunto específico de indicadores mais aplicáveis à sua realidade, este material deve ser levado como uma orientação. Nível A Nível A ABRAPP Tomada de decisão da entidade Todos = 42 Todos = 42 Todos essenciais = 49 Todos os do suplemento financeiro = 16 Todos essenciais + adicionais apontados pela materialidade da ABRAPP = 79 Todos os do suplemento financeiro = 16 Critérios Perfil Indicadores de Desempenho Indicadores Financeiros Conjunto de Indicadores GRI Comparativo 21

22 05 Referências bibliográficas Pontos de partida relatórios de sustentabilidade do GRI: quanto vale essa jornada? Diretrizes para relatórios de sustentabilidade GRI Instituto Ethos, disponível em PRI, disponível em Objetivos do Milênio, disponível em 06 Agradecimentos A Abrapp agradece a todos os envolvidos na elaboração deste projeto que representa um marco para a indústria de investimentos e para o avanço na integração da sustentabilidade ao cotidiano dos negócios. Este material surgiu de um estudo realizado pela Comissão Técnica Nacional de Sustentabilidade da Abrapp e a consultoria Quintessa com seus associados a fim de compreender o que poderá ser relevante aos fundos de pensão para ser divulgado em seus relatórios. GRI Organização não governamental holandesa que promove a elaboração de relatórios de sustentabilidade. Composta por uma rede multistakeholders, conta com representantes regionais e pontos focais na Austrália, no Brasil, na China, na Índia e nos Estados Unidos. Saiba mais em Quintessa Consultoria focada na adequação e implementação de modelos de riscos ESG (ambiental, social e governança corporativa), combinados com a construção de um novo olhar no âmbito das práticas de investimento. Saiba mais em TheMediaGroup Empresa de Comunicação Financeira e de Sustentabilidade que tem como meta criar valor por meio da comunicação integrada. Criou o primeiro website de Relações com Investidores no Brasil e o primeiro relatório anual on-line do País e vem, desde 2006, facilitando o diálogo entre os indicadores do GRI e a contabilidade. Saiba mais em 22

23 07 anexo Guia de Preenchimento dos Indicadores a Serem relatados Este anexo contém informações resumidas dos protocolos GRI; portanto, para fazer um relatório GRI completo, é recomendável uma análise detalhada dos protocolos GRI que podem ser encontrados no site Indicadores GRI Econômico ASPECTO: DESEMPENHO ECONÔMICo Descrição A B C EC1 Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de empregados, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos para provedores de capital e governos. EC2 EC3 Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização em razão de mudanças climáticas. Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece. EC4 Ajuda financeira significativa do governo. ASPECTO: PRESENÇA NO MERCADO Descrição A B C EC5 EC6 Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes. Ao apoiar os negócios locais na cadeia de suprimentos, uma organização pode atrair indiretamente investimentos adicionais para a economia local. - Relate se a organização tem política ou práticas comuns de preferência aos fornecedores locais tanto para a organização como um todo como para locais específicos. - Em termos percentuais, compare a proporção de gastos com fornecedores locais versus fornecedores totais da organização relatora em unidades operacionais importantes, utilizando o mesmo princípio para unidades operacionais importantes, relatado no indicador EC5. 23

24 ASPECTO: PRESENÇA NO MERCADO Descrição A B C EC7 Assegurar que cargos de alta gerência sejam ocupados por moradores locais pode beneficiar tanto a comunidade local como a capacidade da organização de compreender as necessidades locais. - Nesse caso, relate a proporção de membros da alta gerência em unidades operacionais importantes provenientes da comunidade local, utilizando o mesmo princípio para unidades operacionais importantes, relatado no indicador EC6. - Relate a proporção de membros da alta gerência vindos do local com o global. - Exponha a política de contratação local. ASPECTO: IMPACTOS ECONÔMICOS INDIRETOS EC8 EC9 Descrição A B C Os impactos do investimento em infraestrutura podem ir além do escopo das próprias operações de negócio da organização e atingir uma escala de tempo maior. Isso pode incluir conexões de transportes, serviços públicos, áreas de lazer, centros esportivos, centros de saúde e bem-estar social etc. - Relate se a organização realizou uma avaliação das necessidades da comunidade em relação à infraestrutura e a outros serviços e se ajudou no desenvolvimento e nos impactos de investimentos em infraestrutura. - Investimentos em infraestrutura significam segundo a GRI: obras (exemplos: serviço de abastecimento de água, estrada, escola ou hospital) visando principalmente fornecer um serviço ou bem público, em vez de movido por um propósito comercial, do qual a organização não busca obter um benefício econômico direto. Apoio a serviços significam segundo a GRI: fornecimento de um benefício público tanto por meio de pagamento direto dos custos operacionais como do fornecimento de pessoal para a instalação/ serviço com os próprios empregados da organização relatora. Benefício público também poderá incluir serviços públicos. Fundos de pensão apresentam impacto econômico indireto significativo. Por meio do pagamento de benefícios e de seus investimentos, geram empregos, movimentam a economia doméstica e, quando aplicável, internacional, assim como podem ser responsáveis pelo desenvolvimento econômico e pelos impactos significativos em regiões. - Relate se a instituição apresenta um trabalho que compreende os impactos econômicos indiretos (métrica de mensuração). - Relate exemplos incluindo a extensão desses impactos: mudanças na produtividade, desenvolvimento econômico de regiões, impactos ambientais, desenvolvimento de habilidades na comunidade e geração de empregos indiretos. 24

25 Indicadores GRI Ambiental ASPECTO: MATERIAIS Descrição A B C EN1 EN2 Este indicador descreve a contribuição da entidade relatora para a conservação da base de recursos globais e os esforços para reduzir a intensidade dos materiais e aumentar a eficiência da economia. O rastreamento interno desse consumo, tanto por produto como por categoria de produto, facilita o monitoramento da eficiência dos materiais e do custo de fluxos de materiais. - Identifique o total de materiais usados, incluindo os materiais comprados de fornecedores externos e os obtidos de fontes internas; - No caso dos fundos de pensão e prestadores de serviço, considerar materiais diretos utilizados no dia a dia de escritório. Este indicador visa identificar a capacidade da organização relatora de usar insumos reciclados. - Identifique o peso ou o volume total de materiais usados conforme o indicador EN1. - Identifique o peso total de insumos reciclados. - Faça a relação percentual. ASPECTO: ENERGIA Descrição A B C EN3 EN4 EN5 EN6 A capacidade da organização relatora de usar eficientemente a energia pode ser revelada por meio do cálculo da quantidade de energia que ela consome. Este indicador mede o consumo de fontes de energia direta produzida ou consumida. - Calcule o consumo total de energia por fonte em joules ou seus múltiplos, como gigajoules. A quantidade e a fonte de energia primária consumida indiretamente pela organização relatora por meio da compra de eletricidade, calor ou vapor podem indicar esforços que uma organização faz para gerir impactos ambientais e reduzir sua contribuição às mudanças climáticas. O consumo de energia indireta ocorre no gasto de energia necessário para a produção de energia comprada externamente, como eletricidade, aquecimento e resfriamento. - Calcule o consumo total de energia indireta por fonte em joules ou seus múltiplos, como gigajoules. Este indicador demonstra os resultados de esforços proativos para melhorar a eficiência energética por meio de melhorias tecnológicas de processos e outras iniciativas de conservação de energia. (ex. troca/substituição de lâmpadas). - Relate o total de energia economizada em joules ou seus múltiplos, bem como os esforços para redução e aumento da eficiência energética. O fornecimento de produtos e serviços com baixo consumo de energia é uma parte importante das iniciativas de responsabilidade sobre produtos. Tecnologias visando ao baixo consumo de energia também podem reduzir o custo de bens de consumo. No caso do fundo de pensão, poderão ser relatados fundos que tenham o foco em energias renováveis ou outro aspecto de sustentabilidade atrelado ao ativo investido, ou até mesmo iniciativas para redução de energia na comercialização de produtos ou serviços. 25

26 ASPECTO: ENERGIA Descrição A B C EN7 O consumo de energia indireta ocorre na compra de materiais e componentes ou serviços como viagens de negócios, transporte de empregados e produção terceirizada. O rastreamento e a redução do consumo de energia indireta podem melhorar o desempenho geral dos produtos e serviços e também servir como parte de uma programa abrangente. ASPECTO: Água Descrição A B C EN8 EN9 EN10 A divulgação do volume total de água por fonte contribui para a compreensão da magnitude global dos impactos e riscos potenciais associados ao uso de água por parte da organização relatora. - Identifique o volume total de água retirada em m 3 /ano de qualquer fonte de água, seja diretamente retirado pela organização, seja por empresas de abastecimento de água. As retiradas de um sistema de água podem afetar o meio ambiente ao baixar o nível do lençol freático, reduzir o volume de água disponível para uso ou ainda alterar a capacidade de um ecossistema de desempenhar suas funções. Caso não seja aplicável para as atividades diretas, relate se a instituição considera riscos e oportunidades de negócios relacionadas ao tema nos indicadores FS1, FS2 e FS11, nas políticas e nos procedimentos da área de Investimento. A taxa de reutilização e reciclagem de água pode ser medida de eficiência e demonstrar o sucesso da organização na redução da retirada e do descarte total de água. - Relate o volume total de água reciclada/reutilizada pela organização em m³/ano e também o percentual do volume total de retirada de água relatado no indicador EN8. ASPECTO: BIODIVERSIDADE Descrição A B C EN11 EN12 O monitoramento de quais atividades estão sendo realizadas tanto em áreas protegidas quanto em áreas de alto índice de biodiversidade possibilita à organização relatora reduzir os riscos de impacto. - Identifique unidades operacionais próprias, arrendadas ou administradas localizadas dentro de áreas legalmente protegidas ou adjacentes a elas, o tipo de operação nessas áreas e o valor da biodiversidade. Caso não seja aplicável para as atividades diretas, relate se a instituição considera riscos e oportunidades de negócios relacionadas ao tema nos indicadores FS1, FS2 e FS11, nas políticas e nos procedimentos da área de Investimento. Este indicador fornece informações sobre os impactos diretos e indiretos significativos causados pela organização relatora na biodiversidade de áreas protegidas e áreas com alto índice de biodiversidade. Fornece também a base para a compreensão de uma estratégia organizacional para mitigar esses impactos. Caso não seja aplicável para as atividades diretas, relate se a instituição considera riscos e oportunidades de negócios relacionadas ao tema nos indicadores FS1, FS2 e FS11, nas políticas e nos procedimentos da área de Investimento. 26

27 ASPECTO: BIODIVERSIDADE Descrição A B C EN13 EN14 EN15 Este indicador mede a implementação de uma estratégia específica para prevenir ou reparar impactos negativos associados a suas atividades. Caso não seja aplicável para as atividades diretas, relate se a instituição considera riscos e oportunidades de negócios relacionadas ao tema nos indicadores FS1, FS2 e FS11, nas políticas e nos procedimentos da área de Investimento. A presença e a estrutura de programas são particularmente importantes quando regulamentos nacionais não fornecem pontos de referência claros para que uma organização planeje sua gestão de biodiversidade. - Estudos de impacto ambiental, metodologia para determinar a exposição da biodiversidade e os riscos, estabelecimento de metas e objetivos específicos, processos de monitoramento e elaboração de relatórios públicos. Caso não seja aplicável para as atividades diretas, relate se a instituição considera riscos e oportunidades de negócios relacionadas ao tema nos indicadores FS1, FS2 e FS11, nas políticas e nos procedimentos da área de Investimento. Este indicador ajuda a organização relatora a identificar onde suas atividades podem trazer ameaça a espécies de flora e fauna em extinção. - Identifique a localização dos hábitats afetados pelas operações da organização relatora que incluam espécies relacionadas na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação. - Relate o número de espécies em hábitats identificados como afetados pela organização relatora, indicando os níveis de risco de extinção: criticamente ameaçado, ameaçado, vulnerável, quase ameaçado e mínimo de preocupação. A Lista Vermelha da IUCN é um inventário do estado de conservação global de espécies de fauna e flora realizada pela União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). Caso não seja aplicável para as atividades diretas, relate se a instituição considera riscos e oportunidades de negócios relacionadas ao tema nos indicadores FS1, FS2 e FS11, nas políticas e nos procedimentos da área de investimento. 27

28 ASPECTO: EMISSÕES, EFLUENTES E RESÍDUOS EN16 EN17 EN18 Descrição A B C As emissões de gases de efeito estufa são a principal causa de mudança climática. Emissões diretas vêm de fonte de propriedade da organização relatora ou por ela controladas. Emissões indiretas resultam das atividades da organização relatora, mas são geradas em fontes que são propriedade de outra organização ou por ela controladas. - Indique o padrão usado e indique a metodologia associada aos dados, no que se refere às seguintes categorias: medição direta e cálculo baseado em dados específicos ao local, em dados default e estimativas. - Identifique geração de eletricidade, calor ou vapor, outros processos de combustão, beneficiamento físico-químico, transporte de materiais, produtos e resíduos, abertura de respiradouros e emissões fugitivas. As emissões de gases de efeito estufa são a principal causa de mudança climática. Emissões diretas vêm de fonte de propriedade da organização relatora ou por ela controladas. Emissões indiretas resultam das atividades da organização relatora, mas são geradas em fontes que são propriedade de outra organização ou por ela controladas. Este indicador deve ser relatado com o indicador EN16. - Indique o padrão usado e a metodologia associada aos dados, relatando em CO 2 equivalente. - Identifique emissões indiretas, principalmente de viagem de colaboradores. Emissões indiretas de geração de eletricidade, calor ou vapor, devem ser reportadas no EN16. - Emissões indiretas são aquelas que resultam das atividades da organização relatora, mas que são geradas em fontes que são propriedade de outra organização. Diferentes regulamentos e sistemas de incentivo nacionais e internacionais visam controlar o volume e recompensar a redução da emissão de gases de efeito estufa. Quando monitoradas de forma abrangente, as emissões podem ser reduzidas eficazmente. O rastreamento e a redução das emissões de gases de efeito estufa podem melhorar o desempenho dos produtos e serviços e servir como parte de um programa abrangente, que visa ser amigável ao meio ambiente. - Faça distinções entre reduções de emissões obrigatórias e voluntárias, relatando as iniciativas para essas reduções, incluindo áreas onde foram implementadas. 28

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE 1. OBJETIVO E ABRANGÊNCIA Esta Política tem como objetivos: Apresentar de forma transparente os princípios e as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e direcionam

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo Conteúdo O Instituto Ethos Organização sem fins lucrativos fundada em 1998 por um grupo de empresários, que tem a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente

Leia mais

CORRELAÇÃO COM OUTRAS INICIATIVAS

CORRELAÇÃO COM OUTRAS INICIATIVAS CORRELAÇÃO COM OUTRAS INICIATIVAS do conteúdo dos Indicadores Ethos com outras iniciativas Com a evolução do movimento de responsabilidade social e sustentabilidade, muitas foram as iniciativas desenvolvidas

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

Informações Integradas

Informações Integradas Informações Integradas IMPLANTAÇÃO DO RELATO INTEGRADO: O CASE DA SANASA REUNIÃO TÉCNICA DE NORMAS INTERNACIONAIS Tatiana Gama Ricci São Paulo, 22 de maio de 2015 Evolução das Informações não financeiras

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

Questionário de desempenho ambiental, social e de governança para as empresas participadas e investidas pelos Fundos de Pensão

Questionário de desempenho ambiental, social e de governança para as empresas participadas e investidas pelos Fundos de Pensão Questionário de desempenho ambiental, social e de governança para as empresas participadas e investidas pelos Fundos de Pensão Atuação da Organização 1. Qual(is) o(s) setor(es) de atuação da empresa? (Múltipla

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL APRESENTAÇÃO A White Martins representa na América do Sul a Praxair, uma das maiores companhias de gases industriais e medicinais do mundo, com operações em

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS Os Indicadores Ethos são uma ferramenta de gestão, de uso gratuito, que visa apoiar

Leia mais

DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS

DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS DIMENSÃO MUDANÇAS CLIMÁTICAS CONTEÚDO CRITÉRIO I - POLÍTICA... 2 INDICADOR 1: COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO... 2 CRITÉRIO II GESTÃO... 3 INDICADOR 2: RESPONSABILIDADES... 3 INDICADOR 3: PLANEJAMENTO/GESTÃO

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras 2010 Declaração Nós, das Empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável das áreas onde atuamos e

Leia mais

Questionário de desempenho ambiental, social e de governança para as empresas participadas e investidas pelos Fundos de Pensão

Questionário de desempenho ambiental, social e de governança para as empresas participadas e investidas pelos Fundos de Pensão Questionário de desempenho ambiental, social e de governança para as empresas participadas e investidas pelos Fundos de Pensão Introdução A consulta a seguir é um novo passo em direção às melhores práticas

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE DO GRUPO INVEPAR

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE DO GRUPO INVEPAR DE DO GRUPO INVEPAR PÁGINA Nº 2/5 1. INTRODUÇÃO Desenvolver a gestão sustentável e responsável nas suas concessões é um componente fundamental da missão Invepar de prover e operar sistemas de mobilidade

Leia mais

1. DIRECIONADORES DAS RELAÇÕES E AÇÕES

1. DIRECIONADORES DAS RELAÇÕES E AÇÕES 1 A Endesa Brasil é uma das principais multinacionais privadas do setor elétrico no País com ativos nas áreas de distribuição, geração, transmissão e comercialização de energia elétrica. A companhia está

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Política de Responsabilidade Socioambiental

Política de Responsabilidade Socioambiental Política de Responsabilidade Socioambiental SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO... 3 2 OBJETIVO... 3 3 DETALHAMENTO... 3 3.1 Definições... 3 3.2 Envolvimento de partes interessadas... 4 3.3 Conformidade com a Legislação

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS SUSTENTABILIDADE E M P R E S A R I A L Política de Sustentabilidade Empresarial das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras,

Leia mais

DELOITE TOUCHE TOHMATSU Código PO-SIGA POLITICA CORPORATIVA Revisão 02

DELOITE TOUCHE TOHMATSU Código PO-SIGA POLITICA CORPORATIVA Revisão 02 Pagina 1/6 ÍNDICE 1. OBJETIVO...3 2. ABRANGÊNCIA / APLICAÇÃO...3 3. REFERÊNCIAS...3 4. DEFINIÇÕES...3 5. DIRETRIZES E RESPONSABILIDADES...4 5.1 POLITICAS...4 5.2 COMPROMISSOS...4 5.3 RESPONSABILIDADES...5

Leia mais

TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas

TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas NORMA INTERNA TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas NÚMERO VERSÃO DATA DA PUBLICAÇÃO SINOPSE Dispõe sobre

Leia mais

ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015

ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015 ANEXO 2 Estrutura Modalidade 1 ELIS PMEs PRÊMIO ECO - 2015 Critérios Descrições Pesos 1. Perfil da Organização Breve apresentação da empresa, seus principais produtos e atividades, sua estrutura operacional

Leia mais

Compromissos de Sustentabilidade. Coelce

Compromissos de Sustentabilidade. Coelce Compromissos de Sustentabilidade Coelce ÍNDICE 5 5 5 6 6 6 7 8 8 9 INTRODUÇÃO 1. DIRECIONADORES DAS RELAÇÕES E AÇÕES 1.1 Valores 1.2 Política de Sustentabilidade 2. COMPROMISSOS INSTITUCIONAIS 2.1 Pacto

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00043-7 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para desenvolver o Plano de Uso Público para a visitação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro concentrando na análise

Leia mais

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010

Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010 Inventário Corporativo de Emissões Diretas e Indiretas de Gases de Efeito Estufa (GEE) Ano referência: Emissões de 2010 Resumo Este documento apresenta o Inventário corporativo de Emissões Diretas e Indiretas

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 2/11 Sumário 1. Conceito... 3 2. Objetivo... 3 3. Áreas de aplicação... 3 4. Diretrizes... 4 4.1 Princípios... 4 4.2 Estratégia de e Responsabilidade

Leia mais

O Impacto da Gestão da Cadeia de Fornecedores na Sustentabilidade das Organizações

O Impacto da Gestão da Cadeia de Fornecedores na Sustentabilidade das Organizações Webinar O Impacto da Gestão da Cadeia de Fornecedores na Sustentabilidade das Organizações Juliana Scalon 4 de Setembro de 2013 Aprimore o desempenho dos fornecedores Para se sobressair no mercado atual

Leia mais

Melhores Práticas para a Elaboração e Divulgação do Relatório Anual

Melhores Práticas para a Elaboração e Divulgação do Relatório Anual Melhores Práticas para a Elaboração e Divulgação do Relatório Anual Pronunciamento de Orientação CODIM COLETIVA DE IMPRENSA Participantes: Relatores: Edina Biava Abrasca; Marco Antonio Muzilli IBRACON;

Leia mais

Política de Responsabilidade Sócio Ambiental (PRSA) w w w. b a n c o g u a n a b a r a. c o m. b r

Política de Responsabilidade Sócio Ambiental (PRSA) w w w. b a n c o g u a n a b a r a. c o m. b r Sócio Ambiental (PRSA) w w w. b a n c o g u a n a b a r a. c o m. b r ÍNDICE: 1. SOBRE A DOCUMENTAÇÃO... 3 1.1. CONTROLE DE VERSÃO... 3 1.2. OBJETIVO... 4 1.3. ESCOPO... 4 2. RESPONSABILIDADE SÓCIO AMBIENTAL...

Leia mais

Política de Responsabilidade So cio Ambiental

Política de Responsabilidade So cio Ambiental Política de Responsabilidade So cio Ambiental Sumário 1. FINALIDADE:... 4 2. ABRANGÊNCIA:... 4 3. DIVULAGAÇÃO... 4 4. IMPLEMENTAÇÃO... 4 5. SUSTENTABILIDADE EM NOSSAS ATIVIDADES... 4 6. REVISÃO DA POLÍTICA...

Leia mais

Política Ambiental das Empresas Eletrobras

Política Ambiental das Empresas Eletrobras Política Ambiental das Empresas Eletrobras Versão 2.0 16/05/2013 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Princípios... 3 3 Diretrizes... 3 3.1 Diretrizes Gerais... 3 3.1.1 Articulação Interna... 3 3.1.2 Articulação

Leia mais

Relatório de Sustentabilidade 2014

Relatório de Sustentabilidade 2014 1 Relatório de Sustentabilidade 2014 2 Linha do Tempo TAM VIAGENS 3 Política de Sustentabilidade A TAM Viagens uma Operadora de Turismo preocupada com a sustentabilidade, visa fortalecer o mercado e prover

Leia mais

A consolidação do modelo

A consolidação do modelo C A P Í T U L O 2 A consolidação do modelo Nos últimos anos, o balanço social modelo Ibase tornou-se a principal ferramenta por meio da qual as empresas são estimuladas a conhecer, sistematizar e apresentar

Leia mais

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da

A Academia está alinhada também aos Princípios para Sustentabilidade em Seguros UNPSI, coordenados pelo UNEP/FI órgão da ONU dedicado às questões da - 1 - Prêmio CNSeg 2012 Empresa: Grupo Segurador BBMAPFRE Case: Academia de Sustentabilidade BBMAPFRE Introdução A Academia de Sustentabilidade BBMAPFRE foi concebida em 2009 para disseminar o conceito

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Política de Responsabilidade Social das Empresas Eletrobras Versão 1.0 18/08/2014 1 Sumário 1. Objetivo... 3 2. Conceitos... 3 3. Diretrizes... 3 3.1. Diretrizes Gerais... 3 3.2. Diretrizes Específicas...

Leia mais

Levantamento do Perfil de Responsabilidade Socioambiental nas Organizações

Levantamento do Perfil de Responsabilidade Socioambiental nas Organizações Levantamento do Perfil de Responsabilidade Socioambiental nas Organizações Brasília, 19 de abril de 2011 BLOCOS TEMÁTICOS COMPROMISSO PLANEJAMENTO E GESTÃO DESEMPENHO SUSTENTÁVEL CONTRIBUIÇÃO COM O DESENVOLVIMENTO

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

Política de Sustentabilidade

Política de Sustentabilidade Política de Sustentabilidade Síntese O Compromisso ALIANSCE para a Sustentabilidade demonstra o nosso pacto com a ética nos negócios, o desenvolvimento das comunidades do entorno de nossos empreendimentos,

Leia mais

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão

ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA. ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão ISO 14001:2015 Tendências da nova revisão A ISO 14001 EM SUA NOVA VERSÃO ESTÁ QUASE PRONTA Histórico ECS -ASSESSORIA E CONSULTORIA TÉCNICA As normas da série ISO 14000 foram emitidas pela primeira vez

Leia mais

Política de Sustentabilidade

Política de Sustentabilidade Seu futuro é o nosso compromisso. O presente documento visa trazer em seu conteúdo o posicionamento do INFRAPREV frente aos desafios propostos e impostos pelo desenvolvimento sustentável. Para formular

Leia mais

Questionário de Levantamento de Informações

Questionário de Levantamento de Informações Questionário de Levantamento de Informações Critérios para Inclusão de Empresas no Fundo Ethical 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos se observou um aumento significativo da preocupação das empresas com questões

Leia mais

Política Ambiental janeiro 2010

Política Ambiental janeiro 2010 janeiro 2010 5 Objetivo Orientar o tratamento das questões ambientais nas empresas Eletrobras em consonância com os princípios da sustentabilidade. A Política Ambiental deve: estar em conformidade com

Leia mais

Responsabilidade Social Empresarial

Responsabilidade Social Empresarial Responsabilidade Social Empresarial Henry Ford: produto e preço - Gestão de Produto e Processo. Jerome McCarty e Philip Kotler: produto, preço, praça (ponto de venda) e promoção. - Gestão de Marketing.

Leia mais

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL

CURSO: GESTÃO AMBIENTAL CURSO: GESTÃO AMBIENTAL OBJETIVOS DO CURSO Objetivos Gerais O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental tem por objetivo formar profissionais capazes de propor, planejar, gerenciar e executar ações

Leia mais

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas

ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas ANEXO 1: Formato Recomendado de Planos de Negócios - Deve ter entre 30 e 50 páginas 1) Resumo Executivo Descrição dos negócios e da empresa Qual é a ideia de negócio e como a empresa se chamará? Segmento

Leia mais

Café com Responsabilidade. Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro. Vitor Seravalli

Café com Responsabilidade. Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro. Vitor Seravalli Café com Responsabilidade Sustentabilidade: a competência empresarial do futuro Vitor Seravalli Manaus, 11 de Abril de 2012 Desafios que o Mundo Enfrenta Hoje Crescimento Populacional Desafios que o Mundo

Leia mais

Relatos de Sustentabilidade

Relatos de Sustentabilidade Os trechos em destaque encontram-se no Glossário. Relatos de Sustentabilidade Descreva até 3 projetos/programas/iniciativas/práticas relacionadas a sustentabilidade Instruções 2015 Esse espaço é reservado

Leia mais

Código de Fornecimento Responsável

Código de Fornecimento Responsável Código de Fornecimento Responsável Breve descrição A ArcelorMittal requer de seus fornecedores o cumprimento de padrões mínimos relacionados a saúde e segurança, direitos humanos, ética e meio ambiente.

Leia mais

Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos. Junho, 2013

Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos. Junho, 2013 Canais de diálogo com públicos impactados e mediação para resolução de conflitos Junho, 2013 1 Contexto Concentração espacial, econômica e técnica; Indústria é de capital intensivo e business to business

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Standard Chartered Bank, Brasil Página 1 de 8 ÍNDICE I. OBJETIVO... 3 II. CICLO DE REVISÃO... 3 III. DISPOSIÇÕES GERAIS... 3 IV. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA... 4

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

Parcerias para o Desenvolvimento Sustentável

Parcerias para o Desenvolvimento Sustentável Parcerias para o Desenvolvimento Sustentável Juliana Rehfeld Gerente Desenvolvimento Sustentável Anglo American Brasil BH, 24 de setembro de 2009 0 Visão Macro da Anglo American Sustentabilidade - Negócio,

Leia mais

Responsabilidade Social Corporativa

Responsabilidade Social Corporativa Responsabilidade Social Corporativa João Paulo Vergueiro jpverg@hotmail.com Stakeholders GOVERNOS ORGANISMOS INTERNACIONAIS FORNECEDORES CONCORRENTES INDÚSTRIA DA COMUNICAÇÃO ACIONISTAS PROPRIETÁRIOS EMPRESA

Leia mais

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER

DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER DECLARAÇÃO DE POLÍTICA DE DIREITOS HUMANOS DA UNILEVER Acreditamos que as empresas só podem florescer em sociedades nas quais os direitos humanos sejam protegidos e respeitados. Reconhecemos que as empresas

Leia mais

POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COM PÚBLICOS DE INTERESSE DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COM PÚBLICOS DE INTERESSE DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO E ENGAJAMENTO COM PÚBLICOS DE INTERESSE DAS Versão 2.0 09/02/2015 Sumário 1 Objetivo... 3 1.1 Objetivos Específicos... 3 2 Conceitos... 4 3 Princípios... 5 4 Diretrizes... 5 4.1

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012

Planejamento Estratégico do Setor de Florestas Plantadas -2012 CONTEXTO O setor de florestas plantadas no Brasil éum dos mais competitivos a nível mundial e vem desempenhando um importante papel no cenário socioeconômico do País, contribuindo com a produção de bens

Leia mais

Dimensão Mudanças Climáticas

Dimensão Mudanças Climáticas Dimensão Mudanças Climáticas Dimensão Mudanças Climáticas 2 Sumário CRITÉRIO I POLÍTICA... 3 INDICADOR 1. COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO... 3 CRITÉRIO II GESTÃO... 5 INDICADOR 2. RESPONSABILIDADE...

Leia mais

Compliance e a Valorização da Ética. Brasília, outubro de 2014

Compliance e a Valorização da Ética. Brasília, outubro de 2014 Compliance e a Valorização da Ética Brasília, outubro de 2014 Agenda 1 O Sistema de Gestão e Desenvolvimento da Ética Compliance, Sustentabilidade e Governança 2 Corporativa 2 Agenda 1 O Sistema de Gestão

Leia mais

Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1

Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1 Os Princípios do IDFC para Promover um Desenvolvimento Sustentável 1 I. Histórico O Clube Internacional de Financiamento ao Desenvolvimento (IDFC) é um grupo de 19 instituições de financiamento ao desenvolvimento

Leia mais

Produção e consumo sustentáveis

Produção e consumo sustentáveis Produção e consumo sustentáveis Fernanda Capdeville Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis DPCS Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental - SAIC 14 Plenária do Fórum Governamental

Leia mais

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios

Módulo 2. Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Módulo 2 Origem do BSC, desdobramento do BSC, estrutura e processo de criação do BSC, gestão estratégica e exercícios Origem do BSC Cenário Competitivos CONCORRENTE A CONCORRENTE C VISÃO DE FUTURO ESTRATÉGIA

Leia mais

ABRAPP Relatório Social 2010 PERFIL DO SETOR E TRANSPARÊNCIA

ABRAPP Relatório Social 2010 PERFIL DO SETOR E TRANSPARÊNCIA ABRAPP Relatório Social PERFIL DO SETOR 15 GOVERNANÇA CORPORATIVA E TRANSPARÊNCIA ABRAPP Relatório Social 1 Uma boa governança, além de contemplar a autogestão das organizações, limitando-se à preocupação

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013

Política de Responsabilidade Corporativa. Março 2013 Política de Responsabilidade Corporativa Março 2013 Ao serviço do cliente Dedicamos os nossos esforços a conhecer e satisfazer as necessidades dos nossos clientes. Queremos ter a capacidade de dar uma

Leia mais

Política de Sustentabilidade Link Server.

Política de Sustentabilidade Link Server. Página 1 de 15 Hortolândia, 24 de Janeiro de 2014. Política de Sustentabilidade Link Server. Resumo Conceitua os objetivos da Política de Sustentabilidade da Link Server. Estabelece as premissas, a governança

Leia mais

X SEMINÁRIO DO FÓRUM NACIONAL DE GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS ESTATAIS

X SEMINÁRIO DO FÓRUM NACIONAL DE GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS ESTATAIS X SEMINÁRIO DO FÓRUM NACIONAL DE GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS ESTATAIS PAINEL : FERRAMENTA PARA A GESTÃO DA ÉTICA E DOS DIREITOS HUMANOS RONI ANDERSON BARBOSA INSTITUTO OBSERVATORIO SOCIAL INSTITUCIONAL

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCOS DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 30/10/2014 Sumário 1 Objetivo... 3 2 Conceitos... 3 3 Referências... 4 4 Princípios... 4 5 Diretrizes... 5 5.1 Identificação dos riscos...

Leia mais

METODOLOGIA DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (ISE)

METODOLOGIA DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (ISE) METODOLOGIA DO ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (ISE) Abril/2015 [data] METODOLOGIA DO ÍNDICE DE O ISE é o resultado de uma carteira teórica de ativos, elaborada de acordo com os critérios estabelecidos

Leia mais

Política Ambiental do Sistema Eletrobrás

Política Ambiental do Sistema Eletrobrás Política Ambiental do Sistema Eletrobrás POLÍTICA AMBIENTAL DO SISTEMA ELETROBRÁS 5 OBJETIVO Orientar o tratamento das questões ambientais nas empresas do Sistema Eletrobrás em consonância com os princípios

Leia mais

Global Reporting Initiative Diretrizes G4 para Relato de Sustentabilidade. Glaucia Terreo Diretora Ponto Focal GRI Brasil

Global Reporting Initiative Diretrizes G4 para Relato de Sustentabilidade. Glaucia Terreo Diretora Ponto Focal GRI Brasil Global Reporting Initiative Diretrizes G4 para Relato de Sustentabilidade Glaucia Terreo Diretora Ponto Focal GRI Brasil ONG sediada em Amsterdã Criada em 1997 no Estados Unidos a partir da idéia de que

Leia mais

Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos e o Setor de Petróleo e Gás

Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos e o Setor de Petróleo e Gás Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos e o Setor de Petróleo e Gás Ana Paula Grether Consultora da Gerência de Orientações e Práticas de Responsabilidade Social Gerência Executiva de

Leia mais

PRS - Programa de Responsabilidade Social do Crea-RS

PRS - Programa de Responsabilidade Social do Crea-RS PRS - Programa de Responsabilidade Social do Crea-RS Gestão de Administração e Finanças Gerência de Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social Junho/2014 Desenvolvimento Sustentável Social Econômico

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000

SÉRIE ISO 14000 SÉRIE ISO 14000 1993 - CRIAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO 207 (TC 207) DA ISO. NORMAS DA : ISO 14001 - SISTEMAS DE - ESPECIFICAÇÃO COM ORIENTAÇÃO PARA USO. ISO 14004 - SISTEMAS DE - DIRETRIZES GERAIS SOBRE PRINCÍPIOS, SISTEMAS

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para realização de um plano de sustentabilidade financeira para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no âmbito da

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

Dimensão Ambiental GRUPO IF

Dimensão Ambiental GRUPO IF Dimensão Ambiental GRUPO IF Serviços Financeiros Instituições Financeiras, Seguradoras Dimensão Ambiental 119 GRUPO IF... 118 CRITÉRIO I - POLÍTICA... 120 INDICADOR 1. COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO

Leia mais

ROCK IN RIO LISBOA 2014. Princípios de desenvolvimento sustentável Declaração de propósitos e valores Política de Sustentabilidade do evento

ROCK IN RIO LISBOA 2014. Princípios de desenvolvimento sustentável Declaração de propósitos e valores Política de Sustentabilidade do evento ROCK IN RIO LISBOA 2014 Princípios de desenvolvimento sustentável Declaração de propósitos e valores Política de Sustentabilidade do evento PRINCÍPIOS O Sistema de Gestão da Sustentabilidade é baseado

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

GUIA DE MELHORES PRÁTICAS EM SUSTENTABILIDADE

GUIA DE MELHORES PRÁTICAS EM SUSTENTABILIDADE GUIA DE MELHORES PRÁTICAS EM SUSTENTABILIDADE GUIA DE MELHORES PRÁTICAS EM SUSTENTABILIDADE Comissão Técnica Nacional de Sustentabilidade novembro/2014 Sumário Desenvolver e aplicar análises ESG - ambiental,

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir

Leia mais

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa

Manual do Sistema de Gestão Ambiental - Instant Solutions. Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Manual do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Data da Criação: 09/11/2012 Dara de revisão: 18/12/2012 1 - Sumário - 1. A Instant Solutions... 3 1.1. Perfil da empresa... 3 1.2. Responsabilidade ambiental...

Leia mais

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 1. APRESENTAÇÃO Com o intuito de disseminar práticas de responsabilidade socioambiental entre as empresas do sistema de franchising, a Associação Brasileira de

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

ABNT NBR 16001:2004 Os Desafios e Oportunidades da Inovação

ABNT NBR 16001:2004 Os Desafios e Oportunidades da Inovação ABNT NBR 16001:2004 Os Desafios e Oportunidades da Inovação A Dinâmica da Terra é uma empresa onde o maior patrimônio é representado pelo seu capital intelectual. Campo de atuação: Elaboração de estudos,

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTO RESPONSÁVEL E DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE INVESTIMENTO RESPONSÁVEL E DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL SUL AMÉRICA INVESTIMENTOS DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS S.A POLÍTICA DE INVESTIMENTO RESPONSÁVEL E DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Índice: 1 OBJETIVO 2 2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES 2 3

Leia mais

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações

O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Projeto Saber Contábil O Papel Estratégico da Gestão de Pessoas para a Competitividade das Organizações Alessandra Mercante Programa Apresentar a relação da Gestão de pessoas com as estratégias organizacionais,

Leia mais

Dimensão Mudanças Climáticas

Dimensão Mudanças Climáticas Dimensão Mudanças Climáticas Dimensão Mudanças Climáticas 2 Sumário CRITÉRIO I POLÍTICA... 3 INDICADOR 1. COMPROMISSO, ABRANGÊNCIA E DIVULGAÇÃO... 3 CRITÉRIO II GESTÃO... 5 INDICADOR 2. RESPONSABILIDADE...

Leia mais