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- Anderson Fortunato Fontes
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1 SUPERVISÃO DAS EQUIPES DAS UNIDADES DE SAÚDE DE SÃO JOSÉ - SC Autoras: Edenice Reis da Silveira Katiúscia Graziela Pereira Micheli Zellner Ferreira Monique Mendes Marinho Stella Maris Pfutzenreuter
2 O Município de São José - SC São José foi a quarta localidade fundada em Santa Catarina,um município localizado na região metropolitana de Florianópolis às margens da BR-101. Tem cerca de (2005) habitantes. Sua área territorial é de 113,171 km² (IBGE, 2002), altitude: 8 metros em relação ao nível do mar (IBGE, 1998).
3 O Município de São José - SC Faz limites importantes com as cidades de Biguaçu (ao Norte); Palhoça (ao Sul); Florianópolis e Oceano Atlântico (a Leste); Antonio Carlos e São Pedro de Alcântara (a Oeste). Distância até a capital 6 quilômetros.
4 Caracterização da Rede de Saúde de São José - SC O modelo de atenção em saúde não conta ainda como porta de entrada exclusivamente a Saúde da Família, pois nem sempre o acesso a rede tradicional é mediante referência; 40 ESF Cobertura de Saúde da Família: 65% O município dispõe de 18 Unidades de Saúde e 01 Policlínica,sendo que as Equipes de Saúde da Família estão distribuídas da seguinte forma:
5 Distribuição das ESF Das 19 Unidades de Saúde: 06 Unidades com 1 ESF; 06 Unidades com 2 ESF; 06 Unidades com 3 ESF; 01 Unidades com 04 ESF.
6 SUPERVISÃO A Supervisão é um processo amplo, complexo, educativo e contínuo, que inclui investigação, avaliação, assessoria, informação e intercâmbio dinâmico de conhecimentos e experiências adaptado a realidade local, voltados à melhoria e orientação dos serviços da atenção básica. (Reis, 2001) Esse processo não é considerado como uma super-visão, de alguém com visão privilegiada e que detém o saber desejado, mas como uma co-visão, um processo abrangente, global e consistente, um olhar atento, que assinala os caminhos trilhados pelo grupo supervisionado, de maneira a favorecer que esse perceba seu modo de sentir, pensar e agir. (Matumoto et al., 2005)
7 SUPERVISÃO Processo amplo, complexo, educativo e contínuo; Inclui investigação, avaliação, assessoria, informação e intercâmbio dinâmico de conhecimentos e experiências; Adaptada a realidade local, voltados à melhoria e orientação dos serviços da atenção básica; Super-visão (visão privilegiada e que detém o saber desejado) X co-visão (olhar atento, que assinala os caminhos trilhados pelo grupo supervisionado); Ruptura do modo de fazer centrado em procedimentos técnicos X produção de cuidados (vínculo,acolhimento, autonomia do usuário). (Reis, 2001) (Matumoto et al., 2005)
8 OBJETIVO GERAL Dar suporte técnico às equipes das Unidades de Saúde com a finalidade de implantar e implementar a Política Nacional de Atenção Básica.
9 Histórico da Supervisão Iniciou em 2003 apenas com as ESF; Os dados relativos ao trabalho das equipes eram coletados a partir de um roteiro e após a aplicação era realizado um relatório. O relatório era lido no momento da devolução, que acontecia numa reunião com representantes das categorias (médico, enfermeira, ACS e auxiliar).
10 Momento Atual da Supervisão Em 2007 houve discussão/critica do trabalho desenvolvido - dicotomia dos modelos de atenção à saúde; Divisão do município em 4 Distritos de Saúde. Cada Distrito com 4 a 6 Centros de Saúde / 8 a 11 ESF; Uma Supervisora como responsável por cada Distrito; Reelaboração do roteiro de supervisão.
11 Como é desenvolvida a Supervisão Apresentação e explicação do trabalho a ser desenvolvido pela supervisão para os profissionais da Unidade de Saúde; Ferramenta de trabalho: roteiro de supervisão; Entrevista com os profissionais individualizados e/ou em grupo; Observação da estrutura física e do processo de trabalho; Análise dos dados; Elaboração do quadro de problemas - Problemas Identificados na Supervisão ; Organização de reunião com o máximo possível de profissionais para discussão dos problemas identificados; Acompanhamento dos problemas identificados; Acolhimento de todos os novos profissionais; Visitas freqüentes as Unidades de Saúde.
12 Resultados Alcançados Decorridos quase 1 (um) ano desse novo modelo de supervisão conseguimos nos aproximar e acompanhar mais as equipes de saúde, bem como conhecer o trabalho desenvolvidos nas Unidades Básicas de Saúde.
13 Facilidades Encontradas Recepção dos profissionais de saúde para a realização da supervisão, demonstrando inclusive a necessidade da realização dessa atividade; Disponibilidade de veículo destinado para a realização de supervisão.
14 Dificuldades Encontradas Oferecer respostas as demandas dos profissionais; Vontade técnica x Gestor municipal (trocas freqüentes); Perfil do supervisor; Necessidade de apoio de uma equipe multiprofissional para realização de supervisão;(recomendações) Ausência de organograma que inclua os supervisores; Profissionais de saúde não preparados para trabalhar na Atenção Básica; Chefias das unidades de saúde despreparadas para assumir essa função;
15 Recomendações A supervisão mostrou ser um instrumento de gestão municipal importante para o acompanhamento das equipes de saúde das Unidades Básicas, podendo essa experiência ser aplicadas em outros municípios brasileiros; Evidencia-se a necessidade de avaliação do processo de realização da supervisão.
16 PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ SECRETARIA DE SAÚDE COORDENAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA ROTEIRO DE SUPERVISÃO COORDENAÇÃO DO CENTRO DE SAÚDE (item 1 ao 5) 1. IDENTIFICAÇÃO Coordenador (es): Centro de Saúde: Distrito: Supervisora (s): Datas das Visitas: 1º Dia / / M T 2º Dia / / M T 3º Dia / / M T 4º Dia / / M T 5º Dia / / M T 6º Dia / / M T 7º Dia / / M T 8º Dia / / M T 9º Dia / / M T 10 Dia / / M T 11º Dia / / M T 12º Dia / /
17 3. ORGANIZAÇÃO GERAL DA UNIDADE DE SAÚDE Disponibiliza à população o funcionamento dos serviços? ( )Sim ( ) Não Possui mapa da área de abrangência da Unidade/ESF? ( )Sim ( ) Não O CS atende usuários que não são da área de abrangência? ( ) Sim ( ) Não Organização dos prontuários: ( ) Família ( ) Área ( ) Grupo de atendimento Quais? Como? Comentários: 3.1. Como é a relação da ESF com o modelo tradicional Técnicos/Auxiliares Efetivos x Técnicos/Auxiliares da Saúde da Família Médicos da Saúde da Família x Especialistas (Pediatra, Gineco, Clínico) Outros profissionais
18 3.4. Educação em Saúde Realização/freqüência de atividades educativas com os funcionários Quem é (são) o(s) palestrante(s)? ( )Enfermeiro/a ( ) Médico/a ( ) Coordenador do CS ( ) Outros: Participantes: ( ) Aux./Téc. Efetivo ( ) Aux./Téc. SF ( )Enfermeiro/a SF ( ) Médico SF ( ) Médico Efetivo ( ) Estudantes ( ) Outros: Dificuldades/facilidades encontradas 3.5 Reunião do Centro de Saúde Realiza reunião? ( ) Sim ( ) Não Tempo de duração: Quem participa: Quando: Onde: É realizada a Pauta a partir da demanda dos funcionários? ( ) Sim ( ) Não É realizada a Ata? ( ) Sim ( ) Não Dinâmica Cobertura dos setores
19 Quadro de Problemas Identificados na Supervisão Problemas Identificados Preventivo - sem atendimento da livre demanda + mandar pct embora; Resultado de Preventivo encaminhamento direto no balcão, sem registro em prontuário e sem um fluxo definido do que será consulta médica ou de enfermagem PREVENTIVO Questões a serem discutidas Normatização Sugestões Capacitação para os auxiliares e técnicos de enfermagem; Qual o objetivo da citologia oncótica? O resultado é entregue para outra pessoa que não a usuária? Normatização da Saúde da Mulher Atender toda cliente que comparecer ao serviço, independente de ter requisição médica, estando dentro dos padrões e condições para coleta; Atender clientes de outras localidades, orientando-as e encaminhando à sua área de abrangência; Possibilidade de fazer preventivo em horário diferenciado, depois das 17 h. Registro do resultado no prontuário e avaliação pela enfermeira; Encaminhar ao médico apenas situações que necessitam de tratamento ou encaminhamento; Utilizar para consulta Caderno de Atenção Básica Nº 13 Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama; O resulta em hipótese alguma não pode ser entregue no balcão; Normatização do município.
20 Secretario de Saúde (SM) Conselho Municipal de Saúde Assistente de Gabinete (CCM4) Chefe de Gabinete (CCM9) Secretario Adjunto (SMA) Coordenador do Fundo M. de Saúde (CCM9) Secretario Executivo do Conselho Assessor Jurídico (CCM8) Assessor de Comunicação Social (CCM8) Diretor Administrativo (CCM9) Diretor de Planejamento e Controle (CCM9) Diretor de Vigilância em Saúde (CCM9) Diretor de Atenção à Saúde (CCM9) Gerente de Gestão Participativa (CCM7) Gerente de Planejamento (CCM7) Gerente de Informações em Saúde (CCM7) Gerente de Controle, Avaliação e Auditoria (CCM7) Gerente de Vigilância Epidemiológica (CCM7) Gerente de Vigilância Sanitária e Ambiental (CCM7) Gerente de Atenção Básica (CCM8) Gerente de Atenção Especializada (CCM8) Gerente de Ações Estratégicas (CCM8) Compras Informática Ouvidoria do SUS Convênios e Projetos Setor Norte de Setor Leste de Setor Oeste de Setor Sul de Educação Central de Combate à Estabelecimento de Estabelecimento de Distrito Distrito Distrito Distrito Desenvolvimento Saúde Amarela Saúde Grupo I Saúde Grupo II Saúde Saúde Saúde NASF Permanente em Regulação Auditoria Dengue/Febre Imunização Interesse da Interesse da Sanitário de Sanitário de Sanitário de Sanitário de Saúde Laboratório Municipal Policlínica Municipal de Campinas SAMU Saúde Bucal Saúde Mental Assiatência Farmacêutica Saúde do Idoso Saúde do Adulto Saúde da Criança e do Adolescente Recursos Humanos Patrimônio e Manutenção DST/HIV/AIDS Tuberculose Hanseníase Farmácia e Medicamentos Estabelecimentos Comerciais em Geral C. Saúde Morar Bem Areias Colônia Satana Sede Chefia Administrativa CEO CAPS Farmácia do Almoxerifado Núcleo de Atenção à 3ª Idade Saúde da Mulher Controle de Tabagismo e Outros Fatores de Risco Setor do Almoxerifado Transporte Ambulatório de DST Setor da Saúde do Trabalhador Saneamento, Meio Ambiente e Controle de Zoonoses Zanelato Ipiranga Sertão Fazenda Ambulatório de Saúde Mental Farmácia Popular Serviço Social Alimentação e Nutrição Alimentos e Produtos Análise de Projetos e Parecer Jurídico Serraria Barreiros Forquilhas Roçado Programas Especiais Bela Vista Procasa Forquilhinhas Policlínica Luar Santos Saraiva Picadas
21 Gerente de Atenção Básica (CCM8) NASF Setor Norte de Distrito Sanitário de Saúde Setor Leste de Distrito Sanitário de Saúde Setor Oeste de Distrito Sanitário de Saúde Setor Sul de Distrito Sanitário de Saúde C. Saúde Morar Bem Areias Colônia Satana Sede
22 Obrigada!
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