A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO PARANÁ E AS DIRETRIZES CURRICULARES PARA A FORMAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL Jane Cristina Loef Rosana Mirales

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1 A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO PARANÁ E AS DIRETRIZES CURRICULARES PARA A FORMAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL Jane Cristina Loef Rosana Mirales RESUMO O texto aqui apresentado tem referência no projeto de iniciação científica desenvolvido nos anos de 2002 e Situa a universidade no contexto da política de educação, e a proposta pedagógica do Curso de Serviço Social nas diretrizes curriculares para a formação do assistente social, formuladas pela categoria dos assistentes sociais. Identificou-se no decorrer dos estudos que há uma coerência entre o pressuposto hegemônico no projeto pedagógico do curso de Serviço Social e o movimento dos trabalhadores da universidade, que busca resistir ao desmonte do Estado e ao mesmo tempo, fortalecer a universidade pública sendo neste contexto que se efetiva a formação do assistente social nessa universidade. PALAVRAS-CHAVE: Serviço Social, universidade, formação.

2 A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO PARANÁ E AS DIRETRIZES CURRICULARES PARA A FORMAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL INTRODUÇÃO A formação profissional explícita no Projeto Pedagógico do curso de Serviço Social na UNIOESTE tem sua referência no Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais que afirma compromissos com o processo democrático. No interior da Universidade se observa um movimento de resistência dos trabalhadores pela garantia dos princípios assegurados pela Constituição Federal de autonomia universitária e de garantia do ensino público, visível pela greve realizada pelas Instituições de Ensino Superior do Paraná no ano de Observa-se que há coerência entre os pressupostos do Projeto Pedagógico do curso de Serviço Social e o movimento dos trabalhadores da Universidade. A partir desta percepção, se analisou a proposta implícita ao Projeto Pedagógico do referido curso, no contexto da universidade pública. Observa-se que o movimento de greve dos trabalhadores das Instituições de Ensino Superior do Paraná e os dois termos de autonomia propostos pelos dois governos de Jaime Lerner, explicitam o embate entre a busca do governo na implantação das diretrizes estabelecidas pela reforma do Estado e a resistência dos trabalhadores a estas iniciativas, em defesa do ensino público e gratuito. O projeto pedagógico do curso analisado está em sintonia com as diretrizes curriculares construídas pelas entidades da categoria profissional dos Assistentes Sociais formulado através da coordenação da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. Há incompatibilidade entre a proposta de formação profissional do curso analisado e o processo de regulamentação das Diretrizes Curriculares, coordenado pelo Ministério da Educação e Desporto, uma vez que este apresenta caminhos que o aproximam das reformas implementadas pelo Estado e que reafirmam os princípios neoliberais.

3 OBJETIVO Analisar o Curso de Serviço Social de Toledo, no contexto da universidade pública e das diretrizes curriculares para a formação do assistente social; Identificar do ponto de vista histórico qual vem sendo a proposta implementada pela universidade na formação do assistente social. METODOLOGIA A metodologia de trabalho adotada foi o estudo de caso do curso referido, através do levantamento e seleção bibliográfica e de documentos; análise e a sistematização reflexiva sobre os temas: a reforma do Estado e suas repercussões na universidade pública; o histórico da Universidade Estadual do Oeste do Paraná e do curso de Serviço Social, bem como as propostas curriculares do curso, ao longo de seus quinze anos. A sistematização se deu a partir da formulação de relatórios parcial e final. Também se buscou apresentálo em diferentes espaços científicos, cumprindo assim a sua finalidade de iniciação científica. A REFORMA NEOLIBERAL E SUAS REPERCUSSÕES NA UNIVERSIDADE PÚBLICA O presente estudo situa a intensificação da política neoliberal no Brasil, que se deu na década de 90, com o governo Fernando Collor de Mello e foi seguido pelos governos posteriores. Collor buscava teve a meta de modernizar o país. Entendeu ser necessária a diminuição do papel do Estado, a defesa do livre mercado, a abertura às importações e a crescente privatização do patrimônio público. Todas essas medidas significavam a adequação do Brasil à realidade do neoliberalismo mundial.

4 Na campanha a presidente de Fernando Henrique Cardoso, seu programa se centrou na estabilização econômica e na reforma da Constituição. A reforma do Estado se apresentou como essencial à modernização do país, à estabilização e retomada do crescimento econômico. Com a reforma implementada por esse governo houve repercussões na esfera dos direitos sociais. O aprofundamento da privatização trouxe conseqüências às políticas sociais e aos direitos sociais, uma vez que repercutiu diretamente na implantação de novas relações de trabalho. Pode-se dizer que a reforma do Estado ocasionou o desmonte das políticas sociais e a educação como política social, vem sofrendo com esse desmonte. É nesse contexto que a reforma do Estado rebateu na universidade, uma vez que o ensino superior público constou no Plano Diretor de Reforma como serviço não exclusivo do Estado. Com a política neoliberal, a educação fica submetida à lógica de mercado, cujo destino é a privatização, convertendo o direito social em mercadoria. No caso brasileiro, garantir os princípios da universidade pública consagrados na Constituição Federal, vem sendo uma luta. Exemplo disso é o Estado ao se comprometer com o ensino básico e fundamental reafirmar o princípio neoliberal, de que o ensino superior deva ser gerido por organizações sociais, ou seja, façam parte do mercado, como um serviço que deve ser pago. A educação inclusa ao mercado transfere o ensino superior público, como um direito, a um setor de serviço privado, que busca dar retorno ao capital. Dessa maneira, a Reforma encolhe o espaço público democrático dos direitos e amplia o serviço privado não só ali onde isso seria previsível - nas atividades ligadas à produção econômica - mas também onde não é admissível - no campo dos direitos sociais conquistados. (CHAUÍ: 09/05/1999. Folha de São Paulo). Nessa perspectiva, há uma crescente tentativa por parte do Estado em transformar as instituições de ensino superior público em organizações sociais. Essa organização social estabeleceria contratos de gestão com o Estado. A universidade neste contrato como setor de prestação de serviços, tendo autonomia para a gestão de despesas, e o Estado estabelece metas e indicadores de desempenho. Na organização social há uma inversão na noção de autonomia. Assim a concepção

5 de autonomia universitária defendida pelo Estado neoliberal não é a mesma concepção tida por quem a defende a universidade como pública, que entende a autonomia direcionada ao financiamento entre ensino, pesquisa e extensão, utilizando-se dos recursos provenientes do Estado. Ao passo que o Estado neoliberal refere-se à autonomia como uma forma de sustentação e financiamento que deve ser adquirido por cada uma das universidades: autonomia para conseguir financiamento e se auto gerir. Dessa forma, a universidade fica responsável por gerenciar a instituição, onde para cumprir as metas e indicadores impostos pelo contrato de gestão, tem autonomia suficiente para adquirir recursos de diferentes fontes, inclusive por meio de parcerias com empresas privadas. Ocorre que a passagem de instituição social para organização social administrada, retira da instituição sua identidade social, pois a instituição tem como princípio a sociedade, enquanto a organização tem como princípio a eficácia, que gera competição entre outras organizações com o mesmo objetivo do mercado. Na efetivação da organização social a qualidade aparece como ponto fundamental. A qualidade é medida pela produtividade e segue três critérios: quanto uma universidade produz, em quanto tempo produz e qual o custo do que produz (CHAUÍ: 09/05/1999. Folha de São Paulo). Para simplificar, os critérios de produtividade são a quantidade, o tempo e o custo. Para alcançar este propósito de Reforma do Estado brasileiro, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), apresentou em 1996 um documento: Ensino Superior na América Latina e no Caribe. Um documento estratégico (CHAUÍ:1999). Esse documento abrange o ensino superior do ponto de vista da eficácia administrativa e propõe reformas afirmando que as universidades privadas fazem muito ou mais do que as universidades públicas... nunca fizeram ou nunca conseguiram fazer bem feito. Vivem em mercados competitivos, ganham seu próprio dinheiro, regem-se de forma autônoma. (CHAUÍ:1999, p. 123). Percebe-se que o ideário neoliberal tem a universidade privada como um exemplo de modernidade e eficácia. Fica claro que o BID só investirá no ensino superior público se este tender a reforma, diminuindo os gastos públicos, dirigindo a atenção ao ensino básico e fundamental.

6 Enfim, a reforma do ensino superior contém as exigências vindas do Banco Interamericano de Desenvolvimento. A meta principal dessa reforma é a defesa de parcerias com o setor privado. É necessário lembrar que a ideologia do pensamento do Banco está em sintonia com o Ministério da Educação (MEC),... que regem pela mesma cartilha neoliberal de privatização do que é público... (CHAUÍ:1999, p.125) e tem o mercado como destino a todas ações humanas. REPERCUSSÕES DA REFORMA DO ESTADO NAS UNIVERSIDADES NO PARANÁ No Estado do Paraná, observa-se que a gratuidade do ensino superior nas instituições públicas, mantidas pelo poder público estadual foi instituída em 1987 através da lei 8.675/87. No Oeste do Paraná, esta conquista é resultado da mobilização da comunidade universitária e regional. Observa-se que em 1994, encaminha-se um processo de desobrigação do Estado em relação ao financiamento integral das universidades públicas. Há tentativas de que a política neoliberal seja traçada para o ensino superior. A lógica é enxugar custos, conter os gastos do Estado e propor um Termo de Autonomia. O Termo de Autonomia propõe estabelecer que o Estado terá apenas parcela de responsabilidade para o financiamento das Instituições Estaduais de Ensino Superior - IEES. De forma que o que se observa é que a autonomia proposta se constitui em caminho para a privatização das universidades públicas, ou seja, o Termo de Autonomia se constitui em uma tentativa de impor uma reforma ao ensino superior público. Na reeleição em 1998, o governo prossegue com a tentativa de privatizar as Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) do Paraná. No Termo de Autonomia proposto pelo governo em 1999, o Estado se responsabiliza apenas com uma parcela do financiamento da universidade pública, como estratégia de desobrigar-se de seu compromisso constitucional: Essa desobrigação do Estado com o ensino superior poderá resultar na volta do ensino pago nas faculdades e universidades estaduais como última etapa de um processo de privatização em curso (REIS: 2001, p. 253). Por

7 isso mesmo, o Termo de Autonomia foi o principal instrumento utilizado pelo governo para implementar a reforma do ensino superior no Paraná. Esses são os caminhos percorridos para atingir o objetivo de reforma do Estado no que diz respeito ao ensino superior público, onde se põe de lado o artigo 206 da Constituição Federal (1998), que explicita: O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (...) IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais ; através do qual se compreende que universidade pública - como estabelecimento oficial - é sinônimo de universidade gratuita. Assim, a reforma do sistema educacional propõe que se introduza a cobrança de mensalidades nas instituições públicas de educação superior, o que significaria uma ruptura com o princípio constitucional. Além disso, na Constituição Federal de 1988, educação pública, gratuita e de qualidade, é concebida enquanto direito social e dever do Estado quanto a sua organização, oferta e financiamento, e aqui também, a reforma proposta se opõe ao conteúdo explícito na Constituição. Essa reflexão leva a perceber que o ensino superior público, na qualidade de universidade, é uma instituição social ligada à idéia de democracia e democratização do saber, enquanto que a organização social :... não forma e não cria pensamento, despoja a linguagem de sentido, densidade e mistério, destrói a curiosidade e a admiração que levam a descoberta do novo, anula toda pretensão de transformação histórica como ação consciente dos seres humanos em condições materialmente determinadas (CHAUÍ: 09/05/1999. Folha de São Paulo). Ocorre que um dos poucos movimentos sindicais que conseguiu nesse contexto se mobilizar foi o de ensino superior público, buscando desta forma, agregar força na contraposição à reforma do ensino superior proposta pelos governos. No ano de 2001, após a greve dos trabalhadores das Universidades Federais, as Instituições de Ensino Superior do Paraná entraram em greve, tendo como principal bandeira reposição das perdas salariais. O governo do Estado enfrentou a situação

8 com descaso, levando o movimento permanecer e, greve por cerca de seis meses. Ao final, no interior das negociações, foi proposto pelo governo do Estado outro termo de autonomia, reafirmando assim a sua estratégia já explícita anteriormente. A TRAJETÓRIA DA UNIOESTE A Faculdade de Ciências Humanas Arnaldo Busato foi criada no ano de 1980, sendo uma entidade de direito público municipal, mantida pela Fundação Municipal de Ensino Superior de Toledo. A luta para esta Faculdade ser reconhecida como Universidade se iniciou em meados da década de 80, quando em 1985, reuniram-se na cidade de Guaraniaçu a Associação de Municípios do Oeste do Paraná e a Associação Educacional do Oeste, prefeitos, professores, representações estudantis, deputados estaduais, membros da Comissão Paritária para Política do Ensino Superior do Paraná, a Comissão Pró-Universidade do Oeste e representação das Cooperativas Agropecuárias Regionais, para a discussão sobre a Universidade Pública do Oeste. Deste encontro resultou a decisão de constituição de um organismo para consolidar o ensino superior no Oeste, com a criação de uma Universidade Pública que agregasse as demais Faculdades da região. No caso, agregaram-se as Instituições de Ensino Superior Municipais de Toledo, Cascavel, Foz do Iguaçu e Marechal Cândido Rondon. Este processo de unificação ocorreu de forma gradativa. Em 1986 foi estabelecido um convênio entre o Estado, os Municípios sede das Instituições de Ensino Superior e as Fundações Municipais. Esse convênio estabeleceu compromissos mútuos e mecanismos que viabilizassem a estadualização e implementação da Unioeste. No início de 1987 o Poder Executivo Estadual, instituiu a Fundação Federação de Instituição de Ensino Superior do Oeste do Paraná, que estabeleceu o marco legal da estadualização do Ensino Superior do Oeste do Paraná, nomeando assim a Comissão de implantação da Universidade. O Poder Executivo em 1988 instituiu a Fundação Universidade Estadual do Oeste do Paraná, que após a estadualização do ensino superior, passou a ser a mantenedora dos centros universitários existentes na região.

9 Apesar da Faculdade de Ciências Humanas Arnaldo Busato, passar por um processo de estadualização, se tornando pública, e assim mantida pela Fundação Universidade Estadual do Oeste do Paraná, ela ainda não foi reconhecida como Universidade. Nos anos 1989 e 1990, a Fundação Universidade do Oeste do Paraná requereu seu reconhecimento como Universidade Regional e Multicampi, e somente em 1992, o Conselho Estadual de Educação institui a Comissão Especial que em meados de 1994 aprovou o Projeto de Reconhecimento da Universidade e encaminhou o processo ao Ministério de Educação e Cultura - MEC. No final do mesmo ano o Ministério (MEC) reconheceu a Unioeste como Universidade que iniciou as atividades em A TRAJETÓRIA DO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL NA UNIOESTE O curso de Serviço Social de Toledo, se institucionalizou na década de oitenta. O período se marcou pela campanha das Diretas Já, que não garantiu naquele momento a consulta popular para presidente da República, que como se sabe ainda elegeu o presidente por via indireta. As eleições ocorreram no Congresso Nacional elegendo Tancredo Neves, que faleceu antes de sua posse, levando José Sarney, vicepresidente à Presidência da República. Na mesma década ocorreram eleições diretas que elegeram no Paraná José Richa. Esse governo enfatizava a descentralização da administração pública e incentivava a participação da população por meio de organizações comunitárias. No mesmo sentido político, o governo municipal de Toledo, na gestão 1982/88, buscava a participação popular por meio de organizações das comunidades locais e associações. Neste período foram criadas indústrias comunitárias, incentivadas pela administração pública. Esse movimento e conjuntura favoreceram a implantação do curso de Serviço Social na cidade de Toledo. O Conselho Estadual de Educação autorizou o curso de Serviço Social em seu funcionamento em setembro de Na federação, o curso regulamentou seu funcionamento em fevereiro de 1987, quando se iniciaram as atividades. Assim, para dar início as atividades, o curso seguiu as Diretrizes Curriculares propostas

10 pelo Conselho Estadual de Educação não sendo nesse momento elaborado um Projeto Político-Pedagógico. A visita de perícia do Conselho Federal de Educação para o reconhecimento do curso e a formação da primeira turma se realizou em maio de No ano de 1990, o curso reorganizou sua proposta de currículo pleno, ainda sem ter em mãos um Projeto Político-Pedagógico, seguindo as determinações do currículo mínimo de Em 1993 foi formulado o primeiro Projeto Político-Pedagógico do curso que entrou em vigor no ano de 1994, vigorando até Neste ano houve uma reformulação que entrou em vigor no ano A PROPOSTA DE FORMAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL Dois eventos formais determinaram a discussão de reformulação curricular ao Serviço Social. O primeiro refere-se à promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação que possibilitou o processo de normatização e definição de Diretrizes gerais para os cursos. O segundo foi a última reformulação do Código de Ética de Serviço Social que se concluiu em O processo de reformulação curricular, contou em seu processo com a coordenação da Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social (ABESS) e o Centro de Estudos e Pesquisas em Serviço Social (CEDEPSS) a ela vinculada, em consonância com as outras entidades de organização da profissão e o movimento estudantil - ENESSO. A XXVIII Convenção Nacional da ABESS (1993), tratou dos encaminhamentos da revisão do currículo mínimo vigente desde Segundo CARDOSO (2000), a partir de 1994, as unidades de ensino de Serviço Social realizaram o debate sobre a proposta de Diretrizes Gerais para o curso de Serviço Social. Entre 1994 e 1996 se realizaram diversas oficinas de trabalho. Em dezembro de 1995 foi elaborado a Proposta básica para o Projeto de Formação Profissional, aprovada na XXIX Convenção Nacional da ABESS, realizada em Recife, que definiu os pressupostos, diretrizes, metas e núcleos de fundamentação do novo desenho curricular. Em 1996 foi elaborado um segundo documento: Proposta Básica para o Projeto de Formação Profissional: Novos

11 subsídios para o debate. Ao final, houve uma sistematização das propostas das Unidades de Ensino que resultou na Proposta nacional de currículo mínimo para o Curso de Serviço Social através da qual se estabelece a base comum de Diretrizes para os cursos de graduação em Serviço Social, que cria parâmetros para que cada Instituição Ensino Superior elabore seu currículo. A proposta foi apreciada e aprovada em Assembléia Geral da ABESS, realizada em novembro de 1996 no Rio de Janeiro, quando a ABESS encaminhou a proposta de diretrizes curriculares formuladas para a apreciação do Conselho Nacional de Educação do MEC. As novas diretrizes curriculares para a formação do assistente social abrangem um conjunto de conhecimentos presentes em três núcleos de fundamentação da Formação Profissional: Núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social; Núcleo de fundamentos da particularidade da formação sócio-histórica da sociedade brasileira; Núcleo de fundamentos do trabalho profissional. Estes núcleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que se especifica em matérias, enquanto áreas de conhecimentos necessários à formação profissional. Essas matérias, por sua vez se desdobram em disciplinas, seminários temáticos, oficinas, laboratórios, atividades complementares e outros componentes curriculares. (Projeto Político Pedagógico do Curso de Serviço Social:1999) A intencionalidade teórica explícita na nova lógica de estrutura curricular, busca superar a fragmentação do processo ensino-aprendizagem, não admitindo o tratamento isolado ou autônomo de nenhum de seus elementos constitutivos, nem seqüência e hierarquia entre os mesmos. Assim, no ano de 1997 o curso de Serviço Social da UNIOESTE se pautou na proposição das diretrizes curriculares formuladas pelas entidades da categoria profissional através da ABEPSS ao MEC para a sua reformulação interna. Isso demonstra a sintonia do curso com o movimento nacional de formulação das Diretrizes Curriculares.

12 Assim em novembro de 1999, o Projeto Político Pedagógico foi aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNIOESTE e entrou em vigor em O MEC aprovou as diretrizes curriculares propostas pela ABEPSS na data de 04/07/2001 que ao serem homologadas no texto legal, sofreram forte descaracterização em sua direção social e na base dos conhecimentos e habilidades essenciais ao desempenho profissional do assistente social, evidenciando as diferenciações no entendimento que a categoria profissional e o MEC tem sobre o Serviço Social e a formação profissional. Isto significa que, após o debate realizado pelo conjunto de unidades de ensino e pelas entidades representativas da categoria para se chegar à proposta das diretrizes, esta sofreu cortes em seu projeto original, comprometendo o proposto ao Conselho Nacional de Educação (CNE). Várias foram as questões modificadas. Uma delas, apontada por Iamamoto: Assim, consta no projeto original encaminhado ao CNE que a formação profissional deve viabilizar uma capacitação teórico-metodológica e ético-política, como requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas com vistas à: apreensão crítica dos processos sociais na sua totalidade, análise do movimento histórico da sociedade brasileira, apreendendo as particularidades do desenvolvimento do capitalismo no país. Tais objetivos supra destacados foram simplesmente eliminados do texto legal. (IAMAMOTO; CEFESS: 2002) Os tópicos que detalhavam os conteúdos presentes nos três núcleos de fundamentação, acima explicitados, foram totalmente banidos do texto oficial. Estas alterações significam a impossibilidade de se garantir um conteúdo básico comum à formação profissional no país. Pode-se dizer que a proposta aprovada pelo CNE propõe a flexibilização da formação acadêmico-profissional, o que condiz com os princípios neoliberais que vêm dirigindo a orientação para o ensino superior proposto pela reforma do estado. Isto vem se caracterizando como um desafio à construção do projeto ético-político

13 hegemônico no Serviço Social, exigindo um empenho coletivo das unidades de ensino e entidades da categoria, no sentido de garantir a preservação e implementação do projeto original. Por este fato é de fundamental importância que haja o acompanhamento do processo de implementação das diretrizes curriculares nas unidades de ensino, uma vez que o texto legal ficou omisso ao conteúdo original proposto. RESULTADOS E CONCLUSÕES Este estudo identificou as relações do Estado com o ensino superior público, uma vez que a partir da década de 90, com a política neoliberal e a reforma do Estado no Brasil, se intensificou o processo de não responsabilidade do Estado com o setor público. Com a reforma do Estado, há um crescente corte de investimento no social, atingindo as políticas sociais, dentre as quais a política de educação. Tratando-se do ensino superior público, no pressuposto do neoliberalismo a proposta é a transformação das universidades em Organizações Sociais. Nesta proposta estas estabeleceriam um contrato de gestão com o Estado, recebendo uma parcela de investimento. Além disso teriam autonomia para adquirir recursos de outras fontes, inclusive por meio de parcerias com setores privados, complementando assim o orçamento necessário. Trazendo esta reflexão para o Estado do Paraná, observamos que a partir de 1994 encaminha-se um processo de desobrigação do Estado com relação ao financiamento das universidades públicas. Isto é visível pelo Termo de Autonomia proposto pelo governo, sendo este um instrumento para implementar a reforma do ensino superior no Paraná. Em contraposição a esta proposta governamental está a mobilização das organizações sindicais das Universidades Estaduais do Oeste do Paraná, que se tornou visível através da greve realizada no ano de 2001 que durou cerca de seis meses. No entanto, o que o governo propôs foi novamente um Termo de Autonomia, o que reafirmou a sua intenção de reforma do ensino superior público nos pressupostos do neoliberalismo. Com a realização deste trabalho se verifica que o movimento de greve dos

14 trabalhadores das Instituições Estaduais de Ensino Superior - IEES do Paraná, e os dois Termos de Autonomia propostos pelos dois governos Estaduais de Jaime Lerner, explicitam o embate entre a busca do governo na implantação das diretrizes estabelecidas pela reforma do estado e a resistência dos trabalhadores a estas iniciativas, em defesa do ensino público e gratuito. O embate está, de um lado, na tentativa do governo de implantar as diretrizes estabelecidas pela reforma do ensino superior, e de outro, na resistência dos trabalhadores a estas iniciativas, em defesa do ensino superior público. Neste contexto de embate, observa-se que há coerência entre os pressupostos do Projeto Político Pedagógico do curso de Serviço Social e o movimento dos trabalhadores das Instituições Estaduais de Ensino Superior do Oeste do Paraná. Por este motivo, observou-se que há incompatibilidade entre as propostas de formação profissional do curso de Serviço Social da UNIOESTE e o processo de regulamentação das Diretrizes Curriculares, coordenado pelo Ministério da Educação e do Desporto, uma vez que este apresenta caminhos que o aproximam das reformas implementadas pelo Estado para o ensino superior. O Projeto Político Pedagógico do curso de Serviço Social na UNIOESTE de Toledo está em sintonia com as Diretrizes Curriculares construídas pelas entidades representativas da categoria profissional dos Assistentes Sociais formulado através da coordenação da ABESS/CEDEPSS e hoje ABEPSS. Os representantes da categoria profissional defendem a universidade pública, onde a ABEPSS, em seu processo de revisão curricular, com as novas diretrizes formuladas, contrapõe-se a lógica neoliberal de mercado, e busca priorizar a formação profissional inserida em uma universidade pública e de qualidade. O que se verifica é que a trajetória do curso de Serviço Social na UNIOESTE se situa na luta pela regulamentação e permanência da universidade pública e gratuita e acompanha os debates que se fazem hegemônicos na profissão e que entendem o Serviço Social e a formação do assistente social como totalidade do movimento da sociedade que é capitalista.

15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABESS/CEDEPSS. Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social. In Cadernos ABESS - Nº 07. Edição especial. SP: Ed. Cortez: p. 58 a 76, BATISTA, A. Reforma do Estado: uma prática histórica de controle social. In: Revista Serviço Social & Sociedade (61). São Paulo: Cortez, p , BRASIL, Constituição. Constituição Federativa do Brasil: ª ed. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, CARDOSO, F. G. As novas diretrizes curriculares para a formação profissional do assistente social: principais polêmicas e desafios. In: Temporalis 02 - Revista da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS. Jul./dez. 2000, p. 7 a 17 CHAUÍ, M. Reforma do ensino superior e autonomia universitária. In: Revista Serviço Social & Sociedade, N.º 61 - ano XX. São Paulo: Cortez, FOLHA DE SÃO PAULO, Jornal. CHAUÍ, Marilena: A universidade operacional: A atual Reforma do Estado ameaça esvaziar a instituição universitária com sua lógica de mercado. São Paulo: 09 de maio de 1999, p. 03. IAMAMOTO, M. V. A questão social no capitalismo. In Temporalis, ano 2, no. 3, jan. a jul, Brasília: ABEPSS, Grafine, p. 9-32, Projeto profissional, espaços ocupacionais e trabalho do(a) assistente social na atualidade. In: Atribuições privativas do(a) assistente social: em questão. Brasília: CEFESS, 2002, p. 13 a 50. MONTAÑO, C. Das lógicas do Estado às lógicas da sociedade civil : Estado e terceiro setor em questão. In Revista Serviço Social & Sociedade. São Paulo: Cortez (59), p , março Terceiro setor e questão social : crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez, p , NETTO, J. P. Reforma do Estado e impactos no ensino superior. In: Temporalis N.º 01, ABEPSS, Brasília: Valci: 2000, p. 11 a 34. REIS, L. F. Termo de Autonomia: Estratégias de desobrigação do Estado quanto ao

16 financiamento integral do ensino superior do Paraná. In: NOGUEIRA, F. M. G. Estado e Políticas Sociais no Brasil. Cascavel: Edunioeste, p. 249 a 282, ROESLER, M. R. V. B. Investigando as construções cotidianas: uma contribuição ao curso de Serviço Social da UNIOESTE de Toledo. Dissertação de mestrado. PUC-PR, UNIOESTE. Currículo do Curso de Serviço Social. Toledo, UNIOESTE. Projeto Político Pedagógico do Curso de Serviço Social. Toledo: 1999.

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