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1 UFSC/ODONTOLOGIA BIBLIOT:CA ( DIM FELIPE BETTI OS PACIENTES DE RISCO ÁS DOENÇAS PERIODONTAIS SAO CANDIDATOS AOS IMPLANTES DENTÁRIOS? Trabalho de conclusão apresentado ao Curso de Especializaçao em Periodontia da Universidade Federal de Santa Catarina, como requisito para obtenção do titulo de Especialista em Periodontia. Orientadora: Prof. Mestre Gláucia Santos Zimmermann. Florianópolis 2006

2 L UFS CIODONTOLOGIA TBLIOTECA SETOPIA1 FELIPE BETTI OS l'acientes DE RISCO ÀS DOENÇAS PERIODONTAIS SAO CANDIDATOS AOS IMPLANTES DENTÁRIOS? Este trabalho de conclusão foi julgado adequado para obtenção do titulo de Especialista em Periodontia e aprovado em sua forma final pelo Curso de Especialização em Periodontia da Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 27 de outubro de BANCA EXAMINADORA Profa. Mestre Gláucia S. Zimmermann Profa. Mestre Ariadne Cruz Prof. Rodrigo Granata

3 AGRADECIMENTOS A minha orientadora Prof a. Gláucia Santos Zimmermann pelo incentivo, simpatia e presteza no auxilio as atividades clinicas e no andamento desta Monografia de conclusão de curso. A todos os professores e seus convidados pelo carinho, dedicação e entusiasmo demonstrado ao longo do curso. Aos funcionários do CEPID pela paciência. A nossa querida Prof a e revisora Liene Campos, sem a qual nossa monografia não teria a mesma qualidade. Aos colegas de classe pela espontaneidade e alegria na troca de informações numa rara demonstração de amizade e solidariedade. Aos meus amigos que em vários momentos tiveram a paciência e entenderam as minhas privações e que muito contribuíram para a minha formação pessoal e profissional. A Deus, por orientar meu caminho.

4 Dedico este trabalho aos meus pais, pelo esforço que tiveram com a minha formação e educação nesta longa jornada, e a minha futura esposa, Cristiane Ullmann, por me fazer feliz.

5 BETTI, Felipe. Os pacientes de risco a doença periodontal são candidatos aos implantes dentários? fl Trabalho de conclusão ( Especialização em Periodontia) Curso de Especialização em Periodontia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. RESUMO Este trabalho teve como objetivo, através de uma revisão da literatura, avaliar os fatores de risco As doenças periodontais e sua relação com os implantes dentários. Os fatores de risco abordados nesta revisão foram: higiene bucal, fumo, suscetibilidade do hospedeiro, diabetes, osteoporose e microbiota. A busca para a coleta de referências bibliográficas utilizadas foi realizada em bases nacionais e internacionais, como o MEDLINE, BBO, entre outros. A ciência dos implantes dentários ainda é recente. Apesar de alguns estudos apresentaram resultados sobre o binômio doença periodontal e implantes osseointegrados, eles são, ainda, divergentes. As conclusões mostram que previamente A instalação dos implantes dentários, um protocolo de relação de causa e efeito deve ser realizado, a fim de controlar doenças já instaladas ou obter a homeostase do indivíduo previamente A instalação dos implantes. Palavras-chave: Doença periodontal. Fatores de risco. Implantes dentários.

6 BETTI. Felipe. Os pacientes de risco a doença periodontal sio candidatos aos implantes dentários? f. Trabalho de conclusão ( Especialização em Periodontia) Curso de Especialização em Periodontia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis. ABSTRACT This study had as it's aim, after a review through literature, evaluate the risk factors of the periodontal disease and it's relation to dental implants. The risk factors approached in this review were: mouth health, tobacco, suscitability to guest organisms, diabetes, osteoporosis and macrobiota. The research for the references took place at national and international bases, such as MEDLINE, BBO, and others. The science of dental implants is still recent. Although some studies show results about periodontal disease and bone integrated implants terms, they are still divergent. The conclusions show that, prior the installation of dental implants, a protocol of the relation cause and effect must be done, focussing the prevention of illnesses that had been already installed or find the homeostasis of the patient before the implant fixation. Key words: Periodontal disease. Risk. Dental implants.

7 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 8 2 REVISÃO DA LITERATURA ASPECTOS GERAIS: FATORES DE RISCO DO PACIENTE Higiene bucal Fumo Suscetibilidade do hospedeiro Idade Diabetes IS Osteoporose 16 3 MICROBIOTA E A DOENÇA PERIODONTAL Periodontopatógenos 20 3 DISCUSSÃO 23 4 CONCLUSÃO?7 REFERÊNCIAS 38

8 8 1 INTRODUÇÃO Com o advento da Implantodontia e a previsibilidade das próteses sobre implantes osseointegrados, substituir dente(s) perdido(s) com função e aparência próxima aos dentes naturais revolucionou a Odontologia. Anteriormente, o objetivo era preservar os dentes para evitar o uso de próteses removíveis. Atualmente, o paradigma de manter, a todo custo, dentes comprometidos periodontalmente foi destituído. Para Lindhe (1997), o termo fator de risco pode indicar um aspecto do comportamento pessoal ou estilo de vida, uma exposição ao meio ambiente, ou uma característica inata ou hereditária, os quais sabe-se, com base em evidências epidemiológicas, estarem associados as condições relatadas da doença. Tal atributo ou exposição pode estar associado a lima probabilidade crescente de ocorrência de uma doença especi fica sem ser necessariamente um fator causal. Para o autor, um fator de risco pode ser modificado através de intervenção, reduzindo, assim, a probabilidade de ocorrência da doença especifica. Entre eles, podem ser destacados o fumo, a higiene bucal inadequada, a doença periodontal pré-existente, a suscetibilidade do hospedeiro, o diabetes mellitus e a osteoporose. Ainda há relatos na literatura referentes ao estresse emocional. Nas doenças periodontais, os fumantes representam urn fator de risco extensamente documentado para as periodontites avançadas, com o risco proporcional ao seu consumo, exercendo efeitos locais e sistêmicos. A higiene oral deficiente é determinante no aparecimento da gengivite, pois toda periodontite foi precedida de uma gengivite. Os fatores responsáveis pela passagem da gengivite para a perda de inserção são combinações de exposição, colonização e resposta do hospedeiro. Para Shilbi e Marcantônio Júnior (2002),

9 9 sítios com periodontite frequentemente servem como reservatórios de periodontopatógenos, ocasionando a colonização da superficie dos implantes osseointegrados, o que resulta na perda dos implantes. No diabetes mellitus, ambas as formas (insulinodependentes e nabinsulinodependente) aumentam a severidade da doença periodontal. A finalidade deste trabalho foi analisar, através de uma revisão bibliográfica, alguns aspectos relacionados aos fatores de risco A. doença periodontal e sua relação com a indicação dos implantes osseointegráveis.

10 10 2 REVISÃO DA LITERATURA' 2.1 ASPECTOS GERAIS: FATORES DE RISCO DO PACIENTE Higiene bucal 0 tratamento periodontal deve envolver meticuloso controle de placa (LINDHE, 1997). Mombelli e Lang (1994) também encontraram o biofilme bacteriano nas tonsilas palatinas, bolsas periodontais e na lingua. Segundo Lindhe (1997), a placa dental como um depósito microbiano de ocorrência natural representa um biofilme verdadeiro que consiste em bactérias em uma matriz composta principalmente de polímeros extracelulares de origem bacteriana e produtos do exsudato do sulco gengival, da saliva, ou ambos. De acordo com o autor, as superficies dentárias livres de placa, após procedimentos de higiene oral, um padrão consistente de desenvolvimento da placa é evidente, iniciando-se pelas Areas interproximais dos pré-molares e molares. Além disso, toma-se evidente que a completa remoção de placa a cada 2 dias parece ser compatível com a manutenção da saúde gengival. Lang; Wilson; Corbet (2000), em seu estudo afirmaram que os pacientes com boa higiene oral tendem a ter, por um período maior, os implantes em função. A placa bacteriana Baseada na NBR da ABNT

11 11 está presente nos dentes e é a verdadeira responsável como agente etiológico das doenças periodontais. Para alcançar o prognóstico favorável a longo prazo, a cavidade oral deve estar isenta de doença previamente à instalação dos implantes osseointegráveis. Assim, as infecções orais presentes nos sítios com doença periodontal devem estar controladas. 0 programa de controle de placa faz parte integral do tratamento periodontal. 0 paciente deve estar motivado para realizar a higiene oral de maneira adequada e o controle de placa satisfatório. Geralmente, as técnicas para a realização da escovação dos pacientes reabilitados com implantes dentários é a mesma da realizada com os dentes naturais. Entretanto, deve ser dispensada uma atenção especial para evitar o acúmulo de biofilme bacteriano nas superficies dos implantes. (LANG; WILSON; CORBET, 2000). Conforme Nevins (2001), o periodontista deve se esforçar para informar e motivar os pacientes a realizarem uma adequada higiene oral com o objetivo de aumentar o nível de saúde do periodonto e, por conseqüência, nos implantes também. Os pacientes com boa qualidade de higiene bucal apresentam menores chances de desenvolver periodontites. (KAROUSSIS et al., 2003) Em seu estudo com implantes osseointegraveis, Wennstrom et al. (2004) submeteram 51 pacientes ( 20 homens e 31 mulheres) ao programa de controle de placa e limpeza profissional previamente à instalação dos implantes, alcançando sucesso de 97,3%. Num grupo similar de pacientes que não tiveram controle de placa, durante a manutenção, houve perdas ósseas em 62% dos casos. De acordo Van Bemmel; Van Weidjden; Renvert (2005), os pacientes que serão reabilitados com implantes osseointegráveis não devem apresentar inflamação local ou deficiência de higiene oral. Segundo Magini et al. (2006), o fator determinante da periimplantite é, como na doença periodontal, o biofilme bacteriano. Um trabalho semelhante ao clássico da gengivite

12 12 experimental induziu a mucosite periimplantar experimentalmente em humanos, e estabeleceu uma relação de causa e efeito entre esta e o biofilme Fumo Wilson e Nunn (1999 apud VAN BEMMEL; VAN WEIDJDEN; RENVERT, 2005) mostraram que o fracasso na terapia com implantes aumenta em duas vezes e meia nos pacientes que fumam. Segundo Ekfeldt et al. (2001 apud KAROUSSIS et al., 2003), em uma análise retrospectiva, afirmaram que o tabagismo está associado aos fracassos de midtiplos implantes. Para o sucesso do tratamento com implantes nos pacientes com história prévia de periodontite, a interrupção do tabagismo aumenta a chance de sucesso da osseointegragdo, quando comparado aos pacientes que não interrompem seu hábito (KAROUSSIS et al., 2003). De acordo com os autores citados, pacientes com doença periodontal e fumantes tendem a ter uma alta incidência de complicações biológicas. Ainda, ressaltaram que o sucesso dos implantes em pacientes com doença periodontal foi de 72,22% contra 50% dos que, além da doença, ainda fumaram. De acordo com Baelum e Ellegaard (2004), em seu estudo de 258 implantes instalados em 140 pacientes, o fumo associado aos pacientes com doença periodontal é um fator adicional de risco ao sucesso a longo prazo do tratamento realizado com implantes. Segundo Van Bemmel; Van Weidjden; Renvert (2005), o tabagismo é um fator de risco para a doença periodontal e compromete o sucesso da osseointegação com os implantes dentários.

13 13 De acordo com Nitzan et al. (2005), o hábito de fumar está associado a uma variedade de patologias bucais, entre elas a doença periodontal, perdas ósseas e dentárias, periimplantites e fracasso com o uso dos implantes dentários. 0 tabagismo compromete a função dos macrófagos e leucócitos polimorfonucleares, reduzindo a fagocitose e retardando seu deslocamento a periferia dos vasos e a diapedese. Segundo os autores, indivíduos que pararam de fumar têm menor chance de desenvolver a doença periodontal e a perda dos dentes que os fumantes ativos; e a interrupção do hábito de fumar aumenta a probabilidade de benefícios significantes e nova inserção clinica, e quanto maior é a quantidade de cigarros consumidos, mais perda óssea margi na I irá ocorrer ao redor dos implantes. Os autores ainda demonstraram que a regido posterior da maxila, onde o osso encontrado é de menor qualidade para os implantes, é a mais suscetível aos efeitos do tabagismo que a mandíbula. A nicotina é a substancia mais pesquisada e exibe um grande efeito vasoconstritivo dificultando a reparação tecidual. Segundo Moy et al. (2005), o hábito de fumar causa injúrias sistêmicas e locais aos tecidos. Fumar contribui para a diminuição da oxigenação dos tecidos Suscetibilidade do hospedeiro Fardal et al. (1999 apud QUIRYNEM et al., 2001) demonstraram através de estudos em pacientes tratados periodontalmente sem sucesso, que o uso de implantes osseointegráveis não obtiveram sucesso, tendo como conseqüência a remoção dos mesmos. A suscetibilidade do hospedeiro A periodontite progride a mesma para a perimplantite. (QUIRYNEM et al., 2001; KAROUSS1S et al., 2003).

14 14 Nevins (2001) demonstrou que a suscetibilidade para a inflamação periodontal é identificada em seus estudos como critério para avaliar o sucesso a longo prazo na osseointegração. De acordo com Karoussis et al. (2003, 2004), não está bem explicito na literatura se há ou não uma relação da suscetibilidade do hospedeiro para a periodontite e a mesma para a periimplantite. No entanto, alguns estudos apontam semelhanças entre ambas doenças; e alguns estudos têm demonstrado que fatores genéticos podem ser fatores de risco para a perda óssea. Segundo Wennstrom et al. (2004), os pacientes suscetíveis a doença periodontal necessitam de terapia periodontal de suporte para alcançar o sucesso a longo prazo na reabilitação com os implantes e exibem um potencial maior de desenvolver insucessos com os implantes que os pacientes que têm saúde periodontal. Para Van Bemmel; Van Weidjden; Renvert (2005), a história prévia de doença periodontal pode representar um risco significante para as complicações nos pacientes reabilitados com implantes osseointegrados. De acordo com os autores as doenças periodontais não tratadas ou a refratária são um risco para favorecer as complicações com a utilização dos implantes. Para evitar isso, o programa de manutenção é fundamental para a promoção de saúde. A suscetibilidade do hospedeiro para a doença eleva o risco de desenvolver periimplantites e perda do implante, de acordo com De Boever e Boever (2006). Hardt et al. (2002 apud DE BOEVER; DE BOEVER, 2006) mostraram em seus estudos de mais de 5 anos o fracasso de 8% para os pacientes suscetíveis e 3% para os não suscetíveis.

15 Idade UFSC1ODONTOLOGIA Et.BLIOTECA SETrozsm 15 Com relação a idade, Pinto et al. (2000) ressaltaram que em pacientes acima de 60 anos as doenças sistêmicas se manifestam em tomo de 64,2%. 0 tratamento destas doenças envolve medicamentos, que apesar de beneficiar o indivíduo podem trazer efeitos indesejados, e que o uso de medicamentos não está somente ligado a idade do paciente, mas também em menor proporção na população adulta. Como exemplo, a depressão em suas diversas formas exige tratamento medicamentoso com drogas antidepressivas, as quais podem provocar xerostomia, predispondo a um maior risco para a doença periodontal, menor resposta biológica As agressões sofridas pela cavidade bucal e dificuldade para a manutenção de uma prótese dentária Diabetes Mellitus A aplicabilidade e a previsibilidade dos implantes osseointegrados em pacientes saudáveis têm sido estudadas extensivamente, exibindo taxas de sucesso de 78% a 97% ao longo de até 15 anos de acompanhamento. Embora o tratamento de pacientes saudáveis tenha se mostrado previsível, a osseointegração permanece duvidosa para os pacientes com problemas sistêmicos, como, por exemplo, o diabetes (SAKAKURA; MARGONAR; MARCANTONIO JUNIOR, 2005). 0 diabetes mellitus é uma síndrome crônica causada pela alteração da secreção de insulina (diabetes tipo I), ou pela resistência dos tecidos a insulina (diabetes tipo 11), tendo

16 16 como conseqüência o aumento da concentração da glicose no sangue e a alteração no metabolismo dos lipídios (MEALEY, 2000 apud SAKAKURA; MARGONAR; MARCANTONIO JUNIOR, 2005). 0 diabetes também provoca alterações na função leucocitária, debilitando o processo inflamatório. Estas manifestações acabam compromentendo o processo de cicatrização dos pacientes diabéticos, bem como a formação e o remodelamento ósseos (WEISS et al 1981 apud SAKAKURA; MARGONAR; MARCANTÔNIO JÚNIOR, 2005). Esta preocupação ocorre em função das alterações promovidas pelo diabetes, tais como: diminuição da formação óssea, anormalidades na biossintese da cartilagem e proteoglicanas, alteração no padrão de mineralização óssea, inibição da produção de coldgeno e atraso na cicatrização da ferida (SAKAKURA; MARGONAR; MARCANTONIO JUNIOR, 2005). Para os autores, caso o controle metabólico não esteja satisfatório, torna-se necessário adiar o tratamento com implantes até o momento que o paciente consiga obter níveis gl lam icos desejados. 0 diabetes é considerado fator de risco para as doenças periodontais (MAGINI et al., 2006) Osteoporose De acordo corn Aguiar; Daruge; Chaves (1999), a osteoporose é uma doença sistémica caracterizada pela diminuição do tecido ósseo e consequente alteração de sua microarquitetura, reflexo de mudanças na homeostase mineral.

17 17 Embora diversos autores tenham publicado suas experiências favoráveis com a instalação dos implantes osseointegráveis em pacientes portadores de osteoporose (FUJIMOTO et al, 1996; FRIBERG, 1994), é essencial a avaliação do metabolismo ósseo nestes indivíduos, pois não existem dados conclusivos que determinem até que ponto a perda óssea na osteoporose poderá influenciar no sucesso das reabilitações implanto suportadas (AGUIAR; DARUGE; CHAVES,1999). 2.2 A MICROBIOTA E A DOENÇA PERIODONTAL Leonhardt et al. (1993) propuseram que pacientes parcialmente edêntulos reabilitados com implantes podem ser facilmente colonizados por periodontopatógenos em contraste com os pacientes totalmente desdentados. Entretanto, as perdas ósseas ocorrem não somente pela presença de microorganismos, mas pela complexa interação entre eles e outros fatores, similar o que acontece com os dentes naturais afetados pela doença periodontal. 0 fenômeno progressivo da perda óssea e subseqüente fracasso dos implantes, parece ser o resultado do desequilíbrio entre o hospedeiro e a microbiota, semelhante o que foi observado na periodontite. Portanto, para que esteja presente e se desenvolva a doença, é mostrado que a resposta imune e especifica encontrada é variável entre os indivíduos. Mombeli et al. (1995) mostraram que a microbiota bucal originada da lingua, tonsilas, saliva, mucosa bucal pode ser o reservatório e colonizar facilmente o sulco periimplantar. Afirmaram ainda que a instalação de implantes em pacientes parcialmente edêntulos influencia a formação do biofilme, que é diferente do encontrado nos pacientes desdentados totais. Assim, as bolsas residuais representam nichos da infecção para os implantes

18 18 adjacentes. Desta maneira, é relevante a realização prévia do tratamento periodontal antes da instalação dos implantes osseointegráveis. Papaioannou; Quirynem; Van Steenberghe (1996) mostraram a similaridade existente entre a composição da microflora ao redor dos dentes e dos implantes nos pacientes que sofreram de doença periodontal refratária antes da colocação dos implantes osseointegráveis. Isso sugere que a presença de periodontopatógenos nos sulcos periimplantares não necessariamente resulta em doença periimplantar ou perda do implante. Segundo Ellen (1998), a microbiota que coloniza os sulcos periimplantares onde há diagnóstico compatível com saúde é a mesma encontrada nos sítios associados com saúde gengival. Segundo Lang; Wilson; Corbet (2000), bolsas periodontais abrigam grandes proporções de patógenos periodontais que influenciam na colonização dos sulcos periimplantares. Está estabelecido que a microbiota associada à saúde periimplantar assemelha-se a compatível com saúde dos tecidos dento-gengivais, enquanto que a encontrada nas mucosites assemelha-se a da gengivite. Nos casos de infecções periimplantares, a microbiota presente assemelha-se a encontrada nos casos de periodontites severa. De acordo com os autores, assim como nos dentes, o biofilme é o ativador e grande responsável pelo desenvolvimento da mucosite. Se a placa bacteriana ficar alojada por longos períodos, a mucosite evolui para a periimplantite causando lesões em direção apical, associadas com a perda óssea alveolar. Em estudos longitudinais, o prognóstico com a utilização de implantes osseointegráveis em pacientes parcialmente edêntulos têm sido favorável. Foi sugerido que os implantes instalados em paciente parcialmente edentulos representam maior risco para a colonização bacteriana. Os periodontopatógenos provém de bolsas periodontais, emergindo destas para toda a cavidade oral (NEVINS, 2001).

19 19 De acordo com Mengel; Schroder; Jacoby (2001), o diagnóstico inicial contribui para a sobrevivência dos implantes ( periodontite agressiva ou periodontite crônica). Em seus estudos, o sucesso dos casos reabilitados com implantes em pacientes com periodontite agressiva generalizada foi 10% menor que nos casos reabilitados com diagnóstico de periodontite crônica generalizada. Segundo Sumida et al. (2002), nos tecidos circunjacentes aos implantes ocorre o inicio da formação do biofilme bacteriano em 24 h. De acordo com Lemos et al. (2003), diversos estudos indicaram a contaminação bacteriana como sendo o agente etiológico da periimplantite, pelo acúmulo de biofi [me dentobacteriano ao redor dos implantes dentais. 0 risco para a progressão da doença não depende somente da presença dos periodontopatógenos, mas também da sua concentração. De acordo com Evian et al. (2004), os implantes instalados em pacientes com história de doença periodontal tern demonstrado indices de sucesso semelhantes aos instalados nos pacientes sem história de doença. Conforme os autores, a contaminação bacteriana e a etiologia primária da infecção é o biofilme. Com a progressão da doença, a infecção pode avançar e se espalhar sobre as superficies dos implantes, causando injúria aos tecidos circunjacentes. Se não tratada, a periimplantite pode levar a perda do implante. Estudos têm demonstrado que as bactérias associadas com a periimplantite são similares as que causam a doença periodontal, mas destroem os tecidos ao redor dos implantes muito mais rapidamente que na dentição natural. Ainda ressaltaram que dentes com problemas endodeinticos, tratados ou não, podem influenciar a longo prazo a sobrevivência dos implantes nos casos de instalação imediata Osexodontia. Segundo Baelum e Ellegaard (2004), alguns estudos tem demonstrado que a microflora associada as periimplantites é a mesma encontrada nos sítios com periodontites,

20 20 sugerindo que a microbiota pode ser transmitida das bolsas periodontais aos sulcos periimplantares. De acordo com Van Bemmel; Van Weidjden; Renvert (2005), a destruição do osso marginal dos implantes ocorre não somente pela presença da microflora periodontopatógena, mas devido a complexa interação entre os microorganismos e o hospedeiro, semelhante o que acontece quando os dentes naturais são afetados pelas periodontites. O número de pat6genos periodontais representa um risco maior para o desenvolvimento da doença periodontal quando fatores locais e sistêmicos estão presentes simultaneamente, segundo De Boever e De Boever (2006) Periodontopatógenos Mombeli et cd. (1995) encontraram uma grande prevalência de microorganismos anaeróbios em sítios ao redor dos implantes em pacientes com história de periodontites. Bacteróides forsythus e Eikenella corredens não estão associados diretamente com o insucesso dos implantes dentários, entretanto estes microoraganismos estão correlacionados na infeção dentária. (PAPAIOANNOU; QUIRYNEM; VAN STEENBERG, 1996). Para testar a hipótese de que o dente pode ser um reservatório de microorganismos periodontopatogênicos, Papaioannou; Quirynem; Van Steenberg (1996) avaliaram amostras microbiológicas de 6 pacientes que possuíam implantes osseointegrados (3 pacientes com periodontite avançada crônica, e 3 com periodontite refratária) utilizando sondas da DNA. Observaram diferenças marcantes entre os dois grupos em relação a microbiota subgengival.

21 21 Mostraram, também, que em bolsas periodontais e periimplantares com mesma profundidade de sondagem havia uma grande similaridade na composição das microbiotas. Gouvoussiss; Sindhusake; Yeung (1997) investigaram 25 sítios (dentes e implantes) em 9 pacientes que estavam ou estariam em tratamento periodontal. Analisaram a presença de periodontopatógenos usando sondas de DNA para Actinobacillus actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivalis, Prevotella intermédia, Eikenella corrodens, Fusobacterium nucleatum, Treponema denticola e Campylobacter rectus. Observaram que 5 dos 9 pacientes apresentavam probabilidade de transmissão de microorganismos do dente para os implantes, por apresentarem um elevado número de periodontopatógenos na placa subgengival. Concluíram que os pacientes investigados apresentavam risco significativamente maior de transmissão de microorganismos do dente para o implante. Quirynem et al. (1996), utilizando microscópio de contraste de fase, avaliaram a transmissibilidade e a importância de dois fatores: localização dos dentes em relação aos implantes e condição periodontal da dentição remanescente. Dividiram os 159 pacientes parcialmente edentados em 3 grupos: periodontalmente saudáveis; com periodontite crônica; e com periodontite refratária. Observaram maior prevalência de espiroquetas na microbiota periimplantar quando os dentes e implantes encontravam-se na mesma arcada e constataram que sulcos com profundidade maior ou igual a 4 mm ao redor de implantes apresentavam um aumento significativo na proporção de espiroquetas e bastonetes móveis quando comparados a sulcos ao redor de dentes dos 3 grupos. Danser; Van Winkeloff; Van Der Velden (1997) investigaram a presença de periodontopatógenos nas mucosas bucais de pacientes edentados totais com histórico de doença periodontal. A. actinomycetemcomitans e P. gingivalis não foram encontradas. Sulcos periimplantares com profundidade maior ou igual a 5 foram positivos para P. intermédia. Todos os pacientes apresentavam, em pequenas proporções, Fusobacteruim sp,

22 22 Pepto.vtreptococos sp e Prevotela sp.; Actinomyces odontolyticus, Bacteróides forsythus, Campylobacter rectus, Pseudomonas sp.

23 23 3 DISCUSSÃO De acordo com Baelum e Ellegaard (2004), os implantes podem ser instalados em pacientes que têm história de periodontites na maioria dos casos. Entretanto, para Nevins (2001), é necessário avaliar os fatores de risco para a doença periodontal e tratar previamente antes da colocação dos implantes, aumentando a saúde local e diminuindo a microbiota bucal. Os dados devem ser coletados e analisados, como a resistência do hospedeiro, fatores de risco para a doença que devem ser controlados, eliminados, ou ambos. Como salientaram Mengel; Schroder; Jacoby (1996), controles radiográficos são de fundamental importância para proservar o sucesso dos implantes a longo prazo, em especial significância em pacientes periodontalmente afetados, onde a chance de perdas ósseas é maior. Para Baelum e Ellegaard (2004), a instalação de implantes é uma possibilidade de tratamento As próteses parciais removíveis em pacientes parcialmente desdentados. Entretanto, poucos estudos longitudinais mostram os resultados da terapia com implantes em pacientes periodontalmente comprometidos. Os resultados destes estudos indicaram que a terapia com implantes em pacientes com história de doença periodontal, em proservação de 3 a 5 anos, têm resultados semelhantes aos dos pacientes parcialmente desdentados sem história prévia de periodontites. Entretanto, existem razões para esperar que a colocação de implantes em pacientes comprometidos pela doença periodontal poderá conferir risco adicional ao tratamento a longo prazo ( BAELUM; ELLEGAARD, 2004). De acordo com Quirynem e Theughels (2003), os implantes instalados em pacientes parcialmente edêntulos em contraste com os desdentados totais, são facilmente colonizados por patógenos periodontais. 0 tipo do implante utilizado e a composição de seu material

24 24 também influenciam na colonização de sua superfície. Ellen (1998) sugeriu que as alternativas de tratamento para as periimplantites são semelhantes As estratégias utilizadas para o tratamento das periodontites. Conforme Shilbi e Marcantemio Júnior (2002), os dentes remanescentes periodontalmente afetados atuam como reservatórios de periodontopatógenos, sendo importante o tratamento periodontal, e a posterior manutenção destes sítios a longo prazo. Papaioannou; Quirynem; Van Steenberg (1996) identificaram nas bolsas circunjacentes a dentes e implantes, com profundidade iguais, semelhanças na composição da microbiota. Para Van Bemmel; Van der Weidjden; Renvert (2005), somente um artigo (KAROUSSIS et al., 2003) foi citado em sua revisão de literatura reportando casos de implantes instalados em pacientes com saúde periodontal, comparando o sucesso com os que tinham periodontites. Conforme Evian et al. (2004), a doença periodontal no passado ou no presente compromete a sobrevivência dos implantes na população periodontal. Instalações imediatas pós-exodontias em pacientes com história ou doença ativa, representam alteração nos resultados. A doença ativa ou a sua história aumenta o risco de fracasso para a osseointegração. Os resultados do estudo de Quirynem et al. (2001) mostraram que pacientes parcialmente edentados com história prévia de periodontite, ou a mesma controlada, foram reabilitados com implantes Branemark, os quais não demonstraram maiores perdas ósseas marginais que os pacientes com saúde periodontal. Segundo Quirynem (1996), não está suficientemente claro o que representa a microflora periodontal para os implantes osseointegraveis. Afirmou que os estudos nesta área apresentam resultados divergentes. Conforme Karoussis et al. (2003, 2004), os resultados evidenciam uma associação entre as condições periodontais e periimplantares, e por conseqüência as trocas entre estes

25 U FS C/ODONTOLOGIA MB LIOTECA SF-rnol A ] 1 5 tecidos da sua microbiota em seu estudo ao longo de 10 anos de proservação. Também observaram que os pacientes com implantes que substituiram seus dentes perdidos por motivo de doença periodontal apresentam indices mais baixos de sucesso. Também foram constatadas maiores complicações biológicas nesse grupo do que os pacientes que tiveram seus dentes substituidos por implantes por outros motivos, que não a doença periodontal, durante o período de 10 anos de acompanhamento. Os resultados encontrados por Gouvoussis; Sindhusake; Yeung (1997), Quirynem et al. (1996) e Danser; Van Winkeloff; Van Der Velden (1997) indicaram que a microbiota de pacientes edêntulos com histórico de doença periodontal e apresentando implantes osseointegrados assemelha-se à microbiota de pacientes periodontalmente saudáveis, ou com gengivite. Esses dados ainda sugerem que a exodontia da dentição natural, provavelmente, implica na não detecção de A. actinomycetemcomitans e P. gingivalis. Segundo Moy et al. (2005), o aumento do risco ao fracasso da osseointegração ocorre em pacientes fumantes, diabéticos, pacientes com história de radiação na regido de cabeça e pescoço e períodos pós-menopausa e tratamento de reposição hormonal. Os pacientes que param de fumar durante o tratamento tem um melhor prognóstico do que os que continuam fumando, porém o prognóstico é inferior ao dos pacientes que nunca fumaram. Para Moy et al. (2005), a nicotina causa aumento sistêmico da epinefrina, norepinefrina, diminuindo a circulação sanguínea local, deposição de colágeno, fibrinogênio, entre outros, afetando negativamente a saúde local e geral. Segundo Van Steenberghe (2003), o tabagismo é citado na literatura como sendo um dos principais fatores de risco aos implantes dentários. Para Sbordone et al. (1999), observações morfológicas da microbiota com microscopia indicaram a presença de cocos Gram-positivos predominantes em sítios periimplantares de

26 26 pacientes com edentulismo total. Entretanto, em pacientes edentados parciais aumenta a variedade de espécies, com bastonetes anaeróbios Gram-negativos e espiroquetas.

27 27 4 CONCLUSÃO De acordo com a revisão de literatura, conclui-se que: 1) As doenças periodontais e periimplantares são multifatoriais e apresentam modelos de etiologia e patogêneses semelhantes. 2) Os pacientes de risco As doenças periodontais são candidatos aos implantes osseointegrados, desde que os fatores de risco para as doenças periodontais sejam controlados ou minimizados previamente A instalação dos mesmos, aumentando a saúde local e diminuindo a microbiota patogênica. 3) 0 tratamento com implantes osseointegrados tem se mostrado previsível para pacientes considerados saudáveis. Por outro lado, doenças sistêmicas especificas como o diabetes mellitus podem trazer resultados duvidosos e pouco previsíveis. 4) Mais pesquisas devem ser realizadas a fim de alcançar melhores resultados sobre os pacientes de risco As doenças periodontais e a Implantodontia, que atentem para aspectos como seleção dos casos, perfil dos pacientes, análises estatísticas, entre outros.

28 -)8 REFERÊNCIAS 2 AGUIAR, A. L. de; DARUGE, R.J.; CHAVES, F.R. Implantes e suas contra-indicações: protocolo de triagem. JBC, Curitiba, v.3, n.17, p.23-27, BAELUM, V.; ELLEGAARD, B. Implant survival in periodontally compromissed patients. J. Periodontol., Chicago, v.75, p , DANSER, M. M.; VAN WINKELOFF, A. J.; VAN DER VELDEN, U. Periodontal bacteria colonizing oral mucous membranes in edentulous patients wearing dental implants. J. Periodontol., Chicago, v.68, p , DE BOEVER, A.L.; DE BOEVER, J.A. Early colonization of non-submerged dental implants in patients with a history of advanced agressive periodontitis. Clin. Oral Impl. Res., Copenhagen, v.17, p. 8-17, ELLEN, R.P. Microbial Colonization of the pen-implant environment and it is relevance to long-term sucess os osseointegrated implants. Int. J. Prosthodont., Lombard, v. 11, n.5, p , EVIAN, C.I. et al. Retrospective analysis of implant survival and the influence of periodontal disease and immediate placement on long-term results. Int. J. Oral Maxillofac. Implants, Lombard, v.19, n.3, p , Baseada na NBR 6023: 2002 da ABNT.

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