UTILIZAÇÃO DO FMEA NA MELHORIA DE PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UTILIZAÇÃO DO FMEA NA MELHORIA DE PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA"

Transcrição

1 ! "#$ " %'&)(*&)+,.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &4- (IHJ&?,.+ /?<>=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&4E)2*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& UTILIZAÇÃO DO FMEA NA MELHORIA DE PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA Ricardo Luiz Machado (UCG) rmachado@ucg.br Gilbia de Castro Melo (FATESG) gilbiamelo@gmail.com Este trabalho apresenta uma proposta de utilização do método FMEA - Análise de Modos e Efeitos de Falhas - como instrumento de análise não-conformidades e criação de subsídios para a melhoria das operações do processo de fabricação de mediccamentos em uma indústria farmacêutica. Com base na realização de pesquisa aplicada utiliza-se o FMEA para gerar um processo avaliativo de nãoconformidades existentes na fabricação de medicamentos sólidos. Através de análise de Pareto para selecionar as não-conformidades mais freqüentes na fabricação de medicamentos foi estruturado um conjunto de aspectos observados como modos de falhas para aplicação do método FMEA. Constatou-se que, em grande parte dos problemas que ocorreram na fabricação de medicamentos sólidos, as causas relacionaram-se a matérias-primas de baixa qualidade. As conclusões do trabalho contribuem para a consolidação do uso do FMEA como instrumento destinado a melhoria do processo de fabricação de medicamentos e para a necessidade inclusão de critérios mais rígidos na seleção das matérias-primas e melhoria de procedimentos operacionais. Palavras-chaves: FMEA; Análise de não-conformidades; Indústria Farmacêutica

2 1. Introdução A indústria de medicamentos, ao deparar-se com problemas em seus processos produtivos, frequentemente negligencia a análise das causas de não-conformidades na fabricação, voltando-se apenas à realização de ações corretivas. Este processo ocorre comumente por conseqüência de pressões por cumprimentos de prazos e insuficiência de pessoal. Esses problemas corriqueiros em cenários competitivos podem representar perdas significativas, na medida em que provocam custos adicionais e comprometem as entregas de produtos. Nesse contexto, torna-se necessária a inclusão de um procedimento de trabalho no processo de produção que promova a diminuição da ocorrência de não conformidades, levando o sistema produtivo a um ciclo de melhoria contínua. O método FMEA - Análise dos Modos e Efeitos das Falhas, figurando como uma das ferramentas da qualidade que trata do gerenciamento de riscos, vem de encontro aos objetivos propostos por este trabalho. 2. O método FMEA Failure Mode and Effect Analysis O FMEA é um método de análise de projetos (produtos e/ou processos) usado para identificar todos os modos potenciais de falha e determinar o efeito de cada uma sobre o desempenho do sistema, mediante um raciocínio dedutivo (HELMAN & ANDERY, 1995). Esta ferramenta tem como objetivos principais prever os problemas mais importantes, impedir ou minimizar as conseqüências dos problemas e maximizar a qualidade e confiabilidade de todo o sistema (PALADY apud ANDRADE & TURRIONI, 2000; HAAPANEN & HELMINEN, 2002). Segundo Capaldo, Guerrero e Rosenfeld (1999) e Fernandes & Rebelato (2006), as análises FMEA são classificadas em: FMEA de produto: na qual são consideradas as falhas que poderão ocorrer com o produto dentro das especificações do projeto. O objetivo é evitar falhas no produto ou no processo, que decorram do projeto; FMEA de processo: que possui como objetivo evitar falhas no processo, tendo como base as não-conformidades do produto com as especificações do projeto. Existem diversas variações para os formulários de FMEA, porém todas incluem cinco etapas: planejamento; identificação das funções, falhas, efeitos e causas; classificação dos índices de ocorrência, severidade e detecção; interpretação e acompanhamento (RAMOS, 2006). A primeira etapa corresponde ao planejamento. Envolve a seleção do projeto de FMEA e a definição da equipe de trabalho que deve ser preferencialmente formada por um pequeno número de integrantes (no máximo cinco) de diferentes áreas da empresa que possuam qualificação para proceder a avaliação (RAMOS, 2006). Na segunda etapa, realiza-se a identificação das funções, modos de falha, efeitos e causas, através de sessões de brainstorming e outras técnicas de análise de problemas. Após identificação, são atribuídas pontuações para alguns critérios como severidade, ocorrência e detecção e é gerado o índice NPR que significa Número de Prioridade de Risco. Determinado o risco de cada modo de falha é dada prioridade aos maiores riscos. Recomenda-se uma ação para eliminar as causas e evitar a ocorrência do modo de falha. Essas ações podem envolver diferentes estratégias: aceitar o risco dependendo de seu impacto, tomar medidas para prevenção ou redução da falha, tomar medidas para aumentar a probabilidade de detecção da 2

3 falha ou reduzir o efeito da falha (RAMOS, 2006). O formulário FMEA pode ser apresentado em diferentes formatos, porém seus elementos básicos são sempre os mesmos: cabeçalho, funções, modos de falha, efeitos, causas, severidade, ocorrência, formas de controle, detecção e ações recomendadas (RAMOS, 2006). A função refere-se ao propósito para o qual o item ou etapa do processo foi concebido. Um modo de falha pode ser definido como os eventos que levam associados a eles uma diminuição parcial ou total da função do produto e de suas metas de desempenho. Os efeitos das falhas são as conseqüências, ou seja, as formas como os modos de falha afetam o desempenho do sistema do ponto de vista do cliente, seja ele interno ou externo. As causas das falhas são eventos que geram o aparecimento dos modos de falha. Os controles atuais são medidas de controle implementadas durante a elaboração do projeto ou no acompanhamento do processo com o objetivo de prevenir a ocorrência de falhas, detectar falhas ocorridas impedindo que estas cheguem ao cliente. A ocorrência define a probabilidade com que a causa da falha poderá ocorrer. A gravidade ou severidade é o grau de seriedade/importância de cada efeito da falha potencial. A detecção é a probabilidade da causa da falha potencial ser identificada antes da falha chegar ao cliente. O índice de detecção deve ser atribuído considerando-se o conjunto modo de falha-efeito e para os controles atuais exercidos. O Risco ou NPR (Número de Prioridade de Risco) registra o produto dos três índices anteriores. As falhas com maior índice de risco deverão ser priorizadas. Sobre elas deverá ser elaborado um plano de ação para o estabelecimento de contramedidas (HELMAN & ANDERY, 1995). As ações recomendadas são orientadas com o intuito de evitar a ocorrência de falha. Estas devem ter acompanhamento para assegurar que sejam bem sucedidas. É importante que seja definido um responsável para cada ação e datas sejam estabelecidas para o cumprimento destas ações. A reavaliação do produto/processo/função para os quais foram recomendadas ações é necessária para reavaliar as falhas e verificar se, de fato, as ações foram efetivas. Espera-se que, com a implementação das ações, os índices de criticidade tenham os valores diminuídos e no caso de resultados insatisfatórios, deve-se buscar novas soluções. 3. Metodologia de pesquisa Segundo Jung (2004), uma pesquisa tecnológica utiliza conhecimentos tecnológicos já existentes com o objetivo de gerar um novo produto ou processo. Este trabalho adota a pesquisa tecnológica como abordagem, quando utiliza a tecnologia FMEA para gerar um novo processo de avaliação de não-conformidades existentes na linha de fabricação de medicamentos sólidos de uma indústria farmacêutica, utilizada nesta investigação como objeto de estudo Apresentação da organização estudada A verificação prática da proposta foi realizada em um laboratório industrial farmacêutico de grande porte, atuante no mercado brasileiro há cerca de cinqüenta anos, mas que nos últimos cinco anos duplicou sua capacidade, tendo passado por profundas mudanças, ocasionadas pelo crescimento do mercado farmacêutico e pelo acirramento da concorrência. Atualmente está estruturada com máquinas e equipamentos de última geração, produzindo medicamentos sólidos, líquidos, injetáveis e semi-sólidos. Possui, em diversas apresentações, um mix de aproximadamente 300 produtos dentre medicamentos genéricos, similares e de venda livre Delimitação da pesquisa Para a análise realizada nesta pesquisa, optou-se por delimitar as investigações ao o setor de 3

4 fabricação de medicamentos sólidos devido: a ser este o setor que engloba a maioria dos produtos do mix da organização estudada; a este setor corresponder ao processo de produção onde ocorrem os maiores problemas ligados às operações de fabricação e por este setor representar a maior geração de receitas para a empresa. No planejamento do projeto de pesquisa decidiu-se por trabalhar com o FMEA de processo. Se optasse por FMEA de produto, envolveria o foco com produtos específicos e estaria procurando solucionar o problema de produto a produto, comprometendo a consecução dos objetivos da pesquisa, de acordo com a abrangência proposta inicialmente. A opção recaiu sobre o FMEA de processo, por permitir a avaliação de etapas do processo comuns a vários produtos e, portanto, obter uma maior amplitude dos resultados obtidos. Para aplicação da FMEA, foram escolhidas as etapas de manipulação, análise e compressão, por serem as mais problemáticas do ponto de vista técnico do processo de produção de medicamentos sólidos e consequentemente, apresentarem mais oportunidades para verificação da eficiência deste método O processo de fabricação analisado Para entender melhor o processo de fabricação de um medicamento sólido apresenta-se na Figura 1 uma representação das etapas pelas quais o granulado deve passar até sua transformação em comprimido ou cápsula: Emissão de Ordem de Produção Pesagem das Matérias-Primas Manipulação Compressão Análise do Controle de Qualidade Blistagem Análise do Controle de Qualidade Figura 1 Etapas gerais de um processo de fabricação de um medicamento sólido Como pode ser verificado na Figura 1, o processo inicia-se quando o setor de PCP verifica as necessidades da organização, faz a programação e emite a ordem de produção para que seja realizada a pesagem das matérias-primas. Efetuada a pesagem das matérias-primas estas são encaminhadas para a etapa de manipulação. Nesta etapa, existem duas possibilidades de processamento para a fabricação de um medicamento sólido: via seca, onde os pós são apenas tamisados, misturados, lubrificados e seguem para a etapa compressiva e via úmida, onde os pós são tamisados, misturados, granulados, secados, normalizados, lubrificados e seguem para a etapa compressiva. A decisão de se utilizar uma via ou outra é predeterminada na etapa de desenvolvimento do produto e está ligada principalmente às características das matériasprimas. Após o processamento na etapa de manipulação, o granulado segue para a etapa de compressão. Nesta etapa, ocorre a transformação dos granulados em comprimidos ou cápsulas. Conforme o medicamento há a necessidade de se realizar análise do produto antes de encaminhá-lo para a blistagem. Essa necessidade ocorre principalmente para produtos novos, que estão em fase de validação ou até mesmo produtos de maior criticidade, ou seja, produtos que exigem maior monitoramento. Uma vez realizada a análise, o produto segue para a próxima etapa que é a de blistagem, na qual os comprimidos ou cápsulas são acondicionados em blísteres ou envelopes e estes em suas respectivas cartonagens. Após o acondicionamento final, o produto é colocado em quarentena até que seja realizada a análise pelo controle de qualidade. A análise neste caso é obrigatória e confirma se o produto está de acordo com suas especificações, antes de ser liberado para o mercado Construção do método de análise com o FMEA Para montar o FMEA de processo foi utilizado um banco de dados existente na organização 4

5 submetida ao estudo, com um acervo contendo informações a respeito das não-conformidades registradas no processo produtivo, referentes aos anos de 2005 e Neste banco de dados foram encontradas informações como produto, lote, data, descrição e disposição da nãoconformidade. O primeiro procedimento de análise envolveu a aplicação de um crivo delimitando o setor do processo produtivo a ser avaliado e os registros de não-conformidades. Cada não conformidade recebeu um código para auxiliar o trabalho de análise dos dados disponíveis. A seguir, quantificou-se o número de lotes atingidos por cada não conformidade considerada em cada etapa produtiva, durante o período de fevereiro a dezembro de 2005 e de janeiro a julho de Quantificadas as não-conformidades, foi montada uma tabela com os dados relativos a 2005 e Realizou-se o somatório dos dados obtidos em 2005 e 2006 e fez-se o cálculo percentual de ocorrência de cada não-conformidade em relação ao total de ocorrências registradas. Posteriormente, aplicou-se uma análise de Pareto, em que foram escolhidos os problemas que representavam aproximadamente 75% das não-conformidades em cada etapa. Iniciou-se a montagem do FMEA, considerando as principais etapas do processo de produção, envolvendo manipulação, análise e compressão. Como função, determinou-se a utilidade de cada etapa, diante das etapas posteriores. Como modo de falha, considerou-se as falhas apontadas nas planilhas de não-conformidades. Como efeito da falha evidenciou-se as conseqüências de cada modo de falha tanto para os clientes internos como externos. Para determinação de possíveis eventos causadores dos modos de falha utilizou-se de experiência prática e literaturas técnicas especializadas. Nos controles atuais apontaram-se os controles existentes atualmente na empresa estudada. A seguir, foi necessário classificar cada modo de falha nos critérios ocorrência, gravidade e detecção atribuindo notas de 1 a 10. Quanto maior a gravidade e ocorrência maiores as notas. E quanto maior a detecção, maior a possibilidade de visualizar a falha e intervir na causa. Por conseqüência, quanto maior a possibilidade de detecção menor a nota. Foram adotados para este estudo, critérios de classificação qualitativos dos índices baseados na proposta apresentada por Helman & Andery (1995), como se pode verificar nos quadros a seguir: Índice ,5,6 Probabilidade de Ocorrência Muito remota Muito pequena Pequena Moderada Ocorrência Excepcional Muitas poucas vezes Poucas vezes Ocasional, algumas vezes 7,8 9,10 Alta Muito Alta Frequente Inevitável, certamente ocorrerá a falha Fonte: Helman e Andery, 1995, pág.133 Quadro 1 Critérios para classificar o índice de ocorrência da causa Índice Gravidade Critério 1 Mínima Não afeta 2,3 Pequena Afeta, porém não desqualifica o produto por não ser tão significativo 4,5,6 Moderada Afeta, não desqualifica e leva a uma investigação. 7,8 Alta Afeta levando a uma atitude corretiva de menor impacto para o produto(mistura adicional por ex) 9,10 Muito Alta Afeta consideravelmente o produto levando a uma atitude corretiva de maior impacto para o produto(reprocesso) Quadro 2 Critérios para classificar o índice de gravidade 5

6 Índice 1 Detecção Muito alta probabilidade de detecção Alta probabilidade de detecção. Em processos, ações corretivas são tomadas em pelo 2,3 menos 90% das vezes em que seus parâmetros saem fora de controle. Moderada probabilidade de deteção. Somente em 50% das vezes em que o processo 4,5,6 sai de controle são tomadas ações corretivas. 7,8 Pequena probabilidade de detecção. Nível de controle muito baixo. Muito pequena a probabilidade de detecção. Não há nenhum tipo de controle ou 9 inspeção. 10 Muito remota probabilidade de detecção. A falha não pode ser detectada. Fonte: Helman e Andery, 1995, pág.136 Quadro 3 Critérios para classificar o índice de grau de detecção Cada índice foi avaliado separadamente, atribuindo notas de acordo com a experiência dos envolvidos no processo, considerando o impacto que a falha acarretaria para a próxima etapa e contando com a ajuda de outros técnicos que atuam na mesma área. Após avaliação dos índices calculou-se o índice de risco pelo registro do produto dos três índices anteriores: gravidade, ocorrência e detecção. Uma vez calculado, obteve-se vários índices de risco; os que apresentaram maiores valores foram considerados como os problemas a serem priorizados e sobre os quais deveria ser estabelecido um plano de ação. 4. Análise dos dados Para a montagem do FMEA foi analisado um banco de dados de cada etapa do processo estudado que seria analisada. Neste banco de dados, estavam descritas todas as nãoconformidades ocorridas nos lotes produzidos no período avaliado. Não foram considerados na análise problemas que não fossem de ordem farmacotécnica, entendendo-se por problemas farmacotécnicos, os referentes ao processo e ao produto. O Quadro 4 apresenta os registros de não-conformidades ocorridos durante o período considerado para a análise. Código Não-Conformidade 1 Adesão dos comprimidos ao punção 2 Comprimidos com dureza fora do especificado 3 Comprimidos com pintas 4 Comprimido laminado/lascado 5 Comprimidos com dissolução baixa 6 Comprimidos com problema de desintegração 7 Pó com fluxo ruim 8 Partículas estranhas no produto 9 Produto com contaminação microbiana 10 Comprimidos com manchas/irregulares/com fissuras/ rugosos 11 Qualquer outra não-conformidade que não esteja relacionada 12 Peso médio ou individual fora do especificado 13 Valor de ph fora do especificado 14 Problema de umidade 15 Problema no revestimento do comprimido 16 Produto com teor do semi-acabado abaixo do especificado 17 Produto com teor do semi-acabado acima do especificado 18 Produto com friabilidade alta (acima do especificado) 19 Uniformidade de conteúdo fora do especificado 20 Constatação de erro operacional 21 Problemas com a matéria-prima (densidade/granulometria) 22 Constatação de equipamento com problema Quadro 4 Não-conformidades registradas 6

7 Na etapa de manipulação constatou-se que as não-conformidades que mais ocorreram foram uniformidade fora do especificado (44,23%), problemas com matérias-primas (19,23%) e dissolução baixa (13,46%). Juntas foram responsáveis por 76,92% das não-conformidades da etapa de manipulação. Na etapa de compressão foi observado que as não-conformidades que mais ocorreram foram relativas a comprimidos com dureza fora do especificado (42,86%), comprimidos laminados ou lascados (11,85%) e fluxo ruim do pó (11,50%). Juntas representaram 66,21% das não-conformidades da etapa de compressão. Na etapa de análise pelo controle de qualidade constatou-se que as não-conformidades que mais ocorreram foram dissolução abaixo do especificado (38,19%), teor abaixo (25,66%) e teor acima do especificado (11,08%). Juntas representaram 74,93% das não-conformidades da etapa de análise do controle de qualidade. Todas estas não-conformidades foram submetidas como modo de falhas para a montagem da análise de FMEA. Assim que foram definidos os modos de falha, procedeu-se a montagem de diversas planilhas de FMEA. Em anexo apresenta-se a planilha de análise do processo de manipulação de medicamentos sólidos. Nas análises de FMEA, foram obtidos valores de NPR (Número de Prioridade de Risco) para cada modo de falha. Os modos de falha de maior NPR tiveram tratamento priorizado. Os resultados obtidos estão indicados no Quadro 5: Etapa: Manipulação Etapa: Analítica Etapa: Compressão N-Conf NPR N-Conf NPR N-Conf NPR Uniformidade fora do especificado 49 Dissolução baixa 60 Dureza fora do especificado 54 Dissolução baixa 60 Problemas relacionados a matéria-prima 162 Teor baixo Teor alto Comprimidos laminados/ lascados Pó com fluxo ruim Quadro 5 Valores de NPR por etapa Como se pode verificar a partir dos resultados apresentados no Quadro 5, na etapa de manipulação a ordem de priorização para o tratamento das não-conformidades deverá ser: primeiramente voltada aos problemas relacionados às matérias-primas, depois à dissolução e, por fim, à uniformidade. Para a etapa analítica a prioridade de ataque às não-conformidades deve ser dirigida para os problemas relativos à dissolução baixa, depois teor baixo e teor alto. Na etapa de compressão o foco no tratamento de não-conformidades deve voltar-se primeiramente aos problemas de dureza de comprimidos fora do especificado, depois aos pós com fluxos ruins e, posteriormente, aos comprimidos lascados ou laminados. 5. Discussão dos resultados Aplicado o FMEA verificou-se que na etapa de manipulação, pelos valores de riscos obtidos, deveria ser tratada prioritariamente a questão dos problemas relacionados às matérias-primas, seguido da dissolução e uniformidade que estão também relacionados a estes insumos. Na etapa de compressão, pelas pontuações atingidas, verificaram-se como principais problemas a serem tratados a dureza dos comprimidos fora das especificações, fluxo ruim e fabricação de comprimidos lascados. Estes podem ocorrer devido à própria matéria-prima utilizada, ao processo realizado nas etapas anteriores ou até mesmo em decorrência dos equipamentos que podem não estar em condições ideais de funcionamento. 7

8 Na etapa analítica, os principais problemas resultantes da análise foram a dissolução baixa e teor, que também estão ligados à matéria-prima, ao processo e aos erros humanos. Fazendo uma avaliação geral das três etapas foi constatado que a maior parte dos problemas que ocorreram são ocasionados ou estão relacionados às matérias-primas, indicando que, se esta deficiência for combatida, grande parte dos problemas estarão resolvidos. O problema com matérias-primas é comum e aparece em várias indústrias farmacêuticas, tendo grande impacto nos processos produtivos. Uma estratégia dominante no setor industrial farmacêutico é a de não limitar o fornecimento de matérias-primas a somente um fabricante, pois considera esta prática como um risco que pode provocar o desabastecimento. Contudo, é preciso criar critérios mais rígidos para a seleção das matérias-primas adquiridas. Não se quer dizer que os problemas que ocorrem são sempre em decorrência da aquisição de matérias-primas de qualidade duvidosa, visto que as matérias-primas são analisadas pelo controle de qualidade e cumprem com alguns requisitos básicos exigidos nos compêndios oficiais (teor, ph, solubilidade, etc.). Porém além desses itens básicos, existem muitas outras características da matéria-prima que têm grande influência como granulometria e densidade e estas características podem afetar o processo levando a um tempo maior de processamento. 6. Conclusões A indústria farmacêutica requer constantemente o uso de ferramentas da qualidade para avaliar seus processos e reduzir custos. O FMEA vem de encontro a esta necessidade, pois é uma ferramenta polivalente, de simples aplicação e que oferece praticidade nas análises. Na aplicação apresentada neste trabalho, ao se eleger as principais não-conformidades como modos de falhas percebe-se que nem sempre as mais freqüentes são necessariamente as que devem receber prioridade para tratamento. Devem ser avaliados para priorização outros fatores como ocorrência, gravidade e grau de detecção. Se for produzido um grande volume de um determinado produto e este apresentar problemas em toda campanha, ou seja, vários lotes de um mesmo produto com problemas, aumenta a ocorrência de uma determinada não-conformidade que pode ser pontual e restrita a uma campanha específica. O que não quer dizer que o problema em questão ocorra mais que os outros. E, nesse sentido, pode-se ter uma falsa idéia de quais não-conformidades de fato deverão ser usadas como modo de falha. A classificação dos índices e a obtenção do NPR são subjetivas, podendo levar a erros. É necessário, que a análise seja avaliada e discutida por uma equipe multidisciplinar que tenha qualificação para tal. Uma forma de contornar essa limitação seria utilizar outras técnicas associadas ao FMEA para determinação dos riscos. Outro detalhe observado é que deve ser estabelecido um período de tempo para a realização da análise e para reavaliação. O período avaliado no caso apresentado neste artigo foi longo. Nesse ínterim diversas adversidades podem acontecer e provocar alterações num ambiente industrial dinâmico como o de uma indústria farmacêutica. Propõe-se que esta análise seja realizada num intervalo de tempo menor. Referências ANDRADE, M.R.S.; TURRIONI, J.B. Uma metodologia de análise dos aspectos e impactos ambientais através da utililização do FMEA, Acesso em 10/2/2006 em: < 8

9 CAPALDO, D.; GUERRERO, V.; ROSENFELD, H. FMEA (Failure Model and Effect Analysis), Acesso em 12 de novembro de 2006, disponível em < FERNANDES, J.M.R.; REBELATO, M.G. Proposal of a method to integrate QFD and FMEA. Gestão da Produção, São Carlos, v. 13, n.2, Disponível em : < Acesso em: 12 Nov HAAPANEN, P.; HELMINEN, A. Failure mode and effects analysis of software- based automation systems, Disponível em < em: 12/11/2006. HELMAN, H.; ANDERY, P.R.P. Análise de Falhas: aplicação dos métodos FMEA e FTA. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, p.25-43, , JUNG, C. F. Metodologia para Pesquisa & Desenvolvimento: Aplicada a Novas Tecnologias, Produtos e Processos. Rio de Janeiro: RJ, Axcel Books do Brasil Editora, 2004, ISBN: RAMOS, E. F. Utilização da FMEA para Gestão de Riscos em Projetos de Desenvolvimento de Software, < 017-FMEA_Gestao_Riscos.pdf> Acesso em: 12/11/2006. ANEXO 9

10 FMEA: Análise de Modos de Falhas e seus Efeitos Projeto de Processo: Processo de Produção de Medicamentos Sólidos Dados: Identificação da etapa do processo: Manipulação Data da Elaboração do FMEA: 19/9/2006 Número da versão: 0 Setores responsáveis pela execução: DDT Coordenador e responsáveis: Supervisão e Analistas Função Efeito da Falha Causa da Falha Controles atuais O G D R Ações Recomendadas Item Nome da etapa Modo de Falha 1 Manipulação do Produto Preparação do pó para a etapa seguinte (compressão) Uniformidade fora do especificado Dissolução O comprimido não ficará com teor uniforme, teremos um lote não homogêneo,. O comprimido apresenta uma dissolução abaixo do especificado nos compêndios ou especificações internas. Aparece nesta etapa por terem sido necessárias medidas nesta etapa para evitar a ocorrência nas etapas posteriores. Granulometria e densidade da matériaprima. Tempo insuficiente para mistura adequada, lembrando que o excesso de mistura pode levar a uma " desmistura" Uma matéria-prima que tenha chegado com uma granulometria diferente da usual Não há porém já foram adquiridos equipamentos recentemente que permitirão a criação de especificações e parâmetros para que o controle seja realizado. Não há porém já foram adquiridos equipamentos recentemente que permitirão a criação de especificações e parâmetros para que o controle seja realizado Iniciar um trabalho de acompanhamento dos produtos na produção em conjunto com o Controle de Qualidade com o objetivo de criar especificações para a matéria-prima restrinjindo a entrada de matérias-primas que venham a acarretar problemas na produção. Iniciar um trabalho de acompanhamento dos produtos na produção em conjunto com o Controle de Qualidade com o objetivo de criar especificações para a matéria-prima restrinjindo a entrada de matérias-primas que venham a acarretar problemas na produção. Matéria-prima : Granulometria, densidade, Granulometria: dependendo da mp, na etapa seguinte pode acarretar problemas de dissolução, fluxo, falta de uniformidade, etc. Trabalhar com vários fabricantes sem criarse uma especificação que restrinja a mp Não há porém já foram adquiridos equipamentos recentemente que permitirão a criação de especificações e parâmetros para que o controle seja realizado Iniciar um trabalho de acompanhamento dos produtos na produção em conjunto com o Controle de Qualidade com o objetivo de criar especificações mais rígidas para a matéria-prima restrinjindo a entrada de matériasprimas que venham a acarretar problemas na produção. Densidade: Se a mp chegar com uma densidade muito diferente, durante a manipulação do produto pode não caber no equipamento por ex ou levar a uma ocupação tal que não permita uma mistura adequada. 10

FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS

FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Economia, Administração e Sociologia LES0778 Gestão da Qualidade I FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS (Análise do

Leia mais

FMEA (Failure Mode and Effect Analysis)

FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) Fonte: http://www.ogerente.com.br/qual/dt/qualidade-dt-fmea.htm Colaborador: Wilson Maretti Responsáveis: Daniel Capaldo, Vander Guerrero, Prof. Henrique Rozenfeld

Leia mais

PRODUTIVIDADE E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL MFMEA Analise dos Efeitos e Modos da Falha

PRODUTIVIDADE E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL MFMEA Analise dos Efeitos e Modos da Falha PRODUTIVIDADE E MANUTENÇÃO INDUSTRIAL MFMEA Analise dos Efeitos e Modos da Falha Profº Drº Carlos Roberto Regattieri carlos.regattieri@fatectq.edu.br 1 MFMEA MACHINE FAILURE MODE AND EFFECT ANALYSIS MF.M.E.A.

Leia mais

FMEA. Failure Mode and Effects Analysis FMEA FAILURE MODE AND EFFECTS ANALYSIS

FMEA. Failure Mode and Effects Analysis FMEA FAILURE MODE AND EFFECTS ANALYSIS SAFETY TPS nº48: RESPONSÁVEL: Técnicas de Análise de Riscos FALURE MODE AND EFFECTS ANALYSS Modo de Falha e Análise de Efeitos (Análise do Tipo e Efeito da Falha Potencial) técnica analítica empregada

Leia mais

17/04/ PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO AMOSTRAGEM OBJETIVOS: PLANO DE AMOSTRAGEM. O que deve ser analisado PARA REALIZAR AMOSTRAGEM

17/04/ PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO AMOSTRAGEM OBJETIVOS: PLANO DE AMOSTRAGEM. O que deve ser analisado PARA REALIZAR AMOSTRAGEM - PLANO DE AMOSTRAGEM - CONTROLE DE PROCESSO Profa. Ms. Priscila Torres AMOSTRA Porção do material separado, seguindo o procedimento de amostragem definido. A quantidade retirada deve ser suficiente para

Leia mais

V LAIA MARCO UM E O PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DO SGA NO PRÉDIO DA ESCOLA DE ENFERMAGEM DA UFRGS

V LAIA MARCO UM E O PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DO SGA NO PRÉDIO DA ESCOLA DE ENFERMAGEM DA UFRGS V-004 - LAIA MARCO UM E O PROCESSO DE CONSOLIDAÇÃO DO SGA NO PRÉDIO DA ESCOLA DE ENFERMAGEM DA UFRGS Leandro Ravel de Freitas Ventura (1) Licenciado em História pela PUC II de Uruguaiana, Graduando em

Leia mais

FMEA. FMEA - Failure Mode and Effects Analysis (Análise dos Modos e Efeitos de Falha)

FMEA. FMEA - Failure Mode and Effects Analysis (Análise dos Modos e Efeitos de Falha) FMEA FMEA - Failure Mode and Effects Analysis (Análise dos Modos e Efeitos de Falha) Técnica auxiliar no projeto de sistemas, produtos, processos ou serviços. Flávio Fogliatto Confiabilidade PROMINP 1

Leia mais

Aplicação do controle estatístico de processo na indústria farmacêutica. Alunas: Natalia Cubarenco Rahíssa Schulz

Aplicação do controle estatístico de processo na indústria farmacêutica. Alunas: Natalia Cubarenco Rahíssa Schulz Aplicação do controle estatístico de processo na indústria farmacêutica Alunas: Natalia Cubarenco Rahíssa Schulz Sumário Contextualização e Objetivos ; Metodologia e dados; Motivo do uso das técnicas de

Leia mais

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes MÓDULO 4 REQUISITOS 4.7 - Atendimento ao cliente 4.8 - Reclamações dos clientes 4.9 - Controle de ensaios e calibrações não conformes 4.10 - Melhoria continua 4.11 - Ação corretiva 4.12 - Ação preventiva

Leia mais

FMEA ANÁLISE DOS MODOS DE FALHA E SEUS EFEITOS MARIO D ALESSANDRO NETO GRUPO 3 RAPHAEL HÉLIO COSTA ALMEIDA VINICIUS HENRIQUES DE FREITAS

FMEA ANÁLISE DOS MODOS DE FALHA E SEUS EFEITOS MARIO D ALESSANDRO NETO GRUPO 3 RAPHAEL HÉLIO COSTA ALMEIDA VINICIUS HENRIQUES DE FREITAS FMEA ANÁLISE DOS MODOS DE FALHA E SEUS EFEITOS MARIO D ALESSANDRO NETO GRUPO 3 RAPHAEL HÉLIO COSTA ALMEIDA VINICIUS HENRIQUES DE FREITAS OBJETIVO Definir, identificar e eliminar falhas, problemas ou erros

Leia mais

Título: A importância de um sistema de Gestão Ambiental em restaurantes universitários.

Título: A importância de um sistema de Gestão Ambiental em restaurantes universitários. Título: A importância de um sistema de Gestão Ambiental em restaurantes universitários. Autora: Diuliana Catlen Kuspik Pereira (1) Filiação: (1) Assessoria de Gestão Ambiental, Universidade Federal do

Leia mais

UTILIZAÇÃO DO FMEA COMO FERRAMENTA PARA IDENTIFICAÇÃO E GESTÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

UTILIZAÇÃO DO FMEA COMO FERRAMENTA PARA IDENTIFICAÇÃO E GESTÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS UTILIZAÇÃO DO FMEA COMO FERRAMENTA PARA IDENTIFICAÇÃO E GESTÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS Autor: Cleber Hernandes Gonzales Administrador de Empresas pelo Centro Universitário Capita (Unicapital),

Leia mais

Definição. RDC 17: 16 de abril de Validação de metodologia analítica

Definição. RDC 17: 16 de abril de Validação de metodologia analítica Validação de metodologia analítica Definição RDC 17/2010: Ato documentado que atesta que qualquer procedimento, processo, equipamento, operação, material ou sistema realmente conduza ao resultado esperado.

Leia mais

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE Pág.: 1 de 6 1. OBJETIVO Estabelecer procedimentos para identificação de não-conformidades, assim como a implantação de ação corretiva e ação preventiva, a fim de eliminar as causas das não-conformidades

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL: IMPLANTAÇÃO EM UMA INSTITUÇÃO FEDERAL DE ENSINO SUPERIOR (IFES)

GESTÃO AMBIENTAL: IMPLANTAÇÃO EM UMA INSTITUÇÃO FEDERAL DE ENSINO SUPERIOR (IFES) GESTÃO AMBIENTAL: IMPLANTAÇÃO EM UMA INSTITUÇÃO FEDERAL DE ENSINO SUPERIOR (IFES) Paulo Robinson da Silva Samuel (1), Darci Barnech Campani (2), Leonardo Salvador Souza (3) (1) Universidade Federal do

Leia mais

Pesquisa e Ação V4 N1: Maio de 2018 ISSN MELHORIA DA EFICIÊNCIA PRODUTIVA EM UMA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA INDÚSTRIA DO SEGMENTO DE HIGIENE P

Pesquisa e Ação V4 N1: Maio de 2018 ISSN MELHORIA DA EFICIÊNCIA PRODUTIVA EM UMA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA INDÚSTRIA DO SEGMENTO DE HIGIENE P Pesquisa e Ação V4 N1: Maio de 2018 ISSN 2447-0627 MELHORIA DA EFICIÊNCIA PRODUTIVA EM UMA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA INDÚSTRIA DO SEGMENTO DE HIGIENE PESSOAL Douglas Barreto de Sousa 1, Eduardo Augusto

Leia mais

MOÇÃO DA XXVII REUNIÃO ANUAL DE PESQUISA APLICADA EM DOENÇA DE CHAGAS E XV REUNIÃO ANUAL DE PESQUISA APLICADA EM LEISHMANIOSES DE UBERABA

MOÇÃO DA XXVII REUNIÃO ANUAL DE PESQUISA APLICADA EM DOENÇA DE CHAGAS E XV REUNIÃO ANUAL DE PESQUISA APLICADA EM LEISHMANIOSES DE UBERABA MOÇÃO DA XXVII REUNIÃO ANUAL DE PESQUISA APLICADA EM DOENÇA DE CHAGAS E XV REUNIÃO ANUAL DE PESQUISA APLICADA EM LEISHMANIOSES DE UBERABA À Comunidade Científica brasileira e internacional: A Assembléia

Leia mais

Gerencia Industrial. Thiago Alencar

Gerencia Industrial. Thiago Alencar Gerencia Industrial Gerencia Industrial Thiago Alencar thiago.alencar@ifsc.edu.br http://joinville.ifsc.edu.br/~thiago.alencar/ Horário de aulas: 2ª feira das 20:40 até às 10:30 hs sala 212 GERÊNCIA INDUSTRIAL

Leia mais

GESTÃO DA QUALIDADE F M E A. Página 1 de 20. Elaboração e Revisão: Prof. Beto Bassan

GESTÃO DA QUALIDADE F M E A. Página 1 de 20. Elaboração e Revisão: Prof. Beto Bassan Página 1 de 20 GESTÃO DA QUALIDADE F M E A Elaboração e Revisão: Prof. Beto Bassan BASSAN, Edilberto José. Gestão da Qualidade: FMEA, Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos. 2016. Página 2 de 20 GESTÃO

Leia mais

Adriano Henrique de Carvalho Silva (INFRAERO)

Adriano Henrique de Carvalho Silva (INFRAERO) ! "#$ " %'&)(*&)+,.- /10.*&65879&/1:.+58;.*=?5.@A*B;.- C)D 5.,.5FE)5.G.+ &- (IHJ&?,.+ /?=)5.KA:.+5MLN&OHJ5F&E)*EOHJ&)(IHJ/)G.- D - ;./);.& Foz do Iguaçu, PR, Brasil, 09 a 11 de outubro de 007 APLICAÇÃO

Leia mais

Autoria: Lidimara Cássia Caetano, Antonio Lobosco

Autoria: Lidimara Cássia Caetano, Antonio Lobosco Implantação da Ferramenta da Qualidade FMEA (Análise De Modos E Efeitos Da Falha) no Processo de Fabricação de Medicamentos Orais Sólidos em uma Indústria Farmacêutica Veterinária RESUMO Autoria: Lidimara

Leia mais

Sumário. Introdução } 24/05/16 } 1. } Estatística: ciência que trata da coleta, processamento e disposição de dados.

Sumário. Introdução } 24/05/16 } 1. } Estatística: ciência que trata da coleta, processamento e disposição de dados. Sumário } FERRAMENTAS DA QUALIDADE: INTRODUÇÃO FLUXOGRAMA ESTRATIFICAÇÃO FOLHA DE VERIFICAÇÃO GRÁFICO DE PARETO DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO HISTOGRAMA DIAGRAMA DE DISPERSÃO CARTA DE CONTROLE } CONCLUSÃO

Leia mais

Análise do Modo e Efeito de Falhas (FMEA)

Análise do Modo e Efeito de Falhas (FMEA) Gerencia Industrial Análise do Modo e Efeito de Falhas (FMEA) FMEA O método de análise de Modo e Efeito de Falha Potencial ( FMEA - Failure Mode and Effect Analysis ) é descrita através de um conjunto

Leia mais

MANUTENÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO COM FOCO NAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE

MANUTENÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO COM FOCO NAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE 47 MANUTENÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO COM FOCO NAS FERRAMENTAS DA QUALIDADE Diego Gomes de Matos - Faculdades Integradas de Taquara FACCAT 1 José de Souza - Faculdades Integradas de Taquara FACCAT 2 Palavras

Leia mais

2) Como ocorre um processo de contaminação?

2) Como ocorre um processo de contaminação? Perguntas Frequentes : Áreas Contaminadas 1) O que é uma área contaminada? A Lei Estadual n 13.577, de 8 de julho de 2009, estabelece que área contaminada é uma área, terreno, local, instalação, edificação

Leia mais

Risco Operacional Estrutura de Gerenciamento 2016

Risco Operacional Estrutura de Gerenciamento 2016 Risco Operacional Estrutura de Gerenciamento SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 3 2. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL... 3 3. GOVERNANÇA PARA A GESTÃO DO RISCO OPERACIONAL... 4 3.1 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO... 4 3.2 DIRETORIA

Leia mais

Doctor Quality Consultoria e Treinamento

Doctor Quality Consultoria e Treinamento Gerenciamento de Riscos para cadeia do Frio Como todos sabem o gerenciamento de riscos é um item fundamental, quando falamos em Boas Práticas de transporte, principalmente quando falamos de cadeia do frio.

Leia mais

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS

VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS VALIDAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS RE nº 899, de 2003 da ANVISA - Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos; Validation of analytical procedures - UNITED STATES PHARMACOPOEIA - última edição;

Leia mais

É o resultado indesejável de um processo ou trabalho; É o não atendimento de um requisito especificado;

É o resultado indesejável de um processo ou trabalho; É o não atendimento de um requisito especificado; Objetivo Problema TRATAMENTO DE NÃO CONFORMIDADE, AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS Apresentar ferramentas para o tratamento de não conformidades e de solução de problemas. ANÁLISE BÁSICA DE UM PROBLEMA CONCEITOS

Leia mais

BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores

BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores BINS Indústria de Artefatos de Borracha Ltda. Questionário de Seleção e Homologação de Fornecedores ESCOPO Este questionário de auto-avaliação tem como objetivo proporcionar um conhecimento geral do fornecedor,

Leia mais

Gerenciamento de Riscos Ambientais Aula 3

Gerenciamento de Riscos Ambientais Aula 3 Curso de Pós-Graduação Lato Sensu MBA em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental Gerenciamento de Riscos Ambientais Aula 3 Alexandre Martins Fernandes afernandes@cena.usp.br Sorocaba Agosto 2010 Identificação

Leia mais

AULA FMEA FABIANO DROZDA

AULA FMEA FABIANO DROZDA AULA FMEA FABIANO DROZDA 1 Failure Modes Effects Analysis (FMEA) is used during the development of new products and processes to identify, control and eliminate the causes of failure, while mitigating

Leia mais

#pública. Risco Operacional

#pública. Risco Operacional #pública Risco Operacional Estrutura de Gerenciamento 2015 SUMÁRIO 1. Objetivo 3 2. Estrutura Organizacional 3 3. Governança para a Gestão do Risco Operacional 4 3.1 Conselho de Administração 4 3.2 Diretoria

Leia mais

Levantamento de erros na aplicação de FMEA de processo em empresas dos níveis mais inferiores da cadeia de fornecimento da indústria automotiva

Levantamento de erros na aplicação de FMEA de processo em empresas dos níveis mais inferiores da cadeia de fornecimento da indústria automotiva Levantamento de erros na aplicação de FMEA de processo em empresas dos níveis mais inferiores da cadeia de fornecimento da indústria automotiva Dimas Campos de Aguiar (MAXION / UNESP) dimascampos@maxioncr.com.br

Leia mais

RBI - RISK BASED INSPECTION O QUE É PRECISO SABER?

RBI - RISK BASED INSPECTION O QUE É PRECISO SABER? RBI - RISK BASED INSPECTION O QUE É PRECISO SABER? UMA DISCUSSÃO CONCEITUAL SOBRE OS RISK BASED INSPECTION E SUA IMPORTÂNCIA NO GERENCIAMENTO DE INTEGRIDADE ABRIL/2018 Equipe Técnica SGS Função - INDUSTRIAL,

Leia mais

Disciplina: Gestão da Qualidade

Disciplina: Gestão da Qualidade Disciplina: Gestão da Qualidade Controle do Processo pelo PDCA 2ª Parte Prof. Fernando Porto Introdução Já foi dito que o Ciclo PDCA é um método para a prática do controle de processos, e constitui o fundamento

Leia mais

Manutenções Corretiva Preventiva Preditiva MANUTENÇÃO CORRETIVA

Manutenções Corretiva Preventiva Preditiva MANUTENÇÃO CORRETIVA Manutenções Corretiva Preventiva Preditiva 1 MANUTENÇÃO CORRETIVA 2 1 Manutenção Corretiva A manutenção corretiva é aquela de atendimento imediato à produção. A manutenção corretiva é a realizada em equipamento,

Leia mais

(DESENVOLVIMENTO, QUALIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONTROLE)

(DESENVOLVIMENTO, QUALIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONTROLE) 1/9 (DESENVOLVIMENTO, QUALIFICAÇÃO, MANUTENÇÃO E CONTROLE) Elaborado Aprovado Adilson Ferreira Nunes (Gestor do SGQ) Mauricio de Souza (Supervisor Compras) 2/9 Índice 1. O MANUAL DO FORNECEDOR... 3 INTRUDUÇÃO...

Leia mais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais

Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais Empresa Deve: Ser organizada: padronização administrativa (planejamento e controle) Ter qualidade: atender a necessidade dos consumidores (prazo, preço,

Leia mais

MODELO DE ANÁLISE E PRIORIZAÇÃO DE RISCOS PELOS PATROCINADORES DO PROJETO

MODELO DE ANÁLISE E PRIORIZAÇÃO DE RISCOS PELOS PATROCINADORES DO PROJETO ISSN 1984-9354 MODELO DE ANÁLISE E PRIORIZAÇÃO DE RISCOS PELOS PATROCINADORES DO PROJETO Matheus Curty de Figueiredo (LATEC / UFF) Resumo: Neste trabalho é proposto um modelo para auxiliar os patrocinadores/sponsors

Leia mais

Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC)

Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC) Origem MCC Manutenção Centrada em Confiabilidade (MCC) Anos 50: disciplinas de engenharia da confiabilidade Objetivo: estimar a confiabilidade de componentes, sistemas mecânicos e sistemas elétricos (principalmente).

Leia mais

Contextualização e noções básicas do CEQ

Contextualização e noções básicas do CEQ Contextualização e noções básicas do CEQ Conteúdo Programático MÓDULO 1: Previsão e Estimação da Demanda 1.1 Origem nas contribuições de Shewhart 1.2 Evolução e contexto histórico 1.3 A qualidade no contexto

Leia mais

Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79

Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79 Algoritmo para Determinação e Classificação de Distúrbios Múltiplos em Sistemas Elétricos 79 3.3.3 Classificação dos distúrbios múltiplos Para a correta classificação dos diversos distúrbios é necessário

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS REVISÕES REV DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO 00 11/01/10 Emissão Inicial N/A

DESCRIÇÃO DAS REVISÕES REV DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO 00 11/01/10 Emissão Inicial N/A Página 1 de 9 DESCRIÇÃO DAS REVISÕES REV DATA ALTERAÇÃO OBSERVAÇÃO 11/01/10 Emissão Inicial N/A Documento via original Assinada OBSERVAÇÃO: O USUÁRIO É RESPONSÁVEL PELA ELIMINAÇÃO DAS REVISÕES ULTRAPASSADAS

Leia mais

APLICAÇÃO DA METODOLOGIA MASP PARA REDUÇÃO DAS PERDAS NA PRODUÇÃO DE CABOS DE FERRAMENTAS AGRÍCOLAS: UM ESTUDO DE CASO.

APLICAÇÃO DA METODOLOGIA MASP PARA REDUÇÃO DAS PERDAS NA PRODUÇÃO DE CABOS DE FERRAMENTAS AGRÍCOLAS: UM ESTUDO DE CASO. XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Maturidade e desafios da Engenharia de Produção: competitividade das empresas, condições de trabalho, meio ambiente. São Carlos, SP, Brasil, 12 a15 de outubro

Leia mais

Gestão Ambiental é compreendida. Sistema de gestão ambiental. no SENGE-RS utilizando a ferramenta desenvolvida na UFRGS.

Gestão Ambiental é compreendida. Sistema de gestão ambiental. no SENGE-RS utilizando a ferramenta desenvolvida na UFRGS. Sistema de gestão ambiental no SENGE-RS utilizando a ferramenta desenvolvida na UFRGS Darci Barnech Campani: Gestão Ambiental - UFRGS Acadêmica de Engenharia Ambiental: Tailana Bubolz Jeske Introdução

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADÃO Revisão: 01 Pag.: 1 de 5 1. OBJETIVO Estabelecer critérios para Análise Crítica do Sistema de Gestão da Qualidade do IHEF Medicina Laboratorial por parte da Direção observando a integridade e a eficiência

Leia mais

Índice. APRESENTAÇÃO A Empresa 3. SERVIÇOS Tecnologia da Automação (AT) 4 Tecnologia em Robótica (RT) 5 Tecnologia em Segurança (ST) 6 CONTATO 7

Índice. APRESENTAÇÃO A Empresa 3. SERVIÇOS Tecnologia da Automação (AT) 4 Tecnologia em Robótica (RT) 5 Tecnologia em Segurança (ST) 6 CONTATO 7 Janeiro/2016 Índice APRESENTAÇÃO A Empresa 3 SERVIÇOS Tecnologia da Automação (AT) 4 Tecnologia em Robótica (RT) 5 Tecnologia em Segurança (ST) 6 CONTATO 7 2 Janeiro/2016 A Empresa A Prime In-Tech, empresa

Leia mais

Volpe Enterprise Resource Planning

Volpe Enterprise Resource Planning Volpe Enterprise Resource Planning Este manual não pode, em parte ou no seu todo, ser copiado, fotocopiado, reproduzido, traduzido ou reduzido a qualquer mídia eletrônica ou máquina de leitura, sem a expressa

Leia mais

USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS. Noh Ah Jeong

USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS. Noh Ah Jeong UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Curso de Graduação em Farmácia-Bioquímica USO DA INCERTEZA DE MEDIÇÃO NA AVALIAÇÃO DE CONFORMIDADE DE MEDICAMENTOS Noh Ah Jeong Trabalho de

Leia mais

Não Conformidade, Ação Corretiva e Ação Preventiva

Não Conformidade, Ação Corretiva e Ação Preventiva 1. HISTÓRICO DE REVISÕES Revisão: 02 Página 1 de 6 DATA REVISÃO RESUMO DE ALTERAÇÕES 20/08/2013 00 Emissão inicial 21/08/2014 01 03/12/2015 02 Definição mais clara da sistemática de tratativa de cargas

Leia mais

Verificação: Diretoria Executiva

Verificação: Diretoria Executiva Revisão 00 Página 1 de 8 TÍTULO Política de Gestão de Riscos NOTAS Data de Emissão: 25/05/2018 Vigência: A partir de sua aprovação pelo Conselho de Administração Elaboração: Fernanda Felice de Mello Maria

Leia mais

Certificação de grupo de produtores orgânicos Passo a passo

Certificação de grupo de produtores orgânicos Passo a passo Certificação de grupo de produtores orgânicos Passo a passo Índice Objetivos... 3 Pré-requisitos para certificação de grupos de produtores... 3 O Sistema de Controle Interno (SCI)... 4 Estrutura administrativa...

Leia mais

Sistema de Gestão da Qualidade PROCEDIMENTO PQFEAC 02 Folha 1 de 6

Sistema de Gestão da Qualidade PROCEDIMENTO PQFEAC 02 Folha 1 de 6 Sistema de Gestão da Qualidade PROCEDIMENTO PQFEAC 02 Folha 1 de 6 CONTROLE DE NÃO-CONFORMIDADES, AÇÕES CORRETIVAS E PREVENTIVAS Nome Data Visto Elaborado por Rejane Duarte Elaborado por Rosane Tomedi

Leia mais

F cópia controlada pág.: 1 de 12 PRO-1 1. TÍTULO: Código: Rev.: Identificação e Análise de Aspectos e Impactos Ambientais

F cópia controlada pág.: 1 de 12 PRO-1 1. TÍTULO: Código: Rev.: Identificação e Análise de Aspectos e Impactos Ambientais 1. OBJETIVO Sistematizar em toda ABCZ a identificação e avaliação preliminar de aspectos e impactos ao Meio Ambiente, com foco preventivo, envolvendo todos os processos, atividades (diretas e ou indiretas),

Leia mais

COMPARAÇÃO ENTRE DOIS MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE CÁPSULAS

COMPARAÇÃO ENTRE DOIS MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE CÁPSULAS COMPARAÇÃO ENTRE DOIS MÉTODOS DE OBTENÇÃO DE CÁPSULAS FRANCISCO, Amanda.O. 1 ; MOREIRA, Paula.T.D 1 ; FERRARINI, Marcio 2 ; FARIA, Luciane G. 2 1 Estudante do Curso de Farmácia do Centro Universitário

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DO FMEA EM PROJETOS DE ITENS PARA EQUIPAMENTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL

IMPLEMENTAÇÃO DO FMEA EM PROJETOS DE ITENS PARA EQUIPAMENTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL IMPLEMENTAÇÃO DO FMEA EM PROJETOS DE ITENS PARA EQUIPAMENTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Maicon Schunck (UCS ) skengenharia@terra.com.br PAULO ALBERTO KLAFKE (UCS ) pauloklafke@terra.com.br Rodrigo Junior Zanette

Leia mais

22/08/2014. Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios. Conceito de Planejamento. Conceito de Controle

22/08/2014. Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios. Conceito de Planejamento. Conceito de Controle Planejamento e Controle da Produção: Conceito, Finalidades, Funções e Princípios Conceito de Planejamento É a função administrativa que determina antecipadamente quais os objetivos a serem atingidos e

Leia mais

RDC de outubro de Produção Controle de Qualidade Amostragem

RDC de outubro de Produção Controle de Qualidade Amostragem RDC 48 25 de outubro de 2013 Produção Controle de Qualidade Amostragem Amostragem de materiais item 16 Denifição: Conjunto de operações de retirada e preparação de amostras. Amostragem de materiais item

Leia mais

7 UE Ferramentas SGA: FMEA. Disciplina: Gestão Ambiental Faculdade Pitágoras Prof.a Viviane Maio

7 UE Ferramentas SGA: FMEA. Disciplina: Gestão Ambiental Faculdade Pitágoras Prof.a Viviane Maio 7 UE Ferramentas SGA: FMEA. Disciplina: Gestão Ambiental Faculdade Pitágoras Prof.a Viviane Maio FMEA (Failure Mode and Effects Analysis) Análise de Modo e Efeitos de Falha É um processo sistemático para

Leia mais

Boas Práticas de Fabricação

Boas Práticas de Fabricação Qualificação de Punções e Matrizes (rastreabilidade e manutenção) como suporte às Boas Práticas de Fabricação Valéria Yugue 2009-2015 Yugue Assessores Todos os direitos reservados Boas Práticas de Fabricação

Leia mais

Controle Estatístico do Processo (CEP)

Controle Estatístico do Processo (CEP) Controle Estatístico do Processo (CEP) CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO É UM MÉTODO QUE PERMITE CONTROLAR CONTÍNUAMENTE AS CARACTERÍSTICAS CHAVES DE UM PRODUTO E PROCESSO, VISANDO A SUA MELHORIA. ORIGEM

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PO-LFX-1002 Revisão 07 Data 08/11/2017 Título IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES DE INCERTEZA Classificação Restrito n o de páginas 06 n o de

Leia mais

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS

FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FOLHA DE CONTROLE DE DOCUMENTOS 1) IDENTIFICAÇÃO Código do documento PG-CR-0914 Revisão 01 Data 02/03/2016 Título INVESTIGAÇÃO DE RESULTADO FORA DE ESPECIFICAÇÃO (RFE) Classificação Restrito n o de páginas

Leia mais

Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT

Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT Ferramentas da Qualidade UDESC/CCT Ferramentas da Qualidade 1. Diagrama de Pareto 2. Diagrama de causa-efeito (Ishikawa) 3. Histogramas 4. Folhas de verificação 5. Gráficos de dispersão 6. Fluxogramas

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Soluções eletrônicas aplicadas aos circuitos elétricos de Subestações e Usinas.

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. Soluções eletrônicas aplicadas aos circuitos elétricos de Subestações e Usinas. XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Soluções eletrônicas aplicadas aos circuitos elétricos de Subestações e Usinas. Palavras-chave

Leia mais

PADRÃO DE GESTÃO TÍTULO: GESTÃO DAS ESTRATÉGIAS 1. OBJETIVO

PADRÃO DE GESTÃO TÍTULO: GESTÃO DAS ESTRATÉGIAS 1. OBJETIVO Versão: 2016.02 Pag.: 1 de 7 1. OBJETIVO Este Padrão de Gestão normatiza a gestão estratégica dos riscos e oportunidades do negócio, que estejam contemplados no SGQ, conforme as definições expressas pela

Leia mais

APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO LEGISLAÇÃO ORIGEM 27/05/2013 SISTEMA DE ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - APPCC

APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO LEGISLAÇÃO ORIGEM 27/05/2013 SISTEMA DE ANÁLISE DE PERIGOS E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - APPCC ORIGEM 27/05/2013 INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 2 APRESENTAÇÃO Economia e mercados Qualidade de alimentos FERRAMENTAS SISTEMA DE ANÁLISE DE S E PONTOS CRÍTICOS DE CONTROLE - APPCC ATENDER A QUESITOS

Leia mais

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima

Gerência de Projetos e Qualidade de Software. Prof. Walter Gima Gerência de Projetos e Qualidade de Software Prof. Walter Gima 1 OBJETIVOS O que é Qualidade Entender o ciclo PDCA Apresentar técnicas para garantir a qualidade de software Apresentar ferramentas para

Leia mais

Aplicação do CEP para a avaliação de um processo laboratorial de prensagem de revestimento cerâmico do tipo grês porcelanato

Aplicação do CEP para a avaliação de um processo laboratorial de prensagem de revestimento cerâmico do tipo grês porcelanato Aplicação do CEP para a avaliação de um processo laboratorial de prensagem de revestimento cerâmico do tipo grês porcelanato 1 Introdução Bruno Carlos Alves Pinheiro 1 Ricardo da Rocha Vitor 2 Gustavo

Leia mais

PROCEDIMENTO Primeira Edição: 18/11/2010 AÇÃO CORRETIVA

PROCEDIMENTO Primeira Edição: 18/11/2010 AÇÃO CORRETIVA Página: 1 de 5 REGISTRO DE ALTERAÇÕES REV. DATA ALTERAÇÃO EFETUADA 00 18/11/2010 Emissão do Documento 01 26/01/2011 Alterado o texto referente à numeração das RAC s. 02 03 25/02/2014 13/03/2015 Alterado

Leia mais

Avaliação dos Relatórios de Inspeções de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos Utilizando o FormSUS. Andrea Renata Cornelio Geyer

Avaliação dos Relatórios de Inspeções de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos Utilizando o FormSUS. Andrea Renata Cornelio Geyer Avaliação dos Relatórios de Inspeções de Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos Utilizando o FormSUS Andrea Renata Cornelio Geyer 19/03/2015 Título do Projeto: Avaliação dos Relatórios de Inspeções

Leia mais

BPF BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA EXCIPIENTES FARMACÊUTICOS. RDC nº 34/2015 ANVISA

BPF BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA EXCIPIENTES FARMACÊUTICOS. RDC nº 34/2015 ANVISA Foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) no dia 10 de Agosto a RDC nº 34/2015 que determina o cumprimento das Boas Práticas de Fabricação para empresas fabricante de excipientes farmacêuticos. A

Leia mais

Submódulo 11.5 Diagnóstico dos sistemas de proteção e controle

Submódulo 11.5 Diagnóstico dos sistemas de proteção e controle Submódulo 11.5 Diagnóstico dos sistemas de proteção e controle Rev. Nº. Motivo da revisão Data de aprovação pelo ONS Data e instrumento de aprovação pela ANE- EL 0.0 Este documento foi motivado pela criação

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DE NÃO- CONFORMIDADE E AÇÕES CORRETIVAS. Bárbara Pereira Albini

INVESTIGAÇÃO DE NÃO- CONFORMIDADE E AÇÕES CORRETIVAS. Bárbara Pereira Albini INVESTIGAÇÃO DE NÃO- CONFORMIDADE E AÇÕES CORRETIVAS Bárbara Pereira Albini Mini currículo Farmacêutica Industrial e Bioquímica pela UFPR Especialista em Gestão e tecnologia farmacêutica Engenharia farmacêutica

Leia mais

GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO

GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO GERENCIAMENTO DA QUALIDADE DO PROJETO Planejar a Qualidade O gerenciamento da qualidade do projeto inclui os processos e as atividades da organização executora que determinam as políticas de qualidade,

Leia mais

10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar

10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar Módulo 5 11 2 2 5 5 APPCC 3 3 4 4 10) Implementação de um Sistema de Gestão Alimentar 1. Escopo 2.Responsabilidade da direção 3.Requisitos de documentação 4.Gestão de recursos 5.Realização do produto 6.Medição,

Leia mais

Requisitos de Software

Requisitos de Software Requisitos de Software Engenharia de requisitos Estabelece os serviços que o cliente requer de um sistema e as restrições sob as quais tal sistema operará e será desenvolvido. Tais serviços e restrições

Leia mais

Odilaine Mara Eufrásio Barbosa Engenheira de Segurança do Trabalho e de Produção Auditora Líder ISO 9001 /2015 ISO /2015 e OHSAS OMEB

Odilaine Mara Eufrásio Barbosa Engenheira de Segurança do Trabalho e de Produção Auditora Líder ISO 9001 /2015 ISO /2015 e OHSAS OMEB Odilaine Mara Eufrásio Barbosa Engenheira de Segurança do Trabalho e de Produção Auditora Líder ISO 9001 /2015 ISO 14001 /2015 e OHSAS OMEB Treinamentos e Engenharia de Segurança do Trabalho Perita Oficial

Leia mais

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle

Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle Carina Branta Lopes Rios Engenheira de Alimentos 10 de outubro de 2016 História Desenvolvido pela Pillsburry Company em resposta as solicitações da NASA;

Leia mais

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 58, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013.

Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 58, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013. ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 58, DE 20 DE DEZEMBRO

Leia mais

RDC Nº DE OUTUBRO DE 2013 Boas Práticas de Fabricação para Produtos Saneantes Calibração, Qualificação e Validação

RDC Nº DE OUTUBRO DE 2013 Boas Práticas de Fabricação para Produtos Saneantes Calibração, Qualificação e Validação RDC Nº 47 25 DE OUTUBRO DE 2013 Boas Práticas de Fabricação para Produtos Saneantes Calibração, Qualificação e Validação SILVIA RINALDI CRQ 04365101 silvia.rinaldi@manserv.com.br Calibração e Qualificação

Leia mais

Rabobank Segurança Cibernética

Rabobank Segurança Cibernética INFORMAÇÕES SOBRE A POLÍTICA DE SEGURANÇA CIBERNÉTICA DO BANCO RABOBANK 1. INTRODUÇÃO Este documento consiste em uma versão simplificada da Política de Segurança Cibernética do Banco Rabobank International

Leia mais

PORTARIA DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL Nº 702, DE

PORTARIA DO MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL Nº 702, DE CONTEÚDO CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO II - DOS PRINCÍPIOS E OBJETIVOS CAPÍTULO III - DA OPERACIONALIZAÇÃO CAPÍTULO IV - DOS INSTRUMENTOS CAPÍTULO V - DAS COMPETÊNCIAS CAPÍTULO VI - DAS

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini   / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: GESTÃO DE PROJETOS Aula N : 05 Tema: Gerenciamento

Leia mais

15 Congresso de Iniciação Científica VALIDAÇÃO DO MÉTODO DE IMPREGNAÇÃO DE TABLETES E COMPRIMIDOS HOMEOPÁTICOS

15 Congresso de Iniciação Científica VALIDAÇÃO DO MÉTODO DE IMPREGNAÇÃO DE TABLETES E COMPRIMIDOS HOMEOPÁTICOS 15 Congresso de Iniciação Científica VALIDAÇÃO DO MÉTODO DE IMPREGNAÇÃO DE TABLETES E COMPRIMIDOS HOMEOPÁTICOS Autor(es) BRUNO DIAS NANI Orientador(es) Fátima Cristiane Lopes Goularte Farhat Apoio Financeiro

Leia mais

Sistema Integrado de Gestão INSTRUÇÃO DE TRABALHO MADAL PALFINGER CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

Sistema Integrado de Gestão INSTRUÇÃO DE TRABALHO MADAL PALFINGER CHECK LIST DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Pág: 1/20 1 OBJETIVO Esta instrução tem como objetivo avaliar fornecedores de materiais de processo, e estabelecer os requisitos mínimos para o fornecimento de produtos, serviços e determinar, através

Leia mais

APLICAÇÃO DA FERRAMENTA FMEA EM UMA ORGANIZAÇÃO MILITAR TOOL APPLICATION FMEA ON A MILITARY ORGANIZATION

APLICAÇÃO DA FERRAMENTA FMEA EM UMA ORGANIZAÇÃO MILITAR TOOL APPLICATION FMEA ON A MILITARY ORGANIZATION Eixo Temático: Inovação e Sustentabilidade APLICAÇÃO DA FERRAMENTA FMEA EM UMA ORGANIZAÇÃO MILITAR RESUMO TOOL APPLICATION FMEA ON A MILITARY ORGANIZATION Brunna Guedes Da Silva, Victor Paulo Kloeckner

Leia mais

4.1 Determinação do Nível de Significância

4.1 Determinação do Nível de Significância Módulo 4 Etapas do LAIA: determinação e classificação de significância, medidas de controle e aplicação. 4.1. Determinação do nível de significância. 4.2 Classificação do nível de significância. 4.3. Estabelecimento

Leia mais

PRINCÍPIOS DA ENGENHARIA DE SOFTWARE- AULA 06. Prof.: Franklin M. Correia

PRINCÍPIOS DA ENGENHARIA DE SOFTWARE- AULA 06. Prof.: Franklin M. Correia 1 PRINCÍPIOS DA ENGENHARIA DE SOFTWARE- AULA 06 Prof.: Franklin M. Correia NOS CAPÍTULOS ANTERIORES... Atividades de Gerenciamento Planejamento de Projetos Programação de Projeto O QUE TEMOS PARA HOJE!!

Leia mais

GESTÃO AMBIENTAL. Prof. MARCELL M C MACENO

GESTÃO AMBIENTAL. Prof. MARCELL M C MACENO GESTÃO AMBIENTAL Prof. MARCELL M C MACENO Sistema de Gestão Ambiental NBR ISO 14001 Se aplica a qualquer organização que deseje: Implementar, manter e aprimorar um SGA; Assegurar-se de sua conformidade

Leia mais

4ªJornadaCientíficaeTecnológicadaFATECdeBotucatu 7 a 9 deoutubrode2015,botucatu SãoPaulo,Brasil

4ªJornadaCientíficaeTecnológicadaFATECdeBotucatu 7 a 9 deoutubrode2015,botucatu SãoPaulo,Brasil ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE AÇÃO PARA A MELHORIA DA FABRICAÇÃO DE UM PRODUTO COSMÉTICO POR MEIO DO MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS (MASP) Jefferson Kraus Lourenço 1,Fernanda Cristina Pierre 2 1

Leia mais

Alteração do numero do item para 6.1.3; atualização do preenchimento de RNC Exclusão da analise de RNC 6.2.6

Alteração do numero do item para 6.1.3; atualização do preenchimento de RNC Exclusão da analise de RNC 6.2.6 Folha 1 de 6 Controle de revisão Revisão Data Item Descrição das alterações -- 21/05/2007 -- Emissão inicial 01 10/03/2008 6.1 Exclusão da abordagem de processo 6.2 Alteração do numero do item para 6.1;

Leia mais

Engenharia da Qualidade II. Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL

Engenharia da Qualidade II. Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Engenharia da Qualidade II Prof. Fabrício Maciel Gomes Departamento de Engenharia Química Escola de Engenharia de Lorena EEL Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente.

Leia mais

Nesse artigo falaremos sobre: Tipos de Riscos. Aprenda a fazer análise de riscos com o método William T. Fine

Nesse artigo falaremos sobre: Tipos de Riscos. Aprenda a fazer análise de riscos com o método William T. Fine Este conteúdo faz parte da série: Gestão de Riscos Ver 2 posts dessa série Nesse artigo falaremos sobre: Tipos de Riscos Como fazer análise de riscos Como o método William T. Fine pode te ajudar ainda

Leia mais

INTRODUÇÃO. COMO FAZER O HACCP FUNCIONAR REALMENTE NA PRÁTICA* Sara Mortimore PREPARAÇÃO E PLANEAMENTO ETAPA 1 INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO. COMO FAZER O HACCP FUNCIONAR REALMENTE NA PRÁTICA* Sara Mortimore PREPARAÇÃO E PLANEAMENTO ETAPA 1 INTRODUÇÃO ESCOLA SUPERIOR AGRÁRIA DE COIMBRA MESTRADO EM ENGENHARIA ALIMENTAR SEGURANÇA ALIMENTAR INTRODUÇÃO Sistema de controlo simples e lógico COMO FAZER O FUNCIONAR REALMENTE NA PRÁTICA* Sara Mortimore Ana Santos,

Leia mais

Estágio 2 Auditoria de Certificação. Plano de Ações. Follow up. Emissão do Certificado

Estágio 2 Auditoria de Certificação. Plano de Ações. Follow up. Emissão do Certificado As atividades a serem conduzidas para a Certificação do Sistema de Gestão de sua Empresa serão realizadas de acordo com os requisitos, princípios, critérios e práticas de auditoria, com o objetivo de se

Leia mais

VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Rita de Cassia Dias Carreira Bacoccini Divisão Técnica de Produtos Relacionados à Saúde DITEP- CVS - SES

VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Rita de Cassia Dias Carreira Bacoccini Divisão Técnica de Produtos Relacionados à Saúde DITEP- CVS - SES VIGILÂNCIA SANITÁRIA Rita de Cassia Dias Carreira Bacoccini Divisão Técnica de Produtos Relacionados à Saúde DITEP- CVS - SES VIGILÂNCIA SANITÁRIA Marcos legais fundamentais para a Vigilância Sanitária.

Leia mais